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MONITORAMENTO DO VAPOR D ÁGUA ATMOSFÉRICO PARA APOIO A GESTÃO AMBIENTAL

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Academic year: 2021

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MONITORAMENTO DO VAPOR D’ÁGUA

ATMOSFÉRICO PARA APOIO A

GESTÃO AMBIENTAL

Processo N.: 305263/2007

Linha de Fomento/Chamada: Bolsas no País/Produtividade em Pesquisa – PQ – 2007

R E L A T Ó R I O

Dr. Enilson Palmeira Cavalcanti

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MONITORAMENTO DO VAPOR D’ÁGUA ATMOSFÉRICO PARA

APOIO A GESTÃO AMBIENTAL

RESUMO

Neste trabalho se verificou a correlação entre as anomalias de TSM nas áreas de ocorrência do Niño-3 e Niño-1+2 sobre o Pacífico Tropical; e o Gradiente Norte-Sul de TSM do Atlântico, com a Água Precipitável. Foi realizado, também, um monitoramento mensal para os anos de 2010, 2009 e 2008. Utilizou-se dados de Reanalysis do NCEP/NCAR. Eventos significativos de El Niño, La Niña e Gradiente foram selecionados segundo critérios de intensidade. Os resultados mostram áreas com alto índice de correlação, acima de ±0,6, sendo associados aos aspectos dinâmicos e termodinâmicos da atmosfera. Os campos de água precipitável evidenciaram satisfatoriamente os sistemas atuantes e sua disponibilidade de água disponível.

Palavras-Chave: TSM, Água Precipitável, Reanalysis.

1. INTRODUÇÃO

Diferentemente de outros componentes atmosféricos, a distribuição da água na atmosfera varia fortemente com o tempo, posição e altitude. A água também é única dentre as moléculas que compõem a atmosfera, devido sua capacidade de mudar de fase em temperaturas terrestres. Isto significa que a água pode transferir energia de sua forma congelada nos pólos, para sua fase líquida e vaporizada na atmosfera. Uma vez na atmosfera, a água é transportada pelos ventos e pode até mesmo se difundir na estratosfera, onde pode exercer certa influência na destruição da camada de ozônio (Maurellis et al., 2003).

O vapor d’água é responsável por 70% da absorção conhecida de energia solar, particularmente na região infravermelha do espectro. A absorção também se faz presente em toda a região visível do espectro, muito embora esta seja menos intensa em comprimentos de onda curtos. O vapor d’água desempenha um papel relevante como um dos gases que causam o efeito estufa, capaz de absorver a radiação proveniente da superfície, provocando assim, um aquecimento da atmosfera.

Impactos relacionados a questões ambientais refletem-se diretamente no armazenamento de água na atmosfera e tem como resultado modificações do clima. Consequentemente, os sistemas meteorológicos que atuam numa região são também influenciados pela disponibilidade de vapor d’água. Este processo, conhecido como “fededback” do vapor d’água é tema importante nesta pesquisa e é utilizado, também, como elemento para monitorar as condições climáticas favoráveis para períodos chuvosos ou não na América do Sul e em especial no Nordeste do Brasil.

Há décadas, vêm sendo estudados aspectos energéticos na circulação geral da atmosfera, com o intuito de se entenderem os processos dinâmicos causadores das secas e enchentes sobre as regiões Norte e Nordeste Brasileiro. Silva Marques et al. (1983) usando dados de ar superior sobre a área do NEB, encontraram importação no fluxo de vapor d’água no período chuvoso e exportação no período seco. E, durante o mês seco e normal, a atmosfera do NEB comporta-se como fonte de vapor d’água, e no mês chuvoso, como sumidouro (Cavalcanti, 1986; Cavalcanti, 2002).

A variabilidade das chuvas na região Nordeste na época chuvosa é diretamente influenciada pelas temperaturas das superfícies de ambos os oceanos tropicais, Atlântico e Pacífico, que modulam o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é o principal sistema causador de precipitação do Norte e Nordeste. Na Amazônia, a ZCIT e suas interações com outros sistemas contribuem com aproximadamente 70% da precipitação (Rocha,

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2001). Precipitações das regiões Sudeste e Sul do País também são afetadas pelo comportamento térmico das superfícies oceânicas.

Várias análises observacionais demonstraram que a posição latitudinal da ZCIT é diretamente dependente das características climáticas associadas ao gradiente de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) apontando para o Atlântico equatorial norte/sul (Sousa, 2003), controlando hidrostaticamente os padrões de pressão e vento sobre o Atlântico tropical.

Diversos pesquisadores discutem as condições de chuva abaixo do normal, diretamente relacionada ao efeito conjunto de El Niño no Pacífico que ocorre simultaneamente com um gradiente meridional apontando para o norte no Atlântico intertropical. Hastenrath e Heller (1977), Moura e Shukla (1981), Nobre e Shukla (1996) e Uvo (1998), mostram resultados de que os Oceanos Pacífico e Atlântico têm influência no regime chuvoso do outono no Leste da Amazônia (LAM) e Nordeste Brasileiro (NEB).

Neste contexto, estudar as correlações entre as séries temporais de anomalia da Temperatura da Superfície do Mar – TSM (valores mensais), em áreas de El Niño e Gradiente de TSM do Atlântico, com as séries temporais de Água Precipitável, se mostra de grande valia e, que pode ajudar na compreensão dos mecanismos causadores de precipitação atuantes no leste da Amazônia e Nordeste do Brasil. Neste sentido, foi feito um acompanhamento (monitoramento) mensal destas condições para os anos de 2008, 2009 e 2010, período de duração do projeto.

2. METODOLOGIA

Foram utilizados dados de Reanalysis, do National Centers for Environment Prediction – NCEP e o National Center for Atmospheric Research – NCAR, Kalnay, et al. (1996). Os dados utilizados referem-se as séries temporais das médias mensais de Água Precipitável, disponível na grade 2,5° por 2,5° de latitude e longitude desde Janeiro de 1948 até Dezembro de 2007 e, TSM com séries de 1854 até a presente data, na grade 2,0° por 2,0°. Posteriormente, converteu-se a série da TSM para a grade 2,5º por 2,5° desprezando-converteu-se o período anterior ao início da série de Água Precipitável. Desta forma, as duas séries correspondem ao período de Janeiro de 1948, até Dezembro de 2007.

O cômputo do total de Água Precipitável (W) em um ponto da superfície terrestre é dado por: 0 300

1

p p

W

q dp

g

(1)

em que g é a aceleração da gravidade; P0 e P300 são níveis de pressão referentes à superfície e

300 hPa respectivamente, ao passo que q é a umidade específica (aproximadamente igual a razão de mistura).

As anomalias de TSM e de Água Precipitável foram obtidas por

,

i j i

Anomalia

X

X

(2)

em que Xi j, é o valor da variável no mês i=1,2,...,12 e ano j=1948,1949,...,200 e Xi é a média aritmética de todos os anos da variável para o mês i.

Para visualização das figuras foi utilizado o domínio 60ºS-30ºN e 180ºW-0º. Esta área compreende toda América do Sul e parte dos oceanos Pacífico e Atlântico Tropicais.

Foram obtidas séries específicas da média na área de El Niño correspondente a Niño 1+2 (10°S, 0°; 90°W, 80°W), Niño 3 (5°S, 5°N; 150°W, 90°W) e Gradiente do Atlântico, anomalia média na área norte (5ºN, 20ºN; 60ºW, 30ºW) menos a da área sul (20ºS, 0º; 30ºW, 0º), Figura 1.

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Figura 1: Representação dos Niños sobre a América do Sul: Niño 1+2 (0º-10ºS, 90ºW-80ºW), Niño 3 (5ºN-5ºS, 150ºW-90ºW), Niño 4 (5ºN-5ºS, 160ºE-150ºW), A.N. (5ºN-20ºN, 60ºW-30ºW) e A.S. (0º-20ºS, 30ºW-10ºE)

.Dadas características sazonais de variação da TSM, e dado o perfil interdecadal desta variação, realizou-se uma filtragem da série de anomalias em que foram escolhidos apenas meses que apresentaram fenômenos de El Niño/La Niña/Gradiente de intensidade relevante. Ou seja, meses cujo valor da intensidade da anomalia sejam

1,5

Anomalia

1,5

para as

áreas de Niño 1+2 e Niño 3, assim como,

0, 9

Anomalia

0,9

para o Gradiente do

Atlântico. Valores positivos representam presença de El Niño e valores negativos, episódios de La Niña. Também, Gradiente positivo indica que o Atlântico Norte está mais aquecido do que o Atlântico Sul, e caso contrário para Gradiente negativo. Os meses selecionados com estes critérios são apresentados na Figura 2.

Os coeficientes de correlação foram obtidos para Lag 0 – correlação de Xi,j com Yi,j e Lag

1 – correlação de Xi,j com Yi+1,j em que i é o mês, j é o ano, X é a anomalia de TSM ou

Gradiente e Y é a anomalia de água precipitável.

Figura 2: Esquematização da distribuição mensal das anomalias mais relevantes, em que: A) Niño 3; B) Niño 1+2; C) Gradiente do Atlântico

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O acompanhamento das condições mensais de água precipitável e anomalias, referentes aos anos de 2008, 2009 e 2010, foram obtidas logo no início de cada mês e as condições observadas no mês que acabara de terminar foram divulgados. Estes resultados foram publicados na página WEB do projeto no endereço: http://www.dca.ufcg.edu.br/vapordagua/.

Essa página recebe manutenção sistemática e evidencia as condições observadas da água precipitável e sua anomalia referentes ao mês recém passado, entre outras informações relevantes.

A Figura 3.a e b exemplificam as características básica da página do projeto “VAPORDAGUA”.

http://www.dca.ufcg.edu.br/vapordagua/ Figura 3: Visão geral da página WEB do Projeto VAPORDAGUA

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3. RESULTADOS

3.1 Relações Água Precipitável e TSM

Nas distribuições espaciais de correlação entre as anomalias de TSM/Gradiente e Água Precipitável, ilustradas na Figura 4, é perceptível a pouca variabilidade que a distribuição apresenta em relação aos casos com lag 0 e lag 1. Dado que foram tomados eventos bastante intensos de anomalia, dificilmente o padrão de configuração se alteraria em um mês subsequente, uma vez que tais eventos costumam permanecer estabelecidos por muitos meses.

As áreas de correlação positiva na Figuras 4 indicam que em anos de El Niño ou Gradiente direcionado para norte, correspondem a regiões de Água Precipitável acima da normal climatológica, ou seja, com maior teor de vapor d’água na atmosfera. Em episódios de La Niña ou Gradiente direcionado para sul, tais áreas de correlação positiva apresentam um baixo teor de vapor d’água.

O inverso ocorre nas regiões de correlação negativa, em que o teor de vapor d’água na atmosfera é bastante reduzido em eventos de El Niño e Gradiente direcionado para norte. Estas regiões apresentam um elevado aumento no teor de vapor d’água em anos de La Niña e Gradiente direcionado ao sul, conforme ilustra o Quadro 1.

Quadro 1: Quadro-Resumo para análise das áreas positiva e negativa de correlação entre TSM/Gradiente e Água Precipitável.

Correlação Anomalia TSM/Gradiente

Anomalia Água

Precipitável Representação

Positiva

Positiva (El Niño/para Norte)

Positiva (Maior teor) Negativa (La Niña/para

Sul)

Negativa (Menor teor) Negativa

Positiva (El Niño/para Norte)

Negativa (Menor teor) Negativa (La Niña/para

Sul)

Positiva (Maior teor)

Nas Figuras 4.a, b, c e d, observa-se por sobre todo o litoral Nordestino e do Norte do Brasil, correlações negativas, apresentado um avanço para o continente quando sob efeito da área de influência do Niño-3 (Figura 4.c, d). Devido a essas características, quando em anos de La Niña, uma maior quantidade de vapor d’água se faz presente nestas regiões, facilitando a ocorrência de precipitação, quando na presença de um mecanismo dinâmico favorável.

Percebe-se uma área de forte correlação negativa, a sul da região positiva na área de atuação do El Niño/La Niña, no Pacífico. Esse padrão é típico da atuação de intensos episódios de El Niño/La Niña. Entretanto, neste trabalho não verificou-se seus aspectos dinâmicos e termodinâmicos.

Com relação ao Gradiente (Figura 4.e, f), verifica-se áreas de correlação negativa abrangendo parte das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. Isto significa que em períodos de Gradiente para Norte, haverá uma presença diminuída de vapor d’água disponível na atmosfera, com o oposto ocorrendo em eventos de Gradiente para Sul, onde haverá uma quantidade de vapor d’água disponível acima da média para a região.

(7)

a) b)

c) d)

e) f)

Figura 4: Correlações entre Anomalias de TSM: a) Niño 1+2 Lag 0, b) Niño 1+2 Lag 1, c) Niño 3 Lag 0, d) Niño 3 Lag 1, e) Gradiente Lag 0, f) Gradiente Lag 1; com a Água Precipitável.

(8)

3.2 Monitoramento da Água Precipitável de 2008 a 2010

Foi feito um acompanhamento dos campos mensais da água precipitável e da anomalia de água precipitável sobre a América do Sul para os meses dos anos de 2008 a 2010. Neste sentido, e com base na análise feita anteriormente, procurou-se avaliar condições da TSM dos oceanos Atlântico e Pacífico Tropical nos campos de água precipitável para a América do Sul.

Inicialmente, é feita é feita uma análise mensal das condições de anomalia de TSM no Oceano Pacifico nas áreas dos El Niños 4, 3 e 1+2 (Figura 1) para os anos monitorados de 2008, 2009 e 2010.

Na Figura 5 é observado que no primeiro trimestre de 2008 (janeiro-fevereiro-março) a anomalia da TSM do Pacífico Tropical nas áreas estabelecidas é negativa, em torno de -1,5°C, o que significa a atuação do fenômeno La Niña de intensidade forte que reconhecidamente pode afetar o regime de chuvas na América do Sul e em todo o globo. Durante os meses de abril a setembro os valores decrescem e ficam em torno da média, já para o trimestre outubro-novembro-dezembro a anomalia tem valores em torno de -1,00°C, ainda caracterizando o fenômeno La Niña.

O ano de 2009 é caracterizado por anomalias de TSM positiva o que indica atuação do fenômeno El Niño de intensidade fraca. Os meses de maior anomalia positiva são outubro, novembro e dezembro, e ainda, janeiro e fevereiro de 2010. A partir de junho de 2010 a anomalia negativa da TSM começa a caracterizar o fenômeno La niña que persiste até o presente momento, reconhecidamente associado secas na região Sul do Brasil e chuvas na região Nordeste.

Figura 5: Comportamento das anomalias de TSM do Oceano Pacífico, em áreas de niño 1+2, niño 3, niño4 e niño 3.4 para os anos de 2008 a 2010

Na análise da Figura 6 os meses de janeiro a maio de 2008 corresponde a fase negativa do Gradiente do Atlântico. De junho a dezembro o gradiente começa a sua fase positiva com valor maximo em torno de 4°C, no mês de setembro. Os anos de 2009 e 2010 tem comportamento semelhante a 2008.

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Durante a fase positiva do gradiente há o favorecimento de movimentos descendente sobre a região Nordeste, que exporta vapor d’água para as regiões Sul e Sudeste do Brasil, inibindo a formação de nuvens e diminuindo a precipitação no Nordeste do Brasil. Na fase negativa do gradiente acontece o inverso, há intensificação da formação de nuvens e aumento dos índices pluviométricos na região Nordeste. Nos anos de 2008 e 2009 o gradiente foi cerca de -2oC para o mês de março, já e este foi da ordem de -1oC. Desta forma o gradiente atuou favoravelmente a convecção durante os meses de fevereiro a maio e desfavoravelmente nos demais meses.

Figura 6: Gradiente de TSM do Oceano Atlântico Tropical (Atlântico Norte –Atlântico Sul) para o período de 2008 a 2010

As Figuras 7, 8 e 9 apresentam os campos da média mensal de água precipitável (mm) e a anomalia de água precipitável (mm) para os anos de 2010, 2009 e 2008, respectivamente. Essas figuras são apresentadas em ordem cronologica iversa iniciando em dezembro e finalizando em janeiro de cada ano.

Para todos os anos observa-se uma faixa de maior intensidade de agua precipitável sobre o equador (Leste-Oeste) oscilando na direçao Norte-Sul. Este efeito está associado a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que no mês de março posiciona-se mais para o Hemisfério Sul e em setembro posiciona-se mais para o Hemisfério Norte.

Outra faixa de destaque, na direção Sudeste-Noroeste, é a associada a região da Zona de Convergencia do Atlantio Sul (ZCAS) que é caracterizada pela presença de maior intensidade de água precipitácel nos meses de novembro, dezembro e janeiro, também, associada ao período de maior frequência de atuação de sistemas frontais.

Obseva-se que no ano de 2010 (Figura 7), sobre a Amazonia e Nordeste do Brasil, o teor de água na atmosfera ou água precipitável esteve inferior ao observado nos anos de 2009, La Niña fraca (Figuara 8) e 2008 La Niña moderada (Figura 9) nos meses de fevereiro, março e abril. Esas relações são de certa forma observados nos campos de anomalias.

Na faixa da ZCAS ocorre o inverso, no ano de El Niño (2010) a intesidade de a’gua precipitável foi superior ao verificado nos anos de La Niña fraca 2009 e moderada 2008 para os meses de fevereiro a abril. Os campos da anomalia de água precipitável também evidenciam estes resultados.

Destaca-se também o baixo teor de água precipitável sobre as Cordilheiras dos Andes, este efeito está diretamente relacionado com a altitude onde se tem baixa temperatura e consequentemente baixa umidade específica do ar.

Estes resultados sugerem a necessidade de efetuar “downscale” a partir do modelo atmosférico Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modelling System(BRAMS) e formulação de um índice capas de caracterizar as condições climática para fins de prognóstico da estação chuvosa das regiões de interesse.

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Figura 7: Água precipitável e anomalia de água precipitável mensal de dezembro a janeiro (ordem cronologica inversa) de 2010

(11)
(12)
(13)

Figura 8: Água precipitável e anomalia de água precipitável mensal de dezembro a janeiro (ordem cronologica inversa) de 2009

(14)
(15)
(16)

Figura 9: Água precipitável e anomalia de água precipitável mensal de dezembro a janeiro (ordem cronologica inversa) de 2008

(17)
(18)
(19)

4. CONCLUSÕES

As correlações entre anomalias de temperatura média da superfície do mar, em áreas de Niño-3, Niño 1+2 para eventos de El Niño/La Niña e do Gradiente de TSM do Atlântico, com a distribuição espacial de Água Precipitável apresentam valores considerados altos – maiores que 0,6.

Água Precipitável acima da normal climatológica (umedecimento) é consequência de uma convecção mais intensa. Logo, há uma predisposição a um periodo com fortes chuvas. Já, em casos de Água Precipitável abaixo da normal (secagem), verifica-se uma convecção menos intensa e, portanto, há uma tendência a um período seco, com estiagens.

Em anos de El Niño/Gradiente para Norte, regiões que apresentam correlação positiva representam áreas com atmosfera umedecida. Ao passo que, em anos com episódios de La Niña/Gradiente para Sul, a atmosfera nessas áreas de correlação positiva apresentam uma atmosfera seca, com Água Precipitável abaixo da normal. Regiões que apresentam correlação negativa indicam áreas de umedecimento da atmosfera para anos de La Niña/Gradiente para Sul e de secagem em anos de El Niño/Gradiente para Norte.

Em anos de El Niño tem-se menor intensidade de água precipitável na Amazonia e Nordeste do Brasil e maior intensidade de água precipitável sobre o Sudeste-Noroeste quando comparados aos anos de La Niña para os respectivos meses de atuação da Zona de Convergência Intertropical e a Zona de Convergência do Atlântico Sul.

5. AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pela oportunidade e apoio necessário ao desenvolvimento desta pesquisa.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Cavalcanti, E.P.; Gandu, A.W., Azevedo, P.V. Transporte e balanço de vapor d’água atmosférico sobre o Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Meteorologia, 17, 207-217, 2002. Kalnay et al.,The NCEP/NCAR 40-year reanalysis project. Bull. Amer. Meteor. Soc., 77, 437-470, 1996.

Maurellis, A.; Tennyson, J. The climatic effects of water vapour. Physics World, 16, 29-33, 2003.

Moura, A.D.; Shukla, J. On the dynamics of the droughts in Northeast Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general circulations model. J. of the Atmospheric Science, 38, 2653-2673, 1981.

Nobre, P.; Shukla, J. Variations of sea surface temperature, wind stress, and rainfall over the tropical Atlantic and South America. J. of Climate, 9, 2464–2479, 1996.

Rocha, E.J.P.. Balanço de umidade e influência de condições de contorno superficiais sobre a precipitação da Amazônia. 2001. Tese (Doutorado em Meteorologia) – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. São José dos Campos. 2001.

Silva Marques, V.; Rao, V.B. and Molion, L.C.B. Interrannual and seasonal variations in the structure and energetics of atmosphere over Northeast Brazil. Tellus, 35, 136-148, 1983.

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Souza, E.B. Variabilidade Pluviométrica intra-sazonal sobre a Amazônia Oriental e Nordeste Brasileiro durante o outono austral: Mecanismos Atmosféricos de baixa e alta freqüência. 2003. Tese (Doutorado em Meteorologia) - Universidade de São Paulo, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Departamento de Ciências Atmosféricas, São Paulo, 2003. Uvo, C. B.; Influence of Sea Surface Temperature on Rainfall and Runnoff in Northeastern South America: Analysis and Modeling. 1998. Tese (Doutorado em Meteorologia) - Universidade Lund, Sweden, Departamento de Engenharia de Recursos de Água, 1998.

7. PUBLICAÇÕES E ORIENTAÇÕES DOS ÚLTIMOS 5 ANOS (2006-2010)

7.1 Artigos completos publicados em periódicos

1. Silva, Roberta A. e ; Silva, Vicente de P. R. da ; Cavalcanti, Enilson P. ; Santos, David N. dos . Estudo da variabilidade da radiação solar no Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 14, p. 501-509, 2010.

2. SILVA, V. P. R. ; Silva, R.A. ; Cavalcanti, Enilson Palmeira ; BRAGA, Célia Campos ; AZEVEDO, P. V. ; Singh, V.P. ; Pereira, E.R.R . Trends in solar radiation in NCEP/NCAR database and measurements in northeastern Brazil. Solar Energy, v. 1, p. 1-12, 2010.

3. Gomes, H. B. ; SILVA, Bernardo Barbosa da ; Cavalcanti, Enilson Palmeira ; ROCHA, H. R. . Balanço de radiação em diferentes biomas no Estado de Saõ Paulo mediante imagens LANDSAT 5. Geociências (UNESP. Impresso), v. 28, p. 153-164, 2009.

4. CAVALCANTI, E. P. ; GOMES FILHO, Manoel F ; BEZERRA, Wagner de Aragão .

Fluxo de vapor d'água atmosférico na obtenção do resíduo ET-P em três macro regiões brasileiras. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 12, p. 471-479, 2008.

5. BEZERRA, Ana Cleide Nascimento ; Cavalcanti, Enilson Palmeira . Energia estática sobre o norte e nordeste do Brasil relacionada com a temperatura da superfície do mar. Revista Brasileira de Meteorologia (Impresso), v. 23, p. 239-263, 2008.

6. VOORSLUYS, William ; Araújo, Eliane ; CIRNE, Walfredo ; Galvão, Carlos O. ; Souza,

Enio P. ; CAVALCANTI, E. P. . Fostering collaboration to better manage water resources. Concurrency and Computation. Practice & Experience, v. 19, p. 1609-1620, 2007.

7. BEZERRA, Elder Almeida ; CAVALCANTI, E. P. . Analise comparativa da precipitação prevista pelo BRAMS com a nebulosidade e precipitação observadas. Revista pesquisa (UFCG), v. 1, p. 707-714, 2007.

8. Cavalcanti, Enilson P. ; Silva, Vicente de P. R. ; Sousa, Francisco de A. S. de. Programa computacional para a estimativa da temperatura do ar para a região Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Brasil, v. 10, n. 1, p. 140-147, 2006.

9. NÓBREGA, Ranyére Silva ; SOUZA, Enio Pereira de ; CAVALCANTI, E. P. . Energia estática na atmosfera sobre o Nordeste do Brasil: fluxo e variação sazonal de energia. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Brasil, v. 10, n. 1, p. 132-139, 2006.

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10. SILVA, V ; SOUSA, F ; CAVALCANTI, E. P. ; SOUZA, E ; DASILVA, B. Teleconnections between sea-surface temperature anomalies and air temperature in northeast Brazil. Journal of Atmospheric and Solar-Terrestrial Physics, Canada, v. 68, n. 68, p. 781-792, 2006.

11. BEZERRA, Ana Cleide Nascimento ; NEVES, Daniel Gonsalves das ; CAVALCANTI, E. P. . Perfis verticais de energia estática da atmosfera sobre o Norte e Nordeste do Brasil em episódios anômalos. Sodebras, v. 1, n. 1, 2006.

12. ATAIDE, Kleber Renato da Paixão ; SILVA, Bernardo Barbosa da ; CAVALCANTI, E. P. . Resultados preliminares da estimativa do saldo de radiação diurno usando imagens do sensor MODIS (terra e aqua) para dias de céu claro. Sodebras, v. 1, n. 1, 2006.

7.2 Trabalhos completos publicados em anais de congressos

1. Gurjão, C.D.S ; Oliveira, P.T. de ; Cavalcanti, Enilson Palmeira . Estudo da variabilidade da água precipitável durante um evento de El Niño e La Niña. In: III Simpósio Internacional de Climatologia, 2009, Canelas - RS. Mudanças de Clima e Extremos e Avaliação de riscos futuros, planejamento e desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro : SBMet, 2009.

2. Braga, R.C. ; Cavalcanti, Enilson Palmeira . Estimativa da água precipitável mediante métodos empíricos e aerológicos. In: III Simpósio Internacional de Climatologia, 2009, Canelas. Mudanças de Clima e Extremos e Avaliação de riscos futuros, planejamento e desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro : SBMet, 2009.

3. BEZERRA, Elder Almeida ; CAVALCANTI, E. P. . Correlação entre anomalias de tsm e teor d'água na atmosfera sobre a américa do sul. In: XV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2008, São Paulo. A Meteorologia e as Cidades. São Paulo : Siciedade Brasileira de Meteorologia, 2008. v. CDROM.

4. Vilhena, J.E.S ; Chagas, G.F.B. ; CAVALCANTI, E. P. . Análise das condições termodinâmicas durante um evento de friagem em Vilhena-RO: estudo de caso. In: XV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2008, São Paulo. A Meteorologia e as Cidades. São Paulo : Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2008. v. CDROM.

5. Silva, R.A. ; SILVA, Vicente de Paulo Rodrigues da ; CAVALCANTI, E. P. ; Santos D.N. . Tendencia da radiação solar no Nordeste do Brasil com base nos dados do NCEP/NCAR. In: XV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2008, São Paulo. A Meteorologia e as Cidades. São Paulo : Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2008. v. CDROM.

6. SILVA, Vicente de Paulo Rodrigues da ; CAVALCANTI, E. P. ; BRAGA, Célia Campos ; AZEVEDO, P. V. . Evaluating trends in solar radiation based on data fields from the NCEP/NCAR reanalysis and measurements. In: The 7th Annual Meeting of the European Meteorological Society (EMS) and the 8th European Conference on Applications of Meteorology (ECAM), 2007, Madrid. EMS7/ECAM8, 2007. v. Aceito.

7. BRAGA, Ana Cláudia F. Medeiros ; GALVÃO, Carlos Oliveira ; SOUZA, Enio Pereira de

; CAVALCANTI, E. P. ; Fernandes, Renato ; OLIVEIRA, Klécia Forte de . Integrated

atmospheric and hydrologic modelling for short-term and basin-scale forecasts in tropical semi-arid context. In: XXIV General Assembly of the International Union of Geodesy and Geophysics, 2007, Perugia. Quantification and reduction of predictive uncertainty for sustainable water resources management, 2007. v. 313. p. 134-140.

8. BEZERRA, Ana Cleide Nascimento ; CAVALCANTI, E. P. ; FERREIRA, Nelson Jesus . Comportamento de fonte aparente de calor e sumidouro de umidade em anos de eventos

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extremos na Região Amazônica. In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2006, Florianópolis. A Meteorologia a serviço da sociedade. Florianópolis SC : Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2006. v. CDROM.

9. BEZERRA, Elder Almeida ; CAVALCANTI, E. P. . Degradação e comparação de imagens GOES com a precipitação prevista pelo modelo BRAMS. In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2006, Florianópolis. A Meteorologia a serviço da sociedade. Florianópolis SC : Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2006. v. CDROM.

10. ATAÍDE, Kleber Renato da Paixão ; SILVA, Bernardo Barbosa da ; CAVALCANTI, E. P. . Estimativa da radiação solar através de produtos MODIS. In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2006, Florianópolis. A Meteorologia a serviço da sociedade. Florianópolis SC : Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2006. v. CDROM.

11. BRAGA, Ana Cláudia F. Medeiros ; GALVÃO, Carlos de Oliveira ; SOUZA, Enio Pereira

de ; FERNANDES, Renato de Oliveira ; CAVALCANTI, E. P. ; OLIVEIRA, Klécia Forte de . Previsão do escoamento em uma bacia hidrográfica através do acoplamento do modelo BRAMS e de um modelo hidrológico. In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2006, Florianópolis. A Meteorologia a serviço da sociedade, 2006. v. CDROM.

7.3 Dissertações de mestrado concluídas

1. Jefferson Eramos de Souza Vilhena. Influências de friagens na estrutura vertical da

atmosfera da Região Amazônica: Um estudo numérico e observacional. 2010. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

2. José Flávio Portela Soares. Uso do modelo BRAMS na obtenção da precipitação para

entrada em modelo hidrológico concentrado. 2008. 0 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia [C Grande]) - Universidade Federal de Campina Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

3. Andreza Carla da Silva Martins. Relação das anomalias de TSM do Pacífico e Atlântico

Tropicais com anomalias de temperatura, umidade e vento para a América do Sul. 2008. 0 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia [C Grande]) - Universidade Federal de Campina Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

4. Roberta Araújo e Silva. Variabilidade da radiação solar no Nordeste do Brasil com base em

dados observados e do NCEP/NCAR. 2008. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

5. Ana Cleide Nascimento Bezerra. Aspectos da circulação atmosférica de grande escala sobre

o norte e nordeste do Brasil relacionados com a temperatura da superfície do mar. 2006. 108 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

6. Kleber Renato da Paixão Ataíde. Determinação do saldo de radiação e radiação solar

global com produtos MODIS. 2006. 98 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

7.4 Tese de doutorado concluída

(23)

açucar e cerrado no Estado de São Paulo mediante imagens orbitais. 2009. Tese (Doutorado em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande, . Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

7.5 Trabalhos de conclusão de curso de graduação

1. Everson Batista Mariano. Avaliação do BRAMS na previsão numérica de temperatura e

umidade relativa do ar para o Estado da Paraíba. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

2. Ramon Campos Braga. Água precipitável obtida empiricamente: Estudo de validação

mediante sondagem atmosféricas. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

3. Elder Almeida Beserra. Anomalia de TSM no Pacífico e Atlântico tropicais e sua relação

com o teor de vapor d'água e divergência do vento. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

7.6 Iniciação Científica concluída

1. Julliana Larise Mendonça Freire. Inclusão da água precipitável e do fluxo de vapor d'água

integrado verticalmente no pós-processamento do BRAMS. 2009. Iniciação Científica. (Graduando em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

2. Carlos Diego de Sousa Gurjão. Monitoramento da água preipitável sobre a América do Sul.

2008. Iniciação Científica. (Graduando em Meteorologia) - Universidade Federal de Campina Grande. Orientador: Enilson Palmeira Cavalcanti.

Referências

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