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Mestranda da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e bolsista da CAPES.

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Academic year: 2021

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Perspectivas de liberdade na fronteira meridional: análise dos conflitos diplomáticos entre Brasil e Uruguai em torno da questão escravista (1842-1864)

Rachel da Silveira Caé∗∗∗∗

Resumo:

O atual estudo está voltado para a análise das tensões diplomáticas entre o Brasil e o Uruguai envolvendo a escravidão, abordando a discussão sobre o conceito de fronteira e os diversos movimentos que esta vai possibilitar entre 1840 e 1860. A abolição no Uruguai aumentou as fugas de escravos no Brasil, tornando necessário regular a condição dos escravos que transitavam pela fronteira. Na década de 1850, outro movimento levou negros livres orientais a conviverem com o risco da perda de sua liberdade, eram roubados e trazidos para o Brasil, onde eram forçados a assumir a condição de escravos. A região constituía-se como um elemento carregado de ambigüidades, como um espaço excepcionalmente dinâmico e contraditório, que ao longo dessas décadas possibilitou que a condição de escravos, negros livres e libertos pudesse balancear entre a escravidão e a liberdade.

Palavras-chave: escravidão, fronteira, relações diplomáticas

Abstract:

The current study is aimed to analyze the diplomatic tensions between Brazil and Uruguay involving slavery, focusing the discussion on the concept of borders and the various movements that will allow between 1840 and 1860. The abolition in Uruguay increased the runaway of slaves in Brazil, making it necessary to regulate the condition of the slaves that moved across the border. In the 1850s, another movement made free black in Uruguay live with the risk of losing their freedom, were stolen and brought to Brazil, where they were forced to assume the status of slaves. The region constituted itself as an element loaded with ambiguities, as an exceptionally dynamic and contradictory space, which over these decades enabled the condition of slaves, free blacks and freedmen could change between slavery and freedom.

Key words: slavery, border, diplomatic relations.

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O atual estudo está voltado para a análise das tensões diplomáticas entre o Brasil e o Estado Oriental do Uruguai envolvendo a escravidão, abordando a discussão sobre o conceito de fronteira e os diversos movimentos que esta vai possibilitar aos escravos, senhores e as autoridades de ambos os países entre as décadas de 1840 e 1860. O conceito de fronteira envolve neste estudo a compreensão da região tendo como ponto de partida a “complexidade dos fatores históricos que explicam a ocupação econômica desse determinado espaço e as implicações políticas daí recorrentes” (GOLIN, 2002:16). No decorrer do século XIX, territórios e fronteiras começaram a ser estabelecidos entre os Estados independentes que se constituíam na América do Sul. A demarcação desses territórios no caso específico da fronteira brasileira no Rio da Prata vai envolver também a legitimidade jurídica da escravidão, já que ao longo deste século os países vizinhos foram progressivamente decretando a abolição do cativeiro em seus territórios, como foi o caso da República Oriental do Uruguai, em 13 de dezembro de 1842.

As relações econômicas, políticas e sociais entre Estado Oriental e a província do Rio Grande do Sul intervieram durante todo esse período nas questões da fronteira. Constituía-se assim uma oposição da força de coesão regional contra a constituição de interesses que se consolidavam enquanto nacionais. A busca pelo equilíbrio entre as forças coesão e separação na comunidade fronteiriça vai perdurar pelo século XIX, tendo momentos de fortes tensões nos períodos de guerras civis, como foram os casos da Guerra Farroupilha e da Guerra Grande. O objetivo mais amplo deste estudo é entender o papel da escravidão na consolidação destes interesses nacionais emergentes. Analisando como a conjuntura bélica destes anos afetou a escravidão no Brasil, no Uruguai e, especificamente, nesta comunidade fronteiriça; e como os Estados buscaram garantir seus interesses antagônicos a respeito da escravidão, através da análise da documentação diplomática.

O processo de abolição no Estado Oriental fragilizou a ordem social na região sul do Império brasileiro. A supressão das revoltas regionais, como a Farroupilha, e o paulatino fortalecimento das instituições políticas no Brasil levaram a uma preocupação maior com a política externa do país na região do Rio da Prata, visando garantir suas posses territoriais e a paz na fronteiras através de acordos bilaterais, como foi o caso dos diversos tratados estabelecidos com o Uruguai em outubro de 1851, regulamentando a navegação, o pagamento das dívidas, a delimitação territorial e, dentre eles o de extradição de escravos. O problema com os escravos na região era assim entendido como um dos elementos a serem resolvidos

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para concretizar a paz nas fronteiras, tornava-se imprescindível regular a condição do escravo que transitava na região fronteiriça.

Na década de 1850, o trânsito de negros pela fronteira ganhou novo sentido. Os escravos continuavam a buscar a liberdade no Uruguai através da fuga, mas outro movimento levou os negros livres orientais a conviverem com o risco da re-escravização, concretizados com os roubos destes negros que eram trazidos ao Brasil e forçados a assumir a condição de escravos. Estes acontecimentos evidenciam, como a historiadora Maria Angélica Zubaran bem definiu, um estado de “instabilidade e precariedade da condição jurídica da liberdade nas fronteiras meridionais do Brasil” (ZUBARAN, 2007: 296).

Através da análise da documentação foi possível determinar, entre os anos de 1840 e 1860, três conjunturas específicas de negociação e conflito envolveram a temática da escravidão nas relações diplomáticas entre o Brasil e o Estado Oriental. A primeira a partir de 1842, quando o governo oriental acaba com a escravidão em seu território, o que trouxe um grande prejuízo para os senhores brasileiros ali residentes, assim como ocasionou o aumento das fugas de escravos do Brasil até o ano de 1851, quando foi elaborado o tratado de extradição de escravos entre os dois países. A segunda consiste nas situações que se estabeleceram a partir a implantação do citado tratado de 12 de outubro de 1851, envolvendo a discussão sobre a condição dos escravos que ultrapassavam a fronteira e sobre as novas interpretações dadas à lei de extinção do tráfico de 7 de novembro de 1831 para regular tais casos. Já a terceira envolve a reflexão dos roubos de negros livres orientais do território da República para serem escravizados no Brasil.

Guerra e liberdade

A conjuntura bélica da região do rio da Prata nos permite compreender melhor o processo de abolição da escravidão no Uruguai, que está ligado às condições da Guerra Grande (1839-1851). Nesta guerra os partidos blanco, sobre o comando de Manuel Oribe, e

colorado, partidários de José Fructuoso Rivera, disputavam a controle do governo oriental.

Entre os anos de 1842 e 1851, o Estado Oriental do Uruguai de fato teve dois governos, um em Montevidéu e outro em Cerrito, envolvendo todo o território ocupado por Oribe, ambos com políticas próprias em relação a escravidão. Em dezembro de 1842, Rivera foi derrotado na província de Entre Rios. A invasão iminente das tropas de Manuel Oribe e o avance para o

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sítio de Montevidéu levaram a necessidade de incorporação de mais soldados. Diante dessa dificuldade bélica o governo colorado criou novos mecanismos militares que incidissem sobre a propriedade privada, requisitando mais efetivos entre a população escravizada. O processo de recrutamento vinha ocorrendo desde o início do conflito, mas no ano de 1842 o rumo da guerra provocou a urgência de ações mais decisivas e no dia 13 de dezembro o governo de Montevidéu decretou a abolição da escravidão e o recrutamento forçado destes escravos que estavam sendo libertados. Mas o recrutamento de escravos não foi uma medida adotada apenas por Rivera. Logo que se estabeleceu no território oriental, instalando o governo de Cerrito, Oribe também utilizou desse alistamento para preencher seu exército. Enquanto os senhores desses escravos receberam a promessa de uma indenização em “tempo oportuno”. O decreto de abolição na parte do território uruguaio ocupada por ele foi promulgado em 1846.

Ao abolir a escravidão em seu território em 1842 e, principalmente depois de 1846, o Uruguai passou a ser um pólo de atração para escravos fugidos do Império, pois havia uma grande possibilidade de que estes adquirissem uma nova condição ao ultrapassarem a fronteira. Condição essa que foi garantida para muitos escravos pela prática do serviço militar. Diante da emancipação dos escravos no território vizinho, da conjuntura bélica e dos limites imprecisos, quais os mecanismos que o governo brasileiro poderia adotar para reprimir o fluxo de cativos para além-fronteira? Os acordos com o governo oriental foram conseguidos logo ao fim da guerra, através da assinatura de alguns tratados, dentro os quais um se destinava a regular a extradição dos escravos fugidos. Mas teria esse acordo bilateral de fato marcado o fim dos problemas com os escravos na fronteira? Uma análise mais profunda evidencia que, ao invés de marcar um período de estabilidade, este tratado suscitou novas questões, que ainda envolviam a possibilidade de mobilidade social dos cativos através do trânsito fronteiriço.

Fronteira e liberdade

Ao analisarmos a escravidão na região sul não podemos deixar de considerar o fato de ser esta uma região de fronteiras. E estas, no século XIX, ainda estavam sendo definidas. A integração desses territórios envolvia também a jurisdição sobre a propriedade, muitos senhores brasileiros possuíam terras que se estendiam além da fronteira, e seu escravo inevitavelmente ultrapassava-a em serviço. Era assim imprescindível que se estabelecesse um

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acordo regulamentando o trânsito de escravos pela fronteira, o que se concretiza em outubro de 1851 com o tratado de extradição de escravos, que se aplicava aos que passassem para o território do Uruguai sem a permissão de seu senhor.

O tratado não significou a estabilidade almejada pelo governo brasileiro. Ele não previa os procedimentos a serem tomados diante de uma série de situações que se tornavam evidentes com o passar do tempo e com a especificidade de certas reclamações. Um dos grandes problemas parecia se instituir quando o escravo fugido havia participado do exército oriental durante a guerra. O serviço militar acabou por se constituir como o fator de legitimação da liberdade destes escravos fugidos. Aconteceram ainda discussões diplomáticas envolvendo outras questões não previstas ou omissas, como a situação com os estancieiros brasileiros residentes na República Oriental ou nas áreas fronteiriças. O subdelegado de Sant’Anna do Livramento consultou o presidente da província de S. Pedro do Rio Grande do Sul a respeito de algumas dúvidas sobre a condição dos escravos que passassem daquela província para o território oriental e voltassem para o Império, questionando se seria dada a liberdade: aos escravos que por qualquer circunstância fortuita, transpusessem a linha divisória, como por exemplo, em seguimento de algum animal que passasse para o território oriental; aos escravos de proprietários, cujas fazendas estavam parte no território do Brasil e parte no do Uruguai; aos escravos que, achando-se contratados no Estado Oriental, voltassem ou passassem para a província. Ficando decidido que só neste ultimo caso o escravo deveria ser considerado livre. Mas logo este acordo bilateral deixou de ser o único meio de regular esse movimento, e uma lei brasileira já existente, a lei de 7 de novembro de 1831, adquiriu validade nesse sentido.

A promulgação da lei de extinção do tráfico de 7 de novembro de 1831 não significou o fim definitivo deste comércio apesar das duras penas previstas na legislação. A importação continuou e aumentou depois e muito pouco foi feito a respeito disso, mas o fato é que a ela nunca chegou a ser revogada. E em fins da década de 1850 passou a valer não só para os escravos que tivessem sido ilegalmente importados depois de 7 de novembro e seus descendentes, como também para escravos que saíam do território brasileiro, pisando em solo livre, e depois voltavam para o Império. A lei de 1831 não se estendia a esses casos quando foi criada, entretanto, ao longo da década de 1850 começou a se concretizar essa possibilidade. Em resolução imperial, tomada sobre consulta do Conselho de Estado de 10 de maio de 1856, foi estabelecido que pela lei de 1831 os escravos que tivessem atravessado a

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fronteira com o Uruguai, ou com os outros países que faziam fronteira ao sul, e depois retornado ao Brasil eram livres, com exceção dos matriculados em navios pertencentes a um país onde a escravidão era permitida. Neste documento foram tomadas as seguintes conclusões: que a lei de 1831 não tivera apenas o propósito de acabar com o tráfico de negros novos, mas igualmente o de diminuir o número de escravos no Brasil e, bem assim, os de libertos pela lei e que a sua disposição compreendia, inelutavelmente, o caso do escravo que, com o consentimento ou ordem de seu senhor, passasse a um país onde não houvesse mais escravidão e reentrasse no Império.

Concomitantemente a essas negociações, na década de 1850 surge uma nova fonte de conflito entre os dois países envolvendo a questão da escravidão: o roubo de negros do Estado Oriental. Esses roubos tinham como objetivo a escravização, ou re-escravização, desses negros livres para que fossem vendidos como escravos no Brasil. De acordo com a documentação, muitos eram crianças, trazidas à Província do Rio Grande do Sul para serem batizadas como nascidas de ventre escravo. A abolição do tráfico atlântico de escravos para o Brasil com a lei Eusébio de Queiroz de 1850 produziu um rearranjo na organização produtiva do Império. As regiões do norte e do extremo sul se inseriram no movimento de tráfico interno como exportadoras de mão-de-obra cativa para o Rio de Janeiro. A intensificação das reclamações do roubo de negros do Estado Oriental para serem escravizados no Brasil data dessa década, o que leva a crer que, por sua situação de fronteira com um país escravista, o território oriental teria se tornado alvo da busca por novas “fontes” para esse comércio. O roubo de negros livres orientais estaria assim inserido nessa lógica de abastecimento do mercado interno de cativos, se constituindo como uma nova rede de tráfico, ilegal.

Esses roubos podem também ter sido influenciados pelas fugas de escravos da província do Rio Grande do Sul nos períodos anteriores. Grande parte das reclamações pela devolução de escravos fugidos não foram resolvidas. Além disso, o tratado de 12 de outubro estabelecia que apenas as autoridades de fronteira poderiam capturar os escravos fugidos, não podendo, em hipótese alguma, o senhor entrar em território oriental, ou mandar alguém fazê-lo. Não sabemos exatamente quanto tempo essas reclamações e pedidos de extradição podiam levar para serem resolvidos, o que faz com que não seja inviável a possibilidade de que alguns desses roubos tivessem tido o objetivo de recuperar propriedades perdidas dessa forma.

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A região fronteiriça constituía-se como um elemento carregado de ambigüidades, como um espaço excepcionalmente dinâmico e contraditório, que ao longo dessas décadas possibilitou que a condição de escravos, negros livres e libertos pudesse se balancear entre a escravidão e a liberdade. Os escravos que ultrapassavam a fronteira contavam com a possibilidade de adquirir novos status, muitas vezes com o apoio do próprio Estado Oriental, que sofrendo com as sucessivas guerras civis necessitava de mais integrantes para seu exército. Por outro lado, a condição de negros livres nessa região também não era estável, podendo sofrer alterações pelas práticas de re-escravização. Se, no Brasil, ser negro livre ou liberto era conviver com essa ameaça, a situação de fronteira tornava os negros orientais alvos do mesmo mecanismo. É importante avaliar as conjunturas existentes na região fronteiriça que permitiam tal mobilidade.

Tau Golin analisa que “a zona-fronteiriça constituiria assim, antes de tudo, uma área que se destina simultaneamente as interpenetrações e às separações entre os Estados” (GOLIN, 2002: 23). Esse caráter dúbio da fronteira, agravado no período de guerras civis, marcou a distinção entre liberdade e escravidão da mesma forma em que possibilitou aos escravos a mobilidade entre os dois status. No entanto, apesar de a fronteira ter marcado a possibilidade dessa mobilidade, deve-se levar em consideração o processo de formação de Estados nacionais na América ao longo do século XIX. No período posterior a Guerra Grande, é possível verificar um processo paulatino de desintegração do espaço fronteiriço, através do qual ambos os países buscaram a consolidação de interesses nacionais, que envolviam a diferenciação concreta entre os status de livre e escravo na fronteira.

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Referências

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