Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa e questões ambientais.

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Políticas públicas: educação,

habitação, saneamento, saúde,

transporte, segurança, defesa

e questões ambientais.

• Profª. Arq. e Urb. Ma. Bárbara T. M. Vieira Nogueira

Cruz Alta, 17 de junho de 2016

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POLÍTICAS PÚBLICAS:

EDUCAÇÃO, HABITAÇÃO,

SANEAMENTO, SAÚDE,

TRANSPORTE, SEGURANÇA,

DEFESA E QUESTÕES

AMBIENTAIS.

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Objetivo

• Refletir e discutir os temas relacionados ao

componente de Formação Geral, ligados às

Políticas públicas, considerando a formação de

um

profissional

ético,

competente

e

comprometido com a sociedade, evidenciando

temas que transcendem o ambiente próprio da

formação e que são importantes para a

realidade contemporânea.

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Políticas Públicas

As nossas cidades são uma malha política. A água que bebemos,

o ar que respiramos, a segurança de nossas ruas, a dignidade de

nossos pobres,

a saúde de nossos velhos, a

educação de nossos jovens e a esperança

para nossos grupos minoritários tudo está em

estreita ligação com as decisões políticas tomadas

na Prefeitura, na Capital do Estado

ou no Distrito Federal.

Karl Deutsch,

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O que são “Políticas públicas”?

São diretrizes, princípios norteadores de ação do poder

público que se apresenta através dos programas, ações

e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou

não, com a participação de entes públicos ou privados,

para garantir um direito de cidadania.

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Como são formuladas as políticas públicas?

Por iniciativa dos poderes executivo, ou legislativo,

separada ou conjuntamente, a partir de demandas e

propostas

da

sociedade,

em

seus

diversos

seguimentos.

Participação:

Conselhos

municipais,

Audiências,

Conferências, de forma a envolver os diversos

seguimentos da sociedade no processo de participação

e controle social.

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Como são formuladas as políticas públicas?

Por iniciativa dos poderes executivo, ou legislativo,

separada ou conjuntamente, a partir de demandas e

propostas

da

sociedade,

em

seus

diversos

seguimentos.

Participação:

Conselhos

municipais,

Audiências,

Conferências, de forma a envolver os diversos

seguimentos da sociedade no processo de participação

e controle social.

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Quais os instrumentos que compõem as

Políticas Públicas?

1. Planos

2. Programas;

3. Ações

4. Atividades.

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Habitação de Interesse Social:

Os programas de Habitação de Interesse Social têm como objetivo viabilizar à população de baixa renda o acesso à moradia adequada e regular, bem como o acesso aos serviços públicos, reduzindo a desigualdade social e promovendo a ocupação urbana planejada.

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Resumindo

As políticas públicas deveriam ser as ações de governo nas áreas de educação, habitação, saúde, segurança, meio ambiente e distribuição de renda atingindo diretamente a vida de um conjunto de cidadãos.

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HABITAÇÃO

FALTA DE

POLÍTICA DE

PLANEJAMENTO

URBANO

Desabamento de encosta em Nova Friburgo/RJ

(13)

Saneamento

(14)
(15)
(16)

HABITAÇÃO

Os

seis

aspectos

prioritários

do

desenvolvimento

Sustentável:

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HABITAÇÃO

1) A satisfação das necessidades básicas da população

(educação, alimentação, saúde, lazer, etc)

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HABITAÇÃO

2) A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o

ambiente de modo que elas tenham chance de viver);

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3) A participação da população envolvida (todos devem se

conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer

cada um a parte que lhe cabe para tal);

(20)

4) A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc);

(21)
(22)

6) A elaboração de um sistema social garantindo emprego,

segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria,

do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por

exemplo os índios);

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A cidade é uma borboleta, ou não passa

de uma lagarta...

A cidade se reinventa, se redesenha a cada dia, novas construções, mudam o cenário, antes coberto pelo verde dos terrenos não edificados, muitas vezes, também muda sua perspectiva urbana, quando no lugar de antigas construções, nascem novas edificações, a cidade sempre em mutação, tal qual uma borboleta? Inicialmente uma lagarta, que passa pela metamorfose atingindo o esplendor, de um ser de formas harmoniosas, um organismo, que não é um ecossistema, pois está longe de ser autossustentável, mas comparada a uma lagarta, surgem muitas afinidades...

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A cidade é uma borboleta, ou não passa

de uma lagarta...

Para crescer, a cidade assim como a lagarta, se alimentar do verde ao redor, e assim, atinge também a fauna do local, especialmente insetos, que tem as árvores, como local de abrigo e reprodução nos lotes e áreas verdes não edificados, mas a cidade precisa crescer, e para isso existem áreas de preservação permanente, mas e a cidade-lagarta, muitas vezes parece não saber disso.

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A cidade é uma borboleta, ou não passa

de uma lagarta...

É muito interessante observar a cidade comparando-a com uma lagarta, pois existem muitas curiosas similaridades, não tão belas, quanto uma borboleta, mas reais, pois há a comparação acerca da expansão, que tanto no meio rural como urbano, necessita da aniquilação das áreas verdes, que são consumidas, para novas composições e propósitos humanos.

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A cidade é uma borboleta, ou não passa

de uma lagarta...

Rób de Góes, em seu livro “Duendes de seis patas, e a cidade mutante”, descreve São Paulo como uma lagarta comilona que devora o verde ao seu redor. Uma lagarta constantemente acometida por acessos de uma certa “febre de construções” e que está entrando numa fase de crisálida, isto é, ainda distante de se tornar adulta, também a compara a uma idosa de 450 anos que vive fazendo plásticas, injetando silicones aqui e ali, mas padece de maneira crônica de terríveis engarrafamentos circulatórios, de absurdas retenções de líquidos pluviais e nem consegue dormir direito por causa de suas constantes crises de pânico causadas pela violência do dia-a-dia. Também se viciou em tragar as piores espécies de fumaça. É uma senhora culta, mas sem educação. Acostumou-se a exibir erudição e a se esquecer da ética. Envelheceu, mas, tal como uma recém-nascida, não aprendeu a se limpar dos próprios dejetos.

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A cidade é uma borboleta, ou não passa

de uma lagarta...

Esta descrição não serve apenas para uma cidade senhora, mesmo sem saber qual cidade o autor menciona, logo podemos imaginar a nossa cidade. E devemos nos questionar, qual a nossa parcela de culpa, pelo fato de protelar a passagem da fase de crisálida, da cidade, ou seja: Quais atitudes poderíamos tomar para melhorar a qualidade de vida da coletividade, e dar um empurrãozinho para quem sabe, ver a cidade evoluir?

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Referências:

Tópicos Interdisciplinares, aula 8. Profª. Dra. Edna Raquel Hogemann. Estácio.

Duendes de seis patas, e a cidade mutante. Roberto Muylaert Tinoco, ou Rob de Góes

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Obrigada!

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References