• Nenhum resultado encontrado

Popular Euro Obrigações Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Euro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Popular Euro Obrigações Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Euro"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

1º Semestre 2015

do

Popular Euro Obrigações

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações

Euro

Fundo Harmonizado

(2)

Relatório de Gestão

Enquadramento Macroeconómico

O mês de Janeiro foi um período em que os índices accionistas europeus valorizaram bastante mais do que os restantes devido à divulgação do plano de apoio à economia (QE) por parte do Banco Central Europeu. Assistiu-se à estabilização do preço do petróleo por volta dos 48$. Em Portugal, o destaque vai para a Portugal Telecom que teve uma queda mensal de -26,97%. Num mês em que a Polícia Judiciária fez buscas na sede da PT SGPS, investigando o investimento de € 900 milhões na Rio Forte, que em 2014 entrou em incumprimento. A empresa fez mínimos históricos antes da segunda assembleia geral, onde se confirmou, com larga maioria, a venda da operação em Portugal à Altice. O BPI apresentou os números de 2014 nos quais obteve um prejuízo anual de -€ 161,6 milhões, em consequência do impacto negativo de -€ 246,3 milhões, por resultados não recorrentes. Na Europa, assistimos ao regresso do terrorismo pelos tristes acontecimentos ocorridos em França. A Grécia continuou a ser tema de preocupação nos mercados pela incerteza que gerou a sua instabilidade política e mais se acentuou quando o Syriza ficou a dois deputados da maioria absoluta. Já se esperava uma vitória, mas não tão expressiva. O Banco Central Europeu (BCE) agiu de acordo com as expectativas e manteve a taxa de juro directora no mínimo histórico de 0,05%, bem como a Taxa de Depósitos negativa (-0,2%), com o objectivo dos bancos financiarem a economia ao invés de depositarem dinheiro no Banco Central. Em conferência de imprensa, o presidente Mario Draghi anunciou, como era esperado, um plano para revitalizar a economia europeia (QE), para isso a entidade iniciou um programa de compras de € 60 mil milhões mensais em activos a partir de Março, programa esse que deverá durar até Setembro de 2016. Assim sendo, o montante total do programa de Quantitative Easing deverá rondar os € 1,1 biliões de euros. Nos EUA tivemos a revelação das actas da reunião da Reserva Federal, que tinha ocorrido no dia 17 de Dezembro. Ficou evidente que um possível aumento da taxa de juro de referência só deveria acontecer depois de Abril, altura da 3ª reunião de 2015. Este dado impulsionou de certa forma não só os mercados nos EUA, como no resto do mundo. Foi também o início da apresentação de resultados de 2014 que ficou marcada pelos fracos valores da JPMorgan, do Bank of America, do Citigroup e da Goldman Sachs. A justificação da queda dos resultados do sector bancário esteve relacionada com a queda nos resultados das receitas de trading, nomeadamente, nos produtos de renda fixa.

O mês de Fevereiro foi um período em que os índices accionistas europeus valorizaram pelo segundo mês consecutivo, antecipando assim o efeito do plano de apoio à economia (QE) por parte do Banco Central Europeu e o facto da aparente resolução da crise grega. Em Portugal, o BCP apresentou resultados. O seu resultado líquido consolidado anual foi de -€ 217,9 milhões, o que representou uma melhoria de 70,6% face a 2013. A Galp também apresentou resultados referentes a 2014, a petrolífera obteve um lucro de € 373 milhões, mais 20% do que no ano anterior. O CaixaBank apresentou um anúncio preliminar de oferta de aquisição das acções do BPI, propondo-se pagar € 1,329/acção. Na Europa, o tema principal em discussão foi a situação grega. Num primeiro momento houve uma moderação nos discursos, tanto do ministro das finanças, como do primeiro-ministro grego, o que de certa forma acalmou os mercados. De seguida estas duas individualidades tiveram algumas reuniões com várias personalidades da Zona Euro para debater a forma de ultrapassar a situação de grave crise que a Grécia atravessa, sendo a mais importante, com o

(3)

ministro das finanças alemão, que aparentemente não levou a nenhuma conclusão. Seguiram-se reuniões do Eurogrupo no qual se chegou a um acordo para o alargamento do prazo dos empréstimos por mais 4 meses. Relativamente ao conflito no Leste da Ucrânia foi obtido um cessar-fogo entre as partes, que teve o seu início a 15 de Fevereiro. Nos EUA foram divulgados alguns dados económicos menos positivos, nomeadamente, as encomendas às fábricas que caíram mais do que o esperado. Foi conhecida a 2ª estimativa do PIB do 4º trimestre de 2015, que aponta para um crescimento de 2,2% (em termos anualizados), ritmo inferior ao preliminarmente antecipado (2,6%), mas, ainda assim, superior aos 2% projectados pelos analistas. A Apple tornou-se na primeira empresa com uma capitalização bolsista acima dos $ 700 mil milhões. A gigante tecnológica encerrou numa sessão a valer $ 710,7 mil milhões.

No mês de Março os índices accionistas voltaram a valorizar, no mês em que foi iniciado o plano de apoio à economia (QE) por parte do Banco Central Europeu, sendo o terceiro mês consecutivo de valorizações para esta classe de activos. Em Portugal, os CTT reportaram um crescimento nos lucros, em 2014, de 26,5% para os € 77,2 milhões, a Administração anunciou ainda uma alteração da política de dividendos, passando a ter como objectivo um crescimento estável e sustentado dos dividendos a distribuir pela empresa (ao invés de um payout mínimo de 90% do lucro distribuível apurado no exercício). A segunda maior accionista do BPI, a empresária Isabel dos Santos, propôs que se iniciassem conversações entre o BPI e o BCP com vista a uma fusão. Na Europa, o Dax, não só ultrapassou, como fechou acima dos 12 mil pontos pela primeira vez na sua história. Na segunda reunião de 2015 o presidente do BCE, Mario Draghi, reviu em alta as perspectivas de crescimento económico para a Zona Euro. O Quantitative Easing da Zona Euro iniciou-se no dia 9 de Março com a aquisição de activos alemães, italianos, belgas, espanhóis e franceiniciou-ses. O presidente do BCE afirmou que este programa de compra de activos pode vir a estender-se para lá de Setembro de 2016, se necessário. A Arábia Saudita liderou uma coligação de 10 países, na sua maioria de países muçulmanos sunitas, que iniciaram o bombardeamento aos rebeldes xiitas Houthis, que se têm insurgido no Iémen, numa tentativa de parar a proliferação da influência iraniana na sua fronteira a Sul. Nos EUA o índice S&P 500 atingiu máximos históricos, tendo o índice Nasdaq Composite ultrapassado os 5000 pts pela primeira vez em 15 anos. Todas as 31 instituições financeiras dos EUA, avaliadas nos stress tests da Fed, passaram a barreira mínima de 5% para o seu rácio de capital de activos ajustados pelo risco. Na reunião da Reserva Federal foi anunciado, sem surpresas, a manutenção das taxas de juro no mínimo histórico de 0,25%, o que mereceu a unanimidade entre os 10 membros. Também indo ao encontro do esperado, a FED abandonou do seu discurso a palavra “paciente”. No entanto, Janet Yellen referiu que essa retirada não significa que será “impaciente”. De fora está um aumento da taxa de juro de referência já na próxima reunião, mas na seguinte em Junho, a presidente da Fed disse que não pode rejeitá-lo.

O mês de Abril ficou marcado pela correcção em alguns dos principais índices accionistas europeus, quebrando assim o comportamento do primeiro trimestre de 2015. Na base desta reversão estiveram os maus dados macroeconómicos dos EUA, que demonstravam uma quebra maior do que a esperada da economia norte americana e a situação na Grécia que não teve nenhum avanço significativo, numa altura em que o tempo escasseava para obtenção de algum acordo. Na Europa, os mercados foram influenciados de forma positiva no início do mês pelos comentários, tanto da FED, como do Banco Central Chinês. A primeira afirmou que espera que o aumento das taxas ocorra de forma gradual e sem um “caminho” previsível, enquanto o segundo referiu que o governo chinês ainda tem margem para estimular mais a economia. Os índices DAX e Stoxx 600 atingiram máximos de sempre. A transportadora holandesa TNT

(4)

Express concordou em ser adquirida pela norte-americana FedEx por € 4,4 mil milhões. A Nokia, se adquirir a Alcatel-Lucent por € 15,6 mil milhões, criará a maior fornecedora de equipamentos para redes móveis do mundo. Em Portugal, o destaque foi o comportamento da Galp que nesse mês obteve uma valorização de 21,11%.Esta valorização foi consequência dos bons resultados, onde obteve um crescimento de 157% em termos homólogos, e da aquisição por parte da Shell da BG (British Gas) por cerca de £ 47 mil milhões, transformando-se assim no maior negócio da indústria energética da última década. A empresa britânica adquirida é um dos parceiros da Galp no consórcio no Brasil. A Jerónimo Martins também teve um bom comportamento com um ganho mensal de 11,32%, muito devido aos resultados, onde registou um crescimento de receitas de 9,4% em termos homólogos, no 1º trimestre de 2015, atingindo € 3,19 mil milhões, acima dos € 3,12 mil milhões esperados pelos analistas. Nos EUA o destaque vai para os dados macroeconómicos que foram maioritariamente decepcionantes ao longo do mês, dado que a Economia criou menos empregos do que o esperado, gerando 126.000 novos empregos em Março, uma queda de 52% em relação a Fevereiro. No sector imobiliário as licenças de construção caíram -5,7%, quando era esperado que esse valor fosse de apenas -1,9%. Já as casas em início de construção subiram 2%, bastante abaixo do valor esperado, +15,9%, e o PIB do 1º trimestre de 2015 ficou muito aquém do esperado, 0,2% vs 1% estimados. A Reserva Federal norte-americana deixou em aberto a possibilidade de começar a aumentar os juros no 2º semestre deste ano. A Apple voltou a bater as estimativas no que toca aos seus resultados trimestrais.

O mês de Maio foi marcado pela correcção em alguns dos principais índices accionistas europeus. Em consequência das indefinições por parte da Grécia, dos resultados das eleições regionais em Espanha e dos resultados macroeconómicas dos EUA que não demonstram consistência em torno do crescimento. Na Europa, ocorreram eleições no Reino Unido, cujo resultado foi uma maioria absoluta dos Conservadores. As eleições regionais em Espanha deram ao PP o pior resultado em 24 anos, sendo a novidade o resultado dos novos partidos, com o “Podemos” a conseguir a vitória em Barcelona e com possibilidade de governar Madrid em coligação com o PSOE. Estas eleições foram vistas como indicadoras para as próximas eleições legislativas no final deste ano. Quanto à situação na Grécia, apesar de muitas “ameaças” de um acordo eminente entre as partes, nada foi realmente concretizado. O único facto efectivo foi o pagamento por parte do governo Grego ao FMI de € 750 milhões, que se venceram, no entanto cerca de € 650 milhões já se encontravam no Fundo Monetário Internacional, alocados à quota de emergência do país no fundo. A Grécia deverá agora ter de repor esse montante num curto prazo de tempo. Surgiram notícias de que a Ahold e a Delhaize estariam em conversações iniciais sobre uma possível fusão. Em Portugal, o destaque foi para a apresentação de resultados das empresas. Pela positiva tivemos a EDP Renováveis que reportou uma subida de 7% nos lucros do 1º trimestre, para os € 70 milhões. A NOS obteve um lucro de € 23,2 milhões, também no mesmo período, e o Banif obteve um lucro de € 6,5 milhões. O CEO da instituição, Jorge Tomé, revelou que há vários investidores interessados em tomar posições relevantes no capital da empresa. Pela negativa a Mota-Engil obteve uma quebra nos lucros do 1º trimestre de -53,7% para os € 3,4 milhões. Quanto às receitas, estas caíram -0,9% para os € 483 milhões, e o EBITDA tombou -13,5% para os € 65,5 milhões. A Balança Comercial registou um aumento do défice comercial para $ -51,4 mil milhões. A influenciar este registo esteve a subida de 7,7% nas importações. Em consequência de dados menos consistentes da economia, o que afastou uma subida de taxas de juros pelo menos para já, o S&P 500 renovou máximos históricos. A Verizon concordou em adquirir a AOL, num negócio avaliado em cerca de $

(5)

4,4 mil milhões. A Netflix está a ter conversações com a Wasu Media sobre a possibilidade de entrar no mercado de vídeos online da China, avaliado em cerca de $ 5,9 mil milhões.

O mês de Junho teve um comportamento idêntico ao mês de Maio, mas com quedas mais fortes, principalmente nos mercados europeus. O motivo deste comportamento continuou a ser a situação na Grécia, sem fim à vista. Ao longo do mês houve a ideia de que a obtenção de um acordo estaria próximo, algo que não se concretizou. Na Europa, a Zona Euro voltou a registar Inflação, algo que já não se verificava desde Novembro do ano passado. O registo de variação homóloga dos preços foi de 0,3%, superando mesmo os 0,2% antecipados pelo mercado. Da reunião do BCE é de ressalvar, que Mario Draghi disse que o Quantitative Easing está a “correr bem” e que se irá manter até que se atinja um nível sustentado de inflação. Relativamente à situação na Grécia não houve a obtenção de um acordo, o que levou ao não pagamento por parte da Grécia ao FMI no final do mês de Junho, de uma prestação vincenda de 3.6 mil milhões de euros. As posições extremaram-se mais e o seu auge foi atingido com a decisãode marcação de um referendo com resultado imprevisível. As cadeias de supermercados Ahold e Delhaize com operações concorrentes na área do Benelux e nos Estados Unidos chegaram finalmente a acordo pela qual a primeira vai comprar a rival por 9,32 mil milhões de euros. Os accionistas da Delhaize recebem 4,75 acções da Ahold por cada acção detida. Em Portugal a Mota-Engil, a Ascendi e a Ardian chegaram a um acordo para o estabelecimento de uma parceria para o desenvolvimento de parte da rede de auto-estradas geridas pela ASCENDI em Portugal. A SUMA, participada da Mota-Engil para o sector do ambiente, ganhou

um contrato em Omã, num valor a rondar os € 67,6 milhões. A Portugal Telecom mudou de nome para

Pharol, SGPS e teve nos dias seguintes fortes desvalorizações. Os accionistas do BPI, em nova sessão da Assembleia Geral, decidiram pela não aprovação do fim da limitação de direitos de voto a 20% presentes nos estatutos daquele banco. Posteriormente, em comunicado à CMVM, o CaixaBank informou ter desistido do registo da sua oferta pública de aquisição (OPA) sobre as acções do BPI, anunciada no passado dia 17 de Fevereiro. Surgiram rumores de que a venda do ActivoBank estará já numa fase final, com os CTT, o Banco Popular e o Atlântico Europa como potenciais compradores.Nos EUA assistimos à reunião da FED na qual, sem surpresas, foi mantida a taxa de juro directora em 0%-0,25%. Sobre a subida de juros, o comité antecipou que o mais apropriado seria fazê-lo quando se verificarem novas melhorias no mercado de trabalho e houver relativa confiança de que a inflação de médio prazo consiga aumentar para um patamar perto dos 2%. Foi divulgada a terceira estimativa do PIB que confirmou uma contracção de -0,2% no 1º trimestre de 2015, quando a 1ª projecção apontava para uma contracção de -0,7%. A Nike divulgou os resultados relativos ao 4º trimestre fiscal de 2015 que superaram as estimativas do mercado. O resultado líquido cresceu 24% para os $ 865 milhões.

(6)

Actividade do Fundo

O Popular Euro Obrigações foi lançado em 1999 (anteriormente designado Popular Euro Taxa-Fixa) e investia predominantemente em obrigações de cupão fixo denominadas em euros. Contudo, tendo sido revista a sua estratégia de investimento, o Popular Euro Obrigações contempla actualmente obrigações de taxa fixa (57%) e de taxa indexada (30%), sendo o remanescente mantido em liquidez (2%) e em papel comercial (11%). O fundo investe em obrigações com notação de Investment Grade, podendo comportar obrigações com notação de risco inferior ou sem notação de risco, mas que, pela qualidade creditícia da entidade emitente ou pelas suas características intrínsecas, são considerados instrumentos adequados para a prossecução dos objectivos definidos no prospecto do fundo.

A 30 de Junho de 2015, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:

Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

No final do primeiro semestre de 2015, o património líquido do Fundo estava próximo dos 10,46 milhões de euros, e o número de participantes no Fundo era de 1.008.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

1º Sem 2015 10.456.950 1.454.281,84 7,1905 2014 20.880.497 2.926.004,66 7,1362 2013 14.547.903 2.034.780,82 7,1496 2012 4.000.923 599.516,41 6,6736 2011 5.644.245 998.914,95 5,6504 2010 8.911.848 1.457.755,20 6,1134

(7)

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão:

Rendibilidade1e Risco

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, nos últimos dez anos civis, foi a que a seguir se indica, sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.

Ano Rendibilidade Risco

12 Meses -2,25% 3 2014 -0,19% 3 2013 7,13% 3 2012 18,20% 2 2011 -7,71% 2 2010 -2,93% 2 2009 8,00% 2 2008 -1,32% 2 2007 0,12% 2 2006 -0,26% 1

As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável (0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula para períodos superiores a 181 dias. Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis em todos os locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM.

Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência.

1

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.

(8)

Factos relevantes ocorridos durante o semestre

Durante o primeiro semestre de 2015 ocorreu um erro de valorização que originou a correcção do valor da Unidade de Participação no dia 31 de Março. Este erro deu lugar ao ressarcimento do Fundo no montante de 184,80 Euros, nos termos constantes da legislação em vigor (Artº 37º do Regulamento da CMVM n.º 5/2013).

Factos relevantes ocorridos após o termo do semestre

A partir de 1 de Julho passou a vigorar o novo regime fiscal dos fundos de investimento, a partir do qual estes deixam de ser tributados, passando esse ónus para a esfera do participante, aquando da realização do resgate.

Evolução previsível da actividade do Fundo

Em termos Globais o crescimento económico continuará moderado e inferior ao padrão histórico. Na zona euro o PIB aumentou 0.4% q/q no 1T15 (vs 0.3% q/q no 4T14) e 1.0% y/y (0.9% no 4T de 2014). O optimismo suportado pela política monetária do BCE, a queda dos preços do petróleo e a depreciação do euro são factores determinantes na construção do ciclo virtuoso que se começa a desenhar. O cenário para o comportamento da inflação tem vindo a tornar-se mais benigno. Questões de ordem política surgem como os principais factores de risco para o crescimento, mesmo afastada a saída da Grécia da zona euro, no imediato, mantem-se a incerteza e o impasse no conflito Ucrânia-Rússia, pois cerca de 5% das exportações da UE destinam-se à Rússia e cerca de 15% do consumo de gás natural e petróleo tem origem também na Rússia. Nos EUA o ritmo de contracção da actividade no 1T15 foi muito mais moderado do que o antecipado: -0.2% vs. -0.7% anteriormente estimado. O ano de 2015 deverá marcar o ano de inversão da política monetária nos EUA, possivelmente no último trimestre. Caso se confirme, o processo de retirada de estímulos pela Reserva Federal poderá originar instabilidade nos mercados financeiros, com impacto adverso sob os níveis de confiança e a actividade. Em relação ao Japão, os riscos para o crescimento continuam enviesados no sentido descendente, sobretudo por via do eventual arrefecimento em alguns dos principais parceiros comerciais. Por exemplo, a OCDE reviu em baixa as estimativas de crescimento dos EUA e da China. No mercado cambial, acredita-se que os dados económicos positivos dos EUA devem relançar a expectativa de início da subida dos juros. Assim, o EUR/USD poderá voltar a aproximar-se de valores mínimos (1.0456), prevendo-se também, no curto prazo, uma queda do EUR/GBP para valores abaixo de 0.70. Quanto ao mercado monetário as taxa Euribor para os prazos até 3 meses continuam em terreno negativo e a tendência permanece enviesada no sentido de que se poderão observar novos mínimos no curto prazo.

Os factos acima descritos podem condicionar a actividade do Fundo, esperando-se que em 2015 as yields soberanas se mantenham baixas, desejando-se a consolidação de um cenário de subida das taxas de rentabilidade (queda dos preços dos títulos de taxa fixa), beneficiando dos esperados efeitos positivos do Quantitative Easing europeu na confiança dos agentes económicos. Chamamos também à atenção para os resultados recentes comunicados pela S&P para as empresas de rating especulativo, sendo que nos primeiros seis meses do ano ocorreram 56 episódios de incumprimento, praticamente o dobro do registado no período homólogo. Sinal de que o ciclo de risco de crédito está a inverter, tendência que se poderá intensificar quando as taxas de juro iniciarem o movimento de subida.

(9)

Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 30 de Junho de 2015, comparativamente com os verificados no final dos três últimos anos civis.

Euros

2012 2013 2014 1º Sem. 2015

Custos 525.428 708.391 2.834.196 893.059

Proveitos 1.351.462 1.259.593 2.603.222 1.098.469

Comissão suportada pela OIC

Comissão de Gestão 39.049 78.835 171.812 65.002

Comissão de Depósito 19.525 39.418 85.906 32.501

Comissão Carteira Títulos 374 2 -

Taxa de Supervisão 1.222 1.760 3.473 1.217

Comissão suportada pelos participantes

Comissão Subscrição - - - -

Comissão Resgate - 1.864 16.816 2.514

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 30 de Junho de 2015:

Montante (euros) Valores Mobiliários 10.174.370 Saldos Bancários 344.437 Outros Activos 90.327 Total Activos 10.609.134 Passivo 152.184

(10)

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 30 de Junho de 2015:

Nome ISIN Montante % Act liquido

Port Ot 6,4% 15/2/16 PTOTEPOE0016 260 0,00% Banif Float 12/15 XS0239804445 239.030 2,25% Gs Float 06/30/16 XS0257174739 347.575 3,28% Portel 4.625 08/5/20 XS0927581842 391.908 3,69% Portuc 5.375 15/5/20 PTPTIHOT0014 419.096 3,95% Volta 4.172 16/2/17 PTTGUNOM0018 193.820 1,83% Fncim 4,5 19/01/21 XS0999654873 640.176 6,03% Verse 2 Snr PTTGUFOM0018 214.092 2,02% Ipfln 5.75 7/04/21 XS1054714248 300.510 2,83% Ssabas 3.875 10/4/19 XS1055515412 754.620 7,11% Venban 4 05/20/19 XS1069508494 100.024 0,94%

Soncpl Float 28/5/19 PTSNPDOE0001 841.500 7,93%

Orzcpr 7 07/03/19 ES0305031009 279.000 2,63%

Saudcr 0 030717 PTSDRAOE0004 798.656 7,53%

Bialpt Float 100719 PTBPCAOE0006 306.000 2,88%

Galppl 14012021 PTGALJOE0008 298.053 2,81%

Itcit 6.625 19032020 XS0496716282 337.863 3,18%

Colep Float 101017 PTCOPAOE0001 201.000 1,89%

Tereos 4.25 04032020 FR0011439900 296.322 2,79%

Isolux 6.625 150421 XS1046702293 318.548 3,00%

Iprpl Float 121118 PTIPRAOE0002 300.600 2,83%

Sempl Float 301120 PTSEMGOE0002 300.600 2,83%

Pesta Float 280220 PTGRPCOE0002 200.500 1,89%

Btps 3,5 01/03/30 IT0005024234 326.190 3,07%

Copasa 7 12/19/20 ES0276156009 298.500 2,81%

Banco Finantia 17/07 XS0313254046 84.889 0,80%

Popsm Var 12/19 ES0213790001 248.355 2,34%

Pc Sapec Portugal PTS1PDJM0005 197.595 1,86%

1º Emissão Pc Inapa PTIN9KJM0000 98.319 0,93%

Pc Abengoa, Sa XS1242834932 391.444 3,69%

Pc Sonae Ind 94ª Em. PTSO11JM0016 200.000 1,89%

Pc Sag Gest Sgps 2ªe PTSA9UJM0004 249.325 2,35%

Montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2014 a 30 de Junho de 2015:

Euros

Titulos Entradas Saidas

Obrigações 308.249 6.324.402

Composição discriminada da carteira do Fundo:

A composição descriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras. Lisboa, 30 de Julho de 2015

(11)

Demonstrações Financeiras

(em euro s ) 3 0 .0 6 .2 0 1 5 C Ó D IG O A C T IV O A C T IV O M E N O S -V A L IA S A C T IV O 3 0 .0 6 .2 0 1 4 C Ó D IG O P A S S IV O 3 0 .0 6 .2 0 1 5 3 0 .0 6 .2 0 1 4 B R U T O M A IS -V A L IA S E P R O V IS Õ E S L IQ U ID O C A R T E IR A D E T ÍT U L O S C A P IT A L D O O IC 2 1 O b ri g a ç õ e s 9 1 0 2 9 4 2 8 3 6 0 0 1 4 8 8 5 5 9 0 3 7 6 8 7 1 8 1 0 0 2 7 4 6 1 U n id a d e s d e P a rti c ip a ç ã o 7 2 7 1 4 0 9 1 7 4 0 7 7 0 0 2 2 A c ç õ e s 6 2 V a ri a ç õ e s P a tr im o n ia is 1 8 6 5 6 8 2 6 3 3 2 4 5 8 2 4 U n id a d e s d e P a rti c ip a ç ã o 6 4 R e s u lta d o s T ra n s ita d o s 1 1 1 4 4 4 9 1 3 4 5 4 2 3 2 6 P a p e l C o m e rc ia l 1 1 3 6 6 8 3 -1 1 3 6 6 8 3 5 0 8 3 8 5 0 6 5 R e s u lta d o s D is tr ib u id o s -T OT A L D A C A R T EI R A D E T ÍT U LOS 1 0 2 3 9 6 2 5 8 3 6 0 0 1 4 8 8 5 5 1 0 1 7 4 3 7 0 2 3 1 8 4 1 2 4 6 6 R e s u lta d o s L íq u id o s d o P e rí o d o 2 0 5 4 1 0 5 2 4 0 8 1 T OT A L D O C A P IT A L D O OI C 1 0 4 5 6 9 5 0 2 5 6 0 9 6 6 2 T E R C E IR O S P R O V IS Õ E S A C U M U L A D A S 4 1 8 C o n ta s d e D e v e d o re s 4 8 1 P ro v is õ e s p a ra E n c a rg o s 0 1 8 8 4 3 3 T OT A L D OS VA LOR ES A R EC EB ER 0 0 0 0 0 T O T A L D A S P R O V IS Õ E S A C U M U L A D A S 0 1 8 8 4 3 3 T E R C E IR O S D IS P O N IB IL ID A D E S 4 2 1 R e s g a te s a P a g a r a o s P a rti c ip a n te s 7 6 8 0 7 2 5 3 6 1 2 D e p ó s ito s à O rd e m 3 4 4 4 3 7 3 4 4 4 3 7 3 9 6 4 3 0 8 4 2 3 C o m is s õ e s a P a g a r 1 2 1 9 7 2 4 9 3 4 1 3 D e p ó s ito s a P ra z o e c o m P ré -A v is o -4 2 4 + 4 2 9 O u tr a s C o n ta s d e C re d o re s 6 0 6 4 3 1 5 2 3 5 1 3 T OT A L D A S D ISP ON IB ILI D A D ES 3 4 4 4 3 7 0 0 3 4 4 4 3 7 3 9 6 4 3 0 8 T OT A L D OS VA LOR ES A P A GA R 1 4 9 6 4 7 1 5 5 0 9 8 3 A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S 5 1 A c ré s c im o s d e P ro v e ito s 9 0 3 2 7 9 0 3 2 7 1 9 5 6 3 1 5 5 A c ré s c im o s d e C u s to s 2 5 3 7 2 5 3 7 5 2 D e s p e s a s c o m C u s to D if e ri d o 5 6 R e c e ita s c o m P ro v e ito D if e ri d o 5 8 O u tr o s A c ré s c im o s e D if e ri m e n to s 5 8 O u tr o s A c ré s c im o s e D if e ri m e n to s 5 9 C o n ta s T ra n s itó ri a s A c tiv a s 7 5 5 2 5 9 C o n ta s T ra n s itó ri a s P a s s iv a s -T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C T IV O S 9 0 3 2 7 0 0 9 0 3 2 7 2 0 3 1 8 3 T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S P A S S IV O S 2 5 3 7 2 5 3 7 T O T A L D O A C T IV O 1 0 6 7 4 3 8 9 8 3 6 0 0 1 4 8 8 5 5 1 0 6 0 9 1 3 4 2 7 3 5 1 6 1 5 T O T A L D O C A P IT A L E P A S S IV O 1 0 6 0 9 1 3 4 2 7 3 5 1 6 1 5 T o ta l d o N ú m e ro d e U n id a d e s d e P a rt ic ip a ç ã o e m c ir c u la ç ã o 1 4 5 4 2 8 2 3 4 8 1 5 4 0 V a lo r U n itá ri o d a U n id a d e d e P a rt ic ip a ç ã o 7 ,1 9 0 5 7 ,3 5 5 8 O T É C N IC O O F IC IA L D E C O N T A S B A L A N Ç O E M 3 0 D E J U N H O D E 2 0 1 5 O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O

(12)

(e m e u ro s ) C Ó D IG O C U S T O S E P E R D A S 3 0 .0 6 .2 0 1 5 3 0 .0 6 .2 0 1 4 C Ó D IG O P R O V E IT O S E G A N H O S 3 0 .0 6 .2 0 1 5 3 0 .0 6 .2 0 1 4 C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S J U R O S E C U S T O S E Q U IP A R A D O S J U R O S E P R O V E IT O S E Q U IP A R A D O S 7 1 1 D e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s -812 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 2 8 9 2 8 0 3 9 3 0 5 0 7 1 2 D a C a rte ir a d e T ítu lo s 9 0 3 2 1 8 5 1 811 O u tr o s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 5 7 1 4 3 8 C O M IS S Õ E S E T A X A S 7 2 2 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 6 0 R E N D IM E N T O S D E T ÍT U L O S 7 2 4 + … + 7 2 8 O u tr a s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 9 8 7 2 0 1 2 2 5 5 0 822 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s P E R D A S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S 7 3 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 6 1 7 9 6 3 1 8 9 0 9 4 G A N H O S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S IM P O S T O S 83 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 6 5 6 7 9 2 6 5 5 5 3 4 7411 I m p o s to s S o b re o R e n d im e n to 9 3 0 3 3 9 9 6 4 7 7412 I m p o s to s I n d ir e c to s 4 R E P O S IÇ Ã O E A N U L A Ç Ã O P R O V IS Õ E S P R O V IS Õ E S D O E X E R C IC IO 851 D e P ro v is õ e s p / e n c a rg o s 1 4 9 6 4 1 4 9 7 7 7 5 1 P ro v is õ e s p a ra E n c a rg o s 7 7 3 0 8 1 0 3 8 0 4 7 7 O U T R O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 5 0 7 2 6 0 4 2 87 O U T R O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 2 6 9 9 9 2 8 5 T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 8 9 3 0 5 9 5 4 2 9 9 2 T O T A L D O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 1 0 9 8 4 6 9 1 0 6 4 2 8 4 C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS P R O V E IT O S E G A N H O S E V E N T U A IS 7 8 3 P e rd a s I m p u tá v e is a E x e rc íc io s A n te ri o re s -882 G a n h o s I m p u tá v e is a E x e rc íc io s A n te ri o re s 2 7 8 9 7 8 8 O u tr o s C u s to s E v e n tu a is -888 O u tr o s p ro v e ito s e v e n tu a is -811 T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS 0 0 T O T A L D O S P R O V E IT O S E G A N H O S E V E N T U A IS 0 2 7 8 9 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 2 0 5 4 1 0 5 2 4 0 8 1 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 0 0 T O T A L 1 0 9 8 4 6 9 1 0 6 7 0 7 3 T O T A L 1 0 9 8 4 6 9 1 0 6 7 0 7 3 R e s u lt a d o s d a C a rt e ir a d e T ít u lo s e O u tr o s A c ti v o s 3 2 7 1 4 6 8 3 7 6 3 9 R e s u lt a d o s E v e n tu a is 0 2 7 8 9 R e s u lt a d o s d a s O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is R e s u lt a d o s A n te s d e I m p o s to s /o R e n d im e n to 2 9 8 4 4 3 6 2 0 9 4 3 R e s u lt a d o s C o rr e n te s 2 0 5 4 1 0 5 2 1 2 9 2 R e s u lt a d o L íq u id o d o P e rí o d o 2 0 5 4 1 0 5 2 4 0 8 1 O T É C N IC O O F IC IA L D E C O N T A S O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O S D O E X E R C ÍC IO F IN D O E M 3 0 D E J U N H O D E 2 0 1 5

(13)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO em 30 de JUNHO de 2015

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2015 30-06-2014

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 629 103 11 753 208

Subscrição de unidades de participação 629 103 11 753 208

PAGAMENTOS: -11 211 149 -1 258 727

Resgates de unidades de participação -11 211 149 -1 258 727

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -10 582 046 10 494 481

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 16 005 367 21 677 010

Venda de títulos e outros activos 15 664 671 21 443 705

Juros e proveitos similares recebidos 338 182 222 310

Resgates UP´s 2 514 0

Rendimento titulos e outros activos 0 10 995

PAGAMENTOS: -7 979 099 -29 190 228

Compra de títulos e outros activos -7 976 768 -29 166 833

Comissão de Bolsa - 10 0

Juros e custos similares pagos - 903 - 21 851

Comissões de corretagem - 50 0

Outras taxas e comissões - 1 368 - 1 544

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 8 026 268 -7 513 218

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 8 140 3 223

Juros de depósitos bancários 69 792

Outros recebimentos correntes 8 071 2 431

PAGAMENTOS: - 154 705 - 138 478

Juros de disponibilidades e empréstimos 0 0

Comissão de gestão - 71 226 - 73 838

Comissão de depósito - 35 613 - 36 919

Impostos e taxas - 42 646 - 20 292

Compra de Títulos 0 0

Outros pagamentos correntes - 5 220 - 7 429

Fluxo das operações de gestão corrente - 146 565 - 135 255

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) -2 702 343 2 846 008

Disponibilidades no início do período (B) 3 046 780 1 118 300

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 344 437 3 964 308

(14)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERIODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR EURO OBRIGAÇÕES foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Julho de 1999, tendo iniciado a sua actividade em 4 de Outubro de 1999 como um fundo mobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado.

Em 12 de Outubro de 2009, o Fundo alterou a sua denominação de Popular Euro Taxa Fixa - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Fixa para Popular Euro Obrigações - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Euro, em virtude da fusão por incorporação do fundo Popular Rendimento - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável.

O Fundo procurará facultar aos participantes as melhores condições de rendibilidade e liquidez, com o objectivo de lhes proporcionar um retorno médio que incorpore um prémio relativamente à remuneração proporcionada pelos mercados monetários.

O Fundo, adiante designado OIC, tem por principal objectivo investir no mínimo 2/3 do seu património em obrigações de taxa variável, obrigações de taxa fixa com qualquer maturidade, obrigações subordinadas, obrigações perpétuas, obrigações hipotecárias e outros instrumentos de dívida de natureza equivalente, nomeadamente papel comercial, expressos em euros, maioritariamente emitidos por entidades cuja qualidade creditícia apresente notações de rating equivalente aos escalões superiores (“investment grade”) das agências de rating. Poderá ainda investir até 1/3 do seu património em acções preferenciais.

O OIC é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A..

A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral dos organismos de investimento colectivo.

As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.

(15)

O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de 2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota h)).

Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº 7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013 foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 06/2013 da CMVM, conforme segue:

• Títulos cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.

• Títulos não cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, os quais poderão ser obrigações e unidades de participação de fundos de investimento mobiliário, adoptar-se-ão os seguintes critérios:

i) Tratando-se de obrigações admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham

sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou

(16)

equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo obrigações da mesma espécie,

emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;

iii) Tratando-se de obrigações não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na

impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados, difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

iv) Nos casos anteriores e na ausência daqueles preços difundidos no dia, utilizar-se-ão os preços

calculados através de modelos de avaliação baseados na metodologia dos fluxos de caixa descontados, tendo em conta a evolução das taxas de mercado e dos prémios de risco dos emitentes;

v) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor

disponível e divulgado à data de referência da valorização.

Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados. Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados na rubrica de Acréscimos de proveitos do activo por contrapartida de resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.

c) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.

(17)

d) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,8% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

e) Comissão de depositário

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,4% sobre o valor do património do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

f) Taxa de supervisão

É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133 ‰

sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

g) Outros encargos

Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC, os quais são devidos por força da legislação em vigor.

h) Impostos sobre o rendimento

 Regime aplicável até 30 de Junho de 2015

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação de fundos de investimento constituídos de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação.

Os rendimentos de capitais (incluindo juros de depósitos bancários) obtidos em território português são tributados, por retenção na fonte, à taxa de 28%.

Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de fundos de investimento, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, há lugar a tributação, autonomamente, nas mesmas condições que se verificariam caso os titulares desses rendimentos

(18)

fossem pessoas singulares, residentes em território português, à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano.

De referir que, com as alterações ao Código do IRS introduzidas pela Lei nº 82-E/2014, de 31 de Dezembro (reforma da tributação das pessoas singulares), que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2015, os ganhos obtidos no resgate de unidades de participação em fundos de investimento ou decorrentes da liquidação desses fundos bem como os reembolsos de obrigações passaram a ser considerados para efeitos fiscais como mais-valias (até 31 de Dezembro de 2014 os referidos ganhos eram considerados rendimentos de unidades de participação).

 Regime aplicável após 1 de Julho de 2015

O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de

Investimento Colectivo.

À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos ligados àqueles rendimentos.

Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do IRC.

Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC, trimestralmente, à taxa de:

 0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos;

 0,0125% - para os outros OIC.

Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.

 Regime transitório

O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.

O imposto com referência ao período compreendido entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2015 é apurado de acordo com as regras do anterior regime e pago no prazo de 120 dias.

(19)

Para tal, foi considerado o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais-valias e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013 no âmbito do apuramento do imposto a pagar e das alterações ao regime fiscal dos OIC – Organismos de Investimento Colectivo.

As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior são apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados. A diferença entre o valor de realização e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 é isenta de IRC.

(20)

NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação no 1º Semestre de 2015. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início de 2015 e a 30 de Junho 2015, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 14 630 023 435 786 7 794 400 - - - 7 271 409

Diferença p/ Valor base 5 136 025 193 317 3 463 660 - - - 1 865 682

Resultados distribuídos - - - 0

Resultados acumulados 1 345 423 - - - - 230 974 - 1 114 449

Resultados do exercício - 230 974 - - - 230 974 205 410 205 410

Soma 20 880 497 629 103 11 258 060 0 0 205 410 10 456 950

Nº unidades participação 2 926 005 87 157 1 558 880 1 454 282

Valor unidade participação 7,1362 7,2180 7,2219 7,1905

Quadro 2 – Número de participantes por escalão

ESCALÕES UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% UPs < 0,5% -4 979 25

Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC nos três últimos exercícios.

Anos 2015 Março Junho 2014 Março Junho Setembro Dezembro 2013 Março Junho Setembro Dezembro VLGF 2 131 020 1 454 282 15 442 027 7,3558 3 481 540 Nº de U.Ps e m Circulação Valor da UP 20 592 527 7,2944 2 823 047 25 609 662 22 784 353 20 880 497 7,0681 14 547 903 7,1496 2 034 781 7,1362 3 223 566 2 926 005 12 638 405 6,9165 6,8895 6,9638 10 456 950 7,2463 7,1905 1 765 295 1 814 880 829 483 5 737 090 12 161 914

(21)

NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros aquisição valias valias carteira corridos 1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

Mercado de Bolsa Nacional

- Títulos de Dívida Pública 263 0 3 260 4 264

PORT OT 6,4% 15/2/16 263 - 3 260 4 264

- Out. Fundos Públicos e Equiparados 800 000 0 1 344 798 656 9 254 807 910

SAUDCR 0 030717 800 000 - 1 344 798 656 9 254 807 910 - Obrigações diversas 2 958 309 27 399 8 500 2 977 208 13 324 2 990 532 PORTUC 5.375 15/5/20 408 350 10 746 - 419 096 1 935 421 031 VOLTA 4.172 16/2/17 189 370 4 450 - 193 820 221 194 041 VERSE 2 SNR 212 290 1 802 - 214 092 177 214 269 SONCPL Float 28/5/19 850 000 - 8 500 841 500 2 366 843 866 BIALPT Float 100719 298 299 7 701 - 306 000 4 209 310 209 COLEP FLOAT 101017 200 000 1 000 - 201 000 989 201 989 IPRPL FLOAT 121118 300 000 600 - 300 600 1 186 301 786 SEMPL FLOAT 301120 300 000 600 - 300 600 530 301 130 PESTA FLOAT 280220 200 000 500 - 200 500 1 711 202 211

Mercado de Bolsa Estados Membros U.E.

- Titulos de Dívida Pública 331 080 0 4 890 326 190 2 777 328 967

BTPS 3,5 01/03/30 331 080 - 4 890 326 190 2 777 328 967 - Obrigações diversas 5 013 290 56 201 134 118 4 935 373 61 462 4 996 835 Banif Float 12/15 250 000 - 10 970 239 030 - 239 030 GS Float 06/30/16 350 000 - 2 425 347 575 - 347 575 PORTEL 4.625 08/5/20 390 075 1 833 - 391 908 2 149 394 057 FNCIM 4,5 19/01/21 595 261 44 915 - 640 176 9 587 649 763 IPFLN 5.75 7/04/21 302 960 - 2 450 300 510 3 176 303 686 SSABAS 3.875 10/4/19 745 830 8 790 - 754 620 5 167 759 787 VENBAN 4 05/20/19 99 556 468 - 100 024 351 100 375 ORZCPR 7 07/03/19 300 000 - 21 000 279 000 16 614 295 614 GALPPL 14012021 297 858 195 - 298 053 2 965 301 018 ITCIT 6.625 19032020 348 750 - 10 887 337 863 4 487 342 350 TEREOS 4.25 04032020 297 000 - 678 296 322 3 298 299 620 ISOLUX 6.625 150421 386 000 - 67 452 318 548 4 417 322 965 COPASA 7 12/19/20 300 000 - 1 500 298 500 8 767 307 267 Banco Finantia 17/07 100 000 - 15 111 84 889 325 85 214 POPSM Var 12/19 250 000 - 1 645 248 355 159 248 514 9 102 942 83 600 148 855 9 037 687 86 821 9 124 508 2. OUTROS VALORES Outros Instrumentos de Dívida

- Papel Com ercial 1 136 683 0 0 1 136 683 3 506 1 140 189

PC SAPEC PORTUGAL 197 595 - - 197 595 1 204 198 799

1º Emissão PC INAPA 98 319 98 319 841 99 160

PC Abengoa, SA 391 444 - - 391 444 1 047 392 491

PC Sonae Ind 94ª em. 200 000 - - 200 000 284 200 284

PC SAG GEST SGPS 2ªE 249 325 - - 249 325 130 249 455

Total 10 239 625 83 600 148 855 10 174 370 90 327 10 264 697

Som a Descrição dos títulos

(22)

DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Aum entos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 3 046 780 16 642 547 19 344 890 344 437

Total 3 046 780 16 642 547 19 344 890 344 437

NOTA 4 – CRITÉRIO DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo. Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.

NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO TAXA DE JURO

SALDO (A)+/-(B) FRA SWAPS(IRS) Futuros Opções

de 0 a 1 ano - - - - 1 375 973 de 1 a 3 anos - - - - 1 625 940 de 3 a 5 anos - - - - 4 475 788 de 5 a 7 anos - - - - 2 370 479 mais de 7 anos 326 190 - - - - 326 190 MATURIDADES EXTRA-PATRIMONIAIS (B) MONTANTE 2 370 479 EM CARTEIRA (A) 4 475 788 1 375 973 1 625 940

(23)

NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO Comissão de Gestão Componente Fixa 65 002 0,3966% Componente Variável - -Comissão de Depósito 32 501 0,1983% Taxa de Supervisão 1 217 0,0074% Custos de Auditoria 5 072 0,0309% Outros Custos - -Total 103 792

Taxa Global de Custos(TGC) 0,6333%

(1) M édia relativa ao perío do de referência

% VLGF ( 1)

Valor Custos

(24)
(25)

Referências

Documentos relacionados

Objetivos: Perceber o papel das religiões para as sociedades; Conhecer as principais religiões presentes em nossa sociedade brasileira; Identifi car a partir de visões sociológicas

Exercícios: Revisão bimestral Para casa: Revisão bimestral.. Objetivos de aprendizagem: • Analisar as características gerais do período pré-colonial no Brasil; • Compreender

[r]

Objetivos: Reconhecer as relações entre os sinais de pontuação e questões sintáticas do período simples; Reconhecer as relações entre os sinais de pontuação e

1 - Este regulamento é o conjunto das disposições que regem a realização dos Desafios do promovidos pelo Sesc de Carazinho - 2021, constituído por atividades de caráter individual

1 - O sistema de distribuição de adubo tipo espiral flutuante consiste em um eixo disposto no fundo do depósito de adubo, que ao começar a girar, o adubo envolve o eixo,

- Toxicidade para órgãos-alvo específicos (STOT), a exposição repetida: Com base nos dados disponíveis, os critérios de classificação não são preenchidos, não

limite tie chegada à 29/02/84 : ENCONTRO NACIONAL [TRATAMENTO DE MINÉRIOS E glIDROMETALURGIA ^tomocdo CETEC/UFMG hMeoottabamo de dois proues para produção de áci db fosfórioo via