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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016 E ESTIMATIVAS PARA 2017

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

DESTAQUES

 No 4º trimestre de 2016 (4T16), a Embraer entregou 32 aeronaves comerciais e 43 executivas (25 jatos leves e 18 grandes). No ano, a Companhia entregou um total de 108 aeronaves comerciais e 117 aeronaves executivas (73 jatos leves e 44 grandes), alcançando sua estimativa de entregas para 2016;  A Receita líquida atingiu R$ 6.702,2 milhões no 4T16 e R$ 21.435,7 milhões no ano, levemente superior às

estimativas da Companhia para o ano;

 As margens EBIT1 e EBITDA² atingiram 13,7% e 18,8%, respectivamente, no 4T16 e no ano ficaram em 3,3% e 8,7% respectivamente;

 Durante o 4T16, a Embraer apresentou alguns itens não recorrentes relacionados ao pedido de concordata

da Republic Airways, ao programa de demissão voluntária (PDV) e ao encerramento da investigação do FCPA. Excluindo-se esses itens, no 4T16 as margens EBIT e EBITDA ajustadas foram de 12,2% e 17,2% e no ano foram de 7,9% e 13,3%, respectivamente. As margens EBIT e EBITDA ajustadas ficaram dentro das estimativas anuais da Companhia de 7,0% a 8,0% e de 12,7% a 13,5%, respectivamente;

 A Geração livre de caixa ajustado quanto aos impactos no caixa dos itens não recorrentes foi de R$ 962,8 milhões no 4T16 e encerrou o ano negativo em R$ 1.478,7 milhões, dentro das estimativas da Companhia;  No 4T16, a Embraer apresentou Lucro líquido de R$ 648,3 milhões e Lucro por ação de R$ 0,8813 (R$

694,2 milhões e R$ 0,9437, excluindo-se impostos diferidos e itens não recorrentes). No ano, o Lucro líquido total foi de R$ 585,4 milhões e o Lucro por ação ficou em R$ 0,7959 (R$ 969,4 milhões e R$ 1,3179 excluindo esses mesmos itens);

 Para 2017, a estimativa da Companhia é de atingir Receita líquida de US$ 5,7 a US$ 6,1 bilhões, impulsionada pelas entregas estimadas de 97 a 102 jatos na Aviação Comercial e de 105 a 125 jatos na Aviação Executiva. A estimativa é de que a margem EBIT consolidada fique entre 8,0 a 9,0% e que o Fluxo de caixa livre seja de um consumo máximo de US$ 150 milhões. Mais detalhes sobre as estimativas da Companhia para 2017 são apresentados na página 10.

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS

(1) (1) (1) (2) (2) 3T16 4T15 4T16 2015 2016 Receitas líquidas 4.913,4 7.994,8 6.702,2 20.301,8 21.435,7 EBIT (96,4) 250,6 921,5 1.103,1 717,8 Margem EBIT % -2,0% 3,1% 13,7% 5,4% 3,3% EBIT ajustado 306,0 641,2 816,9 1.493,7 1.700,5

Margem EBIT ajustada % 6,2% 8,0% 12,2% 7,4% 7,9%

EBITDA 174,0 579,5 1.258,0 2.060,0 1.861,5

Margem EBITDA % 3,5% 7,2% 18,8% 10,1% 8,7%

EBITDA ajustado 576,4 970,1 1.153,4 2.450,6 2.844,2

Margem EBITDA ajustada% 11,7% 12,1% 17,2% 12,1% 13,3%

Lucro líquido ajustado 3 125,2 113,2 694,2 879,4 969,4

Lucro (prejuizo) líquido atribuído aos Acionistas da Embraer (111,4) 425,8 648,3 241,6 585,4 Lucro (prejuizo) por ação - básico (0,1526) 0,5832 0,8813 0,3309 0,7959

Dívida líquida (2.118,9) 28,4 (1.873,0) 28,4 (1.873,0)

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas. (2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

IFRS

em milhões de Reais, exceto % e lucro por ação

1

EBIT corresponde ao resultado operacional. 2

EBITDA corresponde ao resultado operacional acrescido da depreciação e amortização. 3

Lucro líquido ajustado não é um parâmetro contábil e exclui o Imposto de renda e contribuição social diferidos no período. No IFRS, o Imposto de renda e contribuição social inclui uma parcela de impostos diferidos que resultam principalmente de ganhos não realizados provenientes dos impactos da variação cambial sobre os ativos não monetários (em especial Estoques, Imobilizado e Intangível). É importante ressaltar que impostos resultantes de ganhos ou perdas em ativos não monetá rios são considerados impostos diferidos e contabilizados no Fluxo de Caixa consolidado da Companhia sob a conta Imposto de renda e contribuição social diferidos que totalizou R $ (570,4) milhões no 4T15, R$ 89,4 milhões no 4T16 e R$ (529,1) milhões em 2016. O Lucro líquido ajustado também exclui o impacto pós-imposto da provisão relacionada aos itens não recorrentes, que totalizou R$ (257,8) milhões no 4T15, R$ 43,5 milhões no 4T16 e R$ (913,1) milhões em 2016.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

São Paulo, 09 de março de 2017 - (BM&FBOVESPA: EMBR3, NYSE: ERJ) As informações operacionais e financeiras da Empresa, exceto quando de outra forma indicadas, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) e em Reais. Os dados financeiros correspondentes aos trimestres são derivados de demonstrações financeiras não auditadas, enquanto aqueles correspondentes aos períodos anuais são auditados, exceto quando de outra forma indicado.

RECEITA LÍQUIDA E MARGEM BRUTA

A Embraer entregou 32 aeronaves comerciais e 43 executivas (25 jatos leves e 18 jatos grandes) no 4T16, para um total acumulado de 108 aeronaves comerciais e 117 executivas (73 jatos leves e 44 jatos grandes) entregues em 2016. Isso se compara a um total de 33 aeronaves comerciais e 45 executivas (25 jatos leves e 20 jatos grandes) entregues no 4T15 e 101 aeronaves comerciais e 120 executivas (82 jatos leves e 38 jatos grandes) entregues em 2015. No 4T16, a Receita líquida teve queda de 16% em relação ao 4T15 e ficou em R$ 6.702,2 milhões que pode ser explicado pela queda no número de entregas no período mas principalmente pela variação cambial nesse mesmo período. No ano a Receita líquida subiu 6% para R$ 21.435,7 milhões, tendo como principais fatores o crescimento nas entregas dos jatos comerciais e o crescimento de 20% da receita do segmento de Defesa & Segurança.

A Margem bruta consolidada subiu de 16,9% no 4T15 para 20,1% no 4T16 dada a combinação de uma melhor rentabilidade e melhor eficiência produtiva do segmento de Aviação Executiva. Soma-se a isso um mix mais favorável de produtos entregues no trimestre, assim como uma melhor margem bruta no segmento de Defesa & Segurança, que não foi impactada negativamente pela revisão da base de custos oriunda de variação cambial no 4T16. Em 2016, a Margem bruta da Companhia foi de 19,9% comparada aos 18,5% de 2015.

RESULTADO OPERACIONAL E MARGEM OPERACIONAL

O Resultado operacional (EBIT) e a Margem operacional no 4T16 foram de R$ 921,5 milhões e 13,7%, respectivamente e apresentaram crescimento e em relação aos R$ 250,6 milhões e os 3,1% reportados no 4T15. No ano, o EBIT foi de R$ 717,8 milhões, comparado aos R$ 1.103,1 milhões de 2015, apresentando margens EBIT de 3,3% e 5,4%, respectivamente.

Os resultados trimestrais e anuais reportados incluem vários itens não recorrentes que impactaram os resultados operacionais tanto nos períodos atuais quanto nos anos anteriores. Em uma comparação dos resultados trimestrais, a receita operacional do 4T16 incluiu um impacto positivo líquido de R$ 104,6 milhões, composto por: 1) um impacto positivo de R$ 175,0 milhões relacionado à evolução favorável das negociações em andamento com a Republic Airways Holdings (Republic) em decorrência do seu pedido de concordata em fevereiro de 2016; 2) uma reversão de provisão líquida de R$ 4,8 milhões referente ao programa de demissão voluntária (PDV) da Companhia; e 3) um impacto negativo de R$ 75,2 milhões referente aos impostos sobre remessas executadas para pagamentos após a finalização da investigação do FCPA. Os resultados operacionais do 4T15 incluíam provisões não recorrentes no valor total de R$ 390,6 milhões após o pedido de concordata pela Republic. Excluindo-se esses itens não recorrentes, o EBIT e a margem EBIT ajustados no 4T16 foram de R$ 816,9 milhões e 12,2%, respectivamente. Isso se compara ao EBIT e a margem EBIT ajustados de R$ 641,2 milhões e de 8,0%, no 4T15.

Os resultados do exercício de 2016 incluíram também outros itens não recorrentes, além daqueles reconhecidos no 4T16 e mencionados anteriormente. Os valores contabilizados incluem o total de R$ 702,9 milhões em despesas relacionadas à finalização da investigação de não conformidade com o FCPA (reconhecidas no 2T16 e no 3T16) além de R$ 384,4 milhões (reconhecido no 3T16) referentes a provisões para o pagamento de benefícios relacionados ao PDV da Companhia. Excluindo-se os itens não recorrentes com valor total de R$ 982,7 milhões, em 2016 o EBIT ajustado foi de R$ 1.700,5 milhões e a margem EBIT ajustada foi de 7,9%, cumprindo as estimativas anuais da Companhia. Em 2015, o EBIT e a margem EBIT ajustados foram de R$ 1.493,7 milhões e 7,4%, respectivamente.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

(1) (2) (1) (1) (1) (1) (2)

4T15 2015 1T16 2T16 3T16 4T16 2016

Resultado operacional antes de receitas financeiras (EBIT) 250,6 1.103,1 324,9 (432,1) (96,4) 921,5 717,8 Provisão para programa de demissão voluntária (PDV) - - - - 384,4 (4,8) 379,6 Provisão para multa do FCPA - - - 684,9 18,0 75,2 778,1 Provisões para garantias financeiras relacionados a Republic 390,6 390,6 - - - (175,0) (175,0)

EBIT Ajustado 641,2 1.493,7 324,9 252,8 306,0 816,9 1.700,5

Margem % com EBIT ajustado 8,0% 7,4% 6,4% 5,3% 6,2% 12,2% 7,9%

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas. (2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

em milhões de Reais RECONCILIAÇÃO EBIT AJUSTADO

As despesas administrativas totalizaram R$ 145,0 milhões no 4T16, representando queda em relação aos R$ 190,5 milhões relatados no 4T15. Para o ano de 2016 essa despesa foi de R$ 574,1 milhões, comparada aos R$ 609,2 milhões de 2015. As despesas comerciais caíram de R$ 373,3 milhões no 4T15 para R$ 267,4 milhões no 4T16, porém, em 2016 ficaram em R$ 1.289,0 milhões, ligeiramente superiores aos R$ 1.206,6 milhões de 2015. A queda das despesas administrativas e comerciais, principalmente no 4T16, refletem os primeiros resultados do programa de redução de custos recentemente anunciado pela Embraer, apesar de uma taxa de câmbio média menos favorável para o dólar em relação ao real, no período.

As despesas com Pesquisa foram de R$ 61,9 milhões no 4T16 e ficaram acima dos R$ 57,4 milhões do 4T15, principalmente em função da taxa média de câmbio mencionada anteriormente. Em 2016, as despesas com Pesquisa totalizaram R$ 162,0 milhões, comparadas aos R$ 142,3 milhões de 2015 e em linha com a estimativa anual da Companhia.

Outras receitas (despesas) operacionais líquidas apresentaram alguns itens não recorrentes, tanto nos resultados trimestrais como nos anuais, conforme descrito anteriormente. Excluindo-se esses itens não recorrentes com impacto positivo líquido de R$ 104,6 milhões no 4T16 e com impacto negativo total de R$ 390,6 milhões no 4T15, a receita operacional (despesa) ajustada líquida no 4T16 apresentou despesa de R$ 54,1 milhões, em comparação com uma despesa de R$ 85,9 milhões no 4T15. No total anual, excluindo-se os itens não recorrentes de um impacto líquido negativo de R$ 982,7 milhões em 2016 e, de um impacto líquido negativo de R$ 390,6 milhões em 2015, a receita (despesa) operacional, líquida ajustada apresentou despesa de R$ 543,0 milhões em 2016 contra uma despesa de R$ 303,6 milhões em 2015. Os principais fatores que impulsionaram esse crescimento foram o aumento das despesas relacionadas ao impairment de aeronaves usadas no portfolio da Companhia, os impostos relacionados às remessas ao exterior, além de despesas relacionadas ao encerramento de nossa subsidiária chinesa Harbin Aircraft Industry Co., Ltd.

RESULTADO LÍQUIDO

No 4T16, a Embraer apresentou Lucro líquido de R$ 648,3 milhões e Lucro por ação de R$ 0,8813. No ano, o Lucro líquido total foi de R$ 585,4 milhões e o Lucro por ação ficou em R$ 0,7959.

O Lucro líquido ajustado, excluído do Imposto de renda e contribuição social diferidos e também do impacto líquido, após imposto dos itens não recorrentes descritos anteriormente, foi de R$ 694,2 milhões no 4T16, comparado aos R$ 113,2 milhões do 4T15. No acumulado anual, esse valor foi de R$ 964,9 milhões em 2016 e de R$ 879,4 milhões em 2015. O Lucro por ação excluindo-se esses mesmos itens foi de R$ 0,9437 no 4T16, comparado ao R$ 0,1550 do 4T15 e, em 2016 foi de R$ 1,3179, ante o R$ 1,2043 apresentado em 2015.

ATIVOS E PASSIVOS MONETÁRIOS E ANÁLISE DE LIQUIDEZ

A Companhia encerrou 2016 com uma posição de Dívida líquida de R$ 1.873,0 milhões, representando uma evolução se comparada à Dívidas líquida de R$ 2.118,9 milhões ao final do 3T16, enquanto que ao final de 2015 a Companhia possuía um Caixa líquido de R$ 28,4 milhões. Uma menor Geração livre de caixa em 2016, em relação a 2015, foi o principal contribuinte dessa mudança na posição de caixa líquido para dívida líquida no período.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

(2) (1) (2) 2015 3T16 2016

Caixa e equivalentes de caixa 8.455,8 4.724,7 4.046,2 Investimentos financeiros 5.358,3 5.566,9 6.334,8 Caixa total 13.814,1 10.291,6 10.381,0 Financiamentos de curto prazo 856,5 1.618,1 1.663,2 Financiamentos de longo prazo 12.929,2 10.792,4 10.590,8 Total Financiamento 13.785,7 12.410,5 12.254,0 *Caixa (divida) líquido 28,4 (2.118,9) (1.873,0)

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas. (2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

DADOS DE BALANÇO

* Caixa (dívida) líquido = Caixa e equivalentes de caixa + Investimentos financeiros de curto e longo prazo - Financiamento de curto e longo prazo

em milhões de Reais

Em 2016, a Companhia apresentou um Uso livre de caixa ajustado de R$ 1.478,7 milhões (excluindo-se os impactos não recorrentes no caixa de R$ 801,7 milhões provenientes dos itens não recorrentes mencionados anteriormente), comparado a uma Geração livre de caixa ajustado de R$ 1.391,7 milhões em 2015. Isso se deve em grande parte ao menor Caixa líquido ajustado gerado pelas atividades operacionais (líquido de investimentos financeiros e ajustado pelos impactos não recorrentes no caixa) de R$ 1.615,6 milhões em 2016, em comparação aos R$ 3.827,8 milhões gerados em 2015, bem como por maiores investimentos em CAPEX e ativos intangíveis em 2016. Os principais fatores que resultaram em um menor fluxo de caixa operacional em 2016 foram a diminuição dos Adiantamentos de clientes e das Contas a pagar, que foram parcialmente compensadas por um saldo menor das Contas a receber de clientes em 2016, em comparação a 2015.

4T15 2015 1T16 2T16 3T16 4T16 2016

Caixa liquido gerado (usado) pelas atividades operacionais (1) 3.396,8 3.827,8 (142,0) (663,9) 759,2 860,6 813,9 Adições liquidas ao imobilizado (321,3) (983,5) (298,7) (392,8) (404,8) (246,3) (1.342,6)

Adições ao intangível (496,9) (1.452,6) (432,0) (444,4) (422,1) (453,2) (1.751,7)

Ajustes dos impactos não recorrentes no caixa - - - - - 801,7 801,7 Geração (uso) livre de caixa ajustado 2.578,6 1.391,7 (872,7) (1.501,1) (67,7) 962,8 (1.478,7)

(1) Liquidos de investimentos financeiros: 4T15 $316,3; 2015 $ 195,0; 1T16 $547,4; 2T16 $635,0; 3T16 ($214,8); 4T16 195,0 e 2016 $ 1.123,0

IFRS

em milhões de Reais

No 4T16, as Adições líquidas ao imobilizado totalizaram R$ 246,3 milhões e, no ano, representaram R$ 1.342,6 milhões; isso inclui Pool de peças de reposição, aeronaves disponíveis para leasing ou em leasing, investimentos em CAPEX e rendimento de vendas de imobilizado. No 4T16, o CAPEX ficou em R$ 197,8 milhões e, no ano, atingiu R$ 794,3 milhões. É importante mencionar que nesse montante de CAPEX reportado estão inclusas despesas relacionadas a equipamentos e imobilizado, principalmente de programas do segmento de Defesa & Segurança. Essas despesas são consideradas nos termos e condições dos seus respectivos contratos e, consequentemente, não fazem parte da estimativa de CAPEX da Companhia para 2016, de US$ 275 milhões. Esse CAPEX contratado representou R$ 28,1 milhões no 4T16 e, no ano, foi de R$ 101,0 milhões, conforme tabela abaixo. Excluindo essas despesas, o CAPEX de 2016 ficou em R$ 693,3 milhões, abaixo das estimativas da Companhia.

As Adições ao intangível no 4T16 foram de R$ 453,2 milhões e estão relacionadas a todos os investimentos em desenvolvimento de produtos. No ano, a Embraer investiu R$ 1.751,7 milhões no desenvolvimento de produtos e recebeu R$ 448,1 milhões em Contribuição de parceiros, o que representou um investimento líquido em Desenvolvimento de R$ 1.303,6 milhões, acima da estimativa anual da Companhia para 2016, e que está relacionado principalmente ao desenvolvimento do programa dos E-Jets E2, no segmento de Aviação Comercial, que evoluiu conforme planejado.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

4T15 2015 1T16 2T16 3T16 4T16 2016

CAPEX 282,7 820,1 142,6 215,4 238,5 197,8 794,3 CAPEX contratado (incluso no CAPEX) 64,4 148,3 12,1 20,0 40,8 28,1 101,0 Adições de aeronaves disponíveis para leasing ou em leasing 31,0 80,9 101,4 110,5 86,6 31,2 329,7 Adições do programa Pool de peças de reposição 59,3 240,2 54,8 67,1 79,7 26,7 228,3

Imobilizado 373,0 1.141,2 298,8 393,0 404,8 255,7 1.352,3

Baixa de imobilizado (51,7) (157,7) (0,1) (0,2) - (9,4) (9,7)

Adições liquidas ao imobilizado 321,3 983,5 298,7 392,8 404,8 246,3 1.342,6

4T15 2015 1T16 2T16 3T16 4T16 2016 Adições ao intangível 496,9 1.452,6 432,0 444,4 422,1 453,2 1.751,7 Contribuição de parceiros (20,9) (460,1) (367,2) - (80,9) - (448,1) Desenvolvimento 476,0 992,5 64,8 444,4 341,2 453,2 1.303,6 Pesquisa 57,4 142,3 25,3 36,1 38,7 61,9 162,0 P&D 533,4 1.134,8 90,1 480,5 379,9 515,1 1.465,6 em milhões de Reais em milhões de Reais

No 4T16, o endividamento da Empresa diminui em R$ 156,5 milhões e totalizou R$ 12.254,0 milhões, comparado aos R$ 13.785,7 milhões do 4T15. As dívidas de longo prazo totalizaram R$ 10.590,8 milhões, enquanto que as dívidas de curto prazo foram de R$ 1.663,2 milhões. Considerando o perfil atual da dívida, o prazo médio de endividamento caiu de 6,2 anos para 5,3 anos, no 4T16, em linha com o ciclo de negócio da Embraer. O custo das dívidas em Dólar, ao final de 2016, foi de 5,12% a.a. comparado ao custo de 5,26% a.a. ao final de 2015. O custo das dívidas em Reais caiu de 6,43% a.a., em 2015, para 5,00% a.a. em 2016.

A relação do EBITDA nos últimos 12 meses versus as despesas sobre os juros caiu de 3,52 em 2015 para 2,44 em 2016. Ao final de 2016, 22% da dívida total era denominada em Reais, em comparação aos 23% ao final de 2015.

A estratégia de alocação de caixa da Embraer continua sendo uma das principais ferramentas para a mitigação do risco cambial. Ajustando a alocação do caixa em ativos denominados em Reais ou Dólares norte-americanos, a Companhia busca neutralizar sua exposição cambial sobre as contas do balanço. Ao final do 4T16, o caixa alocado em ativos denominados em Dólar Norte-Americano era de 58%. Complementando sua estratégia de mitigação dos riscos cambiais, a Companhia aderiu a alguns hedges financeiros para reduzir a exposição do seu fluxo de caixa de 2017. Essa exposição ocorre pelo fato de que aproximadamente 10% da Receita líquida da Companhia é denominada em Reais e aproximadamente 20% dos seus custos totais também são denominados em Reais. Ter os custos

denominados em Reais superiores às receitas gera tal exposição. Para 2017, cerca de 45% da exposição em Real está protegida, caso o Dólar se desvalorize abaixo de R$ 3,40. Para taxas de câmbio acima deste nível, a Empresa se beneficiará até um limite médio de R$ 3,76 por Dólar.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

ATIVOS E PASSIVOS OPERACIONAIS

(2) (1) (2)

2015 3T16 2016

Contas a receber de clientes, líquidas 3.059,0 2.337,8 2.168,8

Financiamentos a clientes 219,5 89,8 122,0 Estoques 9.037,9 9.215,3 8.136,2 Imobilizado 7.916,5 6.965,4 7.020,8 Intangível 5.487,7 5.110,8 5.425,3 Fornecedores 4.041,2 3.654,9 3.103,0 Adiantamentos de clientes 3.545,1 3.042,1 2.790,6 Patrimônio líquido 15.008,7 12.282,5 12.844,9

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas. (2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

DADOS DE BALANÇO

em milhões de Reais

A principal razão para a menor geração de fluxo de caixa operacional ajustado em 2016 em relação a 2015 ocorreu pelo maior investimento em capital de giro, conforme mencionado anteriormente. A rubrica Fornecedores teve queda de R$ 938,2 milhões ao final de 2015, para R$ 3.103,0 milhões ao final de 2016, assim como uma queda de R$ 754,5 milhões nos Adiantamentos de clientes, finalizando o ano em R$ 2.790,6 milhões. Essas variações foram de certa forma compensadas por uma queda de R$ 890,2 milhões nas Contas a receber de clientes, líquidas, que ficou em R$ 2.168,8 milhões no final do ano, já que a Companhia continuou com o recebimento normal referente a alguns contratos do segmento de Defesa & Segurança. A Embraer encerrou 2016 com o mais baixo saldo de Contas a receber de clientes, desde 2013.

A variação cambial ocorrida no período, em que o dólar se depreciou em relação ao real, impactou diretamente as seguintes contas do balanço: os Estoques caíram de R$ 9.037,9 milhões em 2015 para R$ 8.136,2 milhões em 2016; o Intangível teve queda de R$ 62,4 milhões, alcançando R$ 5.425,3 milhões ao final do ano e o Imobilizado caiu R$ 895,7 milhões, atingindo R$ 7.020,8 milhões no final de 2016.

PEDIDOS FIRMES EM CARTEIRA

Considerando-se todas as entregas, bem como os pedidos firmes obtidos durante o período, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Companhia teve queda de US$ 2,9 bilhões durante 2016 e ficou em US$ 19,6 bilhões ao final do ano.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

RECEITA POR SEGMENTO

No 4T16, o segmento de Aviação Comercial teve participação de 50,6% na Receita líquida da Companhia, abaixo dos 53,7% do 4T15, apresentando queda de 21% na receita na comparação entre os trimestres. O segmento de Aviação Executiva teve queda de participação de 36,0% no 4T15 para 33,2% no 4T16, refletindo o menor número de entregas nesse trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior (43 vs. 45). O segmento de Defesa & Segurança teve 15,8% de participação na receita no 4T16, acima dos 9,7% do 4T15 e com 37% de aumento das receitas no período como resultado da valorização do real ocorrida no período e a ausência de revisão da base de custos para determinados contratos desse segmento. Outras receitas representaram 0,4% de participação no 4T16 em comparação aos 0,6% do 4T15. No ano, o segmento de Aviação Comercial teve 56,7% de participação no total das receitas da Companhia, o segmento de Defesa & Segurança alcançou 15,1%, o segmento de Aviação Executiva reportou 27,8%, enquanto que Outras receitas tiveram participação de 0,4%.

RECEITA LÍQUIDA (1) (1) (1) (2) (2)

POR SEGMENTO 3T16 % 4T15 % 4T16 % 2015 % 2016 %

Aviação Comercial 3.006,3 61,2 4.295,5 53,7 3.396,3 50,6 11.348,9 55,9 12.149,8 56,7 Defesa & Segurança 699,2 14,2 771,9 9,7 1.056,7 15,8 2.695,5 13,3 3.228,5 15,1 Aviação Executiva 1.190,9 24,2 2.876,2 36,0 2.222,6 33,2 6.090,9 30,0 5.962,5 27,8 Outros 17,0 0,4 51,2 0,6 26,6 0,4 166,5 0,8 94,9 0,4 Total 4.913,4 100,0 7.994,8 100,0 6.702,2 100,0 20.301,8 100,0 21.435,7 100,0 (1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas.

(2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

em milhões de Reais

AVIAÇÃO COMERCIAL

No 4T16, a Embraer entregou 32 aeronaves comerciais, encerrando o ano de 2016 com 108 aeronaves entregues. ENTREGAS 3T16 4T15 4T16 2015 2016 Aviação Comercial 29 33 32 101 108 EMBRAER 170 - 2 - 2 EMBRAER 175 24 20 26 82 90 EMBRAER 190 4 5 3 8 11 EMBRAER 195 1 6 3 9 7

Em Dezembro de 2016, a Embraer atingiu um marco com os E-Jets ― a entrega da aeronave de número 1.300. O modelo E195 foi entregue à chinesa Tianjin Airlines, maior operador de E-Jets na Ásia e também membro da família de operadores da segunda geração dos E-Jets.

A Embraer ainda assinou um contrato com a United Airlines para a venda de 24 jatos E175. Esta encomenda representa uma transferência de 24 jatos previamente alocados para a Republic Airways Holdings (Republic), atualmente na carteira de pedidos da Embraer, que foram cancelados. Os 24 aviões para a United Airlines estão programados para ser entregues em 2017. O contrato tem um valor total de US$ 1,08 bilhão, a preço de lista. Este movimento está refletido nos resultados da Embraer do quarto trimestre de 2016, não tendo impacto incremental na carteira de pedidos da Empresa.

No quarto trimestre de 2016, durante o Istanbul Airshow, a Embraer, juntamente com a Aercap, anunciou mais um operador da família de E-Jets E2. A AerCap está arrendando três E190-E2 e dois E195-E2 à Borajet, companhia aérea da Turquia.

Ainda no quarto trimestre de 2016, por ocasião da homologação dos jatos E170 e E175 para operação na Rússia, a Embraer adicionou a S7 à base de clientes de E-Jets. A companhia aérea pretende expandir a malha regional e aumentar a conectividade da região, hoje concentrada em Moscou.

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

O desenvolvimento do E2 continua conforme o planejado. O E190-E2 já em fase de testes e o E195-E2 está tomando forma. A Embraer recebeu o trem de pouso da primeira aeronave e realizou a junção da asa à fuselagem.

No setor de serviços, a Embraer divulgou a expansão de seu programa pool de peças de reposição e reparo. A empresa anunciou novos contratos com a Airlink (África do Sul), People’s ViennaLine (Áustria) e Eastern Airways (Reino Unido). O programa pool de peças de reposição da Embraer atualmente apoia mais de 50% dos clientes ERJ e 65% dos clientes E-Jets em todo o mundo.

No segmento de jatos comerciais de 70 a 130 assentos, a Embraer mantém a liderança com mais de 50% das vendas e 60% das entregas do mercado mundial. No 4T16, a carteira de pedidos (backlog) e entregas da Aviação Comercial era composta da seguinte forma:

CARTEIRA DE PEDIDOS

AVIAÇÃO COMERCIAL Pedidos Firmes Opções Total Entregas

Pedidos Firmes em Carteira E170 193 6 199 190 3 E175 525 244 769 421 104 E190 590 55 645 534 56 E195 166 3 169 154 12 E175-E2 100 100 200 - 100 E190-E2 85 107 192 - 85 E195-E2 90 80 170 - 90 TOTAL E-JETS 1.749 595 2.344 1.299 450

A carteira de pedidos firmes e a entregar da Aviação Comercial encerrou 2016 em US$ 13,8 bilhões.

AVIAÇÃO EXECUTIVA

As entregas da Aviação Executiva no 4T16 foram de 25 jatos leves e 18 jatos grandes, totalizando 43 aeronaves, um decréscimo de duas unidades em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado anual, as 117 aeronaves entregues em 2016 representaram pequena redução em relação as 120 entregues em 2015.

ENTREGAS 3T16 4T15 4T16 2015 2016

Aviação Executiva 25 45 43 120 117

Jatos leves 13 25 25 82 73

Jatos grandes 12 20 18 38 44

Durante o quarto trimestre de 2016, a Embraer revelou uma nova versão do jato executivo Legacy 650, o Legacy 650E. Com atualizações tecnológicas e de automação, a aeronave que já tem um excelente custo operacional e a maior cabine de passageiros da sua classe, contará agora também com uma garantia de 10 anos ou 10 mil horas de voo, algo sem precedentes na indústria.

Também durante o quarto trimestre, a Middle East Airlines (MEA) confirmou durante a Middle East and North Africa Business Aviation (MEBAA), feira aeronáutica em Dubai, a compra de um segundo jato executivo Legacy 500 para a sua afiliada de aviação executiva, a Cedar Executive. A entrega da nova aeronave está programada para meados de 2017. Com sede no aeroporto internacional de Rafic Hariri, em Beirute, no Líbano, a Cedar Executive iniciou suas operações em janeiro de 2016, após a entrega do primeiro Legacy 500 encomendado pela companhia.

Em novembro, a Embraer entregou a 700ª aeronave da família Phenom para NetJets. Em dezembro, foi entregue o primeiro jato Legacy 450 montado na planta da Empresa em Melbourne, Flórida, além de dois Phenom 300 para a empresa chinesa Colorful Yunnan.

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DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

DEFESA & SEGURANÇA

No quarto trimestre de 2016, foram entregues quatro aeronaves Super Tucano para a República do Mali. As aeronaves serão utilizadas para missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras e de segurança interna. Também foram entregues três aeronaves para o Programa de Apoio Aéreo Leve (LAS, em inglês), da Força Aérea dos Estados Unidos para a República do Líbano.

Em outubro, a Atech Negócios em Tecnologias S.A conquistou um contrato de evolução continuada do sistema SAGITARIO (Sistema Avançado de Gerenciamento Informações de Tráfego Aéreo de Relatórios de Interesse Operacional) dentro do programa de modernização do sistema de controle de tráfego aéreo brasileiro. No mesmo período, foi assinado um novo contrato do sistema SIGMA (Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos) destinado a uma atualização da versão atual. Atendendo a crescente demanda de modernização dos sistemas aeroportuários brasileiros, a Atech firmou um contrato de implantação de visualização de síntese aérea no aeroporto de Guarulhos. Seguindo o programa de modernização dos sistemas e testes de redes de comunicação aeronáuticas, em dezembro de 2016 a Atech assinou um contrato de implantação do simulador LQCEA (Laboratório de Qualificação de Sistemas e Elementos de Rede VoIP – Rede ATN).

Em novembro, o programa KC-390 alcançou um importante marco com o recebimento do Certificado de Tipo Provisório para o Veículo Básico, emitido pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial – IFI, organização da Força Aérea Brasileira responsável pela certificação militar, atestando que o KC-390, nessa configuração básica, cumpre os requisitos da base de certificação.

A campanha de ensaios e certificação progride conforme planejado e com grande eficiência, com vistas a receber a declaração de atingimento da capacidade operacional inicial (IOC), no segundo semestre de 2017, e à certificação da capacidade operacional final (FOC), no segundo semestre de 2018. Os dois protótipos do KC-390 haviam acumulado mais de 740 horas de voo até o final de dezembro. A Embraer está produzindo o primeiro avião de série da Força Aérea Brasileira que será entregue no primeiro semestre de 2018.

No trimestre, o satélite do Sistema Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC), cuja integração está sob responsabilidade da Visiona Tecnologia Espacial, finalizou sua fase de testes, juntamente com a conclusão dos testes dos centros de controle e estão prontos para o lançamento do satélite. Adicionalmente, teve início o projeto de monitoramento da região amazônica juntamente com o INPE, sendo o primeiro contrato de fornecimento de telemetria firmado com uma empresa privada no Brasil, além da conquista do contrato com a Concert Tecnologias para monitoramento de linhas de transmissão com o uso de satélites, representando um novo produto no portfólio de serviços da Visiona.

Em dezembro, foi entregue a segunda de seis aeronaves Legacy 500 ao GEIV (Grupo Especial de Inspeção em Voo) da Força Aérea Brasileira. Os jatos serão utilizados na calibração e homologação de auxílios à navegação nos aeroportos brasileiros. As entregas das demais aeronaves estão programadas para acontecer até 2020.

No âmbito do Programa F-39 Gripen NG, da Força Aérea Brasileira, já foram enviados mais de 100 engenheiros da Embraer à Suécia, para participarem do processo de transferência tecnologia. Em novembro foi inaugurado, em Gavião Peixoto (SP), o Centro de Projeto e Desenvolvimento do Gripen NG.

A Embraer Defesa & Segurança fechou o ano com US$ 4,5 bilhões em sua carteira de pedidos firmes.

DESDOBRAMENTOS DA AÇÃO COLETIVA

Em agosto de 2016, uma ação coletiva (putative securities class action) foi ajuizada em um tribunal norte-americano em face da Companhia e de alguns de seus administradores, atual e antigos. Em outubro de 2016, um tribunal federal de Nova Iorque nomeou um autor principal (lead plaintiff) e um advogado principal (leading counsel) para a ação coletiva. Em dezembro de 2016, o autor principal apresentou um aditamento ao pedido inicial (amended complaint). O Tribunal ainda não emitiu um cronograma de instrução para o pedido de julgamento antecipado a favor da Companhia (motion to dismiss) e outros aspectos processuais do caso. Até o

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DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

momento, a Companhia acredita que não existe base adequada para estimar provisões relacionadas a esta ação coletiva.

ESTIMATIVAS 2017: RECEITA LÍQUIDA, MARGENS, INVESTIMENTOS E FLUXO DE CAIXA LIVRE

Em 2017, a Embraer continuará a investir em novos produtos a fim de manter a atratividade de longo prazo de sua carteira Aeroespacial e de Defesa. Não obstante, a Companhia continuará a focar no controle de custos que se traduzirá em maior rentabilidade e competitividade. A combinação de produtos modernos e disciplina financeira são pilares importantes para enfrentar o ambiente de mercado atual.

Para o segmento de Aviação Comercial, uma transição suave da primeira geração dos E-Jets para a segunda geração continua em andamento e com a entrada em serviço (EIS) do primeiro modelo, o E190-E2, planejada para o primeiro semestre de 2018. A Embraer espera que as entregas de jatos comerciais fiquem em torno de 100 unidades, próximo ao nível apresentado dos últimos anos. Dado o recente nível de encomendas de aeronaves, em que a Embraer recebeu parte significativa oriunda do mercado regional norte-americano, a Companhia projeta que as entregas do jato E175 continuarão a representar uma maior parcela do total de entregas desse segmento em 2017.

Para o segmento de Aviação Executiva, a Embraer permanece cautelosamente otimista, dado que o mercado de aeronaves usadas permanece ainda desafiador e afetando a demanda por novos jatos executivos. Os EUA continuam a ser a região mais importante, uma vez que os países emergentes continuam a apresentar condições de mercado relativamente estagnadas. A Companhia acredita que o mercado de aeronaves novas deve permanecer relativamente estável em 2017 em relação a 2016, e assim, devem permanecer também suas entregas e receitas nesse segmento, ao mesmo tempo em que trabalha para aumentar sua rentabilidade através de iniciativas de corte de custos.

Com relação ao segmento de Defesa & Segurança, o programa KC-390 avança conforme o planejado, atingindo importantes marcos e níveis elevados de maturidade em sua campanha de certificação. Nos demais programas de Defesa & Segurança como o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), o Super Tucano LAS e o Satélite Brasileiro, a Companhia espera continuar sua execução conforme o planejado.

Diante desse cenário, em 2017 a Embraer espera entregar de 97 a 102 jatos comerciais, de 70 a 80 jatos executivos leves e de 35 a 45 jatos executivos grandes (que incluiu também o Legacy 500 e o Legacy 450).

Aviação Comercial 97 - 102

Aviação Executiva 105 - 125

Leves 70 - 80

Grandes 35 - 45

2017 - ESTIMATIVA DE ENTREGAS

As receitas totais devem ficar entre US$ 5,7 bilhões e US$ 6,1 bilhões. A contribuição aproximada na receita de cada segmento de negócio para 2017 é a seguinte: 56% Aviação Comercial, 28% Aviação Executiva, 15% Defesa & Segurança e 1% Outros negócios.

Aviação Comercial $3,25 - $3,40

Aviação Executiva $1,60 - $1,75

Defesa & Segurança $0,80 - $0,90

Outros $0,05 - $0,05

EMBRAER $5,70 - $6,10

2017 - ESTIMATIVA DE RECEITA LÍQUIDA (US$ BILHÕES)

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DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

Em 2016, a Embraer lançou um programa interno com o objetivo de reduzir os custos recorrentes anuais em US$ 200 milhões. A Embraer também conduziu um programa de demissão voluntária que levou ao ajuste dos orçamentos operacionais em todas as áreas da Companhia, e que deverá melhorar as margens consolidadas de 2017. Uma maior eficiência no segmento de Jatos Executivos e uma maior estabilidade nas receitas do segmento de Defesa & Segurança, aliadas a uma menor variação na taxa de câmbio do Real frente ao Dólar norte-americano, contribuíram para o aumento da rentabilidade. Como resultado, em 2017 a Empresa espera atingir uma Margem EBIT consolidada de 8,0% a 9,0% (de US$ 450 milhões a US$ 550 milhões) e Margem EBITDA de 13,5% a 14,5% (de US$ 770 milhões a US$ 890 milhões).

EBIT $450 - $550

Margem EBIT 8,0% - 9,0%

EBITDA $770 - $890

Margem EBITDA 13,5% - 14,5%

2017 - ESTIMATIVA DE EBIT E EBITDA (US$ MILHÕES)

A Embraer espera que os investimentos totais alcancem US$ 650 milhões em 2017. Desse total, Pesquisa representará US$ 50 milhões, Desenvolvimento de produto representará US$ 400 milhões e CAPEX será de US$ 200 milhões. A maior parte desses investimentos estará relacionada ao desenvolvimento do programa de jatos comerciais E2. Como resultado das estimativas de receita, lucro operacional e investimentos, assim como outros fatores como a necessidade de capital de giro para a entrada em serviço do E190-E2 no primeiro semestre de 2018, a Companhia espera que em 2017 seu Fluxo de caixa livre seja um consumo máximo de US$ 150 milhões.

Pesquisa $50

Desenvolvimento $400

Capex $200

Investimento Total $650

Fluxo de Caixa Livre > ($150) Milhões

2017 - ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO E FLUXO DE CAIXA LIVRE (US$ MILHÕES)

Essas estimativas são baseadas em suposições que estão sujeitas a vários fatores, muitos dos quais não estão e nem estarão sob o controle da Companhia.

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DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

31 Dez, 2015 31 Dez, 2016 31 Dez, 2015 31 Dez, 2016 Receita líquida 7.994,8 6.702,2 20.301,8 21.435,7

Custo dos produtos e serviços vendidos (6.645,6) (5.356,7) (16.545,4) (17.166,1)

Lucro bruto 1.349,2 1.345,5 3.756,4 4.269,6

Receitas (despesas) operacionais

Administrativas (190,5) (145,0) (609,2) (574,1)

Comerciais (373,3) (267,4) (1.206,6) (1.289,0)

Pesquisas (57,4) (61,9) (142,3) (162,0)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (476,5) 50,5 (694,2) (1.525,7)

Equivalência patrimonial (0,9) (0,2) (1,0) (1,0)

Resultado operacional 250,6 921,5 1.103,1 717,8

Receitas (despesas) financeiras, líquidas (27,6) (117,8) (74,9) (172,8) Variações monetárias e cambiais, líquidas 27,3 32,9 73,7 10,8

Lucro antes do imposto 250,3 836,6 1.101,9 555,8

Imposto de renda e contribuição social 186,3 (186,7) (820,3) 36,0

Lucro líquido do período 436,6 649,9 281,6 591,8

Lucro atribuído aos:

Acionistas da Embraer 425,8 648,3 241,6 585,4

Acionistas não controladores 10,8 1,6 40,0 6,4

Média ponderada das ações em circulação no período

Básico 730,2 735,6 730,2 735,6

Diluído 733,6 736,3 733,6 737,3

Lucro por ação

Básico 0,5832 0,8813 0,3309 0,7959

Diluído 0,5804 0,8804 0,3294 0,7941

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas. (2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

EMBRAER S.A.

(em milhões de Reais exceto lucro por ação e quantidade de ação) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONSOLIDADO

Três meses encerrados em Doze meses encerrados em

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EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

31 Dez, 2015 31 Dez, 2016 31 Dez, 2015 31 Dez, 2016

Atividades operacionais

Lucro líquido do período 436,6 649,9 281,6 591,8

Itens que não afetam o caixa

Depreciações 141,7 188,9 536,6 674,5 Amortização subsídios governamentais - (10,4) - (10,4) Amortizações 236,6 188,3 536,7 601,4 Amortização de contribuição de parceiros (49,4) (40,7) (116,4) (132,3) Perda (reversão) para obsolescência dos estoques (12,3) (52,3) 19,5 (76,0) Perda (reversão) por ajuste valor de mercado, estoque e imobilizado 85,1 213,7 83,3 284,7 Perda (reversão) em créditos de liquidação duvidosa 2,6 (3,1) 26,8 37,6 Perdas na alienação de ativo permanente 92,8 38,9 170,6 66,5 Imposto de renda e contribuição social diferidos (570,4) 89,4 380,0 (529,1) Juros sobre empréstimos 66,1 (58,0) 107,7 (33,3) Juros sobre títulos e valores mobiliários (24,4) (106,8) (28,3) (175,3) Equivalência patrimonial 0,9 0,2 1,0 1,0 Remuneração em ações 2,0 1,1 7,9 4,8 Variação monetária e cambial (22,1) (32,4) (93,2) (40,7) Marcação a mercado das garantias de valor residual 38,7 9,6 (0,4) 90,1 Contas a pagar para penalidades - (471,3) - 231,6 Plano de demissão voluntária - (295,5) - 88,9 Outros 14,7 (1,2) (7,6) (5,0)

Variação nos ativos

Investimentos financeiros (316,3) (155,3) (195,0) (1.123,0) Instrumentos financeiros derivativos (107,8) 2,8 (2,7) (80,3) Contas a receber e contas a receber vinculadas 183,4 104,0 (263,0) 518,7 Financiamentos a clientes (5,6) (31,2) 38,9 74,8 Estoques 1.813,1 1.225,1 839,0 (656,7) Outros ativos (135,8) 814,9 (653,8) 351,7

Variação nos passivos

Fornecedores 208,5 (570,7) 354,9 (344,9) Dívida com e sem direito de regresso (49,3) (25,9) (55,3) (36,5) Contas a pagar (19,7) (135,6) (246,6) (102,6) Contribuição de parceiros 20,9 - 459,4 448,1 Adiantamentos de clientes 174,9 (273,6) 502,2 (321,0) Impostos a recolher 343,4 (553,4) 258,1 (540,4) Garantias financeiras 308,5 (170,9) 226,1 (294,3) Provisões diversas (58,9) 203,8 78,2 165,4 Receitas diferidas 282,0 (37,0) 386,6 (38,9)

Caixa gerado (usado) nas atividades operacionais 3.080,5 705,3 3.632,8 (309,1) Atividades de investimentos

Aquisições de imobilizado (373,0) (255,7) (1.141,2) (1.352,3) Baixa de imobilizado 51,7 9,4 157,7 9,7 Adições ao intangível (496,9) (453,2) (1.452,6) (1.751,7) Adições investimentos em subsidiárias e coligadas (4,1) (1,0) (4,7) (9,2) Investimentos mantidos até o vencimento (1.872,0) (421,8) (2.732,7) (249,1) Empréstimos concedidos - 4,9 - (47,5) Dividendos recebidos - - - 0,3 Caixa restrito para construção de ativos 16,4 - 16,4 17,6

Caixa usado nas atividades de investimento (2.677,9) (1.117,4) (5.157,1) (3.382,2)

Novos financiamentos obtidos 1.511,2 488,3 5.543,7 1.945,1 Financiamentos pagos (1.085,1) (651,8) (1.497,7) (1.777,1) Dividendos e juros sobre capital próprio (28,7) (12,5) (182,4) (99,8) Recebimento de opções de acões exercidas 5,4 0,5 23,5 6,5 Aquisição de ações próprias - - - (60,0)

Caixa gerado (usado) nas atividades de financiamento 402,8 (175,5) 3.887,1 14,7 Aumento (redução) líquido do caixa e equivalentes de caixa 805,4 (587,6) 2.362,8 (3.676,6) Efeito das variações cambiais no caixa e equivalentes de caixa (114,6) (90,9) 1.542,8 (733,0) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 7.765,0 4.724,7 4.550,2 8.455,8 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 8.455,8 4.046,2 8.455,8 4.046,2

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras não auditadas. (2) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

Atividades de financiamentos

EMBRAER S.A. FLUXO DE CAIXA - CONSOLIDADO

(em milhões de Reais)

(1)

Três meses encerrados em Doze meses encerrados em (2)

(14)

EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

(1) (1) 31 de Dezembro 31 de Dezembro 2015 2016 Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 8.455,8 4.046,2 Investimentos financeiros 2.431,2 5.786,6 Contas a receber de clientes, líquidas 3.053,0 2.168,7 Instrumentos financeiros derivativos 20,3 68,6 Financiamentos a clientes 42,1 27,7 Contas a receber vinculadas 357,0 465,4 Estoques 9.037,9 8.136,2 Imposto de renda e contribuição social 508,6 263,1 Outros ativos 1.129,9 1.139,7

25.035,8

22.102,2

Não circulante

Investimentos financeiros 2.927,1 548,2 Contas a receber de clientes, líquidas 6,0 0,1 Instrumentos financeiros derivativos 36,0 36,2 Financiamentos a clientes 177,4 94,3 Contas a receber vinculadas 1.236,4 588,3 Depósitos em garantia 2.254,1 1.666,8 Imposto de renda e contribuição social diferidos 17,4 11,0 Outros ativos 467,6 510,8 7.122,0 3.455,7 Investimentos 4,9 12,7 Imobilizado 7.916,5 7.020,8 Intangível 5.487,7 5.425,3 20.531,1 15.914,5 TOTAL DO ATIVO 45.566,9 38.016,7

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

EMBRAER S.A.

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO (em milhões de Reais)

ATIVO

(15)

EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

(1) (1) 31 de Dezembro 31 de Dezembro 2015 2016 Circulante Fornecedores 4.041,2 3.103,0 Empréstimos e financiamentos 856,5 1.663,2 Dívidas com e sem direito de regresso 39,4 74,6 Contas a pagar 1.136,7 1.236,9 Adiantamentos de clientes 2.904,5 2.334,8 Instrumentos financeiros derivativos 48,0 27,5 Impostos e encargos sociais a recolher 276,3 142,1 Imposto de renda e contribuição social 461,2 84,5 Garantia financeira e de valor residual 630,8 162,0 Dividendos 10,6 80,9 Receitas diferidas 1.249,7 1.015,3 Provisões 374,2 442,5 12.029,1 10.367,3 Não circulante Empréstimos e financiamentos 12.929,2 10.590,8 Dívidas com e sem direito de regresso 1.463,1 1.143,9 Contas a pagar 154,4 54,9 Adiantamentos de clientes 640,6 455,8 Impostos e encargos sociais a recolher 314,6 221,4 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.629,4 858,1 Garantia financeira e de valor residual 513,8 524,9 Receitas diferidas 458,8 371,3 Provisões 425,2 583,4 18.529,1 14.804,5 TOTAL PASSIVO 30.558,2 25.171,8 Patrimônio líquido Capital social 4.789,6 4.789,6 Ações em tesouraria (67,0) (115,4) Reservas de lucros 4.018,6 4.424,9 Remuneração baseada em ações 72,3 77,1 Ajuste de avaliação patrimonial 5.797,5 3.367,4

14.611,0 12.543,6

Participação de acionistas não controladores 397,7 301,3

Total patrimônio líquido 15.008,7 12.844,9

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 45.566,9 38.016,7

(1) Extraído das Demonstrações Financeiras auditadas.

PASSIVO

(em milhões de Reais)

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EMBRAER S.A.

(16)

EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS

DO 4º TRIMESTRE, DO ANO DE 2016

E ESTIMATIVAS PARA 2017

RELAÇÕES COM INVESTIDORES

Eduardo Couto, Christopher Thornsberry, Caio Pinez, Nádia Santos, Paulo Ferreira e Viviane Pinheiro. Tel: (12) 3927 1000

investor.relations@embraer.com.br

ri.embraer.com.br

INFORMAÇÕES SOBRE A TELECONFERÊNCIA

A apresentação será transmitida ao vivo pela Internet, simultaneamente em português e inglês, através do endereço http://ri.embraer.com.br, no dia 09 de março de 2017 às 12h30min (SP) / 10h30min (NY).

Português CID: 35359572 Inglês CID: 60338271

0800 047 4803 (Telefone fixo Brasil) 877 846 1574 (Estados Unidos / Canadá)

0800 047 4801 (Celular Brasil) +1 708 290 0687 (Outros Países)

+1 484 756 4290 / +1 484 756 4324 (Internacional) 0800 047 4803 (Telefone fixo Brasil) 0800 047 4801 (Celular Brasil)

SOBRE A EMBRAER

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Para mais informações, visite o site www.embraer.com.br

Este documento pode conter projeções futuras, declarações e estimativas a respeito de circunstâncias ou eventos ainda não ocorridos, incluindo, porém não limitado às declarações de guidance. Estas projeções futuras e estimativas têm embasamento, em grande parte, nas atuais expectativas, projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras e industriais que afetam os negócios da Embraer. Essas estimativas estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições que incluem, dentre outras: condições gerais econômicas, políticas e comerciais, tanto no Brasil quanto nos mercados onde a Embraer atua; expectativas e estimativas da direção relacionadas ao desempenho financeiro futuro; planos e objetivos da direção; planos e programas de financiamento e efeitos da competição; tendências para o setor e oportunidades de crescimento; inflação e volatilidade do câmbio; os planos de investimento da Empresa; eficiência operacional e sinergias da Embraer e sua capacidade de desenvolver e entregar produtos nas datas previamente acordadas; resultados de operações; estratégias de negócio; benefícios de novas tecnologias e regulamentações governamentais existentes e futuras. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam influenciar os resultados diferentemente daqueles previstos pela Embraer, favor consultar os relatórios arquivados pela Embraer na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em particular os fatores discutidos nos capítulos Forward Looking Statements e Risk Factors no Relatório Anual – Form 20F da Embraer. Palavras como “acredita”, “pode”, “poderá”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e termos similares têm por objetivo identificar expectativas. A Embraer não se sente obrigada a publicar atualizações nem a revisar quaisquer estimativas em decorrência de novas informações, eventos futuros ou quaisquer outros acontecimentos. Em vista dos riscos e incertezas inerentes, tais estimativas, eventos e previsões sobre o futuro podem não ocorrer. Os resultados reais e a performance da Embraer podem diferir substancialmente daqueles publicados anteriormente como expectativas da Embraer.

Referências

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