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Dezembro 2010 ORDEM DOS NOTÁRIOS RELATÓRIO ANUAL

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO ANUAL

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-2.79%

4.690.742

4º Trimestre

2.34%

4.991.524

3º Trimestre

-0.6%

4.690.742

EM 2010

-1.32%

5.003.530

2º Trimestre

1.26%

5.256.436

1º Trimestre

R.Efectiva

V.Patrimonial

A carteira da Ordem dos Notários sob gestão desvalorizou 0.6% no ano de 2010, encerrando o ano com um montante de 4.690.742 euros.

Desde o início de gestão, a carteira apresenta uma performance acumulada de 14.5% ou 3.6% anualizado. Recordamos que o periodo em causa, Março de 2007 a Dezemebro de 2010, foi um periodo de enorme volatilidade em termos de mercados, na sequência da crise do sistema financeiro de 2008.

Rentabilidade da Carteira

4.3% 14.5% Taxa Efectiva 5.3% 2007 1.4% 2008 8.9% 2009 3.6%

Desde o início gestão

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A carteira ao longo de 2010, teve os seguintes movimentos a nível de entradas e saídas:

Rentabilidade da Carteira

-459.431 1.424.431 965.000 Total -163.833 355.833 192.000 4ºTrim. -127.787 329.787 202.000 3ºTrim -185.425 393.425 208.000 2ºTrim. 17.614 345.386 363.000 1ºTrim. Saldo Saídas Entradas

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Alocação por Activos

A carteira sob gestão na ESAF, é uma carteira com um perfil de preservação de capital, sendo maioritariamente composta por obrigações, de acordo com o quadro abaixo, o qual mostra os pesos por classe de activos no final de Dezembro.

100% Total 6.3% 296.935 Liquidez 3.4% 160.385 Outros activos 34.8% 1.631.165 Taxa Varíavel 2.6% 119.991 Emergentes 43% 2.015.426 Dív. Privada 10% 234.502 Dív. Pública e Garant. Taxa Fixa 90.25% Obrigações % Montante Activo Div. Pub. 10% Corporate 81% O.Activos 3% Cash 6%

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Mercados em 2010 – Resumo

Em 2010, assistimos a uma recuperação económica razoável nos países desenvolvidos e muito forte nas economias emergentes. No entanto, as taxas de desemprego mantiveram-se a níveis elevados nos países desenvolvidos, sendo este um ponto crucial para a evolução das economias em 2011.

Os Bancos Centrais dos países desenvolvidos mantiveram ou ampliaram as políticas monetárias expansionistas, o que se traduziu na manutenção de baixas taxas de juro de curto e longo prazo para os países da zona euro core e EUA. Nos países emergentes, assistimos ao início da retirada dos estímulos monetários.

Este ano foi caracterizado por fortes divergências geográficas e marcante para os países ditos periféricos – principalmente Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda. Depois de vários anos em que as condições existentes, permitiram a este grupo de países o acesso a crédito a baixas taxas de juro, as consequências da crise do sistema financeiro em 2008, evidenciaram as suas fraquezas nomeadamente em termos orçamentais. O nível exigido pelos mercados para tomar a dívida destes países, traduziu-se num aumento de spreads face à taxa alemã, elevando as taxas de juro para valores insustentáveis. A Grécia e posteriormente a Irlanda, acabaram a pedir auxilio ao FMI, mantendo-se a especulação sobre qual o próximo país a recorrer ao auxílio internacional. O alargamento dos spreads na dívida soberana nestes países, teve impactos muito significativos na dívida das empresas financeiras destes países.

No mercado de obrigações de dívida privada, assistimos igualmente a um alargamento de spreads de 76 para 105 no índice Itraxx, ao contrário do verificado no ano anterior.

Os mercados accionistas apresentaram performances díspares e igualmente marcados pela questão da dívida soberana. Assim, pela negativa o destaque vai para Portugal e Espanha (-10% e -17%) e pela positiva Alemanha, Estados Unidos e genericamente países emergentes.

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Mercados em 2010 – Resumo

-17.4% -6.2% 13.5% -14.8% -9.0% Espanha / IBEX 16.0% 11% 4.4% -3.1% 3.3% Alemanha/ DAX 11.7% 5.4% 11.9% -6.4% 1.1% MSCI Emergentes 29.5% 8.6% 5.3% 11.6% 1.5% Ouro -5.8% -2.1% 0.0% -0.1% -3.1% Crude -10.3% -4.2% -12.8% 6.2% 1.1% Portugal/ PSI20 -3.0% 9.2% -0.1% -15.4% 5.1% Japão/ NiKkei 12.8% 10.2% 10.7% -11.9% 4.9% EUA/ S&P 500 0.04% 4.2% 5.2% -10.2% 1.7% Europa/ Stoxx50 Em 2010 4.Trim. 3.Trim. 2.Trim. 1ºTrim. Mercados de Acções/Commodities em 2010

Evolução das Taxas de Juro em 2010

4.2% 4.1% 3.3% 1.6% 1.5% 2 anos Portugal 5.2% 4.0% 2.6% 1.6% 2.0% 2 anos Irlanda 12.2% 8.3% 10.0% 5.1% 3.4% 2 anos Grécia 12.4% 10.4% 10.4% 6.5% 5.8% 10 anos Grécia 5.5% 4.1% 4.5% 3.8% 4.0% 10 anos Espanha 1.2% 1.1% 1.0% 0.9% 1.0% Libor 6 meses 110.9 2.8% 0.3% 6.5% 6.3% 2.3% Setembro/10 105.0 128.5 78.5 75.9 Spreads(Itraxx Main) bps 345% 2.9% 2.0% 1.9% 2 anos Espanha 0.9% 0.6% 0.9% 1.3% 2 anos Alemanha 9.1% 5.5% 4.7% 4.8% 10 anos Irlanda 6.6% 5.7% 4.2% 4.0% 10 anos Portugal 3.0% 2.5% 3.0% 3.4% 10 anos Alemanha Dez./10 Junho/10 Março/10 Dez./09

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Análise da Carteira em 2010

Até Setembro, a carteira beneficiou da descida das taxas de juro entretanto verificada, o que se traduziu em ganhos nos preços das obrigações. A partir de Setembro as condições agravaram-se para os mercados de obrigações de forma genérica.

Depois da taxa de juro dos 10 anos na Alemanha atingir o mínimo de 2.2% no final de Agosto, esta subiu sustentadamente atá final do ano para valores perto de 3%. Adicionalmente, o agravamento das condições na dívida soberana nos países periféricos em particular Portugal , com um forte alargamento dos spreads face à Alemanha, traduziu-se em fortes quedas nos preços das obrigações nacionais. Este

factor foi a causa principal da performance obtida pela carteira em 2010, dado que a carteira obteve ganhos para a totalidade do ano, nas obrigações estrangeiras, na classe outros activos e acções.

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

TF Div. Pub. TF Div. Priv. Tvar. Emerg. O.Activos Cash

Dez-09 Jun-10 Dez-10

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Análise da Carteira em 2010

Em termos geográficos, a carteira de obrigações apresentava a seguinte exposição por país no final de Dezembro:

Portugal 40% Hol. 13% França 9% US 9% Caym. 7% Brasil 4% Autralia 4% Jersey 2% UK 2% Finl. 2% Alem. 2% Esp. 2% Suécia 2% Russia 1% Lux. 1%

Em termos de maturidade, cerca de 20% da carteira de obrigações apresenta maturidade inferior a 2 anos e 56% entre 2 e 5 anos.

0-2 20% 2-5 56% 5-7 14% 7-10 3% 10+ 7%

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Análise da Carteira em 2010

Relativamente ao rating das obrigações em carteira, a distribuição era no final do ano, a apresentada no gráfico abaixo.

NOTA:

#N/A N/A – Sem rating atribuido. Neste caso, nesta rubrica temos a exposição a nomes nacionais Semapa, Tranquildade e BESI. 0% 5% 10% 15% 20% 25%

Aaa Aa1 Aa2 Aa3 A1 A2 A3 Baa1 Baa2 Baa3 Ba2 #N/A N/A

A carteira existente no final do ano, de acordo com o mapa seguinte, apresentava na componente de taxa fixa uma yield-to-maturity de 6% e nas obrigações de taxa variável um discount margin (spread) de 534 bps. A maturidade média encontrava-se em 3.7 anos.

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Análise da Carteira em 2010

DescVlz Desc_N2 Qtd/Mnt Prc/PrcPerc Cupão Rating Moodys Maturidade YTM DM

OT 3.60% 10/14 Obrigações Taxa Fixa 246.000 93,9% 3,60 A1 15-10-2014 6,80

Parpublica-Permutav. Obrigações Taxa Fixa 150.000 90,6% 3,25 A1 18-12-2014 8,83

CAMFER 4.7 03-07/15 Obrigações Taxa Fixa 100.000 96,5% 4,70 A3 29-07-2015 5,59

BESI 03-10/2033 Obrigações Taxa Fixa 138.000 90,5% 5,50 #N/A N/A 13-10-2033 6,41

BCPPL 2.375 10-01/12 Obrigações Taxa Fixa 150.000 92,1% 2,38 A3 18-01-2012 11,24

CAT 2.375 10-06/13 Obrigações Taxa Fixa 100.000 101,0% 2,38 A2 17-06-2013 1,95

RENAUL 4 10-07/13 Obrigações Taxa Fixa 100.000 102,3% 4,00 Baa2 11-07-2013 3,01

SNSBNK C0 03-12/11 Obrigações Taxa Fixa 80.000 97,0% 0,00 A3 19-12-2011 3,45

CITI GL 0 03-12/12 Obrigações Taxa Fixa 80.000 92,6% 0,00 A3 14-12-2012 4,13

BESPL 5.625 09-06/14 Obrigações Taxa Fixa 50.000 87,4% 5,63 A2 05-06-2014 10,19

LLOYDS3.375 10-04/15 Obrigações Taxa Fixa 100.000 96,2% 3,38 Aa3 20-04-2015 4,38

TELECO3.625 10-03/21 Obrigações Taxa Fixa 50.000 94,5% 3,63 A2 15-03-2021 4,31

C 4 10-11/15 Obrigações Taxa Fixa 75.000 98,9% 4,00 A3 26-11-2015 4,25

TLMP 5.125 10-12/17 Obrigações Taxa Fixa 100.000 96,3% 5,13 Baa2 15-12-2017 5,78

PEUGOT 4 10-10/13 Obrigações Taxa Fixa 125.000 101,8% 4,00 Baa3 28-10-2013 3,29

AKEFP 4% 10-10/2017 Obrigações Taxa Fixa 50.000 98,4% 4,00 (P)Baa3 25-10-2017 4,27

BBVASM 3.25 10-04/15 Obrigações Taxa Fixa 50.000 93,7% 3,25 Aa2 23-04-2015 4,92

NBHSS 2.75% 10-08/15 Obrigações Taxa Fixa 75.000 99,0% 2,75 Aa2 11-08-2015 2,98

RABOBK6.875 10-03/20 Obrigações Taxa Fixa 50.000 94,7% 6,88 #N/A N/A 19-03-2020 7,69

VOTORA 5.25 10-04/17 Obrigações Taxa Fixa 80.000 99,7% 5,25 Baa3 28-04-2017 5,31

GE 2.875 10-09/15 Obrigações Taxa Fixa 75.000 99,0% 2,88 Aa2 17-09-2015 3,10

ESF 4.5 09-05/2011 Obrigações Taxa Fixa 50.000 96,9% 4,50 Baa1 31-05-2011 13,94

GAZPRU5.364 07-10/14 Obrigações Taxa Fixa 50.000 104,5% 5,36 Baa1 31-10-2014 4,04

SNSSN 4.125 09-03/13 Obrigações Taxa Fixa 110.000 100,4% 4,13 Baa1 04-03-2013 3,94

ESF 6.875 09-10/2019 Obrigações Taxa Fixa 100.000 67,6% 6,88 Baa2 21-10-2019 13,35

STINGRAY LTD 05/12 Obrigações Taxa Fixa 230.000 98,7% 6,31 #N/A N/A 26-05-2012 7,16

Cia Seg.Tranquil./22 Obrigações Taxa Variável 86.000 89,6% 3,22 #N/A N/A 29-12-2022 331,44

BCPN Float 05/14 Obrigações Taxa Variável 131.000 75,7% 1,20 A3 09-05-2014 876,15

BCPPLFloat 03/13 Obrigações Taxa Variável 100.000 81,3% 2,31 A3 28-03-2013 1.104,34

Montep.Geral Flt.13 Obrigações Taxa Variável 100.000 79,1% 1,28 Baa3 29-05-2013 1.039,55

SEMAPL Float 16 Obrigações Taxa Variável 100.000 99,6% 2,57 #N/A N/A 20-04-2016 145,13

Banco BPI Flt.17-12 Obrigações Taxa Variável 100.000 75,0% 1,33 A3 16-04-2017 557,90

Espirito Santo 12/15 Obrigações Taxa Variável 38.000 100,0% 1,97 #N/A N/A 20-12-2015 95,49

ESPSAN Float 03/12 Obrigações Taxa Variável 58.000 93,9% 1,14 #N/A N/A 26-03-2012 545,07

BESPLFloat 12/14 Obrigações Taxa Variável 80.000 78,6% 1,02 #N/A N/A 20-12-2014 626,19

Montpi Float 05/12 Obrigações Taxa Variável 131.000 85,5% 1,30 Baa3 03-05-2012 1.257,39

SANTAN Float 2013 Obrigações Taxa Variável 50.000 97,2% 2,48 Aa2 27-10-2013 250,74

Banif Float 05/12 Obrigações Taxa Variável 75.000 85,0% 1,34 Baa3 22-05-2012 1.260,02

ES INV FL 07-05/11 Obrigações Taxa Variável 30.000 96,6% 0,26 #N/A N/A 27-05-2011 922,95

Merrill Lynch 05/14 Obrigações Taxa Variável 50.000 92,3% 1,33 A2 30-05-2014 272,74

RBS Float 06/15 Obrigações Taxa Variável 80.000 79,7% 1,78 A3 08-06-2015 612,39

ABN Amro Float 09/16 Obrigações Taxa Variável 100.000 84,6% 1,23 A1 14-09-2016 371,44

KNFP Float 07/17 Obrigações Taxa Variável 100.000 90,8% 1,20 A1 06-07-2017 214,05

POHBKFloat 02/13 Obrigações Taxa Variável 98.000 100,1% 1,54 Aa2 25-02-2013 44,42

DPB Float 11/15 Obrigações Taxa Variável 100.000 90,5% 1,85 A2 04-11-2015 297,28

FBNETH Float 15 Obrigações Taxa Variável 100.000 87,7% 1,79 A1 22-06-2015 384,49

NAB Float 10/13 Obrigações Taxa Variável 113.000 99,9% 1,49 Aa1 22-10-2013 52,30

BPI Cap Fin Float 49 Obrigações Taxa Variável 70.000 48,0% 2,60 Ba2 #N/A Field Not Applicable 649,04

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Perspectivas

Para 2011, para um cenário central de crescimento económico global razoável embora assimétrico, manutenção das taxas de juro por parte dos Bancos Centrais e considerando as valorizações das diferentes classes de activos, os activos para os

quais nos encontramos mais positivos são dívida corporate, nomedamente empresas globais, dívida periférica de curto prazo e acções.

Relativamente ao mercado de dívida corporate, consideramos que os spreads têm espaço para encurtar (subida nos preços das obrigações), tendo como factores positivos a procura por yield, melhorias macroéconómicas e liquidez. O principal risco para esta classe de activos é a subida das taxas de juro.

Para os mercados de acções temos como factores positivos para uma boa performance, a valorização, earnings momentum e baixas taxas de juro. O maior risco será o contagio do risco soberano.

Referências

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