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REBECA MIRANDA VIANA CAMPOS ROSÂNGELA BANDEIRA DOS SANTOS ARAÚJO ITAMAR DA SILVA RODRIGUES

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Academic year: 2021

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS

REGIME TRIBUTÁRIO DA EMPRESA PELO

LUCRO REAL, PRESUMIDO E SIMPLES, EM UMA

PRESTADORA DE SERVIÇOS

TAX REGIME OF THE COMPANY FOR REAL,

PRESUMED AND SIMPLE PROFIT, ON A SERVICE

PROVIDER

REBECA MIRANDA VIANA CAMPOS

ROSÂNGELA BANDEIRA DOS SANTOS ARAÚJO

ITAMAR DA SILVA RODRIGUES

RESUMO

O objetivo deste artigo é entender o conceito e, aplicabilidade e economicidade tributária nas formas de tributação do lucro real e lucro presumido e Simples Nacional e a importância do planejamento tributário. No Brasil, um dos maiores problemas enfrentados pelos empresários, são as elevadas cargas tributárias. Assim podemos perceber a importância de um profissional da área de contabilidade, para contribuir e ajudar, de forma lícita a redução da carga tributária nas empresas. O profissional deverá elaborar um planejamento tributário, que avaliará a forma tributária mais econômica, de forma detalhada sobre a empresa. Assim podemos observar e verificar os benefícios que o regime tributário mais econômico, poderá alavancar os resultados das empresas, permitindo-as a permanência no mercado e, consequentemente, gerando mais renda e, mais empregos. Este artigo foi abordado por dados qualitativos, para o alcance de tal objetivo, elaborou-se de forma descritiva, para melhor interpretação dos dados pesquisados, uma pesquisa bibliográfica e documental.

Palavras-chaves: Lucro real; lucro presumido; planejamento tributário. ABSTRACT

The objective of this research is to understand the concept of taxation of real profit and presumed profit and the importance of tax planning. In Brazil, one of the biggest problems faced by entrepreneurs is the high tax rates, so we can see the importance of an accounting professional, so that legal help can contribute to lower tax rates. Use tax planning, which will have to do a detailed study on the company. Thus, we can observe and verify the benefits that the tax regime can bring to companies; this research was approached by qualitative data, in order to reach this objective, a bibliographical and documentary research was elaborated in a descriptive way, for better interpretation of the researched data.

Keywords: Real profit; presumed profit; Tax planning INTRODUÇÃO

Segundo Schmidt (2000, p.12) a análise da evolução histórica da Contabilidade se manifestou antes do homem desenvolver a civilização. Dessa forma o homem cresceu, e a contabilidade precisou do progresso da humanidade, para chegar a essa evolução necessária, até os dias atuais. Assim percebe-se que como outros ramos do conhecimento, a ligação a sociedade a história contábil é produto do meio social. Bacci (2002) estudou a evolução da contabilidade no Brasil, ele enfatiza em sua pesquisa a necessidade de

reconhecimento da profissão, pois esse

reconhecimento chegou a conquista da criação do órgão de classe, mostrou a melhoria com a

padronização das demonstrações contábeis

através da legislação, necessidade de fiscalização do exercício da profissão e a criação no século XX de cursos técnicos e superiores para melhor entendimento sobre o assunto e a profissão.

Um dos ramos da contabilidade que cresceu ao longo da história da contabilidade e que será falado ao longo dessa pesquisa e a parte tributária, que é muito importante para a sobrevivência das empresas, ela é dividida em Simples nacional, Lucro real e Lucro presumido, dessa forma percebe-se que o planejamento tributário é fundamental, para possibilitar a redução de tal carga. (JUNIOR, 2004, p.15)

Lucro real é o lucro líquido do período-base, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda (art. 193, RIR-99)

(Regulamento do Imposto de Renda). De acordo com o art. 516 do RIR/99 (Regulamento do Imposto de Renda) o lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário (art.246) poderá optar pela tributação com base no lucro presumido.

Na visão de Borges (2002, p.75), planejamento tributário:

“É uma técnica que projeta as

operações, visando conhecer as obrigações fiscais pertinentes a cada uma das alternativas legais que lhes são aplicáveis, para, em seguida, adotar aquela que possibilita emprego de procedimento tributário legitimamente inserido na esfera de liberdade fiscal. Usa-se, também, o termo elisão fiscal como planejamento tributário que é uma prática gerencial muito utilizada atualmente, principalmente pelas empresas de médio e grande porte. Porém, em torno desta prática há inúmeras discussões sobre a sua moralidade e legalidade, uma vez que visa economizar”

Conforme Borges (2002) esclareceu, o planejamento tributário tornou-se uma ferramenta de fundamental importância para a redução da

carga tributária das empresas e,

consequentemente, para a tomada de decisão dos empreendedores, consistindo em reduzir os tributos.

Uma das vantagens da opção pelo lucro real é que ele é o único regime de tributação que

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permite a utilização dos diversos incentivos fiscais estabelecidos pela legislação do Imposto de Renda." (SOUZA; PAVÃO, 2012, p.6)

Portanto, torna-se imprescindível o planejamento tributário nas organizações a fim de amenizar seus tributos, principalmente no que se refere ao pagamento de tributos, fundamental para o fluxo de caixa. O planejamento tributário possibilita a redução e/ou retardamento do valor do tributo devido, utilizando processos que permitam o estudo preciso e detalhado do cotidiano e dos diversos setores da organização. (BORGES, 2002).

Justificativa

Um dos problemas para a vida das empresas brasileiras é a alta carga tributária, que segundo levantamento do Instituto Brasileiro de

Planejamento Tributário (IBPT), em 2009

correspondeu a 35,02% do Produto Interno Bruto (PIB). Em todo o mundo a quantidade de tributos

que incidem sobre as empresas causam

desconforto financeiro, no Brasil em especial, a carga tributária é muito alta. Portanto, o planejamento tributário pode amenizar seus tributos, por possibilitar uma redução no valor dos

impostos e contribuições, ou ainda um

retardamento em seu compromisso. Isso é possível por intermédio de estudos sobre o segmento das empresas, seus produtos fornecidos ao mercado, as leis vigentes e avaliar a forma de tributação mais adequada à modalidade, em busca de encaixes em leis fiscais mais favoráveis (BORGES, 2002).

Diante disso, se a empresa pretende diminuir os encargos tributários, deve fazer um planejamento tributário também conhecido por elisão fiscal ou economia legal. O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir ao máximo o pagamento de tributos. (BORGES, 2002).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste artigo será apresentado os conceitos, formas de tributação e, de apuração dos impostos e contribuições nos regimes tributários de Lucro Real e, Lucro Presumido e, consequentemente, a forma e importância da elaboração de um planejamento tributário para redução da carga tributária nas empresas em geral.

Lucro Real

Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela legislação do Imposto de Renda. (SILVA. 2006, p.01)

Os valores que, por competirem a outro período-base, forem, para efeito de determinação do lucro real, adicionados ao lucro líquido do período-base em apuração, ou dele excluídos,

serão, na determinação do lucro real do período-base competente, excluídos do lucro líquido, ou a ele adicionados, respectivamente, corrigidos monetariamente (art.193, § 2º, do RIR-94) (Regulamento do Imposto de Renda)

Assim, o lucro líquido do período-base é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não-operacionais, do saldo da conta de correção monetária e das participações, e deverá ser determinado com observância do preceituado na legislação comercial.

Segundo Higuchi (2003; p.23) é a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registro contábeis e fiscais efetuados

sistematicamente de acordo com as leis

comerciais e fiscais.

O lucro real é apurado a partir do resultado contábil do período base, o qual poderá ser positivo ou negativo. Essa apuração de cálculo poderá ser feita com base no Lucro real trimestral, ou com base no lucro real anual, sendo que no Lucro Real anual, existem duas maneiras de apuração do imposto de renda e, da contribuição social, que poderá ser feita através da receita bruta e acréscimos ou com base balanço ou balancete de redução ou suspensão do imposto, em que a empresa poderá reduzir ou até mesmo, suspender o recolhimento mensal, do imposto de renda e, da contribuição social. Se a opção for pelo regime de lucro real trimestral, serão apurados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano. O resultado do trimestre será apurado pela escrituração comercial através de balanços ou

balancetes trimestrais (YOUNG, 2010). Ainda, segundo Young (2010), a base de

cálculo é apurada a partir do resultado contábil do período base, ajustados pelas adições, menos a exclusões e, menos as compensações, calculadas na parte A do livro e-lalur, chegando-se desta forma, ao lucro real, ou lucro fiscal, para determinação dos valores do imposto de renda e, da contribuição social, a serem recolhidos.

O e- LALUR poderá ser escriturado mediante utilização de sistema eletrônico de processamento de dados, observadas as normas baixadas pela secretaria da Receita Federal (RIR-94, ART. 208, parágrafo único) (Regulamento do Imposto de Renda).

No livro de apuração do lucro real a pessoa jurídica deverá:

a) Lançar os ajustes do lucro líquido do período-base;

b) Transcrever a demonstração do lucro real; c) Manter os registros de controle de prejuízo

fiscais a compensar em períodos- base

subsequentes, do lucro inflacionário a realizar; da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta, bem como dos

demais valores que devem influenciar a

determinação do lucro real de períodos posteriores e que não constem na escrituração comercial;

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d) Manter os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos- base subsequentes, dos dispêndios com programa de alimentação do trabalhador, vale-transporte e outros previstos no regulamento do imposto de renda.

Segundo o art. 247 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR) (Regulamento do Imposto de Renda) expressa o conceito fiscal de lucro real: “Art. 247. Lucro Real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto.

1º- A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de período de apuração com observância das disposições das leis comerciais”

De acordo com a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por ações): “Em relação à apuração do lucro líquido, estão expressos no art.187, relativo à demonstração do resultado do exercício. ”

Empresas Obrigadas à Apuração do Lucro Real: a) cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja acima de R$ 78.000.000,00 a partir de 2014, conforme dispõe o art. 7º da Lei 10.814/2013) b) Instituições financeiras, empresas de seguros privados, de capitalização, de previdência privada e equiparadas;

c) que tenham lucros ou rendimentos oriundos do exterior;

d) que gozem de benefícios fiscais de

isenção/redução do imposto de renda;

e) que no decorrer do ano tenham efetuado a suspensão ou redução do imposto;

f) empresas de fomento mercantil – “Factoring”; g) Empresas de construção civil com registro de custo orçado.

h) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. (Incluído pela Medida Provisória nº 472, de 2009, convertida na Lei nº 12.249/2010)

Nota: Tais empresas não poderão optar por outro regime, por exemplo: lucro presumido ou Simples Nacional (Art. 14 da Lei nº. 9.718/98; art. 246 do RIR/99)

Conforme o art. 35 da Lei no 8.981/95, com nova redação dada pela Lei no 9.065/95, e, do artigo 230 do Regulamento do Imposto de Renda de 1.999, a pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso. A suspensão ou redução do pagamento é aplicável inclusive sobre o imposto do mês de janeiro. Assim, se no mês de janeiro a empresa teve prejuízo fiscal, não há imposto a ser recolhido.

Segundo Higuchi, (2003; p. 25), o lucro real é apurado a partir do resultado contábil do

período- base, que pode ser positivo ou negativo. A apuração da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social poderá ser feito por: a) Lucro real trimestral;

b) Lucro real anual; ou

c) Suspensão ou redução do imposto

Em concordância com Higuchi diz, pode-se entender que, o lucro real mensal é referente à apuração contábil mensal dos resultados, com os ajustes determinados pela legislação fiscal. A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração. Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.

Forma de recolhimento:

Conforme art. 222 do RIR /99

(Regulamento do Imposto de Renda) a pessoa Jurídica sujeita à tributação com base no lucro poderá optar pelo pagamento do imposto e adicional em cada mês, determinados sobre base de cálculo estimada (Lei nº 9.430/96, art. 2º).

“A partir de 01-01-98, as empresas que optarem pelo lucro real trimestral estão dispensadas do pagamento estimado do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro referentes às operações de janeiro e fevereiro. O art. 8o da Lei no 9.430/ 96 é disposição transitória aplicável só para o ano-calendário de 1997. O imposto e a contribuição a pagar, apurados em cada trimestre, poderão ser pagos em quota única no mês seguinte ao trimestre, sem qualquer acréscimo, ou em três quotas mensais com juros pela taxa SELIC até o mês anterior ao do pagamento e de 1% nesse mês. Com isso, se o saldo do imposto devido sobre o lucro do primeiro trimestre for pago em quota única no mês de abril, a empresa não terá pagamentos em maio e junho. ” (HIGUCHI, Hiromi, 2005, p 25)

As empresas que apuram o lucro real, durante o ano calendário poderão adotar como forma de cálculo do Imposto de Renda da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro), o Lucro Real Trimestral ou o Lucro Real Anual (estimativa mensal).

No lucro real trimestral os recolhimentos efetuados são definitivos, ou seja, não estarão sujeitos a ajustes no encerramento do ano-calendário.

O regime da estimativa tem por característica ser uma forma de antecipação

mensal de IR/CSLL (Imposto de Renda,

Contribuição Social sobre o Lucro), resultando,

portanto, em cálculos provisórios cujos

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(Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro) apurados no encerramento do período-base, normalmente em 31/dezembro. (Artigo 2º, § 6º da IN SRF nº. 93/97)

Uma vez exercida a opção pelo pagamento mensal do imposto calculado por estimativa, a empresa deverá apurar o Lucro Real em 31 de dezembro do respectivo ano-calendário. A diferença constatada entre o tributo (imposto ou contribuição) apurado com base no Lucro Real em 31.12. XX e a soma dos pagamentos mensais feitos por estimativa no mesmo ano-calendário:

a) quando positiva será paga em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano seguinte; b) quando negativa será compensada com o tributo mensal a ser pago a partir do mês de janeiro do ano seguinte (ou será objeto de restituição).

Em conformidade com o Arts. Nºs. 17 e 35, § 2º da IN SRF nº. 93/97 e Art. 13, § 1º da Lei nº. 9.718/98, a opção pela forma de tributação se dá com o primeiro recolhimento do imposto no ano-calendário através do código informado no DARF. Uma vez efetuada a opção o regime adotado é definitivo para todo o ano-calendário, ou seja, não poderá ser alterado.

Vantagens e Desvantagens de optar pelo lucro real mensal.

As vantagens do lucro real:

a) Possibilidade de compensar prejuízos fiscais anteriores;

b) Suspender ou reduzir o recolhimento do IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro) com base nos balancetes mensais;

c) Possibilidades mais amplas de planejamento tributário;

As desvantagens do lucro real:

a) Alíquotas de PIS (Programa de Integração

Social) e COFINS (Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social) mais elevadas;

b) Mais rigor contábil Lucro real trimestral

Segundo o art. 1º da Lei no 9.430/96: “Substituiu a apuração do lucro real

mensal pelo trimestral e foi manchete na imprensa dizendo que o imposto de renda das empresas foi simplificado. A promulgada simplificação não existe, porque as empresas bem administradas não vinham apurando o lucro real mensal e não vão apurar o lucro real trimestral. O lucro real mensal ou trimestral não traz uma só vantagem, mas traz muitas desvantagens, como a da limitação na compensação dos prejuízos fiscais e a possibilidade de cometer mais infrações fiscais. ” “No lucro real trimestral, o lucro do trimestre anterior não pode ser compensado com o prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que

dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo fiscal de um trimestre só poderá reduzir até o limite de 30% do lucro real dos trimestres seguintes. ” (HIGUCHI, 2005, p 25).

Então, ainda conforme Higuchi (2005), podemos perceber que o resultado do trimestre, será apurado através do balanço ou do balancete trimestral, sem a necessidade de encerrar as contas de receitas e despesas para levantar o balanço, basta apenas apurar a diferença entre receitas e despesas, somando ao resultado, as despesas não dedutíveis e excluindo as receitas não tributadas.

Segundo o art.220 do Decreto n° 3000/99, o imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado. A empresa poderá, nesta opção, calcular o imposto de renda

e a contribuição social sobre o lucro

trimestralmente, com base nos resultados apurados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e, 31 de dezembro de cada ano.

Adotando este regime, a pessoa jurídica deverá ao final de cada período-base (trimestral), apurar o lucro líquido, nos termos da legislação comercial e fiscal, o que vai lhe exigir escrituração contábil completa. Este lucro líquido será transportado para o LALUR para fins ajustes e assim chegando-se à determinação do lucro real, base de cálculo do IR (Imposto de Renda). Por sua vez, seguindo o mesmo sistema, a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro) será calculada sobre o lucro líquido ajustado pelas adições, exclusões e compensações que lhe são próprias, na forma definida pela legislação em vigor.

Vantagens do Lucro real trimestral

a) Imposto é pago trimestralmente e pode ser parcelado em três quotas, desde que a quota não seja inferior a R$ 1.000,00 (hum mil reais);

b) Se o lucro for menor que o lucro estimado, e haja previsão segura da inexistência de prejuízos; c) No caso de saldo negativo, poderá ser corrigido a partir do mês seguinte.

Desvantagens do Lucro real trimestral

a) No caso de lucro real maior que o estimado, não terá alternativa;

b) Deverá escriturar o diário, inventário e o livro e-lalur trimestralmente;

c) Apurando prejuízo-fiscal, a compensação nos trimestres seguintes estará limitada a 30% do lucro.

Lucro real anual

“As pessoas jurídicas que optarem pela apuração do lucro real anual terão que pagar, mensalmente, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro calculados por estimativa, ou sobre o balanço de redução ou suspensão. O imposto e a contribuição sobre as operações do mês terão que ser pagos até o último dia útil do mês seguinte. A alíquota do imposto de renda continua em 15% e a do adicional em 10%, mas o

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pagamento do adicional terá que ser feito mensalmente sobre a parcela do lucro estimado que exceder R$ 20.000. ” (HIGUCHI, 2005, p 26).

“A base de cálculo do imposto de renda para pagamento será calculada mensalmente. O resultado da soma dos percentuais aplicados sobre a receita bruta do mês acrescido do ganho de capital e outras receitas e resultados positivos, os rendimentos e ganhos tributados como de aplicações financeiras. Os percentuais sobre a receita bruta variam com as atividades da pessoa jurídica. ” (HIGUCHI, 1998, p. 24)

Então, no lucro real anual, a empresa poderá equilibrar os prejuízos com lucros apurados dentro do mesmo ano-calendário. Assim, o lucro de janeiro poderá ser absorvido com o prejuízo de fevereiro e, assim por diante.

PIS E COFINS

2.1.3 – PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social), pelos regimes não

cumulativos.

Este regime de tributação do PIS (Programa de Integração Social) e, da COFINS pelo regime não cumulativo deverá ser adotado pela empresa tributada pelo regime de lucro real pois, as alíquotas do PIS (Programa de Integração Social) é igual a 1.65% do faturamento e, da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) igual a 7.6%, podendo a empresa se creditar do PIS (Programa de Integração Social) e, da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre algumas despesas, de acordo com a Lei número 10.637 de 30/12/2002 (que trata do PIS ()Programa de Integração Social pelo regime não cumulativo) e, da Lei número 10.833 de 29/12/2003, (que trata da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) pelo regime não cumulativo). Tais despesas em que as empresas podem ser credita do PIS (Programa de Integração Social) e, da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são as seguintes:

PIS/Pasep (Contribuição para os

Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Faturamento – São contribuintes do PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) Faturamento, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive, prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples.

De acordo com o artigo 3º. da Lei 9.718/98 e, Lei 10.637 de 30/12/2002, Lei 10.485 de 3/7/2002, a base de cálculo do PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do

Servidor Público) Faturamento, é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e, a classificação contábil adotada para as receitas, excluídas: as vendas canceladas, as devoluções, descontos incondicionais, as reversões de provisões, o resultado positivo em Equivalência Patrimonial, os lucros e dividendos recebidos, o imposto sobre produtos industrializados, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal) quando cobrado pelo vendedor na condição de substituto tributário, as receitas nas vendas de bens do Ativo Imobilizado, as receitas decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota Zero, as receitas de vendas de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora na condição de substituto tributário e, as receitas de vendas de produtos/mercadorias submetidas à incidência monofásica da contribuição.

Base de Cálculo =

(+) Receita Bruta Faturamento (+) Aluguéis Recebidos

(+) Variações Monetárias Ativas (+) Variação Cambial

(-) Vendas Canceladas/Devoluções, Descontos Incondicionais

(-) Reversões de Provisões

(-) Resultado Positivo Equivalência Patrimonial (-) Lucros e Dividendos Recebidos

(-) Receita na Venda de Bens Ativo Imobilizado (-) Imposto Sobre Produtos Industrializados

(-) ICMS (Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal) Cobrado por Substituição Tributária

(-) receitas isentas da contribuição ou sujeita à alíquota Zero

(-) Receitas de vendas de produtos/mercadorias sujeita à substituição tributária

(-) Receitas de vendas de produtos/mercadorias

submetidas à incidência monofásica da

contribuição.

A alíquota do PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Faturamento é de 1,65% sobre a base de cálculo, para as empresas tributadas pelo lucro real. Porém, a alíquota do PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) nas entidades sem fins lucrativos é de 1% sobre a folha de salários do mês.

OBS – O decreto 5.164 de 30.7.2004, alterado pelo decreto 5.442 de 9.5.2005, reduziu a zero a alíquota do PIS (Programa de Integração Social) e,

da COFINS (Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social), sobre receitas financeiras.

Para as pessoas jurídicas tributadas pelo regime de lucro presumido, a alíquota do PIS (Programa de Integração Social) é de 0,65%.

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As pessoas jurídicas de direito público interno calcularão a sua contribuição na base de 1% sobre o valor mensal das receitas correntes arrecadadas e, das transferências correntes e, de capitais recebidos no mês observando-se que: a) serão incluídos nas receitas correntes, quaisquer receitas tributárias, ainda que arrecadadas no todo ou em parte por outra entidade da administração pública e, deduzidos as transferências efetuadas a outras entidades públicas.

b) não poderão ser deduzidas as transferências orçamentárias efetuados para empresas públicas, sociedade de economia mista de outras entidades estatais que explorem atividade econômica sobe regime jurídico de empresa privada.

c) para determinação da base de cálculo, não se incluem entre as receitas das autarquias, os recursos classificados como receitas de tesouro nacional no orçamento fiscal e da seguridade social.

Obs.: Na Demonstração do Resultado do Exercício de uma empresa comercial, o valor referente a despesa com PIS (Programa de Integração Social) sobre faturamento deve ser classificado como dedução da receita, juntamente com os demais impostos. O valor da despesa com PIS (Programa de Integração Social) sobre demais receitas, deve ser classificada como despesa operacional.

Prazo de Pagamento – até o vigésimo quinto dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

I. Códigos a constar no DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Faturamento (cumulativo) 8109 PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Folha de Salários 8301

PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Pessoa Jurídica de Direito Público 3703

PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Entidades Financeiras Equiparadas 4574

PIS (Programa de Integração Social) Combustíveis - 6824

PIS (Programa de Integração Social) Não Cumulativo (Lei 10.637/2002 6912

PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) – Fabricantes e Importador de

Veículos na Qualidade de Contribuintes

Substitutos.8496

Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das contribuições serão

efetuadas, obrigatoriamente, de forma

centralizada, na matriz. Art. 74 IN 247 de 21/11/2002.

I. Da Cobrança não Cumulativa do PIS/Pasep (Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do

Servidor Público) de acordo com a Lei

10.637/2002, MP 66/2002.Do valor apurado do PIS/Pasep ((Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público), a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados à alíquota de 1,65%, em relação a:

1–Bens adquiridos para revenda, desde que, esses bens não estejam sujeitos à alíquota Zero ou, à substituição tributária da contribuição;

2–Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;

3–Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa.

4–Despesas financeiras decorrentes de

empréstimos e financiamentos de pessoa jurídica, exceto as optantes pelo simples. Contudo, de acordo com artigo 46 da lei 10.865/2004, não será mais permitido, o crédito sobre essas despesas, a partir de 1.08.2004.

5–Máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como, a outros bens incorporados ao ativo imobilizado;

6–Edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária.

7–Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior.

8–Energia elétrica, consumida nos

estabelecimentos da pessoa jurídica;

9–Encargos de depreciações e amortizações de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa, adquiridos desde 1.5.2004.

Obs. 1: Não dará direito a crédito, o valor da mão-de-obra paga a pessoa física.

Obs. 2: O direito ao crédito aplica-se exclusivamente, em relação:

- Aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País;

- Aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País; - Aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir do mês em que se iniciar a aplicação da Lei 10.637/2002, ou seja, a partir de 1.12.2002.

COFINS (Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social) – São contribuintes da contribuição para financiamento da seguridade social, as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas jurídicas a elas equiparadas pela legislação do imposto de renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte, submetidas ao regime do simples.

(7)

De acordo com o artigo 1º da Lei 10.833 29.12.2003, a contribuição para o financiamento da seguridade social – COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), com incidência não cumulativa, para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, a partir de 1.02.2004, tem como fato gerador, o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas

auferidas pela pessoa jurídica,

independentemente de sua denominação ou classificação contábil, adotada para as receitas, excluídas: as vendas canceladas, as devoluções, descontos incondicionais, as reversões de provisões, o resultado positivo em equivalência patrimonial, os lucros e dividendos recebidos, o imposto sobre produtos industrializados, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal) quando cobrado pelo vendedor na condição de substituto tributário, as receitas nas vendas de bens do Ativo Imobilizado, as receitas decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota Zero, as receitas de vendas de mercadorias em relação às quais, a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de Substituto tributário e, as receitas de vendas de produtos/mercadorias submetidas à incidência monofásica da contribuição.

Base de Cálculo:

(+) Receita Faturamento Bruto (+) Aluguéis Recebidos

(+) Variações Monetárias Ativas (+) Variação Cambial

(-) Vendas Canceladas/Devoluções, Descontos Incondicionais

(-) Reversões de Provisões

(-) Resultado Positivo Equivalência Patrimonial (-) Lucros e Dividendos Recebidos

(-) Receitas nas Vendas de Bens do Ativo Imobilizado

(-) Imposto Sobre Produtos Industrializados

(-) ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de

Comunicações) Cobrado por Substituição

Tributária

(-) receitas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota Zero

(-) Receitas de vendas de produtos/mercadorias sujeitos à substituição tributária

(-) Receitas de vendas de produtos/mercadorias

submetidas à incidência monofásica da

contribuição.

Para determinação do valor da COFINS

(Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social), aplica-se a alíquota de 7,6%, sobre a base de cálculo, para as empresas tributadas pelo lucro real.

Do valor apurado, a pessoa jurídica tributada pelo lucro real, poderá descontar créditos calculados em relação a:

1–Bens adquiridos para revenda, desde que, esses bens não estejam sujeitos à alíquota zero ou, à substituição tributária da contribuição;

2–Bens e serviços utilizados como insumo, na fabricação de produtos destinados à venda ou, à prestação de serviços, inclusive, combustíveis e lubrificantes;

3-Alugueis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;

4–Energia elétrica, consumida nos

estabelecimentos da pessoa jurídica;

5–Despesas financeiras, decorrentes de

empréstimos e financiamentos de pessoa jurídica, exceto as optantes pelo simples. Contudo, de acordo com artigo 46 da lei 10.865/2004, não será mais permitido o direito ao crédito sobre essas despesas, a partir de 1.05.2004.

6–Máquinas e equipamentos, adquiridos para utilização na fabricação de produtos, destinados à venda, bem como, a outros bens, incorporados ao ativo imobilizado;

7–Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa;

8–Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior;

9–Encargos de depreciações e amortizações de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa, adquiridos desde 1.5.2004.

Obs. 1: Não dará direito ao crédito, o valor da mão de obra paga a pessoa física.

Obs. 2: O direito ao crédito aplica-se exclusivamente, em relação:

- Aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica, domiciliada no País;

- Aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica, domiciliada no País; - Aos bens e serviços adquiridos e, aos custos e despesas incorridos a partir do mês em que se iniciar a aplicação da Lei 10.833/2003, ou seja, a partir de 1.02.2004.

Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidência não-cumulativa da COFINS

(Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social), em relação apenas à parte de suas receitas, (atividades mistas), o crédito será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.

O rateio proporcional será aplicado aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não – cumulativa e, a receita bruta total, auferidas em cada mês.

De acordo com art.12 da Lei

10.833/2003, a pessoa jurídica submetida à COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) não – cumulativa, terá direito ao crédito sobre os estoques existentes na data de

início da incidência desta contribuição

(8)

estoques, a alíquota de 3% e, o crédito presumido será utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas.

O prazo de pagamento é até o dia 25 do mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador (dia 25 ou o último dia útil anterior, se o dia 25 não for útil).

As empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das contribuições serão efetuadas, obrigatoriamente, no estabelecimento matriz.

Em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1.9.2003, a alíquota da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) passa a ser de 4% para os bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,

sociedades de crédito, financiamento e

investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito, empresas de seguros privados, entidades de previdência privada, abertas e fechadas, empresas de capitalização e pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, art.18 da lei 10.684/2003.

Obs.: 1 - Na Demonstração do Resultado do Exercício de uma empresa comercial, o valor referente à despesa com COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre faturamento, deve ser classificada como dedução da receita, juntamente com os demais impostos. Os valores da despesa com COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre as demais receitas devem ser classificados como despesa operacional.

Lucro Presumido

“A expressão lucro presumido é

ambígua, isto é, designa mais de uma coisa. Ela serve para fazer referência a um regime de tributação no qual, algumas empresas podem aderir como sujeitos passivos do Imposto de Renda e serve também para designar a base de cálculo do Imposto de Renda devido pelas pessoas que vierem a aderir a essa sistemática de tributação. “ (ANDRADE FILHO, 2012, p. 584)

“O lucro presumido também é conceito fiscal. Tem por finalidade facilitar o pagamento do IR (Imposto de Renda) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro) pelo empresário, sem ter que recorrer à complexa sistemática de apuração pelo lucro real, que pressupõe contabilidade bem organizada e eficaz, ou seja, capaz de apurar o resultado trimestral antes do último dia útil do mês subsequente ao encerramento do trimestre. “ (FABRETTI LÁUDIO, 2013, p.145)

Conforme Young (2003, p.36), “lucro presumido é o lucro que se presume obtido pela empresa na escrituração contábil, para efeito do pagamento do imposto de renda, calculado por um coeficiente aplicado sobre a receita bruta. ”

De acordo com o art. 516 do RIR/99 (Imposto de Renda) o lucro presumido é uma

forma de tributação simplificada para

determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário (art.246) poderá optar pela tributação com base no lucro presumido.

O art. 516 § 5º, o imposto com base no lucro presumido será determinado por período de apuração trimestrais encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observado o disposto neste subtítulo (Lei nº 9.430/96, arts. 1º e 25).

Conforme a Lei nº 9430/96, art. 26, § 1º e art. 516 § 4º do RIR/99 (Regulamento do Imposto de Renda):

A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido é manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário.

O art. 13 da Lei nº 9.718/98 recebeu nova redação dada pelo art. 46 da Lei nº 10.637, de 30-12-02, passando a dispor que a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 ou a R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. Aqueles limites valem para as opções a partir do ano-calendário de 2003. A opção pelo lucro presumido só poderá ser feita pela pessoa jurídica que não se enquadrar em nenhum dos impedimentos enumerados no art. 14 da Lei no 9.718/98.

Não podem optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas:

I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 78.000.000,00 ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses;

II - cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas;

III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;

V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto; VI - cuja atividade seja de “factoring”.

O art. 4o da Lei no 9.964/00 dispõe que as pessoas jurídicas de que tratam os incisos I, III, IV e V do art. 14 da Lei no 9.718/98 poderão optar, durante o período em que submetidas ao REFIS, pelo regime de tributação com base no lucro

(9)

presumido. Isso significa que enquanto estiver pagando o parcelamento de tributos de acordo com o Programa REFIS, a pessoa jurídica poderá optar pelo lucro presumido, ainda que:

I - a receita total do ano-calendário anterior tenha sido superior a R$ 78.000.000,00;

II - tenha lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

III - usufrua de benefício fiscal de isenção ou redução de imposto sobre o lucro;

IV - no decorrer do ano-calendário, tenha efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa. O limite de R$ 78.000.000,00 refere-se à receita total do ano-calendário anterior. A Receita Federal tem esclarecido em seus manuais de orientação que integram a receita total:

a) a receita bruta auferida na atividade objeto da pessoa jurídica (venda de mercadorias ou produtos ou da prestação de serviços etc.); b) as receitas de quaisquer outras fontes não relacionadas diretamente com os objetivos sociais da pessoa jurídica;

c) os ganhos de capital;

d) os ganhos líquidos obtidos em operações de renda variável;

e) os rendimentos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa;

f) os rendimentos decorrentes de participações societárias.

Opção pelo lucro presumido

O § 1o do art. 13 da Lei no 9.718/98 dispõe que a opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário. Com isso, está revogada a faculdade prevista no art. 26, § 3o, da Lei no 9.430/96 para mudar a opção de lucro presumido para lucro real trimestral ou anual, no curso do ano-calendário ou por ocasião da entrega da declaração de informações. A faculdade de mudar a opção de regime tributário não tinha sentido porque só prejudicava a arrecadação de tributos. A mudança de opção de lucro presumido para lucro real só ocorria quando a base de cálculo do imposto era menor no lucro real.

Nenhuma empresa muda de opção para pagar mais tributo. Além do prejuízo na arrecadação, a mudança de opção prejudicava o controle de conta corrente pela diferença de código de recolhimento. A opção pela tributação com base no lucro presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário (art. 26, § 1o, da Lei no 9.430/ 96). No regime de lucro presumido, o primeiro pagamento ocorre no mês de abril.

Momento de opção pelo lucro presumido: A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido deverá manter segundo a Lei 8.981/1995, artigo 45:

I – Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive

bancária, ou escrituração contábil nos termos da legislação comercial;

II – Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário;

III – Em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis que serviram de base para escrituração comercial e fiscal.

Nota: O prazo de decadência do Imposto de Renda é de 10 (dez) anos.

A partir do ano-base de 1997, a empresa que iniciou o serviço a partir do segundo trimestre terá a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início do trabalho da empresa.

O § 1o do art. 13 da Lei no 9.718/98 dispõe que a opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário. Com isso, está revogada a faculdade prevista no art. 26, § 3o, da Lei no 9.430/96 para mudar a opção de lucro presumido para lucro real trimestral ou anual, no curso do ano-calendário ou por ocasião da entrega da declaração de informações.

Portanto, a empresa que efetuar o recolhimento do primeiro trimestre nesta opção, deverá manter esta forma de tributação durante todo o ano. O Imposto pelo regime do Lucro presumido será feito por período de apuração trimestral, encerrados sempre nos dias 31 de março, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. (HIGUCHI, 2005)

Consta no art. 15 da Lei no 9.249/95: I - 8% na venda de mercadorias e produtos e serviços hospitalares;

II - 1,6% na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;

III - 16% na prestação de serviços de transporte, exceto o de carga que é 8%; IV - 16% para as instituições financeiras e equiparadas;

V - 16% na prestação de serviços em geral pelas pessoas jurídicas com receita bruta anual até R$ 120.000, exceto serviços hospitalares, de transporte e de profissões regulamentadas (art. 40, Lei no 9.250/95);

VI - 32% na prestação de demais serviços.

Para as pessoas jurídicas tributadas pelo regime de lucro presumido, a alíquota da COFINS

(Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social) é de 3%.

Código a constar no DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

Entidades Financeiras 7987 Demais Contribuintes 2172

Pelos Fabricantes e Importadores de Veículos na Condição de Contribuintes Substitutos. 8645

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COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) não – cumulativa a partir de 1.02.2004-5856.

Retenção na fonte:

De acordo com artigos 30, 33 e 34 da Lei 10.833/2003, nos pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, deverão ser retidos na fonte, o PIS (Programa de Integração Social) a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e, a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro). Se a COFINS

(Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro), deverá reter esses tributos, à alíquota de 4,65%, sendo: 1% de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro), 3% de COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e, 0,65 % de PIS (Programa de Integração Social) e, a tomadora dos serviços deverá recolhe-los em um único DARF, com o código 5952. Por outro lado, se a prestadora dos serviços for isenta de alguns desses tributos, deverá reter apenas aquelas que não atinja a isenção e, a tomadora dos serviços, deverá recolhe-los em códigos separados, sendo: 5987 para CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro),

5960 para COFINS (Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social) e, 5979 para PIS (Programa de Integração Social).

Dispensa de retenção:

De acordo com artigo 31 da lei 10.833/2003, com redação dada pelo artigo 5º da lei 10.925/2004, é dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00. Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa jurídica, deverá ser efetuada a soma de todos os valores pagos no mês, para efeito do limite de dispensa de retenção.

Prazo para recolhimento das

contribuições retidas: deverão ser recolhidos até o último dia útil da quinzena subsequente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou da prestadora do serviço.

Pelo regime Cumulativo

Este regime pelo regime cumulativo, deverá ser adotado pela empresa tributada pelo regime de Lucro Presumido, em que as alíquotas são iguais a 0,65% sobre o faturamento bruto para o PIS (Programa de Integração Social) e, de 3%

para a COFINS (Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social)

respectivamente, não podendo as empresas se creditarem destas contribuições sobre aquisições de mercadorias para revendas e, sobre algumas despesas, conforme já destacado no regime de lucro real.

Simples Nacional

A Lei Complementar nº 123, de 2006, dispõe sobre a unificação de arrecadação de

tributos e contribuições em microempresas e empresas de pequeno porte, que vigorou a partir de 1º de julho de 2007, em substituição ao Simples Federal.

Os seguintes impostos e contribuições são pagos mensalmente unificados:

a) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); b) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

c) Contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

d) Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);

e) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica;

g) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal (ICMS); e

h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Segundo o art.966 da Lei nº 10.406, de

10 de janeiro de 2002, consideram-se

microempresas ou empresas de pequeno porte, o empresário e a sociedade simples, que:

I- No caso das microempresas aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II- No caso da empresa de pequeno porte aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos reais).

“No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses” (OLIVEIRA, 2013, p. 173).

Pessoas jurídicas impedidas de optar pelo Simples

Segundo o art.17 da Lei Complementar 123/2006, não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); II - que tenha sócio domiciliado no exterior;

III -de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

IV -que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;

(11)

V -que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na

modalidade fluvial ou quando possuir

características de transporte urbano ou

metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores.

VI - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;

VII -que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;

VIII -que exerça atividade de importação de combustíveis;

IX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e

pólvoras, explosivos e

detonantes;bebidas não alcoólicas a seguir descrit as: alcoólicas, refrigerantes, inclusive águas

saborizadas, gaseificadas, preparações

compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 (dez) partes da bebida para cada parte

do concentrado, cervejas sem

álcool,bebidas alcoólicas, exceto aquelas produz idas ou vendidas no

atacado por: micro e pequenas cervejarias,micro e pequenas vinícolas, produtores de licores, micro e pequenas destilarias;

XI -que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XII -que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.

XIII - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).

XVI - com ausência de inscrição ou com

irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.

Recolhimento e percentuais

Cabe aos contribuintes estabelecidos no Distrito Federal optantes pelo Simples Nacional a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal) devido pela diferença entre a alíquota interna e a interestadual de bens e mercadorias, desde que não sujeitos ao regime de pagamento antecipado do imposto. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda - Diferencial de Alíquota - Simples Nacional

Até 2019, o imposto correspondente a essa diferença fica limitado a 5% sobre o valor da operação. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda - Diferencial de Alíquota - Simples Nacional. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda - Diferencial de Alíquota - Simples Nacional

Para efetuar o recolhimento do imposto, o contribuinte deverá emitir o Documento de Arrecadação - DAR com o código de receita 1317

– ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal) normal. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda - Diferencial de Alíquota - Simples Nacional

A liminar concedida na ADI 5.464 refere-se apenas às operações e prestações previstas na EC 87/15 - conhecida como Eletrônico, quando o remetente for optante pelo Simples Nacional. Ou seja, não contempla o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal) devido pelo diferencial de alíquota tratado nesta área. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda - Diferencial de Alíquota - Simples Nacional

Enquanto nesta área é abordado o

diferencial de alíquota devido

nas aquisições efetuadas pelos optantes do Simples Nacional, localizados no DF, o comércio

eletrônico trata das vendas destinadas a

consumidor final, não contribuinte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal), de outra UF. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda - Diferencial de Alíquota - Simples Nacional

Normas do Simples Nacional

Lei Complementar nº 123/2006, institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis no 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Normas do Simples Nacional.

Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011 - Dispõe sobre o simples nacional e dá outras providências. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Normas do Simples Nacional.

Lei nº 5.558/2015, altera a Lei nº 1.254/1966 que trata do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal) no Distrito Federal. Alteração relativa à sistemática do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal) incidente sobre as operações com mercadoria proveniente de outra unidade federada destinadas a contribuinte do imposto estabelecido no Distrito Federal optante pelo Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar federal nº 123/2006. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Normas do Simples Nacional.

Decreto nº 37.127/2016, altera o Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, que regulamenta o imposto sobre operações relativas

(12)

à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e de comunicação – ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal).

Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Normas do Simples Nacional.

Decreto nº 37.128/2016, altera, para caso que especifica, o prazo de que trata o inciso I, do artigo 74, do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, que regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal). Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Normas do Simples Nacional.

Portaria nº 227/15, altera a Portaria 210, de 14 de julho de 2006, que estabelece normas para fins de aplicação do Decreto nº 26.529, de 13 de janeiro de 2006, que instituiu o Livro Fiscal Eletrônico que substitui os livros fiscais relacionados no Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Normas do Simples Nacional.

Alíquotas:

As alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal) no Distrito Federal estão definidas nos artigos 18 da Lei nº 1.254/96 e 46 do Decreto nº 18.955/97. Segundo site da Secretaria de Estado de Fazenda – Alíquotas.

ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.

Receita Bruta em 12 meses (em

R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep ISS

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% Fonte:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:9Ry71QZlCb4J:www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/LeisCo mplementares/2006/LeiComplementar1232006Anexo4.doc+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Acesso em 14 de novembro de 2017 às 23:17

(13)

Excesso de receita bruta no ano-calendário De acordo com Oliveira (2013), caso a empresa exceda seu faturamento anual em 3,6milhões, será aplicada a alíquota máxima previstas nas tabelas de 1 a 6, de acordo com o enquadramento da entidade, acrescida de 20% sobre o valor que excedeu. No ano seguinte a empresa será excluída do simples, enquadrando-se no lucro presumido ou real, enquadrando-se a empresa voltar a faturar abaixo de 3,6milhões, ela poderá retornar ao simples após cumprir um ano-calendário fora do simples.

Escrituração

Lei complementar N° 123, de 14 de dezembro de 2006 Art. 1o:

Esta Lei Complementar estabelece

normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:

I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão.

IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

§ 1o. Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1o de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. Sessão lll

Das Alíquotas e Bases de Cálculo:

Art. 18-B. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se refere o inciso III do caput e o § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e o cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual. (Vide Lei Complementar nº 147, de 2014)

Art. 18-C. Observado o disposto

no caput e nos §§ 1o a 25 do art. 18-A

desta Lei Complementar, poderá

enquadrar-se como MEI o

empresário individual ou o empreendedor que exe rça as atividades de

industrialização, comercialização eprestação de serviços no âmbito

rural que possua um único empregado que receb a exclusivamente um

salário mínimo ou o piso salarial da categoria profis

sional. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito

§ 1º Na hipótese referida no caput, o MEI:

I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei, observados prazo e condições estabelecidos pelo CGSN;

II - é obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, na forma estabelecida pelo CGSN; e

III - está sujeito ao recolhimento da contribuição de que trata o inciso VI do caput do art. 13, calculada à alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de contribuição previsto no caput, na forma e prazos estabelecidos pelo CGSN.

§ 2º. Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 3º O CGSN poderá determinar, com relação ao MEI, a forma, a periodicidade e o prazo:

I - de entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil de uma única declaração com dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores dos tributos previstos nos arts. A e 18-C, da contribuição para a Seguridade Social descontada do empregado e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e outras informações de interesse do Ministério do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Conselho Curador do FGTS, observado o disposto no § 7o do art. 26; II - do recolhimento dos tributos previstos nos arts. 18-A e 18-C, bem como do FGTS e da contribuição para a Seguridade Social descontada do empregado.

§ 4o A entrega da declaração única de que trata o inciso I do § 3o substituirá, na forma regulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade de entrega de todas as informações, formulários e declarações a que estão sujeitas as demais

empresas ou equiparados que contratam

empregados, inclusive as relativas ao recolhimento do FGTS, à Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

§ 5o Na hipótese de recolhimento do FGTS na forma do inciso II do § 3o, deve-se assegurar a transferência dos recursos e dos elementos identificadores do recolhimento ao gestor desse fundo para crédito na conta vinculada do trabalhador.

§ 6o O documento de que trata o inciso I do § 3o deste artigo tem caráter declaratório, constituindo instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e dos débitos fundiários que não tenham sido recolhidos resultantes das informações nele prestadas. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

Art. 18-D. A tributação municipal do imposto sobre imóveis prediais urbanos deverá assegurar

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