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Barragem de Candonga. Foto MPF/MG

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Barragem de Candonga

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Barragem de Candonga

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Barragem de Candonga

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Bento Rodrigues

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Bento Rodrigues

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(10)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

Não tutela de forma integral, adequada e

suficiente os direitos coletivos afetados.

“Os atingidos de Barra Longa estão atolados na

lama. Se o acordo for homologado, eles estarão

afundados na lama."

(Atingido de Barra Longa,

(11)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

Completa ausência de participação efetiva dos

atingidos nas negociações

Violação ao princípio do devido processo legal

coletivo

Um acordo que é feito sem ouvir o povo, sem a participa-ção dos atingidos, só pode ser um mau acordo, por me-lhores que forem suas intenções. (Movimento dos Atingi-dos por Barragens - MAB)

(12)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

O acordo cria uma espécie de consórcio

governamental-empresarial

Legitimidade processual ativa inadequada dos entes

federais para figurarem como autores da ação ajuizada

pela União e estados de MG e ES:

- corresponsabilidade pelo desastre

- o golden sharing power da União na Vale S/A

- interesse econômico direto da União na Vale e,

por-tanto, na Samarco

(13)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

Limitação de aportes de recursos por parte das

empre-sas para a adoção de medidas de reparação, mitigação

e compensação

CLÁUSULA 226: A SAMARCO deverá realizar aportes anuais no

curso dos exercícios de 2016, 2017 e 2018, nos montantes definidos abaixo, sempre em observância aos termos estabelecidos nos

parágrafos desta cláusula e cláusulas seguintes:

I. Exercício de 2016: aporte de R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais);

II. Exercício de 2017: aporte de R$ 1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões de reais);

III. Exercício de 2018: aporte de R$ 1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões de reais).

(14)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

Os números estão relacionados ao lucro da empresa e não à recuperação socioambiental

Tais limitações aos aportes anuais a serem realizados pelas em-presas responsáveis não estão relacionadas à capacidade de restauração dos aspectos socioambientais

Nota-se no acordo a preocupação em que os aportes das empre-sas à fundação fossem estabelecidos em patamar inferior ao lucro líquido da Samarco nos anos anteriores ao desastre

(15)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

Instituição de escalas de responsabilidade, colocando a

fundação como anteparo das empresas

Só depois, em segundo plano, responde a Samarco e,

em terceiro plano, Vale e BHP Billiton

Essa forma de responsabilidade escalonada é

incompatível com a responsabilidade solidária

ambiental e com o princípio do poluidor-pagador

(16)

Acordo entre as empresas e a União e

estados de MG e ES

Ignorou-se por completo a responsabilidade do poder

público

Ausência de previsão de mecanismos jurídicos capazes

de garantir a efetividade do cumprimento das

obrigações

Impermeabilidade democrática na governança da

fundação:

- ausência de foros adequados de participação dos

atingidos;

(17)

Ação Civil Pública - MPF

 Ação ajuizada em 02/05/2016  Réus:

 SAMARCO, VALE e BHP

 Entes federativos e entidades da administração pública

(ANA, IBAMA, DNPM, IcmBio, FUNAI, ANVISA, IPHAN, BNDES, IEF/MG, IGAM/MG, FEAM/MG, IEPHA/MG,

IEMA/ES, AGERH/ES, IDAF/ES)

(18)

Evento paradigmático (20.4.2010)

 Desastre da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do

México, EUA, da petrolífera British Petroleum 22 trabalhadores feridos e 12 mortos

Derramameno de 5 milhões de barris de petróleo no mar Estimativa de reparações e verbas indenizatórias:

(19)

Ação Civil Pública - MPF

Propósito de garantir a total reparação dos

daos humanos, sociais, econômicos e

ambientais

Nem a ação civil pública ajuizada pela União

e Estados, nem o acordo, têm essa

abrangência

Método participativo, realizando-se

audiências públicas e com relação aos povos

e comunidades tradicionais, mediante

(20)

Ação Civil Pública - MPF

Parte-se dos termos do acordo como garantia

mínima

Piso de garantias da execução de programas e de aporte de recursos financeiros, sem se prestar a ser um mecanismo

exaustivo, dificultador do acesso à justiça dos demais interes-sados e legitimados coletivos

(21)

Ação Civil Pública - MPF

Povos indígenas Krenak, Tupiniquim e

Guarani

Povos e comunidades tradicionais

A conexão entre território e identidades coletivas faz com que o impacto da degradação ambiental das terras e/ou dos recursos naturais existentes em territórios tradicionais seja tema central nos debates nacionais e internacionais sobre a garantia dos direitos humanos dos povos indígenas e

(22)
(23)
(24)

Ação Civil Pública - MPF

Medidas emergenciais

- Conclusão do cadastramento dos atingidos;

- Garantia de direitos sociais básicos (assistência social, moradia, acesso à água potável, lazer, cultura, educação e saúde);

- Auxílio financeiro emergencial; - Reativação econômica;

- Reconstrução e recuperação de localidades destruídas e de infraestruturas e imóveis públicos e privados;

(25)

Ação Civil Pública - MPF

Povos indígenas e povos e comunidades tradicionais

Pedido de que seja determinado à União, por meio de sua administração direta ou indireta, que inicie, imediatamente, procedimento de consulta prévia aos povos e comunidades tradicionais atingidos, a fim de criar e elaborar projetos e pro-gramas de compensação de danos.

(26)

Ação Civil Pública - MPF

Medidas emergenciais – Povos indígenas e povos e comunidades tradicionais

Determine aos réus que, em caráter solidário implementem e desenvolvam programa específico de saúde, com a partici-pação dos indígenas, voltado ao acompanhamento e melho-ria das condições de nutrição das cmelho-rianças, adultos e idosos das etnias Krenak, Tupiniquim e Guarani, diante dos impactos do rompimento da barragem Fundão sobre suas fontes nutri-cionais.

(27)

Ação Civil Pública - MPF

Medidas emergenciais – Povos indígenas e povos e comunidades tradicionais

Promovam a contratação de equipe multidisciplinar, aprovada pela respectiva etnia indígena, que se dedique, em projeto de natureza amplamente participativa, a propor e implementar medidas estruturais e culturalmente adequadas, capazes de garantir e resgatar o acesso sustentável e autogestionado do povo indígena respectivo à sua alimentação tradicional.

(28)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Condene os réus, solidariamente, a indenizarem a

(29)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Repararem integralmente os danos socioeconômicos e

hu-manos, materiais e imateriais, provocados a todos os

indiví-duos e grupos que tiveram direitos individuais homogêneos e coletivos em sentido estrito afetados pelo rompimento da bar-ragem de Fundão.

(30)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Condene a União, o Estado de Minas Gerais, o Estado do Espírito Santo e a FUNAI, em suas respectivas esferas de

atribuição, a realizarem procedimento de consulta prévia, livre e informada aos povos indígenas e demais povos e

comu-nidades tradicionais atingidos, com relação a todas as medi-das que possam atingi-los direta ou indiretamente.

(31)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Condene a União, o Estado de Minas Gerais e as empresas rés, solidariamente, mediante contínua participação do povo indígena Krenak durante todo o processo, à recuperação

ambiental de suas terras e à indenização pelos danos so-cioeconômicos, socioculturais e humanos sofridos.

(32)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Condene a União, o Estado do Espírito Santo e as empresas rés, solidariamente, mediante contínua participação dos

povos indígenas Tupiniquim e Guarani durante todo o pro-cesso, à recuperação ambiental de suas terras e à

ind-enização pelos danos socioeconômicos, socioculturais e humanos sofridos.

(33)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Condene as empresas rés, solidariamente, a destinarem aportes suficientes,

conforme vierem a ser definidos em liquidação: a) ao apoio e fortalecimento

das unidades de conservação existentes na Bacia Hidrográfica do Rio

Doce, em proporção a ser definida conjuntamente pelo ICMBio, IEF/MG, IEMA/ES e municípios interessados, após efetivo processo de consulta

pública; b) à criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Foz do Rio Doce, no Estado do Espírito Santo; e c) à criação de unidade de

con-servação para proteção dos vales dos rios Gualaxo do Norte e Carmo, na

região situada entre a barragem de Fundão, localizada em Mariana/MG, e o reservatório de Candonga, localizado no Município de Santa Cruz do Escal-vado/MG.

(34)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Adotarem todas as medidas necessárias para a criação, no prazo máx-imo de 3 (três) anos, de unidade de conservação a ser destinada à

proteção dos vales dos rios Gualaxo do Norte e Carmo, na região

situada entre a barragem de Fundão, localizada em Mariana/MG, e o reservatório de Candonga, localizado no município de Santa Cruz do Es-calvado/MG, garantindo amplo processo de consulta pública, nos termos do art. 22, §§ 2° e 3° da Lei n. 9.958/2000 e, com relação aos povos e comunidades tradicionais que eventualmente sejam afetados, promover processo de consulta prévia, livre e informada, nos termos do disposto no art. 6º da Convenção nº 169 da OIT.

(35)

Ação Civil Pública - MPF

Pedidos

Condene a União e os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo a adotarem estratégias para o desenvolvimento de outras atividades

econômicas na região que promovam a diminuição de sua dependência

com relação à indústria minerária, estimulando o surgimento de novas indús-trias na região, baseadas em alternativas tecnológicas de base sustentável, e capazes de promover uma maior integração produtiva da população, por

meio das seguintes ações mínimas: a) estabelecimento de linhas de crédito produtivo mediante equalização e constituição de fundo garantidor; b) apoio técnico ao desenvolvimento do plano de diversificação econômica da região de Germano; c) diagnóstico das potencialidades e incentivo às atividades econômicas; d) ações para recuperação da imagem dos produtos locais; e) estímulo ao associativismo e ao cooperativismo; e f) fomento de novas indús-trias e serviços para atendimento de demandas decorrentes das áreas

Referências

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