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Ginástica Ritmica. Profa. Dra. Bruna Oneda.

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Academic year: 2021

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(1)

Ginástica Ritmica

(GR)

(GR)

Profa. Dra. Bruna Oneda

(2)

Ginástica Ritmica (GR)

É uma ramificação da ginástica que possui

infinitas possibilidades de movimentos corporais

combinados aos elementos de balé e dança

combinados aos elementos de balé e dança

teatral, realizados fluentemente em harmonia

com a música e coordenados com o manejo dos

aparelhos próprios desta modalidade olímpica,

que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita.

(3)

Dimensão histórica

François Delsarte, foi o primeiro a lançar suas idéias a

respeito da expressão de sentimentos pelos movimentos

corporais.

Mais tarde, Émile Jaques-Dalcroze iniciou a prática de

exercícios rítmicos como meio de desenvolvimento da

sensibilidade musical através dos movimentos do corpo.

(4)

Dimensão histórica

Desenvolveu ainda estudos dos quais obteve como

resultado a relação harmônica dos movimentos com o

equilíbrio e os sentimentos, o que gerou grande influência

na formação das escolas de dança e um gradativo

desempenho na educação física, pois esta ganhava um

novo olhar e uma nova ramificação.

(5)

Dimensão histórica

Em seguida, um aluno de Dalcroze, Rudolf Bode,

melhorou os movimentos, os deixando mais

naturais e integrais, também com o intuito de

demonstrar, por intermédio dos movimentos, os

estados emocionais do praticante.

Somou a utilização de aparelhos com o objetivo

de ornamentar a apresentação e as característica

femininas, estabeleceu os princípios básicos da

ginástica rítmica, seguidos ainda hoje, e tornou-se

com isso o pai da modalidade.

(6)

Dimensão histórica

Suas

teorias

fundamentaram-se

na

contração e no relaxamento, as essências do

movimento humano e do ritmo corporal,

além de explorar as direções e planos em

todas as suas possibilidades, que constituem

todas as suas possibilidades, que constituem

a base da variação dos deslocamentos na

ginástica rítmica atual.

Introduziu ainda a expressão, marca desta

ginástica, e o trabalho em grupos, que

destaca a harmonia entre as participantes.

(7)

Dimensão histórica

Isadora Duncan levou a modalidade até a União

Soviética, onde iniciou o ensino desta nova atividade

como prática independente, incluídas as regras para

como prática independente, incluídas as regras para

competições e em 1942, foi realizado o primeiro

evento

competitivo:

O

Campeonato

Nacional

Soviético.

(8)

Dimensão histórica

Em paralelo ao trabalho de Duncan, na

Alemanha, Heinrich Medau estudou os exercícios

rítmicos daquela época e iniciou a elaboração e a

introdução de aparelhos como a bola, as maças e o

arco, considerado o primeiro passo para a utilização

arco, considerado o primeiro passo para a utilização

dos aparelhos nos exercícios femininos como se vê

nas competições regidas pela FIG.

Em 1961, foi apresentada à FIG. 2 anos depois,

houve a realização do primeiro campeonato mundial,

na cidade de Budapeste, com a participação de dez

nações.

(9)

Dimensão histórica

Em 1975, por decisão da FIG, passou a ser chamada

ginástica rítmica desportiva, regida então pela entidade.

Em 1980, foi reconhecida pelo Comitê Olímpico

Internacional, integrando então os Jogos de Moscou como

modalidade de apresentação.

Na Olimpíada seguinte, em 1984, (Los Angeles), passou

Na Olimpíada seguinte, em 1984, (Los Angeles), passou

a ser modalidade competitiva com eventos individuais.

A partir dos Jogos de Atlanta, em 1996, passou a ser

disputada em provas de conjuntos.

Em 2000, passa a ser denominada de Ginástica Rítmica

pela FIG

(10)

Aparelhos oficiais

Corda

Arco

Bola

Bola

Maças

Fita

(11)

Corda

É um aparelho individual. Pode ser

feita de qualquer material sintético,

desde que permaneça leve e flexível.

Espessura de aproximadamente 12mm.

Seu tamanho é proporcional à altura da

Seu tamanho é proporcional à altura da

ginasta. (quase o dobro do tamanho).

Possui nós em suas extremidades.

As

extremidades

podem

ser

recobertas com material antiderrapante

em cor neutra.

(12)

Corda

Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou nas duas mãos, em direções diferentes, sobre diferentes planos, com ou sem deslocamento, com apoio sobre um ou os dois pés ou sobre uma outra parte do corpo.

As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos, giros, ondulações e equilíbrio.

Os principais elementos corporais da corda são os saltos.

(13)

O arco é feito de madeira ou plástico, sendo importante que o material não deforme ou

seja muito pesado.

Possui aproximadamente 80cm de diâmetro. Deve ser rígido, mas sem se dobrar. Este aparato define um

Arco

Deve ser rígido, mas sem se dobrar. Este aparato define um espaço, que deve ser usado plenamente pela ginasta, movendo-se de acordo com o círculo formado.

São requeridas freqüentes trocas de mãos e uma boa coordenação de movimentos.

O formato do arco favorece rolamentos, passagens, rotações, saltos e pontes. Seus elementos corporais principais são os saltos, pivotes e equilíbrios.

(14)

Feita de plástico ou de borracha, de número 10, 12 ou 14 e de peso entre 300 e 400 gramas.

Único aparelho que não é permitido permanecer em contínuo contato com a atleta, a bola deve estar em constante movimento pelo corpo ou em equilíbrio.

Jogada e recuperada com controle e precisão, é um elemento dinâmico que valoriza a série da ginasta.

Bola

dinâmico que valoriza a série da ginasta.

Os elementos corporais devem ser executados sobre o apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte do corpo e devem ter forma fixa, ampla e bem definida.

Flexibilidade e ondas são os elementos corporais principais deste aparelho.

(15)

Maças

São feitas de madeira, borracha ou microfibra e devem ter entre 40 e 50 cm de comprimento e pesar pelo menos 150 gramas cada.

A parte mais grossa é chamada de corpo, a parte mais afilada, de pescoço e a parte formada por uma esfera de 3 cm de diâmetro é a cabeça.

Delicadeza das mãos é fundamental para se trabalhar Delicadeza das mãos é fundamental para se trabalhar bem com esse aparelho.

A ginasta usa as maças para executar rolamentos, círculos, curvas e formar o número máximo possível de figuras assimétricas, combinando-as com várias figuras formadas apenas pelo corpo.

Exercícios com as maças requerem alto grau de ritmo, coordenação e precisão para boas recuperações e equilíbrio

(16)

Fita

É composto por duas partes: o estilete,

uma vareta que segura a fita e que pode ser feito

de madeira, bambu, plástico ou fibra de vidro e deve medir 0.5 cm de diâmetro e aproximadamente 35cm de comprimento.

A fita é de cetim ou outro material semelhante, desde que não A fita é de cetim ou outro material semelhante, desde que não engomado. Deve ter aproximadamente 7cm de largura e 5 ou 6 metros de comprimento.

Longa, pode ser lançada em qualquer direção para criar desenhos no espaço, formando imagens e formatos de todo o tipo. Serpentinas, espirais e arremessos exigem da ginasta coordenação, leveza, agilidade e plasticidade.

(17)

Possibilidades de manejos com

aparelhos oficiais da Ginástica Rítmica

Manejo/ Aparelho Arco Bola Corda Fita Maças

Balancear X X X X X Batidas X X X X Circundar X X X X X Dobrar X X Dobrar X X Envolver o corpo X X Equilibrar X X x Espirais x x Formar Figuras x x Lançar x x x x x Movimento assimétrico x

(18)

Possibilidades de manejos com

aparelhos oficiais da Ginástica Rítmica

Manejo/ Aparelho

Arco Bola Corda Fita Maças

Movimento em oito x x x x x Pequenos círculos e x círculos e molinetes Prensar x x x x Quicar x x x Rolar x x x Rotação x x x Serpentinas x x x Solturas x x

(19)

Cada fundamento possui outras

variações de execução

Ao eixo em que o manejo é executado, podendo ser

transversal ou longitudinal. Essa variação é comum

a todos os manejos.

Ao plano do movimento do aparelho, podendo ser

Ao plano do movimento do aparelho, podendo ser

vertical (em pé), horizontal (paralelo ao solo),

quando este está no ar ou no solo, ou em relação

ao contato do mesmo com o corpo do praticante.

Esta variação também é comum a todos os manejos

como, por exemplo, no manejo dos pequenos

círculos ou na rotação das maças.

(20)

Cada fundamento possui outras

variações de execução

A trajetória que percorre no ar ou no solo,

podendo ser uma reta ou linha (vertical ou

horizontal), uma diagonal, um círculo, uma

parábola, etc. Esta variação com frequência no

parábola, etc. Esta variação com frequência no

manejo do lançar (com arco, por exemplo) e no

rolar (com a bola, por exemplo).

Ao local de contato em que o aparelho está em

movimento : sobre o solo, sobre ou sob o corpo ou

a algum segmento corporal, entre o corpo e o solo

(21)

Cada fundamento possui outras

variações de execução

A amplitude do manejo, ou seja, ao espaço aéreo

que o aparelho ocupa em decorrência da amplitude

de movimento dos segmentos

corporais que

impulsionam e definem estes manejos. Refere-se ao

impulsionam e definem estes manejos. Refere-se ao

“tamanho”em que é executado

o manejo,

principalmente, aqueles que formam desenhos

como a serpentina, espiral, movimentos em oito,

solturas, circundações e etc.

(22)

Cada fundamento possui outras

variações de execução

À posição do aparelho em relação aos planos

anatômicos de orientação refere-se aos planos em

que são executados os manejos: frontal (a frente do

corpo), transversal (horizontal – paralelo ao solo),

corpo), transversal (horizontal – paralelo ao solo),

dorsal (atrás do corpo), superior (acima da cabeça)

e face lateral (ao lado do corpo).

Também usa-se o plano baixo próximo do nível do

chão, plano médio está próximo do centro de

gravidade do corpo e o plano alto está próximo a

altura da cabeça.

Referências

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