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A S S E M B L E I A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 26-02-2010

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município --- DATA - 26 de Fevereiro de 2010 --- INICIO - 15h50 ---

A sessão iniciou-se com a presença de: ---

PRESIDENTE - Vítor Frederico da Silva Figueiredo Pais ...PSD

1º SECRETÁRIO - António Azenha Gomes ...PSD

2ª SECRETÁRIA – Ana Elisabete Laborda Oliveira ...PSD

MEMBROS - José António Nogueira dos Santos ...MOVIMENTO FIGUEIRA 100% João Paulo Correia Rodrigues ...PS Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes ...PSD Anabela Almeida Marques e Gaspar ...PS Maria Isabel Gaspar Ferreira de Sousa ...PSD António Jorge Rodrigues Pedrosa ...MOVIMENTO FIGUEIRA 100% Manuel Simões Mota ...PS Adelino da Costa Pinto ...PS Bruno Manuel Samagaio dos Reis em substituição ...PSD Elisa Maria Coimbra Matos ...MOVIMENTO FIGUEIRA 100% Nelson César Santos Fernandes ...CDU Maria dos Prazeres Alves de F. de Mendanha e Albergaria ...PS David Manuel Fajardo Azenha ...PSD Fortunato Carlos Alves da Costa ...PS Paulo Filipe dos Santos Gonçalves em substituição MOVIMENTO FIGUEIRA 100% Francisco Nuno Costa de Melo Biscaia ... .PS Marina Resende Gomes da Silva ...PS João Paulo Águas Tomé Ferreira dos Santos ...BE Isabel Maria de Oliveira F. G. Coimbra Barriga ...MOVIMENTO FIGUEIRA 100% Tiago Gomes Teodósio Castelo Branco em substituição ...PS Manuel António Fernandes Domingues ...PSD Mafalda Sofia Mendes Azenha ...PS Maria Margarida de Oliveira Monteiro Fontoura ...PSD Luís Nuno de Almeida e Castro ...PS

PRESIDENTES DE JUNTAS DE FREGUESIA

(Alhadas) Jorge Manuel Rocha Oliveira ...PSD

(Alqueidão) Maria Caeiro Marques Simão ...PSD

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 26-02-2010

(Borda do Campo) José António Carvalho Gaspar ...PS

(Brenha) Fausto Fernando Santos Loureiro ...PS

(Buarcos) José Manuel Matias Tavares ...PS

(Ferreira-a-Nova) Euclides Pagaimo de Jesus Frade ...PSD

(Lavos) José Elísio Ferreira de Oliveira ...INDEPENDENTE

(Maiorca) Filipe Humberto Mateus Dias ...PSD

(Marinha das Ondas) Manuel da Conceição Rodrigues Nada ...PS

(Moinhos da Gândara) Paulo Manuel Querido Rodrigues ...PSD

(Paião) João Paulo Gonçalves Pinto ...PS

(Santana) Fernanda do Rosário Oliveira ...PSD

(S. Julião) Fernando Góis Moço ...PS

(São Pedro) Carlos Manuel Azevedo Simão ...INDEPENDENTE

(Tavarede) Victor Manuel dos Santos Madaleno ...PS

(Vila Verde) João Filipe Carronda da Silva Antunes ...PS Após verificação do quórum, deu-se início à sessão. ---

SUBSTITUIÇÕES

Foram substituídos os seguintes membros: António Francisco Guerra Padrão por Bruno Manuel Samagaio dos Reis, António Manuel Pereira Simões por Tiago Gomes Teodósio Castelo Branco e Carlos Alberto Pais dos Santos por Paulo Filipe dos Santos Gonçalves. ---

JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

Justificaram a sua falta à sessão os membros: António Francisco Guerra Padrão, António Manuel Pereira Simões e Carlos Alberto Pais dos Santos. --- Após verificação do quórum, deu-se início à sessão. ---

A – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

1.1 - LEITURA DO EXPEDIENTE E PRESTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS

PRIMEIRO SECRETÁRIO, interveio para fazer a leitura resumida da correspondência

recebida. ---

1.2 - APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA ACTA DA SESSÃO DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009 ISABEL BARRIGA (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “queria fazer uma

apreciação global à acta, primeira acta de 27 de Novembro, no ponto que corresponde à votação da acta. Designadamente onde diz a Assembleia Municipal deliberou, por maioria, com quarenta e um votos a favor (16 do PS, 16 do PSD, 2 dos Membros Independentes, 1 do BE e 1 da CDU) e com uma abstenção do PS faltam cinco votos a favor do Movimento Figueira 100%. ---

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Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 26-02-2010

Quanto à acta de 29/12/2009, uma acta com 104 páginas não é bem uma acta. Em tamanho é quase um livro. Por outro lado, um documento tão extenso e deficientemente redigido é de difícil leitura e interpretação, não servindo a clara informação sobre determinado assunto, ainda que se reconheçam as dificuldades da relatora na transcrição das gravações e o seu mérito por tentar apresentar um documento escrito da melhor forma possível. --- Peço desculpa a que se rever no teor das minhas criticas, mas, na minha opinião, verifica-se facilmente no conteúdo desta acta que algumas intervenções são excessivas e dificultam o debate (sério) dos assuntos relacionados com o concelho da Figueira da Foz. --- Uma acta deste género, só pode ter uma utilidade, é que os senhores deputados da Assembleia Municipal de futuro possam ser mais concisos e objectivos nas intervenções de forma a que a transcrição e a acta seja mais clara. --- Uma acta quanto a mim deve ser um resumo, das ocorrências, resoluções e deliberações de uma reunião. Daí que seja dever do secretário utilizar anotações (neste caso as gravações) e redigir a acta sem tantas redundâncias.” ---

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “muito obrigado. Mais alguma

intervenção? permitam esclarecer que, eu julgo que é do conhecimento de todos em primeiro lugar que os recursos e os meios postos à disposição dos serviços desta Assembleia são reduzidos. Ponto dois, a mesa da Assembleia não é como é óbvio o responsável pela correcção, objectividade, ou capacidade de síntese das intervenções que cada um dos senhores deputados faz. Também como foi dito pela Sr.ª deputada o que desde já enquanto deputado estou perfeitamente de acordo. --- Relativamente à opção da construção da acta, a mesa decidiu seguir aquilo que tem sido prática corrente desta casa, se assim for entendido por todos, apesar como disse dos poucos recursos que a mesa da Assembleia tem para esse trabalho, pois é sempre difícil sumarizar ou transformar em ideias simples e sintéticas aquilo que muitos dos senhores deputados aqui no calor da refrega dizem, correndo a pessoa que o faz o risco de poder ser criticada por não ter interpretado convenientemente aquilo que aqui foi dito. Esta opção que tem vindo a ser seguida é aquela que está em vigor, se os senhores assim o entenderem e agradecendo desde já mais uma vez a colaboração de todos na redacção das actas, a mesa como é óbvio está disponível a seguir aquilo que o plenário desta Assembleia assim o entender. --- Explicado que está o ponto de vista da mesa, não havendo se assim ocorrer, não

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havendo mais intervenções da vossa parte e à parte da correcção da acta do passado dia 27 de Novembro se não me engano que foi referida aqui e que eu recordo que tinha sido desde já aprovada aqui também no plenário na reunião de 29 de Dezembro, portanto, mas agradecendo a correcção, se me permitirem e se tiverem de acordo nós faremos a correcção que referiu numa acta que já estava aprovada, eu punha à consideração da Assembleia a aprovação desta acta.” ---

A Assembleia Municipal, deliberou por unanimidade, aprovar a acta da sessão do dia 29 de Dezembro de 2010. ---

2 – INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “temos um pedido de um munícipe, Sr.

Gualter Alboim Andrade Liceia, o Sr. munícipe de Vila Verde, que pediu para fazer a sua intervenção nesta Assembleia sobre a abertura do caminho para a construção de uma moradia. Sr. munícipe está presente? Faz favor. Sr. Gualter Alboim Andrade Liceia, bom pelos vistos não está presente. Portanto passamos ao ponto seguinte.” ---

3 – ASSUNTOS GERAIS DE INTERESSE DO MUNICÍPIO

LÍDIO LOPES (PSD), interveio lendo um voto de pesar e de solidariedade, para com

as vitimas do mau tempo na Madeira, documento que constitui o anexo número um à presente acta. ---

NUNO BISCAIA (PS), disse o seguinte: “em meu nome pessoal e em nome da bancada

do PS associamo-nos e solidarizamo-nos com o povo da Madeira e obviamente estamos de acordo com o voto de pesar apresentado pela bancada do PSD.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), interveio dizendo: “eu como é óbvio estou

inteiramente de acordo com a proposta que a bancada do PSD aqui apresenta e votá-la-ei a favor. Parece no entanto que esta é uma questão demasiado importante e grave e que deveríamos evitar, que nesta matéria paira-se sequer na ideia seja de quem for, que alguém ou que um partido se esteja a aproveitar da situação para daí tirar dividendos, eu julgo que nem será o caso. Eu acho que seria bonito se o PSD assim o entende-se e o seu líder, de que esta proposta não aparece-se nesta assembleia como uma proposta de uma bancada, mas que fosse votada como sendo um proposta do colectivo da Assembleia.” ---

LÍDIO LOPES (PSD), disse o seguinte: “Sr. Presidente eu tive a oportunidade de

conversar com os membros da minha bancada e de igual forma como referido agora entendemos que este voto deve ser da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, embora proposto por nós nesta circunstância, por uma mera questão de acta. Mas

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que seja comunicado como sendo um voto unânime da Assembleia e por todos proposto e entendo que por todos aceite.” ---

NOGUEIRA SANTOS (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “eu queria em nome

do Movimento Figueira 100%, afirmar que na nossa consternação relativamente ao que aconteceu na Madeira e também portanto sublinhar o sentido de elevação que se verificou aqui nesta Assembleia ao congregarmo-nos todos em volta deste voto apresentado pelo PSD com quem nós estamos perfeitamente de acordo.” ---

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “muito obrigado. Mais alguma

intervenção? Portanto assim sendo, eu punha o voto conforme aqui foi explicitado e não contrariado por todos, que este voto de pesar fosse transmitido em nome da Assembleia Municipal da Figueira da Foz reunida em plenário do dia 26 de Fevereiro, estará correcta a minha interpretação? Se sim punha à votação este voto de pesar e de solidariedade.” ---

A Assembleia Municipal, deliberou por unanimidade, aprovar este voto de pesar e de solidariedade para com o povo madeirense. --- NELSON FERNANDES (CDU), interveio lendo um texto sobre valência de oncologia do

Hospital Distrital da Figueira da Foz, tendo de seguida apresentado uma moção sobre o hipotético encerramento da referida valência, documentos que constituem os anexos número dois e três à presente acta. ---

LÍDIO LOPES (PSD), disse o seguinte: “Sr. Presidente eu manifesto a nossa

concordância com a forma telegráfica, concisa, aliás utilizando a meteorologia do saber, clara curta e concisa apresentada pelo Nelson Fernandes, portanto iremos votar a favor, o que eu penso é que esta moção é de igual forma como a anterior uma matéria que a todos nós nos toca, a todos nós nos diz respeito e a todos nós nos importa. E por isso a minha sugestão sublinhando este ar e esta consensualidade de inicio nesta Assembleia, quase que se poderia também se o Nelson não se importa-se de converter uma moção apresentada aprovada pela Assembleia Municipal como na anterior sem paternidade.” ---

NUNO BISCAIA (PS), disse o seguinte: “Sr. Presidente muito embora a bancada do

PS não tenha obviamente enfim informações suficientes sobre estas, sobre esta comunicação que foi feita pelo Sr. deputado da CDU, nomeadamente à falta de dados concretos julgamos até precipitada uma tomada de posição sobre esta matéria, não é a bancada do PS que vai obstaculizar nessa votação. Contudo não poderá votar favoravelmente, irá abster-se até pela falta de informação, sem prejuízo de num futuro próximo, se efectivamente se se verificar as perspectivas

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do Sr. deputado Nelson Fernandes a nossa posição poder ser contrária.” ---

NOGUEIRA SANTOS (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “Sr. Presidente,

senhores deputados, nós consideramos que este assunto que foi aqui apresentado pelo deputado Nelson Fernandes de uma situação que a verificar-se será naturalmente bastante gravosa para os interesses da Figueira da Foz e particularmente para a situação débil dos doentes que padecem da enfermidade portanto tratada em termos de oncologia, e naturalmente independentemente de nós termos ou não termos neste momento elementos que nos permitam avaliar da exequibilidade ou não daquilo que o deputado Nelson Fernandes nos trás aqui, quase como medida cautelar nós apoiaremos portanto a posição e a moção que aqui é apresentada pelo deputado Nelson Fernandes.” ---

JOÃO TOMÉ (BE), disse o seguinte: “Sr. Presidente, senhores deputados, senhores

vereadores, não só apoiamos a moção que aqui foi apresentada pelo Nelson Fernandes, mas eu gostaria de aprofundar um pouco esta questão, porque na minha área profissional a minha especialidade é precisamente doenças degenerativas. Só não apoiará uma questão destas quem nunca viu um doente oncológico, com ou sem nomes, isto não é uma questão politica, não se pode fazer politica com saúde. A saúde é um bem de todos nós e qualquer de nós está sujeito a cair neste saco, portanto eu apelaria ao bom senso e não ao nosso tradicional “seguidismo” para que não levemos a Figueira a ficar com menos uma valência. Aliás nós devemos votar todos que aqui estamos, aqui dentro para recuperar o que já perdemos, temos direito a isso. Isto enquadra-se também numa proposta que nós já entregámos que se enquadra no projecto cidades saudáveis e que eu mais tarde gostaria de saber em que ponto da situação é que esse projecto está a andar. ---- Porque meus caros amigos e amigas reparem no seguinte: infelizmente seja qual for o Governo quando nós falamos de saúde ninguém tem tido o direito de falar a não ser os médicos. Isto tem que acabar, o paradigma é outro, quem manda na saúde, na minha saúde sou eu. E assim como cada um de nós deve tomar essa posição, faz parte da carta dos direitos e deveres dos doentes do serviço nacional de saúde, cumpra-se a lei. Ninguém é dono da saúde de ninguém, é um apelo que eu gostaria que toda a gente começa-se a interiorizar porque todos nós temos que lutar por isso. Não é só em oncologia, um individuo que tem um AVC ou um enfarte do miocárdio tem que ser tratado aqui, tem quinze minutos para ser tratado, não pode estar à espera da ambulância para ir para Coimbra para ser tratado, se não qualquer dia perdemos também a validade de cardiologia e estamos

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tramados, não é? Morre tudo, não pode ser. E era este o apelo que eu queria deixar.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), interveio dizendo: “Sr. Presidente estou de acordo

com a proposta, estou de acordo que a filosofia que ela encerra com as razões que são invocadas, mas eu não posso considerar como facto real e consumado uma noticia que a comunicação social dá. Tenho no entanto a experiencia do passado que me leva a concluir que possa ser essa a intenção, portanto votarei a favor desta proposta. --- No entanto eu ainda gostaria de sugerir ao Nelson que lhe introduzisse uma ligeiríssima alteração, que até penso eu poderia eventualmente vir a contribuir para um voto favorável também do PS, é que é apenas a inclusão de uma palavra, em vez de contra o encerramento, lá fosse colocado contra o hipotético encerramento.” ---

NELSON FERNANDES (CDU), disse o seguinte: “eu estou de acordo com esta proposta

do Sr. José Elísio, Presidente da Junta de Freguesia de Lavos, portanto se isso contribuir para o voto favorável do PS não vejo nenhum problema, até porque aquilo que está à votação nem sequer é a intervenção é a moção, e na moção houve um cuidado no sentido de deixar a hipótese de votação para todas as pessoas presentes nesta Assembleia, sejam de que partido forem. --- A questão é simples e é também já conhecida e não foi só a comunicação social que a divulgou, foi a própria Ministra da Saúde que já veio a terreiro dizer da sua justiça relativamente a isto. Portanto existe uma comissão de sábios e essa comissão de sábios já estipulou que aquilo que há-de ter como mínimo em termos de doentes há-de ser quinhentos doentes por ano. Portanto já está resolvido. ---- A partir do momento em que isso é assim, aqui para o distrito de Coimbra vão fechar duas unidades, fecha a unidade da Figueira da Foz e a dos Covões, como eu não acredito que a dos Covões feche, porque acontece o mesmo que aconteceu com as maternidades, portanto estava previsto o encerramento de mais duas maternidades aqui na zona centro e estão abertas, e não vão fechar. Também não acredito que nos Covões vão encerra aquela unidade portanto isto é na minha opinião absolutamente selectivo. --- Porque o outro problema é dizer assim, eu estou inteiramente de acordo que encerre unidades que funcionam mal, digam assim, as pessoas falham no diagnóstico, falham no tratamento, acho que isso deve ser correcto, devem fechar. Não é isso que está em causa, como também não era isso que estava em

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causa nas maternidades e por isso se recusaram sempre a discutir o relatório da Direcção Geral dos Hospitais sobre os resultados das maternidades, mas isso é outras história. Portanto neste sentido apelava a que se o Sr. Presidente puser aí hipotético não há problema nenhum.” ---

JOÃO CARRONDA (PS), interveio dizendo: “obrigado Sr. Presidente, Sr. Presidente

da Câmara, senhores deputados, colegas Presidentes de Junta, eu gostava de ser ali como o deputado João Tomé que é mandar na minha saúde, infelizmente ainda não consegui, porque de vez em quando lá me pregam cada partida, mas enfim. Eu em relação a esta matéria eu penso de facto que cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, portanto eu também não tenho informação nem privilegiada nem não privilegiada da intenção de encerrar os serviços de oncologia do Hospital Distrital da Figueira da Foz, agora o haver a cautela e a manifestação de contra esse encerramento, a bem da comunidade figueirense, penso que isso de facto é de louvar e portanto penso quem nem hipoteticamente é preciso lá pôr o hipotético, porque para mim é contra o encerramento. E portanto não se avance nesse sentido, daí não terei qualquer tipo de problemas em votar a favor desta moção. Obrigado.” ---

MARGARIDA FONTOURA (PSD), disse o seguinte: “eu só queria realmente também dizer

que assisti à implementação e à organização daquele serviço de oncologia na altura, foi-me mostrado pelo Dr. Carlos Guardado e realmente é um serviço modelo tanto em espaço físico como recursos humanos e é realmente um crime fechar aquele serviço. --- Quanto à maternidade, eu estou convencida que já estão a começar a aparecer crianças com paralisia cerebral devido ao tempo de espera para terem o parto em Coimbra. Portanto é uma necessidade que nasçam aqui.” ---

NUNO BISCAIA (PS), disse o seguinte: “Sr. Presidente esta questão e respondendo

aqui ao Sr. deputado Tomé do Bloco de Esquerda, é efectivamente uma questão de tal maneira delicada, excessivamente delicada que nós não vamos nem queremos, nem podemos fazer politica ou defender aqui interesses políticos à volta da mesma. Portanto longe de nós, longe da bancada do PS querer fazer politica acerca de uma matéria tão delicada como esta. De qualquer das maneiras, como disse e bem o Sr. Presidente da Junta de Lavos não gostaria também de tomar decisões sobre hipotéticos factos se efectivamente o fecho da unidade de oncologia da Figueira da Foz for uma realidade obviamente que nós não poderemos manifestar a nossa discordância. Contudo se assim for de qualquer das maneiras

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se for introduzida essa clausula do hipotético fecho obviamente julgo que qualquer pessoa de bom senso nesta sala irá votar favoravelmente.” ---

ANTÓNIO PEDROSA (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “nome do Movimento

Figueira 100% queria só dizer duas palavras, eu não sei se hei-de ficar preocupado se hei-de ficar feliz, mas eu recordo que o que estamos aqui a falar tem fundamentalmente a ver com as intervenções sábias que já ocorreram, relativamente a questões de saúde de todos os figueirenses. Há exemplos que aquele serviço é exemplar, há testemunhos pessoais que aquele serviço é exemplar portanto não vamos brincar aqui à politica. O que está em causa é se fechar depois o que é que vamos dizer, no fundo o que está aqui em causa e apelando um pouco à memória politica de todos os presentes é afirmações do Sr. Presidente da Câmara em plena campanha eleitoral defendia Figueira da Foz uma cidade virada para a saúde. Eu recordo-me de ler e muito bem que o afirmou, defendendo a atracção, defendendo a dinamização e defendendo a fixação de algumas valências na Figueira da Foz de complementaridades há saúde das pessoas que actualmente não existia. --- Portanto a bancada do PS tem que assumir aqui nesta Assembleia, não é só hipotética, se é contra o fecho, se é noticia, é se é a favor ou não da proposta apresentada pelo Sr. deputado Nelson Fernandes, nós irmos votar favoravelmente à proposta com todas as correcções sendo uma proposta não da CDU mas da Assembleia Municipal que foi aceite, sendo uma proposta que não fala no fecho, mas fala num hipotético fecho e é isso que nós vamos votar favoravelmente. Muito obrigado.” --

LÍDIO LOPES (PSD), disse o seguinte: “Sr. Presidente, só para sublinhar que o

nosso grupo Municipal, porque entendemos que não se chama bancada chama-se grupo Municipal, vai votar favoravelmente qualquer que seja o quadro de um contra ou de um hipotético, sublinhamos que em relação à bancada do PS há hipotéticos, há palavras neste caso o hipotético que dá jeito cair do céu, portanto nesta matéria vamos votar todos aquilo que já no passado testemunhamos na Figueira da Foz em relação à matéria de saúde e do hospital, nomeadamente às urgências, às valências das urgências quando se começa a falar de alguma coisa que se está a tratar e portanto é tempo de nós em tempo útil, dizermos não concordamos e até essa não concordância de alguma forma dá a capacidade à Câmara Municipal de interpretar da vontade de todos figueirenses de poder melhor defender os interesses da Figueira da Foz dizendo também que a Câmara não concorda e logo à partida sabe que a Assembleia também não concorda. E portanto a questão do

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hipotético para nós é irrelevante, nós estamos contra o encerramento. Se o hipotético permite que o PS vote ou voto também, nós votamos também.” ---

JOÃO RODRIGUES (PS), interveio dizendo: “antes de fazer a minha declaração de

voto, queria colocar uma questão, que já me foi de certa forma respondida, que era se aquele serviço tinha as devidas qualidades e se estava devidamente apetrechado para prestar os serviços de saúde na área da oncologia, foi-me dito aqui que sim, por pessoas e que sabem mais do que eu relativamente a este assunto e portanto se o serviço está perfeitamente apetrechado e pelas condições que foram aqui referidas, peço ao nosso líder de bancada que altere a proposta do PS e vote favoravelmente esta proposta. Acho que está aqui em causa portanto um problema de saúde, que é uma área bastante sensível e portanto nós não podemos sequer abster neste ponto. Eu votei favoravelmente.” ---

NUNO BISCAIA (PS), disse o seguinte: “acho que fui muito bem claro na minha

posição e na nossa posição, não é a abstenção. A nossa posição é a seguinte, e não queremos prolongar mais este assunto, obviamente que a politica não se faz de hipóteses, faz-se de factos. E se o encerramento da unidade de oncologia for uma realidade, obviamente que merece a nossa discordância. Neste momento como não queremos fazer nenhum facto politico de uma coisa que ainda não é facto, obviamente que neste momento a única votação em consciência que nos apraz é votar favoravelmente a hipótese de fecho. E por aqui ficamos.” ---

NELSON FERNANDES (CDU), disse o seguinte: “é a hipótese de encerramento ou

hipótese de fecho, é a mesma coisa. Pronto se votam favoravelmente a isso tudo bem, eu penso que vale a pena dar ainda uma informação complementar relativamente ao serviço, é que naturalmente que um serviço de oncologia de um hospital Distrital não abrange todas as situações oncológicas, mas isso é objecto de um protocolo existente com o IPO e com as outras instituições de saúde de nível superior, como é o caso da universidade de Coimbra, são encaminhados os doentes que necessitam de outro tipo de tratamentos que aqui não existe. Este protocolo tem funcionado há muitos anos, com muito bons resultados. Devo lembrar uma cosia séria, que o número de doentes é exponencial, tem subido muito e vai subir em função da esperança de vida. Portanto hoje estamos a discutir o encerramento de uma unidade deste tipo, daqui por uns tempos podemos estar a discutir a abertura doutras unidades deste tipo porque o número de doentes oncológicos vai subir muito. E portanto, isto é uma medida sem sentido, até do ponto de vista económico é uma medida sem sentido.” ---

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ADELINO PINTO (PS), interveio dizendo: “quero dizer também que não tenho

qualquer problema em votar a proposta do Nelson Fernandes, claro que muitas vezes eu interrogo-me a mim mesmo, porque é que esta Assembleia também não pode solicitar ao Ministério da Saúde informações se há ou não há fecho, e depois a partir daí tomamos posições. Quer dizer acho que esta Assembleia, todos nós ou Câmara Municipal tem plenos poderes para solicitar essas informações concretas, portanto estamos aqui também a receber informações avulsas, eu não sei se todas as informações que o Nelson Fernandes está aqui a fornecer se está devidamente credenciado para correspondente toda a verdade. Portanto, além de ser uma noticia da comunicação social, acho que a proposta teria sentido se de facto fosse a solicitar com grau de urgência um pedido de informações ao Ministério da Saúde e face a informação positiva, votamos efectivamente uma situação de bloco nesta Assembleia. No entanto não tenho qualquer “capricho” em votar a proposta do Nelson Fernandes.” ---

JOÃO TOMÉ (BE), disse o seguinte: “apenas para relembrar o seguinte: eu concordo

perfeitamente que a Figueira, e aliás sempre foi esse o meu sonho desde o inicio a Figueira entrar no processo das cidades saudáveis. E o processo cidades saudáveis não se faz sem valências. E queria apenas chamar a atenção, se nós já temos um exemplo nacional a nível de unidades de saúde familiar porque não continuarmos a lutar pela Figueira ser um exemplo nacional em outras valências de saúde.” ---

NELSON FERNANDES (CDU), disse o seguinte: “percebo a dificuldade que o PS tem em

lidar com estes assuntos, já não percebo é que tenham que atirar para cima de mim com o ónus da mentira relativamente ao conjunto de coisas que eu aqui estou a dizer. O problema é muito simples, se houve alguém que neste processo mentiu, foi o Governo, no processo das maternidades, porque de facto foi dito publicamente que a maternidade não ia encerrar, era só o bloco de partos. A maternidade encerrou uma semana depois do bloco de partos ter encerrado. Foi dito que iam encerrar as maternidades X, Y e Z, quando a maternidade da Figueira encerrou as outras deixaram de ter importância. E eu não sei como é que nós somos tão importantes como isso, confesso que não sei. Mas que de facto acho que há uma violência selectiva em relação ao Hospital Distrital da Figueira da Foz, acho. Penso que isto também tem a ver e, eu disse-o na minha intervenção com a postura da direcção local do PS, porque de facto têm esta postura do está à espera que decidam porque depois quando decidem não há nenhuma possibilidade de

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voltar atrás, porque quem decide tem que decidir. --- Isto é antes da decisão senão não vale a pena. Muito obrigado.” ---

PRESIDENTE DA CÂMARA, interveio dizendo: “uns breves esclarecimentos, uma vez

que eu não tenho que votar ou deixar de votar, embora esteja atento e é só para dar essa nota, quando o Sr. deputado Nelson Fernandes acompanhado da deputada do Partido Comunista pediu uma audiência, alertou-me para a questão, reflectimos um pouco sobre o assunto e concluímos que é necessário tomar urgência e manifestar de viva voz o repudio em relação à opção, salvo se ela tivesse uma justificação que fosse absolutamente inquestionável, mais a mais porque estavam apenas e tão só os serviços de ambulatório porque o mais delicado já estavam a ser transferidos para Coimbra. E portanto esta é a solidariedade com a solução da questão, pedimos de imediato uma audiência junto da ARS de Coimbra, que ocorrerá segunda-feira de manhã a quem eu darei conta desta nossa preocupação. Para além disso num visita recente do Sr. Secretário de Estado aproveitei a oportunidade para lhe manifestar a nossa preocupação e a opção que tínhamos da manutenção do serviço, o Sr. secretário de Estado disse que era um assunto que ainda estava em reflexão, mas eu disse até bom, não valerá a pena fazer um investimento que está a fazer nesta unidade hospitalar para amanhã tirar um serviço de tanta acuidade e de tanta necessidade. Para além disso uma questão de mera gestão, que era as verbas que eram atribuídas aqui, uma vez que um doente de oncologia tem um custo excessivo em termos de manutenção, mas isso não era previsto na orçamentação geral do hospital. Mas isso não é problema porque, tanto faz que as verbas sejam atribuídas ao Instituto de Oncologia como sejam ao Hospital Distrital da Figueira da Foz, portanto por aí também parece que o argumento é frágil. --- Acresce que com a perda desta valência nós podemos perder outras valências sucessivamente, como seja a cirurgia e, atrás da cirurgia outras especialidades. Portanto nós temos mantido sempre uma posição firme de manutenção e sustentação do serviço de oncologia no Hospital Distrital da Figueira da Foz, salvo se houver razões que vão de encontro ao interesse dos doentes. Isto insere-se também na nossa preocupação, obviamente das cidades saudáveis porque sem a valência do Hospital Distrital da Figueira da Foz não podemos enquadrar o projecto nem o podemos pensar. --- Acrescento que o projecto continua em estudo, já estamos a lançar o rastreio de oftalmologia ao nível escolar, acompanhados e acarinhados por médicos de elevado gabarito, vamos talvez ser os pioneiros na detecção de uma pequena deformidade

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de miopia que se não for observada até aos seis ou sete anos pode ter consequências que se prolongam pela vida. Isto para dizer que estamos atentos, estamos preocupados e efectivamente consideramos que este serviço é de grande interesse para a cidade.” ---

LÍDIO LOPES (PSD), disse o seguinte: “eu sublinho o facto de eu concordar já na

ultima Assembleia que o Sr. Presidente da Câmara fale nos pontos em que estamos a tratar para que não possamos andar aqui às voltas e depois ele venha dizer aquilo que nós andámos aqui a dizer, esclarecendo até o PS na sua bancada em relação a uma posição que a Câmara tem, é muito clara, gostámos muito de o ouvir Sr. Presidente da Câmara. Porque de facto o Sr. disse, o Sr. Secretário de Estado ainda está a fazer a reflexão, e ao dizê-lo está a reflectir sobre essa decisão e portanto é tempo útil de nós dizermos, não estamos de acordo com o encerramento, Sr. deputado Nuno Biscaia. E portanto se o Sr. Presidente da Câmara disse o que disse, e disse-o tão bem, com ele creio que concordamos, acho que é uma oportunidade única até, de todos em uníssono nesta Assembleia estarmos de acordo com o Sr. Presidente da Câmara e ajudarmos o Sr. Presidente da Câmara nesta afirmação que teve com o Sr. Secretário de Estado.” ---

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “temos uma moção apresentada pelo

Sr. deputado Nelson Fernandes em nome da CDU, que no decurso da discussão efectuada, decidiu-se que na referida moção onde está CDU, leia-se Assembleia Municipal da Figueira da Foz.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), acrescentou o seguinte: “é o mesmo critério da

proposta que o PSD apresentou à pouco.” ---

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “será substituído CDU por Assembleia

Municipal. Passamos de seguida à votação.” ---

A Assembleia Municipal, deliberou por unanimidade, aprovar a moção sobre o hipotético encerramento da valência de oncologia do Hospital Distrital da Figueira da Foz. --- ANTÓNIO PEDROSA (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “só para tocar em

dois assuntos, um assunto tem a ver com o facto de ainda hoje, apesar de ser algo que já é do conhecimento publico, pelo menos noticiado na comunicação social, uma empresa produtora de resinas que está a pretender instalar-se ou já está a instalar-se na zona sul do concelho. Hoje mesmo na Antena 1, alguma discussão ocorria exactamente pelo motivo de essa empresa aparentemente ir iniciar a sua laboração em Junho deste ano e existia uma denuncia ou uma queixa

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de uma associação ambientalista, a QUERCUS, dando conta do facto da empresa não ter licença ambiental. Aparentemente, eu estou a usar estes adjectivos todos para que não seja acusado de estar a fazer acusações infundadas, essa empresa que a CCDR a dispensou da apresentação de tal empresa e de um estudo de impacto ambiental. Tenho mesmo a informação que um primeiro parecer da ParaIndustria não é favorável, sendo que, mais tarde esse parecer acaba por ser favorável indo ou não ao encontro, digamos à informação que a CCDR se pronuncia sobre a empresa, a questão de fundo é esta, todos nós somos a favor do desenvolvimento do concelho. Este desidrato de atracção de empresas e de instalação de empresas no concelho é absolutamente louvável, é fundamental para o crescimento da Figueira da Foz, no entanto existem pressupostos que têm que ser garantidos, nomeadamente a questão da legalidade e do cumprimento com aquilo que está estabelecido nos pressupostos do licenciamento ambiental e industrial. É uma mera questão que gostava de deixar ao cuidado do Sr. Presidente da Câmara, para que nos pudesse dar informações sobre qual, que informações é que a Câmara Municipal tem sobre esta situação? É preocupante, porque estão em causa a criação de algumas dezenas de postos de trabalho, mas também é preocupante por outro lado, estamos naquele binómio da sustentabilidade, porque aparentemente é uma empresa produtora de resinas, algo que é potencialmente perigoso, é um produto químico e que naturalmente está a criar algumas questões e algumas dúvidas às pessoas que vivem de alguma forma da economia à volta do rio, nomeadamente a pesca, a acupunctura e alguma parte do turismo. --- Portanto este era um primeiro aspecto que gostaria de focar e pedir a atenção do executivo desta Câmara Municipal e de alguma forma solicitar informações extras àquelas que nós temos. --- Terminando, gostaria igualmente de falar não me impedindo de falar mais à frente sobre a questão do Carnaval na Figueira da Foz, gostava de presentemente de enaltecer a projecção que na terça-feira de Entrudo o concelho da Figueira da Foz teve, acho que foi importante para o concelho, para a cidade e para todos os foliões que procuravam um local onde passar esse dia, lamentavelmente, São Pedro não gosta do Sr. Presidente da Câmara, é a segunda vez. Portanto vamos ter esperanças que mais à frente, talvez pegar nas nossa escolas de samba e fazer qualquer coisa no verão, já que isso existe na Figueira, não sou um defensor do carnaval trapalhão ou de outras tradições, acho que elas têm que acontecer por espontaneidade da sociedade civil, não por promoção, com algum apoio, mas não

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por exclusiva responsabilidade da Câmara Municipal, isto é uma recomendação para que o Sr. Presidente da Câmara pense em qualquer coisa para aproveitar o investimento que foi feito, porque ficou um bocadinho assim, apesar de termos de um lado os edifícios e do outro lado os Estados Unidos da América, ficou um bocadinho assim, vamos tentar ter os Estados Unidos da América presentes em qualquer coisa na altura do verão, que traga mais gente, com mais alegria, com mais cor.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), interveio dizendo: “ouvi com muita atenção a

intervenção do Sr. deputado Pedrosa a propósito da United Resins, já li coisas do arco da velha na comunicação social e, da mesma forma que acho que a comunicação social não faz lei, às vezes até faz, mas não havia de fazer, eu li autenticas barbaridades. Julgo saber que esta empresa está a cumprir tudo a que legislação obriga em termos ambientais, ao contrário de alguma concorrência e portanto julgo que o que está em causa são interesses inconfessáveis que se têm vindo a movimentar à volta desta situação. E enquanto Presidente da Junta de Freguesia onde a empresa se situa, manifesto aqui o meu total apoio à construção e, só lamento é que esta empresa não esteja já a laborar.” ---

PRESIDENTE DA CÂMARA, interveio dizendo: “pediram-me explicações e tenho-as

todas, eu recebi os empresários, tomei algumas precauções e aquilo que tenho a dizer é muito sucinto. Em Junho de 2009 foi considerado que o estabelecimento da United Resins tinha um nível inferior de perigosidade, e quem o disse, foi há um ano, a Agência Portuguesa do Ambiente, a entidade que regula e tutela o processo de licenciamento, considerou que a localização do estabelecimento era compatível com a envolvente actual. A CCDR considerou também que não era aplicável em função dos elementos colhidos, o estudo, a avaliação de impacto ambiental, os empresários deram-me conta que nenhum dos afluentes derivados da empresa concorriam, e iam livres para o rio, portanto não havia afluentes que comunicassem directamente com as pisciculturas. Também me pareceu que havia aqui uma pressão e uma guerra institucional a nível comercial, porque isto tem grande impacto a nível concorrencial, há umas outras unidades que tendem os mesmos objectivos e que não tendo os cuidados de avaliação, não tendo as autorizações ambientais necessárias tendem a denegrir a imagem desta. Como é óbvio nós estamos atentos, vamos acompanhando, a Agência Portuguesa do Ambiente ainda não emitiu um parecer final e sem esse parecer final obviamente a empresa não poderá começar a produzir, da nossa parte, Câmara, só temos autoridade para licenciar

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as infra-estruturas, todavia podemos e devemos acautelar os interesses da população e estamos atentos.” ---

NELSON FERNANDES (CDU), interveio dizendo: “para nós seria impensável que a

United Resins tivesse agora algum problema, porque de facto nós fomos chamados nesta Assembleia a pronunciarmo-nos sobre diversas coisas relativamente à United Resins que foram excepções claras em termos de implantação na Zona Industrial. E recebeu de facto da Câmara anterior e pela informação do Sr. Presidente da Câmara, está também a receber desta, um tratamento que lhe exige um mínimo de respeito pelos órgãos autárquicos deste concelho, portanto era o que faltava, que houvesse agora algum problema.” ---

JOÃO TOMÉ (BE), interveio dizendo: “não me vou referir a este ponto. Queria

introduzir aqui outro ponto e aproveitava, não com sentido de denegrir qualquer imagem, mas de perguntar ao executivo anterior, porque é que não acautelou a Figueira de entrar no projecto piloto de mediadores municipais, que me parece importante, porque andando eu por aí a passear pelas diversas escolas existentes no concelho, verifiquei que o concelho da Figueira, ultrapassa e muito as cento e cinquenta famílias, só ciganos, sem falar noutras etnias que também andam por aí, e que seria extremamente importante que o nosso concelho, tendo mais, mais famílias ciganas do que por exemplo Coimbra, Coimbra entra no projecto de mediadores municipais e a Figueira não. E andando eu por aí por essas escolas, tenho reparado que haveria necessidade da existência deste programa no nosso concelho.” ---

MAFALDA AZENHA (PS), disse o seguinte: “queria só fazer um pequeno apontamento

em nome da JS, que passaria a ler (documento que constitui o anexo número quatro à presente acta).” ---

LÍDIO LOPES (PSD), disse o seguinte: “relativamente ao Sr. deputado, vá

perguntar ao executivo anterior, eu sou deputado Municipal deste mandato. Portanto se quiser faça uma carta ao executivo anterior que ele depois logo lhe responde. --- Mas também lhe devo dizer, e como deputado Municipal que havia já conversações adiantadas a essa matéria e até em relação àquele que é mediador Municipal em Coimbra que curiosamente reside na Figueira da Foz e connosco também já estava a conversar para assumir essa função na Figueira da Foz. Mas isso agora fica ao encargo do executivo que tem esta nota, que tem um caminho a percorrer e, é também uma boa solução, que com certeza vai encontrar, não temos dúvida nenhuma

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em relação a isso. --- Em relação ao portal “a minha rua”, a Sr.ª vem para aqui falar em nome da JS? Nós aqui falamos enquanto deputados municipais, eleitos obviamente por um partido e, faz uma referencia que acho estranha, é que a única proposta do PSD na Câmara foi esta e foi aprovada. Sr.ª deputada quem tem de apresentar propostas na Câmara é o executivo, nós temos de aprovar e de acompanhar as propostas do executivo, quem gere a Câmara é o PS não é o PSD, questão número um. Questão número dois, gostava de lembrar a Sr.ª deputada e, daqui a pouco falarei sobre isso, que curiosamente também apresentámos outra, a Sr.ª é que estava distraída, apresentámos a proposta do regulamento do protocolo com a Vórtice Dance.” ---

MAFALDA AZENHA (PS), disse o seguinte: “acho que uma oposição que se quer

construtiva e que se interesse realmente pela vida dos figueirenses não tem só que ouvir e aceitar tudo, tem que fazer propostas portanto não se deve limitar a ouvir para aprovar.” ---

MANUEL DOMINGUES (PSD), interveio dizendo: “gostava de dizer à jovem deputada do

PS que é bom que a oposição faça propostas, mas depois quando está no poder as cumpra, muitas das quais foram feitas por membros que estão neste executivo e não as vejo a ser cumpridas.” ---

JOÃO RODRIGUES (PS), interveio dizendo: “gostava de dar uma informação

relativamente ao que se passou na ultima reunião sobre a possibilidade de criação de um centro de investigação e formação na área das ciências do mar, não sei se o Sr. Presidente vai dar esta informação no entanto como estive directamente a intervir neste processo vou dar algumas informações. Fiquei na altura de tentar ver junto da faculdade de ciência e tecnologia da universidade de Coimbra a possibilidade de eles se associarem a este projecto, marquei uma reunião com o Sr. director da faculdade juntamente com o Presidente do departamento Ciências da Vida e com o Presidente do Instituto do Mar onde o Sr. Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz se dirigiu juntamente comigo, e a proposta foi bem acolhida por parte da Faculdade de Ciência e Tecnologia, pelo menos por aquilo que nós nos apercebemos. --- Relativamente à parte da formação, acho a faculdade de ciência e tecnologia da universidade de Coimbra, que neste momento é difícil avançar algo ao nível da licenciaturas, porque a politica geral, do País é diminuir o número de licenciaturas e portanto estamos numa fase de contenção, não estamos numa fase

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de alargação dos cursos ao nível da graduação. Mas ao nível da pós-graduação a proposta é bem acolhida e ao nível da investigação também. Portanto avançamos algumas pistas e alguns temas possíveis de desenvolvimento deste centro e ficou neste caso a faculdade de Ciências e Tecnologia, de contactar outras faculdades da Universidade de Coimbra e outros investigadores interessados na área e depois reunir com o executivo na tentativa de apresentarem projectos comuns nesta área.” ---

ISABEL BARRIGA (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio para ler um texto sobre a

candidatura à instalação de Bibliotecas Escolares nas escolas do 1º Ciclo do conselho/Programa RBE2010, documento que se dá por integralmente reproduzido constituído o anexo número cinco à presente acta. ---

DAVID AZENHA (PSD), disse o seguinte: “estive presente na reunião da Assembleia

Comunidade Intermunicipal do CIM em Montemor-o-Velho, em que constava da ordem de trabalhos a eleição da respectiva mesa, quero registar de uma forma positiva a eleição do vice-presidente desse órgão, o meu companheiro e líder de bancada Lídio Lopes, situação esta que todos estarão de acordo que prestigia esta Assembleia na sua representação fora do nosso concelho.” ---

JOÃO CARRONDA (PS), disse o seguinte: “queria desde já aqui manifestar com

agrado o que se passou no que diz respeito à United Resins e a posição do executivo da Câmara na defesa da instalação, daquela unidade no nosso concelho. Foi aqui manifestado que de facto a concorrência de interesses é cada vez mais feroz e portanto também tem que haver alguma “feracidade”, talvez pelo exagero, na defesa da instalação de unidades no nosso concelho, coisa que, penso que no passado, não terá acontecido com visibilidade, com relevo, algumas industrias não se instalaram aqui por falta de luta e por falta de demonstração de parceria com os executivos de então. Achei piada ali ao Sr. Dr. Lídio Lopes, isto é só um aparte, não compete à oposição fazer propostas, mas depois num grande gáldio disse que o Vórtice Dance foi uma proposta do PSD, devem sempre apresentar propostas e sempre foram feitas apresentação de propostas e devem continuar a apresentar todas as propostas que entendam, que trazem mais valias para o concelho. --- Mas aquilo que me faz aqui intervir Sr. Presidente, é qualquer coisa que me preocupa, porque o ensino no nosso concelho a determinado nível foi aquilo que foi e que tem sido. A Universidade Católica, o pólo da Figueira da Foz deixou-nos, não sei ainda como é que está a questão das instalações, que aqui na altura

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tão debatido foi. A universidade internacional vigarizou-nos e foi-se embora, e estamos com uma situação na qual a Câmara tem uma parceria que é preocupante, que é a Escola Profissional da Figueira da Foz, uma escola para se dar ao respeito, para que seja respeitada pela sua comunidade, deve cumprir com as suas obrigações de uma forma mais ou menos atempada, compreendendo-se que possam surgir dificuldades pontuais. O que se passa é que os alunos da nossa escola, chegou ao meu conhecimento e de certa forma quase pedido para que transmitisse, a falta do pagamento dos subsídios a que têm direito desde o mês de Setembro do ano passado. Decorram já muitos meses, isto não é abonatório, há miúdos com dificuldades, que têm de comprar equipamentos e que têm que comprar materiais para apresentação dos seus trabalhos de final de ano, a verba não é grande, mas para algumas famílias ainda se traduz de um modo significativo um auxilio. Gostava de deixar aqui este alerta, porque a informação que tive de que teriam já pago nestes últimos dias, se pagaram não foi a todos foi só a alguns e, portanto, isso não vem beneficiar em nada uma escola que deveria ser de referencia no nosso concelho, que está a beneficiar de uma condição leonina da construção daquelas instalações como foi e de como as está a explorar, os custos que isto teve para a Câmara, a situação não maioritária da Câmara, já me faz lembrar o Paço de Maiorca, e portanto ao não estar a cumprir e nem sequer de haver uma conversa com os alunos de uma forma séria nem com a associação de estudantes, não parece ser a forma mais correcta de actuação daquele estabelecimento de ensino.” ---

ANTÓNIO PEDROSA (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), disse o seguinte: “gostaria de

aproveitar a oportunidade de questionar o Sr. Presidente da Câmara ou todo o executivo, o que é que ele me diz, de o facto de ontem ter deixado mais uma promessa por cumprir? Portanto, nós todos estávamos à espera de ontem, o Sr. Presidente da Câmara dar uma conferência de imprensa em que passo a citar “na qualidade de direito à informação que assiste a todos os figueirenses, não à Assembleia Municipal, a todos os figueirenses, o executivo vai até ao final deste mês, domingo, comunicar o levantamento da situação real da autarquia”. Quando vi estas afirmações do Sr. Presidente da Câmara, disse finalmente ao fim de tanto balanço, de 50 dias, de 75 dias e de 100 dias o Sr. Presidente da Câmara vai falar e vai dizer a situação real do município, porque tem direito a fazer. --- Se aqui ou acolá podemos considerar que tem sido injustamente ou até

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levianamente criticado pelo facto de estar à pouco tempo a exercer o seu mandato, e ainda andar, desculpem-me o termo, a apalpar os cantos à casa. Não me lembro de ter assistido àquilo que vi no Diário das Beiras, todos vocês viram, o principal responsável do partido que suportou a eleição deste executivo, a dizer que “este é o pior executivo de sempre”, nem o PSD conseguiria dizer tal coisa.” E não fui eu que disse, só fiquei preocupado, porque aparentemente acho que o Presidente da Câmara tem todo o direito de se defender, e se não o fez ontem numa conferencia de imprensa que estava marcada deve-o fazer nesta Assembleia, de forma a que todos os figueirenses saibam concretamente o que é que lhe vai no espírito. Porque, na minha opinião, politicamente isto é das situações mais gravosas que aconteceram desde o 25 de Abril, em termos de suporte politico-partidário do executivo. As pessoas podem pensar que isto é uma brincadeira de crianças, mas o Sr. Presidente da Câmara e todo o executivo que ganharam com os votos dos figueirenses, não têm o suporte politico-partidário do principal responsável politico-partidário que o apoiou. Acho, esta bancada também pode falar seguramente porque deve falar, acho que deve falar. Estamos a falar que os senhores vereadores só têm categoria para serem assessores de relativa qualidade, isto não sou eu que estou a dizer, só acho que isto interessa a todos os figueirenses e não entrando na reportagem que foi feita e terminando, porque, já percebi que isto não interessa aos figueirenses afinal, só gostaria que o Sr. Presidente da Câmara ou alguém do executivo, desse a sua opinião em relação ao que é que acham que aconteceu aqui, porque na minha opinião, para o concelho da Figueira da Foz isto é muito grave Sr. Presidente.” ---

TIAGO CASTELO BRANCO (PS), interveio dizendo: “Sr. deputado Pedrosa vamos lá ver

se conseguimos meter ordem sobre este tema, permita-me que lhe diga, até porque o Sr. deputado teria a obrigação de saber, que o PS é composto por órgãos e as declarações proferidas pelo Presidente da Comissão Politica Concelhia, a que o Sr. aqui não quis referir, foram declarações proferidas por ele enquanto órgão uninominal, o que quer dizer, o Sr. poderá consultar os estatutos do partido e poderá ver que o Sr. Presidente da Comissão Politica usou da palavra e da opinião na qualidade de Presidente da comissão politica concelhia que é um órgão uninominal. Portanto ele próprio não necessita de ser mandado por ninguém porque o órgão é único. E deixe-me dizer-lhe que o PS é um partido de história e de democracia e nós, quer queiramos ou quer não, temos que, quer concordemos ou não concordemos, no meu caso manifesto a minha não concordância quanto à forma e

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quanto ao conteúdo das declarações prestadas pelo Presidente da Comissão Politica. No entanto tenho que as respeitar porque é um militante, é um presidente dum órgão uninominal e portanto compete-me a mim como membro do PS respeitar as declarações prestadas. --- Agora Sr. deputado, recordo-lhe aqui uma questão que é importante, é que o Presidente da Comissão Politica não está aqui para se defender, e portanto, que eu saiba não passou declaração a nenhum de nós para que pudéssemos falar quando a pessoa não está presente. Mas recordo-lhe ainda que nem o Sr. Presidente da Comissão Politica do PS faz parte desta Assembleia, como também não faz parte deste executivo. E portanto tempos houve no passado em que membros do próprio executivo, isso sim foi grave, tinham efectivamente contradições graves entre eles, no próprio executivo. E hoje parece que nos estamos a esquecer e que não queremos dar valor e realce aquilo que realmente é importante. O Sr. deputado trouxe a esta Assembleia um tema que é um tema pessoal, é uma posição pessoal do presidente da comissão politica da concelhia, e volto-lhe a dizer, é um órgão uninominal, porque o órgão máximo do PS é a comissão politica concelhia e a comissão politica concelhia não conferiu mandato ao Presidente para tomar um qualquer tomada de posição publica, e portanto não estando o Presidente aqui, o Presidente da Comissão Politica não fazendo parte da Assembleia, não fazendo parte do executivo, parece-me que não é do bom tom estarmos aqui a analisar as suas declarações. E portanto para terminar Sr. Presidente dizendo-lhe apenas e refutar esta ideia, por muito que custe compreender a muitos vós, o PS como partido de história democrático, sempre soube respeitar a opinião, apesar de concordar ou não concordar.” ---

NUNO BISCAIA (PS), disse o seguinte: “Sr. deputado António Jorge Pedrosa,

realmente não estava à espera que o Sr. levanta-se esta questão, sinceramente não estava, vindo de si com a sua elevação politica que é conhecida não é, não estava à espera que o Sr. entra-se nesta chincana politica e que trouxesse esse documento, essas afirmações a esta assembleia, mas de qualquer maneira eu respondo-lhe, Sr. deputado, é que a comissão politica concelhia do PS da Figueira da Foz, e é isso que interessa, manifestou a solidariedade através de uma moção que foi aprovada por maioria, a solidariedade manifestada ao actual executivo da Câmara. E é isso que interessa, a opinião do Sr. Dr. António João Paredes, foi uma opinião meramente pessoal e ele não está aqui para se defender e só a ele vincula. A opinião do principal partido que sustenta o executivo já

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foi votada e aprovada em local próprio e, repito, manifestou a total solidariedade confiança para com o executivo camarário. Acho que o assunto deve ficar por aqui.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), disse o seguinte: “quem me conhece sabe que adoro a

luta politica, alimenta-me o astral, mas nós fomos eleitos para tratar das coisas importantes da Figueira, dos cidadãos figueirenses, por favor poupem-nos irmos aqui dirimir questões politico-partidárias, que, acho que são muito importantes, que acho que também devem ser debatidas, mas deixemos isso aos partidos políticos, como lhes compete, e nós vamos tratar das coisas que de facto são importantes, quer as que estão aqui na agenda, quer outras que eventualmente surjam, porque são importantes para a Figueira da Foz e para os figueirenses.” ---

NELSON FERNANDES (CDU), interveio dizendo: “fui eleito por um partido politico

por outro lado, por outro lado não podem nem devem ser desmerecidas as declarações do Sr. Presidente da comissão concelhia, é que eu não dizia nada se não fosse esta tentativa de passar uma esponja sobre o assunto. O Sr. deputado Pedrosa tem toda a razão, isto é muito grave. De facto, nós no nosso partido, não dizemos uma coisa e não fazemos outra, ou não fazemos uma coisa e dizemos outra. Vocês é que estão habituados a isso e vocês é que desculpam quem desapoia e culpam quem apoia. Portanto estas coisas devem-nos merecer alguma coerência, porque é muito perigoso nós neste concelho termos um executivo que só terá eventualmente a solidariedade dos seus membros da Assembleia Municipal, porque foi isto que teve o anterior, foi-se embora e deixou de ter apoio mais ou menos a meio da época. Esperemos que com esse não aconteça isso.” ---

NOGUEIRA SANTOS (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), disse o seguinte: “quero aqui

reforçar as palavras que foram ditas pelo colega de Grupo Municipal. De facto a nossa preocupação não é com a vida interna do PS, nem estamos nada preocupados se eles se organizam por órgãos que são uninominais ou de outra forma qualquer. Nós não estamos rigorosamente nada preocupados com isso, a única preocupação é como é que a Câmara se sente perante esta situação? Foi ai que foi posto à tónica e é essa a razão da intervenção. Sobre a vida interna do PS, o Movimento Figueira 100% já mostrou há muito tempo que não pretende meter-se nestas crelas.” ---

LUÍS CASTRO (PS), disse o seguinte: “começa a subir na minha consideração a

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sincero. Não esperava era dali claro, e senão soubesse que o Sr. deputado António Pedrosa estava aqui como membro da assembleia eleito pelo Movimento Figueira 100%, eu diria que estava preocupado, enquanto militante do PS, mas demorou muito tempo a entregar o cartão, Sr. deputado, devia ter entregue o cartão Sr. deputado, logo, frontalmente, não o fez, essa é que é a verdade, aprece que o Sr. está preocupado enquanto militante. --- Só para acabar, acho que devemos, com consideração, ter alguma elevação no discurso. Quero aqui salientar o seguinte: malhar entrou no léxico e quero dizer o seguinte, se malhar é defender os interesses da cidade, dos figueirenses e denunciar aqueles que maltratam o concelho e o seu desenvolvimento, então Sr. Presidente, eu gosto de malhar, confesso que gosto, mas não é malhar efectivamente na direita em si, é malhar na direita que trabalha mal e naqueles que prejudicam o concelho. --- Em relação à questão politica queria dizer o seguinte: há aqui uma instituição, que é a Câmara Municipal, a instituição funciona por si só, é óbvio que pode ter o apoio de um partido politico, mas funciona por si só. E como disse o líder da bancada e muito bem, houve um voto de solidariedade em relação a este executivo por parte da comissão politica, isso fique bem esclarecido. O PS é um partido de homens e mulheres livres, democrático, em que as pessoas ficam e combatem internamente os seus ideais e as suas ideologias, não o abandonam.” ---

MANUEL DOMINGUES (PSD), interveio dizendo: “só gostava de dizer ali ao Sr.

deputado do PS que falou por ultimo, que, como figueirense isto preocupa-me, independentemente se tem o apoio se não tem o apoio da estrutura local. Também lhe gostava de dizer que não me preocupa se tenho que saber os estatutos do PS ou não, se quiser saber os estatutos do PS, ai era militante do PS e ai já sabia, depois já sabia com o que é que me podia cozer. Não é isso que está em causa. o que está em causa é que, o PS sempre disse, nos anteriores mandatos, havia uma liderança bicéfala, usavam esse tipo de expressão, ao se calhar é tricéfala ou quadricéfala, não percebo bem onde é que vamos chegar. E o que está aqui em causa é que o presidente da estrutura local, disse o que disse, vamos ver se nos entendemos, é ele que é o Presidente da estrutura local do PS ou há mais alguém? Acho que é ele, temos que lhe dar o crédito sendo ele o presidente da estrutura. Quanto mais, se ele diz que isto não está por um bom caminho, quem sou eu para o dizer.” ---

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este aproveitamento destas noticias politicas e em democracia isto é normalíssimo. Seria errado da minha parte se estivesse aqui a fazer uma critica, porque o aproveitamento não é feito, se isso fosse em sentido contrário com certeza nós também aproveitaríamos. A mim o que me preocupa, é de facto, nós perdermos demasiado a discutir estas coisas e as coisas essenciais do nosso concelho, não as discutimos. Há pessoas que às vezes, quando escrevem, estão com febre, e hoje com o problema da gripe A, a temperatura das pessoas eleva-se às vezes aos 40º graus e a culpa também não é só de quem dá as declarações, é do jornalista que escreve, que diz chamar a atenção e mandá-los ao médico? Cuidado, que o Sr. está com a temperatura demasiadamente alta, este é que é um dos grandes problemas. Isto é um problema e não vamos esconder, porque nós sabemos, os partidos políticos, não é só na Figueira da Foz, é a nível nacional, é que tem criado os 100%, e esse problema viro-me aqui para o PSD. São as más imagens, quer o PS, quer o próprio PSD que vai dando localmente. Dá origem, a que apareçam os grupos 100%. Lamento muito e tenho que o dizer, é que estes grupos às vezes saiam da minha área, de pessoas que eu tenho muita consideração, agora também tenho que dizer, ao António Jorge, o PS é composto por muita gente séria e as pessoas que estão aqui nesta bancada são pessoas sérias, merecem o meu respeito e porque um burro dá um coice, se andasse na guerra cortava a perna ao burro, não tenha dúvidas, cortava, mas como a idade obriga-me a ser calmo e manter mais alguma calmaria, deixem-lá estar a perninha no burro, porque ela há-de partir sozinha. Vamos há-deixar este problema para o PS solucionar através dos seus estatutos, através das suas estruturas, e o PS irá com certeza encontrar o caminho certo para que nesta Assembleia venha apoiar a Câmara assim como está a apoiar a nível desta Assembleia, e a própria comissão, porque nós somos 52 pessoas na comissão politica e temos apenas um burro que deu um coice, mas enfim isto é as tais coisas.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), interveio dizendo: “reconheço, reconheci sempre o

Sr. deputado Municipal Nelson Fernandes, o homem politico arguto, um politico atento o ex-per na politica sobretudo na local, e registei e subscrevo a afirmação dele quando disse já no anterior executivo aconteceu que só teve apoio do partido durante a primeira fase do campeonato, deixou de ter na segunda. E já agora só em relação ao Adelino Pinto também concordo com o que ele disse sobre o aparecimento dos 100%, mas ó Adelino e o Vai ou Racha.” ---

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