Atuação do NIT/Materiais – UFSCar
em Inovação Tecnológica
São Carlos, 19 de outubro de 2010
Inovação
Introdução de novidade ou aperfeiçoamento
no ambiente produtivo ou social que resulte
em novos produtos, processos ou serviços
em novos produtos, processos ou serviços
Lei de Inovação (Lei n. 10.973, de 02 de dezembro de 2004) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm
Por que precisamos da inovação ?
• Pessoas: produtos e serviços mais adequados às necessidades:
– melhor desempenho,
– mais baratos,
– mais econômicos,
– mais econômicos,
– mais sustentáveis
– Para o que ainda nem sabemos que precisamos
Importância da inovação tecnológica:
Diversificação e Sustentabilidade
Exemplo: empresa petrolífera passa a atuar em múltiplas energias
a) Energia fotovoltáica
Usina SunEdison, Colorado
(http://blog.sustainablog.org/tapping-the-wind-and-sun-to-save-water/)
b) Energia eólica
Usina Eólica de Osório, RS
Importância da prospecção tecnológica
Diversificação e Exclusividade
Segmento altamente exigente: jatos executivos
Desejos dos clientes, subjetividade
Como é a Gestão da Inovação ?
Fonte: Palestra “Os Desafios da Inovação na Sociedade do Conhecimento”. São Carlos, 27.05.2009 - T. Canova
Novos projetos
• P&D interno
•
Busca de informação externa: Prospecção, Inteligência Competitiva, etc
5.
Estudos prospectivosA atuação do NIT/Materiais
2.
Capacitação1.
Apoio ao desenvolvimento técnico e gerencial4.
Pesquisa & Desenvolvimento3.
Eventos CongressoProspecção Tecnológica
•
Technological Forecasting, Technological Foresight
•
Antecipação da direção e velocidade das mudanças tecnológicas
•
"Shaping the future"
– Ações no presente dão forma ao futuro;
– Ações no presente dão forma ao futuro;
– A escolha entre uma ação ou outra muda a conformação do futuro;
– A conformação do futuro é inevitável mesmo agindo aleatoriamente.
•
Suporte ao Planejamento:
– Racionaliza ações presentes para conduzir a um futuro preferido.
•
Seguido por Technology Assessment (TA) ou Social Impact Analysis
Prospecção tecnológica
•
A prospecção não impõe ao planejador; indica alternativas. Onde podemos
chegar ? Quais os caminhos ?
•
A prospecção tecnológica fornece informação sobre alternativas tecnológicas e
conseqüências.
– Importante para planos envolvendo desenvolvimento de novas tecnologias;
– Importante em planos que podem ser afetados por mudanças tecnológicas.
•
Diferentemente de um mapa, a prospecção tecnológica tem um alto grau de
imprecisão.
•
Diferentemente de uma previsão metereológica, os resultados da prospecção
tecnológica são afetados pelas ações tomadas.
Classificação das técnicas prospectivas
Analistas de
padrões
Analistas de
metas
Contra-atacantes
Extrapoladores
Analistas de
metas
Analistas de
metas
Intuitivos
Exemplo 1:
Prospecção tecnológica em moldes para injeção de plásticos
Que tecnologias de moldes para injeção podem
aumentar a competitividade da indústria brasileira de plásticos
nos próximos 10 anos ?
Fontes de informação
• Bases de dados: RAPRA, Derwent, Compendex, Web of Science, Lattes • Estudos antecedentes
• Especialistas
Técnicas de Análise
• Text Mining:6.700 artigos para identificar tendências de pesquisa • Método Delphi:troca de opiniões envolvendo 140 especialistas • Workshops:Discussões iniciais e finais com especialistas
0 5 10 15 20 C A D M u lt ic a v it y M o ld s S u rf a c e T re a tm e n t H o t R u n n e r M o ld s F in is h in g C A M R o b o ts C o a ti n g R h e o lo g y F E A R a p id P ro to ty p in g T h re e -D im e n s io n a l T h in -W a ll S te re o lit h o g ra p h y C A E R u n n e r M a te ri a ls S e le c ti o n M o ld s o f P o ly m e rs M e ta l R e p la c e m e n t L it h o g ra p h y P a in ti n g M a te ri a ls S u b s ti tu ti o n S k in R o ta ti o n a l M o ld s H e a t T re a tm e n t R a p id T o o lin g M u lt ila y e r S in te ri n g H ig h S p e e d M a c h in in g C o ld R u n n e r L a s e r S in te ri n g C e ra m ic M e ta l A llo y E le c t D is c h M a c h in in g S p ra y in g T h ic k -W a ll P o lis h in g R e a l T im e M u lt i-C o m p o n e n t C o m p I n te g r M a n u f In M o ld C o a ti n g S h o rt P ro d u c ti o n R u n In M o ld L a b e lli n g S in k M a rk E le c tr o fo rm in g S in k R u n n e rl e s s M o ld s
N
ode artigos em 1990
N
ode artigos em 1995
N
ode artigos em 2000
Exemplo 1:
Tecnologias potencialmente emergentes
C A D M u lt ic a v it y M o ld s S u rf a c e T re a tm e n t H o t R u n n e r M o ld s F in is h in g C A M R o b o ts C o a ti n g R h e o lo g y F E A R a p id P ro to ty p in g T h re e -D im e n s io n a l T h in -W a ll S te re o lit h o g ra p h y C A E R u n n e r M a te ri a ls S e le c ti o n M o ld s o f P o ly m e rs M e ta l R e p la c e m e n t L it h o g ra p h y P a in ti n g M a te ri a ls S u b s ti tu ti o n S k in R o ta ti o n a l M o ld s H e a t T re a tm e n t R a p id T o o lin g M u lt ila y e r S in te ri n g H ig h S p e e d M a c h in in g C o ld R u n n e r L a s e r S in te ri n g C e ra m ic M e ta l A llo y E le c t D is c h M a c h in in g S p ra y in g T h ic k -W a ll P o lis h in g R e a l T im e M u lt i-C o m p o n e n t C o m p I n te g r M a n u f In M o ld C o a ti n g S h o rt P ro d u c ti o n R u n In M o ld L a b e lli n g S in k M a rk E le c tr o fo rm in g S in k R u n n e rl e s s M o ld s Descritores
Tecnologias
Fonte: Rapra H o t R u n n e r M o ld s C A D S te re o li th o g ra p h y Hot Runner Molds Rapid Prototyping Stereolithography CADExemplos de
emergentes
Ex1 Opinião de especialistas sobre tecnologias emergentes:
Impacto e nível de desenvolvimento brasileiro
30 a 38 - Tecnologias de materiais Impacto: médio
Brasil: nível acima de intermediário Menor necessidade de suporte pela Finep 19 a 29 - Tecnologias de manufatura
Impacto: alto
Brasil: nível insuficiente
Inteligência Competitiva (IC)
• Programa sistemático e ético para coletar, analisar e gerenciar
informação externa que pode afetar os planos, decisões e
operações da empresa [SCIP]
• Processo informacional proativo que conduz à melhor tomada de
decisão, seja ela estratégica ou operacional [ABRAIC]
• Produção de informação sob medida para auxiliar no
planejamento e na tomada de decisão [NIT]
O Ciclo de IC
Exemplo 2:
Oportunidades tecnológicas em "materiais especiais"
Objetivo: identificar no Brasil grupos de pesquisa e empresas emergentes que desenvolvam tecnologias de “materiais especiais” com potencial interesse para o cliente.
Os interesses potenciais podem incluir: - Aquisição de tecnologias
- Desenvolvimento de parcerias - Desenvolvimento de parcerias - Realização de negócios
Resultados esperados
- Identificação de grupos e empresas - Avaliação
Exemplo 2:
Avaliação dos grupos de pesquisa
Baixa-Alta Baixa Competência e alta Atratividade. Possível parceria demanda aumento da competência. Alta-Alta Alta Competência e alta Atratividade. O grupo é recomendado para parceira. Baixa-Baixa Baixa Competência e baixa Atratividade. O grupo não é recomendado para parceria. competência. Alta-Baixa Alta Competência e baixa Atratividade. Possível parceria demanda novo direcionamento das pesquisas.
Exemplo 3: Análise de tendências
Daiwa: Evolução das patentes da empresa
Número de
80
60
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000Número de
patentes
40
20
Extensão de patentes da empresa Daiwa
Exemplo 3: Daiwa
Os indicadores de C&T
•
Indicadores: medidas indiretas para avaliar algo intangível
$$
Economia
Valor do US$ Crescimento do PIB Desemprego Taxa de juros Investimento estrangeiro Valorização da bolsaSaúde
Temperatura Pressão arterial Batimentos cardíacos Peso/alturaNível de subst. no sangue
Ciência e Tecnologia
RH
Investimento
Produção Científica
Patentes
Percepção pública
Etc
Para que medir a Ciência e Tecnologia ?
•
Compreensão da dinâmica da ciência e de fatores que afetam a sua evolução
•
Planejamento, acompanhamento e avaliação de políticas públicas
•
Planejamento, acompanhamento e avaliação de políticas públicas
•
Planejamento estratégico de empresas
Exemplo:
Concentração da produção científica brasileira
Participação porcentual das regiões no total de publicações brasileiras indexadas na base SCIE e taxa de crescimento – 1998-2002 (acumulado)
• Contribuição do Sudeste: 77,2% em 1998 e 77,1% em 2002
Exemplo: Formação de rede de cooperação científica em
Nanotecnologia
Exemplo de indicador para Gestão de C&T
Artigos científicos versus patentes por milhão de habitantes: fronteira do cluster
de países com “sistema de inovação imaturo” – Países selecionados, 2000
Fonte: SILVA (2003), a partir de dados do USPTO (2002) e do ISI (2002) Indicadores de CT&I em São Paulo – 2004, FAPESP, Cap 6.
Exemplo de indicador para Gestão de C&T
Índice de atividade:
% das patentes do país por área dividida pela % patentes depositadas nos EUA por área
Exemplo
Nanotecnologia aplicada ao setor aeronáutico/espacial
GE Nantero Nanosys Univ_Rice Boeing
T itulares de patentes sobre nanotecnologia
0 100 200 300 400 500 Crescimento = 300%
Patentes sobre nanotecnologia
0 5 10 15 Boeing 0 2 4 6 Fuselagens Pára-quedas Asas Superfícies Outras aeronaves
Patentes sobre aplicação de nanotecnologia a componentes de aeronaves 0 a té 6 5 6 6 -7 0 7 1 -7 5 7 6 -8 0 8 1 -8 5 8 6 -9 0 9 1 -9 5 9 6 -0 0 0 1 -0 5 0 100 200 300 400 Estados Unidos Japão Alemanha França China
Origem das patentes sobre nanotecnologia
Exemplo
Patentes de empresas do setor aeronáutico/espacial
1.000 1.500 2.000 2.500 Boeing (6.011) Airbus (2.075)
Patentes de empresas selecionadas do setor aeronáutico/espacial
Patentes de empresas por tipo de material Boeing Airbus Bombardier 383 131 0 500 1.000 Bombardier (935) 0 10 20 30 40 50 60 a té 6 5 6 6 -7 0 7 1 -7 5 7 6 -8 0 8 1 -8 5 8 6 -9 0 9 1 -9 5 9 6 -0 0 0 1 -0 5 Russos (145) Chineses (24) Embraer (6) 0 20 40 60 80 100 Bombardier Embraer Russos Chineses Compósitos Prepregs
Materiais memória de forma Piezoel, eletro/magneto. Materiais Cromogênicos Nanotecnologia
Formação de pessoas para a inovação
Pós-graduação, graduação, eventos
• PPGCEM e PPGCTS /UFSCar
Obrigado
leandro@nit.ufscar.br
Universidade Federal de São Carlos
NIT/Materiais
Núcleo de Informação Tecnológica em Materiais
Fone (16) 3351 8551
http://www.nit.ufscar.br
DCI
Departamento de Ciência da Informação