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-“Desenvolver políticas

municipais de Acolhimento

Familiar no Brasil pode ser

um marco histórico a favor

da desinstitucionalização

de crianças e de

adolescentes.”

PHILIPPE BUCHS

Diretor de Programas – Terre des Hommes, Lausanne, Suíça

“Apoiar projetos de

Acolhimento Familiar não é

apenas uma questão

de solidariedade. Antes,

trata-se de puro exercício

de cidadania.”

HUGO JERKE

Procurador de Justiça

“Este livro não é apenas uma

publicação de grande

importância técnica, é um

verdadeiro manual para melhor

amarmos as crianças.”

GERALDINHO VIEIRA

Representante da Fundação AVINA no Brasil e Conselheiro da Agência de Notícias dos Direitos da Infância

comunitária, tentando se livrar dos resquícios de um passado que privilegiou a apartação e

institucionalização de crianças “em situação irregular”.

Contribuirá, certamente, para que brotem mais programas bem sucedidos de Acolhimento Familiar no país. Assim como deverá provocar reflexão e aprofundamento sobre aspectos essenciais desses programas, em relação ao recrutamento,

capacitação e supervisão de famílias acolhedoras, e ao acompanhamento das crianças assim abrigadas e suas famílias de origem.

Dessa forma, espera-se estimular o desenvolvimento de uma alternativa eficaz e humana, que responda a crianças em situação de ameaça ou violação dos seus direitos, sem que se perca o direito de crescer em família. ALISON SUTTON

Oficial de Projetos UNICEF

No Brasil há poucas, porém ricas experiências locais de Acolhimento Familiar. No entanto, não existe uma política de fomento dessa prática.

A ABTH, através de eventos e publicações, vem investindo no intercâmbio entre as experiências incipientes no país com as

políticas consolidadas na França, Argentina e outros países.

Este livro mostra, em detalhes, as experiências brasileiras e internacionais. Possibilita uma aprendizagem mútua, dando ao Brasil a oportunidade de refletir sobre os acertos e erros de outras experiências e de implementar uma alternativa eficiente à institucionalização de crianças e adolescentes.

O livro chega até nós em um momento crucial, no qual o Brasil se organiza para promover o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e

Claudia Cabral

ORGANIZADORA

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Títulos da instituição em nosso catálogo:

Acolhimento familiar Cuidar de quem cuida

Série em defesa da convivência familiar e comunitária 1 Trabalho social com família

2 Colocação familiar 3 Do abrigo à família 4 Violência intrafamiliar homepage/e-mail da instituição: www.terradoshomens.org.br terradoshomens@terradoshomens.org.br Endereço:

Av. General Justo, 275 - gr. 518 Centro - Rio de Janeiro - RJ

CEP 20021-130 Tel.: (21) 2524-1073

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Acolhimento Familiar

experiências e perspectivas

Claudia Cabral

ORGANIZADORA Alain Grevot Claudia Fonseca Denise Bass

Erica Dantas Brasil Isabel Bittencourt Janete Valente Janine Oxley Jutta de Chassey María Soledad Franco Marcy Gomes Marlene Iucksch-Chaigneau Matilde Luna Michel Demay Monique Gaas Rodrigo Enout Vera Lucia Correia Thérèse Girard

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Copyright © 2004 ABTH

Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida, por qualquer meio ou forma,

seja digital, fotocópia, gravação etc., nem apropriada ou estocada em banco de dados,

sem a autorização dos autores.

Capa Rachel Braga

ISBN 85-88319-92-6

Direitos exclusivos desta edição. Booklink Publicações Ltda.

Caixa postal 33014 22440 970 Rio RJ Fone 21 2265 0748 www.booklink.com.br booklink@booklink.com.br

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Sumário

Apresentação

Claudia Cabral ... 7 Perspectivas do Acolhimento Familiar no Brasil

Claudia Cabral ... 10 A base legal dos projetos de Acolhimento Familiar

Rodrigo Enout ... 18 Relato da experiência Acolhimento Familiar

Isabel L. F. Bittencourt... 25 A experiência do SAPECA

Janete Aparecida Giorgetti Valente ... 32 O Projeto Família Acolhedora no Rio de Janeiro

Marcy Gomes ... 45 Uma alternativa de atendimento à criança vítima de

violência doméstica

Vera Lúcia da Costa Correia ... 57 Fabricando família: Políticas públicas para o

acolhimento de jovens em situação de risco

Claudia Fonseca ... 86 O conceito de Acolhimento Familiar na ótica de

diversos atores estratégicos

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Algumas definições sobre o Acolhimento Familiar e o seu desenvolvimento na Argentina

Matilde Luna ... 112 Como melhorar e desenvolver o

Acolhimento Familiar na Argentina

Matilde Luna ... 122 Que é IFCO?

María Soledad Franco ... 136 Como a separação é praticada na Alemanha,

Reino-Unido, Itália e França

Alain Grevot ... 139 Por que se separa uma criança de sua família?

Michel Demay ... 152 Por que “colocar” seria um fracasso?

Monique Gaas ... 157 Quem são as famílias de acolhimento?

Janine Oxley ... 171 Uma família comprometida

Thérèse Girard ... 177 O exercício da autoridade dos pais a longo prazo

Jutta de Chassey ... 185 A formação das acolhedoras: da obrigação

do empregador ao engajamento pessoal

Denise Bass ... 190 Um gosto de déjà-vu

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Apresentação

Claudia Cabral* Acolher filhos de outras pessoas e assumi-los, informalmente, é uma prática muito antiga no Brasil e quase sempre levada a ter-mo pela família extensa (avós, tios, irmãos etc) ou por pessoas amigas ou com grandes afinidades com os pais naturais (padri-nhos, compadres etc).

O presente livro Acolhimento Familiar: experiências e perspectivas trata do enfoque “formal”, resultado de uma “prática mediada por auto-ridade formal, com plano de intervenção definido, administrado por um serviço, conforme política pública estabelecida. Não é uma colocação que parte de uma atitude voluntária dos pais, mas uma medida judicial de proteção à criança e ao adolescente”.

A princípio, todo acolhimento é provisório, independente do período de duração e não é um objetivo em si mesmo, mas sim uma possibilidade de solucionar situação de crise familiar.

Família acolhedora é aquela que, voluntariamente, tem a função social de acolher em seu espaço familiar a criança ou o adolescen-te, em risco pessoal e/ou social e que, para ser protegida, foi retira-da de sua família de origem – desde que respeitaretira-da a sua identiretira-da- identida-de e sua história. Além disso, a criança recebe todos os cuidados básicos, afeto, amor e orientação, a fim de que possa alcançar o seu desenvolvimento integral, a sua reintegração familiar e possa ser assegurada quanto à convivência social e comunitária.

* Diretora-Executiva da Terra dos Homens e Consultora do Serviço Social Inter-nacional, Genebra, Suíça.

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Enquanto a criança ou o adolescente permanece sob a guarda da família acolhedora, um profundo trabalho é desenvolvido junto à família natural, com o objetivo de estabelecer mudanças em sua di-nâmica, com o propósito de facilitar o retorno dessa criança/ado-lescente e para que sejam afastados os riscos de novas violações.

O período de afastamento permite que a família de origem possa ser atendida em programas de apoio psicossocial e sendo mantida a visita da família de origem à criança, a fim de que se mantenham os vínculos entre ambas.

A construção de vínculos afetivos é tarefa complexa, requer intenso investimento afetivo recíproco, tanto da mãe (ou de sua substituta) quanto da criança ou do adolescente. Reconstruir vín-culos afetivos é um investimento árduo e implica toda uma histó-ria de afetos e de abandonos.

A tarefainicial do trabalhador social é preparar a criança – ou o adolescente – com vistas ao seu ingresso na família acolhedora, para que ela entenda que o motivo de sua saída da casa da família de origem não é de sua responsabilidade ou culpa.

Diante da importância do vínculo para o desenvolvimento hu-mano, e com a preocupação em assegurar legalmente este direito, as legislações nacionais e internacionais dos direitos da criança e do adolescente afirmam a necessidade da convivência familiar e co-munitária, ou seja, viver junto com os seus pares ou em família substituta. Não se trata, portanto, de questão moral, cultural ou religiosa e, sim, de uma questão vital.

A legislação estabelece que, quando a família biológica não con-segue garantir estas condições de vida, o Estado passa a ter o papel de assegurar esse direito, para que as crianças possam desfrutar da convivência familiar com dignidade.

A história da infância pobre em nosso país se caracteriza pela institucionalização; desde o período colonial, esta é a forma de enfrentar os deserdados da sorte, colocando-os fora do convívio social. No início do século XX, o destino era a “roda dos expos-tos” e, hoje, a realidade são os abrigos e as instituições.

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Pesquisas internacionais alertam quanto aos danos e riscos da institucionalização de crianças e hoje as políticas públicas priorizam que crianças e adolescentes, separados de seus pais biológicos, se-jam colocados em outra família.

A família é uma estrutura universal, onde ocorrem as primeiras relações sociais. Ao mesmo tempo, e paradoxalmente, é espaço de afeto, aconchego, mas também de conflitos e de agressões. Na família, tem lugar a definição de papéis sociais e a socialização, ou seja, a transformação do ser biológico em um ser social.

Desde cedo, a criança necessita de alguém para desenvolver su autonomia. Esse alguém, normalmente a mãe e o pai biológicos, preenchem a função de “cuidadores”, o que pode ser igualmente desempenhado por outras pessoas que se ocupem das necessidades básicas da criança. Entre a criança e os pais (ou substitutos) serão estabelecidos, com o passar do tempo, vínculos complexos e dinâ-micos que garantam a sobrevivência física e emocional da criança.

O direito à convivência familiar e comunitária de crianças e de adolescentes, as experiências e perspectivas dos projetos em anda-mento no Brasil e no exterior e a pertinência dos programas de Acolhimento Familiar como alternativas à institucionalização, são alguns dos temas abordados neste livro.

O objetivo é aprimorar e fortalecer conhecimentos sobre “fa-mília de acolhimento”, que subsidiem políticas públicas em âmbito nacional, estadual e municipal.

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Perspectivas do Acolhimento

Familiar no Brasil

Claudia Cabral* O conceito de acolhimento familiar pode ser definido como: “Ato de criar o(s) filho(s) de uma outra pessoa”;

“Uma família que recebe uma criança que precisa de cuidados e por ela se responsabiliza”;

“Prática que leva um sujeito a conviver como membro “transi-tório” com outra família que não seja aquela em que nasceu”. 1

O que caracteriza especificamente essa modalidade é que a fa-mília que acolhe continua com sua vida cotidiana, segue com suas relações comunitárias habituais em seu habitat. A família mantém sua organização e espaço original e acolhe um filho de outra famí-lia. Não é uma casa criada para acolher crianças sob a responsabi-lidade de uma família que se desloca para assumir essa função cuidadora. Não se trata de uma situação produzida para gerar um contexto familiar. É a colocação de uma criança num contexto familiar já existente.

Acolher filhos de outras pessoas e assumi-los é uma prática se-cular. O acolhimento “informal” caracteriza-se quando a família biológica, voluntariamente, delega seu papel parental a outro mem-bro de sua própria família (família extensa) ou a outro adulto e repassa a responsabilidade pela criação e cuidados com o seu filho. Há um grande número de crianças que passa a maior parte de sua

* Diretora-Executiva da Terra dos Homens e Consultora do Serviço Social Inter-nacional, Genebra, Suíça.

1 Matilde Luna: presidente do IMS – Instituto Mercosur Social, Buenos Aires,

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infância criado por parentes, por padrinhos ou amigos próximos dos seus pais. Essa é uma prática antiga que se denomina por pro-cesso de circulação de crianças², que ainda persiste e persistirá, por ser natural e culturalmente legitimada e até mesmo com certa po-pularidade.

O enfoque aqui é o acolhimento “formal”, enquanto resposta necessária à problemática das crianças em situação de risco. Trata-se de uma prática mediada por uma autoridade, com um plano de intervenção definido, administrada por um serviço com de recur-sos disponíveis, conforme política pública estabelecida. Não é uma colocação que parte de uma atitude voluntária dos pais, mas uma medida judicial de proteção à criança e ao adolescente.

O acolhimento formal iniciou sua aplicação no século passado, como uma alternativa tradicional à institucionalização. Começou nos Estados Unidos (1910), na Inglaterra e França (1940), em Isra-el (1950), na Espanha (1970), na Itália (1980) e na década de 90 foi implementado no Mercosul, apesar de algumas iniciativas isoladas terem sido implementadas anteriormente.

Todos os países que tiveram movimentos de implantação de projetos de “Acolhimento Familiar” o fizeram em prol de uma decisão alternativa à desinstitucionalização de crianças e adolescen-tes. Sempre foi uma prática que visou substituir as grandes institui-ções, como por exemplo a Suécia, onde não há mais instituição e toda criança em situação vulnerável encontra-se em acolhimento familiar. Também ocorre em algumas regiões do Brasil onde não existe abrigo, somente acolhimento familiar, como é o caso de São Bento do Sul, em Santa Catarina (vide texto de Isabel Bittercourt, p. 25). Municípios pequenos comportam bem a possibilidade de responder à demanda de proteção infantil somente através de fa-mílias de acolhimento.

Entretanto, hoje, o Brasil se encontra em pleno processo políti-co importante para criação de alternativas à institucionalização, pois

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as políticas governamentais, antes do Código de Menores, fortale-ceram consideravelmente a segregação de crianças e adolescentes nos grandes internatos.

No Rio de Janeiro, através de recente levantamento realizado pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente junto com a Associação Brasileira Terra dos Homens e a ONG Ex-cola, no ano de 2003, registrou um universo de 2.201 crianças institucionalizadas. Dentre estas, 77% mantinham vínculos familia-res, 35% estavam em grandes instituições que acolhiam mais de 50 crianças, 42% estavam abrigadas por um período que variava entre 2 e 5 anos.

O I PEA (Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas) em levantamento realizado em 2003 encontrou um contingente apro-ximado de 24.000 crianças/adolescentes em instituições de abrigo em apenas 6% dos municípios brasileiros.

Tudo isto demonstra um momento de transição, um momento oportuno para apresentar a modalidade “Acolhimento Familiar” como alternativa a este processo de institucionalização que ficou tão cronificado na assistência, no século passado.

O “acolhimento” como programa alternativo à instituição me-rece mais estudo e aprofundamento teóriprático. Há pouco co-nhecimento técnico sobre o tema. Não significa puramente a trans-posição de um modelo de atendimento para outro, como se o Acolhimento Familiar fosse uma “solução” para substituir o esta-do atual das coisas. Tanto no abrigo quanto dentro de uma família, o critério de acompanhamento técnico, de avaliação do caso, de seu encaminhamento e do suporte às necessidades individuais de cada criança ou adolescente é que dará base para bons resultados. Seria imprudente considerar o Acolhimento Familiar como uma solução rápida sobre o problema da institucionalização sem aprofundar reflexões através de experiências e estudos já realiza-dos sobre o tema. É necessário avançar com propriedade e com qualidade para investir neste tipo de modalidade.

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como alternativa à institucionalização, é importante o estudo do conceito da figura principal de apego (Bowlby) e a manutenção do processo de identificação da criança, necessário à sua formação. É fundamental manter sempre o foco na figura principal de referên-cia para a criança. Durante um deslocamento (troca de pessoas de referência) é necessário todo um cuidado na seleção da pessoa subs-tituta, mesmo que temporária. Deve-se considerar as variáveis que interferem nas separações. Que se leve em conta a natureza afetiva do apego da criança aos pais biológicos, a idade da criança no momento da separação e o tempo que dure esta separação, ou seja, o Acolhimento Familiar; a qualidade afetiva da família de acolhimento e o vínculo que ficou estabelecido com esta substitui-ção da figura principal de apego. As circunstâncias em que se deu a separação da família de origem e as circunstâncias em que poderá ocorrer o retorno, ou seja, a separação da criança da família aco-lhedora. Considerar também a manutenção destes vínculos, se pos-sível, num sentimento, para a criança, de continuidade nas relações que ela veio estabelecendo e que foram importantes e significativas para o seu desenvolvimento.

Algumas metodologias distintas permeiam os programas de acolhimento familiar e influenciam diretamente na criança, no ado-lescente e em suas relações. Podem ser:

1. Diferença entre a guarda concedida à família de acolhi-mento e a guarda concedida ao projeto. Ambos são aco-lhimentos formais e estão circunscritos num projeto de acom-panhamento técnico sistemático; ambos têm uma equipe de profissionais que acompanham o caso. Acredita-se que a guar-da concediguar-da à família oferece e delimita legalmente respon-sabilidade maior à esta família acolhedora, embora tanto ela como a equipe de profissionais sejam responsáveis na mes-ma medida pelo sucesso na evolução do caso. É na acolhida que deve residir a confiança em termos de competência e investimento, enquanto espaço substituto de proteção. 2. Há o Acolhimento Familiar de uma única criança como

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