DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Conglomerado Prudencial Bank of America Merrill Lynch
31 de dezembro de 2017 e de 2016
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Relatório da Administração
3
Relatório do Auditor Independente
4 – 7
Balanço Patrimonial
8
Demonstração do Resultado do
Exercício
9
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido
10
Demonstração do Fluxo de Caixa
11
Notas explicativas
12 – 59
Resumo do Relatório do Comitê de
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores clientes e acionistas,
A Administração do Conglomerado Prudencial Bank of America Merrill Lynch
(“Conglomerado”) submete à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes
aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os quais foram elaborados em
conformidade com as normas legais e estatutárias vigentes. As práticas contábeis adotadas para
o registro das operações e para a elaboração destas Demonstrações Financeiras estão alinhadas
à Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas do Banco Central do Brasil (“BACEN”),
consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional
(“COSIF”).
O Conglomerado é composto pelo Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo S.A.
(“Banco”) em conjunto com a Merrill Lynch S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
(“Corretora”) nos termos da Resolução CMN nº 4.280/13, Circular CMN 3.701/14 e
Carta-Circular 3.651/14.
No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Conglomerado registrou Lucro
Líquido de R$ 295.502 mil, correspondentes a uma rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido
de 12,33%.
O Conglomerado adota a apuração dos limites operacionais e de Basileia. Em 31 de dezembro
de 2017, o índice de Basileia, apurado de acordo com a regulamentação em vigor, é de 16,73%.
O Conglomerado possui áreas de risco específicas, independentes das áreas de negócios, para
administração dos diversos riscos existentes. Conforme determinado pelas regras vigentes do
Banco Central, as estruturas que regem as atividades de Risco de Crédito, Risco Operacional,
Risco de Liquidez, Risco de Mercado e Gerenciamento de Capital do Conglomerado estão
publicadas em diretório de acesso público, disponível no website do Banco:
http://www.merrilllynch-brasil.com.br/.
São Paulo, 26 de março de 2018
A Diretoria
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Relatório do auditor independente
sobre as demonstrações contábeis consolidadas
do Conglomerado Prudencial
Aos Administradores e aos Acionistas Bank of America Merrill Lynch
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado PrudencialBank of America Merrill Lynch, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Essas demonstrações contábeis de propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional (CMN) e
regulamentações complementares do Banco Central do Brasil (BACEN), descritos na Nota 2 - "Apresentação e consolidação das demonstrações contábeis".
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Conglomerado Prudencial Bank of America Merrill Lynch em 31 de
dezembro de 2017, o desempenho consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa consolidados para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as disposições para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial previstas na Resolução no 4.280 do CMN e regulamentação complementar do BACEN, para elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas de propósito especial, conforme descrito na Notas 2 - "Apresentação e consolidação das demonstrações contábeis".
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas". Somos independentes em relação ao Banco e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Página | 5 Ênfase - Base de elaboração das Demonstrações Contábeis Consolidadas do
Conglomerado Prudencial
Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a Nota 2 - "Apresentação e consolidação das demonstrações contábeis", que divulga que as demonstrações contábeis consolidadas do
Conglomerado Prudencial foram elaboradas pela administração do Banco para cumprir com os requisitos da Resolução no 4.280, do CMN, e regulamentação complementar do BACEN. Consequentemente, o nosso relatório sobre essas demonstrações contábeis consolidadas foi
elaborado, exclusivamente, para cumprimento desses requisitos específicos e, dessa forma, pode não ser adequado para outros fins.
Outros assuntos
O Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo S.A. elaborou um conjunto de demonstrações contábeis individuais para fins gerais referentes ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, sobre o qual emitimos relatório de auditoria sem modificações em 28 de março de 2018.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis consolidadas e o relatório do auditor
A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse
relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da
Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis consolidadas
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com a Resolução nº 4.280, do CMN, e regulamentações complementares do BACEN, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos nas Notas 2 - "Apresentação e consolidação das demonstrações contábeis" e 3 - "Resumo das principais práticas contábeis" às referidas demonstrações, e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com
Página | 6 a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações
contábeis consolidadas, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela administração de acordo com os requisitos da Resolução nº 4.280, do CMN, e regulamentações complementares do Bacen, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários
tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis consolidadas.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800 (Condições Especiais- Auditoria de Demonstrações Contábeis de acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais),
exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
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• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem
inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 29 de março de 2018
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
Emerson Laerte da Silva Contador CRC 1SP171089/O-3
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Conglomerado Prudencial Bank of America Merrill Lynch
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e de 2016
(em milhares de Reais)
As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações financeiras consolidadas.
ATIVO 2017 2016
Circulante 17.469.144 14.636.890
Disponibilidades 260.631 42.782
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4) 10.695.257 5.132.712
Aplicações no mercado aberto – operações comprimissadas 10.198.425 5.041.355
Aplicações em depósitos interfinanceiros 496.832 91.357
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 4.607.504 7.001.765
Carteira própria (Nota 5) 1.524.634 1.006.633
Vinculados a compromissos de Recompra (Nota 5) 5.371 24.005
Vinculados à prestação de garantias (Nota 5) 2.026.461 3.062.297
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 14) 1.051.038 2.908.830
Relações interfinanceiras 826.247 269.679
Correspondentes 731 848
Depósitos no Banco Central 825.516 268.831
Operações de crédito (Nota 6) 325.793 340.131
Setor privado 325.921 342.522
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (-) (128) (2.391)
Outros créditos 752.769 1.849.416
Carteira de câmbio (Nota 7) 392.020 1.165.552
Rendas a receber 32.368 14.057
Negociação e intermediação de valores (Nota 9) 105.008 480.894
Diversos (Nota 8) 223.373 188.913
Outros valores e bens 943 405
Despesas antecipadas 943 405
Realizável a Longo Prazo 2.069.980 3.000.997
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4) 27.237 26.421
Aplicações em depósitos interfinanceiros 27.237 26.421
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.377.173 2.031.270
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 14) 1.377.173 2.031.270
Operações de crédito (Nota 6) 387.135 518.861
Setor privado 387.135 518.861
Outros créditos 278.227 424.445
Diversos (Nota 8) 278.227 424.445
Outros valores e bens 208 -
Despesas antecipadas 208 -
Permanente 44.959 48.604
Investimentos (Nota 10) 11 11
Outros investimentos 11 11
Imobilizado de uso (Nota 11) 44.948 47.688
Imobilizações de uso 107.714 101.891
Depreciação acumulada (-) (58.766) (54.203)
Intangível (Nota 12) - 905
Gastos de organização e expansão - 10.608
Amortização acumulada (-) - (9.703)
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Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e de 2016
(em milhares de Reais)
PASSIVO 2017 2016 Circulante 11.685.521 8.984.448 Depósitos (Nota 15) 6.722.889 2.678.500 Depósitos à vista 572.405 680.937 Depósitos interfinanceiros 383.273 179.922 Depósitos a prazo 5.767.211 1.817.641
Captações no mercado aberto (Nota 16) 2.126.634 1.232.550
Carteira própria 5.362 23.939 Carteira terceiros 2.121.272 1.208.611 Relações interfinanceiras 1 4 Sistemas de liquidação - 4 Correspondentes 1 - Relações interdependências 49.077 58.842
Recursos em Trânsito de Terceiros 49.077 58.842
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 14) 1.450.881 2.330.744
Outras obrigações 1.336.039 2.683.808
Carteira de câmbio (Nota 7) 396.121 1.155.954
Sociais e estatutárias (Nota 17) 161.674 263.217
Fiscais e previdenciárias (Nota 18) 316.820 592.409
Negociação e intermediação de valores (Nota 9) 419.575 642.899
Diversas (Nota 20) 41.849 29.329
Exigível a Longo Prazo 5.499.681 6.659.164
Depósitos (Nota 15) 4.292.899 4.335.702
Depósitos a prazo 4.292.899 4.335.702
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 14) 1.005.987 2.176.713
Outras obrigações 200.795 146.749
Fiscais e previdenciárias (Nota 18) 147.641 101.427
Diversas (Nota 20) 53.154 45.322
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 1.605 1.378
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 13) 2.397.276 2.041.501
Capital: 1.871.043 1.776.333
De domiciliados no exterior 1.871.043 1.776.333
Reservas de lucros 298.107 72.819
Participação de não controladores 228.126 192.349
TOTAL 19.584.083 17.686.491
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Demonstrações dos Resultados do semestre findo 31 de dezembro de 2017 e dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016
(em milhares de Reais)
2º semestre 2017 2016
Receitas da intermediação financeira (Nota 21) 643.468 1.367.868 1.904.345
Operações de crédito 53.806 116.561 103.662
Resultado com títulos e valores mobiliários 536.934 1.047.123 1.076.531 Receitas com instrumentos financeiros derivativos 24.461 152.511 -
Resultado de operações de câmbio 28.267 51.673 724.152
Despesas da intermediação financeira (Nota 22) (414.638) (858.761) (1.076.451)
Operações de captação no mercado (408.973) (852.663) (548.027) Despesas com instrumentos financeiros derivativos - - (411.541) Operações de empréstimos e repasses (6.578) (8.164) (116.143) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 6) 913 2.066 (740)
Resultado bruto da intermediação financeira 228.830 509.107 827.894
Outras receitas / (despesas) operacionais (8.390) (74.710) (85.066)
Receitas de prestação de serviços (Nota 23) 359.297 645.075 599.829
Despesas de pessoal (Nota 24) (240.176) (491.173) (355.117)
Outras despesas administrativas (Nota 25) (102.097) (184.541) (315.250)
Despesas tributárias (Nota 26) (42.131) (75.980) (94.771)
Outras receitas operacionais 27.630 48.047 101.529
Outras despesas operacionais (10.913) (16.138) (41.286)
Resultado operacional 220.440 434.397 742.828
Resultado não-operacional (5) (1.323) (393)
Resultado antes da tributação sobre o lucro 220.435 433.074 742.435
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 8) (46.160) (137.572) (358.039)
Imposto de Renda (41.580) (78.698) (192.085)
Contribuição Social (40.065) (62.339) (156.182)
Ativo Fiscal Diferido 35.485 3.465 (9.772)
Lucro líquido do exercício 174.275 295.502 384.396
Quantidade de ações 611.086.915
Lucro líquido por ação – R$ 0,29 0,48 0,63
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Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016
(em milhares de Reais)
As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações financeiras consolidadas.
Capital Social Reserva para Incentivos Fiscais Reservas de Lucros Lucros Acumulados Participação de não-controladores Total Capital Aumento de
Capital Legal Estatutária Especiais
Saldos em 31 de dezembro de 2015 1.198.113 - 623 94.522 190.809 2.917 - - 1.486.984
Alienação de investida - - - - - - - 193.711 193.711
Incorporação de não-controladores - - - - - - - 7 7
Lucro líquido do exercício - - - 380.899 3.497 384.396
Reserva legal - - - 19.045 - - (19.045) - -
Aumento de capital (Nota 13) 71.732 506.488 (623) (94.522) (190.811) (2.917) (217.615) - 71.732
Dividendos mínimos obrigatórios -
R$ 0,156 por ação (Nota 13) - - - (90.463) (4.866) (95.329)
Reservas estatutárias (Nota 13) - - - - 53.776 - (53.776) - -
Saldos em 31 de dezembro de 2016 1.269.845 506.488 - 19.045 53.774 - - 192.349 2.041.501 Saldos em 31 de dezembro de 2016 1.269.845 506.488 - 19.045 53.774 - - 192.349 2.041.501
Lucro líquido do exercício - - - 261.079 34.423 295.502
Reserva legal - - - 13.054 - - (13.054) - -
Aumento de capital (Nota 13) 506.488 (411.778) - - - 10.535 105.245
Juros sobre capital próprio -
R$ 0,211 por ação (Nota 13) - - - (126.254) (14.047) (140.301)
Reservas estatutárias (Nota 13) - - - - 212.234 - (121.771) 4.866 95.329
Saldos em 31 de dezembro de 2017 1.776.333 94.710 - 32.099 266.008 - - 228.126 2.397.276 Saldos em 30 de junho de 2017 1.776.333 - - 19.045 144.237 - 103.620 214.822 2.258.057
Lucro líquido do semestre - - - 157.459 16.816 174.275
Reserva legal - - - 13.054 - - (13.054) - -
Aumento de capital (Nota 13) - 94.710 - - - 10.535 105.245
Juros sobre capital próprio -
R$ 0,211 por ação (Nota 13)
- - - (126.254) (14.047) (140.301)
Reservas estatutárias - - - - 121.771 - (121.771) - -
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Demonstração do Fluxo de Caixa do semestre findo 31 de dezembro de 2017 e dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016
(em milhares de Reais)
*As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações financeiras consolidadas.
2º Semestre 2017 2016
Fluxos de Caixa provenientes das atividades operacionais 2.048.846 5.385.042 1.499.833
Lucro líquido ajustado 83.008 236.562 263.148
Lucro líquido do semestre/exercício 174.275 295.502 384.396
Ajustes ao lucro líquido:
Despesa de depreciação e amortização 6.917 12.404 11.459
Prejuízo na baixa do imobilizado de uso/intangível 163 1.481 2.185
Resultado de equivalência patrimonial - - (15.970)
(Reversão) / Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 6e) (1.110) (2.263) 731
Provisões Atuariais (Nota 20) 1.084 5.286 7.139
Provisão de contigências e obrigações legais (Nota 20) 230 7.522 26.727
Atualização depósitos judiciais (Nota 8) (1.882) (20.165) (99.363)
Atualização depósitos compulsórios (23.631) (23.631) -
Créditos fiscais diferidos (Nota 8b) (35.485) (3.465) 10.374
Obrigações fiscais diferidas (Nota 8d) (37.553) (36.109) (64.530)
Variação de ativos e passivos 1.965.838 5.148.480 1.236.685
Redução / (Aumento) em aplicações interfinaceiras de liquidez 6.221 (406.290) 505.061
Redução / (Aumento) em títulos e valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos 288.377 997.769 (5.772.769)
(Aumento) em relações interfinanceiras (269.630) (556.688) (140.978)
Redução / (Aumento) em operações de crédito 231.687 148.327 (216.137)
Redução em outros créditos 2.232.372 1.245.101 2.372.630
Redução / (Aumento) em outros valores e bens (343) (746) 301
Aumento / (Redução) em relações interdepêndencias (62.117) (9.765) 17.865
Impostos de renda e contribuição social pagos (38.178) (371.716) (66.724)
Aumento líquido de depósitos 400.386 4.001.586 4.912.423
Aumento líquido em captações no mercado aberto 810.131 894.084 1.185.301
(Redução) em outras obrigações (1.632.720) (793.407) (1.556.390)
Aumento / (Redução) em resultado de exercício futuro (348) 225 (3.898)
Fluxos de caixa (utilizados nas) / provenientes das atividades
de investimento (8.881) (10.240) 183.955
Adições em imobilizado de uso (8.881) (10.240) (9.756)
Alienação de investimentos - - 193.711
Fluxos de caixa (utilizados nas) / provenientes das atividades
de financiamento - - (87.477)
(Redução) de dívida subordinada - - (87.477)
Aumento de Caixa e equivalentes de caixa 2.039.965 5.374.802 1.596.311
No início do semestre/exercício 8.419.822 5.084.985 3.488.674
No fim do semestre/exercício (Nota 28.1) 10.459.787 10.459.787 5.084.985
Aumento de Caixa e equivalentes de caixa 2.039.965 5.374.802 1.596.311
Transações não monetárias 60.273 60.273 5.559
Dividendos convertidos em Reservas 95.329 95.329 5.559
Aumento de capital (Nota 13) 105.245 105.245 -
Página | 13
Notas Explicativas
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo S.A. (“Banco”) em conjunto com a Merrill Lynch S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Corretora”) forma o Conglomerado Prudencial Bank of America Merrill Lynch (“Conglomerado”) nos termos da Resolução CMN nº 4.280/13, Circular CMN 3.701/14 e Carta-Circular 3.651/14.
Seu objeto social é a prática de operações ativas, passivas e acessórias inerentes às carteiras de investimento, câmbio, crédito, derivativos, renda fixa e às corretoras de títulos e valores mobiliários.
O Banco é constituído sob a forma de sociedade por ações e domiciliado no Brasil, sendo controlado diretamente pela BofAML EMEA Holdings 2 Limited, sociedade constituída em Jersey, e indiretamente pelo Bank of America Corporation (controladora final do Grupo), com sede nos Estados Unidos da América.
A Corretora foi constituída em 25 de maio de 1998 sob a forma de sociedade por ações. Em 30 de novembro de 2016, a parcela de seu capital que pertencia ao Banco, correspondente a 99,9954% do valor patrimonial, foi vendida para BofAML EMEA Holdings 2 Limited, uma parte relacionada. Contudo, a Corretora continua a atuar utilizando-se da estrutura administrativa e operacional do Banco.
As entidades que compõem o Conglomerado estão localizadas na Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.400, na cidade de São Paulo.
As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro e certas operações têm a co-participação ou a intermediação de instituições do Grupo, integrantes do sistema financeiro.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado tem finalidade específica de cumprir os requisitos do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen) estabelecidos por meio da Resolução CMN nº 4.280/13 e regulamentações complementares; normativos estes que estabelecem conceitos específicos de consolidação e que passaram a exigir das instituições financeiras, a partir da data-base 30 de junho de 2014, a divulgação de demonstrações financeiras auditadas do Conglomerado Prudencial. As Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado não se confundem com as demonstrações financeiras individuais das entidades que o compõem e que foram publicadas no jornal “Valor Econômico”, edição do dia 29 de março de 2018.
Além das determinações previstas na Resolução CMN nº 4.280/13 e regulamentações complementares, as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado foram elaboradas
Página | 14 em conformidade com as normas e instruções do CMN e do Bacen, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
Foram utilizadas estimativas e premissas na determinação dos montantes de certos ativos, passivos, receitas e despesas, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essas estimativas e premissas foram consideradas na mensuração de provisões de perdas com operações de crédito e de contingências, na determinação do valor de mercado de instrumentos financeiros, na seleção do prazo de vida útil de certos ativos e no prazo de realização do crédito tributário. Os resultados efetivos podem ser diferentes das estimativas e premissas adotadas.
O CMN, através da Resolução nº 4.144 de 27/12, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) emitiu pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém nem todos estão homologados pelo CMN. Desta forma, o Conglomerado, na elaboração das informações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos homologados pelo CMN:
a) CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08;
b) CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão das Demonstrações Contábeis – homologado pela Resolução CMN nº 4.524/16;
c) CPC 03 (R2) – Demonstrações dos Fluxos de Caixa – homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08;
d) CPC 04 (R1) - Ativo Intangível – homologado pela Resolução CMN nº 4.534/16;
e) CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09;
f) CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações – homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11;
g) CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11;
h) CPC 24 – Evento Subsequente – homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11;
i) CPC 25 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes – homologado pela Resolução CMN nº 3.823/09.
j) CPC 27 – Ativo Imobilizado – homologado pela Resolução CMN 4.535/16;
k) CPC 33 – Benefícios a Empregados – homologado pela Resolução CMN n° 4.424/15. As Demonstrações Financeiras do Conglomerado sobre o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram autorizadas para divulgação pelo Comitê de Auditoria em 26 de março de 2018. 2.1 Consolidação
Em 31 de dezembro de 2017, as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado foram apresentadas de forma consolidada considerando o Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo S.A. e a Merrill Lynch S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, tendo o Banco como empresa-líder. Essa consolidação foi baseada no Art. 3º da Resolução CMN nº 4.280/13, no qual o controle operacional efetivo é caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação no mercado sob a mesma marca.
Página | 15 Para a elaboração dessas Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado foram eliminadas as participações de uma entidade em outra, os saldos de contas patrimoniais; as receitas, despesas e lucros não realizados entre as entidades, bem como as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos minoritários.
Os saldos das contas patrimoniais e transações entre as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial, incluindo quaisquer ganhos ou perdas não realizados advindos de operações entre entidades, são eliminados no processo de consolidação.
Para fins de classificação de patrimônio líquido, o saldo da Corretora é classificado como participação de não-controladores na demonstração da mutação do patrimônio líquido.
31/12/2017 Ativo Passivo Patrimônio
Líquido Lucro líquido do 2º semestre Lucro líquido do exercício BofAML 19.513.983 17.344.833 2.169.150 157.459 261.079 ML CTVM 405.072 176.946 228.126 16.816 34.423 Eliminações (334.972) (334.972) - - - Conglomerado 19.584.083 17.186.807 2.397.276 174.275 295.502
31/12/2016 Ativo Passivo Patrimônio
Líquido Lucro líquido do 2º semestre Lucro líquido do exercício BofAML 17.139.840 15.290.688 1.849.152 163.284 380.899 ML CTVM 898.150 705.801 192.349 5.943 19.467 Eliminações (351.492) (159.143) - (5.943) (15.970) Conglomerado 17.686.498 15.837.346 2.041.501 163.284 384.396
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
3.1 As Demonstrações Financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional do conglomerado.
3.2 O resultado é apurado pelo regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente do recebimento ou pagamento. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas pelo método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.
3.3 Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto, aplicações em moeda estrangeira, aplicações em depósitos interfinanceiros e relações interfinanceiras com correspondentes, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança no valor justo, que são utilizados pelo Conglomerado para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo (Nota 28.1).
Página | 16 3.4 As aplicações interfinanceiras de liquidez são avaliadas pelo custo de aquisição, atualizado pelas rendas auferidas até a data do balanço, e deduzidas de provisão para desvalorização quando aplicável.
3.5 As operações de câmbio são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais, em bases “pro rata” dia (Nota 7).
3.6 As operações de intermediação e negociação de valores mobiliários e ativos financeiros, por conta de clientes, são registradas pelos seus valores de liquidação.
3.7 As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores; observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n 2.682/99 do CMN e alterações posteriores do Bacen, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis: de AA (risco mínimo) até H (risco máximo). As operações de crédito são pós-fixadas e registradas pelo valor principal acrescido dos rendimentos auferidos, calculados “pro rata” dia até 60 dias de atraso, após este período são reconhecidos quando do recebimento de caixa.
3.8 Os bens do imobilizado de uso estão contabilizados ao custo de aquisição. A depreciação é determinada pelo método linear com base na vida útil estimada em 5 anos para veículos e sistemas de processamento de dados e em 10 anos para sistemas de comunicação, instalações, móveis e equipamentos de uso. Anualmente, o Conglomerado efetua teste de recuperabilidade do ativo imobilizado.
3.9 O CMN, através da Resolução nº 4.534/16 e Carta-Circular nº 3.791/16, vedou o registro de ativo diferido a partir da data de 1º de dezembro de 2016. Os saldos contabilizados no ativo diferido foram reclassificados para as adequadas contas do ativo, de acordo com a natureza a que se referiam, ou baixados, na forma da regulamentação em vigor. Em 31 de dezembro de 2016, o ativo diferido estava representado pelos gastos pré-operacionais, de mudança da sede social do Conglomerado e de implementação de sistemas, registrados ao custo de aquisição e deduzidos da amortização pelo prazo do respectivo contrato de uso, a partir da data de sua disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (“impairment”), quando aplicável.
3.10 A apuração das bases de cálculo tributáveis do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro foi efetuada tomando-se por base a legislação fiscal vigente para o período-base. As alíquotas aplicadas sobre as bases de cálculo apuradas pelo lucro real são: imposto de renda 15%, com adicional de 10% sobre o lucro excedente a determinados limites, e contribuição social de 20%. A Lei nº 13.169 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL dos setores financeiro e segurador de 15% para 20% do lucro tributável, entre 1º de setembro de 2015, e 31 de dezembro de 2018 para instituições financeiras.
3.11 O Conglomerado adotou o procedimento de reconhecer o crédito tributário de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias, contabilizado em “Outros Créditos – Diversos”. O efeito líquido de suas movimentações foi contabilizado em contrapartida à despesa/receita com imposto de renda e contribuição social, registrada na linha de ativo fiscal diferido na demonstração de resultado. Os créditos tributários foram constituídos com base em estudo feito pela Administração e considerando a expectativa futura de sua realização.
3.12 De acordo com a Circular nº 3.068 do Bacen de 8 de novembro de 2001 e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da Administração. Todos os títulos e valores mobiliários foram classificados como “Títulos para Negociação” no ativo circulante; considerando que foram adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, sendo contabilizados pelo valor de mercado
Página | 17 - em que os ganhos e as perdas realizados e não realizados sobre esses títulos são reconhecidos na demonstração do resultado.
3.13 De acordo com a Circular nº 3.082/02 do Bacen, os instrumentos financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da Administração para fins ou não de proteção (“hedge”).
As operações com instrumentos financeiros derivativos efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco) foram contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.
As posições destes instrumentos têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os valores a receber e a pagar são registrados em contas patrimoniais.
3.14 O reconhecimento, a mensuração, a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e as obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN nº 3.823/09, conforme descrito abaixo:
• Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.
• Passivos contingentes - são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, com base na opinião de seus consultores jurídicos, for considerada provável a perda de uma ação judicial ou processo administrativo, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.
• Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - são registradas na rubrica “Fiscais e Previdenciárias”, representadas por exigíveis relativos às obrigações tributárias; cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial, e constituídas pelo valor integral em discussão.
3.15 Outros Ativos e Passivos
Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais (em base "pro rata" dia) auferidos e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais (em base "pro rata" dia) incorridos.
3.16 Transações envolvendo pagamento em ações
Funcionários elegíveis (inclusive executivos seniores) do Conglomerado recebem remuneração em forma de pagamento baseado em ações, em que os funcionários prestam serviços e são remunerados com base em valores referenciados às ações do Bank of America Corporation, negociadas na New York Stock Exchange (NYSE) sob o código BAC, os quais somente podem ser liquidados com caixa (“transações liquidadas com caixa”).
Página | 18 • Transações liquidadas com caixa
O custo de transações liquidadas com caixa é mensurado inicialmente ao valor justo na data da outorga utilizando o valor de mercado das ações divulgados pela NYSE e convertidos para Reais. Esse valor justo é debitado na demonstração do resultado ao longo do período até a liquidação, com o reconhecimento do passivo correspondente.
O passivo é mensurado ao valor justo a cada data do balanço até – e incluindo – a data de liquidação, com a variação no valor justo reconhecida como despesa de pessoal na demonstração do resultado. 3.17 Benefícios a empregados
Tratam-se de benefícios concedidos a empregados por meio de planos ou acordos formais, bem como por meio de disposições legais, ou setoriais, os quais exigem com que o Banco contribua por forma de benefícios aos seus empregados. Entre os benefícios estão:
a) Benefícios de curto prazo: salários, férias remuneradas, seguridade social, participações nos resultados e bônus e benefícios não monetários como planos de saúde e seguro de vida para os empregados atuais. Os custos dos serviços correntes e dos benefícios de curto prazo são reconhecidos no resultado do período.
b) Benefícios pós emprego: aposentadoria e outros benefícios como seguro de vida e assistência saúde pós emprego.
O Banco avalia como plano de benefício definido, seus benefícios pós emprego, e seu valor é obtido por meio de cálculos atuariais que utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas na determinação do custo líquido está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações.
O custo do serviço corrente e os juros sobre o benefício definido são reconhecidos no resultado do período e as remensurações do benefício definido, principalmente decorrentes de estimativas atuariais e taxas de desconto, são reconhecidas em outros resultados abrangentes, líquido dos efeitos tributários.
O Banco determina a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício e esta é usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias para liquidar as obrigações futuras. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, o Banco considera as taxas de juros de títulos do Tesouro Nacional, sendo estes denominados em Reais, a moeda em que os benefícios serão pagos, e que têm prazos de vencimento próximos dos prazos das respectivas obrigações. As principais premissas para as obrigações baseiam-se, em parte, em condições atuais do mercado. Informações adicionais estão divulgadas na Nota 20.
Página | 19 4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
A composição das “Aplicações Interfinanceiras de Liquidez” no mercado aberto e interbancário é a seguinte:
5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como “títulos para negociação” são os seguintes:
a) Total da carteira
a.1) Carteira própria
2017 2016 Custo Atualizado Valor de Mercado Custo Atualizado Valor de Mercado Títulos de Renda Fixa:
Letras do Tesouro Nacional – LTN - - 269.728 270.858
Notas do Tesouro Nacional – NTN 581.780 582.676 720.077 723.593 Letras Financeiras do Tesouro – LFT 785.117 787.292 12.175 12.182
Títulos de Renda Variável:
Ações de Companhias Abertas 154.667 154.667 - -
Total 1.521.564 1.524.635 1.001.980 1.006.633
a.2) Vinculados a compromissos de recompra
2017 2016 Custo Atualizado Valor de Mercado Custo Atualizado Valor de Mercado Títulos de renda fixa
Letras do Tesouro Nacional – LTN 5.373 5.371 23.977 24.005
Total 5.373 5.371 23.977 24.005
2017 2016
Valor de Saldo Valor de Saldo
Liquidação Contábil Liquidação Contábil
Aplicação em depósitos interfinanceiros 524.069 524.069 117.778 117.778 Aplicações no mercado aberto – operações
compromissadas 10.200.104 10.198.425 5.451.726 5.041.355
Total 10.724.173 10.722.494 5.569.504 5.159.133
Circulante 10.695.257 5.132.712
Página | 20 a.3) Vinculados à prestação de garantias
2017 2016 Custo Atualizado Valor de Mercado Custo Atualizado Valor de Mercado
Títulos de renda fixa
Letras do Tesouro Nacional – LTN 860.248 861.722 1.340.834 1.346.337
Letras Financeiras do Tesouro – LFT - - 33.050 33.068
Notas do Tesouro Nacional – NTN-F 1.122.677 1.132.404 1.671.431 1.682.892 Títulos privados
Fundo de investimento – FILCB 32.000 32.334 - -
Total 2.014.925 2.026.460 3.045.315 3.062.297
b) Total da carteira por vencimento
2017 Sem vencimento Até 360 dias Acima de 360 dias Total
Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional - 1.368.826 2.000.639 3.369.465
Ações de Companhias Abertas 154.667 - - 154.667
Fundos de Investimento – FILCB 32.334 - 32.334
Total 187.001 1.368.826 2.000.639 3.556.466 2016 Sem Vencimento Até 360 dias Acima de 360 dias Total
Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional - 1.170.375 2.922.560 4.092.935
Total - 1.170.375 2.922.560 4.092.935
c) Total da carteira por classificação
No decorrer dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, não houve
reclassificação entre as categorias de Títulos e Valores Mobiliários.
As Letras do Tesouro Nacional e as Notas do Tesouro Nacional encontram-se custodiadas no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC e foram marcadas a mercado utilizando
2017
Custo amortizado Valor de mercado
Títulos para Negociação
Letras do Tesouro Nacional – LTN 1.447.401 1.449.769
Notas do Tesouro Nacional – NTN-F 1.907.794 1.919.696
Ações de Companhias Abertas 154.667 154.667
Títulos Disponíveis para Venda
Fundos de Investimento – FILCB 32.000 32.334
Total 3.541.862 3.556.466
2016
Custo amortizado Valor de mercado
Títulos para Negociação
Letras do Tesouro Nacional – LTN 1.634.539 1.641.200
Notas do Tesouro Nacional – NTN-F 2.391.508 2.406.485
Letras Financeiras do Tesouro – LFT 45.225 45.250
Página | 21
metodologia interna de precificação, que obedece os intervalos mínimos e máximos divulgados
pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”).
Os títulos e valores mobiliários vinculados à prestação de garantias referem-se à garantia de
operações com derivativos, realizadas junto às clearings de derivativos e câmbio na B3 (Nota
14).
No decorrer do 2º semestre de 2017 a B3 finalizou seu projeto de integração, de modo a criar
câmara de compensação integrada (Câmara) que nessa fase, integrou as clearings de renda
variável e a de renda fixa privada juntamente com a clearing de derivativos.
Um dos pontos de transição de garantias foi a criação do Fundo de Investimento Liquidez da
Câmara BM&FBOVESPA – FILCB, que se refere a um fundo de investimento, administrado,
gerido e custodiado pelo Banco BM&FBOVESPA.
O FILCB é constituído por recursos aportados pelos Participantes, com o propósito exclusivo
de depósito das cotas a favor da estrutura de salvaguardas da Câmara.
Em 31 de dezembro de 2017, as ações e o fundo de investimento encontravam-se custodiados
na B3 e foram avaliados a mercado pela última cotação disponível.
6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
As informações da carteira de crédito são demonstradas como segue para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
a) Por tipo de operação
2017 2016
Operações de crédito
Empréstimos 713.056 861.383
Total 713.056 861.383
b) Diversificação por atividade
2017 2016 Setor privado Outros serviços 229.610 645.276 Indústria 377.687 165.263 Intermediários financeiros 7.003 - Comércio 98.756 50.844 Total 713.056 861.383 c) Por vencimento 2017 2016 A Vencer Até 90 dias 308.702 310.461 De 91 a 365 dias 17.219 32.061 Mais de 365 dias 387.135 518.861 Total 713.056 861.383
Página | 22 d) Por nível de risco
2017
Curso Normal Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Nível de risco AA 697.531 - A 5.485 (28) B 10.040 (100) Total 713.056 (128) 2016
Curso Normal Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Nível de risco:
AA 617.253 -
A 10.069 (50)
B 234.061 (2.341)
Total 861.383 (2.391)
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
2017 2016 Saldo Inicial (2.391) (1.660) Constituição (1.576) (2.824) Reversão 3.839 2.093 Saldo final (128) (2.391) 2017 2016
Constituição PCLD sobre empréstimos no exercício (1.576) (2.824)
Reversão PCLD sobre empréstimos no exercício 3.839 2.093
Constituição PCLD sobre fianças no exercício (613) (7)
Reversão PCLD sobre fianças no exercício 416 1
Constituição PCLD sobre outros créditos no exercício - (3) (Receita) com Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 22) 2.066 (740)
No decorrer de 2017 e 2016 não houve créditos baixados para prejuízo.
7. CARTEIRA DE CÂMBIO
2017 2016
Outros Créditos
Câmbio comprado a liquidar – Pronto 132.158 260.126
Direitos sobre vendas de câmbio – Pronto 265.062 405.813
Direitos sobre vendas de câmbio – Termo (1) - 499.791
(-) Adiantamento em moeda estrangeira (5.200) (178)
Total 392.020 1.165.552
Outras Obrigações
Câmbio vendido a liquidar – Pronto 264.217 404.540
Câmbio vendido a liquidar – Termo (1) - 488.775
Obrigações por compras de câmbio – Pronto 131.904 262.639
Total 396.121 1.155.954
(1) No decorrer de 2017 e 2016 o Banco participou de compras à vista e vendas a termo de dólar junto ao Bacen. Estas operações foram tratadas como derivativos (vendas a termo) e foram mensuradas por seu valor de mercado com contrapartida no resultado no grupo de operações com “instrumentos financeiros derivativos” na demonstração do resultado.
Página | 23 A operações de vendas a termo, acima descritas, estão assim registradas em nossos livros:
2017 2016
Vendas a termo ponta ativa
Vendas a termo ponta passiva
Contratos de câmbio a termo (ponta pré fixada) - 501.815
Rendas/Despesas a apropriar (1) - (2.024)
Direitos sobre vendas - termo - 499.791
Ajuste positivo de marcação a mercado (Nota 14) - 1.901
Total - 501.692
Ponta passiva Ponta passiva
Câmbio a liquidar (taxa histórica) - 486.840
Variação cambial reconhecida no período - 1.935
Total - 488.775
(1) Refere-se ao accrual a apropriar da ponta pré fixada das operações. As receitas e despesas apropriadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram R$ 11.014 (R$ 136.820 em 2016) e R$ 0 (R$ 6 em 2016) - sendo reconhecidas no grupo de resultado de “operações de câmbio” na demonstração de resultado.
8. OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS
2017 2016
Devedores diversos - depósitos judiciais (2) (Nota 19b) 232.348 314.321
Créditos tributários (1) 155.312 151.846
Imposto de renda e contribuições a compensar 53.208 88.390
Adiantamentos e antecipações salariais 3.638 3499
Adiantamentos por conta de imobilização 4.318 623
Outros (3) 52.774 54.679
Total 501.600 613.358
Circulante 223.373 188.913
Realizável a longo prazo 278.227 424.445
(1) Créditos tributários de imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), constituídos com base nas alíquotas vigentes para estes tributos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, calculados sobre os ajustes temporários.
(2) Os depósitos judiciais em garantia vinculados aos processos tributários são decorrentes de exigências legais para a interposição de recursos relativos às discussões existentes. Dentre os depósitos efetuados, destacamos os que garantem as teses de: (i) INSS sobre participação nos lucros e resultados - R$ 75.578 (R$ 167.119 em 2016); (ii) PIS e Cofins Lei 9.718/98 - R$ 155.784 (R$ 130.044 em 2016); ISS sobre receitas de corretagem – R$ 0 (R$ 195 em 2016); e (iii) outros - R$ 423 (R$ 423 em 2016). Com base na evolução dos processos contingentes em discussão, ocorrido no segundo semestre de 2016, o Conglomerado passou a reconhecer atualização monetária dos juros sobre os depósitos judiciais. No decorrer do exercício de 2017 foram reconhecidos R$ 20.165 em “outras receitas operacionais”. (3) Refere-se substancialmente a reembolsos a receber de partes relacionadas no montante de R$ 51.346
Página | 24 a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
2017 2016 Imposto de Renda Contribuição Social Imposto de Renda Contribuição Social
Resultado antes do IRPJ e da CSLL 433.074 433.074 742.435 742.435
Juros sobre Capital Próprio (140.301) (140.301) - -
Ajustes Temporários (1) 90.296 90.296 153.060 153.060
Incentivos fiscais 3.523 334 4.547 347
Ajustes Permanentes 33.928 370 42.875 44
Resultado antes do IRPJ, CSLL 420.520 383.773 942.917 895.886
Alíquotas 25% 20% 25% 15%-20%
IRPJ e CSLL (105.008) (76.754) (235.931) (179.177)
Ajustes Exercícios Anteriores (59) (37) (635) (407)
Incentivos fiscais 4.712 - 5.924 -
Passivo Fiscal Diferido (2) 21.657 14.452 38.557 23.402
Ativo Fiscal Diferido 1.796 1.669 (9.181) (591)
Total do imposto de renda e contribuição
social (76.902) (60.670) (201.266) (156.773)
(1) Referem-se aos ajustes temporários indedutíveis ao lucro líquido, tais como, ajustes de títulos e valores mobiliários a valor de mercado e provisões de passivos contingentes.
(2) Refere-se, basicamente, ao passivo diferido sobre os ajustes de títulos e valores mobiliários a valor de mercado.
A Lei nº 13.169 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL dos setores financeiro e segurador de 15% para 20% do lucro tributável, entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018 para instituições financeiras.
b) Movimentação dos créditos tributários no exercício
Crédito tributário diferido ativo – IRPJ
Dez/16 Realização Constituição Dez/17
Contingências fiscais 29.751 (89) 2.330 31.992
Outras provisões (1) 52.817 (48.725) 48.280 52.372
Total 82.568 (48.814) 50.610 84.364
Crédito tributário diferido ativo – IRPJ
Dez/15 Realização Constituição Dez/16
Contingências fiscais 20.220 - 9.531 29.751
Marcação a mercado 1 (1) - -
Outras provisões (1) 71.527 (113.247) 94.537 52.817
Total 91.748 (113.248) 104.068 82.568
Crédito tributário diferido ativo – CSLL
Dez/16 Realização Constituição Dez/17
Contingências fiscais 21.026 (40) 3.085 24.071
Outras provisões (1) 48.252 (42.240) 40.864 46.876
Total 69.278 (42.280) 43.949 70.947
Crédito tributário diferido ativo – CSLL
Dez/15 Realização Constituição Dez/16
Contingências fiscais 10.044 - 10.982 21.026
Outras provisões (1) 59.825 (83.489) 71.916 48.252
Total 69.869 (83.489) 82.898 69.278
Página | 25 c) Expectativa de realização
Conforme estudo técnico preparado pela Administração, a expectativa de realização anual dos créditos tributários e o valor presente apurado com base na taxa do CDI de 31 de dezembro de 2017, são os seguintes:
Exercícios Expectativa de realização por
exercício Valor presente dos créditos tributários
2018 144.321 135.005
2019 6.022 5.270
2020 em Diante 4.969 4.068
Total 155.312 144.343
O estudo técnico sobre a realização dos créditos tributários foi elaborado pela Administração com base nas projeções de resultado para os cenários atual e futuro. O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida em que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal.
d) Movimentação das obrigações fiscais diferidas no exercício
Dezembro/16 Realização Constituição Dezembro/17
Marcação a Mercado 11 (127) 116 -
Juros sobre depósitos judiciais 70.753 (127.050) 90.952 34.655
Total (Nota 18) 70.764 (127.177) 91.068 34.655
Dezembro/15 Realização Constituição Dezembro/16
Marcação a Mercado 132.724 (188.599) 81.016 25.141
Juros sobre depósitos judiciais - - 45.623 45.623
Total (Nota 18) 132.724 (188.599) 126.639 70.764
9. NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES
Os saldos dessas contas classificadas em “outros créditos”, no ativo circulante, e “outras obrigações”, no passivo circulante, são substancialmente compostos por operações de intermediação de negociações de valores mobiliários e ativos financeiros a liquidar em bolsas de valores e de mercadorias e futuros, por conta de clientes, pendentes de liquidação dentro do prazo regulamentar.
2017 2016
Ativo
Intermediação de negociações de valores mobiliários pendentes de liquidações – B3 105.008 351.002 Ativos financeiros a liquidar em bolsas de valores e de mercadorias e futuros – Clientes - 129.892
Total 105.008 480.894
Passivo
Intermediação de negociações de valores mobiliários pendentes de liquidações – B3 419.575 351.402 Ativos financeiros a liquidar em bolsas de valores e de mercadorias e futuros – B3 - 291.497
Página | 26 10. INVESTIMENTOS
2017 2016
Ações e Cotas – ANBIMA 10 10
CETIP Educacional 1 1
Total 11 11
11. IMOBILIZADO DE USO
Vide abaixo movimentação do imobilizado nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:
2016 Adições
Baixas/
transferências Depreciação 2017
Instalações 36.124 227 (205) - 36.146
Móveis e equipamentos de uso 9.193 70 (917) - 8.346
Sistemas de comunicação 7.862 178 (1.572) - 6.468
Sistemas de processamento de dados 48.010 1.427 (5.723) - 43.714
Veículos 431 218 - - 649
Obras de arte 82 - - - 82
Móveis e equipamentos em estoque 189 1.336 - - 1.525
Imobilizações em curso - 6.784 - - 6.784 Subtotal 101.891 10.240 (8.417) - 107.714 Depreciação acumulada (54.203) - 7.818 (12.381) (58.766) Total 47.688 10.240 (599) (12.381) 44.948 2015 Adições Baixas/ transferências Depreciação 2016 Instalações 36.083 49 (8) - 36.124
Móveis e equipamentos de uso 9.842 23 (672) - 9.193
Sistemas de comunicação 7.241 770 (149) - 7.862
Sistemas de processamento de dados 41.341 8.616 (1.947) - 48.010
Veículos 215 216 - - 431
Obras de arte 82 - - - 82
Móveis e equipamentos em estoque 1.449 - (1.260) - 189
Imobilizações em curso 395 - (395) - -
Subtotal 96.648 9.674 (4.431) - 101.891
Depreciação acumulada (45.435) - 2.328 (11.096) (54.203)
Total 51.213 9.674 (2.103) (11.096) 47.688
12. INTANGÍVEL
Vide abaixo movimentação do intangível nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016:
2016 Adições Baixas Amortização 2017
Gastos de organização e expansão 10.608 - (10.608) - -
Subtotal 10.608 - (10.608) - -
Amortização acumulada (9.703) - 9.726 (23) -
Total 905 - (882) (23) -
2015 Adições Baixas Amortização 2016
Gastos de organização e expansão 10.617 - (9) - 10.608
Subtotal 10.617 - (9) - 10.608
Amortização acumulada (9.349) - 9 (363) (9.703)
Página | 27 13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O capital social totalmente subscrito e integralizado é representado por 611.086.915 ações ordinárias nominativas, que asseguram dividendos mínimos anuais de 25% do lucro líquido, podendo, a Assembleia Geral, deliberar por distribuição de dividendo inferior ao obrigatório ou a retenção de todo o lucro.
O estatuto social prevê a destinação de 5% dos lucros para o fundo de reserva legal em 31 de dezembro de cada ano após as deduções legais, deixando tal destinação de ser obrigatória assim que essa reserva atinja 20% do capital social realizado.
Em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de 29 de abril de 2016, foi aprovado o aumento de capital da Sociedade no valor de R$ 71.732, mediante créditos resultantes do pagamento de juros sobre o capital próprio. Este ato societário foi homologado junto ao Banco Central do Brasil em 1º de julho de 2016.
Em Assembleia Geral Extraordinária de 30 de novembro de 2016, foi aprovado o aumento de capital do Banco no valor de R$ 506.488, mediante a capitalização de lucros acumulados referentes ao Balanço apurado em 30 de junho de 2016: no montante de R$ 217.615, Reserva Legal R$ 94.522, Reservas de Lucros – Estatutária R$ 190.811, Reserva de Lucros – Incentivos Fiscais R$ 623 e Reservas Legais de Lucro R$ 2.917. Esse ato societário foi homologado junto ao Banco Central do Brasil em Maio de 2017.
Em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de 28 de abril de 2017, a Administração deliberou a alocação dos R$ 95.329 referentes aos dividendos mínimos obrigatórios de 2016 para a conta “reservas de lucros – estatutária”, destinada a assegurar a adequação operacional e regulatória da Banco e podendo ser utilizada para garantir futuros aumentos de capital ou, não havendo a necessidade, para a realização da distribuição de dividendos.
Em Assembleia Geral Extraordináira de 29 de dezembro de 2017, foi aprovada a provisão de remuneração do capital próprio aos acionistas, calculada sobre as contas de patrimônio líquido com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), nos termos da Lei nº 9.249 de 26 de dezembro de 1995 e no montante de R$ 140.301. O impacto fiscal reconhecido no resultado decorrente da dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio foi de R$ 63.135.
Em Assembleia Geral Extraordinária de 29 de dezembro de 2017, a Administração deliberou sobre o aumento de capital do Banco no valor de R$ 105.245 mediante a capitalização dos Juros sobre Capital Próprio do exercício de 2017 destinados aos acionistas naquela data. Este ato encontra-se em processo de homologação junto ao Banco Central do Brasil.