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Banco BMG S.A. Demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) em 31 de dezembro de

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Banco BMG S.A.

Demonstrações financeiras consolidadas

de acordo com as normas internacionais

de relatórios financeiros (IFRS) em

31 de dezembro de 2014

(2)

2

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo, SP, Brasil 05001-903, Caixa Postal 61005 - T: (11) 3674-2000, F: (11) 3674-2000, www.pwc.com/br

Banco BMG S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco BMG S.A. e suas controladas (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório

financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto.

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3

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco BMG S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessadata, de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

São Paulo, 31 de março de 2015

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Luís Carlos Matias Ramos Contador CRC: 1SP171564/O-1

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A t iv o NE 2.014 2.013

Circu la nt e 7.331.062 11.544.189

Ca ix a e equ iv a len tes de ca ix a 5 1 .2 3 2 .3 2 7 9 7 .1 1 1 Depósitos com pu lsór ios n o Ba n co Cen tr a l 1 1 .7 4 5 1 0.1 6 2 A tiv os fin a n ceir os m a n tidos pa r a n egocia çã o 6 5 0.03 1 4 2 5 .8 9 3

Der iv a tiv os 7 5 8 .1 6 7 7 2 .9 04

A tiv os fin a n ceir os dispon ív eis pa r a v en da 8 5 7 7 .06 7 3 6 5 .5 6 6 In v estim en tos m a n tidos a té o v en cim en to 9 0 1 5 .1 1 2

Em pr éstim os e r ecebív eis 1 0 5 .01 2 .09 4 9 .9 8 3 .6 2 1

Em pr éstim os e ou tr os v a lor es com in stitu ições fin a n ceir a s 2 6 .001 2 2 .1 3 0 Oper a ções de cr édito e a r r en da m en to m er ca n til 5 .1 8 3 .4 2 8 1 0.1 7 9 .2 2 8

Dev edor es div er sos 3 00.01 8 3 8 1 .1 1 3

Pr ov isã o pa r a per da s por n ã o r ecu per a çã o (Im pa ir m en t) (4 9 7 .3 5 3 ) (5 9 8 .8 5 0) Im posto de r en da e con tr ibu içã o socia l a r ecu per a r 6 6 .1 5 9 1 3 8 .5 3 3 Ou tr os im postos e con tr ibu ições a r ecu per a r 2 4 1 .3 5 4 2 5 4 .6 1 9 A tiv os n ã o cor r en tes dispon ív eis pa r a v en da 5 .4 9 4 2 4 .6 5 7

Ou tr os a tiv os 1 1 7 6 .6 2 4 1 5 6 .01 1

Nã o circu la nt e 9.575.374 18.575.011

Der iv a tiv os 7 1 3 2 .7 8 3 3 6 .8 7 8

A tiv os fin a n ceir os dispon ív eis pa r a v en da 8 2 5 1 .9 1 6 7 5 8 .1 00 In v estim en tos m a n tidos a té o v en cim en to 9 8 6 8 .07 5 9 6 8 .4 1 3 Em pr éstim os e r ecebív eis 1 0 4 .8 7 2 .3 7 9 1 3 .3 8 2 .3 6 6 Oper a ções de cr édito e a r r en da m en to m er ca n til 5 .2 09 .01 7 1 3 .6 9 7 .1 1 1 Pr ov isã o pa r a per da s por n ã o r ecu per a çã o (Im pa ir m en t) (3 3 6 .6 3 8 ) (3 1 4 .7 4 5 ) Im posto de r en da e con tr ibu içã o socia l difer idos, líqu ido 2 2 1 .4 5 5 .7 06 1 .7 1 4 .2 2 8

Depósitos ju dicia is 2 1 3 02 .8 5 8 2 5 8 .7 1 9 Ou tr os a tiv os 1 1 6 7 9 4 3 .2 1 1 Ou tr os in v estim en tos 6 08 .8 6 1 3 2 8 .7 05 In ta n gív el 1 3 9 9 5 .5 8 2 9 9 5 .5 8 2 Im obiliza do 1 2 8 6 .5 3 5 8 8 .8 09 T ot a l do a t iv o 16.906.436 30.119.200

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2 de 63

Circu la n t e 6.141.109 10.751.477

Pa ssiv os fin a n ceir os m a n tidos pa r a n egocia çã o 1 4 0 2 0.000

Pa ssiv os fin a n ceir os 5 .2 4 5 .3 2 7 1 0.1 9 4 .6 06

Obr iga ções por em pr éstim os ou de tr a n sfer ên cia de a tiv os fin a n ceir os 1 5 1 .04 0.4 6 3 5 .6 2 0.7 6 1

Depósitos de clien tes 1 7 3 .08 8 .6 1 8 3 .4 8 0.4 6 9

Obr iga ções por em pr éstim os e r epa sses 1 6 1 2 9 .08 5 2 0.4 2 8 Obr iga ções por títu los e v a lor es m obiliá r ios e letr a s fin a n ceir a s 1 8 8 5 0.08 4 9 5 9 .7 9 6

Dív ida s su bor din a da s 1 9 4 2 .8 1 3 3 7 .6 06

Ou tr os pa ssiv os fin a n ceir os 2 0 9 4 .2 6 4 7 5 .5 4 6

Der iv a tiv os 7 7 5 .04 4 1 3 .5 2 7

Im posto de r en da e con tr ibu içã o socia l a r ecolh er 8 3 .5 8 7 1 02 .9 02 Ou tr os im postos e con tr ibu ições a r ecolh er 3 .2 4 0 4 .6 2 6

Ou tr os pa ssiv os 2 3 7 3 3 .9 1 1 4 1 5 .8 1 6

Nã o circu la n t e 7.432.446 16.785.085

Pa ssiv os fin a n ceir os 6 .8 9 8 .3 9 7 1 6 .2 1 4 .000

Obr iga ções por em pr éstim os ou de tr a n sfer ên cia de a tiv os fin a n ceir os 1 5 5 6 7 .02 5 9 .3 3 8 .5 6 7

Depósitos de clien tes 1 7 2 .3 3 1 .5 02 3 .3 8 3 .8 08

Obr iga ções por em pr éstim os e r epa sses 1 6 3 4 8 .4 6 6 3 2 0.1 5 3 Obr iga ções por títu los e v a lor es m obiliá r ios e letr a s fin a n ceir a s 1 8 2 .1 07 .8 1 4 1 .8 5 9 .8 8 3

Dív ida s su bor din a da s 1 9 1 .5 4 3 .5 9 0 1 .3 1 1 .5 8 9

Der iv a tiv os 7 2 9 .4 5 0 1 4 0.2 5 8

Ou tr os im postos e con tr ibu ições a r ecolh er 7 5 .8 7 2 5 1 .6 5 5

Pr ov isões 2 1 4 2 8 .7 2 7 3 7 9 .1 7 2

T ot a l do pa ssiv o 13.573.555 27.536.562

Pa t rim ôn io líqu ido, ca pit a l e reserv a s a t ribu ídos a os a cion ist a s a

con t rola dora 3.328.277 2.578.392

Ca pita l socia l 2 4 .a 2 .8 05 .06 5 2 .8 05 .06 5

Ou tr os r esu lta dos a br a n gen tes a cu m u la dos 2 4 .b 4 .9 1 6 (8 .7 5 3 )

Reser v a s de lu cr os 2 4 .c 7 3 1 .6 6 6 6 09 .2 2 9

Pr eju ízos a cu m u la dos 2 4 .d (2 1 3 .3 7 0) (8 2 7 .1 4 9 )

Pa rt icipa çã o dos n ã o con t rola dores 4 .6 04 4 .2 4 6

T ot a l do pa t rim ôn io líqu ido 3.332.881 2.582.638

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3 de 63

NE 2014 2013

Receita de ju r os e r en dim en tos sim ila r es 2 6 .a 4 .1 9 5 .1 1 4 3 .6 9 4 .3 6 6 Despesa de ju r os e r en dim en tos sim ila r es 2 6 .a (1 .6 4 8 .06 9 ) (1 .5 8 5 .9 5 5 )

Receit a líqu ida de ju ros 2.547.045 2.108.411

Receita de pr esta çã o de ser v iços 2 7 1 7 0.1 1 0 1 2 5 .3 09

Resu lta do de pa r ticipa çã o em colig a da s 1 2 4 .02 4 2 5 .5 5 0

Ga n h o (per da ) líqu ido com a tiv os e pa ssiv os fin a n ceir os 2 6 .b 1 9 0.01 3 5 04 .7 8 4 Pr ov isã o a o v a lor r ecu per á v el de a tiv os fin a n ceir os (8 5 9 .03 6 ) (8 3 8 .1 4 4 )

Recu per a çã o de cr éditos ba ix a dos com o pr eju ízo 3 3 3 .01 3 1 5 4 .009

Despesa s g er a is e a dm in istr a tiv a s 2 6 .c (8 4 3 .1 4 5 ) (8 05 .6 4 9 )

Despesa s tr ibu tá r ia s 2 6 .d (7 8 .4 1 7 ) (1 08 .3 9 9 )

Ou tr a s r eceita s (despesa s) oper a cion a is 2 6 .e (3 06 .4 7 2 ) (1 1 0.06 1 )

Ou tr a s r esu lta dos n ã o oper a cion a is 1 7 .2 4 6 1 .3 2 7

Lu cro a n t es do im post o de ren da e con t ribu içã o socia l 1.294.381 1.057.137

Im posto de r en da e con tr ibu içã o socia l cor r en te 2 2 .b (8 6 .1 09 ) (1 04 .1 4 5 ) Im posto de r en da e con tr ibu içã o socia l difer ido 2 2 .b (3 01 .1 6 4 ) (2 1 8 .8 1 7 )

Lu cro líqu ido / (Preju ízo) do exercício 907.108 734.175

A tr ibu ív el a :

Con tr ola dor a do ba n co 9 06 .7 1 6 7 3 3 .5 9 5

Pa r ticipa çã o de n ã o-con tr ola dor es 3 9 2 5 8 0

Lu cr o por a çã o a tr ibu ído a os a cion ista s do ba n co (ex pr esso em m ilh a r es de r ea is por a çã o)

Lu cro (preju ízo) bá sico por a çã o 2 5 3 7 ,7 5 3 0,5 4

Lu cro líqu ido / (Preju ízo) do exercício 907.108 734.175 Ou t ros com pon en t es do resu lt a do a bra n gen t e

V a r ia çã o n o v a lor ju sto dos a tiv os fin a n ceir os dispon ív eis

pa r a v en da 2 2 .7 8 1 (2 7 .04 0)

V a r ia çã o n o v a lor ju sto dos hedge accountings 0 7 0.8 1 2

Im posto de r en da e con tr ibu içã o socia l difer idos sobr e ou tr os

r esu lta dos a br a n g en tes do ex er cício (9 .1 1 2 ) (1 7 .5 09 )

V a ria çã o em ou t ros resu lt a dos a bra n gen t es do

exercício 2 4 .b 1 3 .6 6 9 2 6 .2 6 3

T ot a l do resu lt a do a bra n gen t e do exercício 920.777 760.438 A t ribu ív el a

Con tr ola dor a do ba n co 9 2 0.3 8 5 7 5 9 .8 5 8

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A ju st es de a v a lia çã o pa t rim on ia l NE Ca pit a l Socia l Reserv a de lu cros Dispon ív el pa ra v en da Preju ízos a cu m u la dos T ot a l Pa rt icipa çã o dos n ã o con t rola dores

T ot a l

Sa ldos em 1º de ja n eiro de 2013 2.652.551 336.810 (35.016) (1.132.234) 1.822.111 2.555 1.824.666 Resu lt a do a bra n gen t e do exercício

Lu cr o líqu ido do ex er cício 7 3 3 .5 9 5 7 3 3 .5 9 5 5 8 0 734.175

Ou tr os r esu lta dos a br a n g en tes 2 6 .2 6 3 2 6 .2 6 3 26.263

T ot a l resu lt a do a bra n gen t e do exercício 0 0 26.263 733.595 759.858 580 760.438 T ra n sa ções com a cion ist a s

A u m en to de ca pita l a r ea liza r 2 4 .e 1 5 2 .5 1 4 1 5 2 .5 1 4 152.514

Mov im en ta çã o da pa r ticipa çã o dos n ã o con tr ola dor es 1 .1 1 1 1.111

Dest in a çã o do lu cro líqu ido do exercício

Ju r os sobr e ca pita l pr ópr io (R$6 .4 9 9 ,1 9 por a çã o) (1 5 6 .09 1 ) (1 5 6 .09 1 ) (156.091)

Tr a n sfer ên cia en tr e r eser v a s 2 7 2 .4 1 9 (2 7 2 .4 1 9 ) 0

T ot a l da s t ra n sa ções com a cion ist a s 1 5 2 .5 1 4 2 7 2 .4 1 9 0 (4 2 8 .5 1 0) (3 .5 7 7 ) 1 .1 1 1 (2.466) Sa ldos em 31 de Dezem bro de 2013 2.805.065 609.229 (8.753) (827.149) 2.578.392 4.246 2.582.638 Sa ldos em 1º de ja n eiro de 2014 2.805.065 609.229 (8.753) (827.149) 2.578.392 4.246 2.582.638 Resu lt a do a bra n gen t e do exercício

Lu cr o líqu ido do ex er cício 9 06 .7 1 6 9 06 .7 1 6 3 9 2 907.108

Ou tr os r esu lta dos a br a n g en tes 1 3 .6 6 9 1 3 .6 6 9 13.669

T ot a l resu lt a do a bra n gen t e do exercício 13.669 906.716 920.385 392 920.777 T ra n sa ções com a cion ist a s

Mov im en ta çã o da pa r ticipa çã o dos n ã o con tr ola dor es (3 4 ) (34)

Dest in a çã o do lu cro líqu ido do exercício

Ju r os sobr e ca pita l pr ópr io (R$7 .09 9 ,1 4 por a çã o) (1 7 0.5 00) (1 7 0.5 00) (170.500)

Tr a n sfer ên cia en tr e r eser v a s 1 2 2 .4 3 7 (1 2 2 .4 3 7 )

T ot a l da s t ra n sa ções com a cion ist a s 0 1 2 2 .4 3 7 (2 9 2 .9 3 7 ) (1 7 0.5 00) (3 4 ) (170.534) Sa ldos em 31 deDezem bro de 2014 2.805.065 731.666 4.916 (213.370) 3.328.277 4.604 3.332.881

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2014 2013 Flu xo de caixa das at iv idades operacionais

Lu cr o líqu ido do exer cício atr ibu ív el aos con tr olador es 9 06 .7 1 6 7 3 3 .5 9 5

A ju st e ao lu cro líqu ido

Pr ov isão ao v alor r ecu per áv el de ativ os fin an ceir os 85 9 .03 6 83 8.1 4 4

Resu ltado de par ticipações em coligadas e con tr oladas (1 2 4 .02 4 ) (2 5 .5 5 0)

Pr ov isão par a desv alor ização de ben s 1 9 2 (9 05 )

A ju ste de in str u m en tos fin an ceir os der iv ativ os (1 3 .6 6 9 ) (2 6 .2 7 1 )

Depr eciações e am or tizações 2 0.02 4 2 8.3 81

Pr ov isões par a con tin gên cias 1 1 5 .4 7 4 7 4 .3 9 9

Im posto de r en da e con tr ibu ição social difer ido 3 01 .1 6 4 2 1 8.81 7

Lu cro líqu ido aju st ado 2.064.913 1.840.610 V ariação de at iv os e obrigações

(A u m en to) em Depósitos Com pu lsór ios n o Ban co Cen tr al (1 .5 83 ) (4 .4 5 7 )

(A u m en to) Redu ção em A tiv os fin an ceir os m an tidos par a n egociação 3 7 5 .86 2 (1 .7 4 0)

Redu ção em Em pr éstim os e Recebiv eis 1 2 .6 2 2 .4 7 7 2 .7 5 0.5 6 3

(A u m en to) Redu ção em Im postos e con tr ibu ições a r ecu per ar 85 .6 3 9 (6 4 .04 4 )

(A u m en to) Redu ção em Im postos e con tr ibu ições difer idos (4 2 .6 4 2 ) 3 8.001

Redu ção em A tiv os n ão cor r en tes m an tidos par a v en da 1 8.9 7 0 4 4 0.1 5 7

(A u m en to) Redu ção em Ou tr os A tiv os 1 2 1 .9 1 9 (1 6 .1 7 7 )

(A u m en to) em Depósitos Ju diciais (4 4 .1 3 9 ) (3 3 .3 2 6 )

(Redu ção) em Passiv os fin an ceir os m an tidos par a n egociação (2 0.000) (3 0.01 2 )

(Redu ção) em Passiv os fin an ceir os ao cu sto am or tizado (1 4 .4 6 9 .2 3 7 ) (4 .07 0.9 1 9 )

(Redu ção) em In str u m en tos Fin an ceir os der iv ativ os (1 1 6 .7 9 0) (85 .6 09 )

A u m en to em Im posto de r en da e con tr ibu ição social cor r en te 1 1 1 .7 6 2 2 3 1 .2 1 8

(Redu ção) A u m en to em Ou tr os passiv os 3 1 8.09 5 (1 88.87 0)

(Redu ção) em Pr ov isões (6 5 .9 1 9 ) (9 9 .1 89 )

Im postos pagos (1 08.2 4 5 ) (2 2 1 .2 7 6 )

Caixa líqu ido (aplicado nas) at iv idades operacionais 851.082 484.930 Flu xo de caixa das A t iv idades de inv est im ent os

(A u m en to) em ou tr os in v estim en tos (1 5 6 .1 2 9 ) (3 03 .1 5 7 )

(A u m en to) Redu ção em A tiv os fin an ceir os dispon ív eis par a v en da 3 08.3 5 2 (7 .4 6 3 ) (A u m en to) Redu ção em In v estim en tos m an tidos até o v en cim en to 1 1 5 .4 4 9 (9 3 8.3 81 )

(A lien ação) de im obilizado (1 7 .7 5 0) (5 2 .1 3 7 )

Caixa líqu ido (aplicado nas) at iv idades de Inv est im ent os 249.922 (1.301.138) Flu xo de caixa das A t iv idades de Financiam ent o

A u m en to de Capital 0 1 5 2 .5 1 4

A u m en to de Obr igações por TV M, dív idas su bor din adas e letr as fin an ceir as 1 .06 8.9 3 2 6 08.4 7 1 Redu ção de Obr igações por TV M, dív idas su bor din adas e letr as fin an ceir as (86 4 .5 7 8) (3 85 .9 83 )

Distr ibu ição de lu cr os - div iden dos pagos (1 7 0.5 00) (9 6 .09 1 )

A u m en to em par ticipação de acion istas n ão con tr olador es 3 5 8 1 .6 9 1

Caixa líqu ido prov enient e das at iv idades de financiam ent os 34.212 280.602 A u m ent o (Redu ção) no caixa e equ iv alent es de caixa 1.135.216 (535.606) Caixa e equ iv alent es de caixa no início do exercício 97.111 632.717 Caixa e equ iv alent es de caixa no final do exercício 1.232.327 97.111

(9)

1 Informações gerais

O Banco BMG S.A. (“Banco” ou “Instituição”) e suas controladas (conjuntamente, “o Grupo” ou “Consolidado”) está autorizado a operar como banco múltiplo nas carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. O benefício dos serviços prestados entre essas empresas e os custos das estruturas operacionais e administrativas são absorvidos, segundo a praticabilidade e razoabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente, sendo julgados adequados pela administração das instituições.

O Grupo é formado pelas controladas: BMG Leasing S.A. (companhia aberta), BMG Bank Cayman Ltd., CB Intermediação de Negócios Ltda., ME Promotora de Vendas Ltda., Banco Cifra S.A., Banco BCV S.A. e sua controlada Cifra Financeira S.A., Simples Participações Ltda, BMG Soluções Eletrônicas Ltda. E do Fundo de Investimento em Participação FIP Soccer BR1. Os FIDCs Fundo de Investimento em Direitos Creditórios BMG VIII, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios BMG IX, BMG FIDC Aberto Crédito Consignado – RPPS, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto Caixa RPPS Consignado BMG e Pension Trust III Multisegmentos foram encerrados no segundo semestre de 2014 e os saldos de resultado foram consolidados até as respectivas datas de encerramento. Informações detalhadas sobre as controladas encontram-se descritas na nota de consolidação.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

Estas demonstrações contábeis consolidadas do Banco BMG S.A. e suas controladas foram elaboradas considerando o estabelecido na Resolução nº 3.786 do Conselho Monetário Nacional (“CMN”) que, a partir de 31 de dezembro de 2010, requer a elaboração de demonstrações contábeis consolidadas anuais de acordo com o padrão contábil internacional (“IFRS”), conforme aprovado pelo “Internacional Accounting Standard Board” (“IASB”).

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração do Grupo no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

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2.2 Consolidação

(a) Demonstrações financeiras consolidadas

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

(i) Controladas

Controladas são todas as entidades nas quais o Banco tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se o Banco controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Banco. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina.

As empresas consolidadas e as suas participações estão demonstradas a seguir: País de

constituição Atividade

CONTROLADAS 2014 2013

BMG Leasing S.A. Brasil Arrendamento Mercantil 99,99 99,94

BMG Bank Cayman Ltd. Ilhas Cayman Banco 100 100

BANCO BCV S.A. Brasil Banco 100 100

BANCO Cifra S.A. Brasil Banco 51,40 100

ME Promotora de vendas Ltda. Brasil Promotora de vendas 80 80 CB Intermediação de negócios Ltda. Brasil Intermediação de negócios 94,97 94,97 Simples Participações Ltda. Brasil Teleatendimento 100 100 BMG Soluções Eletrônicas Ltda. Brasil Comércio eletrônico 99,38 99,38

Participação em %

FUNDOS DE INV ESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS 2014 2013

Fu ndo de Inv estim ento em Direitos Creditórios BMG V III 2 1

Fu ndo de Inv estim ento em Direitos Creditórios BMG IX 1 9

BMG FIDC A berto Crédito Consignado - RPPS 4 7

Fu ndo de Inv estim ento em Direitos Creditórios A berto Caixa RPPS Consignado BMG 2 4

Pension Tru st III Mu ltisegm entos 2 4

FUNDOS DE INV ESTIMENTO EM PA RTICIPA ÇÃ O 2014 2013

FIP Soccer BR 1 1 00 1 00

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Transações, saldos e ganhos não realizados entre as instituições integrantes do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

Para a preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as operações de arrendamento mercantil foram classificadas pelo método financeiro, registradas pelo valor presente das contraprestações futuras com o valor residual antecipado recebido apresentado como redutor do arrendamento mercantil a receber, considerando a essência das transações.

As demonstrações financeiras da empresa sediada no exterior, BMG Bank (Cayman) Ltd., são originalmente preparadas em dólares americanos e convertidas para a moeda local divulgada na data de cada encerramento mensal e disponibilizada pelo Banco Central do Brasil. Já as demais empresas do consolidado são preparadas em reais. Todas elas são preparadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards - IFRS).

Nas demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminadas as participações societárias, os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas, os resultados oriundos das transações entre o Banco e suas controladas diretas e indiretas e o resultado originado nas operações do Banco com os FIDCs/FIP e de saldos de cessões de crédito com coobrigação com instituições financeiras decorrente de transações de vendas com retenção de riscos e benefícios.

No processo de consolidação dos FIDCs e de cessões de crédito com coobrigação com instituições financeiras, o saldo da carteira de recebíveis de direitos creditórios foi incorporado à carteira de “Empréstimos e recebíveis” do Banco, com o correspondente registro do financiamento na rubrica de “Obrigações de empréstimos ou de transferência de ativos financeiros”, líquido do saldo de aplicação em cotas de fundos de investimento, representado pelas cotas subordinadas mantidas pelo Banco nos FIDCs. O lucro não realizado oriundo das operações de cessões de crédito efetuadas foi eliminado integralmente como ajuste de “Receitas de juros e rendimentos similares”. Na rubrica “Receitas de juros e rendimentos similares”, na demonstração do resultado, foram registradas as rendas oriundas de operações de crédito cedidas e o custo do financiamento na rubrica “Despesas de juros e rendimentos similares”.

As operações de arrendamento mercantil financeiro são apresentadas a valor presente no Balanço Patrimonial, e as receitas e despesas relacionadas, que representam o resultado financeiro dessas operações, estão apresentadas nas rubricas de “Receitas com juros e similares” e “Despesas com juros e similares”.

(ii) Transações com participações de não controladoras

O Grupo trata as transações com participações de não controladoras como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações de não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladoras também são registrados no patrimônio líquido.

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2.3 Combinação de negócios

A contabilização de combinações de negócios de acordo com o IFRS 3 (R) somente é aplicável quando um negócio é adquirido. De acordo com o IFRS 3 (R), um negócio é definido como um conjunto integrado de atividades e de ativos conduzidos e administrados com o propósito de fornecer retorno aos investidores ou redução de custos ou ainda outros benefícios econômicos. Um negócio geralmente consiste em inputs, processos aplicados a tais inputs e outputs, que são, ou irão ser, usados para gerar renda. Se existe ágio em um conjunto de atividades e de ativos transferidos, presume-se que este é um negócio. Para as aquisições que atendem à definição de negócio, a contabilização pelo método da compra é requerida. O custo de uma aquisição é mensurado como o valor justo dos ativos entregues, instrumentos de patrimônio emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data da troca, adicionados os custos diretamente atribuíveis a aquisição. Os ativos adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos identificáveis em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente a valor justo na data de aquisição, independentemente da existência de participação de não controladores. O excedente do custo de aquisição, acrescido da participação de acionistas não controladores, se houver, sobre o valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos, é contabilizado como ágio. O tratamento do ágio está descrito na Nota 2.12. Se o custo de aquisição, acrescido da participação de acionistas não controladores, se houver, for menor do que o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos, a diferença é reconhecida diretamente no resultado. Para cada combinação de negócios, o adquirente deve mensurar qualquer participação não controladora na adquirida pelo valor justo ou pelo valor proporcional de sua participação nos ativos líquidos da adquirida.

2.4 Apresentação de informação por segmentos

De acordo com a IFRS 8, um segmento operacional é um componente de uma entidade que atua em atividades de negócios das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, cujos resultados sejam regularmente avaliados pelo principal tomador de decisões operacionais da entidade e em relação ao qual estão disponíveis informações financeiras distintas.

O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva junto ao Comitê Executivo (Comex), responsável inclusive pela tomada de decisões estratégicas do Grupo.

As decisões da administração são tomadas considerando-se como parâmetro os efeitos das operações consignadas. O Grupo manteve o seu foco no crédito consignado, responsável por aproximadamente 90% dos créditos originados no exercício findo em 30 de junho de 2014, dos quais a maior parte foi direcionada para aposentados e pensionistas do INSS. A administração considera o segmento de crédito consignado como o único segmento operacional.

As demais operações que compõem a carteira do Grupo referem-se, sobretudo, às operações de capital de giro, títulos descontados e conta garantida (carteira comercial) com um pequeno percentual e às operações de CDC veículo e arrendamento mercantil, estando estas fora do critério adotado pela administração na tomada de decisões.

2.5 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda

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funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional do Banco, e, também, a moeda de apresentação do Grupo.

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando qualificadas como hedge accounting classificados como hedge de fluxo de caixa e, portanto, diferidos no patrimônio. As variações cambiais que surgem da liquidação de tais transações e da conversão de ativos e passivos monetários em moeda estrangeira por taxas cambiais de fechamento são reconhecidas como ganho ou perda no resultado do exercício na rubrica “Outras receitas e despesas operacionais”.

2.6 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, aplicações no mercado aberto de curto prazo de alta liquidez, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizadas pelo Grupo para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo e com risco insignificante de mudança de valor.

2.7 Vendas com compromisso de recompra e compras com compromisso de revenda

O Grupo dispõe de operações de compra com compromisso de revenda ("compromisso de revenda") e de venda com compromisso de recompra ("compromisso de recompra") de ativos financeiros. Os compromissos de revenda e compromissos de recompra são contabilizados nas rubricas “Aplicações no Mercado Aberto” e “Captações no Mercado Aberto”, respectivamente. Os montantes aplicados em operações com compromisso de revenda e os montantes captados em operações com compromisso de recompra são registrados inicialmente no balanço patrimonial pelos seus valores adiantados ou captados e subsequentemente registrados ao custo amortizado. A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros e é reconhecida durante o prazo do acordo usando o método da taxa efetiva de juros. Os juros auferidos em operações com compromisso de revenda e os juros incorridos em operações com compromisso de recompra são lançados em “Receitas de juros e rendimentos similares” e “Despesas de juros e rendimentos similares”, respectivamente.

Os ativos financeiros aceitos como garantias em compromissos de revenda podem ser usados, quando permitido pelos termos dos acordos, como garantias de compromissos de recompra ou podem ser vendidos.

No Brasil, o controle de custódia de ativos financeiros é centralizado e a posse do compromisso de revenda e de recompra é temporariamente transferida ao comprador. Monitoramos rigorosamente o valor de mercado dos ativos financeiros que lastreiam as operações com compromisso de recompra e ajustamos o valor da garantia quando apropriado.

Os ativos financeiros dados como garantia às contrapartes também são mantidos nas demonstrações contábeis consolidadas. Quando a contraparte tem o direito de vender ou de usar

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como garantia os títulos e valores mobiliários dados como garantia, tais títulos são reclassificados no Balanço Patrimonial em classe de ativos financeiros apropriada.

2.8 Ativos e passivos financeiros 2.8.1 Classificação

O Grupo classifica seus ativos e passivos financeiros sob as seguintes categorias: ativos e passivos financeiros mantidos para negociação, empréstimos e recebíveis, disponíveis para venda e passivos financeiros ao custo amortizado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos e passivos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Ativos e passivos financeiros mantidos para negociação

Um ativo e passivo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação. Os ativos e passivos dessa categoria, com exceção dos derivativos, são classificados como ativos circulantes.

(b) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem "Operações de crédito e arrendamento mercantil”, “Aplicações interfinanceiras” e “Relações com Correspondentes”. Inicialmente mensurados ao valor justo, que é o valor pago incluindo os custos de transação como “comissões”, e subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando-se a taxa efetiva de juros.

(c) Ativos financeiros mantidos até o vencimento

Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos financeiros não-derivativos que o Grupo tem a firme intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento.

Esses ativos são reconhecidos inicialmente a valor justo, que é o valor pago incluindo os custos de transação, e subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando-se a taxa efetiva de juros. Os juros, inclusive a amortização de prêmios e descontos, são apresentados na demonstração do resultado na rubrica “Receita de juros e rendimentos similares”.

(d) Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda são não derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço.

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(e) Passivos financeiros ao custo amortizado

Os passivos financeiros que não são classificados a valor justo através do resultado estão classificados nesta categoria e, inicialmente, são reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa efetiva de juros. A despesa de juros é apresentada na Demonstração do resultado consolidada em “Despesas de juros e rendimentos similares”.

As obrigações por empréstimos ou de transferência de ativos financeiros representam as obrigações de cessão de crédito com coobrigação ou sem coobrigação, caso dos FIDCs, nas quais há a retenção substancial de riscos e benefícios dos ativos. Os valores são representados pelo valor presente dos compromissos financeiros futuros descapitalizados pela taxa original da cessão de crédito.

(f) Hedge

O Grupo adota a contabilidade de hedge (hedge accounting) e dependendo da natureza do item hedgeado o método de reconher os ganhos e perdas de valor justo será diferente.

De acordo com o IAS 39, para qualificar-se como hedge contábil, todas as seguintes condições devem ser atendidas:

- no início do hedge, existe designação e documentação formais da relação de hedge e do objetivo e estratégia da gestão de risco da entidade para levar a efeito o hedge.

- é esperado que o hedge seja altamente efetivo ao conseguir alterações de compensação no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto, consistentemente com a estratégia de gestão de risco originalmente documentada para essa relação de hedge em particular.

O IAS 39 apresenta três estratégias de hedge: hedge de valor justo, hedge de fluxo de caixa e hedge de investimento líquido em operação no exterior.

Os valores justos dos vários instrumentos derivativos usados para fins de hedge estão divulgados na Nota 7. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses.

(f.1) Hedge de Fluxo de caixa

A parcela efetiva das variações valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial". O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado como "Outros ganhos (perdas), líquidos".

Os valores acumulados em outros resultados abrangentes são realizados na demonstração do resultado nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). Para os derivativos que são designados e se qualificam como hedge de fluxo de caixa, a parcela efetiva dos ganhos ou das perdas do derivativo é registrada diretamente em Outros Resultados Abrangentes, e reclassificada para resultado no mesmo período ou períodos em que a transação protegida por hedge afeta o resultado. A parcela dos ganhos e das perdas sobre os derivativos que representam a parcela não

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efetiva ou os componentes de hedge excluídos da análise de efetividade, é reconhecida no resultado. Os montantes originalmente reconhecidos no Resultado Abrangente Acumulado e subsequentemente reclassificado para resultado são reconhecidos na correspondente linha de receita ou despesa na qual o item de hedge relacionado é relatado.

Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios da contabilidade de hedge, todo ganho ou perda acumulado existente no patrimônio naquele momento permanece em Resultado Abrangente e é reconhecido no resultado quando a operação for reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação ocorra, o ganho ou a perda acumulado que havia sido apresentado em outros resultados abrangentes é imediatamente transferido para a demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos".

(f.2) Hedge de Valor Justo

Para os derivativos que são designados e se qualificam como hedge de valor justo, as seguintes práticas são aplicadas:

a) o ganho ou a perda resultante da nova mensuração do instrumento de hedge pelo valor justo deve ser reconhecido no resultado; e

b) o ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível a parcela efetiva do risco coberto deve ajustar o valor contábil do item coberto a ser reconhecido no resultado.

Quando o derivativo expirar ou for vendido, o hedge não atender mais aos critérios de hedge contábil ou a entidade revogar a designação, a entidade deve descontinuar prospectivamente o hedge contábil. Além disso, qualquer ajuste no valor contábil do item coberto deve ser amortizado no resultado.

2.8.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

As variações no valor justo de títulos monetários, denominados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda, são divididas entre as diferenças de conversão resultantes das variações no custo amortizado do título e outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de títulos não monetários são reconhecidas no patrimônio. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidas no patrimônio.

Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como "Receita de juros e rendimentos similares”.

Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como "Receita de juros e rendimentos similares”.

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Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, o Grupo estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade.

Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber os fluxos de caixa se expiram ou quando o Grupo transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade e tal transferência se qualifica para baixa de acordo com os requerimentos do IAS 39. Portanto, se os riscos e benefícios não foram substancialmente transferidos, o Grupo deve avaliar o controle para determinar se o envolvimento contínuo relacionado com qualquer controle retido não impede a baixa. Os passivos financeiros são baixados quando liquidados ou extintos.

O Banco realiza transações nas quais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém todos ou a maioria dos riscos e benefícios dos ativos transferidos são retidos pelo Banco e não são baixados do balanço patrimonial consolidado. Transferências de ativos com retenção de todos ou a maioria dos riscos e benefícios incluem, por exemplo, cessão de créditos com coobrigação efetuados à instituições financeiras e sem coobrigação efetuados à FIDCs, conforme mencionado na nota explicativa nº 3, e operações de venda de títulos com compromissos de recompra.

Nas transações em que o Banco não retém nem transfere substancialmente todos os riscos e os benefícios de propriedade de um ativo financeiro, é feita a baixa do respectivo ativo quando o Banco deixa de exercer controle sobre este. Em transferências nas quais é retido o controle sobre o ativo, o Banco continua a reconhecer esse ativo na proporção do seu envolvimento, determinado pela duração de suas exposições às mudanças no valor do ativo transferido.

Juros

Receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo regime de competência na demonstração do resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os pagamentos e recebimentos futuros em caixa durante toda a vida prevista do ativo ou passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o valor de registro do ativo ou passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é estabelecida quando do reconhecimento inicial do ativo ou passivo financeiro e não sofre revisões posteriores.

O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as comissões, custos da transação, descontos ou prêmios que são parte integrante da taxa efetiva de juros. Os custos da transação são custos incrementais diretamente atribuíveis à aquisição, emissão ou alienação de um ativo ou passivo financeiro.

2.9 Operações de arrendamento mercantil financeiro (como arrendador)

Quando ativos são objetos de um arrendamento mercantil financeiro, o valor presente dos pagamentos é reconhecido como recebível no Balanço Patrimonial Consolidado na rubrica Operações de Crédito.

Os custos diretos iniciais quando incorridos pelo Grupo são incluídos na mensuração inicial do recebível do arrendamento, reduzindo o valor da renda reconhecida pelo prazo do arrendamento. Tais custos iniciais geralmente incluem comissões e honorários legais.

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O reconhecimento da receita de juros reflete uma taxa de retorno constante sobre o investimento líquido do Grupo e ocorre na Demonstração consolidada do resultado na rubrica “Receita de juros e rendimentos similares”.

2.10 Provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros

(a) Empréstimos e recebíveis

O Grupo avalia em cada data de balanço a existência de qualquer evidência objetiva de que um ativo ou um grupo de ativos financeiros estejam impaired. Um ativo ou um grupo de ativos financeiros está impaired e são incorridas perdas por redução ao valor recuperável caso exista a evidência objetiva de perda, como resultado de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do ativo (“evento de perda”) e se esse evento (ou eventos) de perda tiver um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados que possam ser confiavelmente estimados. Essas perdas são reconhecidas imediatamente e o valor contábil dos ativos é reduzido através das constituições dessas perdas. Essas perdas são calculadas descontando-se o fluxo de caixa futuro pela taxa efetiva de juros original da operação e comparando o resultado do valor presente obtido com o valor contábil do empréstimo.

A política operacional exige a revisão dos ativos financeiros no mínimo uma vez por ano ou mais frequentemente quando circunstâncias individuais assim o exigirem.

Provisões para redução ao valor recuperável coletivamente avaliadas são estabelecidas para as perdas que foram incorridas, mas ainda não identificadas, através do uso da experiência histórica e julgamento embasado na experiência de especialistas.

Provisões para redução ao valor recuperável individualmente avaliadas são estabelecidas para os clientes com exposição mínima de R$300.000,00 e com atraso acima de 90 dias. São anualmente revisadas através do uso de julgamento embasado na experiência de especialistas.

O período estimado entre o evento de perda e sua identificação é calculado pela Administração para cada carteira identificada. Geralmente, os períodos utilizados são entre 1 e 12 meses. Nos casos excepcionais, períodos mais longos podem ser usados.

Para fins de avaliação de provisão para redução ao valor recuperável, os ativos financeiros são agregados com base em características semelhantes de risco de crédito. Essas características são relevantes para estimar os fluxos de caixa futuros para os grupos de tais ativos por poder representar um indicador de dificuldade do devedor em pagar os montantes devidos de acordo com as suas condições contratuais.

Os fluxos de caixa futuros num grupo de ativos financeiros para fins de provisão para redução ao valor recuperável são estimados com base nos fluxos de caixa contratuais de ativos no Grupo e na experiência de perda histórica para os ativos com características de risco de crédito semelhantes. A experiência de perda histórica é ajustada com base na data corrente observável para refletir os efeitos de condições correntes que não tenham afetado o período em que a experiência de perda histórica é baseada e para excluir os efeitos de condições no período histórico que não existem atualmente. O valor contábil do ativo é reduzido através do uso de uma conta de provisão (redutora) e o montante da perda é reconhecido no resultado.

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A metodologia e as premissas utilizadas para estimar os fluxos de caixa futuros são revistas regularmente pelo Grupo para reduzir diferença entre estimativas de perda e a experiência de perda atual.

Caso, num período subsequente, o montante por redução ao valor recuperável for diminuído e a diminuição puder estar relacionada objetivamente com um evento que ocorra após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda reconhecida anteriormente é revertida com o ajuste na conta de provisão. O montante de reversão é reconhecido em provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros na demonstração do resultado.

O modelo de perda que o Grupo utilizou para determinar que haja evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável foi preparado considerando variáveis relevantes como atrasos, evidências de morte do cliente não cobertas pelo seguro prestamista, e outras evidências objetivas de perda que mostrem indícios de que o contrato vai à perda.

Analisando dados históricos dos diversos produtos separadamente e levando em consideração os principais fatores de causa da perda, estipulou-se qual seria o ponto de evidência de perda de uma operação em atraso e, baseado na evidência de inadimplência nos pagamentos do principal ou juros, estimou-se se o crédito é recuperável ou não. Foram provisionados para perda 100% dos contratos de acordo com o ponto ótimo de evidência de perda.

Quando um ativo ou um grupo de ativos financeiros similares está em situação de perda de seu valor recuperável e o valor contábil é reduzido por meio da constituição de provisão, a receita de juros subsequentemente é reconhecida no valor contábil reduzido utilizando-se a taxa efetiva de juros para descontar os fluxos de caixa futuros a fim de mensurar a provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros.

(b) Ativos classificados como disponíveis para venda

O Grupo avalia em cada data de balanço a existência de evidências objetivas de que um ativo ou um grupo de ativos financeiros estejam impaired. Um declínio significativo ou prolongado no valor justo de um título e valor mobiliário categorizado como disponível para venda abaixo do seu custo é considerado para determinar se os ativos estão impaired. Quando tal evidência objetiva existe para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa (que é mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente, menos qualquer perda por “provisão para redução ao valor recuperável” resultante desse ativo financeiro anteriormente reconhecido no resultado) é reclassificada do patrimônio líquido e reconhecida no resultado. As perdas por “provisão para redução ao valor recuperável” reconhecidas no resultado de um título patrimonial classificado como disponível para venda não são revertidas por meio do resultado. Se, num período subsequente, o valor justo de um título de dívida classificado como disponível para venda aumentar e o aumento for relacionado com um evento que ocorra após o reconhecimento da perda de “provisão para redução ao valor recuperável” no resultado, a reversão é efetuada no resultado.

2.11 Ativos não correntes disponíveis para venda

Em conformidade com o IFRS 5, nesta categoria foram registrados os ativos cujo valor contábil possa ser recuperado, principalmente por meio de uma transação de venda, em vez do uso continuado.

(20)

São compostos por bens imóveis, máquinas e equipamentos e veículos não utilizados operacionalmente, adquiridos ou recebidos por dação em pagamento.

Estes bens quando recebidos por dação em pagamento são vendidos. Entretanto, aqueles que eventualmente apresentarem alguma dificuldade para realizar a negociação são periodicamente avaliados por impairment através de laudo técnico.

2.12 Intangível

(i) Ágio

O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "Intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de apuração de deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.

O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou e são identificadas de acordo com o segmento operacional.

2.13 Imobilizado

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear como segue:

Anos

Edificações Entre 20 e 25

Sistema de segurança Entre 18 e 20

Instalações Entre 8 e 10

Móveis e equipamentos de uso Entre 8 e 10

Sistema de comunicação Entre 8 e 10

Veículos Entre 3 e 5

Sistema de processamento de dados Entre 3 e 5

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.14).

(21)

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos no resultado na rubrica “Despesas gerais e administrativas”. 2.14 Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Os ativos não financeiros são revisados para a verificação de provisão para redução ao valor recuperável no final de cada período de balanço ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida pelo excesso do valor contábil do ativo sobre seu valor recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação da provisão para redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros que tenham sofrido provisão para redução ao valor recuperável, exceto o ágio, são revisados para a análise de uma possível reversão da provisão para redução ao valor recuperável na data de apresentação das demonstrações financeiras.

2.15 Provisões

As provisões para ações judiciais (tributária, trabalhista e cível) são reconhecidas quando: o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

Essas contingências são avaliadas com base nas melhores estimativas da administração, levando em consideração o parecer de assessores legais quando houver probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com razoável segurança.

2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) é calculado à alíquota de 15%, mais um adicional de 10%, e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à alíquota de 15%, para instituições financeiras e equiparadas e 9% para subsidiárias não financeiras, depois de efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e

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contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.17 Participação nos lucros

O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation).

2.18 Capital social

O capital social é composto por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. 2.19 Reconhecimento da receita

Os critérios mais significativos utilizados pelo Grupo para reconhecer suas receitas e despesas são resumidos a seguir:

(a) Receitas com juros, despesas com juros e similares

Receitas com juros, despesas com juros e similares são geralmente reconhecidas pelo regime de competência, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva.

(b) Comissões, tarifas e itens similares

Receitas e despesas de honorários e comissões são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado, como parte da taxa efetiva de juros, utilizando-se critérios que variam de acordo com a sua natureza. Os principais critérios são os seguintes:

 Receitas e despesas de tarifas e comissões, relativas a ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao valor justo no resultado, são reconhecidas quando incorridas.

 Aquelas resultantes de transações ou serviços realizados ao longo de um período de tempo são reconhecidas ao longo da vida dessas transações ou desses serviços de forma linear.

 As relativas a serviços prestados em um único ato são reconhecidas quando da execução desse único ato.

(c) Receitas e despesas não financeiras

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(d) Cobranças e pagamentos diferidos

Reconhecidos para fins contábeis pelo valor resultante do desconto dos fluxos de caixa esperados a taxas de mercado.

2.20 Lucro por ação

O lucro por ação é calculado pela divisão do lucro líquido atribuído aos controladores do Banco pela média ponderada do número de ações ordinárias em circulação em cada exercício. A média ponderada do número de ações é calculada com base nos períodos nos quais as ações estavam em circulação.

2.21 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas do Banco é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social do Grupo, calculadas com base no resultado apurado pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pela Banco Central do Brasil. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral.

O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. 2.22 Novos Pronunciamentos e Alterações e Interpretações de Pronunciamentos

Existentes

a) Pronunciamentos Contábeis Aplicáveis para o Período Findo em 31 de Dezembro de 2014

- Alteração do IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação – Essa alteração foi emitida para esclarecer os requerimentos de compensação de instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial. Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as Demonstrações Contábeis Consolidadas do BMG.

- Entidades para Investimentos – Alteração ao IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 – Divulgação de Participações em Outras Entidades e IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas - Introduz uma exceção ao princípio que todas as subsidiárias devem ser consolidadas. A alteração requer que a controladora que seja uma entidade de investimento mensure a valor justo pelo resultado seus investimentos em certas entidades, ao invés de consolidá-los. Posteriormente a emissão dessa norma, foi emitida alterações à IFRS 10, 12 e IAS 27 – Entidades para Investimentos Aplicando a Exceção à Consolidação, e essas alterações são vigentes imediatamente a emissão desta alteração da norma. Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as Demonstrações Contábeis Consolidadas. - IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos – Essa alteração introduz requerimentos de divulgações da mensuração dos valores recuperáveis dos ativos, em decorrência da emissão do IFRS 13. Os impactos identificados estão relacionados à divulgação do valor recuperável e da metodologia de mensuração e não geraram impactos relevantes nas Demonstrações Contábeis Consolidadas.

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continuação de Hedge Accounting, mesmo que um derivativo seja novado (transferido) para uma Clearing, dentro de certas condições. Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as Demonstrações Contábeis Consolidadas.

b) Pronunciamentos Contábeis Emitidos Recentemente e Aplicáveis em Períodos Futuros

Os pronunciamentos a seguir entrarão em vigor para períodos após a data destas Demonstrações Contábeis Consolidadas e não foram adotados antecipadamente:

- IFRS 9 – Instrumentos Financeiros – Pronunciamento que visa substituir o IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui: (a) um modelo lógico para classificação e mensuração; (b) um modelo único de impairment para instrumentos financeiros, que oferece uma resposta às perdas esperadas; (c) a remoção da volatilidade em resultado oriunda de risco de crédito próprio; e (d) uma nova abordagem para a contabilidade de hedge. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de Janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma.

- IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes – requer que o reconhecimento de receita seja feito de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. A IFRS 15 substitui a IAS 18, a IAS 11, bem como interpretações relacionadas (IFRICS 13, 15 e 18). Efetiva para exercícios iniciados após 1º de Janeiro de 2017 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma.

- IAS 19 (R1) – Benefícios a empregados – a entidade deve considerar a contribuição dos empregados e de terceiros na contabilização de planos de benefícios definidos. Efetiva para exercícios iniciados após 1º de Julho de 2014 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as Demonstrações Contábeis Consolidadas.

- Alteração da IFRS 11 – Negócios em Conjunto – A alteração estabelece critérios de contabilização para aquisição de empreendimentos controlados em conjunto e operações em conjunto, que constituem um negócio, conforme metodologia estabelecida na IFRS 3 – Combinações de Negócios. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de Janeiro de 2016 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os impactos dessa alteração serão devidos somente se houver aquisição de controle compartilhado.

- Alteração da IAS 16 - Imobilizado e IAS 38 Ativos Intangíveis – A alteração esclarece o princípio base para depreciação e amortização como sendo o padrão esperado de consumo dos benefícios econômicos futuros do ativo. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de Janeiro de 2016 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma. - Alteração da IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e IAS 28 – Investimentos em coligada e empreendimentos controlado em conjunto (joint venture) - As alterações referem a uma inconsistência entre as exigências do IFRS 10 e IAS 28 (2011), ao lidar com a venda ou contribuição de ativos entre um investidor e sua coligada ou empreendimentos controlado em conjunto (joint venture). Efetiva para exercícios iniciados em 1º de Janeiro de 2016 e sua adoção

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