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3508 / 3516 OLT GPON. Manual de Operação

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3508 / 3516

OLT GPON

Manual de Operação

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Conteúdo

1. Informações Iniciais ... 9 1.1. Cuidados e Segurança ... 9 2. Apresentação ... 10 2.1. Visão Geral ... 10 2.1.1. Painel frontal ... 10 2.1.2. Painel Traseiro ... 11 2.2. Interfaces ... 12 2.3. Transceivers ... 13 2.4. LEDs ... 14 2.5. Fontes de Alimentação ... 14 2.5.1. Especificações Elétricas ... 15

2.5.2. Alimentação Elétrica da OLT ... 16

2.5.3. Modos de Operação... 17

2.6. Especificações Ambientais ... 17

2.7. Funcionalidades GPON ... 18

2.8. Funcionalidades de Acesso e Gerenciamento ... 19

2.9. Funcionalidades de Layer 2 ... 19

2.10. Funcionalidades de Layer 3 ... 20

2.11. Funcionalidades de QoS ... 20

2.12. Funcionalidades de Multicast ... 20

2.13. Funcionalidades de Segurança e Proteção ... 20

2.14. Normas ... 21

3. Fundamentos da Tecnologia GPON ... 22

3.1. O que é GPON ... 22

3.2. Topologia de Rede GPON ... 22

3.3. Funcionamento nos sentidos Upstream/Downstream ... 23

3.3.1. Sentido Downstream ... 23

3.3.2. Sentido Upstream... 24

3.4. Alocação de banda ... 26

4. CLI - Interface de Linha de Comando ... 27

4.1. Dicas para trabalhar com a CLI ... 27

4.1.1. Acessos simultâneos à OLT ... 27

(3)

4.1.3. Ajuda de sintaxe ... 28

4.1.4. Abreviações de comando ... 29

4.1.5. Erros da linha de comando ... 30

4.2. Convenções de Sintaxe ... 31

4.3. Modos de acesso ao equipamento ... 31

5. Primeiro Acesso ... 33

5.1. Conexão Local (Serial) ... 33

5.2. Conexão Local (VTY) ... 34

5.3. Conexão Remota (VTY)... 36

6. Configurações do Sistema ... 38

6.1. Acesso VTY e Console ... 38

6.1.1. Terminal Length ... 38 6.1.2. Exec-Timeout ... 38 6.2. Hostname e Banner ... 39 6.2.1. Hostname ... 39 6.2.2. Banner ... 39 6.3. Clock e Timezone ... 40 6.3.1. Clock Manual ... 40 6.3.2. Clock NTP ... 41 6.3.3. Timezone ... 41

6.4. Usuários Locais e Senhas ... 43

6.4.1. Usuário local ... 43

6.4.2. Usuário admin ... 44

6.4.3. Senha de acesso ao modo privilegiado ... 44

6.5. Logs do Sistema e Mensagens ... 45

6.5.1. Criticidade dos logs... 45

6.5.2. Monitoramento interno ... 46

6.5.3. Monitoramento externo ... 48

6.5.4. Logs de erro por comando ... 49

6.6. Gerenciamento SNMP ... 49

6.6.1. Comunidades SNMP ... 49

6.6.2. Reiniciando o SNMP server ... 50

6.6.3. Restaurando configurações padrão do SNMP ... 50

6.6.4. TRAPs SNMP ... 51

(4)

6.7.1. Reiniciando a OLT com as configurações de fábrica ... 53

6.7.2. Salvando as configurações da OLT ... 53

6.7.3. Realizando backup de configurações para arquivo interno ... 55

6.7.4. Restaurando configurações salvas em arquivo interno ... 57

6.7.5. Exportando e importando arquivos de configuração através de servidor TFTP ... 58

6.8. Recuperação de senha da OLT ... 61

6.8.1. Recuperação da senha de admin via menu de boot ... 61

6.9. Relatórios internos do Sistema ... 62

7. Atualizações de Software da OLT e ONU ... 63

7.1 Atualização de software da OLT ... 63

7.2 Atualização de software de ONU via OMCI ... 66

7.2.1 Atualização de software de ONU - Manual ... 66

7.2.2 Atualização de software de ONU - Auto-Upgrade ... 70

7.2.3 SWAP da versão de firmware da ONU ... 77

8 Configurações de VLAN e Interfaces ... 79

8.1 Interfaces GPON/Switch ... 79

8.1.1 Acesso a uma interface ... 79

8.1.2 Verificação do status das Interfaces ... 79

8.1.3 Verificação das informações de Transceivers ... 80

8.1.4 Verificação das configurações realizadas ... 80

8.1.5 Configuração de MTU ... 81

8.1.6 Configuração de Descrição de interface... 81

8.1.7 Interface Modo access ... 81

8.1.8 Interface Modo trunk ... 82

8.1.9 Habilitar e desabilitar interfaces ... 82

8.1.10 Configuração de Flow Control ... 83

8.1.11 Comandos exclusivos para interfaces GPON ... 84

8.2 Interface VLAN ... 86

8.3 Interface SVI ... 87

9 Configurações GPON ... 89

9.1 Ativação de ONUs ... 89

9.1.1 ONU adicionada automaticamente ... 89

9.1.2 ONU adicionada manualmente ... 89

9.2 Configuração do ONU-Profile ... 90

(5)

9.2.2 Comandos do Menu Tcont ... 91

9.2.3 Comandos do Menu Service Ethernet ... 92

9.2.4 Comandos do Menu Interface Ethernet/Virtual ... 94

9.2.5 Comandos do Menu Service IP-Host ... 97

9.3 Modelos de ONU-Profile ... 98

9.4 Exemplos de configuração de um ONU-Profile ... 101

9.4.1 ONU L2 (tipo Bridge) ... 101

9.4.2 ONU L3 (tipo Router) ... 102

9.5 Comunicação entre ONUs na mesma interface GPON (Port-Frame-Return) ... 104

9.6 ONU Block ... 105

9.7 ONU Restore-Default ... 106

9.8 ONU File Transfer ... 107

9.9 Autenticação de ONU no servidor RADIUS ... 109

9.9.1 Dicionário de atributos Furukawa para o RADIUS ... 109

9.9.2 Configuração das informações de ONU no servidor RADIUS ... 110

9.9.3 Comandos da OLT para autenticação de ONUs no servidor RADIUS ... 110

9.10 Profile automático de ONU ... 113

9.10.1 Profile automático por ONU model-name ... 113

9.10.2 Profile automático Padrão ... 115

9.11 ONU Power over Ethernet (PoE) ... 116

9.12 Redundância Tipo B ... 117

9.12.1 Redundância Tipo B – Single Homing ... 117

9.12.2 Redundância Tipo B – Dual Homing ... 122

10 Configurações VoIP ... 130

10.1 VoIP Profile ... 130

10.2 Configurações Básicas de VoIP Profile ... 132

10.3 Configurações Avançadas de VoIP Profile ... 134

10.3.1 Configuração de VoIP Media... 134

10.3.2 Configuração de Serviço de Voz ... 135

10.3.3 Configuração de RTP ... 136

10.3.4 Código de Sinalização ... 137

10.3.5 Dígitos DTMF ... 137

10.3.6 Tempo de Hook Flash ... 137

10.3.7 SIP Agent ... 137

(6)

10.3.9 Dados de Usuário SIP ... 138

10.3.10 Dial Plan ... 139

10.3.11 DNS Server ... 140

10.3.12 Serviços Suplementares SIP ... 140

10.4 Configurações de Interface POTS ... 141

11 Configuração de Transparência de Protocolos ... 143

12 Configurações de DHCP ... 146 12.1 DHCP Server ... 146 12.2 DHCP Client ... 152 12.3 DHCP Proxy ... 153 12.4 DHCP Relay ... 154 12.5 DHCP Snooping ... 156 12.5.1 DHCP Snooping Binding ... 160

12.5.1.1 Entradas estáticas de DHCP Snooping Binding ... 162

12.5.1.2 Limpeza da tabela de DHCP Snooping Binding ... 164

12.5.1.3 Limite de Leases da tabela de DHCP Snooping Binding ... 165

12.5.2 DHCP Snooping Database ... 167

12.5.2.1 Exportando o DHCP Snooping Database ... 167

12.5.2.2 Importando o DHCP Snooping Database ... 169

12.5.3 Debug do DHCP Snooping ... 170

12.6 DHCP Verify Source... 173

12.6.1 Entradas estáticas de DHCP Verify Source ... 174

12.6.2 . Debug do DHCP Verify Source ... 176

13 Configuração de Link Aggregation (LAG) ... 177

13.1 Link Aggregation (LAG) Estático ... 177

13.2 Link Aggregation Control Protocol (LACP) ... 181

14 Configurações LLDP e LLDP-MED ... 186

14.1 Link Layer Discovery Protocol (LLDP) ... 186

14.2 LLDP Media End-Point Discovery (LLDP-MED) ... 192

15 Configurações L3 ... 198

15.1 Roteamento Estático ... 198

15.2 Roteamento Dinâmico – Open Shortest Path First (OSPF)... 200

15.2.1 Configurações Básicas de OSPF ... 200

15.2.1.1 Habilitando o protocolo OSPF ... 200

(7)

15.2.1.3 Configurando Network ... 202

15.2.2 Configurações Avançadas de OSPF ... 203

15.2.2.1 Autenticação OSPF ... 203

15.2.2.2 Custo de interface OSPF ... 206

15.2.2.3 Auto-Cost OSPF ... 207

15.2.2.4 Timers OSPF ... 209

15.2.2.5 Maximum Transmission Unit (MTU) ... 211

15.2.2.6 OSPF Network Type ... 213

15.2.2.7 Prioridade OSPF ... 215

15.2.2.8 Número máximo de Áreas OSPF... 216

15.2.2.9 Rota Default OSPF ... 216

15.2.2.10 Redistribuição de Rotas OSPF ... 217

15.2.2.11 Distância Administrativa ... 218

15.2.2.12 Passive Interface ... 219

15.2.2.13 Graceful Restart ... 220

15.2.2.14 Troubleshooting OSPF ... 222

15.3 Roteamento Dinâmico – Routing Information Protocol (RIP) ... 224

15.3.1 Configurações Básicas de RIP ... 224

15.3.1.1 Habilitando o protocolo RIP ... 224

15.3.1.2 Configurando Network ... 225

15.3.2 Configurações Avançadas do RIP ... 226

15.3.2.1 Autenticação RIP ... 226

15.3.2.2 Métrica Default RIP ... 228

15.3.2.3 Timers RIP ... 228

15.3.2.4 Rota Default RIP ... 229

15.3.2.5 Redistribuição de Rotas RIP ... 230

15.3.2.6 Distância Administrativa ... 231 15.3.2.7 Passive Interface ... 231 15.3.2.8 Versão RIP ... 232 15.3.2.9 Troubleshooting RIP ... 233 16 Segurança e Proteção ... 235 16.1 Storm Control ... 235 16.2 Denial of Service ... 237

16.3 Autenticação de Usuários via RADIUS/TACACS+ ... 239

(8)

16.4.1 IP Access-List ... 242

16.4.1.1 IP Access-List do Tipo Standard... 242

16.4.1.2 IP Access-List do Tipo Extended ... 243

16.4.1.3 IP Access-List do Tipo IP Name ... 245

16.4.2 Extended MAC Access-List ... 245

16.4.3 Associação da ACL a uma interface ... 246

16.4.3.1 IP access-group ... 246

(9)

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1. Informações Iniciais

1.1. Cuidados e Segurança

SEMPRE SIGA TODAS AS PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA!

Todos os trabalhos de montagem, instalação, operação e reparos deste equipamento devem ser realizados apenas por pessoal apropriadamente treinado e qualificado. No caso de ocorrer qualquer lesão, buscar ajuda médica imediatamente.

Dispositivo Óptico

Este produto possui dispositivos ópticos com laser. Jamais olhe diretamente para uma interface de transmissão óptica, caso contrário, você estará expondo seu olho a um feixe de luz concentrado de alta potência/radiação óptica, o que pode causar queima da retina e perda de visão.

Não desmonte o equipamento sem os Equipamentos de Proteção Individuais apropriados. Utilize óculos de proteção adequado para os comprimentos de onda do laser. Não tente ajustar o dispositivo óptico, visando amplificar ou atenuar o sinal óptico.

Tensão

Interna As interfaces de entrada e saída elétricas deste equipamento operam com tensões inferiores ao limite de 5 Volts e não podem ferir o usuário durante o manuseio do equipamento. Entretanto, tensões superiores provenientes da rede de telecomunicação podem estar presentes, principalmente se o equipamento não for instalado apropriadamente.

Descargas

Eletrostáticas Este produto, enquanto montado, pode ser manipulado pelo usuário, não apresentando nenhum problema relacionado a descargas elétricas.

Entretanto, é recomendado ao usuário seguir a norma ANSI IPC-A-610 quanto a descargas elétricas e utilizar uma pulseira antiestática ao retirar ou inserir placas do equipamento.

Outras Precauções

Não conecte na energia, ligue ou tente operar uma unidade que aparente estar danificada. Não instale próximo a dispositivos de alta temperatura ou a outros equipamentos que bloqueiem o fluxo de ar dos ventiladores.

Utilize somente a fonte de alimentação compatível com o equipamento, com os aterramentos elétricos adequadamente instalados.

As interfaces ópticas devem sempre estar protegidas para evitar danos físicos e sujeira. Antes de fazer conexões ópticas, limpe os ferrolhos dos cordões e o interior dos adaptadores, utilizando ferramentas de limpeza óptica adequadas.

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2. Apresentação

A Furukawa apresenta sua plataforma compacta GPON (Gigabit Ethernet Passive Optical Network), a qual permite a distribuição de serviços de alta velocidade a usuários residenciais e corporativos.

A OLT GPON 3508 possui 8 portas GPON, enquanto a OLT GPON 3516 possui 16 portas GPON. Cada porta GPON dispõe de uma banda máxima de 2,5 Gbps de downstream e 1,25 Gbps de upstream, compartilhada entre 128 assinantes. Assim, a OLT GPON 3508 pode concentrar um total de 1024 usuários, enquanto a OLT GPON 3516 tem capacidade para até 2048 usuários, ambas utilizando apenas 1U de rack. Além disso, são disponibilizadas 4 interfaces ópticas de uplink com velocidade de até 10 Gbps

Essa plataforma possibilita funcionalidades de switch de agregação, contemplando funcionalidades Layer 2 (switching) e Layer 3 (routing) no mesmo equipamento, o que permite simplificar a arquitetura da rede e propiciar maior confiabilidade na entrega de dados.

Combinando com benefícios econômicos das redes passivas GPON, a OLT GPON 3508/3516 é uma excelente e optimizada solução para redes de acesso.

2.1. Visão Geral

2.1.1. Painel frontal

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Modelo OLT GPON 3516

2.1.2. Painel Traseiro

Como observação, o painel traseiro é idêntico para os modelos de OLT GPON 3508/3516.

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2.2. Interfaces

Painel Frontal:

• OLT GPON 3508: 8 (oito) interface GPON (SFP – SC/PC);

• OLT GPON 3516: 16 (dezesseis) Interfaces GPON (SFP – SC/PC); • 08 (oito) Interfaces GE 1Gbps (SFP óptico ou elétrico);

• 04 (quatro) Interfaces XE 10Gbps (SFP+);

Painel Traseiro:

• 01 (uma) Porta Console RS-232 (RJ-45);

• 01 (uma) Porta de Gerência out-of-band (RJ-45);

• 02 (duas) Fontes de Alimentação Hot Swap Full Range (AC 100240V, DC -48V), redundante (1+1) com balanceamento de carga;

Como observação, os transceivers (SFP GPON e SFP Ethernet) e a fonte de alimentação são adquiridos separadamente.

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2.3. Transceivers

A OLT foi desenvolvida para funcionar com os seguintes transceivers homologados:

SFP Ethernet:

35510492 SFP+ UPLINK MODULE 10GE 850NM 300M SR MM 35510271 SFP+ UPLINK MODULE 10GE 1310NM 10KM LR SM 35510494 SFP+ UPLINK MODULE 10GE 1550NM 40KM ER SM 35510495 SFP+ UPLINK MODULE 10GE 1550NM 80KM ZR SM 35510267 SFP UPLINK MODULE 1GE 850NM 550M SX MM 35510291 SFP UPLINK MODULE 1GE 1310NM 10KM LX SM 35510269 SFP UPLINK MODULE 1GE 1310NM 20KM LX SM 35510270 SFP UPLINK MODULE 1GE 1310NM 40KM LX SM

SFP GPON:

35510197

TRANSCEIVER SFP GPON CLASSE B+ 2.5GBPS LR 1490NM SC-UPC (20KM)

35510521 MODULO SFP GPON CLASSE C++ 2.5GBPS LR 1490NM SC-UPC (20KM)

35510275

TRANSCEIVER SFP GPON CLASSE C+ 2.5GBPS LR 1490NM SC-UPC (20KM)

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2.4. LEDs

A OLT GPON 3508 possui 8 LEDs para as interfaces GPON, enquanto a OLT GPON 3516 possui 16 LEDs. Ambas possuem 12 LEDs para as interfaces de Switch, sendo 8 para as interfaces de 1 Gigabit e 4 para as interfaces de 10 Gigabit, além de 1 LED de Status.

Os LEDs das interfaces são bicolores em verde e amarelo e o LED de Status é azul.

LED Status (Azul)

Piscando Placa inicializando

Aceso Placa inicializada

LED das Interfaces (Verde e Amarelo)

Apagado Sem link

Aceso - verde Com link e sem atividade Piscando - verde Pacotes sendo recebidos Piscando - amarelo Pacotes sendo enviados Piscando - ambas as cores, de

forma alternada

Pacotes sendo recebidos e enviados

2.5. Fontes de Alimentação

A fonte pode ser alimentada de duas maneiras diferentes: DC ou AC. Na tabela a seguir é possível verificar as características de cada modo.

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2.5.1. Especificações Elétricas

Tensão mínima 90 V -36 V Tensão máxima 250 V -60 V Corrente máxima 1,2 A 3 A Frequência da rede 50 Hz ou 60 Hz - Tipo de conector (placa de fonte)

Tomada Macho Tripolar AC (IEC60320) Conector Tripolar 3DAS1 Tipo de conector (cabo de alimentação)

Tomada Fêmea Tripolar AC (IEC60320)

Conector Tripolar GA310

Tensão de saída - 48 V ± 2% (quando alimentada com rede AC)

Corrente de saída 1,875 A

Potência de saída 100 W

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2.5.2. Alimentação Elétrica da OLT

A placa de fonte pode ser conectada na OLT de forma simples, bastando encaixá-la no slot desejado (main ou backup), presente no painel traseiro. A placa de fonte é full range, ou seja, pode ser alimentada nos limites de tensões definidos na especificação técnica do produto.

Alimentação AC

Um cabo para a alimentação AC acompanha a placa de fonte. Neste caso, basta conectá-lo na fonte de alimentação da OLT e, posteriormente, à rede elétrica.

Uma tomada fêmea AC também acompanha o produto, caso seja necessário montar um cabo. A alimentação AC não possui polaridade. Vale lembrar que o pino central é sempre o terra.

Alimentação DC

Um conector tripolar GA310 acompanha o produto. Este conector é utilizado na montagem do cabo de energia para a conexão DC. Na placa de fonte não existe padrão quanto à polaridade na montagem do conector. Deve-se lembrar que o pino central é sempre o terra.

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2.5.3. Modos de Operação

A OLT pode operar em dois modos:

1+1

Este é o modo recomendado. Nele existem duas placas de fonte conectadas (slots main e backup) e funcionando de modo redundante. A potência é dividida entre ambas e, em caso de falha em uma das placas, a outra assume instantaneamente, sem parada do equipamento.

A OLT também possui o sistema de hot swap, possibilitando a conexão ou desconexão de uma das placas de fonte enquanto o equipamento está ativo.

Observação: caso as fontes estejam conectadas em uma mesma rede elétrica,

possíveis falhas na rede poderão afetar ambas as placas, causando a parada do equipamento.

1+0

Este é o modo de operação onde somente uma placa de fonte está conectada à OLT e, em caso de falha da placa ou na rede elétrica, o equipamento irá ser afetado.

2.6. Especificações Ambientais

Temperatura de Operação 0~+50°C

Temperatura de Armazenamento -5~+50°C

Temperatura de Transporte -40~+70°C

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2.7. Funcionalidades GPON

• Downstream: 2,5 Gbps; • Upstream: 1,25 Gbps;

• Comprimento de onda em Downstream: 1490 nm; • Comprimento de onda em Upstream: 1310 nm; • Suporte aos transceivers B+ e C+;

• Suporte à ITU-T G.984.4, para gerência e controle da interface da ONT (OMCI); • Suporte a 128 ONTs por porta PON;

• T-CONT alloc-ID: 1K por porta PON;

• Suporte a 8 T-CONTs por ONT, além do IP-Host; • GEM port-ID: 4K por porta PON;

• Suporte a 20km de distância lógica e até 60 km de distância física; • Suporte a controle de banda upstream NSR e SR DBA (G.984.3); • Suporte a FEC (Forward error correction);

• Criptografia do canal GPON (AES-128);

• Redundância Tipo B - Single Homing (mesma OLT); • Redundância Tipo B - Dual Homing (entre OLTs); • Rogue ONT detection;

• Gerência remota da ONT;

• Descoberta e ranging automático da ONT; • Comunicação entre ONTs na mesma porta; • Profile Global e Default por modelo de ONT;

• Atualização de firmware remota de ONTs via OMCI; • Funcionalidade de ONU Auto-Upgrade;

• Estatisticas das portas ONT UNI/ONT ANI;

• Verificação de potência da ONT remotamente, via OLT; • VoIP-Profile para configurações VoIP das ONUs;

• Limitação e consulta de MAC por porta UNI Eth das ONT; • File transfer para ONT;

• ONU Mac-Filter, ONU Restore Default e ONU Block; • Loop-Detect.

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2.8. Funcionalidades de Acesso e Gerenciamento

• Acesso via Serial, SSH e Telnet (CLI); • Gerência in-band e out-of-band; • SNMP v1/v2/v3;

• Gerenciamento através de IPv4 ou IPv6; • Sistema de log local e remoto;

• NTP e Timezone; • DNS;

• Arquivos de configuração da OLT para armazenamento local e remoto (formato texto);

• Port Mirroring (SPAN e RPSAN); • Port Counters (GE/XE/GPON); • RMON;

• LLDP e LLDP-MED.

2.9. Funcionalidades de Layer 2

• Capacidade de Switching e Throughput Non-blocking; • Standard Ethernet Bridging;

• 64k endereços MACs; • 4062 VLANs, 802.1q; • Port-based VLAN; • MAC-Based VLAN; • Subnet-Based VLAN;

• VLAN Stacking (QinQ) – IEEE 802.1ad; • VLAN Translation;

• Spanning Tree (STP) – IEEE 802.1D;

• Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP) – IEEE 802.1w; • Multiple Spanning Tree Protocol (MSTP) – IEEE 802.1s; • Jumbo Frame (12.270 bytes);

• Flow control;

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2.10. Funcionalidades de Layer 3

• DHCP Server; • DHCP Relay; • DHCP Proxy; • DHCP Snooping; • DHCP Verify Source; • DHCP Option 121; • DHCP Option 82;

• Roteamento estático IPv4; • Roteamento estático IPv6; • OSPFv2;

• RIP.

2.11. Funcionalidades de QoS

• Traffic scheduling (SP, WRR e DRR); • 8 filas por porta;

• Gerenciamento de largura de banda por porta; • COS, DSCP/TOS marking/remarking.

2.12. Funcionalidades de Multicast

• IGMP v2/v3; • IGMP Snooping; • IGMP Static Join;

• 1024 Grupos de multicast.

2.13. Funcionalidades de Segurança e Proteção

• Storm Control: Broadcast, Multicast e DLF; • Proteção DoS;

• ACLs;

• RADIUS e TACACS para autenticação de usuários; • RADIUS para autenticação de ONTs.

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2.14. Normas

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3. Fundamentos da Tecnologia GPON

3.1. O que é GPON

Por meio das Soluções FBS (Furukawa Broadband System), a Furukawa disponibiliza equipamentos, cabos e acessórios para implementar serviços sobre redes ópticas de tecnologia PON (Passive Optical Network). Uma rede óptica passiva conecta a central a vários clientes finais, sem a necessidade de equipamentos ativos no caminho. O padrão mais utilizado mundialmente é o GPON (Gibabit Passive Optical Network) definido pela ITU G.984.

A parte ativa da rede é composta por dois elementos:

• OLT (Optical Line Terminal), instalado em site central;

• ONU (Optical Network Unit) ou ONT (Optical Network Terminal), instalada próximo ao cliente final.

A parte passiva, também chamada de ODN ou rede de distribuição óptica, é formada por fibra óptica, divisores ópticos, DIO, bandejas de passagens, ou seja, qualquer elemento entre a OLT e as ONUs/ONTs. Um bom projeto e produtos homologados garantem qualidade da rede, alta disponibilidade do sinal, e grande satisfação dos seus clientes. Uma rede em fibra tem vida útil prolongada e suporta diversas tecnologias, sendo um investimento de grande retorno.

3.2. Topologia de Rede GPON

A topologia usada nas redes GPON é do tipo árvore, sendo a OLT o elemento central e as ONUs posicionadas nas ramificações. Ao utilizar divisores ópticos, até 128 ONUs podem ser conectadas a uma porta GPON da OLT. Essa rede é capaz de fornecer taxas de downstream de 2,5 Gbps e para upstream de 1,25 Gbps com cobertura de até 20km. As variações da topologia se diferenciam com base nas posições e níveis (número de saídas) dos divisores ópticos.

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3.3. Funcionamento nos sentidos Upstream/Downstream

O GPON adota a tecnologia de WDM (Wavelength Division Multiplexing) para possibilitar a comunicação bidirecional em uma única fibra óptica. Os tráfegos upstream e downstream de múltiplos usuários (em uma única fibra) utilizam dois mecanismos distintos de multiplexação.

• Downstream: os pacotes de dados são transmitidos através de broadcast.

• Upstream: os pacotes de dados são transmitidos com TDMA.

3.3.1. Sentido Downstream

No sentido de downstream os quadros GPON (GEM frames) são identificados pela OLT com um identificador (ONU-ID) único de cada ONU. A OLT então multiplexa e transmite os quadros em modo broadcast para todas as ONUs conectadas a ela. Cada ONU reconhece seu identificador e processa somente os quadros GPON pertencentes a ela.

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3.3.2. Sentido Upstream

No sentido do upstream, a ONU recebe o tráfego de dados das portas do assinante e o transmite em rajadas (bursts). Para efeito de sincronização, cada ONU transmite seu tráfego segundo um estrito mapa de transmissão (bandwidth map) gerado pela OLT.

Usando um mecanismo de alocação de banda dinâmica (DBA), a OLT pode rearranjar o tráfego de upstream para prover mais recursos às ONUs com excesso de tráfego.

Para uma transmissão síncrona dentro do fluxo TDMA, cada ONU introduz um atraso de equalização. Então, a OLT filtra e trata o tráfego com base na identificação de cada ONU.

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25

Ainda no sentido do upstream, o tráfego de dados dos usuários, representado por diferentes tipos de serviços (dados, VoIP, IPTV, TDM), é adaptado em quadros de formato conveniente para a transmissão. Essa adaptação é realizada em entidades lógicas chamadas GEM port. Um agrupamento dessas entidades lógicas é chamado de container de transmissão (T-CONT). Um T-CONT representa uma entidade única para a separação de tráfego e para a atribuição de banda no sentido de upstream. Um T-CONT pode conter uma ou várias GEM ports.

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3.4. Alocação de banda

Como citado acima, os T-CONTs são usados somente no sentido do upstream e uma de suas funções é a atribuição de banda. Existem quatro tipos de T-CONTs, cada um com sua particularidade.

Alta Tipo 1

Alocação de banda fixa para aplicações sensíveis ao tempo (VoIP).

Banda fixa: Banda do upstream reservada, não importando se é usada ou não.

Média Tipo 2

Garantia de alocação de banda para aplicações não sensíveis ao tempo.

Banda garantida: Similar a fixa, mas a banda não é dada se não houver demanda.

Média Tipo 3

Combinação de uma mínima banda garantida somada com uma banda adicional, não garantida.

Não assegurada: Banda só é alocada se estiver disponível, mas não é garantida.

Baixa Tipo 4

Alocação best effort,

dinamicamente aloca banda sem qualquer garantia.

Best effort: Demanda somente é cumprida se houver banda disponível.

A alocação de banda no GPON utiliza um mecanismo chamado DBA, Dynamic Bandwidth Allocation. Esse mecanismo permite que a banda seja atribuída dinamicamente, melhora a utilização do uplink das portas GPON e permite que mais usuários possam ser adicionados a uma determinada porta GPON. Com essa atribuição dinâmica, a OLT pode garantir banda adicional para usuários que necessitem em detrimento de recursos ociosos de outros usuários.

Para saber o quanto de recurso uma determinada ONU necessita, a OLT coleta informações a respeito da utilização dos recursos das ONUs. Essa coleta de informações pode ser realizada de dois modos:

• Non Status Reporting DBA – OLT observa o padrão de tráfego das ONTs.

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27

4. CLI - Interface de Linha de Comando

4.1. Dicas para trabalhar com a CLI

4.1.1. Acessos simultâneos à OLT

Múltiplos usuários podem acessar a OLT pelo protocolo Telnet ou SSH e aplicar comandos utilizando o modo Exec Normal e o modo Exec Privilegiado.

Entretanto, somente um usuário tem permissão para usar o modo Configuração a cada vez, a fim de evitar que múltiplos usuários apliquem comandos de configuração simultaneamente.

4.1.2. Ajuda da linha de comando

A CLI possui uma facilidade de ajuda baseada em texto. Para acessá-la, digite a sequência de comando (parcial ou completa) e depois digite interrogação (?). Serão exibidas palavras-chave de comando ou parâmetros, acompanhados de uma breve descrição.

Por exemplo, ao digitar o comando clear, espaço e interrogação, serão exibidos todos os comandos que podem ser combinados com o clear.

OLT>clear ?

arp Address Resolution Protocol (ARP) cli CLI information

counters Clear interface counters ethernet layer-2

gpon Gigabit Passive Optical Network ....

Seguindo o exemplo acima, foi escolhido combinar o clear com o comando gpon. Para ver os comandos possíveis nesta etapa, basta digitar espaço e interrogação mais uma vez.

OLT> clear gpon ?

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28

• Como só existe uma opção, o comando “mac-address-table” será combinado e, seguindo a lógica, verifica-se quais parâmetros podem ser combinados abaixo.

OLT> clear gpon mac-address-table ? all All entries

interface Interface information

• Neste caso é possível escolher entre a “interface” ou “all”.

OLT> clear gpon mac-address-table all ? <cr>

• Quando o parâmetro <cr> é encontrado, indica que é possível pressionar ENTER e encerrar o comando, sem incluir mais nenhum parâmetro.

4.1.3. Ajuda de sintaxe

A CLI pode completar a ortografia do comando ou as palavras-chave do parâmetro. Para tanto, basta começar digitando o comando ou o parâmetro e depois pressionar TAB.

Por exemplo, no prompt de comando CLI digitar somente sh, assim como mostrado abaixo.

OLT> sh

Em seguida, sem dar espaço, pressionar TAB. Dentro no modo Exec Normal o único comando disponível que começa com sh é o show, o mesmo será completado automaticamente.

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OLT> show

• Contudo, se mais de um comando começar com os caracteres digitados, estes comandos serão exibidos. No exemplo abaixo, foi digitado show in e pressionado o TAB.

OLT> show in

interface inventory

Neste caso, existem dois comandos possíveis, interface ou inventory. Basta complementar o in que está na CLI com um dos comandos exibidos.

4.1.4. Abreviações de comando

A CLI aceita abreviações. Por exemplo, se o objetivo é mostrar o status da “interface gpon1”, o comando inteiro está apresentado abaixo.

OLT> show interface gpon1

Como nenhum outro comando dentro do modo Exec Privilegiado começa com sh, além do próprio show, e nenhum outro comando começa com int, além do interface, é possível abreviar a linha de comando.

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Se ao invés de int, o comando fosse somente in, um erro iria aparecer.

OLT# sh in gpon1

% Ambiguous command: "sh in gpon1"

Isto ocorreu porque além do comando show interface, também existe o comando show inventory, causando ambiguidade na abreviação.

4.1.5. Erros da linha de comando

O comando show, por si só, não representa nada. Portanto, ao apertar um enter logo após digitar show uma mensagem de comando incompleto aparecerá, identificando que faltam argumentos para que alguma ação seja realizada.

OLT# show

% Incomplete command.

Se a OLT não reconhecer o comando após ser pressionada a tecla ENTER, é exibida a seguinte mensagem.

OLT# show abcd ^

% Invalid input detected at '^' marker.

Este erro indica que a linha show abcd não pode ser executada pois nenhum comando válido pode ser identificado após a letra b. Contudo, o comando show a pode ser parte de um comando válido. Para retirar esta dúvida, usar a ajuda de sintaxe explicada acima.

Alguns comandos são muito extensos para a linha de display e podem ser “quebrados” no meio do parâmetro, parâmetro central ou palavra-chave central se necessário.

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4.2. Convenções de Sintaxe

minúsculas OLT(config)#whoami

Representam uma sequência de comando a ser digitada como apresentadas. Os caracteres > e # separam o modo de

configuração do comando. No exemplo, whoami representa o comando a

ser dado.

MAIÚSCULAS OLT(config)#interface IFNAME

Palavras em maiúsculo são um parâmetro variável. São substituídas de acordo com a

explicação do comando.

Do exemplo à esquerda, IFNAME deve ser trocado pelo nome da interface, exibido na

página de cada interface.

< > OLT(config-if)#mtu <64-12270>

Os símbolos de maior e menor indicam uma faixa numérica. O valor digitado é um

número presente dentro desta faixa. Do exemplo à esquerda, trocar

<64-12270> por um valor que esteja entre 64 e

12270.

Como observação, a não ser que declarado de outro modo, pressionar ENTER após cada entrada de comando.

4.3. Modos de acesso ao equipamento

A CLI possui vários níveis de acesso para a configuração do equipamento. Estes níveis são chamados de modos de acesso.

Existem quatro modos principais de acesso ao sistema: • Exec Normal

• Exec Privilegiado • Configurações Globais • Configurações Específicas.

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Exec Normal OLT>

Também chamado de Exec Usuário ou Modo

Visualização, é onde os usuários podem executar

comandos básicos.

Exec Privilegiado OLT#

Também chamado Modo Habilitado, permite aos usuários executar os comandos de depuração, escrita, visualização de configuração, dentre outros.

Configurações

Globais OLT(config)#

Muitas vezes referenciado como Configurar

Terminal ou conf t, este modo troca o contexto,

contendo configurações globais da OLT.

Configurações Específicas

OLT(config-if)# Este modo (ou contexto) é usado para configurar ajustes específicos em interfaces, linhas de comando,

perfis de ONU, dentre outros. OLT(config-line)#

Outros

Neste manual, as Configurações Globais são tratadas somente como modo

Configuração. As Configurações Específicas recebem nomes relacionados à configuração

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33

5. Primeiro Acesso

5.1. Conexão Local (Serial)

A conexão serial é realizada através de um cabo console com conectores RJ45 e DB9, de acordo com o exemplo abaixo.

Existem vários modelos desse cabo, e o modelo correto para a conexão a OLT deve seguir o padrão abaixo.

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Encaixe o conector RJ45 deste cabo na porta console, localizada na parte traseira do equipamento, e o conector DB9 no computador. Se o computador não possuir uma interface com conexão DB9, será necessário um cabo conversor USB/serial.

Com o cabo devidamente conectado, configure o terminal (ou emulador de terminal) de acordo com os parâmetros apresentados abaixo.

Taxa de transmissão 19200

Data bit de dados 8

Bit de parada 1

Paridade Nenhuma

Ao pressionar a tecla 'Enter' deve ser exibido no terminal o CLI do equipamento, conforme exemplo abaixo.

OLT login: admin Password:

Last login: Wed Jan 8 17:20:50 UTC 2020 from 10.80.44.73 on pts/0 OLT>

5.2. Conexão Local (VTY)

A OLT permite conexões ethernet através da interface física network, localizada na parte traseira do equipamento. Esta interface também é conhecida como interface out-of-band.

Para realizar a conexão, podem ser utilizados os protocolos TELNET e SSH. A configuração padrão do equipamento é:

Endereço IP: 192.168.20.1/24 Usuário: admin

Senha: admin

Basta utilizar um cabo de rede conectado entre a interface network da OLT e interface ethernet de um computador e realizar a conexão.

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35

Nos exemplos abaixo é possível ver a conexão de ambos os protocolos, TELNET e

SSH. Vale lembrar que esta conexão pode ser realizada utilizando qualquer terminal ou

software emulador de terminal.

VIA TELNET

$ telnet 192.168.20.1

Trying 192.168.20.1... Connected to 192.168.20.1. Escape character is '^]'. Furukawa Electric LatAm OLT OLT login: admin

Password: admin

Last login: Wed Jan 8 20:17:44 UTC 2020 from 10.80.44.86 on pts/3 OLT>

VIA SSH

$ ssh admin@192.168.20.1

admin@192.168.20.1's password: admin

Last login: Thu Jan 9 16:26:24 2020 from 10.80.44.108 OLT>

Recomenda-se fazer a troca do endereço IP da interface out-of-band, alteração a configuração padrão de fábrica.

Para alterar o endereço IP padrão, basta acessar a interface port-manager e apagar o endereço IP. Em seguida, configurar um novo endereço IP para acesso à gerência.

OLT#conf t

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#port-manager

OLT(config-if-manager)#no ip-address

OLT(config-if-manager)#ip-address IP_DE_GERENCIA/MASCARA_DE_REDE OLT(config-if-manager)#end

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5.3. Conexão Remota (VTY)

A conexão remota é utilizada para que a OLT possa ser acessada por qualquer outro dispositivo na rede, via SSH ou TELNET, desde que exista conectividade IP à OLT. Para tanto, um endereço IP de gerência deverá ser configurado na OLT.

Para a configuração da gerência in-band, deve ser utilizado um cabo de rede, o qual conectará uma das interfaces de switch (geX, sendo X uma das 8 portas disponíveis) e outro equipamento de rede (como switch ou router) que possua conectividade IP à rede de gerência.

1. Habilitar a VLAN de gerência com o ID (VID) adequado.

OLT# configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#vlan database

OLT(config-vlan)# vlan VID bridge 1 OLT(config-vlan)# end

OLT#

2. Configurar a porta de switch (geX) no modo trunk para a VLAN de gerência.

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config-if)#exit

OLT(config)#int geX

OLT(config-if)#switchport mode trunk

OLT(config-if)#switchport trunk allowed vlan add VID OLT(config-if)#end

3. Criar uma interface de VLAN e configurar um endereço IP válido na rede de gerência.

OLT#configure terminal OLT(config)#int vlan1.VID

OLT(config-if)#ip address IP_DE_GERENCIA/MASCARA_DE_REDE OLT(config-if)#end

(37)

37

4. Criar uma rota default, a qual será o gateway para o endereço IP de gerência escolhido para a OLT.

OLT#configure terminal

OLT(config)#ip route 0.0.0.0/0 GATEWAY

5. Fazer a validação através de um teste de PING.

$ ping IP_DE_GERENCIA

PING IP_DE_GERENCIA (IP_DE_GERENCIA) 56(84) bytes of data. 64 bytes from IP_DE_GERENCIA: icmp_seq=1 ttl=63 time=0.486 ms 64 bytes from IP_DE_GERENCIA: icmp_seq=2 ttl=63 time=0.538 ms 64 bytes from IP_DE_GERENCIA: icmp_seq=3 ttl=63 time=0.624 ms 64 bytes from IP_DE_GERENCIA: icmp_seq=4 ttl=63 time=0.470 ms ^C

--- IP_DE_GERENCIA ping statistics ---

4 packets transmitted, 4 received, 0% packet loss, time 3060ms rtt min/avg/max/mdev = 0.470/0.529/0.624/0.064 ms

$

Desta forma, o equipamento estará acessível, via TELNET ou SSH, através do endereço IP (IP_DE_GERENCIA) definido acima.

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38

6. Configurações do Sistema

6.1. Acesso VTY e Console

Como visto no capítulo Primeiro Acesso, é possível acessar o equipamento utilizando uma conexão serial ou VTY (SSH e Telnet).

Existem duas configurações que facilitam a utilização da linha de comando, o service

terminal-length e o exec-timeout.

6.1.1. Terminal Length

Este comando é utilizado para definir a quantidade de linhas que serão exibidas no terminal de uma só vez.

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#service terminal-length <0-511>

Por exemplo, ao ser aplicado o comando show running-config, se o

terminal-length estiver definido como 0, todas as configurações serão exibidas de uma só vez. Se

o terminal-length estiver configurado como 10, a configuração será exibida de 10 em 10 linhas, e assim por diante.

Esta configuração só terá efeito para as conexões realizadas após o comando ter sido aplicado.

6.1.2. Exec-Timeout

Este comando é utilizado para determinar o tempo máximo que uma sessão permanece ativa, sem que nenhum comando seja aplicado.

• Configuração conexão Serial

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#line console 0

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39

• Configuração conexão VTY

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#line vty 0 39

OLT(config-line)#exec-timeout MINUTES SECONDS

Se nenhuma ação acontecer no terminal dentro do tempo determinado, o usuário receberá uma mensagem e será desconectado.

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#Connection closed by foreign host.

6.2. Hostname e Banner

6.2.1. Hostname

O hostname é um nome dado ao equipamento a fim de identificá-lo na rede. Este nome pode conter letras (maiúsculas e minúsculas), números e caracteres especiais, contudo não pode conter espaços.

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#hostname SEU_HOSTNAME

SEU_HOSTNAME(config)#

6.2.2. Banner

O banner é uma mensagem de acesso que aparece toda vez que o terminal for acessado. Esta mensagem pode conter espaços.

Recomenda-se o uso deste recurso para exibir avisos e/ou informações relevantes de sistema para o usuário.

Para configurar o banner antes do login, aplicar o comando banner motd <banner>.

OLT#

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)# banner motd BANNER_ANTES_LOGIN

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40

A mensagem configurada irá aparecer antes do login do usuário, conforme exemplo abaixo:

BANNER_ANTES_LOGIN OLT login: admin Password:

Para configurar o banner depois do login, aplicar o comando banner login <banner>.

OLT#

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)# banner login BANNER_DEPOIS_LOGIN

A mensagem configurada irá aparecer depois do login do usuário, conforme exemplo abaixo:

OLT login: admin Password:

Last login: Thu Jun 18 15:45:18 UTC 2020 from 10.80.8.79 on pts/0 BANNER_DEPOIS_LOGIN

OLT>en

6.3. Clock e Timezone

As configurações de data e hora são realizadas de duas formas, uma através de uma configuração local simples e outra através de um servidor remoto, utilizando o protocolo NTP.

6.3.1. Clock Manual

Utiliza-se o comando set-time.

Argumentos como a hora atual (HH:MM) e a data (DD/MM/AA) serão solicitados, conforme exemplo abaixo.

OLT>enable

OLT#configure terminal

OLT(config)#set-time HH:MM date DD/MM/AA Tue Mar 19 15:20:00 UTC 2019

(41)

41

6.3.2. Clock NTP

O protocolo NTP permite manter o relógio da OLT sincronizado com a hora do servidor que irá fornecer as informações.

Utilizar o comando ntp server.

Será necessário informar o endereço IP do servidor NTP.

OLT>enable

OLT#configure terminal

OLT(config)#ntp server 200.160.0.8 Translating "200.160.0.8"... [OK] OLT(config)#

Para exibir a data e hora do sistema ou verificar a sincronização NTP, basta utilizar os respectivos comandos show: show time e show ntp associations

OLT#show time

System: Fri Jan 10 20:34:12 UTC 2020 OLT#

OLT#show ntp associations

address ref clock st when poll reach delay offset disp

*~200.160.0.8 200.160.7.186 2 30 64 003 0.0 4294967296.0 3937.7 * master (synced), # master (unsynced), + selected, - candidate, ~ configured

Para maiores informações sobre servidores NTP acesse: https://ntp.br/

6.3.3. Timezone

Há duas formas de se configurar um timezone: via menu interativo ou via configuração manual.

Via menu interativo, aplica-se o comando clock timezone select.

Esse comando irá apresentar um menu de seleção de timezone, separados por região e país.

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42

OLT(config)#clock timezone select

Please identify a location so that time zone rules can be set correctly. Please select a continent, ocean, "coord", or "TZ".

1) Africa 2) Americas 3) Antarctica 4) Arctic Ocean 5) Asia 6) Atlantic Ocean 7) Australia 8) Europe 9) Indian Ocean 10) Pacific Ocean

11) coord - I want to use geographical coordinates.

12) TZ - I want to specify the time zone using the Posix TZ format. #? Please select a country whose clocks agree with yours.

1) Anguilla 28) Haiti

2) Antigua & Barbuda 29) Honduras

3) Argentina 30) Jamaica 4) Aruba 31) Martinique 5) Bahamas 32) Mexico 6) Barbados 33) Montserrat 7) Belize 34) Nicaragua 8) Bolivia 35) Panama 9) Brazil 36) Paraguay 10) Canada 37) Peru

11) Caribbean Netherlands 38) Puerto Rico 12) Cayman Islands 39) St Barthelemy 13) Chile 40) St Kitts & Nevis

14) Colombia 41) St Lucia

15) Costa Rica 42) St Maarten (Dutch part) 16) Cuba 43) St Martin (French part)

17) Curacao 44) St Pierre & Miquelon

18) Dominica 45) St Vincent

19) Dominican Republic 46) Suriname

20) Ecuador 47) Trinidad & Tobago 21) El Salvador 48) Turks & Caicos Is 22) French Guiana 49) United States

23) Greenland 50) Uruguay

24) Grenada 51) Venezuela

25) Guadeloupe 52) Virgin Islands (UK) 26) Guatemala 53) Virgin Islands (US) 27) Guyana

#? Please select one of the following time zone regions. 1) Atlantic islands

2) Amapa, E Para

3) NE Brazil (MA, PI, CE, RN, PB) 4) Pernambuco

5) Tocantins

6) Alagoas, Sergipe 7) Bahia

8) S & SE Brazil (GO, DF, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS) 9) Mato Grosso do Sul

10) Mato Grosso 11) W Para 12) Rondonia 13) Roraima 14) E Amazonas

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15) W Amazonas 16) Acre #?

The following information has been given: Brazil

S & SE Brazil (GO, DF, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS) Therefore TZ='America/Sao_Paulo' will be used.

Local time is now: Tue Dec 10 14:18:07 BRST 2019. Universal Time is now: Tue Dec 10 16:18:07 UTC 2019. Is the above information OK?

1) Yes 2) No #?

New timezone is America/Sao_Paulo.

The configuration "clock timezone Sao_Paulo" was added.

Via configuração manual, aplica-se o comando clock timezone <WORD>

OLT(config)#clock timezone ?

WORD Timezone name e.g Los_Angeles, Hong_Kong select Interactive timezone selection using tzselect OLT(config)#clock timezone São_Paulo

6.4. Usuários Locais e Senhas

6.4.1. Usuário local

Criação de usuário

Para criar um novo usuário local é utilizado o comando username.

É necessário indicar o login do novo usuário, bem como a respectiva senha. É possível utilizar números, letras e caracteres especiais tanto para o usuário quanto para a senha.

Número máximo de caracteres 32 8

OLT#configure terminal

OLT(config)#username USUARIO password SENHA OLT(config)#

Logo após a criação do usuário, já é possível realizar uma conexão utilizando o mesmo. Deve-se salvar as configurações através do comando write. Isto garante que o novo usuário não será perdido, caso o equipamento seja reinicializado.

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44

Remoção de um usuário

Para remover um usuário já criado, utilizar o comando no username.

OLT#configure terminal

OLT(config)#no username USUARIO

Todo usuário novo criado tem seu password encriptado e apenas a hash é armazenada no arquivo de configuração.

6.4.2. Usuário admin

O usuário admin vem definido por padrão no sistema. O mesmo não pode ser removido e não aparece no arquivo de configuração. Contudo, é possível alterar a senha default do usuário admin, garantindo maior segurança de acesso à OLT.

6.4.3. Senha de acesso ao modo privilegiado

Criação de senha

Também conhecido como modo enable, este é um modo onde o usuário têm acesso a várias configurações do equipamento.

É possível utilizar números, letras e caracteres especiais. A senha deve possuir entre 1 e 8 caracteres.

Para restringir o acesso a este modo com uma senha, utilizar o comando enable

password.

OLT#configure terminal

OLT(config)#enable password <password>

Remoção de senha

Para remover a senha de acesso, utilizar o comando no enable password.

OLT#configure terminal

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45

6.5. Logs do Sistema e Mensagens

6.5.1. Criticidade dos logs

A OLT possui um sistema para logs e mensagens de erros que são exibidos diretamente no terminal/console, de acordo com a prioridade escolhida, sendo elas:

0 emergency 1 alert 2 critical 3 errors 4 warning 5 notifications 6 information 7 debug

Por padrão, a OLT vem configurada para exibir as mensagens de nível 0 até 3. Esses níveis podem ser alterados de acordo com as necessidades dos usuários.

!

logging console 3 logging monitor 3 logging level gpon 3 !

logging console: Define quais os logs serão exibidos via conexão serial/console.

logging monitor: Define quais os logs serão exibidos via conexão SSH/Telnet.

logging level: Define quais os tipos e níveis de mensagens serão exibidas no logging console e logging monitor.

O exemplo abaixo mostra como alterar as configurações de sistema para que todas as mensagens sejam exibidas. Contudo, tal configuração exibirá uma grande quantidade de logs, os quais podem aumentar de acordo com as configurações de sistema e a quantidade de ONUs que o sistema possui. É recomendado que os logs de nível 7 sejam utilizados apenas para eventuais debugs de possíveis problemas.

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OLT>enable

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#

OLT(config)#logging monitor 7 OLT(config)#logging console 7 OLT(config)#logging level all 7 OLT(config)#

Para reverter a configuração para a default, aplicar os mesmos comandos com o “no” antes do comando, sem a definição da prioridade:

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#

OLT(config)#no logging monitor OLTconfig)#no logging console OLT(config)#no logging level all OLT(config)#

6.5.2. Monitoramento interno

Além das configurações anteriores, para as conexões via SSH/Telnet é necessário utilizar o comando terminal monitor.

OLT>enable

OLT#terminal monitor OLT#

Esse comando é necessário para exibir o log diretamente no terminal onde o comando foi realizado, podendo, dessa forma, exibir as mesmas mensagens em diferentes terminais, para diferentes usuários. O exemplo abaixo mostra as possíveis mensagens de erro de sistema e seus diferentes níveis de criticidade.

2019 Mar 20 08:28:14 OLT GPON-3: [ONU] - (LOSi) Loss of Signal alarm was received. Interface: gpon1, onu-id: 2.

2019 Mar 20 08:28:14 OLT GPON-4: [ONU] - ONU Deactivated. Interface: gpon1, onu-id: 2. 2019 Mar 20 08:29:07 OLT GPON-4: [PON] - ONU Discovered. Interface: gpon1, ONU serial number: FIOG13102040.

2019 Mar 20 08:29:07 OLT GPON-7: [ONU] - Password authentication completed.

Para reverter o monitoramento, deve-se aplicar o comando no terminal monitor.

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47

Além, de exibir os logs no terminal da sessão do usuário, existem também outras opções de configurações, dentre elas, o logfile.

A opção logfile permite armazenar os logs em um arquivo na memória da OLT, o qual pode ser acessado a qualquer momento.

Para habilitar o logfile, utilizar o comando logging logfile, acompanhado do nível de prioridade desejado.

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#logging logfile PRIORIDADE

OLT(config)#exit OLT#

Para mostrar o conteúdo do arquivo de log, aplicar o comando show logging

logfile. O retorno do comando exibirá o status do logfile, bem como logs existentes. OLT#show logging logfile

File logging: enabled File Name: /log/logtxt Size: 4194304

2000 Apr 06 01:09:47 OLT MSTP-7: mstp_cist_assign_role: bridge cist desig bridge -00:00 :: 00:14:fa:02:b5:ec

2000 Apr 06 01:09:47 OLT MSTP-7: mstp_cist_assign_role: bridge cist root -00:00 :: 00:14:fa:02:b5:ec

2000 Apr 06 01:09:47 OLT MSTP-7: mstp_cist_assign_role: bridge cist reg root -80:00 :: 00:00:00:00:00:00

Para desativar o logging logfile, é necessário aplicar o comando no logging logfile.

OLT#conf t

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#no logging logfile

OLT(config)#exit OLT#

Para limpar o arquivo de log, utilizar o comando clear logging logfile, conforme mostrado abaixo:

OLT#conf t

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLT(config)#clear logging logfile

OLT(config)#exit OLT#

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48

6.5.3. Monitoramento externo

Primeiramente, é necessário ter conectividade IP a um servidor de Syslog, através de uma das interfaces da OLT. Para utilizar uma das interfaces de switch (geX, sendo X uma das 8 portas disponíveis), é necessário realizar a seguinte sequência de comandos:

1. Criar uma VID VLAN de acesso:

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. OLTconfig)#vlan database

OLT(config-vlan)#vlan VID bridge 1 OLT(config-vlan)#exit

OLT(config)#

2. Criar uma interface de VLAN com a VID de acesso escolhida. Definir um endereço IP para essa interface, de forma obter conectividade IP ao servidor de Syslog. A configuração de uma rota estática/default pode ser necessária, caso o servidor de Syslog não esteja na mesma rede do endereço IP configurado na interface VLAN da OLT.

OLT(config)#int vlan1.VID

OLT(config-if)#ip address IP_ESCOLHIDO/MASCARA OLT(config-if)#exit

OLT(config)#

3. Configurar a interface geX que fará a conexão ao servidor de Syslog.

OLTconfig)#int geX

OLT(config-if)#switchport mode access OLT(config-if)#switchport access vlan VID OLT(config-if)#exit

OLT(config)#

4. Configurar a OLT com o endereço IP do Syslog Server.

OLT#configure terminal

Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.

OLT(config)#logging server PRIORIDADE IP_SYSLOG1 IP_SYSLOG2 IP_SYSLOG3 OLT(config)#exit

OLT#

(49)

49

6.5.4. Logs de erro por comando

Além das mensagens de log do sistema, o equipamento possui um sistema de mensagens de erro de configuração, o qual visa auxiliar o operador na solução de possíveis erros. As mensagens possuem um código único que podem ser utilizado para troubleshooting ou na abertura de chamados junto ao Suporte Técnico.

O exemplo abaixo exibe uma mensagem de erro especifica ao tentar associar um t-cont a um onu-profile, porém esse t-cont ainda não foi configurado:

OLT>enable

OLT#configure terminal

OLT(config)#onu-profile teste OLT(config-onu)#service ethernet 1 OLT(config-onu-service)#upstream tcont 1

%[#116] Can't associate gem port-id. T-CONT [1] does not exist OLT(config-onu-service)#

6.6. Gerenciamento SNMP

Como padrão, o SNMP vem desabilitado na OLT. Aplicando o comando show

running-config, a configuração SNMP estará conforme exemplo abaixo: OLT#show running-config

[...] !

snmp-server trap disable all [...]

6.6.1. Comunidades SNMP

Para adicionar uma nova comunidade, o comando snmp-server community add

NOME_DA_COMUNIDADE read é utilizado para configurar a permissão para apenas leitura,

e o comando snmp-server community add NOME_DA_COMUNIDADE write para configurar a permissão para escrita.

OLT#configure terminal

OLT(config)#snmp-server community add NOME_DA_COMUNIDADE read OLT(config)#snmp-server community add NOME_DA_COMUNIDADE2 write OLT(config)#

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50

Para remover uma comunidade, o comando snmp-server community remove

NOME_DA_COMUNIDADE é utilizado.

OLT(config)#snmp-server community remove NOME_DA_COMUNIDADE OLT(config)#

É possível, também, remover todas as comunidades ao mesmo tempo, através do comando snmp-server community remove all.

OLT(config)#snmp-server community remove all OLT(config)#

Pode-se verificar as comunidades existentes através do comando show snmp-server

communities.

OLT(config)#snmp-server community add public read OLT(config)#snmp-server community add private write OLT#show snmp-server communities

--- | Community Name | Access | --- | public | Read-only | | private | Read/Write | --- OLT(config)#

6.6.2. Reiniciando o SNMP server

Para reiniciar os SNMP Servers é utilizado o comando snmp-server restart.

OLT(config)#snmp-server restart OLT(config)#

6.6.3. Restaurando configurações padrão do SNMP

Para retornar às configurações originais do SNMP, o comando snmp-server

restore-defaults é utilizado.

OLT(config)#snmp-server restore-defaults OLT(config)

(51)

51

6.6.4. TRAPs SNMP

Para utilizar um SNMP Server, é necessária a conectividade IP do mesmo à OLT. Para configurar o Trap Manager, utiliza-se o comando snmp-server trap-manager add ip

IP_DO_SERVER traps-version VERSAO, sendo que o IP_DO_SERVER é o endereço IP do

servidor SNMP que receberá as informações e VERSAO é a versão que pode ser utilizada pelo Trap Manager (v1 ou v2c).

Configurando com a versão v1:

OLT(config)#snmp-server trap-manager add ip IP_DO_SERVER traps-version v1 OLT(config)#

Configurando com a versão v2c:

OLT(config)#snmp-server trap-manager add ip IP_DO_SERVER traps-version v2c OLT(config)#

É possível verificar os trap-managers configurados através do comando show

snmp-server trap-managers.

OLT(config)#snmp-server trap-manager add ip 10.10.10.10 traps-version v1 OLT(config)#snmp-server trap-manager add ip 11.11.11.11 traps-version v2c OLT#show snmp-server trap-managers

--- | Manager IP | Version | Port | --- | 10.10.10.10 | v1 | 162 | | 11.11.11.11 | v2c | 162 | ---

Para habilitar as TRAPs, é utilizado o comando snmp-server trap enable

TRAP_ESCOLHIDA.

OLT(config)#snmp-server trap enable TRAP_ESCOLHIDA OLT(config)#

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52

As TRAPs disponíveis podem ser verificadas através do comando show

snmp-server trap-config.

OLT# show snmp-server trap-config

--- | Trap Group | Enabled | Disabled | --- | olt-hw | X | | | olt-ponLink | X | | | onu-cfg | X | | | onu-discovery | X | | | onu-ethIf | X | | | onu-gfsa | X | | | onu-hw | X | | | onu-keyExch | X | | | onu-link | X | | | onu-portNet | X | | | onu-power | X | | | onu-st | X | | | onu-txrx | X | | | misc-cfg | X | | | nsm-cfg | X | | | nsm-if | X | | | nsm-mpls | X | | | nsm-vrf | X | | | onm-traps | X | | | mstp-traps | X | | ---

É possível habilitar todas as TRAPs ao mesmo tempo, adicionando o complemento all no mesmo comando.

OLT(config)#snmp-server trap enable all OLT(config)#

Para desabilitar as TRAPs, é utilizado o comando snmp-server trap disable

TRAP_ESCOLHIDA, onde as TRAPs disponíveis são as mesmas da tabela acima. OLT(config)#snmp-server trap disable TRAP_ESCOLHIDA

(53)

53

Também é possível desabilitar todas as TRAPs ao mesmo tempo, adicionando o complemento all no mesmo comando.

OLT(config)#snmp-server trap disable all OLT(config)#

6.7. Backup e Restore de Configurações

6.7.1. Reiniciando a OLT com as configurações de fábrica

A OLT permite que seu arquivo de configuração atual seja apagado, retornando assim às configurações padrão de fábrica do equipamento. Esse processo necessita que seja realizada a reinicialização do equipamento. Toda e qualquer informação das ONUs cadastradas serão perdidas.

Exemplo de configuração para restaurar as configurações padrão de fábrica da OLT: 1. Acessar o modo de configuração.

OLT>enable

OLT#configure terminal OLT(config)#

2. Executar o comando: copy empty-config startup-config 3. Reiniciar o equipamento utilizando o comando: reload

OLT>enable

OLT#copy empty-config?

empty-config Copy empty configuration OLT#copy empty-config startup-config

Please, reboot the system now to apply new configuration!!! OLT#reload

% Warning : You may lose system configuration, if not saved reboot system? (y/n): y

INIT: Sending processes the TERM signal % Connection is closed by administrator!

6.7.2. Salvando as configurações da OLT

Comando WRITE

Após realizar uma ou várias configurações válidas no sistema, uma etapa importante é salvar as configurações realizadas. Assim, caso a OLT seja reiniciada, as configurações

(54)

54

realizadas serão mantidas e carregadas novamente durante o processo de boot do equipamento.

O comando usado para salvar as configurações é o write.

OLT>enable OLT#write

Building configuration... [OK]

OLT#

É possível confirmar se o arquivo de configuração atual está realmente salvo ou se foi carregado corretamente durante o boot do equipamento. Para tanto, basta utilizar os comandos show startup-config e show running-config.

OLT#show startup-config !

service password-encryption service ssh enable

service telnet enable ! hostname OLT ! [...] OLT#show startup-config ! service password-encryption service ssh enable

service telnet enable !

hostname OLT !

[...]

show startup-config: Exibe as configurações salvas e que serão utilizadas após o

boot do equipamento.

show running-config: Exibe as configurações que estão realmente rodando no

equipamento.

Caso haja diferença entre o retorno dos comandos é devido a alguma configuração não salva ou alguma configuração que não foi devidamente carregada após o boot.

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Comando COPY

Para que as eventuais mudanças de configurações da OLT sejam mantidas após a reinicialização do equipamento, pode-se utilizar, também, o comando copy running-config startup-running-config

Exemplo de configuração para salvar a configuração atual da OLT 1. Acessar o modo de privilegiado.

OLT>enable

2. Executar o comando: copy running-config startup-config

OLT>enable

OLT#copy running-config?

running-config Copy from current system configuration OLT#copy running-config ?

FILE Copy to new configuration (e.g. file.conf) (Max Size 38) startup-config Copy to startup configuration

OLT#copy running-config startup-config Building configuration...

[OK]

6.7.3. Realizando backup de configurações para arquivo interno

A configuração atual (running-config) ou a configuração de boot (startup-config) também podem ser salvas em diferentes arquivos. Esse banco de dados de configuração é limitado a 10 arquivos.

Obs.: O nome dos arquivos é limitado à utilização dos caracteres _ . -, além de caracteres alfanuméricos (A-z 0-9).

Exemplo para realizar backup de configuração da OLT

1. Acessar o modo de privilegiado.

OLT>enable OLT#

Referências

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