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Transporte Hidroviário Urbano

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Academic year: 2021

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1 INTRODUÇÃO ... 2

2 CONCEITOS BÁSICOS... 3

2.1 NOÇÕES BÁSICAS: ... 3

2.2 NÍVEL DE SERVIÇO: ... 5

2.3 QUALIDADE DE SERVIÇO: ... 5

3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE HIDROVIÁRIO URBANO... 6

3.1 AS VIAS... 6

3.2 OS VEÍCULOS... 6

3.2.1 Características técnicas das embarcações: ... 7

3.3 OS TERMINAIS... 8 3.3.1 Uso do Solo... 8 4 VANTAGENS ... 8 5 PONTOS CRÍTICOS... 8 6 SITUAÇÃO ATUAL ... 8 6.1 FROTA MUNDIAL... 9

6.2 SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL: ... 9

6.2.1 Situação atual – Ro de Janeiro... 10

6.2.2 Situação atua – Santos ... 11

6.2.3 Planos e perspectivas – Rio de Janeiro... 12

6.2.4 Planos e perspectivas – Santos... 13

7 EVOLUÇÃO ... 14 7.1 EVOLUÇÃO –BRASIL... 14 7.2 EVOLUÇÃO –RIO DE JANEIRO... 14 7.3 EVOLUÇÃO -SANTOS... 14 8 CONCLUSÃO... 14 9 BIBLIOGRAFIA ... 15

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1 Introdução

O aumento da demanda por uma vida urbana confortável requer das cidades uma expansão da infra-estrutura que na maioria das vezes não acompanha a velocidade do crescimento demográfico ou, ainda, da sua expansão horizontal. As cidades passam a ser incapaz de absorver essas pressões. Em parte, por esse motivo, eclodem os malefícios da vida urbana.

Para absorver essa crescente demanda por infra-estrutura é necessário o aumento da oferta de transportes econômicos e que esteja em equilíbrio com o meio ambiente. Dessa forma, o transporte hidroviário de passageiros urbanos, como uma alternativa para solucionar o problema.

Nas cidades brasileiras a malha viária é o principal meio utilizado para transporte de passageiros. À medida que a utilização das vias existentes aproxima-se dos seus níveis de saturação, fica diretamente comprometida a fluidez de toda a malha viária.

Grandes cidades onde existe saturação da malha viária, isto é, ocorrência de grandes congestionamentos, tempos de viagem altos, baixas condições de conforto e segurança no transporte de passageiros: • São Paulo • Rio de Janeiro • Fortaleza • Salvador • Outras ...

Na busca por melhorias no transporte de passageiros, estão entre elas medidas de adoção de sistemas de transporte urbano de passageiros com meios complementares como por exemplo:

• Metrô de São Paulo, que em certos trechos é também integrado ao modal rodoviário;

• E o transporte hidroviário implantado na conexão Rio-Niterói, esse apenas com função complementar ou alternativo.

Mesmo com a adoção de exemplos como esses, as soluções definitivas para essas questões encontram-se distantes. Esses exemplos podem ser vistos como respostas isoladas, já que não fazem parte da realidade ou necessidade de planejamento para cidades de pequeno e médio porte.

Para garantir o sucesso da utilização de Transporte hidroviário urbano de

passageiros, deve ser realizado um estudo das características desse modal e das condições necessárias para que se possa explorar por completo o potencial que ele tem a oferecer no

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transporte coletivo de passageiros, além disso, devemos garantir uma integração intermodal rodoviário - hidroviário.

Quando estudando o transporte hidroviário urbano como solução para a crescente demanda por transporte, não podemos adotar um mesmo modelo para diversas localidades, pois um “modelo”, mesmo que ele tenha tido resultados positivos em outra localidade, não garante o sucesso desse em outras locais. Cada cidade tem suas particularidades e até mesmo dentro dela existem nuanças e variantes que impedem a aplicação de um tratamento igualitário para os diferentes bairros.

O transporte hidroviário urbano de passageiros tem o potencial para ser o ponto de partida para essa recuperação. Para isso, precisa ser visto, não como uma solução fechada para o problema do transporte urbano, mas como uma alternativa passível de discussão. Isto é, discutir a possibilidade de uma integração intermodal rodoviário - hidroviário, inserindo essa questão em uma ótica de planejamento integrado para as cidades onde podem vim a ser implantada.

As dúvidas a serem esclarecidas são as relativas ao funcionamento dessa alternativa. Isto é, permitir que sejam compreendidos os aspectos que regem o nível de serviço e a qualidade de serviço no modal de transporte hidroviário. O ponto de partida para tornar isso possível é o estudo das características desse modal e das condições necessárias para que se possa explorar por completo o potencial que ele tem a oferecer no transporte coletivo de passageiros.

2 Conceitos Básicos

2.1 Noções Básicas:

Transportar é conduzir, ou levar de um lugar para o outro. Transporte é o ato, o efeito ou a operação para transportar. A movimentação de pessoas pelas cidades é necessidade a algum motivo: trabalho, estudo ou lazer, dentre outros. Podem ser considerados tipos de transporte:

- Rodoviário; - Hidroviário; - Aéreo;

- Ferroviário e outros.

Definição: Transporte Hidroviário urbano de passageiros é o ato, efeito ou operação de movimentar pessoas de um lugar para o outro, utilizando meios de transporte hidroviários (meios de transporte: conjunto de recursos empregados para transportar).

Sistemas de transporte que empregam o modal de transporte hidroviário, assim como todos os demais, são compostos por cinco elementos básicos:

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• Veículo • Força motora • Vias

• Terminais

• Sistemas de Controle

Veículo: o equipamento que contém objetos ou pessoas, e fornece ou absorve a energia necessária para o movimento;

Força motora: força utilizada para fornecer energia necessária para a movimentação dos meios de transporte.

Vias: o lugar por onde vão ou são levados os passageiros.

Terminais: Representam os pontos inicial e final das linhas e são configurados fisicamente por todas a estruturas de suporte necessárias para a efetivação de um serviço de transporte. Os terminais usualmente são elementos diferenciados num meio para transporte, mas também podem ser simples pontos de embarque e desembarque.

Sistemas de Controle: conjunto de sistemas usados para manter um sistema de transporte operando adequadamente. São os sistemas utilizados para o plano de operação utilizados para administração do fluxo de veículos nas vias para obter a forma ordenada e segura de deslocamento dos veículos, bens e pessoas.

O que torna o modal mais ou menos adequado para atender uma dada situação é a somatória de cada um desses elementos. Outro ponto não menos importante é o peso da interferência de cada elemento no desempenho do sistema, dado o contexto em que ele se insere. Essas noções fundamentais são diretrizes importantes para entender o potencial que o modal hidroviário teria para uma relação de complementaridade com o modal rodoviário.

Inevitavelmente, a viabilidade de um eventual sistema de transporte apoiado no modal hidroviário será dada em função de custos e estudos de demanda. O entendimento de que as questões relativas aos níveis de serviço e qualidade de serviços desejados precedem as discussões relativas à própria avaliação de viabilidade e comparação do sistema de transporte em estudo, com outras situações. O esclarecimento dessas questões permitirá estabelecer parâmetros para a definição e avaliação de custos e demandas desse sistema de transporte urbano de passageiros.

Dois conceitos são fundamentais, o de nível de serviço e o de qualidade de serviço. São os parâmetros utilizados para comparar diferentes sistemas de transporte e também um dos pontos de partida para o planejamento desses sistemas. Inseridos nesses conceitos temos o que serão chamados de fatores constantes e fatores variáveis que determinarão a estrutura desses conceitos.

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- Os fatores constantes são aqueles que dizem respeito às características tecnológicas dos sistemas de transporte. Isso é: veículo, força motora, estradas, terminais e sistemas de controle.

São considerados fatores constantes posto que o resultado de suas características pode ser traduzido em termos quantitativos e por fazer parte da resposta física a uma demanda específica do sistema. Para sistemas de transporte com objetivos similares, os fatores constantes permitem a comparação de suas características e desempenho. - Os fatores variáveis são definidos como aqueles que dizem respeito às

características do contexto em que determinado sistema de transporte está inserido ou pretende se inserir. São esses fatores que definirão a utilidade do sistema, estabelecendo os graus de confiabilidade, segurança, conforto, efeitos sociais e ambientais desejados.

O desempenho do sistema de transporte pode ser resultado do equilíbrio do desempenho entre os componentes: nível de serviço e qualidade de serviço.

2.2 Nível de Serviço:

Refere-se ao grau de conforto que se pretende oferecer aos usuários e às características diretamente relacionadas à operação dos diferentes sistemas de transporte de forma que eles possam atender um determinado volume de demanda. Principais conceitos associados ao nível de serviço são:

- Capacidade - Velocidade - Acessibilidade - Flexibilidade - Freqüência 2.3 Qualidade de Serviço:

Tem como objetivo aprimorar os serviços para que aumente a satisfação dos usuários.

Questões apontadas como relativas à qualidade de serviço em transporte fazem parte da experiência pessoal de, praticamente, todo usuário de sistemas de transporte coletivo de passageiros. Estas questões são:

- Confiabilidade - Conforto - Segurança - Flexibilidade

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- Tempo de viagem - Velocidade

- Consumo energético - Impactos na comunidade - Impactos ao meio ambiente

Todos os aspectos que foram vistos, relativos à qualidade de serviço e ao nível de serviços aplicáveis a sistemas de transporte fazem-se importantes, quando passa a ser abordada a temática central do trabalho: o transporte coletivo de passageiros através do modal hidroviário.

Conceitos de Nível de Serviço e Qualidade de Serviço são conceitos importantes para entender como cada uma das partes que envolvem o próprio sistema interage com o meio sendo parte integrante para o planejamento adequado.

3 Características do Sistema de Transporte Hidroviário Urbano

3.1 As vias

Para a navegação são consideradas as variáveis morfológicas e climatológicas das diferentes regiões, pois é relacionado com essas variáveis que resultam os aspectos dinâmicos das águas que serão navegadas, isto é, as condições de navegação.

Grande parcela do litoral brasileiro é propicia ao desenvolvimento das atividades de Transporte hidroviário. Dentro desta grande parcela também existe uma vasta variedade de condições de navegação. Essas variações podem determinar a adequabilidade de uma embarcação para enfrentá-las ou ainda a viabilidade da prestação de determinado serviço sem que seja afetado o aspecto como confiabilidade e segurança pretendidos.

As variações podem ser de ordens:

ƒ Geográficas, onde, por exemplo, a simples variação de latitude implica maiores ou menores amplitudes de marés.

• Hidrográficas, onde podem ser verificadas mudanças nas correntes de influência predominantemente na possível hidrovia; e

• Geomorfológicas, que implica variações nas características de propagação das ondas de influência das correntes e ventos predominantes.

A complexidade dos elementos e suas inter-relações são o que tornam vasto o leque de condições de navegação no litoral brasileiro.

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Nos diversos modais de transporte a escolha do veículo a ser utilizado na prestação de um serviço está amarrada a sua habilidade de atender às exigências determinadas pelos usuários e pelos atributos desejados do sistema (HAY, 1977).

A diversidade de condições, em um mesmo trajeto, que podem vir a ser enfrentada por uma embarcação, varia de acordo com as características das vias navegáveis e a sua interação com as condições meteorológicas do lugar. A diversidade de condições possíveis para cada situação em que se pretende utilizar o transporte hidroviário é um dos fatores que dificulta o processo da escolha do veículo mais adequado.

A seleção dos veículos que possam trafegar nas hidrovias é realizada de forma que os mesmos atendam as restrições de: calado, correntes, vento, ondulações, entre outros fatores da hidrovia. Na escolha são considerados os fatores de demanda do sistema de transporte, isto é, a definição das embarcações que também são compatíveis com o nível de serviço e qualidade de serviço desejado pelo planejador do sistema. Paralelamente é necessário avaliar as questões operacionais das embarcações.

• Por exemplo: o consumo de combustível de uma embarcação é proporcional à velocidade desejada e também proporcional à capacidade de transporte.

Portanto o balanceamento entre os fatores operacionais e as necessidades do sistema de transporte é definidor da utilidade do sistema.

Exemplos de Veículos para Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros: - Balsas - Aerobarcos - Catamarãs - Hovercrafts - Lanchas - Outros

Formas básicas de seleção e adoção de embarcações para o transporte de passageiros: - Buscar e utilizar embarcações novas disponíveis no mercado

- Buscar e adaptar embarcações já operantes destinadas ou não ao transporte de passageiros

- Desenvolver embarcações específicas para o sistema de transporte em questão Cada um desses caminhos traz pontos favoráveis e desfavoráveis. Por se tratar de uma questão estratégica de difícil avaliação, é interessante poder comparar os diferentes resultados operacionais das diferentes formas de seleção e adoção das embarcações.

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Independente da estratégia de escolha da embarcação a ser adotada, existe características obrigatórias para aquelas destinadas ao transporte de passageiros. Essas características são ditadas pela Marinha do Brasil.

3.3 Os Terminais

Os terminais normalmente representam os pontos inicial e final das linhas e são configurados fisicamente por todas as estruturas de suporte necessárias para a efetivação de um serviço de transporte (HAY, 1977).

No desenvolvimento dos terminais deve ser considerado o aspecto comum a todo projeto de passageiros e aspectos específicos de uma eventual necessidade de terminais de integração intermodal. Alguns aspectos são: Coordenação, capacidade desejada, modal a serem atendidos, comodidades para os passageiros, integração desejada, localização e níveis de serviços.

3.3.1 Uso do Solo

Uma das grandes vantagens dos terminais urbanos hidroviários de passageiros é que estes não iram competir por espaço com os tradicionais sistemas de transporte, nem com a travessia de pedestre, os terminais destinados a atender o modal hidroviário desfrutam desse poder de transformação sem maiores penalidades.

4 Vantagens

- Baixo custo de operação por passageiro; - Alta previsibilidade do tempo de viagem; - Elevada segurança pessoal e quanto a acidentes; - Reduzido índice de poluição por passageiros;

- Capacidade de integração e desenvolvimento de regiões litorâneas e ribeirinhas, inclusive o incentivo às atividades turísticas;

- Adequabilidade ao transporte de massa;

- Investimentos em infra-estrutura baixos e passíveis de serem compartilhados com outras modalidades multimodais;

5 Pontos críticos

- Custo de capital alto para as embarcações; - Custo de combustível, por milha elevado;

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6.1 Frota mundial

• A maioria das viagens ainda é feita por ferries tradicionais: - As distâncias raramente ultrapassam 10 milhas náuticas - As rotas são, geralmente, travessias de rios, lagos ou baías, - Velocidade típica de serviço: 10 – 12 nós

• Grande crescimento das fast ferries:

- Transporte mínimo de 40 pessoas (ou peso equivalente) - Velocidade de pelo menos 25 nós

- Predominância do catamarã (tipo de embarcação) - Embarcações de alto custo

6.2 Situação atual no Brasil:

No Brasil o transporte rodoviário é responsável por 96,02% da movimentação de passageiros (GEIPOT, 2001). Quase todas as cidades brasileiras, que possuem sistemas de transporte coletivo, apóiam-se parcialmente nesse modal para efetuar o transporte.

Rio de Janeiro é a principal cidade em número de passageiros transportados nas hidrovias com 56,6% do total.

• Os serviços de transporte hidroviário urbano de passageiros no Brasil, são prestados majoritariamente em aglomerados urbanos localizados na orla marítima do Sudeste/Nordeste e na bacia amazônica;

• Os sistemas urbanos mais destacados são: Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Aracajú e Vitória;

• Rio de Janeiro e Salvador – ferries convencionais e fast ferries em operação complementar (atingem camadas diferentes - de mais alto poder aquisitivo) • Santos, Aracajú e Vitória – ferrovias convenciaonais

• Todas as linhas são operadas por empresas privadas, sob regime de concessão, permissão ou terceirização dos serviços de transporte

• Houve uma perda acentuada de passageiros do hidroviário, devido a própria deterioração dos serviços e à concorrência dos demais modos nas ares de influência das hidrovias

As principais hidrovias brasileiras são:

· Hidrovias da Bacia Amazônica - formadas pelo trecho Ocidental, navegável por embarcações marítimas, pela hidrovia do Solimões e pela hidrovia do Rio Madeira; · Hidrovia do Tocantins e Araguaia;

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· Hidrovia do Rio São Francisco; · Hidrovia do Rio Paraguai;

· Hidrovia Paraná-Tietê, onde se destaca o tramo norte formado pelo reservatório de Ilha Solteira e o Tietê;

· Hidrovias do Sul, formadas pelos rios Jacuí e Taquari.

· Hidrovias do Nordeste, de menor porte no cenário nacional, compostas pelos rios Parnaíba, Mearim e outros.

Figura 1...Mapa das hidrovias brasileiras

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Descrição do Sistema:

• O mais importante sistema de transporte hidroviário do país: transporta milhões de passageiros/ano

Constituído por 3 linhas

– Praça XV-Niterói, na qual operam as empresas Conerj (ferries convencionais) e Transtur (aerobarcos e catamrãs);

– Praça XV-Ilha de Paquetá, onde operam as empresas Conerj (ferries convencionais) e Transtur(aerobarcos)

– Praça XV-Ilha do Governador, onde a empresa Conerj opera ferries convencionais; • Representa 3,1% do total de passageiros transportados por barcas e ônibus intermunicipais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1997)

• Na linha hidroviária Praça XV-Niterói são transportados, aproximadamente, 32% do total de passageiros que fazem a travessia da Baía da Guanabara pelas barcas, aerobarcos, catamarãs e em ônibus intermunicipais, pela Ponte, em dias úteis;

• A linha Praça XV-Niterói é a maior do Brasil, em número de passageiros, frota e capacidade das embarcações;

• Os principais geradores de viagens na rota são Niterói e São Gonçalo

• Apesar do menor tempo de viagem pelo modo hidroviário convencional entre o Rio e Niterói, vem ocorrendo preferência crescente pelo rodoviário, que pode ser creditada, por um lado, à deterioração do serviço de travessia e por outro, à ausência de integração tarifária, tornando a opção ônibus-barcas-ônibus inacessível à maioria dos usuários do transporte coletivo nesta rota;

• O Sistema de ferries convencionais foi recentemente privatizado (1998) e encontra-se, atualmente, em fase de reestruturação gerencial e operacional;

• O sistema de fast ferries também está modernizando embarcações (aerobarcos) e busca uma maior integração com a modalidade rodoviária, através de licença para implantação de linhas de vans próprias, para transporte de seus usuários.

6.2.2 Situação atua – Santos Descrição do sistema

• O sistema de Santos insere-se no sistema de travessias litorâneas do estado de São Paulo, composto por um total de 10 linhas sob a responsabilidade da DERSA – desenvolvimento rodoviário S.A;

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• Constituído de duas linhas do sistema da travessia Santos-Guarujá, o sistema de Santos, segundo em importância do país transportou em 1997 6,6 milhões de passageiros a bordo de 9 embarcações operadas pela empresa Performance;

• Representa 9,5% do total de pássageiros transportados pelos ônibus municipais de Santos e pelo sistema ferry;

• É a alternativa mais rápida de acesso entre Santos/São Vicente e Guarujá, uma vez que a ligação rodoviária é feita em vias de intenso movimento, congestionadas em fins de semana e férias, demorando mais de uma hora;

6.2.3 Planos e perspectivas – Rio de Janeiro • CONERJ

- Modernização de linhas existentes • Praça XV-Niterói/Ilha do Governador/Paquetá

- Obrigações Contratuais:

• Reformas gerais da sede da empresa, na Praça XV, dos terminais e das embarcações;

• Instalação de bilhetagem eletrônica e programação visual com informações aos usuários, nos terminais da Praça XV, Niterói, Ilha do Governador e Paquetá;

- Planos da Concessionária:

• Estudos com vistas à aquisição de 5 embarcações para a linha Praça XV-Niterói, mais modernas e velozes do que as atuais, dupla proa e, provavelmente, classe social e primeira classe;

• Construção de novo terminal na Praça Araribóia, centro d eNiterói, em substituição ao atual, para atender às demandas de maior conforto e ao aumento esperado do número de passageiros na linha;

• Implantação e operação de novas linhas; • Praça XV-Charitas (Niterói)

- Obrigações Contratuais

• Implantação da linha, configurando um serviço de transporte seletivo de média capacidade, com embarcações dotadas de alto nível de conforto, refrigeração e velocidade mínima de 15 nós. Prevê-se uma demanda inicial na faixa de 4000 – 6000 passageiros/dia • Construção e operação do terminal de passageiros no bairro de Charitas

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• Praça XV-São Gonçalo - Opção Contratual

• A concessionária tem 2 anos de prazo para exercer o direito de exploração • Praça XV-Guia de Pacobaíba (Magé)

- Opção Contratual

• A concessionária tem 2 anos para exercer o direito de exploração • Praça XV-Barra Tijuca

- Opção Contratual

• A concessionária tem 3 anos de prazo para exercer o direito de exploração • TRANSTUR

- Modernização de Frota

• Reforma e modernização completa, inclusive motorização e equipamentos de navegação novos, refrigeração e sonorização para comunicação com os passageiros e para música ambiente, de 4 aerobarcos(serão arrendados à Conerj para operação na linha Praça XV-Charitas

- Finalização de Terminais

• Passarela de acesso ao segundo pavimento dos catamarãs; - Inovação de Operações

• Projeto de implantação de linhas circulares de vans, primeiramente em Niterói e, posteriormente, no centro do Rio de Janeiro, para proporcionar aos passageiros dos aerobarcos e catamarãs acesso terrestre aos pontos de transbordo ou ás vizinhanças da origem e destino de suas viagens.

6.2.4 Planos e perspectivas – Santos ƒ Performance/DERSA

- Modernização de linhas existentes

ƒ Aumento da capacidade de embarcações ƒ Reforma e melhoria dos terminais - Aperfeiçoamento do mecanismo tarifário

ƒ Acerto da prática de cobrança da tarifa bidirecional, na linha Santos-Guarujá, com a concorrente Barca Santos-Guarujá Ltda., para que os passageiros que vigem em um dos sentidos com uma empresa façam o trajeto de volta com a mesma, e não com uma ou outra, como hoje acontece (a tarifa é cobrada nos terminais do Guarujá atualmente)

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7 Evolução

Aqui é analisada a situação do transporte hidroviário brasileiro, especificamente para os dois principais sistemas de transporte hidroviário do Brasil.

7.1 Evolução – Brasil

Verifica-se que nos principais sistemas de ferries convencionais (Rio de Janeiro e Santos), houve redução no número de passageiros transportados anualmente desde 1987, somente em meados da década de 90 é que as perdas cessaram. Essa perda acentuada de passageiros do hidroviário ocorreu devido a própria deterioração dos serviços e à concorrência dos demais modos nas áreas de influência das hidrovias

7.2 Evolução – Rio de Janeiro

- Chegou a transportar 60 milhões de passageiros em 1973;

- O sistema hidroviário do Rio de Janeiro foi o que mais perdeu em número de passageiros, só superado por vitória em termos relativos;

- O sistema hidroviário convencional do Rio de Janeiro foi, depois do de Vitória, aquele que mais teve sua eficiência comprometida no período;

- Grande recuperação deste segmento do transporte hidroviário, a partir de 1993, mas distante do seu melhor ano, 1978, quando foram transportados 6 milhões de passageiros;

- A eficiência energética diminuiu bastante de 1986 a 1993, revertendo a tendência em 1994;

7.3 Evolução - Santos

- O fluxo de passageiros do sistema Santos apresenta tendência declinante na década de 90, passando da média diária de 30 mil passageiros em 1991 para 18 mil em 1998;

- O sistema de maior eficiência energética, atualmente, fruto de gerenciamento eficaz sobre os componentes do indicador, que em 1992, era muito inferior ao sistema hidroviário do Rio de Janeiro, o mais eficiente da época;

8 Conclusão

O transporte hidroviário brasileiro, devido a diversos fatores como a competitividade com outros meios de transporte, deixou de crescer ao longo de vários anos. No entanto, com o aumento da densidade habitacional nas cidades e o conseqüente aumento dos custos dos transportes, a hidrovia novamente surge como opção viável, também devido ao melhores tecnologia no que diz respeito às embarcações. O transporte hidroviário deve ser analisado caso a caso, verificando-se a adequação às hidrovias locais e ao transporte local.

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Conclui-se que a tendência do transporte hidroviário urbano é de crescimento devido à sua maior competitividade.

9 Bibliografia

1. BNDES - CADERNO DE INFRA-ESTRUTURA – Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros (Setembro de 1999)

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Transporte hidroviário urbano

PHD 2537

Danilo Donati Perez Décio Luqueze Fernanda Aline Ferreira Gerson Lucena Barros Marcelo Pezzutti Domingues Paulo Rogério Borges Barros Filho

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