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F e r d i n a n d o d o s S a n t o s S i l v a, C P F : CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCÍCIOS APO SEPLAG/RJ.

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Academic year: 2021

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1 Finanças Públicas

Estimados (as) Estudantes,

É com muita satisfação que apresentamos a nossa contribuição para a preparação de vocês para o concurso de Analista de Planejamento da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Rio de Janeiro. Repito a seguir à apresentação feita na aula demonstrativa de Economia.

Sou servidor do Banco Central, exercendo minhas atividades na cidade de Porto Alegre - RS. Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já tendo passando por alguns importantes e renomados cursos preparatórios presenciais e tele-transmitidos, além de alguns bons cursos no site do Ponto dos Concursos. Nossa atuação se deu em disciplinas como Economia, Finanças Públicas, Finanças e matérias afins, em cursos para a Receita Federal, Banco Central, Tesouro Nacional, Policia Federal, MPOG, CGU, Fiscal dos Estados dentre outros.

No que se refere ao curso de Finanças Públicas, o objetivo proposto transcende um pouco a idéia de aprender a resolver questões de provas objetivas. Como vocês mesmos sabem, a matéria de Finanças Públicas cobrada na prova esta elencada entre aquelas referentes à prova de conhecimentos específicos e, desta forma, como uma das matérias que poderão ter algum (uns) dos pontos presentes no conteúdo programático que será (ao) cobrado (s) na prova discursiva. Adicionalmente, por ser uma matéria da prova de conhecimentos específicos, serão 15 questões, o que deve exigir de vocês um maior aprofundamento no estudo da matéria. Por tudo isso, um bom desempenho possibilitará um diferencial na pontuação das provas objetiva e discursiva e, logicamente, na classificação do concurso.

Assim sendo, muito embora o curso seja em exercícios, optei em adicionar uma boa parte de teoria, necessária a uma fundamentação adequada para resolução das questões. Conforme vocês podem conferir nas questões resolvidas

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2 nesta aula demonstrativa, a estrutura do curso será a seguinte: descrição do ponto do conteúdo programático que embasa a questão; questão proposta; teoria que embasa a resolução da questão; resolução com gabarito.

Destaco que em questões de concursos anteriores que abordem o mesmo tema, sempre considerarei na correção o que foi descrito na questão inicial (base do ponto específico do conteúdo programático). Isso torna a aula mais dinâmica e acaba obrigando vocês a praticar e fixar os conhecimentos vistos, inclusive, nas aulas anteriores.

Dando uma boa olhada nas provas elaboradas pela CEPERJ, verifiquei que as questões propostas apresentam em geral um grau médio de exigência, uma vez que, ao contrário de bancas como a FGV-RIO, que elabora questões mais chatinhas, as questões vão direto ao ponto da matéria, as vezes até mesmo enunciando o ponto do conteúdo programático a qual esta se refere.

Para quem é bastante atento, com certeza percebeu que, na apresentação do conteúdo programático da matéria, após a citação das bibliografias, existe a seguinte observação, feita somente para as disciplinas de Economia e Finanças Públicas:

“A bibliografia sugerida não limita nem esgota o programa. Serve apenas como orientação para as bancas elaboradoras de provas e para os candidatos.”

Pelo exposto fica claro que não dá para limitar o estudo, e desta maneira as aulas, à bibliografia proposta, pois pode ser que, se assim fizermos, correremos o risco de sermos pegos pelo contrapé, especialmente na hora de pedirmos revisão de alguma questão da prova. Aproveito para dizer para vocês que isto é bem típico de examinador que prepara as questões de Economia e de Finanças Públicas (repare que para esta matéria existe o mesmo tipo de observação), pois ele sabe que é temerário se prender a uma ou outra bibliografia.

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3 Muito bem, o que falta agora é destacar que o curso será composto por 6 (seis) aulas, sendo o conteúdo distribuído da seguinte forma:

Aula Conteúdo programático

Aula 1

Conceitos básicos de micro e macroeconomia do setor público. Evolução das funções do Governo. Papel do Governo na economia: estabilização econômica, promoção do desenvolvimento e redistribuição de renda. A função do Bem-Estar. Políticas alocativas, distributivas e de estabilização. Falhas de mercado. Bens públicos, semi-públicos e privados.

Aula 2

Conceito de Déficit e Dívida Pública; financiamento do déficit; economia da dívida pública. Política fiscal. Comportamento das contas públicas e financiamento do déficit público no Brasil. Política monetária. Relação entre taxas de juros, inflação, resultado fiscal e nível de atividade. Política cambial.

Aula 3

Distribuição de renda no Brasil, desigualdades regionais. Indicadores Sociais. Finanças públicas no Brasil – experiências recentes entre 1970/2008.

Aula 4

O financiamento dos gastos públicos – tributação e eqüidade. Incidência tributária. Princípios teóricos da tributação. Tipos de tributos; progressividade, regressividade e neutralidade.

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4 Setor Produtivo. Reforma do Estado (Reforma Administrativa e Reforma Previdenciária). Reforma Fiscal. Liberalismo fiscal e privatização. Federalismo Fiscal: sistema de partilha de receitas e de transferências intergovernamentais.

Aula 6

Classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a finalidade, natureza e agente. Hipóteses teóricas do crescimento das despesas públicas. Avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais.

E para esquentar as turbinas, vamos à resolução de uma questão cobrada pela CEPERJ no concurso de Especialista de Políticas Públicas e Gestão Governamental da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Rio de Janeiro, prova de 2009.

Esperando ter esclarecido todo o funcionamento do curso de economia e desde já dando as boas-vindas a todos vocês, deixo aqui o meu abraço e os votos de bons estudos.

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5 Ponto do Conteúdo Programático: O financiamento dos gastos públicos – tributação e eqüidade. Incidência tributária.

(EPPGG/SEPLAG – CEPERJ/2009) A relação existente entre aumentos das alíquotas tributárias e aumentos da receita é expressa no que a literatura denomina: a) curva de Phillips b) Curva de Engel c) Lei de Say d) curva de Lafer e) curva de procura Resolução:

Todo governo necessita financiar-se para que possa exercer as suas funções dentro da economia de um país. O financiamento das suas atividades se dá tradicionalmente pela imposição do ônus da tributação sobre a sociedade. Comumente o governo realiza estudos no sentido de aumentar a arrecadação tributária. Ocorre que este aumento naturalmente tende a reduzir a renda disponível da população, o que acaba fazendo com que a intervenção governamental gere conseqüências negativas sobre o bem-estar da população.

É certo que o governo necessita imputar à sociedade o ônus as tributação, mas até que ponto esta incidência tende à aumentar a arrecadação tributária? Um excesso de tributação pode fazer com que trabalhadores e empresas sejam desestimulados a trabalhar e produzir, respectivamente, impactando, por conseqüência, na própria arrecadação tributária pois, afinal de contas, a tributação é incidente sobre a renda (Ex.:Imposto de Renda) e os bens produzidos em uma economia (Ex.: Imposto obre Produtos Industrializados).

Sem entrar no aspecto das questões que envolvem a estrutura tributária do país, é importante identificar qual seria o nível de carga tributária que maximiza a

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6 arrecadação de recursos pelo Estado e, ao mesmo tempo, torna o sistema tributário equitativo e neutro, não causando interferência nas decisões dos agentes econômicos. O simples aumento das alíquotas dos tributos pode não levar ao aumento da receita, mas sim à queda da arrecadação.

Esta constatação foi inicialmente abordada por Laffer, famoso economista americano que procurou demonstrar a existência de um nível ótimo de alíquota tributária que maximizaria a arrecadação e, ao mesmo tempo, não desestimularia o chamado trabalho formal.

A curva de Laffer mostra que quando a alíquota é relativamente baixa, existe uma relação direta entre a alíquota e a arrecadação. De acordo com o autor, existe uma alíquota ótima de arrecadação – a chamada carga fiscal ótima. Entretanto, a partir de determinado nível de carga fiscal, qualquer elevação adicional resultará numa diminuição da arrecadação global, devida à provável evasão (sonegação) fiscal e ao desestímulo sobre os negócios na economia. Vejamos a forma gráfica da curva de Laffer:

Gabarito: letra “d”

Carga tributária que maximiza a arrecadação do governo.

Alíquota Média

0% 30% 50% 70% 100%

Total da arrecadação

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7 Comentários sobre as demais alternativas

a) A curva de Phillips, estudada dentro da macroeconomia, e se trata de uma análise que relaciona a taxa de desemprego e o nível de inflação em uma economia. Este assunto será analisado no curso de economia em exercícios que faz parte deste pacote.

b) A curva de Engel, estudada dentro da microeconomia, demonstra como os aumentos na renda dos consumidores tendem a impactar na quantidade consumida de um bem ou serviço. Caso ocorra um aumento na renda, aumenta o consumo pelo bem, mas em proporção cada vez menor.

c) A Lei de Say refere-se ao pensamento clássico de entendimento da economia. Segundo esta lei a oferta de bens produzidos pelas empresas é que gera a demanda pelos mesmos bens. Este entendimento prevaleceu até o início do século XX, mais especificamente até a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em que as ações das principais empresas negociadas viraram “pó1” em decorrência do excesso de oferta e do grande acúmulo de estoques.

e) A curva de procura (demanda) reflete a relação existente entre o preço de um bem a quantidade demandada deste mesmo bem.

Ponto do Conteúdo Programático: O financiamento dos gastos públicos – tributação e eqüidade. Incidência tributária.

(AFRF/SRF – ESAF/2003) Suponha uma alíquota tributária de 50%, incidente sobre um produto que agrega valor a matérias-primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente por algum processo de transformação. O valor por unidade do produto é de R$100,00. O preço do produto quando o imposto é calculado “por dentro” será:

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www.pontodosconcursos.com.br 8 a) R$ 125,00 b) R$ 175,00 c) R$ 150,00 d) R$ 155,00 e) R$ 200,00 Resolução:

A tributação imposta sobre os bens e serviços provoca o aumento no preço final do bem vendido ao consumidor.

Os impostos do tipo ad-valorem, como é o caso da questão, já que esta fala de uma alíquota de 50%, são também chamados de impostos sobre o valor, são comumente calculados levando-se em consideração que a base de cálculo é o valor de venda do bem. Destaca-se desta forma, que, na base de cálculo, já está incluído o valor do imposto. A esta forma de incidência do ônus tributário é o que a literatura denomina de imposto “por dentro”.

O cálculo do preço final do bem é feito a partir da seguinte fórmula:

) 1 ( 2 1 t P P − = 1 1 2 P tP P = − Sendo: 1

P = preço pago pelo consumidor;

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P = preço recebido pelo produtor; t = alíquota tributária

Impostos como o ICMS são calculados pelo método “por dentro”, nos moldes da questão em análise.

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9 Sendo assim, temos:

) 5 , 0 1 ( 100 1 − = P = 200

Gabarito: letra “e”

Outra forma de cobrança do imposto ad-valorem é feita pelo chamado conceito “por fora”, em que o imposto é calculado a partir do preço do bem antes da incidência tributária. t P P P1 = 2 + 2*

(

t

)

P

P1 = 2 1+ = preço pago pelo consumidor

(

t

)

P P + = 1 1

2 = preço recebido pelo produto.

Vejamos assim qual seria o valor do bem caso o imposto fosse calculado “por fora”. 5 , 0 * 100 100 1 = + P = 150

O Imposto sobre Produtos Industrializados representa um tipo de imposto calculado “por fora”.

Conforme você pode constatar, o cálculo do imposto “por dentro” gera uma arrecadação 100% maior para o governo do que o imposto calculado “por fora”.

Imposto arrecadado pelo governo no cálculo “por dentro” = Preço pago pelo consumidor – preço recebido pelo produtor = 200 – 100 = 100.

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10 Imposto arrecadado pelo governo no cálculo “por fora” = Preço pago pelo consumidor – preço recebido pelo produtor = 150 – 100 = 50.

Não é a toa que o imposto que gera a maior arrecadação nacional é o ICMS, de competência dos Estados e do Distrito Federal.

Veremos na aula 5 (cinco) que o ICMS é o principal foco das mudanças propostas em uma reforma fiscal ampla e uniforme para toda a federação.

Encerrando a aula demonstrativa, gostaria de destacar a vocês que esta foi apresentada com o intuito de efetivamente demonstrar como será o curso de Finanças Públicas em exercícios voltado para a prova de Analista de Planejamento da SEPLAG do Rio. Ao longo das aulas resolveremos uma série de questões, não somente de provas elaboradas pela CEPERJ, mas também de importantes bancas que cobram o conhecimento das Finanças Públicas nas provas elaboradas para os mais diversos e importantes concursos.

Até a nossa primeira aula.

Grande abraço,

Referências

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