UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E EXTENSÃO
REGIMENTO INTERNO DA
INCUBADORA UNIVERSITÁRIA DE EMPREENDIMENTOS
ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS – IUEES / UFCG
Campina Grande/PB Setembro - 2010
TÍTULO I
DA NATUREZA E OBJETIVOS
CAPÍTULO I DA NATUREZA
Art. 1º - A INCUBADORA UNIVERSITÁRIA DE EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS – IUEES/UFCG é uma estrutura de caráter permanente, de natureza interdisciplinar, que visa desenvolver a incubação e o fortalecimento de empreendimentos autogestionários, com a finalidade de gerar trabalho e renda, inclusão socioeconômica dos trabalhadores, através de ações de sensibilização, capacitação e assessoramento, de forma a integrar ensino, pesquisa e extensão, promovendo o desenvolvimento local e regional.
Parágrafo Único - A INCUBADORA UNIVERSITÁRIA DE EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS – IUEES/UFCG funcionará em vinculação com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão – PROPEX.
CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS
Art. 2º - São objetivos da Incubadora Universitária de Empreendimentos Econômicos Solidários – IUEES / UFCG, independentemente da ordem estabelecida:
a) Disseminar e implantar modelos cooperativistas como alternativa à geração de trabalho e renda junto a grupos sociais excluídos ou em processo de exclusão social, e populações de baixo poder aquisitivo;
b) Desenvolver processos de apoio educacional, tecnológico e político-institucional na consolidação da gestão da produção dos empreendimentos sócio-econômicos solidários;
c) Promover a capacitação das organizações associativas e apoiar diferentes formas de cooperação, auxiliando-as nos processos de gestão e inserção de seus produtos e serviços no mercado;
d) Promover cursos de curta duração de iniciação ao cooperativismo e associativismo autogestionário e outras temáticas da economia solidária;
e) Viabilizar a produção e socialização do conhecimento através de projetos de pesquisa que subsidiem a intervenção na realidade, possibilitando a interação universidade/comunidade, através das diversas áreas do conhecimento;
f) Prestar assessoria a empreendimentos de economia solidária em processo de formação, desde a apresentação da demanda, pelo período necessário à consolidação do empreendimento, de acordo com a avaliação da equipe de incubação.
TÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS, CONSTITUIÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA INCUBADORA
CAPÍTULO I DAS COMPETÊNCIAS
ART. 3º - Nos termos e fundamentos do programa permanente de extensão a IUEES/UFCG terá as seguintes competências:
I- constituir equipe de trabalho, composta por professores, acadêmicos e funcionários de áreas afins ao programa;
II- sensibilizar e mobilizar o público envolvido direta e indiretamente para que a IUEES/UFCG constitua-se em campo(s) de estágio(s) curricular e extracurricular para alunos de graduação;
III- discutir e estabelecer os princípios que regem o trabalho da IUEES/UFCG;
IV- capacitar as equipes de trabalho da IUEES/UFCG, através da composição de grupos de estudo, realização de cursos, seminários, oficinas, participação em eventos que abordem questões relacionadas ao trabalho e à economia solidária;
V- prestar assessoria na implementação e gestão dos empreendimentos solidários, originados por demanda externa ou demanda induzida;
VI- definir contrapartida da IUEES/UFCG nos empreendimentos assessorados; VIII- manifestar-se sobre o planejamento e viabilidade dos empreendimentos;
IX- cadastrar as demandas mediante o preenchimento de formulário específico elaborado pela IUEES/UFCG;
X- discutir sobre a natureza ou tipo de empreendimento solidário que se pretende (associação, grupo de produção, cooperativa), a partir do estudo prévio da realidade e do interesse dos demandantes;
XI- construir diagnóstico e estudo de viabilidade econômica do empreendimento incubado;
XII - selecionar os empreendimentos a serem incubados pela IUEES/UFCG, a partir da análise dos diagnósticos apresentados, em confronto com os critérios estabelecidos e das condições efetivas de atendimento da incubadora;
XIII- elaborar o projeto e plano de ação dos empreendimentos a serem incubados; XIV- capacitar os empreendedores, mediante formação sobre questões relacionadas à visão do processo produtivo e visão estratégica de negócios, até a capacitação tecnológica, em gestão econômica e social, etc;
XV- assessorar o processo de gestão dos empreendimentos incubados, notadamente nas áreas jurídica, social, contábil, econômica;
XVI- disponibilizar, mediante demanda dos interessados, atividades de capacitação de caráter eventual e emergencial, sem, contudo caracterizar o processo de incubação propriamente dito.
XVII- encerrar gradativamente o processo de incubação a medida que o grupo for se tornando capaz de desenvolver suas atividades com autonomia e independência;
XVIII- adequar os momentos e etapas metodológicas a realidade de cada empreendimento econômico solidário a ser incubado;
XIX- Envolver os parceiros sociais diretamente nas decisões estratégicas da IUEES/UFCG.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA IUEES/UFCG
Art. 4º - A estrutura orgânica da Incubadora Universitária de Empreendimentos Econômicos Solidários – IUEES / UFCG é composta pelas seguintes instâncias:
I. Pela Plenária Geral;
II. Pelo Conselho Deliberativo; III. Pela Coordenação Executiva; IV. Pelos GEPESOL;
V. Pelas Equipes de Incubação.
Seção I
DA PLENÁRIA GERAL
Art. 5º - A Plenária Geral constitui-se enquanto espaço de estudo, discussão, troca de experiências e encaminhamentos gerais da IUEES/UFCG, tendo as seguintes competências:
I- Subsidiar a elaboração do planejamento anual das atividades da IUEES/UFCG; II- Promover atividades de estudo e discussão sobre temas relevantes ligados à ação da incubadora;
III- Constituir-se num espaço interdisciplinar de estudos, debates e de produção de conhecimentos voltados à ação da universidade junto aos empreendimentos, na perspectiva da cooperação, da autogestão e da economia solidária;
IV- Constituir-se em espaço de discussão, troca de experiências e encaminhamentos das diferentes equipes de incubação.
Parágrafo único – compõe a Plenária Geral todos os docentes, funcionários técnico-administrativos e alunos vinculados às equipes de Incubação e outras atividades desenvolvidas pela IUEES/UFCG, bem como os demais membros a ela cadastrados, mesmo aqueles, momentaneamente, sem atuação direta nos seus projetos.
Seção II
DO CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 6º- O Conselho Deliberativo é o órgão máximo de decisão no âmbito da incubadora, constituindo-se também em espaço de estudo e elaboração de conhecimentos voltados à ação da universidade junto aos empreendimentos incubados.
Art. 7º - São atribuições do Conselho Deliberativo:
I. Definir e aprovar o regimento interno da IUEES/UFCG; II. Escolher a Coordenação Executiva;
III. Aprovar calendário das reuniões na primeira sessão anual; IV. Aprovar as diretrizes gerais da ação da IUEES/UFCG;
V. Elaborar e aprovar o planejamento anual das atividades da IUEES/UFCG, ouvida a Plenária Geral.
VI. Aprovar os critérios de escolha dos empreendimentos a serem incubados ou apoiados;
VII. Deliberar, no âmbito da IUEES/UFCG, sobre todas as questões de caráter acadêmico e administrativo relativos às ações desenvolvidas e que demandem um posicionamento para todos os empreendimentos.
Art. 8º - O Conselho Deliberativo da IUEES/UFCG é integrado por todos os membros docentes cadastrados no programa da incubadora; por representantes acadêmicos na proporção de 70% (setenta por cento) do número de docentes, incluídos aí todos os bolsistas do programa, desde que não exceda o limite estabelecido neste artigo; por todos os funcionários técnico-administrativos efetivamente vinculados ao programa; por 02 (dois) representantes sendo um da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão e outro da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
§ 1º - quando o número de alunos bolsistas ultrapassarem o limite de 70% (setenta por cento) do número de docentes, a escolha dos representantes no Conselho Deliberativo será feita entre os pares.
§ 2º - quando o número de alunos bolsistas for inferior ao o limite de 70% (setenta por cento) do número de docentes, a escolha dos representantes no Conselho Deliberativo será feita entre os pares, estendo-se a possibilidade de escolha a todos os estudantes cadastrados na IUEES/UFCG.
§ 3º - a definição da composição do Conselho Deliberativo será feita a cada dois anos.
Art. 9º - O Conselho Deliberativo reúne-se ordinária e mensalmente, por convocação da Coordenação Executiva da IUEES/UFCG e, extraordinariamente, por convocação da Coordenação Executiva e/ou por convocação de 1/3 dos membros do respectivo Conselho.
Art. 10º - Todas as decisões do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria simples, presente a maioria absoluta dos membros, com regular registro em ata. Lavrada por secretário (a) designado (a).
Art. 11 - As sessões da Plenária Geral terão duração de até três horas e serão coordenadas pela Coordenação Executiva da IUEES/UFCG.
Seção III
DA COORDENAÇÃO EXECUTIVA
Art. 12 - A Coordenação Executiva: é o órgão encarregado da coordenação de todas as ações da IUEES/UFCG, bem como da promoção das condições necessárias à realização dos seus fins e objetivos.
Art. 13- As atribuições da Coordenação Executiva são as que seguem:
I. Negociar com as instâncias da universidade as demandas e metas da IUEES/UFCG;
II. Coordenar o andamento das atividades da incubadora;
III. Promover a viabilização das condições necessárias ao funcionamento da IUEES/UFCG para a realização dos seus fins e objetivos;
IV. Acompanhar as atividades das equipes de incubação, tomando as providências necessárias frente às demandas e dificuldades apresentadas, encaminhando ao Conselho Deliberativo as questões que impliquem em deliberações de ordem administrativa e acadêmica;
V. Promover e acompanhar a execução das atividades previstas no planejamento anual da IUEES/UFCG;
VI. Encarregar-se dos relatórios semestrais e anuais das atividades realizadas, bem como da prestação de contas de cada exercício;
VII. Encarregar-se do relatório e prestação de contas dos projetos específicos desenvolvidos pela incubadora;
VIII. Promover e divulgar a incubadora tanto no âmbito interno da instituição, quanto junto à comunidade regional.
IX. Definir a constituição das Equipes de incubação da IUEES/UFCG;
X. Zelar pelo nome da universidade e da IUEES/UFCG no desenvolvimento de suas ações.
Parágrafo único – a Coordenação Executiva será composta por dois membros docentes e um representante dos acadêmicos, escolhidos pelo Conselho Deliberativo.
Seção IV DOS GEPESOL
Art. 14 - Os GEPESOL (Grupos de Estudo e Pesquisa em Economia Solidária) são constituídos por professores, acadêmicos, funcionários da UFCG e representantes de Entidades vinculadas a IUEES/UFCG.
Art. 15 - Os GEPESOL subdividem-se em quatro Grupos:
I. GEPESOL SOBRE ADMINISTRAÇÃO/JURÍDICO/CONTÁBIL; II. GEPESOL SOBRE PROCESSO PRODUTIVO;
III. GEPESOL SOBRE RELAÇÕES INTERPESSOAIS; IV. GEPESOL SOBRE PROCESSO PEDAGÓGICO.
Art. 16 - Os GEPESOL têm por atribuição central subsidiar em suas áreas de atuação as Equipes de Incubação com estudos e pesquisas dentro de Princípios da Economia Solidária relativas ao processo de incubação de cada empreendimento assumido pela IUEES/UFCG.
Art.17 - Os GEPESOL se organizam através de reuniões periódicas, definidas por cada Grupo de Estudo e Pesquisa, devendo o cronograma ser informado à Coordenação Executiva.
Seção V
DAS EQUIPES DE INCUBAÇÃO
Art. 18 - As Equipes de Incubação são grupos de trabalho encarregados pelo planejamento e realização de todas as atividades relativas ao processo de incubação e acompanhamento de cada empreendimentos assumido pela IUEES/UFCG.
Art. 19 - São atribuições das Equipes de Incubação:
I. Participar no processo de elaboração do projeto dos empreendimentos;
II. Organizar e desenvolver todas as atividades relativas ao processo de incubação do empreendimento sob sua responsabilidade;
III. Socializar à Plenária Geral as atividades desenvolvidas e promover as discussões e estudos relativos aos problemas e desafios enfrentados no empreendimento de sua responsabilidade;
IV. Manter a coordenação executiva informada do andamento das atividades no empreendimento;
VI. Comunicar imediatamente qualquer dificuldade ou impedimento que coloque em risco o desenvolvimento de sua atividade;
VII. Zelar pelo nome da Universidade Federal de Campina Grande e da IUEES/UFCG no desenvolvimento de suas ações.
Art. 20 - As equipes de incubação serão compostas por um membro (estudante ou funcionário técnico administrativo) de cada GEPES e serão coordenadas por um docente vinculado à IUEES/UFCG.
Parágrafo único – as equipes de incubação poderão, excepcionalmente, ser ampliadas ou restringidas de acordo com as necessidades específicas de cada empreendimento, mediante avaliação da coordenação executiva.
CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO E SELEÇÃO DE GRUPOS E PRAZOS PARA INCUBAÇÃO
Art. 21 - A IUEES/UFCG poderá selecionar empreendimentos de economia solidária, autogestionários, com a seguinte natureza:
I. Empreendimentos incubados a partir de DEMANDA EXTERNA ou ESPONTÂNEA – nesta situação a incubação de empreendimentos é motivada por convênios estabelecidos com Prefeituras Municipais, Secretarias de Estado, ONGs e outras entidades, por iniciativa destas. Neste caso a indicação/seleção dos empreendimentos será feita pela entidade que solicita a celebração do convênio.
II. Empreendimentos incubados por DEMANDA INTERNA - nesta situação a incubação de empreendimento ocorre a partir de projetos gerados pela própria incubadora, mediante obtenção de apoio financeiro público ou privado. Neste caso, a seleção dos empreendimentos será realizada pela própria IUEES/UFCG, mediante critérios públicos, definidos no artigo 22 deste Regimento Interno.
III. Empreendimentos Incubados a título de Atividade filantrópica da IUEES/UFCG – nesta situação a incubação dos empreendimentos está voltada ao atendimento da legislação pertinente e que regula o funcionamento de entidades filantrópicas e será realizada sem contar com nenhum financiamento externo. Neste caso, os empreendimentos incubados deverão voltar-se ao público definido pela legislação pertinente a Assistência Social.
Art. 22 - Regra geral, no que se refere aos critérios de seleção dos empreendimentos, observar-se-á o que segue:
I. caracterização do público alvo do empreendimento;
II. área de atuação e/ou desenvolvimento das atividades do empreendimento; III. localização do empreendimento;
IV. efetivo interesse de trabalho na perspectiva da economia solidária; V. viabilidade técnico-econômica do empreendimento;
VI. interação social do grupo do empreendimento;
VII. dimensão social, técnico científica, de inovação do empreendimento.
§ 1º - os critérios mencionados no presente artigo comporão uma tabela, aprovada pelo Conselho Deliberativo, que será aplicada a cada empreendimento concorrente à vaga de incubação, na qual cada critério receberá um valor de 0 a 5, sendo selecionados os empreendimentos que obtiverem o maior escore na média ponderada dos valores atribuídos a cada critério.
§ 2º - o peso a ser atribuído a cada critério de seleção, na tabela mencionada no parágrafo primeiro deste artigo, será definido pelo Conselho Deliberativo da IUEES/UFCG.
§ 3º - A condução dos trabalhos de seleção dos empreendimentos estará a cargo da Coordenação Executiva da IUEES/UFCG, podendo ser delegada à uma comissão especial, designada para este fim.
§ 4º - A seleção de empreendimentos a serem incubados pelo critério previsto no artigo 21, inciso II, será objeto de chamada efetuada por edital específico da Reitoria da UFCG, em período subsequente à aprovação do projeto pela fonte financiadora.
§5º - A seleção de empreendimentos a serem incubados pelo critério previsto no artigo 21, inciso III, quando for o caso, será objeto de chamada efetuada por edital específico da Reitoria da UFCG.
§ 6º - O Conselho Deliberativo da IUEES/UFCG poderá, eventualmente, sugerir às Pró-Reitorias de Pesquisa e Extensão e a de Pós-Graduação a realização de seleção de empreendimentos enquadrados nos incisos II e III do artigo 21 deste regimento, por DEMANDA INDUZIDA, atendendo a interesses de desenvolvimento de alguma área ou tipo de empreendimento específico.
§7º - Na situação prevista no parágrafo anterior, serão indicados critérios especiais de seleção, aprovados no âmbito do Conselho Deliberativo, respeitada a legislação vigente, especialmente no que concerne ao inciso III do artigo 21.
CAPÍTULO IV
DA ASSESSORIA, CONSULTORIA E AVALIAÇÃO
Art. 23 - Os assessores e consultores serão selecionados pela Coordenação Executiva e referendados pelo Conselho Deliberativo.
Art. 24 - A avaliação do processo de incubação será realizada por meio de seminário semestral junto com os atores envolvidos e, se necessário, com consultoria externa contatada.
Art. 25 - Os assessores do processo de incubação poderão ser contratados para a realização de ações de sensibilização, capacitação, diagnóstico e planejamento participativo, monitoria e avaliação, além de outras atividades que o Coordenação Executiva achar pertinente e constar no plano de trabalho de cada grupo.
CAPÍTULO V GESTÃO FINANCEIRA
Art. 26 - Os recursos financeiros da Incubadora Universitária de Empreendimentos Econômicos Solidários – IUEES / UFCG são:
I. dotações atribuídas pela Universidade Federal de Campina Grande; II. dotações advindas de convênios com entidades públicas e/ou privadas; III. receitas de prestação de serviços à comunidade;
IV. doações.
Art. 27 - Em qualquer dos casos, serão observados a disposição estabelecida na lei, bem como as normas e regulamentos da Universidade Federal de Campina Grande.
Art. 28 - As dotações atribuídas pela Universidade Federal de Campina Grande serão geridas pela Coordenação Executiva da IUEES/UFCG, distribuídas da seguinte forma:
I. gastos gerais da Incubadora;
II. projetos institucionais de acompanhamento dos grupos incubados.
Art. 29 - Os gastos gerais da Incubadora serão sugeridos pela Coordenação Executiva, de acordo com os critérios aprovados e serão destinados à manutenção administrativa da IUEES/UFCG.
Art. 30 - As verbas atribuídas aos projetos institucionais e individuais de pesquisa serão geridas pelo Coordenador de cada projeto, de acordo com os créditos aprovados pelos membros efetivos sob acompanhamento direto da Coordenação Executiva, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, e a quem será prestada contas.
CAPITULO VI
REUNIÕES E DELIBERAÇÕES
Art. 31 - Os membros do Conselho Deliberativo e a Plenária Geral da IUEES/UFCG reunir-se-ão ordinariamente uma vez por mês, por convocatória da Coordenação Executiva.
Art. 32 - A Coordenação Executiva convocará seus membros extraordinariamente, sempre que houver necessidade, ou quando solicitado por pelo menos um terço de seus membros.
Art. 33 - Qualquer deliberação da Coordenação Executiva exige a presença de, pelo menos, metade mais um dos seus membros efetivos, em primeira convocação, ou de qualquer número na segunda convocação.
Art. 34 - Serão elaboradas atas de todas as reuniões dos órgãos colegiados da IUEES/UFCG.
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 35 - O presente Regimento será encaminhado ao Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão para a tramitação prevista junto à Reitoria e em seguida procederá a constituição do órgão nele previsto.
Art. 36 - Após a aprovação e a homologação do Regimento, serão constituídos os demais órgãos nele previstos.
Art. 37 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado Executivo.
Art. 38 - São atribuições dos membros do Conselho Deliberativo da IUEES/UFCG: I. participar das reuniões;
II. manifesta-se verbal e/ou expressamente sobre matéria atribuída para análise ou relato;
III. participar das discussões e deliberações do Colegiado Executivo; IV. solicitar em plenário esclarecimentos que julgar necessários;
V. propor emendas e reformas ao presente regimento; VI. declarar-se impedido;
VII. exercer outras atribuições que lhe forem determinadas.
Art. 39 - Os casos omissos serão resolvidos em Plenária, por maioria absoluta de seus membros.
Art. 40 - Este Regimento foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Incubadora Universitária de Empreendimentos Econômicos Solidários – IUEES/UFCG, em Campina Grande, 23 de setembro de 2009.
Crislene Rodrigues da Silva Morais Coordenadora da IUEES/UFCG