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Ministério da Educação. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo LICENCIATURA EM QUÍMICA

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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Matão Outubro / 2014

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO José Henrique Paim

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antonio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Eduardo Antonio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E INFORMAÇÃO Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITORA DE ENSINO Cynthia Regina Fischer

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Eduardo Alves da Costa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CAMPUS MATÃO Alexandre Moraes Cardoso

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RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO Núcleo Docente Estruturante (NDE), Pedagogo e Colaboradores:

Núcleo Docente Estruturante (NDE) Profa. Ma Alexandra Filipak

Profa. Dra. Carolina Lourencetti

Prof. Me Higor Henrique de Souza Oliveira Profa. Ma Juliana Barretto de Toledo

Profa. Dra. Vanessa Cristina Gonçalves Camillo Pedagogo

Ma Luciane Penteado Chaquime (Técnica em Assuntos Educacionais / Pedagoga) Colaboradores

- Docentes

Prof. Dr. Alecio Rodrigues de Oliveira Profa. Aline Lucia Baggio Montes

Profa. Dra. Ana Augusta Mendonça de Oliveira Prof. Dr. Flávio Tambellini

Profa. Dra. Gisele Baraldi Messiano Prof. Me Helio Fernando Gomes Maziviero Prof. Dr. Jean Carlos Rodrigues da Silva Prof. Dr. Luiz Antônio Castelo e Silva Profa. Dra. Márcia Luzia Rizzatto Prof. Me Rodrigo Dantas de Lucas Prof. Dr. Sandro Rogério de Souza

- Setor Biblioteca

Ma Greissi Gomes Oliveira (Bibliotecária-Documentalista)

- Setor de Laboratórios

Elisangela Aparecida dos Santos (Técnica de Laboratório - Área Química) Guilherme Christiani (Técnico de Laboratório - Área Química)

Me Guilherme Francisco Pegler (Técnico de Laboratório - Área Química) Me José Antonio Maruyama (Técnico de Laboratório - Área Química) Yuri Farias Tejo do Araújo (Técnico de Laboratório - Área Química)

- Setor de Gestão de Pessoas

Claudemir Shizuo Shimada (Assistente em Administração)

- Setor de Tecnologia da Informação

Edvaldo Ferreira do Nascimento (Técnico em Tecnologia da Informação) Leonardo Menzani Silva (Técnico em Tecnologia da Informação)

- Setor Sociopedagógico

Dra. Ana Carolina Garcia Broiz (Técnica em Assuntos Educacionais) Lara Hellen Mendonça Gonçalves (Assistente Social)

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ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ... 6 1.1. Identificação do Campus ... 7 1.2. Missão ... 8 1.3. Caracterização educacional ... 8 1.4. Histórico institucional ... 8

1.5. Histórico do Campus e sua caracterização ... 10

2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ... 12

3. OBJETIVOS DO CURSO ... 18

3.1. Objetivo geral ... 18

3.2. Objetivos específicos ... 18

4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... 20

5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ... 21

6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ... 22

6.1. Fundamentação legal comum aos cursos superiores ... 22

6.2. Fundamentação legal comum aos cursos de licenciatura ... 22

6.3. Fundamentação legal comum aos cursos de licenciatura em química ... 23

6.4. Legislação institucional ... 23

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 24

7.1. Identificação do curso ... 24

7.2. Estrutura curricular ... 25

7.3. Representação gráfica do perfil de formação ... 28

7.4. Pré-requisitos ... 28

7.5. Educação das relações étnico-raciais e história e cultura afro-brasileira e indígena ... 30 7.6. Educação ambiental ... 30 7.7. Disciplina de LIBRAS ... 32 7.8. Planos de ensino... 33 8. METODOLOGIA ... 129 9. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ... 130

10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ... 132

11. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS - AACC ... 137

12. ATIVIDADES DE PESQUISA ... 141

13. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ... 142

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15. APOIO AO DISCENTE ... 144

16. AVALIAÇÃO DO CURSO ... 146

17. EQUIPE DE TRABALHO ... 147

17.1. Núcleo Docente Estruturante ... 147

17.2. Coordenador do curso ... 147

17.3. Colegiado de curso ... 148

17.4. Corpo docente... 149

17.5. Corpo técnico-administrativo e sociopedagógico ... 151

18. BIBLIOTECA ... 152

18.1. Acervo por área do conhecimento ... 153

19. INFRAESTRUTURA... 155 19.1. Infraestrutura física ... 155 19.2. Acessibilidade ... 156 19.3. Laboratórios de informática ... 156 19.4. Laboratórios específicos ... 156 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 182

21. MODELO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS ... 183

22. ANEXOS ... 184

22.1. Anexo I - Requerimento para averbação de AACC... 184

22.2. Anexo II - Formulário de registro de AACC ... 185

22.3. Anexo III - Relatório de descrição de AACC ... 186

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP

CNPJ: 10882594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério

da Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 - Canindé - São Paulo/Capital CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)

FACSÍMILE: (11) 3775-4501

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO: gab@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 154158 GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº. 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei nº. 11.892 de 29/12/2008

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1.1. Identificação do Campus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Campus: Matão

SIGLA: IFSP - MTO

CNPJ: 10.882.594/0026-13

ENDEREÇO: Rua Stéfano D’Avassi, 625 - Nova Cidade - Matão/SP

CEP: 15991-502

TELEFONES: (16) 3506-0700

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://mto.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO: http://mto.ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 158711

GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Resolução nº. 29, de 23/12/2009

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1.2. Missão

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a formação integradora e a produção do conhecimento.

1.3. Caracterização educacional

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo, como consta no PDI institucional.

1.4. Histórico institucional

O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo federal no estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os primeiros cursos oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas.

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de São Paulo, denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um Decreto-Lei, introduziu-se a Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico.

A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Com o Decreto nº. 4.127, também de 1942, deu-se a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e de cursos pedagógicos. Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na situação de

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Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Posteriormente, em 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.

Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de Eletrotécnica, de Eletrônica e Telecomunicações e de Processamento de Dados foram, então, implantados no período de 1965 a 1978, os quais se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção militar, houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs, sendo as primeiras implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.

Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a instituição tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que possibilitou o oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a 2008, na Unidade de São Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, além de Licenciaturas e Engenharias.

O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, por meio da Lei nº. 11.892, sendo caracterizado como instituição de educação superior, básica e profissional.

Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola Técnica, Escola Técnica Federal e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que não conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente conta com 28 campi, relacionados na Tabela 1 – contribui para o enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo e para o desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus. Atua também na pesquisa aplicada, destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais, e na democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

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Tabela 1. Relação dos Campi do IFSP.

Campus Autorização de Funcionamento Início das Atividades São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910 Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007 Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007 São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009 Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Araraquara Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Suzano Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Barretos Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Boituva Resolução nº. 28, de 23/12/2009 (Avançado)

Portaria Ministerial nº. 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2010 Capivari Resolução nº. 30, de 23/12/2009 (Avançado)

Portaria Ministerial nº. 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2010 Matão Resolução nº. 29, de 23/12/2009 (Avançado)

Portaria Ministerial nº. 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2010 Avaré Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Hortolândia Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Registro Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Votuporanga Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 São José dos Campos Portaria Ministerial nº. 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2012 Campinas Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2013

1.5. Histórico do Campus e sua caracterização

A história do Campus Matão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, localizado no município de Matão na região noroeste do estado de São Paulo, começou no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse campus foi edificado devido ao plano de expansão da rede federal. Entre 2003 a 2010, o

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Ministério da Educação entregou 214 unidades de educação profissional e tecnológica.

Localizado em instalação provisória cedida pela Prefeitura Municipal de Matão, na Rua José Bonifácio, no. 1176, Centro, Matão-SP, o Campus Avançado Matão,

vinculado ao Campus Sertãozinho, teve seu funcionamento autorizado pela Resolução no. 29, de 23 de dezembro de 2009. As atividades educacionais

iniciaram-se no iniciaram-segundo iniciaram-semestre de 2010, conforme previsto na resolução, oferecendo o curso de Tecnologia em Biocombustíveis no período matutino.

A partir dos anos de 2011 e 2012, o Campus Avançado passou a oferecer os cursos de Tecnologia em Biocombustíveis, no período noturno, e Tecnologia em Alimentos, no período vespertino, respectivamente.

Em 2013, o Ministro da Educação, por intermédio da Portaria no. 330, de 23 de

abril de 2013, publicada no Diário Oficial da União, em 24 de abril de 2013, promoveu o Campus Avançado Matão para Campus Matão, ligado diretamente à Reitoria do IFSP.

No início de 2014, com a conclusão das obras de sua sede própria, o Campus Matão foi instalado à Rua Stéfano D’Avassi, no. 625, Bairro Nova Cidade, Matão-SP,

em terreno de 44.103,60 m2 doado ao IFSP pela Prefeitura Municipal de Matão. Com

área construída de 5.208,58 m2, o Campus conta com cinco blocos de edifícios

interligados, sendo um Bloco Administrativo, um Bloco de Sala de Aulas, um Bloco de Laboratórios, um Bloco de Apoio Operacional e um Bloco de Convivência.

Atualmente, o Campus Matão possui infraestrutura física e equipe de trabalho docente e técnico-administrativa que garantem o excelente funcionamento dos cursos já existentes e que possibilitam a abertura de novos cursos.

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2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O curso de Licenciatura em Química proposto se estrutura a partir de uma concepção de educação que reconhece o conhecimento científico como patrimônio científico e cultural que deve ser ressignificado no contexto da docência. Nessa perspectiva, a tarefa de formar professores requer uma prática educativa que valorize a autonomia, a criatividade e a crítica como princípios fundamentais ao exercício do magistério. Para tanto, no âmbito da sua profissionalização, o professor deve ter assegurado um processo contínuo de reflexão e discussão que considere os conteúdos específicos apenas como ferramentas que possibilitem estabelecer vínculos entre o particular e o geral, entre o singular e a totalidade, visando à produção do conhecimento do estudante, no nível de sua história de vida e de suas relações concretas.

Portanto, a formação do profissional licenciado deve fornecer as bases profissionais para que, num plano educativo, os conteúdos sejam (re)elaborados, tendo como referência a realidade com a qual o professor vai trabalhar.

De acordo com o relatório “Escassez de professores no ensino médio: soluções

estruturais e emergenciais”, publicado em maio de 2007 pelo Conselho Nacional de

Educação (CNE), um número cada vez menor de jovens segue a carreira do magistério. Para suprir a carência de professores no ensino médio, o país precisaria de aproximadamente 235 mil docentes, particularmente nas disciplinas de física, química, matemática e biologia.

O citado anteriormente deixou evidente a necessidade de professores para atuarem no ensino médio, bem como a insuficiência dos cursos de Licenciatura ofertados no país para atender essa demanda crescente.

O Estudo exploratório sobre o professor brasileiro, publicado em 2009 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação, mostra a dramática situação em que se encontra a rede escolar pública, confessional e particular em todo o país. Ele revela que, se a Lei de Diretrizes e Bases, que está em vigor desde 1996, fosse aplicada com rigor, um em cada cinco professores do ensino fundamental e do ensino médio não poderia estar ensinando, por absoluta falta de habilitação profissional e de qualificação acadêmica.

Segundo o estudo, do total de 1.800.000 professores que lecionam nesses dois níveis de ensino, 0,8% não estudou até a 8ª série. Embora não tenham a qualificação mínima exigida por lei, eles dão aula para cerca de 600 mil alunos. Ou seja, a

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alfabetização desses jovens está a cargo de docentes despreparados para a função que exercem. Mais agravante ainda, há um grupo de 15.982 professores que cursaram apenas o ensino fundamental e, desse total, 441 lecionam no ensino médio, nível que eles próprios não têm.

Há ainda 103 mil docentes classificados pelo Inep como "leigos", que possuem, no máximo, o diploma do ensino médio. Eles atuam em 52.003 escolas espalhadas pelo país, onde estudam cerca de 6,6 milhões de alunos. Outros 136 mil docentes também estão em situação irregular, segundo o levantamento. Eles concluíram somente o magistério, mas estão lecionando nas séries finais do ensino fundamental e do ensino médio. Isso explica a má qualidade do ensino básico no país. Para dar aulas a partir da 5ª série, a Lei de Diretrizes e Bases exige a graduação em curso superior de Licenciatura.

O estudo também mostra que 594.273 professores não têm curso superior. Isso significa que, em determinadas disciplinas, as aulas não são dadas por especialistas na matéria. No caso de Ciências, por exemplo, 80% dos professores não têm diploma na área.

A demanda por professores no Brasil tem sido crescente, particularmente nas áreas das Ciências da Natureza (Biologia, Química e Física) e Matemática. De acordo com o Censo 2005 da Educação Básica do Ministério da Educação, o número de matrículas no ensino fundamental foi de 33.534.561, sendo 15.069.056 para o ensino de 5ª a 8ª séries. No Estado de São Paulo, esses números são de 5.875.983 e 2.853.989, respectivamente. Com um número expressivo de matrículas nos últimos anos, deverão ser criadas, em todo o país, novas colocações para professores dos ensinos fundamental e médio.

Além da necessidade de cursos de Licenciatura e do quadro insuficiente de professores, o relatório também trata da falta de professores com formação inicial específica na disciplina que lecionam, fator agravante no quadro geral de escassez de docentes no ensino médio. De acordo com o referido relatório:

(...) percebe-se um baixo percentual de professores com formação inicial específica na disciplina que lecionam; entretanto, a pesquisa chama a atenção para o fato de que isso não quer dizer que o professor não seja habilitado - ele o é, desde que tenha feito alguma qualificação fora da formação inicial, por meio do processo de formação continuada (CEB/CNE/MEC, 2007).

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O relatório destaca o deficit docente no ensino médio, principalmente nas áreas das Ciências da Natureza, em particular nas disciplinas de Química e Física, nas quais o número de professores que possuem formação inicial específica nestas disciplinas e as lecionam é inferior a 15%. No relatório, lê-se:

Apenas em Língua Portuguesa, Biologia e Educação Física há mais de 50% dos docentes em atuação que têm licenciatura na disciplina ministrada. A situação mais preocupante é na disciplina de Física, em que esse percentual fica apenas em 9%! A disciplina de Química não está muito atrás, com 13%. (CEB/CNE/MEC, 2007).

Dessa forma, fica evidente a necessidade da ampliação da oferta de Cursos de Licenciatura para suprir a carência de professores no ensino médio brasileiro. Não só em termos quantitativos, é necessário reavaliar a qualidade do professor em sala de aula, priorizando um quadro docente no qual o professor tenha formação inicial de Licenciatura específica na disciplina que leciona.

Como resultado da análise do quadro docente do ensino médio brasileiro, o relatório apontava medidas emergenciais e estruturantes, destinadas a sanar a escassez de professores.

Dentre os pressupostos estabelecidos para que tais medidas pudessem ser adotadas, foi destacada a instituição de uma política nacional de formação de professores, a qual, de acordo com o relatório,

(...) deve ter metas ambiciosas, recursos financeiros adequados e ter por base programas e ações para formação, aperfeiçoamento, avaliação e promoção dos recursos humanos no campo da educação pública. (CEB/CNE/MEC, 2007).

Além de uma política educacional voltada para a formação de professores, também se destacou a participação permanente e ativa das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs) e a prioridade para Licenciaturas em Ciências da Natureza e Matemática.

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Não há como melhorar a qualidade da educação básica se as instituições de educação superior, em especial as federais, não forem convocadas e estimuladas a priorizar a formação inicial e continuada dos recursos humanos que vão atuar na educação básica. Cabe a elas, em cooperação com organismos governamentais de todos os níveis, debater, propor e desenvolver ações e projetos específicos para a formação de educadores para suprir as principais carências do sistema educacional. A elas, primordialmente, compete a tarefa de viabilizar, do ponto de vista metodológico, com base científica e senso prático, uma efetiva rede nacional de centros de formação inicial e continuada e de aperfeiçoamento de professores. (CEB/CNE/MEC, 2007).

Portanto, se faz necessário adotar políticas direcionadas a suprirem a falta de profissionais da área de educação em todo o território nacional.

As políticas públicas voltadas para a formação de professores devem abranger todos os conteúdos curriculares; contudo a insuficiência de professores habilitados e qualificados para Física, Química, Matemática e Biologia (Ciências), conforme dados disponibilizados pelo INEP, coloca essas licenciaturas plenas em grau de precedência. (CEB/CNE/MEC, 2007).

Em janeiro de 2009, o Decreto no. 6.755 instituiu a Política Nacional de Formação

de Profissionais do Magistério da Educação Básica. Essa política vem ao encontro das necessidades do quadro docente da Educação Básica e sua finalidade, como consta em seu art. 1o, é organizar a formação inicial e continuada dos profissionais do

magistério para as redes públicas da Educação Básica. São objetivos dessa política, dentre outros, (a) promover a melhoria da qualidade da Educação Básica pública, (b) apoiar a oferta e a expansão de cursos de formação inicial e continuada a profissionais do magistério pelas instituições públicas de educação superior, (c) promover a equalização nacional das oportunidades de formação inicial e continuada dos profissionais do magistério em instituições públicas de educação superior, (d) identificar e suprir a necessidade das redes e sistemas públicos de ensino por formação inicial e continuada de profissionais do magistério e (e) ampliar o número de docentes atuantes na Educação Básica pública que tenham sido licenciados em instituições públicas de ensino superior, preferencialmente na modalidade presencial (art. 3o., incisos I, II, III, IV e VI).

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Assim, visando atender alguns dos objetivos da Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, faz-se necessária a ampliação da oferta de cursos de Licenciatura em instituições públicas de ensino superior nas diversas áreas do conhecimento. Em particular, a oferta de cursos de Licenciatura para a formação de docentes para a atuação nas áreas das Ciências da Natureza é de suma importância, tendo em vista a carência de profissionais licenciados nessa área.

Nesse contexto, a oferta do curso de nível superior de Licenciatura em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, no Campus situado na cidade de Matão (SP), justifica-se pela Política Nacional de Formação de Professores e busca minimizar a deficiência de professores com formação inicial de Licenciatura na disciplina de Química para atuar no ensino médio. A oferta do curso de Licenciatura também visa respeitar os balizadores relacionados à proporcionalidade de cursos de nível médio-técnico, licenciaturas e graduação do IFSP definida pela Lei nº. 11.892/2008.

Além disso, visando planejar suas ações de forma a alcançar patamares de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão e assim cumprir seu papel social como instituição que promove o desenvolvimento regional e a inclusão social por meio da formação humana em suas múltiplas determinações, a comunidade do Campus Matão do IFSP, representada por seus diferentes segmentos (servidores docentes, técnicos-administrativos e discentes), debateu e traçou metas para os próximos cinco anos, motivados pela elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014-2018. Para consolidar as ideias debatidas e certificar-se de que o papel a ser desenvolvido pelo Campus Matão do IFSP vai ao encontro das necessidades da comunidade na qual está inserido, foram realizadas duas Audiências Públicas, aos dias 26 de novembro de 2013 e 10 de dezembro de 2013, contando com a presença de docentes, técnicos-administrativos e discentes do campus, bem como de representantes de entidades de classe, dos diversos setores econômicos, de instituições educacionais e da Secretaria Municipal de Educação de Matão. A partir das ideias discutidas e das necessidades e anseios da comunidade matonense expressos nas audiências, foi elaborado o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Campus Matão, no qual o curso de Licenciatura em Química está previsto.

Apesar de possuir 114 anos de existência e 76.786 mil habitantes (IBGE, 2010), o município de Matão dispõe da oferta de apenas dois cursos superiores gratuitos: Tecnologia em Biocombustíveis e Tecnologia em Alimentos, ambos oferecidos pelo

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. O município de Matão também não dispõe de cursos superiores de Licenciaturas nas áreas das Ciências da Natureza, seja na rede pública, seja na particular de ensino superior. Além disso, outras cidades e distritos vizinhos, tais como Silvânia, Bueno de Andrada, Dobrada, Santa Ernestina, Motuca, Taquaritinga, Guariba, Gavião Peixoto, Nova Europa, Guatapará, Cândido Rodrigues, Tabatinga, Itápolis, Monte Alto, Pradópolis e Ibitinga, que somam aproximadamente 300 mil habitantes, também apresentam deficiência na oferta de cursos de nível superior, inclusive de cursos de Licenciatura, sobretudo nas áreas de Ciências da Natureza, em instituições públicas de ensino. Dessa forma, assim como em todo o país, a região carece de professores da Educação Básica, principalmente em Ciências da Natureza.

Com relação ao curso proposto, a Licenciatura em Química procura aliar-se à política educacional discutida e se estende no sentido em que possibilita a formação do profissional que responde às tendências atuais da educação, mediante a integração de conhecimentos de áreas que se complementam.

Com um currículo voltado para a formação do professor, o Curso de Licenciatura em Química articula os conteúdos da Química aos conhecimentos político-pedagógicos relacionados à realidade da educação brasileira e ao processo de ensino-aprendizagem da Química, visando capacitar integralmente o profissional para o exercício responsável do magistério no âmbito da realidade escolar brasileira.

Ressalta-se ainda que o Campus Matão do IFSP possui infraestrutura física e equipe de trabalho necessárias à implementação do curso, com disponibilidade de salas de aula equipadas com projetores multimídia e lousas convencionais e digitais, laboratórios na área de Química devidamente equipados com vidrarias, reagentes e equipamentos, docentes mestres e doutores na área do curso e em áreas afins, além de setores técnico-administrativo e sociopedagógico formados por servidores especializados.

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3. OBJETIVOS DO CURSO

3.1. Objetivo geral

O objetivo geral do curso de Licenciatura em Química é formar professores de Química para a Educação Básica, especificamente para o ensino fundamental II e para o ensino médio, com metodologia que propõe uma articulação entre a teoria científica e a prática docente, não perdendo de vista a construção do conhecimento e a formação do profissional cidadão, crítico e independente.

3.2. Objetivos específicos

Os objetivos específicos deste curso têm como propósito potencializar os princípios éticos, humanísticos, políticos e pedagógicos do profissional egresso, dentre os quais destacam-se as competências de:

a) expressar-se com clareza;

b) contextualizar aplicações da Química em situações do cotidiano e inter-relacionar conceitos e propriedades para utilizá-los também em outras áreas do conhecimento, percebendo a sua relevância no mundo contemporâneo;

c) compreender, criticar e utilizar diferentes metodologias e tecnologias para a resolução de problemas e para o ensino de Química;

d) buscar a formação continuada, vendo sua prática profissional também como fonte de produção de conhecimento;

e) perceber a Química como ciência construída por processos históricos e sociais; f) identificar, formular e resolver problemas aplicando linguagem lógica dedutiva na

análise de situações problemas;

g) pautar-se por princípios da sociedade democrática na difusão e aprimoramento de valores éticos e morais, no respeito e estímulo à diversidade cultural bem como despertar o senso crítico;

h) dominar em profundidade e extensão os conteúdos específicos da Química e as metodologias e saberes relacionados à formação pedagógica;

i) elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Química para o ensino fundamental e médio;

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k) analisar criticamente propostas curriculares de Química para a Educação Básica; l) perceber a prática docente de Química como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, no qual novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente.

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4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O licenciado em Química, através da integração entre teoria e prática, possui domínio sólido dos conteúdos específicos da Química, dos saberes relacionados à formação pedagógica e das disciplinas de interface, sendo articulador entre esses conhecimentos e suas formas de transposição didática. Esse profissional possui capacidade de se inserir em diversas realidades sociais, com sensibilidade para interpretar as necessidades dos educandos e competência para orientá-los na construção de saberes; criticidade e conhecimento das principais concepções educacionais do ensino-aprendizagem em Química e as implicações e desafios de sua implementação nas escolas; compromisso com a educação continuada e com a ação-reflexão-ação sobre a prática docente, sabendo utilizar pesquisa e inovação como práticas permanentes em sua profissão; consciência da contribuição que o ensino-aprendizagem da Química pode oferecer à formação dos indivíduos no exercício de sua cidadania.

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5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

Para acesso ao curso superior de Licenciatura em Química, o estudante deverá ter concluído o Ensino Médio ou equivalente.

O ingresso ao curso será por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de responsabilidade do Ministério da Educação (MEC), e processos simplificados para vagas remanescentes, por meio de edital específico, a ser publicado pelo IFSP no endereço eletrônico www.ifsp.edu.br.

Outras formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência externa ou outra forma definida pelo IFSP.

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6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

6.1. Fundamentação legal comum aos cursos superiores

- LDB: Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

- Acessibilidade: Decreto nº. 5.296 de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis no. 10.048, de 08 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às

pessoas que especifica, e nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências.

- Estágio: Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, e Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de Estágio do IFSP.

- Educação das relações étnico-raciais e história e cultura afro-brasileira e indígena: Resolução CNE/CP nº. 1, de 17 de junho de 2004.

- Educação ambiental: Decreto nº. 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

- Língua brasileira de sinais (Libras): Decreto nº. 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

- Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e dá outras providências.

- Portaria do Ministério da Educação (MEC) nº. 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro de 2010. Institui o e-MEC, processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, entre outras disposições.

- Resolução CNE/CES nº. 3, de 02 de julho de 2007. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula e dá outras providências.

6.2. Fundamentação legal comum aos cursos de licenciatura

- Parecer CNE/CP nº. 28, de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de

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Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Resolução CNE/CP nº. 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Resolução CP/CNE nº. 2, de 18 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

6.3. Fundamentação legal comum aos cursos de licenciatura em química

- Parecer CNE/CES nº. 1.303, de 06 de novembro de 2001. - Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. - Resolução CNE/CES nº. 8, de 11 de março de 2002.

Estabelecem as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química.

6.4. Legislação institucional

- Regimento Geral: Resolução nº. 871, de 04 de junho de 2013. - Estatuto do IFSP: Resolução nº. 872, de 04 de junho de 2013.

- Projeto Pedagógico Institucional: Resolução nº. 866, de 04 de junho de 2013. - Organização Didática: Resolução nº. 859, de 07 de maio de 2013, alterada pelas Resoluções nº. 899, de 02 de julho de 2013 e nº. 1050, de 12 de novembro de 2013.

- Resolução n°. 283, de 03 de dezembro de 2007, do Conselho Diretor do CEFET-SP, que aprova a definição dos parâmetros dos planos de cursos e dos calendários escolares e acadêmicos do CEFET-SP (5%).

- Resolução nº. 373/08, de 05 de agosto de 2008, que delega competência ao Diretor de Ensino para analisar e emitir parecer sobre sugestão de alteração em projetos de cursos.

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7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso de Licenciatura em Química toma como ponto de partida seu caráter emergencial, conforme assegura o Decreto no. 6.755, que instituiu a Política Nacional

de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica. Para tanto, busca mediar uma formação consolidada em princípios que resguardem a qualidade educacional nos espaços cultural, histórico e social, construindo uma proposta curricular que proporciona aos professores egressos uma formação consolidada e inter e transdisciplinar na área de Química e a consciência da necessidade de ação-reflexão-ação sobre a prática docente.

Dessa forma, os princípios norteadores da organização curricular apresentada neste documento primam (i) pela articulação entre teoria e prática, compreendendo o ensino como uma práxis cultural que se constrói com os “estudantes em contato direto e pessoal com a cultura geral e científica própria do campo educativo”; (ii) pela responsabilidade coletiva dos formadores, os quais são responsáveis por disciplinas que formam um campo de estudo e, portanto, devem manter-se integrados a fim de poderem trabalhar com o professor-estudante a interlocução desses conhecimentos; (iii) pela integração com o meio escolar no qual o professor-estudante irá realizar os seus estágios, uma vez que o objetivo é proporcionar o contato com os saberes da experiência na prática profissional; (iv) pela participação dos professores-estudantes como atores responsáveis pela sua própria prática, sejam como professores em exercício ou como estagiários; (v) pela avaliação contínua como parte integrante do cotidiano do curso, por meio de reuniões sistemáticas de todos os professores-formadores e (vi) pelo princípio da pesquisa na formação na qual a ação é também formadora e objeto de análise e reflexão para se construir categorias que possam ser melhor investigadas à luz dos conhecimentos estudados/construídos.

Em respeito aos preceitos legais das resoluções CNE/CP no. 1, de 18 de

fevereiro de 2002 e CNE/CP no. 2, de 19 de fevereiro de 2002, a organização curricular

terá como eixos norteadores os conteúdos de natureza científico-cultural, a prática como componente curricular, o estágio curricular supervisionado e as atividades acadêmico-científico-culturais.

7.1. Identificação do curso

Para o curso de Licenciatura em Química, oferecido no período noturno, serão disponibilizadas 40 (quarenta) vagas anuais. O curso é organizado em 8 semestres,

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sendo cada semestre constituído por 19 semanas. A hora-aula é de 50 minutos. A carga horária mínima obrigatória para a conclusão do curso é de 2.927,6 horas. Na

Tabela 2, são apresentadas as características gerais do curso.

Tabela 2. Características gerais do curso de Licenciatura em Química. Curso Superior: Licenciatura em Química

Campus Matão

Período Noturno

Vagas semestrais ---

Vagas anuais 40 vagas

Número de semestres 8 semestres Duração do semestre 19 semanas Duração da hora-aula 50 minutos Carga horária mínima obrigatória 2.927,6 horas

7.2. Estrutura curricular

A estrutura curricular do curso totaliza 2.927,6 horas, garantindo carga horária superior à mínima prevista pela legislação (Resoluções CNE/CP no. 1, de 18 de

fevereiro de 2002 e CNE/CP no. 2, de 19 de fevereiro de 2002) e respeitando a carga

horária máxima prevista na Resolução n°. 283, de 03 de dezembro de 2007, do Conselho Diretor do CEFET-SP. O curso contempla um total de 1.927,6 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, sendo 1.312,1 horas de formação específica e 615,5 horas de formação pedagógica, além de 400,0 horas de Prática como Componente Curricular (PCC), 400,0 horas de Estágio Curricular Supervisionado (ECS) e 200,0 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC).

A Tabela 3 relaciona os componentes curriculares do curso de Licenciatura em Química que contemplam os conteúdos de natureza científico-cultural de formação específica e de formação pedagógica.

Tabela 3. Relação de componentes curriculares que compõem a distribuição de cargas horárias no curso de Licenciatura em Química.

Conteúdo de natureza científico-cultural de formação específica

Componente Curricular Carga horária / h

Teoria Prática PCC Total

Química Geral I 50,0 25,0 20,0 95,0

Fundamentos de Matemática 63,3 --- --- 63,3

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Física I 53,3 --- 10,0 63,3 Cálculo I 63,3 --- --- 63,3 Química Inorgânica I 40,0 13,3 10,0 63,3 Química Orgânica I 55,0 20,0 20,0 95,0 Física II 53,3 --- 10,0 63,3 Cálculo II 63,3 --- --- 63,3 Química Inorgânica II 40,0 13,3 10,0 63,3

Química Analítica Qualitativa 50,0 25,0 20,0 95,0

Física III 53,3 --- 10,0 63,3

Química Orgânica II 50,0 25,0 20,0 95,0

Química Analítica Quantitativa 40,0 35,0 20,0 95,0

Físico-Química I 55,0 20,0 20,0 95,0

Biologia 40,0 13,3 10,0 63,3

Físico-Química II 40,0 13,3 10,0 63,3

Química Analítica Instrumental 27,0 26,3 10,0 63,3

Bioquímica 40,0 13,3 10,0 63,3

Físico-Química III 40,0 13,3 10,0 63,3

Química Ambiental 37,5 --- 10,0 47,5

Conteúdo de natureza científico-cultural de formação pedagógica

Componente Curricular Carga horária / h

Teoria PCC Total

Tecnologia da Informação e Comunicação para o

Ensino de Química 21,7 10,0 31,7

História da Educação 37,5 10,0 47,5

Filosofia da Educação 26,7 5,0 31,7

Leitura, Produção e Interpretação de Texto 31,7 --- 31,7

História e Filosofia da Ciência 26,7 5,0 31,7

Sociologia da Educação 26,7 5,0 31,7

Sociedade, Cultura e Educação 26,7 5,0 31,7

Psicologia da Educação 37,5 10,0 47,5

Política e Organização da Educação Brasileira 53,3 10,0 63,3

Didática 53,3 10,0 63,3

Metodologia do Ensino de Ciências 26,7 5,0 31,7

Instrumentação para o Ensino de Química I 21,7 10,0 31,7

Direitos Humanos na Educação 26,7 5,0 31,7

Educação Inclusiva 26,7 5,0 31,7

Instrumentação para o Ensino de Química II 21,7 10,0 31,7

Língua Brasileira de Sinais 26,7 5,0 31,7

Prática de Ensino de Química I 21,7 10,0 31,7

Metodologia do Trabalho Científico 26,7 5,0 31,7

Organização do Laboratório Didático 26,7 5,0 31,7

Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos 26,7 5,0 31,7

Prática de Ensino de Química II 21,7 10,0 31,7

A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Química é apresentada na

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7.3. Representação gráfica do perfil de formação

A Figura 1 mostra a representação gráfica do perfil de formação do curso de Licenciatura em Química do Campus Matão do IFSP, relacionando as disciplinas de acordo com sua natureza científico-cultural e indicando as disciplinas vinculadas à Prática como Componente Curricular (PCC) e ao Estágio Curricular Supervisionado (ECS).

Figura 1. Representação gráfica do perfil de formação do curso de Licenciatura em Química do

Campus Matão do IFSP.

7.4. Pré-requisitos

Para se matricular nos componentes curriculares especificados na Tabela 5, o aluno deve ter cursado e sido aprovado nos componentes curriculares listados como pré-requisitos. Os componentes curriculares que não constam na Tabela 5 não possuem pré-requisitos.

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Tabela 5. Componentes curriculares do curso de Licenciatura em Química do Campus Matão do IFSP e seus respectivos pré-requisitos.

Componente Curricular Pré-requisitos

Química Inorgânica I Química Geral I

Física II Cálculo I

Química Orgânica II Química Orgânica I

Além dos pré-requisitos, para se matricular nos componentes curriculares especificados na Tabela 6, é recomendado que o aluno tenha cursado e sido aprovado nos componentes curriculares relacionados na coluna “Recomendações”. É importante destacar que esses componentes curriculares não são pré-requisitos, sendo apenas recomendados por promoverem conhecimentos e saberes que permitem que o aluno tenha melhor aproveitamento da disciplina na qual está se matriculando.

Tabela 6. Componentes curriculares do curso de Licenciatura em Química do Campus Matão do IFSP e suas respectivas recomendações.

Componente Curricular Recomendações

Química Geral II Química Geral I

Física I Fundamentos de Matemática

Cálculo I Fundamentos de Matemática

Química Orgânica I Química Geral I

Física II Física I

Cálculo II Fundamentos de Matemática e Cálculo I Química Inorgânica II Química Geral I e Química Inorgânica I Química Analítica Qualitativa Química Geral I e Química Geral II

Física III Física II e Cálculo I

Política e Organização da Educação

Brasileira História da Educação

Química Analítica Quantitativa Química Geral I, Química Geral II e Química Analítica Qualitativa

Instrumentação para o Ensino de Química I Química Geral I, Química Geral II e Química Orgânica I Físico-Química I Química Geral II e Cálculo II

Direitos Humanos na Educação Sociedade, Cultura e Educação

Instrumentação para o Ensino de Química II Química Geral I, Química Geral II e Química Orgânica I Físico-Química II Química Geral II e Cálculo II

Química Analítica Instrumental Química Geral II, Química Orgânica I e Química Analítica Quantitativa

Bioquímica Biologia e Química Orgânica I Língua Brasileira de Sinais Educação Inclusiva

Prática de Ensino de Química I Química Geral I, Química Geral II, Química Orgânica I e Metodologia do Ensino de Ciências

Físico-Química III Química Geral II e Físico-Química II Química Ambiental Química Geral II e Química Orgânica I

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Organização do Laboratório Didático Química Geral I, Química Geral II e Química Orgânica I Prática de Ensino de Química II Química Geral I, Química Geral II, Química Orgânica I e

Metodologia do Ensino de Ciências

7.5. Educação das relações étnico-raciais e história e cultura afro-brasileira e indígena

Conforme determinado pela Resolução CNE/CP nº. 01/2004, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituições de Ensino

Superior incluirão, nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e indígenas, objetivando promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes, no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.

Visando atender a essas diretrizes, além das atividades que podem ser desenvolvidas no campus envolvendo essa temática, as disciplinas do curso, relacionadas na Tabela 7, abordarão conteúdos específicos, enfocando esses assuntos.

Tabela 7. Componentes curriculares do curso de Licenciatura em Química do Campus Matão do IFSP que tratam de assuntos relacionados à educação das relações étnico-raciais e história e cultura afro-brasileira e indígena.

Componente Curricular Sociedade, Cultura e Educação

Política e Organização da Educação Brasileira Direitos Humanos na Educação

7.6. Educação ambiental

De acordo com a Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999,

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

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Sendo assim, a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente também no ensino superior. Neste curso, a dimensão ambiental integrará tacitamente parte do Conteúdo Programático de todas as disciplinas, devendo ser trabalhada de modo articulado aos demais itens desses conteúdos, de modo a desenvolver e estimular a educação ambiental, a partir de discussões e reflexões sobre os temas.

Com isso, é prevista a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente (Decreto nº. 4.281/2002), por meio da realização de atividades curriculares e extracurriculares, sendo esse tema desenvolvido em maior extensão nas disciplinas relacionadas na Tabela 8 e em projetos, palestras, apresentações, programas, ações coletivas, dentre outras possibilidades.

Tabela 8. Componentes curriculares do curso de Licenciatura em Química do Campus Matão do IFSP que tratam em maior extensão de assuntos relacionados à educação ambiental.

Componente Curricular Química Geral I Química Geral II Química Inorgânica I Química Inorgânica II Química Orgânica I Química Orgânica II

Química Analítica Qualitativa Química Analítica Quantitativa Química Analítica Instrumental Físico-Química I

Físico-Química II Físico-Química III Bioquímica

Química Ambiental

Organização do Laboratório Didático

A educação ambiental será trabalhada de forma articulada com as ações do

Campus Matão. O campus apresenta projetos de extensão voltados para a temática

“Preservação Ambiental” com abrangência interna, representada pela comunidade do

campus, e externa, representada por alunos das escolas da Educação Básica da

cidade de Matão, além de possuir um programa de coleta, segregação e armazenamento de resíduos químicos.

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7.7. Disciplina de Libras

De acordo com o Decreto nº 5.626/2005, a disciplina Libras (Língua Brasileira de Sinais) deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória, nos cursos Licenciatura, e optativa, nos demais cursos de educação superior.

Assim, na estrutura curricular deste curso, aspectos relacionados a essa temática são introduzidos na disciplina Educação Inclusiva, oferecida no 4o

semestre, e aprofundados na disciplina Língua Brasileira de Sinais, oferecida no 6o

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7.8. Planos de ensino

CAMPUS Matão

1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Licenciatura em Química

Componente curricular: Química Geral I Código: QG1Q1 Semestre: 1º semestre No. aulas/semana: 6 aulas No. aulas/semestre: 114

aulas

Carga Horária Total: 95,0 horas, organizadas em:

Científico-cultural PCC Teoria Prática 50,0 h 25,0 h 20,0 h Pré-requisitos: Não há 2 - EMENTA

O componente curricular introduz os conhecimentos relacionados à linguagem química, sua representação e significado e trata de conceitos básicos da química geral que permitem relacionar a constituição e a estrutura da matéria com suas propriedades e suas transformações. A disciplina apresenta os aspectos gerais do laboratório de química, enfatizando normas e condutas de segurança, discutindo aspectos ambientais relacionados aos produtos e resíduos químicos, introduzindo o conhecimento de instrumentação, técnicas e procedimentos básicos de laboratório e consolidando conceitos fundamentais da química geral por meio de práticas relacionadas aos temas estudados. A disciplina contempla discussões acerca da importância da química para o exercício da cidadania, da educação ambiental e para o desenvolvimento sustentável. Relaciona, pela prática como componente curricular, os conhecimentos em química com atividades formativas que promovam experiências e reflexões próprias ao exercício da docência.

3 - OBJETIVOS

Compreender a linguagem química a partir de seus códigos, símbolos e expressões, traduzindo seu significado nos aspectos micro e macroscópicos da matéria. Oferecer ao aluno as principais bases teóricas do conhecimento químico necessárias para compreender a constituição e a estrutura da matéria e relacioná-las com suas propriedades e transformações, em seus aspectos qualitativos e quantitativos. Conhecer normas e condutas de segurança para a prevenção de acidentes no laboratório de química. Identificar e aprender a usar equipamentos de proteção. Realizar práticas que possibilitem o conhecimento e a utilização de instrumentação, técnicas e procedimentos básicos de laboratório, bem como a integração dos conhecimentos teórico e experimental relacionados aos conceitos fundamentais da química geral. Desenvolver e estimular a educação ambiental a partir de reflexões sobre os temas relacionados à disciplina. Desenvolver conhecimentos, competências e habilidades próprias ao exercício da docência pela prática como componente curricular.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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b. Propriedades específicas da matéria; c. Átomos, elementos e substâncias; d. Substâncias puras e misturas; e. Separação de misturas.

2. Aspectos gerais das transformações físicas e químicas 3. Lei de Lavoisier e Lei de Proust

4. Quantidade de matéria e estequiometria 5. Evolução dos modelos atômicos

6. Estrutura e distribuição eletrônica

7. Tabela periódica e propriedades periódicas 8. Ligações químicas: iônica, covalente e metálica

9. Estruturas de Lewis, geometria molecular (VSEPR) e teoria da ligação de valência (TLV)

10. Forças intermoleculares

11. Funções químicas inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos a. Definição;

b. Nomenclatura; c. Propriedades gerais;

d. Problemas ambientais associados aos compostos inorgânicos: chuva ácida e efeito estufa.

12. Introdução ao laboratório de química a. Vidrarias;

b. Reagentes;

c. Equipamentos básicos de laboratório. 13. Segurança no laboratório de química;

a. Normas de segurança e conduta para a prevenção de acidentes; b. Equipamentos de proteção individual e coletiva.

14. Produtos químicos;

a. Periculosidade e riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde;

b. Transporte, manuseio, estocagem, tratamento e descarte adequados de substâncias;

c. Resíduos químicos e impactos ambientais.

15. Práticas de laboratório de química geral envolvendo os temas estudados nesta disciplina

16. Organização e apresentação de dados experimentais: relatórios, tabelas, gráficos e figuras

17. Atividades e práticas de ensino relacionadas aos temas estudados nesta disciplina

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINS, P.; LORETTA, J. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

BROWN, T. L. et al. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. CHRISPINO, A.; FARIA, P. Manual de química experimental. 1. ed. Campinas: Editora Átomo, 2010.

LENZI, E. et al. Química geral experimental. 1. ed. São Paulo: Freitas Bastos, 2004. RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. vol. 1.

RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. vol. 2. TRINDADE, T. F. Química básica experimental. 4. ed. São Paulo: Ícone, 2010.

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6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, M. Z. Segurança em laboratórios químicos e biotecnológicos. 1. ed. Caxias do Sul: Educs, 2008.

BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. vol. 1. BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. vol. 2. CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de química

experimental. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2004.

FERRAZ, F. C.; FEITOZA, A. C. Técnicas de segurança em laboratórios: regras e práticas. 1. ed. São Paulo: Hemus, 2004.

KOTZ, J. C.; WEAVER, G. C.; TREICHEL, P. M. Química geral e reações químicas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. vol. 1.

KOTZ, J. C.; WEAVER, G. C.; TREICHEL, P. M. Química geral e reações químicas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. vol. 2.

MAHAN, L. K.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

RAYMOND, C. Química geral: conceitos essenciais. 4. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2007.

ROSENBERG, I. M. Química geral. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R. C.; MACHADO, P. F. L. Introdução à

(36)

CAMPUS Matão

1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Licenciatura em Química

Componente curricular: Fundamentos de Matemática Código: MATQ1 Semestre: 1º semestre No. aulas/semana: 4 aulas No. aulas/semestre: 76 aulas Carga Horária Total: 63,3 horas, organizadas em:

Científico-cultural PCC Teoria Prática 63,3 h --- --- Pré-requisitos: Não há 2 - EMENTA

A disciplina aborda os fundamentos das operações com os números reais, potenciação e funções elementares, norteados pelas necessidades inerentes à formação do professor de química para a educação básica. O componente curricular contextualiza os conceitos fundamentais da matemática com temas transversais, explorando suas aplicações no cotidiano, na química e em questões relacionadas ao meio ambiente.

3 - OBJETIVOS

Compreender os conceitos fundamentais da matemática. Utilizar os conceitos estudados com compreensão e desembaraço, seja em questões puramente matemáticas, seja como ferramenta no entendimento de conceitos e na resolução de problemas relacionados a outras áreas do conhecimento, principalmente à física, à química e ao meio ambiente.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conjuntos numéricos; a. Equações e inequações; b. Intervalos; c. Módulos; 2. Funções reais; a. Funções polinomiais; b. Função modular;

c. Funções exponenciais e logarítmicas; d. Funções trigonométricas;

3. Aplicações dos fundamentos de matemática no cotidiano, na química e em questões relacionadas ao meio ambiente.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DA SILVA, E. M.; DA SILVA, E. M.; DA SILVA, S. M. Matemática básica para cursos

superiores. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar: conjuntos e funções. 9. ed. São Paulo: Atual (Didáticos), 2013. vol. 1.

(37)

IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar: logaritmos. 9. ed. São Paulo: Atual (Didáticos), 2013. vol. 2.

IEZZI, G.; Fundamentos de matemática elementar: trigonometria. 9. ed. São Paulo: Atual (Didáticos), 2013. vol. 3.

IEZZI, G.; Fundamentos de matemática elementar: complexos, polinômios e equações. 9. ed. São Paulo: Atual (Didáticos), 2013. vol. 6.

MEDEIROS, V. Z. Pré-cálculo. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Editora Ática, 2004. 3 volumes.

DEMANA, F. D.; WAITS, B. K.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-cálculo. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2013.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2006. IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D.; PÉRIGO, R.; ALMEIDA, N. Matemática ciência

e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atual (Didáticos), 2010. 3 volumes.

LIMA, E. L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A matemática do

ensino médio. 5. ed. Rio de Janeiro: SBM, 1999.

(38)

CAMPUS Matão

1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Licenciatura em Química

Componente curricular: Estatística Básica Código: ESTQ1 Semestre: 1º semestre No. aulas/semana: 2 aulas No. aulas/semestre: 38 aulas Carga Horária Total: 31,7 horas, organizadas em:

Científico-cultural PCC Teoria Prática 26,7 h --- 5,0 h Pré-requisitos: Não há 2 - EMENTA

A disciplina introduz os conceitos básicos de estatística e suas aplicações na coleta, análise, organização, tratamento, validação e representação de dados. O componente curricular contextualiza e aplica os conceitos da estatística em questões ambientais e na prática profissional do professor de química, auxiliando no planejamento de experimentos e em pesquisas relacionadas à prática laboratorial ou às atividades pedagógicas. Relaciona, pela prática como componente curricular, os conhecimentos em estatística com atividades formativas que promovam experiências e reflexões próprias ao exercício da docência.

3 - OBJETIVOS

Compreender conceitos básicos de estatística e aplicá-los na coleta, análise, organização, tratamento, validação e representação de dados. Utilizar os conceitos estudados com compreensão e desembaraço, seja em questões puramente matemáticas, seja como ferramenta no entendimento de conceitos e na resolução de problemas relacionados a outras áreas do conhecimento, principalmente à física, à química e ao meio ambiente. Desenvolver conhecimentos, competências e habilidades próprias ao exercício da docência por meio da prática como componente curricular.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Estatística descritiva;

a. Técnicas de descrição gráfica. b. Medidas de tendência central; c. Medidas de dispersão; 2. Estudos de probabilidade; 3. Distribuições de probabilidade; a. Distribuição de Poisson; b. Distribuição Binomial; c. Distribuição Normal; d. Distribuição t de Student; 4. Correlação e regressão linear;

5. Aplicações da estatística no cotidiano, na química, em questões relacionadas ao meio ambiente e na prática profissional docente;

(39)

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS NETO, B., SCARMÍNIO, I. S., BRUNS, R. E. Como fazer experimentos: aplicações na ciência e na indústria. 4. ed. Porto Alegre: Bookman 2010.

LEVINE, D. M.; STEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M. L. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 2 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2010.

MORETTIN, L. G. Estatística básica: probabilidade e inferência. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 2010.

(40)

CAMPUS Matão

1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Licenciatura em Química

Componente curricular: Tecnologia da Informação e Comunicação

para o Ensino de Química Código: TICQ1

Semestre: 1º semestre No. aulas/semana: 2 aulas No. aulas/semestre: 38 aulas Carga Horária Total: 31,7 horas, organizadas em:

Científico-cultural PCC Teoria Prática 21,7 h --- 10,0 h Pré-requisitos: Não há 2 - EMENTA

O componente curricular trabalha a aplicação da tecnologia da informação e comunicação para o ensino de química, bem como suas possibilidades e limitações. A disciplina apresenta ferramentas de informática e suas aplicações relacionadas à química, ao meio ambiente e ao ensino, particularmente ao ensino de química nas escolas contemporâneas. Relaciona, pela prática como componente curricular, os conhecimentos em tecnologia da informação e comunicação com atividades formativas que promovam experiências e reflexões próprias ao exercício da docência.

3 - OBJETIVOS

Perceber as tecnologias da informação e comunicação como ferramentas para o ensino de ciências e química. Conhecer e utilizar ferramentas que auxiliem na organização e elaboração de textos, figuras, gráficos, materiais didáticos e aulas de química. Desenvolver conhecimentos, competências e habilidades próprias ao exercício da docência por meio da prática como componente curricular.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à informática e suas aplicações no ensino de química; a. Internet;

b. Editores de texto;

c. Editores de planilhas de dados; d. Softwares de apresentações;

2. Noções de editores gráficos e tratamento de imagens; 3. Utilização de aplicativos no ensino de química;

4. Busca e utilização de artigos científicos relacionados à química, ao meio ambiente e ao ensino, particularmente ao ensino de química;

5. Busca e utilização de softwares e aplicativos relacionados à química, ao meio ambiente e ao ensino, particularmente ao ensino de química;

6. Atividades e práticas de ensino relacionadas aos temas estudados nesta disciplina.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

(41)

NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997. ROBSON, A.; COSTA, R. Informática básica. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERREIRA, V. F. As tecnologias interativas no ensino. Química Nova, São Paulo, n. 6, p. 780-786, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v21n6/2913. v. 21.

GIORDAN, M. Computadores e linguagens nas aulas de Ciências. Ijuí: Editora Unijuí, 2008. MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, M. I. N. G. Estudo dirigido de informática básica. São Paulo: Érica, 1998.

MANZANO, A. L. N. G. Guia prático de informática. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010.

REVISTA: Química Nova na Escola. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br.

Referências

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