• Nenhum resultado encontrado

MECÂNICA DE LOCOMOÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MECÂNICA DE LOCOMOÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

MECÂNICA DE LOCOMOÇÃO

DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

(2)

Introdução

 Veículos terrestres sobre rodas

 Princípios básicos semelhantes aos veículos

ferroviários

Determinação da força envolvidas no movimento

 Diferenças nas peculiaridades tecnológicas

Transmissão elétrica - ferroviário

Transmissão mecânica – rodoviário

 Teoria válida para veículos rodoviários:

automóveis, caminhões e ônibus

(3)

Locomoção

 Locomoção é feita através da tração por

aderência

 Componentes

Motor

aciona as

rodas motrizes

(4)

Motor ideal

 Características do motor ideal

Fornecer potência constante

Força motriz hipérbole

 Produz esforço elevado em baixas velocidades

 Motores elétricos se aproximam do ideal 

Motores a combustão interna

 Desempenho inferior aos motores elétricos

 Necessitam de uma transmissão

 Excelente relação potência produzida e peso do motor

 Economia de combustível e facilidade de iniciar o motor

 Baixo custo operacional e manutenção

V

F

(5)

Motor ideal

 Características do motor ideal

Motores a combustão interna

 Motores a gasolina e motores diesel

 Ciclos de 4 tempo:  Admissão

 Compressão

 Ignição

 Exaustão

 Os pistões movimentam o eixo do motor  Virabrequim ou árvore de manivelas

 Compressão grande, combustível inflama

 Motor diesel:

(6)

Motor diesel

 Características dos motores diesel

Velocidade determinada pelas características do motor

 Potência, torque e consumo

Motor projetado para funcionar

 Acima velocidade mínima, “marcha lenta”

 Abaixo velocidade máxima, sistema arrefecimento não é capaz de dissipar o calor

(7)

Motor diesel

 Características dos motores diesel

Torque diminui com o aumento

da rotação, pois diminui a

pressão na câmara

(8)

Motor diesel

 Características da transmissão

Locomotivas, transmissão elétrica com potência

constante

 Peso elevado dos componentes

Transmissão mecânica, sistema de eixos e

engrenagens

Semi-eixos motrizes

 Rodas giram com velocidades diferentes

Redução no diferencial é fixa em automóveis, pode ser

variável em caminhões e “off road”

(9)
(10)

Força Motriz

 Dois fatores limitam o desempenho

Força motriz máxima que o atrito roda-via pode

suportar

Força motriz máxima obtida pelo torque do motor

 Função da potência e velocidade do veículo

 Menor dentre as força determina o

(11)

Força Motriz

VELOCIDADE DO VEÍCULO

Motor opera com velocidades muito altas

Transmissão reduz a rotação do motor para a velocidade desejada

Velocidade calculada em função da rotação do motor:

1000

60

D

g

g

N

V

d t

V: velocidade do veículo [km/h]

N: número de revoluções por minuto do motor [rpm]

gt: fator de redução da caixa de câmbio

gd: fator de redução do diferencial

(12)

Força Motriz

 Força motriz produzida pelo motor

V

P

F

t

3600

Ft: força de propulsão [N]

: eficiência de transmissão (em torno de 0,82)

P: potência [kW]

V: velocidade [km/h]

Potência determinada em função da rotação do

motor, dentro da faixa de operação (gráfico de

desempenho do motor)

(13)

Força Motriz

 Limite de aderência

Esforço trator máximo que pode ser desenvolvido

depende do coeficiente de atrito

d t

f

T

F

máx

Ftmáx: força de propulsão [N] f: coeficiente de aderência

(14)

Força Motriz

 Tração



V

P

T

f

mín

F

d t

3600

(15)

Resistência ao Movimento

 Forças contrárias ao movimento

 Resistências de veículos rodoviários:

Resistência ao rolamento

Deformação roda-via no ponto de contato

Resistência aerodinâmica

Deslocamento do veículo na atmosfera terrestre

Resistência de rampa

(16)

Resistência ao Movimento

 Resistência total

g a r

R

R

R

R

R: resistência total ao movimento [N]

Rr: resistência ao rolamento [N]

Ra: resistência aerodinâmica [N]

Rg: resistência de rampa [N]

(17)

Resistência ao Movimento

 Resistência ao rolamento

Quatro fontes:

 Deformação elástica do pneu na região de contato

 Penetração do pneu no solo

 Escorregamento adicional nas curvas

 Circulação de ar dentro do pneu e no entorno da roda

Mais rígidos a roda e o pavimento, menor a deformação

(18)
(19)
(20)

Resistência ao Movimento

 Resistência ao rolamento

Fórmula de Davis [1910]

c

c

V

G

R

r

1

2

c1 = 7,6 (pneumáticos em rodovias pavimentadas) c2 = 0,056

Rr: resistência ao rolamento [N]

G: peso do veículo [kN]

V: velocidade do veículo [km/h]

c1: constante que incorpora o efeito da deformação do pneu e da via

(21)

Resistência ao Movimento

 Resistência aerodinâmica

Atua sobre todo veículo que se desloca na atmosfera

Em altas velocidades, essa resistência tem impacto

significativo

 Projetistas de veículos esportivos e carros esportivos

(22)

Resistência ao Movimento

 Resistência aerodinâmica

2

2

1

V

A

C

g

R

a

D

Ra: resistência aerodinâmica[N] : densidade do ar [kg/m³] CD: coeficiente de arrasto

A: área frontal do veículo [m²]

(23)

Resistência ao Movimento

 Resistência aerodinâmica

2

V

A

c

R

a

a

Ra: resistência aerodinâmica [N]

ca: coeficiente de penetração aerodinâmico

A: área frontal do veículo [m²]

(24)

Resistência ao Movimento

 Resistência básica (inerente)

Sempre existirá

2

2 1

c

V

G

c

A

V

c

R

b

a

a r b

R

R

R

Rb: resistência básica ou inerente [N]

Rr: resistência ao rolamento [N]

(25)

 Resistência de rampa

Resistência ao Movimento

100

i

G

R

g

Rg: resistência de rampa [kN] G: peso do veículo [kN] i: declividade da rampa [% ou m/100m]

(26)

Velocidade de Equilíbrio

 Determinação da velocidade de equilíbrio

Esforço trator igual a resistência ao movimento

R

F

t

g a r t

R

R

R

F

(27)

Velocidade de Equilíbrio

(28)

Frenagem

 É um dos aspectos mais importantes do

desempenho veicular

 Comportamento durante frenagem:

Projeto de rodovias

Distância de visibilidade

Projeto de interseções

(29)

Frenagem

 Distância mínima de frenagem

Modelo simplificado

 Limite de frenagem (aderência)

0

t d f f

F

F

a

M

0

a

F

f

M

M: massa do veículo [kg] a: desaceleração de frenagem [m/s²]

Ffd: força de frenagem no eixo dianteiro [N]

Fft: força de frenagem no eixo traseiro [N]

Ff: força de frenagem [N]

f

G

F

máx f

(30)

Frenagem

 Distância mínima de frenagem

Modelo simplificado

 Limite de frenagem (aderência)

 Desaceleração máxima

f

G

F

máx f

M

f

g

M

M

f

G

M

F

a

fmáx máx

f

g

a

máx

(31)

Frenagem

 Distância mínima de frenagem

Modelo simplificado

 Distância mínima

f

g

v

v

a

d

máx mín

2

2

1

2 02 0

dmín: distância mínima de frenagem [m]

v0: velocidade inicial [m/s] g: aceleração da gravidade [m/s²] f: coeficiente de aderência

f

V

D

254

2

D: distância mínima de frenagem [m]

V: velocidade inicial [km/h]

(32)

Frenagem

 Distância mínima de frenagem

Modelo simplificado

Declive Aclive

D: distância mínima de frenagem [m]

V: velocidade inicial [km/h] f: coeficiente de aderência m: declividade da rampa [m/100m]

0

sen

a

G

F

f

M

0

sen

a

G

F

f

M

(33)

Frenagem

 Eficiência de frenagem

f

g

a

f

f: eficiência de frenagem

a: desaceleração máxima sem travamento das rodas

g: aceleração da gravidade

(34)

Estabilidade lateral

 Equilíbrio de forças que atuam no veículo em

movimento circular

Escorregamento

Tombamento

(35)

Estabilidade lateral

 Equilíbrio de forças que atuam no veículo em

movimento circular

Escorregamento M.a

c

> F

yi

+F

ye

)

(

127

min

2

f

e

V

R

(36)

Estabilidade lateral

 Equilíbrio de forças que atuam no veículo em

movimento circular

Tombamento M.a

c

< F

yi

+F

ye

R

V

ac

2

)

(

e

f

g

ac

Referências

Documentos relacionados

Tem um material apropriado para instalações em zonas sísmicas devido sua flexibilidade e alta resistência mecânica.. Maior resistência ao impacto, ações de impacto ou esforço

Qualquer um dos seguintes componentes; disco de em- breagem mecânica, platô de embreagem mecânica, rolamento de embreagem mecânica, tensores e roletes da correia dentada,

AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX DE BAIXA LIGA, S32101: UMA VISÃO TECNOLÓGICA SOBRE RESISTÊNCIA MECÂNICA, IMPACTO, CORROSÃO LOCALIZADA

Essas características foram comprovadas por meio de um teste realizado pelo Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura (SCPM) para determinar o tamanho e o

Com relação ao CEETEPS, o tema desta dissertação é interessante por se inserir no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), sob a tutela da Coordenação de

Pela Figura 5, é válido observar que apesar de se enfatizar os setores mais relevantes da ZFM em termos de produção, renúncia fiscal e representatividade na força de trabalho, não

The sectoral analysis points out that despite the differentiated tax system, the two-wheel vehicle sector and the audio and video sector have similar levels of productive

9 Fonte: Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) (2013).. “Marco Regulatório dos Incentivos Fiscais da Zona Franca de Manaus, Amazônia Ocidental e Áreas de