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Artigo Impactos do Centro Empresarial de Petróleo, Gás, Energia e Mineração.

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Academic year: 2021

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Autor: José Roberto de Lima Andrade,Dr. Economista, UFPR, Trav. Baltazar Góis, Edf. Estado de Sergipe - 27º andar – Centro, jroberto.lima@setur.se.gov.br

Co-Autor: Marcelo Dósea Leite, Administrador, UNIT, Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 826, Centro Adm. Gov. Augusto Franco, Bairro Capucho, (79) 3259-0191, marcelo.leite@sergipetec.org.br

Marcos Wandir Nery Lobão, Dr. Eng. Industrial, UFBA, Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 826, Centro Adm. Gov. Augusto Franco, Bairro Capucho, (79) 3259-0191, marcos.wandir@sergipetec.org.br

Claudio José Antunes Pinto, Eng. Elétrica, INATEL,Dr. Eng. Industrial, UFBA, Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 826, Centro Adm. Gov. Augusto Franco, Bairro Capucho, (79) 3259-0191,

claudio.antunes@sergipetec.org.br

Artigo Impactos do Centro Empresarial de Petróleo, Gás, Energia e Mineração.

Autor: José Roberto de Lima Andrade

Co-Autor: Marcelo Dósea Leite, Marcos Wandir Nery Lobão, Claudio José Antunes Pinto.

O novo Sergipe Parque Tecnológico - SergipeTec, está sendo construído em uma área de 130.000 m², adjacente a Universidade Federal de Sergipe - UFS, corresponde a uma ampliação de mais de 40 vezes a área do atual parque. O modelo de negócios do novo parque tem como áreas de atuação, a Tecnologia de Informação e Comunicação, Biotecnologia e Energia.

Além desta nova sede, o Sergipe Parque Tecnológico atuará com um anexo, denominado Anexo I, que tem como foco principal a viabilização de negócios integrados à cadeia produtiva de petróleo e gás, energia e de mineração, e um importante Centro de Formação Profissional do SENAC. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo apresentar o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômico – EVTE para a área denominada anexo I do Sergipe Parque Tecnológico.

O setor extrativo mineral, que inclui petróleo, gás e mineração, é o mais importante da indústria sergipana. O anexo I já desperta interesse das empresas associadas à Rede Petrogás de Sergipe, com pedidos de ocupação do espaço que correspondem a 90% da área existente. O estudo de viabilidade econômica (cenário base) do Anexo I do novo Sergipe Parque Tecnológico apresenta bons indicadores econômicos e financeiros: taxa interna de retorno de 22,11%, valor presente líquido a taxa de desconto de 15% a.a. de R$ 5.133.844.60, somatório do fluxo de caixa de R$ 48.533.940,21 durante o período de análise 2012-2031, e Payback de 11 anos. Na análise de sensibilidade, os indicadores econômicos apresentam redução significativa, explicado pelo elevado grau de subsídio das atividades do novo Centro de Formação Profissional do SENAC.

Conclui-se que o Centro Empresarial de Petróleo, Gás, Energia e Mineração é altamente viável do ponto de vista técnico e econômico e possui em sua criação uma empresa âncora, o SENAC, o que eleva a taxa de sucesso do empreendimento.

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Impacts of the Business Center of Oil, Gas, Energy and Mining

Writer: José Roberto de Lima Andrade

Co-writer: Marcelo Dósea Leite, Marcos Wandir Nery Lobão, Claudio José Antunes Pinto.

The new Sergipe Technology Park – SergipeTec, is being built at an area of 130.000 m², adjacent to the University Federal of Sergipe – UFS, corresponds to an increase of over 40 times the area of the current park. The business model of the new park has such areas of expertise, Information and Communication Technology - ICT, Biotechnology and Energy.

Besides this new headquarters, Sergipe Technology Park will act with an attachment called Anexo I that has as its main focus the viability of the business integrated to the productive chain of oil and gas, energy and mining, and an important Vocational Training Centre SENAC. Thus, This paper has as objective to present the Study of Viability Technical-Economic - EVTE for the area called Anexo I.

The mining and quarrying sector, that includes oil, gas and mining, is the most important industry of Sergipe. Anexo I already aroused the interest of the associated companies to the Petrogás Network of Sergipe, with orders to occupy the space that correspond to 90% of the existing area.

The economic viability study (baseline) of Anexo I shows good economic and financial indicators: internal rate of return of 22.11%, the present net value discount rate of 15% p.a. of R$ 5.133.844.60, the sum of the cash flow of R$ 48,533,940.21 during the analysis period 2012-2031, and 11-year Payback. In sensitivity analysis, the economic indicators shows significant reduction explained by the high level of activities allowance of the new Vocational Training Centre SENAC.

It was concluded that the Enterprise Center of Oil, Gas, Energy and Mining is highly viable from the point of view technical and economic and has in your creation an anchor company, the SENAC, that increases the success rate of the project

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3 1- Introdução

O Sergipe Parque Tecnológico – SergipeTec é uma associação privada, sem fins lucrativos, criado em 14 de Julho de 2004 e qualificada como Organização Social, nos termos do Decreto Estadual nº 22.940, de 23 de setembro de 2004, da Lei Federal nº 9.637, de 15 de maio de 1998 e da Lei Estadual nº 5.217, de 15 de dezembro de 2003.

Instalado atualmente no prédio da Federação das Indústrias de Sergipe, localizado no Centro Administrativo Governador Augusto Franco, em uma área de 2.340 m², o SERGIPETEC abriga 11 empresas residentes, 12 empresas incubadas e 05 instituições, gerando mais de 300 empregos diretos.

Com recursos estimados de R$ 70 milhões, oriundos do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação - MCTI, Governo do Estado de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe - UFS e investimentos privados, está em fase de construção o novo SERGIPETEC. O novo parque ocupará uma área de 130.000 m², cedida pela Universidade ao Governo do Estado de Sergipe pelo prazo de 30 anos renováveis, conforme contrato de cessão de direito real de uso firmado em 30/10/2009.

Um terceiro espaço físico, fonte do nosso estudo, é o Anexo I do SEGIPETEC. Localizado à Av. Maranhão, zona norte da cidade de Aracaju, possui uma área de 16.152 m², e está a cerca de 7 km do novo parque tecnológico. O Anexo I tem como foco principal a viabilização de negócios integrados a cadeia produtiva de petróleo e gás, energia e de mineração, além de um importante Centro de Formação Profissional do SENAC na área de informática e de gestão do conhecimento.

Desta forma, vamos apresentar os resultados obtidos no Estudo de Viabilidade Técnico-Econômico - EVTE realizado pela empresa Única Soluções Estratégica com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia - SEDETEC.

2- Anexo I do Sergipe Parque Tecnológico

O Anexo I do SERGIPETEC está localizado na área do antigo kartódromo de Aracaju, em terreno pertencente ao Estado de Sergipe e cedido ao SERGIPETEC por meio do Contrato de Cessão de Direito Real de Uso Nº 001/SEPLAG/2012, pelo período de 30 anos, renováveis por igual período.

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Figura 1 – Vista aérea do Anexo 1 (CPGEM)

O Plano Diretor apresenta os principais objetivos do Anexo I e a destinação de espaço para empreendimentos relacionados aos setores de petróleo, gás, energia e mineração, e empreendimento do SENAC. O espaço para construção das empresas está dividido em 3 quadras conforme figura abaixo:

Figura 2 – Planta de Ocupação do CPGEM

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5 A Rede de Cooperação da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás em Sergipe, também chamada de Rede Petrogas/SE, teve papel fundamental no desenvolvimento do Anexo I. A Rede é composta por Instituições de Fomento, Universidades, Governo, Sistema S e um conjunto de médias, pequenas e microempresas fornecedoras da Petrobras.

2.1- Dimensionamento das Operações

O valor dos investimentos do Anexo I está orçado em R$ 11.784.396,29. Deste montante, aproximadamente 85% são recursos privados, com destaque para o investimento do SENAC, que corresponde a aproximadamente 40% do total dos investimentos.

Figura 3 – Gráfico de investimento

A análise de viabilidade do Anexo I considera a área como um empreendimento homogêneo e independente do novo parque, ou seja, a estimativa do fluxo de caixa é considerada como somatório dos fluxos de receitas e despesas dos lotes ocupados.

Os resultados do estudo de viabilidade econômica do Anexo I estão apresentados a seguir:

Figura 4 – Indicadores de viabilidade

Os dados apresentados no quadro acima demonstram que o projeto, do ponto de vista financeiro, apresenta bom desempenho, considerando o valor do fluxo de caixa acumulado no período.

Do ponto de vista econômico, a análise considera o desempenho financeiro do Anexo I, com o custo de oportunidade do investimento no parque, dado pela taxa de desconto utilizada (15%), durante o período de análise 2012-2031. Neste sentido, os indicadores de

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VPL e da TIR, demonstram a superioridade do desempenho econômico dos negócios gerados no Anexo I em relação a outras oportunidades de investimento. Os indicadores de PayBack e do Ponto Médio de Equilíbrio podem ser considerados como indicadores de risco. O tempo de recuperação do investimento é de 11 anos, considerado um pouco acima do normal para a dimensão do investimento. Este resultado decorre da importância do SENAC no total dos investimentos do Anexo I.

Os indicadores de viabilidade apresentados referem-se a um cenário base. Para avaliar a sensibilidade do investimento a um cenário diferente em relação à base, optou-se por realizar análise de sensibilidade considerando o seguinte parâmetro:

Redução de 15% nas receitas dos lotes (excetuando o SENAC)

O resultado comparativo dos indicadores de viabilidade econômica e financeira do Anexo I está apresentado a seguir:

Figura 5 - Indicadores de viabilidade por senário

O estudo dos indicadores de viabilidade na análise de sensibilidade, não apresentam problemas do ponto de vista financeiro, do ponto de vista econômico apresentam um VPL negativo e TIR abaixo da taxa de desconto utilizada.

O estudo de sustentabilidade financeira do Anexo I considera a estimativa das receitas e despesas necessárias à execução dos serviços comuns ao parque. Foi apropriado para o Anexo I um percentual de 10% referente ao custo de pessoal responsável pela gestão do novo parque, e que também assumirão a gestão nas áreas descritas anteriormente, no Anexo I.

Os resultados apresentados no estudo de sustentabilidade financeira, considerando os parâmetros apresentados anteriormente, apresentam superávit de R$ 228.111,49. Também foram realizadas estimativas com cobrança de aluguel de R$ 2,50 e R$ 2,70 por metro quadrado.

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7 Os resultados da sustentabilidade financeira com todos os parâmetros de aluguel podem ser observados no Gráfico:

Gráfico 7 – Gráfico de sustentabilidade financeira

3- Conclusões

Situado a aproximadamente 7 km do novo parque, o Anexo I terá 10 lotes variando entre 4.720 e 200 m². No lote maior (4.720 m²) será construído um Centro de Formação Profissional do SENAC, voltado para as áreas de Tecnologia da Informação e Gestão do Conhecimento.

O estudo de viabilidade econômica apresentou resultados financeiros (superávit no fluxo de caixa R$ 48.533.940,21, no horizonte 2012-2031) e econômicos (VPL de R$ 5.133.844,60 e TIR de 22,11%), que demonstram a viabilidade econômica do empreendimento.

Entretanto, quando submetido a um cenário pior, apesar do resultado financeiro continuar positivo (superávit de R$ 20.673.476,05), os indicadores de viabilidade econômica tornam o investimento pior que outras oportunidades de investimento (com remuneração a partir de 15% a.a). Este resultado deve ser creditado em grande parte ao elevado grau de subsídio do SENAC. Das receitas anuais estimadas para o novo centro (R$ 2.245.950,00), apenas R$ 449.190,00 são considerados no estudo de viabilidade. O restante do valor refere-se a subsídio da instituição para pessoas de baixa renda.

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ÚNICA SOLUÇÕES E ESTRATÉGIAS. Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica do Sergipe Parque Tecnológico. Aracaju, 2011.

Referências

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