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Horticultura. Propagação e produção de ornamentais em Portugal: situação e estratégias para a competitividade. J. Miguel Costa (Ph.D.

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Propagação e produção de 

ornamentais em Portugal: situação e 

estratégias para a competitividade

J. Miguel Costa (Ph.D.)

APH ‐ Vice‐presidente para a Horticultura Ornamental

Lusoflora, Santarém, 28 de Fev. 2015

Horticultura

Horticultura

Horticultura Ornamental Horticultura Ornamental Horticultura Herbácea Horticultura Herbácea Olivicultura Olivicultura Viticultura Viticultura Fruticultura Fruticultura

A APH foi criada em 1976

A APH foi criada em 1976

visitas técnicas

visitas técnicas

A APH coopera com outras

sociedades e associações

científicas e técnicas, nacionais e

estrangeiras.

A APH coopera com outras

sociedades e associações

científicas e técnicas, nacionais e

estrangeiras.

simp

ósio

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encontro

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colóquios

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cong

ress

os

cong

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seminário

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seminários

workshops

workshops

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YEAR YEAR EVENTSEVENTS

1979 Symposium the Production of Tomatoes for Processing

1985 Symposium Protected Cultivation of Solanacea in Mild Winter Climates 1994 1stInternational Symposium on Brassica

2004 8thInternational Symposium on Vaccinium Culture

2005 III International Chestnut Congress 2007 X International Pear Symposium 2008

2010

VI International Symposium on Olive Growing XXVIII International Horticultural Congress (conjuntamente com SECH)

2013 8thInternational Symposium In Vitro Culture and Horticultural Breeding

2015 International Symposium on New Technologies and Management for Greenhouses – Greensys 2015

Costa JM, Vilanova P, Silvestre R, Ferreira ME (2014). Propagação e produção de flores e plantas ornamentais em Portugal: situação e estratégias para a competitividade. Actas de Horticultura

Costa JM, Silvestre (2013). O sector da propagação de plantas em Portugal e na Europa. Livro de resumos II Coloquio Nacional de Sementes e Viveiros . Pp 12.

Costa JM, Vilanova P, Silvestre R, Ferreira E (2013). O papel das feiras e exposições no sector hortofrutícola e ornamental. Revista da APH, 111: 42-45.

APPPFN (2012). Uma associação para a produção de plantas ornamentais e flor de corte em Portugal- Revista da APH

II Colóquio Nacional de Sementes e Viveiros 8 Novembro, Univ. Coimbra, Coimbra

Disponibiliza informação da APH e da inovação técnica e científica nas diferentes áreas da Horticultura, através de

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A situação do sector da 

propagação e produção 

ornamental em Portugal

O sector da propagação / viveirista ornamental:   

situação actual:  

Ornamentais(plantas mãe + multiplicação +  engorda): 617 ha (Inquérito à Floricultura e Plantas  Ornamentais 2012); Aromáticas: rápida expansão do sector (70ha), para  abastecer mercado interno e exportação (especies  principais com propagação própria entre 20‐98%) Hortícolas : 50‐60 ha (1 bilião de plantas/ano) (hortícolas de estufa + horto‐industriais )

Costa & Silvestre (2013)

ÁREAS DE PRODUÇÂO (INE, 2013)

Protea  20% Rosa 11% Cravo 11% Area total: 1360 ha

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Valor estimado do mercado nacional 

ornamental: ±250 milhões de Euros

Considerando um consumo per capita de:

‐ 15 ‐20 € flores e folhagem

‐ 8 € planta ornamental

IMPORTAÇÂO/EXPORTAÇÂO de propágulos e de plantas vivas (GPP, 2011) (x1000€)

Produto 2005 2008 2010

IMP EXP IMP EXP IMP EXP

Estacas e enxertos 4257 4443 14763 4908 10733 3974 Outros Bolbos 3634 117 4929 989 4410 911 Roseiras 793 0,960 814 34 821 135 Outras Plantas vivas 14052 9722 25875 14239 13350 20566 Plantas de Interior 20345 5161 30853 8204 25990 6159

Plantas vivas, flores, folhagens

IMPORTAÇÂO

EXPORTAÇÂO

Fonte: Anuário Agrícola, 2013

http://www.gpp.pt/cot/ Holanda 55% Espanha 30% Holanda 40% Espanha 27% 74.6 milhões Euros 57 milhões Euros

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A competição europeia:      

os casos da Holanda e Espanha

EUROSTAT (2013) Mi ll ion Euro s 200,000 ha 21 biliões de €

Holanda – 30%, Itália‐ 14%, Alemanha – 12%,  França‐ 12%, Espanha‐ 11%, UK‐ 6%, BE – 5%); 

Produção/mercado de flores e ornamentais na UE

Produção e comércio de ornamentais na EU

Mercado MATURO,  competitivo, inovador e exigente (serviço  comercial, logística, certificação varietal e ambiental);

• Elevada  heterogeneidade  entre  países  (dimensão,  tipo  de  produção,  espécies produzidas, inovação, know‐how, marketing); 

• Aumento da importância do conceito “Sustentabilidade”;

• Deslocalização  da  produção  (estacaria,  pequenos  propágulos  par  outros países) (pés‐mãe fora da Europa) ou transferencia de produção do  Norte para o Leste Europeu (ex. Polónia); 

• Agro‐logística  determinante (“Dutch expertise”);

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A Holanda

Fonte: Comissão Europeia

Fonte: CBS, 2011

Produto 2010

Árvores ornamentais 4532

Coníferas 3156

Florestais e plantas de sebe 2764

Ornamentais e trepadeiras 1576

Buxos 1514

Árvores de fruto 1375

Perenes e plantas de água 1294

Roseiras 492

Forced and berry shrubs 208

ÁREA TOTAL (HA) 16 912 VALOR DA PRODUÇÂO 600,000,000 €

Produção e área dos viveiros (ar livre) na Holanda

60% é exportado: Alemanha, França, Italia, UK

(7)

A produção holandesa de sementes 

Quase 40% do comércio de sementes para horticultura e 

agricultura tem origem na Holanda 

(Plantum, 2012)  

Área e valor flores e plantas em vaso

(2012-2013):

-

Flores e plantas em vaso em estufa:

4396 ha

-

Flores e plantas em vaso ar livre:

2905 ha

Total

: 7301 ha

Valor total:

4.1 biliões €

http://ec.europa.eu/agriculture/fruit-and-vegetables/product-reports/flowers/statistics-2012_en.pdf

Gastos com I&D em percentagem do 

volume de negócios (2009)

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Tecnologia: Iluminação, automatização na  

propagação in vitro e in vivo (enxertia e estacaria)

Especificações para estacas: • Velocidade: 3.000 / hora dependendo do tamanho da planta

(adequado para crisântemo, rose)

http://www.iso-group.nl/lees/59

-NOVAS VARIEDADES e PATENTES: no sector da

agricultura, o numero de patentes da NL é de creca de 15,000- . Portugal é 5!

Melhoramento  varietal :

Ex. dezenas de novas variedadedes de roseira para flor de corte, introduzidas todos os anos na Holanda Holanda

Ambiente e sustentabilidade: desafios do sector viveirista 

holandês

‐ Como controlar melhor as doenças e pragas e reduzir as  emissões de biocidas?  ‐ Uso de materiais biodegradáveis? (ex.fita de atar, vasos)? ‐ Substratos alternativos à turfa ‐ Gestão de resíduos ‐ Poupança energética;  ‐ ‐s gases de estufa; ‐ Proteção da água Fonte: PPO – Wageningen UR (2013)

(9)

++++

‐ Posição geo‐estratégica ‐ Know‐how ‐ Logística emarketing ‐ Formação ‐ Gama larga de produtos; ‐ Subcontratação Europa de  Leste ‐Sector exportador grossista

‐‐‐‐

‐Custo da mão‐de‐obra  ‐Custo da energia ‐ Pressão urbanística!!! ‐ Elevadas restrições  ambientais ‐ Faltar Mão de obra  qualificada;  FONTE: BHR, 2009 (Canada) Dewi Hartkamp (Foundation for Greenhouse Innovation Netherlands) “Technology and knowledge will be the major tradable commodities in the  future, not fresh produce." (http://www.hortidaily.com)

Espanha

Viveiros por região/ comunidades (2012)

Comunidade  Autónoma  Area (ha) Valenciana  9003 Andalucia 2895  Múrcia 1131  Castilla Y León 1125 Catalunha 911  Aragón 899  Extremadura 723  Galiza  643  ESPANHA TOTAL 19 553 Fonte : MAGRAM (2013) ‐ Viveiros ornamentais  (Valência, Galiza); ‐ Viveiros hortícolas (em  Almeria) para abastecer a  horticultura em estufa! ‐ Forte capacidade  exportadora e a crescer; ‐ Associativismo relevante e  profissional;

(10)

Comunidade Valenciana

‐ Área de viveiros de ornamnetais: 9,000 ha

‐ Exportação: 78 milhões € (2012) (1º região exportadora de  ornamentais e flor corte (30%  do total);

‐ Principais destinos: França/Itália/Alemanha (73% do total);  Crescimento de 273% para mercado Italiano;

‐ Holanda é o principal fornecedor (60%).

‐ Espécies: palmáceas,cactáceas e gordas, aromáticas, 

Fonte: Roca & Fernández-Zamudio (2014) Evolução da superfície ornamental em

Espanha

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Valor das exportações espanholas para países da EU em 2008 e 2013 segundo a FEPEX.

Fonte: Roca & Fernández-Zamudio (2014)

La exportación española de planta viva y flor cortada en 2013 registró un crecimiento del 4% con relación a 2012, totalizando 262 millones de euros y la importación se redujo un 5%, situándose en 152,6 millones de euros, (FEPEX, 2014).

Importância da inovação, marketing, certificação:

● Além da produção, a Espanha também se converteu numa referência  em termos da I & D no sector do melhorameto e produção de sementes  hortícolaspara a região Mediterrânica.  ● Há já dezenas de anos que na região de Almeria estão presentes  práticamente todas as empresas de sementes de hortícolas e várias  com  centros experimentais  (Costa e Heuvelink, 2000).  Em 2009, o valor do  mercado atingiu os 244 milhões de Euros (Tecnova, 2011); ● Greenhouse and irrigation tecnology ;  ● Actividades de marketing, prospeção de mercados, estudos vários   (ICEX, FEPEX, Governos regionais, Fundações); ● Mais certificação e qualidade (em resposta á dependencia do mercado  externo), código de boas práticas; 

(12)

++++

‐ Crescimento da produção ‐ Custos de produção ‐ Clima favorável (plantas  exóticas, mediterrânicas)  ‐ Know‐how e investigação  aplicada ‐ posição forte no mercado  Europeu

‐‐‐‐

‐ Escassez de água (quantidade  e qualidade)! ‐ Pressão da construção nas  zonas turísticas ‐ Distribuição interna mal  estruturada ‐Falta de mão‐de‐obra ‐Alterações climáticas  (situações extremas Ts, secura)

Os nossos competidores europeus não 

estão parados…!  

Perspectivas futuras para o sector 

em Portugal…

(13)

Estratégia organizacional e comercial:

‐Cooperação entre viveiristas/viveiristas & investigação/outros  sectores ‐ Associativismo mais activo e profissional;  ‐ Valorização das empresas familiares! ‐ Mais formação (jovens e “menos jovens”); ‐ Mais estatísticas actualizadas e específicas;  ‐ Novas estratégias de vendas e marketing (estudos de mercado); ‐ Soluções logísticas (complicado para exportação na altura de picos) ‐ Fortificar interação com produtores/ investidores estrangeiros para  exportação; ‐Novos canais de distribuição (grande distribuição, cadeias mais  curtas, exportação); ‐Potenciar as vendas da indústria auxilar (substratos, textil, plásticos,  fertilizantes).

Soluções tecnológicas:  

‐Novos métodos de cultivo, optimização do controlo ambiental na  propagação/produção, rega deficitária, uso materiais biodegradáveis; ‐Monitorização da qualidade do material de propagação/material  enraizado (parâmetros morfo‐fisiológicos) (uso de sistemas de  imagem); Mais certificação; ‐Controlo ambiental mais preciso; ‐ Mais I&D aplicada (estado/empresários/produtores/associações) em  áreas como: doenças e pragas, materiais bio‐degradáveis,  melhoramento e seleção de plantas, técnicas de cultivo, substratos,  mecanização, medição dos gastos de água e nutrientes, pegada  ecológica. “Core Values” para o sector (FLEMISH NURSERYMEN AND  GROWERS’ FEDERATION,BL)

Valores para o futuro

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Araújo, I.A. (1979). Jardins, Parques e Quintas no aro do Porto, Comunicação ao colóquio ‘O Porto na época

moderna’. Revista de História, Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Vol. II, pp. (http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6347.pdf).

Canhoto, J., Guilherme, R., Palha, M.G., Vaz, A.S., Costa, JM., Moreira, J., Silvestre, R. (2013). II Colóquio

Nacional de Sementes e Viveiros. Revista da APH, 113, 20-21.

Costa, J.M., Cermeño, P. (2009). Iberian Ornamentals Industry: Diversified and Innovative. Chronica

Horticulturae, 49 (4), 33-36.

Costa, J.M., Ortuño, M.F., Chaves, M.M. (2007). Deficit irrigation as a strategy to save water: physiology and

potential application to horticulture. Journal of Integrative Plant Biology, 49, 1421‐1434.

Dias, A.F. (2009). A importância económica das sementes e propágulos. Actas Portuguesas de Horticultura, 15,

55-63.

EU (2013). Working Document, Advisory Group, Flowers and Ornamental Plants

(http://ec.europa.eu/agriculture/fruit-and-vegetables/product-reports/flowers/statistics-2013_en.pdf).

Ferreti, R. (2013). Ornamental plant production in Europe: what role should be played in the global match?

(http://www.aboutplants.eu/portal/cms/ENG/content-cultivation/240-ornamental-plant-production-in-europe-what-role-should-be-played-in-the-global-match.html).

GPPAA (2007). Frutas Hortícolas e Flores – Diagnóstico Sectorial. MADRP, 94p. INE (2013). Floricultura e Plantas Ornamentais – 2012. Instituto Nacional de Estatística. 64p.

Marosz, A. (2013). Changes in ornamental nursery production following Polish integration with the European Union. Annals of Warsaw University of Life Sciences. Horticulture and Landscap Architecture, n. 34, 51-60.

Pardossi, A, Incrocci, L., Marzialetti, P., Incrocci, L., Incrocci, G. Tognoni, F. (2009). What Limits and How to

Improve Water Use Efficiency in Outdoor Container Cultivation of Ornamental Nursery Stocks. Acta Horticulturae. 843, 73-80. Bibliografia complementar

www.aphorticultura.pt

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A APH edita as comunicações

apresentadas nos eventos na série

‘Actas Portuguesas de Horticultura’.

A APH edita as comunicações

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Actas Portuguesas de Horticultura

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Jardinagem na FUGAS do jornal PÚBLICO

Jardinagem

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Referências

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