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Portugal - Ficha País

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Academic year: 2021

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Índice

Aspetos gerais 3 População e língua 3 Aspetos Políticos 3 Síntese 3 Infraestruturas 4 Economia 4 Estrutura de economia 4

Situação económica e perspetivas 4

Comércio Internacional 6

Investimento internacional 8

Fluxos de Investimento Direto de Portugal com o Exterior (Passivo e Ativo) 8 Stock de Investimento Direto de Portugal com o Exterior (Passivo e Ativo) 8

(3)

Aspetos gerais

Portugal continental está geografi camente situado na costa Oeste da Europa, na Península Ibérica. Faz fronteira a Norte e a Leste com a Espanha, a Ocidente e a Sul com o Oceano Atlântico, situando-se numa posição geo-estratégica entre a Europa, a América e a África. Para além do Continente, o território português abrange ainda as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, dois arquipélagos lo-calizados no oceano Atlântico.

A estabilidade das fronteiras continentais, praticamente inalteradas desde o século XIII, torna Portugal um dos mais antigos países do mundo, com quase novecentos anos de história, e refl ete a sua mar-cada identidade e unidade interna.

População e língua

Portugal é um país com 10,4 milhões de habitantes, sendo que aproximadamente 50% é considerada população ativa. A distribuição da população pelo território do continente evidencia uma concentração mais elevada junto à faixa litoral, onde são visíveis duas áreas com densidades particularmente elevadas, centradas nas cidades de Lisboa (a capital) e do Porto.

A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas, espalhadas por quase todos os continentes: Europa, África, América e Ásia. Esta diversidade tem contribuído para o aprofundamento das ligações históricas e culturais de Portugal com o mundo.

Aspetos políticos

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes. Os órgãos de soberania consagrados na Constituição são o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais.

O Presidente da República é o Chefe de Estado eleito por sufrágio universal direto por um mandato de cinco anos, podendo ser reeleito apenas para mais um mandato. O atual Presidente da República, reeleito a 23 de janeiro de 2011, é Aníbal Cavaco Silva.

O poder legislativo é da competência da Assembleia da República, composta por 230 deputados eleitos por sufrágio universal direto por um mandato de quatro anos.

Síntese

Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística; Banco de Portugal

Área 92 212 km2 População (milhares) 10 387(2014) População ativa (milhares) 5 226 (2014) Densidade demográfi ca (hab./km2) 112,6 (2014) Designação ofi cial República Portuguesa

Capital Lisboa (2,1 milhões de hab. – zona metropolitana)

Capitais de Distrito

Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal (na Madeira), Guarda, Leiria, Ponta Delgada (nos Açores), Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Religião predominante Católica Romana

Língua Português

Moeda Euro (dividido em 100 cêntimos) 1 EUR = 200,482 PTE (paridade fi xa desde 1/01/99)

1 EUR = 1,33 USD (taxa média em 2014)

O poder executivo pertence ao Governo, constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos Ministros e pelos Secretários de Estado. O atual Primeiro-Ministro é Pedro Passos Coelho, líder do partido social-democrata, que ganhou as últimas eleições legislativas realizadas em junho de 2011.

O sistema judicial português é constituído por várias categorias ou ordens de tribunais, independentes entre si, com estrutura e regime próprios. Duas dessas categorias compreendem apenas um Tribunal (o Tribunal Constitucional e o Tribunal de Contas). Os Tribunais Judiciais e Administrativos e Fiscais abrangem uma pluralidade de tribunais, estruturados hierarquicamente, com um tribunal superior no topo da hierarquia. Podem ainda existir Tribunais Marítimos, Tribunais Arbitrais e Julgados de Paz.

MELHOR

LOCALIZAÇÃO

País Europeu mais próximo dos Estados Unidos e do Canadá

Mesmo fuso horário do Reino Unido e da Irlanda 3 horas de diferença horária em relação a São Paulo 1 hora de diferença do fuso horário

central europeu 3 horas de diferença horária em relação a Moscovo

Nota: Tendo como referência horas UTC.

Portugal tem uma localização privilegiada para aceder a mercados relevantes

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Infraestruturas

Infraestruturas rodoviárias: Portugal detém atualmente uma das redes mais desenvolvidas da Europa, composta de Autoestradas (AE), Itinerários Principais (IP), Itinerários Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e Estradas Regionais. Em 2013, a rede rodoviária nacional atingiu, no Continente, 14 310 km, dos quais 2 988 km com tipologia de Autoestrada, ou seja, mais de 1/5 do total da rede viária. Rede ferroviária: Conta com cerca de 2 544 Km e assegura a ligação Norte-Sul ao longo da faixa litoral do continente português e as ligações transversais. A densidade desta rede tende a ser mais signifi cativa nas regiões de maior concentração populacional. Rede aeroportuária: Abrange 15 aeroportos. No continente português, salientam-se os de Lisboa, do Porto e de Faro, todos eles internacionais e situados na orla litoral do continente. A condição de insularidade das regiões autónomas explica a presença de um maior número de aeroportos. A Região Autónoma dos Açores conta com nove aeroportos e a Região Autónoma da Madeira com dois. A maioria das companhias aéreas internacionais serve os principais aeroportos do País.

Ligações marítimas: Existem no continente português nove portos principais: Viana do Castelo e Leixões, na região Norte; Aveiro e Figueira da Foz, no Centro; Lisboa e Setúbal, na região de Lisboa; Sines, no Alentejo; Faro e Portimão, no Algarve. A Região Autónoma dos Açores conta com oito portos e a região Autónoma da Madeira com três. No que se refere aos portos continentais, apenas em Lisboa e Leixões se verifi ca movimento de passageiros, embora pouco expressivo no caso de Leixões. A principal vocação desta infraestrutura portuária é o transporte de mercadorias, destacando-se o porto de Sines (45% do total em 2014), Leixões (22%) e Lisboa (14%).

Economia

Estrutura da economia

A estrutura da economia portuguesa é caracterizada por um elevado peso do setor dos serviços, à semelhança, aliás, dos seus parceiros europeus, que contribuiu com 76,7% do VAB e empregou 67,5% da população em 2014. A agricultura, silvicultura e pescas representaram apenas 2,3% do VAB e 8,6% do emprego, enquanto a indústria, a construção, a energia e a água corresponderam a 21,0% do VAB e 23,9% do emprego. Na última década, para além de uma maior incidência e diversifi cação dos serviços na atividade económica, registou-se uma alteração signifi cativa no padrão de especialização da indústria transformadora em Portugal, saindo da dependência de atividades industriais tradicionais para uma situação em que novos setores, de maior incorporação tecnológica, ganharam peso e uma dinâmica de crescimento, destacando-se o destacando-setor automóvel e componentes, a eletrónica, a energia,

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Nota: VAB - Valor acrescentado bruto

Distribuição do VAB – 2014

Serviços Agricultura, silvicultura e pescas Indústria, construção, energia e água 2,3% 21,0% 76,7%

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Distribuição do Emprego – 2014

Serviços Agricultura, silvicultura e pescas Indústria, construção, energia e água 8,6% 23,9% 67,5%

o setor farmacêutico e as indústrias relacionadas com as novas tecnologias de informação e comunicação. Ainda nos serviços, salienta-se a relevância do setor do turismo, que benefi cia da importante posição geográfi ca de Portugal, usufruindo de um clima mediterrânico, moderado pela infl uência do Atlântico, e de uma extensa faixa costeira.

Situação económica e perspetivas

Em Maio de 2014, o Governo anunciou a conclusão e saída do Programa de Assistência Económica e Financeira - PAEF (acor-dado com a UE e o FMI em Maio 2011), sem ter de recorrer a assistência fi nanceira externa adicional, recuperando o acesso ao fi nanciamento nos mercados de dívida internacionais.

Após três anos do Programa de Assistência Económica e Finan-ceira, a economia portuguesa registou progressos importantes na correção de um conjunto de desequilíbrios macroeconómicos, tendo sido implementadas medidas de caráter estrutural em di-versas áreas. Segundo o Banco de Portugal, os objetivos do PAEF

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Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal, Ministério das Finanças, Comissão Europeia e Ameco Notas: (a) Previsões: Banco de Portugal, Comissão Europeia (European Economic Forecast - Winter 2015), Eurostat e Ameco Taxas de câmbio média EUR/USD - Banco de Portugal; n.d. - não disponível

Indicadores Económicos 2011 2012 2013 2014 2015a 2016a

PIB pm (preços correntes) Milhões EUR 176 167 169 668 171 211 174 384 179 300 184 900

t.v. volume -1,8 -3,3 -1,4 0,9 1,7 1,9

Milhões USD 245 224 217 990 227 385 231 669 204 402 208 937

Per capita (PPS) UE 28=100 78 76 79 79 80 80

Por pessoa empregada t.v. nominal 2,8 0,4 3,6 0,3 0,8 2,4

Consumo Privado Milhões EUR 115 961 111 481 110 692 113 687 116 000 118 900

t.v. volume -3,6 -5,2 -1,4 2,1 2,4 1,7

Consumo Público Milhões EUR 34 983 31 100 32 447 32 003 32 400 32 700

t.v. volume -3,8 -4,3 -1,9 -0,7 -0,5 0,2

Investimento (FBCF) Milhões EUR 32 452 27 693 25 923 26 210 27 400 28 900

% do PIB 18,4 16,3 15,1 15,0 15,3 15,6

t.v. volume -12,5 -15,0 -6,3 2,3 4,0 4,4

FBCF excluindo construção % do PIB 7,6 7,1 7,5 8,1 n.d. n.d.

t.v. volume -15,5 -9,7 3,6 9,4 n.d. n.d.

População Mil habitantes 10 553 10 508 10 449 10 387 10 338 10 285

Emprego Mil indivíduos 4 740 4 547 4 429 4 500 4 591 4 624

Desemprego Mil indivíduos 688 836 855 726 691 649

Taxa de atividade % população >15 anos 60,5 60,2 59,3 58,8 n.d. n.d.

Taxa desemprego Portugal % população ativa 12,7 15,5 16,2 13,9 13,4 12,6

Taxa desemprego UE 28 % população ativa 9,6 10,5 10,9 10,2 9,8 9,3

Saldo Global SPA % do PIB -4,3 -5,5 -4,9 -4,6 -3,2 -2,8

Dívida Pública % do PIB 111,1 124,8 128,0 128,9 124,5 123,5

Saldo da Balança Corrente Mil Milhões EUR -9,9 -4,5 -0,4 -0,4 0,7 1,2

% do PIB -5,6 -2,6 -0,3 -0,2 0,4 0,6

IHPC – Portugal t.v. anual 3,6 2,8 0,4 -0,2 0,1 1,1

IHPC – Zona Euro t.v. anual 2,7 2,5 1,3 0,4 -0,1 1,3

foram globalmente cumpridos, tendo algumas características da economia portuguesa, como sejam a capacidade líquida de fi nanciamento em relação ao exterior, o ajustamento estrutural primário (da ordem dos 8% no período 2010-2014, de acordo com o FMI), a consolidação orçamental em curso, bem como a transferência de recursos do setor não transacionável para o transacionável, constituído alguns dos elementos favoráveis para o processo de crescimento sustentável.

Em 2014, segundo o INE, a economia portuguesa registou um aumento de 0,9% em volume, em termos homólogos (após ter diminuído 1,4% em 2013 e 3,3% em 2012). Essa recuperação foi determinada pelo desempenho favorável da procura interna (+2% face a 2013), refl etindo uma recuperação do consumo privado (+2,1%) e da formação bruta de capital fi xo (+2,3%), enquanto o consumo público registou uma quebra menos acen-tuada em 2014 (-0,7% face ao ano anterior). O contributo da procura externa líquida foi negativo, evidenciando um cresci-mento mais intenso das importações de bens e serviços que o das exportações (devido, em parte, à forte diminuição das expor-tações de produtos energéticos).

As últimas projeções do Banco de Portugal (BP) para 2015-20161

apontam para um crescimento do PIB de 1,7% e 1,9%, respe-tivamente (acima do projetado pela Comissão Europeia para a

Zona Euro2, que é de 1,3% em 2015 e 1,9% em 2016). Essa

evolução deverá fi car a dever-se, essencialmente, a uma acelera-ção da formaacelera-ção bruta de capital fi xo (+4,0% em 2015 e +4,4% em 2016), bem como a um forte dinamismo das exportações (+4,3% em 2015 e +5,8% em 2016), favorecendo um aumento do excedente da balança corrente e de capital (para 3,3% do PIB nesse período), permitindo uma melhoria da posição do investi-mento internacional.

De acordo com a Comissão Europeia (Economic European

Fore-cast - Winter 2015), o emprego registou um aumento de 1,8%

em 2014 (após -2,9% em 2013), prevendo-se um crescimento mais moderado no período 2015-2016. A taxa de desemprego deverá continuar a baixar nesse período, para 13,4% em 2015 e 12,6% em 2016. O défi ce público deverá fi car muito próximo da meta dos 3% do PIB (3,2% do PIB em 2015 e 2,8% em 2016). O peso da dívida pública no PIB deverá diminuir nesse período, apoiado pela recuperação da economia, por operações de redu-ção da dívida e por um excedente primário.

Salienta-se, nesse âmbito, que em Fevereiro de 2015 a Comissão Europeia aceitou o plano apresentado por Portugal de reembolso antecipado de parte do empréstimo contraído ao FMI, o que irá resultar em poupanças líquida de pagamento de juros e que terá um impacto positivo na sustentabilidade da dívida portuguesa.

1 “Projeções para a economia portuguesa 2015 - 2017” BP (25 de Março 2015) 2 “Economic European Forecast - Winter 2015” - Comissão Europeia

(6)

Comércio internacional

De acordo com os dados do Banco de Portugal, nos últimos cinco anos, as exportações e importações de bens e serviços registaram taxas de crescimento médias anuais de 6,8% e 0,5%, respetivamente. Em 2014, as exportações de bens e serviços verifi caram um crescimento de 2,5%, face ao ano anterior, enquanto as importações assinalaram um aumento mais signifi cativo de 4,1%, tendo a taxa de cobertura alcançado 103%. O saldo da balança comercial de bens e serviços foi positivo em 2013 e 2014, invertendo a tendência negativa registada na última década.

No que respeita às exportações apenas de bens, aumentaram em 2014 em termos homólogos 1,9%, de acordo com os dados do INE, enquanto as importações cresceram 3,2%, correspondendo a uma taxa de cobertura de 82%. O saldo da balança comercial de mercadorias continuou a apresentar um défi ce em 2014, o segundo mais baixo dos últimos cinco anos.

As máquinas e aparelhos continuaram a ser o grupo de produtos mais exportado em 2014 (14,5% do total), seguido pelos veículos e outro material de transporte (10,9%), combustíveis minerais (8,5%), metais comuns (8,0%) e plásticos e borracha (7,2%). Estes cinco principais grupos de produtos representaram cerca de 49% do total exportado por Portugal em 2014 (contra 50% em 2013).

Como principal destino das exportações de bens permanece a UE28 (70,9% do total em 2014), seguida dos PALOP (8,0%) e NAFTA (5,3%), sendo que a UE28 e o NAFTA aumentaram as respetivas quotas face a 2013, e os PALOP mantiveram a quota. Os maiores clientes de Portugal - Espanha, França, Alemanha, Angola e Reino Unido - concentraram cerca de 60% do total exportado nesse período. A estrutura dos principais clientes permaneceu quase idêntica em relação a 2013, à exceção da França (2º cliente) e da China (10º cliente) que subiram de posições, tendo o último passado a integrar o Top 10 de clientes de Portugal, em detrimento do Brasil.

Em relação às importações de bens, os combustíveis minerais, as máquinas e aparelhos, os veículos e outro material de transporte, os produtos agrícolas e os produtos químicos lideram o ranking das compras ao exterior efetuadas em 2014, representando 64% do total.

A UE28 foi a origem da maioria dos produtos importados no último ano com perto de 74,7% do total (contra 72,0% no ano anterior), seguida dos PALOP (2,8% em 2014), do MERCOSUL (2,2%) e do NAFTA (2,0%). A Espanha, a Alemanha, a França, a Itália e os Países Baixos foram os principais fornecedores, que representaram juntos 62% das importações em 2014 (60% em 2013). Destaca-se a entrada dos EUA no TOP 10 dos fornecedores, em detrimento da Rússia, as subidas de posições do Reino Unido e da China, e a descida de posição de Angola e da Bélgica.

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: 2013 - Resultados provisórios; 2014 - Resultados preliminares Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: 2013 - Resultados provisórios; 2014 - Resultados preliminares

Distribuição Geográfi ca das Exportações

2013 UE 28 PALOP NAFTA MAGREBE MERCOSUL Outros 70,9% 8,0% 5,3% 2,8% 2,0% 2014 8,0% 5,1% 3,2% 2,2% 11,3% 11,0% 2013 Distribuição Geográfi ca das Importações

74,7% 2,8% 2,2% 2,0% 1,5% 16,9% 2014 UE 28 PALOP MERCOSUL NAFTA MAGREBE Outros 72,0% 4,8% 2,3% 1,9% 1,2% 17,9% 70,3%

(7)

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: 2013 - Resultados provisórios; 2014 - Resultados preliminares Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: 2013 - Resultados provisórios; 2014 - Resultados preliminares

10 Principais Países nas Exportações de Bens

Espanha França Alemanha Angola Reino Unido EUA Países Baixos Itália

10 Principais Países nas Importações de Bens

Espanha Alemanha França Itália Países Baixos Reino Unido Angola China Bélgica EUA Rússia Outros 2013 2013 23,6% 32,4% 11,7% 12,4% 11,7% 7,1% 6,6% 5,2% 6,1% 5,1% 4,0% 2,7% 4,4% 3,0% 2,7% 2,7% 3,3% 2,7% 1,7% 1,6% 24,3% 25,0% 2014 2014 32,2% 23,6% 11,4% 11,6% 11,6% 6,7% 6,6% 5,1% 5,5% 5,0% 4,2% 4,6% 4,0% 2,9% 3,3% 2,5% 2,8% 2,4%1,8% 1,6% 25,4% 25,1% Bélgica China Brasil Outros

Principais Grupos de Produtos Exportados

Máquinas, Aparelhos Veículos, Outro Material de Transporte Combustíveis Minerais Metais Comuns Plásticos, Borracha Agrícolas Vestuário Outros Produtos Químicos Alimentares Minerais, Minérios Pastas Celulósicas, Papel Calçado Matérias Têxteis Madeira, Cortiça Óptica e Precisão Peles, Couros 14,7% 10,5% 10,4% 7,8% 6,9% 5,5% 5,4% 5,5% 5,7% 5,4% 4,8% 4,9% 3,8% 3,7% 1,4% 0,5% 14,5% 10,9% 8,5% 8,0% 7,2% 6,0% 5,8% 5,7% 5,4% 5,3% 4,9% 4,8% 4,0% 3,8% 1,5% 0,5% 2014 2013 3,2%3,2%

Comércio Internacional Português 2010 2011 2012 2013 2014 Var. %

14/10c Var. %14/13 Comércio de bens e serviços (a)

Exportações (fob) Milhões EUR 54 139 61 595 64 260 68 516 70 203 6,8 2,5

Importações (fob) Milhões EUR 66 943 68 083 64 445 65 563 68 222 0,5 4,1

Saldo (fob) Milhões EUR -12 804 -6 487 -185 2 953 1 982 --

--% do PIBd -7,6 -4,3 0,7 1,0 0,7 -- --Comércio de bens (b)

Exportações (fob) Milhões EUR 37 268 42 828 45 213 47 266 48 181 6,7 1,9

Importações (cif) Milhões EUR 58 647 59 551 56 374 56 906 58 746 0,1 3,2

Saldo (fob-cif) Milhões EUR -21 379 -16 723 -11 161 -9 640 -10 565 --

--% do PIBd -10,6 -7,9 -4,9 -4,0 -4,2 --

--Fonte: (a) Banco de Portugal (Comércio de Bens e Serviços); (b) INE - Instituto Nacional de Estatística (Comércio de Bens); (c) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2010-2014; (d) Dados das Contas Nacionais, Exportações e Importações fob.

(8)

Investimento internacional

Fluxos de Investimento Direto de Portugal com o

Exterior (Passivo e Ativo)

3

Segundo dados do Banco de Portugal, o fl uxo líquido de Passivo de investimento direto (ID) registou um montante de 8,4 mil milhões de euros em 2014 (+11,4% face a 2013). O valor mais elevado dos últimos cinco anos registou-se em 2012, ano em que o passivo de ID de Portugal alcançou os 17,3 mil milhões de euros. No que respeita ao Ativo de ID, observaram-se perto de 6,8 mil milhões de euros líquidos em 2014 (+17,2% comparativamente ao ano anterior), sendo que o valor mais elevado do período 2010-2014 se verifi cou em 2011 (11,4 mil milhões de euros).

Stock de Investimento Direto de Portugal com o

Exterior (Passivo e Ativo)

Em termos de posição de investimento direto com o exterior, o stock de Passivo de ID no nosso país registou, no fi nal de Dezembro de 2014, cerca de 116,5 mil milhões de euros (+1,3% em relação ao ano anterior).

Em sentido contrário, o stock de Ativo de ID de Portugal no exterior totalizava 75,2 mil milhões de euros em Dezembro de 2014 (+7% face a Dezembro de 2013).

Fonte: Banco de Portugal

Unidade: Variações líquidas em Milhões de Euros

Evolução dos Fluxos de Investimento Directo de Portugal com o Exterior

Ativo Passivo 2013 -2 933 6 283 7 522 6 763 11 437 4 915 3 766 17 307 5 772 8 378 2010 2011 2012 2014 -5000 5000 10000 15000 20000 0

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: 2013 - Resultados provisórios; 2014 - Resultados preliminares

Principais Grupos de Produtos Importados

Combustíveis Minerais Máquinas, Aparelhos Veículos, Outro Material de Transporte Agrícolas Químicos Metais Comuns Plásticos, Borracha Alimentares Vestuário Matérias Têxteis Outros Produtos Óptica e Precisão Pastas Celulósicas, Papel Peles, Couros Minerais, Minérios Madeira, Cortiça Calçado 2014 2013 19,6% 14,7% 8,8% 11,0% 10,3% 7,6% 5,8% 4,6% 2,8% 3,0% 2,9% 2,2% 1,3% 1,2% 1,2% 1,0% 15,2% 10,5% 10,4% 10,4% 7,6% 5,9% 4,2% 3,1% 3,1% 3,0% 2,2% 2,0% 1,4% 1,3% 1,3% 1,1% 17,4% 2,0%

(9)

Passivo de ID por Países de Origem

A União Europeia foi a principal origem do stock de Passivo de ID em Portugal, com quota de 87,1% em Dezembro de 2014, destacando-se, ao nível intracomunitário, os Países Baixos, a Espanha e o Luxemburgo, com pesos de 29,5%, 22,5% e 10,3% do total no fi nal de 2014. De entre os países extracomunitários (12,9% do total em Dezembro de 2014), salientam-se o Brasil, a Suiça, Angola e os EUA, com quotas de 4,4%, 1,5%, 1,3% e 1,2% respetivamente.

Ativo de ID por Países de Destino

A União Europeia foi o principal destino do stock de Ativo de ID de Portugal, com uma participação de 80,1% em Dezembro de 2014, destacando-se, entre os países intracomunitários, os Países Baixos e Espanha, com quotas de 41,0% e 15,3% do total no fi nal de 2014, seguindo-se a Alemanha com 7,1%. De entre os extracomunitários (19,9% do total em Dezembro de 2014), referem-se o Brasil, Angola e os EUA, com pesos de 4,3%, 3,9%, e 2,2%, respetivamente.

Fonte: Banco de Portugal Fonte: Banco de Portugal

Investimento Direto de Portugal no Estrangeiro por Países de Destino

15,3%

Investimento Direto Estrangeiro em Portugal por Países de Origem

Países Baixos Espanha Outros Alemanha Brasil Angola França Luxemburgo EUA Reino Unido Irlanda Itália Bélgica Suiça 41,0% 12,8% 7,1% 4,3% 3,9% 3,0% 2,9% 2,2% 2,1% 1,8% 1,6% 1,5% 0,6% Países Baixos Espanha Luxemburgo Outros Reino Unido França Brasil Bélgica Alemanha Irlanda Suiça Angola EUA Itália 29,5% 22,5% 8,4% 10,3% 6,4% 3,6% 3,9% 4,4% 4,7% 0,5% 1,2% 1,3% 1,5% 1,8% Fonte: Banco de Portugal

Unidade: Posição em fi m de período em Milhões de Euros

Evolução da Posição (Stock) de Investimento Directo de Portugal com o Exterior

3 Na sequência da alteração metodológica emanada da 6ª Edição do Manual da Balança de Pagamentos e Posição Internacional (BPM6), ao nível do investimento

direto passou a prevalecer o princípio Passivo/Ativo, em substituição do princípio direcional (Investimento Direto Estrangeiro - IDE/ Investimento Direto Português no Exterior - IDPE). O Passivo corresponde às responsabilidades de Portugal com o exterior em matéria de Investimento Direto (ID), e compara grosso modo com o direcional IDE, enquanto o Ativo representa os créditos de Portugal perante o exterior, ou seja, o direcional IDPE. Com a nova metodologia os valores passam a estar disponíveis apenas em termos líquidos, deixando de ser divulgados os valores de ID bruto e de desinvestimento.

Ativo Passivo 93 669 116 553 75 239 70 287 115 076 61 983 101 429 63 749 67 927 110 073 2010 2011 2012 2013 2014 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000

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Reino Unido Alemanha Espanha França Países Baixos Brasil Irlanda Itália França Reino Unido Espanha Alemanha Angola EUA Países Baixos Brasil Bélgica Outros EUA Outros 3,6% 2,5% 2,7% 22,7% 10,5% 16,8% 12,2% 17,7% 2014 2014 9,3% 13,6% 11,0% 23,9% 4,2% 6,5% 21,9% 3,3% 3,0% 4,1% 4,5% 5,9%

Dormidas Por País de Origem Receitas Por País de Origem

Turismo

Em 2014, o saldo da balança turística de Portugal foi de 7,1 mil milhões de euros, tendo aumentado 15,4% face a 2013. De acordo com o Banco de Portugal, as receitas do turismo têm vindo a crescer de forma sustentada no período de 2010 a 2014, atingindo perto de 10,4 mil milhões de euros em 2014 (+12,4% face ao ano anterior), valor que representou cerca de 14,8% do total das exportações portuguesas de bens e serviços. Os principais mercados emissores de turismo para Portugal, em termos de receitas, foram a França (17,7% do total), Reino Unido (16,8%), Espanha (12,2%), Alemanha (10,5%) e Angola (5,9%), que concentraram 63% do total em 2014. Estes cinco mercados registaram crescimentos muito signifi cativos, na or-dem dos 10%-20% cada, sendo de ressaltar os casos de An-gola, Reino Unido e Alemanha (+19,8% face a 2013, +16,0%

e +13,8%, respetivamente). São ainda de referir os EUA (4,5%, -7,1% face ao ano anterior), a Holanda (4,1%, +16,4%), o Brasil (8º, com 3,3% de quota, -15,1%) e a Bélgica (3%, +24,5%). Em termos de dormidas de estrangeiros, verifi cou-se um cresci-mento de 10,1% em 2014 (face ao ano anterior), alcançando 32,3 milhões (+37% relativamente a 2010), segundo o INE. Destaca-se que cinco países concentraram 64,2% do total das dormidas na hotelaria em 2014 - Reino Unido, Alemanha, Espan-ha, França e Países Baixos - sendo que as dormidas dos turistas franceses, espanhóis e britânicos foram as que mais cresceram no último ano (+16,8%, +14,6% e +10,5%, respetivamente).

Segundo a Organização Mundial de Turismo (UNWTO World

Tou-rism Barometer - January 2015), em 2013 Portugal foi o 26º

mer-cado mundial em termos de receitas de turismo e o 36º mermer-cado recetor, tendo sido registado 8,3 milhões de chegadas de turistas.

0 10000 20000 30000 40000 0 3000 6000 9000 12000 7 601 10 394 9 250 8 606 8 146 32 315 29 360 27 257 26 004 23 608 2010 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2013 2014

Receitas do Turismo (Milhões de Euros) Dormidas de Estrangeiros (Milhares)

Fonte: Banco de Portugal Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

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Melhor IDE

Clientes satisfeitos.

Melhores Infraestruturas

Portugal é o 12º país do mundo com melhores infraestruturas.

Melhor Qualidade de Vida

Portugal é um bom país para investir, viver e desfrutar. É seguro, tem um clima agradável, meio ambiente sem igual, boas estruturas culturais e de lazer e cuidados de saúde de alta qualidade.

Melhor Talento

Portugal tem uma força de trabalho disponível, fl exível, dedicada e produtiva, com um alto nível de educação em áreas orientadas para os negócios.

Melhor Tecnologia

Portugal é um país de topo no fornecimento de serviços tecnológicos.

+ Mercado

Portugal é uma porta aberta para um mercado de 500 milhões de pessoas na Europa e mais de 250 milhões de consumidores de língua portuguesa.

Melhores Competências

61% dos portugueses falam pelo menos 1 língua estrangeira.

Melhor Localização

Portugal tem uma localização privilegiada para aceder a mercados relevantes.

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Referências

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