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"Mais de uma vez temos reclamado contra a falta de commodtdades c segurança do edilicio do Fórum.

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SIO XXIII

rilljrillKÜAllE ÜE IMA SOCIEDADE AXOiNYJi

BKBACCAO

AVENIDA CENTRAL

11 K11K, 1 * IU í Mil: DESETEMMIO)

S»^.

TQOE JANEIRO, Sexla-feira 22 de Março dc 1907

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O PAJZ è a folha de maior tiragem e de maior circulação na America do Bul

assigw atura

PORANNO

SOíOOO

""POiR, SEIS llvíCiHSHS.

ÍS.IOOO

NUMERO AVULSO 100 RS

N. 8205

El! BWREUTU

passeava eu, uma inunhS, tio RKostõi polo» ¦-•««•» <-}o Karlsbad, na bSaUfica digestão do terceiro copo do Snrudol, quando vi annunciada em uin banco a venda do bilhetes •oara a ultima representaçã*) do-Par-slfal" fine tèí-la logar, no dia so-gíiinte, no ''BUIincnfèstsplelhau-j,'', cie

Bayreutll. ..

Ácordnram-se-me os velhos senti-mentos do admirador ineonillfioiiiil do Wagnor.tratel do obter os bilhetes, tólèirrápliei pura lliiyreuth ao Woli-nunuscomite cnciiri-ogiulo de obter -ihòsontadorln para os nue do Impro-viK0' prolòndem fazer a peregrino-rito artística, c, realizando-»o .iuo muitos cavalheiros de peso chama-riam uma oxiiavagancia, tomava np dia seguinte', com minha nm!hor, o trem especial que.vlndo do-Màrlen-had, do Praga, de Vlenin, do lur. do muiido.levava genle para a Meceu

da Arle. .

Mão exagerou quem primeiro cha-mou peregi-inaçao ft yiagein quo, todos os annos, do jullio a ngostOj fa-zcm ii I3ayreutli ob crentes du mu-sica wiiKiioi-iuiia. Náo sei mesmo so os famosos trens brancos dc Lourdos transportam gente muis convencida do que os comboios que, ,liir;tnie essa ípoca do aiim,, cruzam a Alio-manha e a Áustria em demando dn pequenina cidado da Bòylerã, onde Wagner fez construir o seu theatro. Dciinldo siioccdom-se ns lindas paii;;:i', ns da Bóhomla e da Fi-an-eoniii. cheios n perdei* dc visln de dourados trlgaes maduros, cortada*) por amei,,sos lios, bortluilos por ele-ganlcs montanhas qúe azulam a ll-nha ,1o h,oito,nte. penetradas for: leniente du enérgica tonalidade de llm Ue verão, «.'nando muito, lan-çam-se olhares distraídos pelas portlnholas...

Todos, porém, absorvem-se nn leitura attenta dò poema, da parti-tura, dos ínll cbínmonlarlos em to-dus as línguas cultas quo eonslituem a, jfi hojo ext.iisissiinii. blbllogra-pliia ivágnçrlariá. Que não é posst-vel ènténttef íiüálquéi1 das pecas do grande artista,sem estar previamente saturado do toda a empolgante poc-sla (lu. lenda, sem tei- uma idéa pré-via da Blglllflcagilo dos prineipaes "Lelt-motlvcn" O melodias, sem Havor liclõ varias vezes todo o poema, sendo possível no original, mus ainda assim lambem om boa Iradupsap, lão diverso é o allrinão de Wagner do còniinummento usado na lingua-gem vulgar.' ;, ., ,

Ao chegarmos a Hayreuth linha-mos o cérebro cheio da maravilhosa Icndp d.* rar-.II.il, revividas em cinco horas d" trem, as í-eminlscenclas do leituras áuterloros.Erám a puríssima corporação do ti rui guardando no inacessível pico tle Monlsalvat ns preci,,.-'i,s golas do sangue dc Christo; o lníollz Ánfortus, arrastando hunil-iliiuio a sua incurável íõrldn, prpdu-eto do desfalleclmento humano tino o rebaixara aos olhos do cavalheiro de quem era o chefe; o valente o virtuoso Gurnemanz aneeiando pela redcmpçaò do Rm-go sagrado; o iu-sldloso KlinglBÕr, expulso do virtuoso grêmio e perdido cm combinações diabólicas para chamai' ft sua Infor-nal miséria, os antigos companheiros: a mysteriosa Kúndvy, ora desluni-brnnto fada ao serviço dos-terríveis sortilegios do Kltnglspr, ora huini-ílssinia serva dos cavalheiro»! cio Gral, expiando „ crime mllçnario do ter esearnocjdo do ChrtHtn mu vi-htintlo, quando cm oulra Inearnuçao fflra Iterodindcs; tinalmenle, 1'iiisl-fal, o "casto louco", .pi*' Inconsciente do seu doiiüno, levado ao Gral som nada lhe porcèber.dq Biibltme mm-ip. para depois, ti-iumphiindo <los bru-xodós de Klinglsor, do nuior de Kun-dry, das sedUCQÕOS dns Ilores encan-tadas, dn vIOIbncia dos cavalhoiros do mal, reconquistada a lança cuja perda fazia a des,,lui;ã.) do Burgo sagrado, voltar ao Ueiiaeulo.toninndo o B0U logar dc chefe do Gral, mus sem deixai- um momento a sitavo pie-dade, .om que perdoa ao rei deposto o a velha peccadora arrependida, realizando o magostoso lomnin, tra-duzido pelo epílogo symplu.nl.:,>: "O Desejo ó forte, mas a llesisteneia 6 mais poderosa".

E, assim, Inteiramente cmhcbidos na magia empolgante do poema, en-tríimos cm Bnyrenth e na roalidado da vida, quasi ãs 3 o -Vi, quando o tliealro devia começar iinpiotorlvel-montt! Cih 1 horas da tardo. O tempo dc saltar do vagão, inquirir do pouso quo nos ora destinado, fazer uma va-pida nbluçrto, lr ft procura dos m-lheles dc entrado, 0 jã era quasi hora dc começar o espectaculo, jft. os rotarilatarlos corriam apressados pola grande avenida quo leva no theatro. Senhoras acabavam nos canos o sou vestuário, cavalheiros lam compondo o laço da gravata. A senhora quo nos hospedou, o ll-Vroll'0 depositário dos bilhetes o toda a sun. familia* os policiaes que cn-centrávamos dc serviço, os próprios passantes, no-» Incitavam energiea-mente, uns por palavras, outros por irertos, a correr, sem dotonçn para a «FcstsplolhnuR''. Toda a-quclla po-pulução vive do respeito ft memória So mestre, e sahe que fts 4 horas da tarde o espectaculo deve impreloii-volmente, Implacavelmente começar. D'aqul . a quantos longínquos se-culos conseguirão, entre nós; este Ideal os rembltesImoB descendentes do Br. Luiz dc ('astro ?

O nosso carro voava pclus em-poelradas alamedas «le í* Btlrgor; reutci-strassc", c mal cliçgavwn.os, entregavamou oh nossos bilhetes no porteiro, entravamos na nossa lilu do cadnirns, o tomávamos «s nossos logares, fazia-se no Ihealro a muis completa escuridão, c irrompiam «o "abysmo mystico" (nome dndo ft oi -chostrn do theatro dc ..Wagner) os primeiros accôrdes do prelúdio. Eram quatro horas em ponlo 1

Não pretendo contar o que cm umn banal operai da feição mitiga, so poderia chamar o enro.1) da po-jtt* Tifiilio menos é minlia Intcnq*» > <»•-m$m a pari 11 ura do" ra rs! fal ".Não BCl uma nota-dc musica, o sou m-canaz dc reproduzir o mais uisi-.ni-fleante trecho musical. Allstn-mo, "om

toda n sinceridade, entro apue -íc» admiradores intuitivos, i-liissl-Bcatios nor um critico wagncrinno; que Inteiramente IgnorjiiKO íi.** do mu-deixam-se possuir completa-iniluxo dn

dr com-mento pelo poderoso

mestre, sem lho percebe)- ns deli-Sdczns lechnleas, o tocados do .mais extraordinário cnthusiasm.i. mm sa-hem explicar nem nos outros nem n ei mesmos as verdadeiras causas tl.i sua coiumoçlto estheticn.

E começam a destilar os he "S typos lendários a que Wagner_ deu uni sopro dc vida Immortal. Desen-íolam-sc os episódios do -iJUUWtoH ooema Suecedem-se os "Leit-mo-tiv,';n"'illtimiuundo a cada Pnteo.os BitnaèDoa do espiiito dos vario.-* per-sónagons, Onde, porém, a eugge*«*.ao anisfl.a chega ao seu auge ... qua" . o nn-silal, guiado pelo velho (, . • iiiao/. sui em demanda do Bingo Siigrada. A plàtêa e.stã. c-iimi (: Ug.ir, em llavreulh. nu, mal3 plctn esMiiid;''."* A prçliostra o ço*-locada cm nivel Inferior ae.POlM.o a piat.-a 6 completamente. Inv ntvcl ao r,sslstenté. cujo rntn visual so-mente tem o palco com,' ur. ca e forçada dlrcctrlz. O sllencli £ ubso-luto

'

Enlão começam os dois persona-gens a andar, o O sena vui-so mu-dando gindualmente corn. elles, em Virtude de telas .pie so vio «w**? Blvamentô enrolando e ««s*«r? lando em bobinas vertlcaes. _Atia-vessam um longo -le*"*-rt' ¦„.*;' ' montanhas penliascpsas. margt am Invlos desníadelroB, tudolssocomp traduzi.!) literalmente i o Inten-6lsslmo colorido d.a orches raç.co,. tl. que a synlheae Onal <'W'w(l*y;: Buosta de Gurnemanz, ft peigimt.. admirada de Parsifal sobve a rn-Bldcz ,1o caminho porcorndo . /.um Kaum Wird hier die Zolt». O tempo

qui transforma-se cm espaço. Ouvem-se os sinos do Gral em um •Jmiravòl "crescendo" de orchostrní Ivistam-se as extensas galerias dn Burgo, entra-fjo no subterrâneo e Dcnetra-se numa vasta sala, faria-mente lllumlnada, onde rc -acham

reunidos todos os cavalheiros, em torno ft mesa om que se devu ce-lebrar a Cela iiiystlea.

Suggestjonado pela musica, p;ne-trado pela lundu, sem nada que lhe desvie a ultentjCio.o espectador acom-punha, offegante, a longa viagem, c, completamente dcspersonalidado, "chega lambem" uo Ural, como sc elle próprio estivesse em scena a seguir as pegadas dos dois peregri-nos. Nunca senli, de fôrma tão po-derosa, a cominoçito artística, no theatro 1

Cae o panno,,,u por outra, fecha-se o velório. Accende-.soa.clectrlcidadé, e púde então n gente lançar um olhar inquiridor pelo Ihealro e au-ditòrto.

Em Bayrouth não ha c-amarotr*». Quasi Iodos os logares são cadeiras na platéa. á qual dão franco accesso seis portas de cada lado o tres nos fundos, lim plano superior, e nos fundos uns poucbá logares, uenoml-nados '.'Galeria dos principies**, des-(inados aos soberanos da llavieru e estrangeiros; á viuva do Wusner e seus convidado*,, o, ,, que sobra, nos 1,lli.,narios nraorlcailos que os pagam a peso de ouro. I *o tim e entro lado da sala nado... Koieras columvjiis doricas e paniles núa-;.

O.; trajes femininos são os mais halerócllios que se podem imaginar. Sèrilíorfts qu,., assistiram ao espocta-culo com o chapéo no íoliP, como aliás ,'- uso nos Ibealros alicinilcs, collocam-riò tipressátlamente nn ra-beca. Nada du binóculos pela sala. Todos tratam de sair; para nrejar. dcsòntoriieeér as pernas, pois cada acto dura do uma hoia o iiioia a duas, o trocai' iinpre».*õr*s.

Nos homens véeiii-*--*- os mniü dos-pai-atado-- vcstiutrios. l'.'os*.le a rígida ciisaca o o Implacável peito de ca-inlsn do Bubdllo brim,mico para quem ouvir VV(ifj-hor, mesmo fts *1 ho-ras da tarde, pode '-avenlng dliéss", l„,ls é Ihealro e acaba depois do sol post,,. alé n commodo -'smoking", admirável rnédindor plástico* para esles casos cltfílccis, passando liéla farda do oflicial, pelo traje do via-gem coberto dc pó tio.*; que da es-tação foram 1,-go ao tliealro, me.*;mo a blusa dc nji.r-rario ou do campou^-*, liorqup ti vitiwi do Wagüei- dlspüe de nm crio numero tie bllbele.i. que distribuo pelas pessoas pbUi-í*-».

10 i.nin e«ia goiHC, Cx luz ilo sol quo vnl morrendo sobre as arvorei** do esplendido parque, 1'aln l.odiis as lin-guns do inundo, coinhveiiLa i> tiúe acabou ão büviri nbsorve dóséS ro—• spelliiveis du escura o doce cerveja de Rtunlch, c corro ás pi-üsânii pura o vasto gulpilp que .' o rcslatiruiit do theatro, alim do mai-cai- lògár nn mesa róãondn, que será servido no Intervalo sogúlnlei

Toeii a fnnfai-ra de cliairindã, ro-pelindo sempro motivos da peça do dia. Froclpltani-se os espectadores nn pliitéa. Faz-so escuro. E desen-rola-se, forte o ãtlggestlyo, Ó segundo acto, com a eneanlução de Klinglsor que evoca JCundrey, a qual omprgo deslumbrante das profundezas atra-Vés do uma aurcola de vapores azu-lados.

Transforma-se a scena cm um pri-moroso jardim, de gigantescas flores tropienes, em que ns lillias do mnl. melo Ilores, melo mullieres, põem ft prova ii cnslidnde de Parsifal. 13 vem a scena cnlro Kundrey e Parsifal, c a lueta âesto com Klinglsor, cuja lança, vibrada sobre o joven heroe, descreve uma, longa parábola em scena, sem sustentnculo apparcnle, e vnl parar inerte sobre a cabeça dis Parsifal, movimento admirável, tra-duzido pela orchestra ern uin longo accordo do harpas quo Imitam b ruido do feiií, atr.-iv.ssanclo o nr. Parsifal pega dá arma. traça oom ella um lurir.* pjpnal dá cruz; o cnoni p».! tcrvit in,|cs os arttílcios dç Klin-glsor. coni l.dos os jardins, palácios, e fadas iii.-.-iiit.-iàas. Sai o horóo ft pro rur;i do Orai, ê on eapéclaÇoilos. rest|lulilos fis mlSei-lns do mundo, ft procura (io jantar, lembrados do quo já deram sole horas.

O Jantai* rio vasto "hall" do re-stnurant 0 tal qual o do uma "tahle iVhOtn" do caminho do ferro. A mesma sopa quente quo os inespertos aceitam n não passam delia.o mesmo Invariável "menu", a mesma pressa em servir o comer, at.' os americanos ricos quo em mesinhas separadas dão-so ao luxo de comer o mesmo quo os outros, regado com oliam-pagne, pelo decuplo do preço. Ape-nus, om vez de liorárlos dos trens, vêem-se abertos sobre ns mesas 11-brotos de Parsifal.

E vem o terceiro ado, com a cn-bana de Gurnemanz, a volta dn Kun-dry combalida polo roriiorso u repe-tir a pnlnvra "jÒiohoh" (servir), o o apparecimento de Parsifal de pos?e da lança sagrada, o qual é ungido pelo velho cavalheiro, emquanto Kundi-y, qunl Magdalena com o Christo, lava-lho os pés o os enxuga com os cabellos. Saem os dois cm de-manda do Gral, e desdobra-sc nova-menlo o scenario do primeiro aeto, mas desla voz da direita para a cs-querdn, pois agora estamos na ver-tente oppostn do Montsulvat.

Entra Parsifal no Santuário; sira com o toque da lança a velha ferida dn Rei o ertruo em holocausto o sacrarlo que contem u Grui. c-m-quanto umu ulvurn deslumbrante Invado o palco, o uma pomba -se lhe vem pousur sobre a cabeça.

E' 1) '/• da noilo. Procurámos apressados a easa do Erou, Jeito Slovogl. em lilolinhofslicss, pois, cm gerul, só conseguem hotéis os nue lienm em lliiyi.-iilli toda n c*stu,.*r,o A nossa hospede não n,« dá luz ele-cirlea, riem gaz. o sim uma modesta candeio de kerosòriè. Não lom luxo; in-ni primores. Tem potém o clássico assolo das donas de casa allemãs, mostra-nos os retratos da familia. chora ao falar em um Ilibo que per-dou, e supre as faltas possíveis com a qualidade exprimida na iniradii-ii-vel palavra "(lemiiilicliUeit.", ques,',-mente podo bem entender quem pas-sou, pouco lempo que fosse, nçssn doce Bàvldrá.

No (lla seguinle. uni rápido passeio péln cidade, as obrigatórias visitas a Wahnfilcd, ii casa do arlisia ein ujo jardim repousam bs seus ossos.', e uo cemitério onde está» os túmulos do f-ilzt o de João Paulo lticlilor. A's fl \i du manhã, partíamos cm um trem," cheio dó espectadores da véspera. Ainda eram 08 rommenla-rios sobre a representação.'ainda Oram ns brochuras, os livros, ns re-vistas sobro Wagner, nindn eram OS prógrarrima-s d;i noile passada, aintla ora esta deliciosa Eiancnia qii>* Wagner percorreu, palmo u pnlmo. meditando ns suas obras ou pro-ciiranilo um logar para construir o seu theatro.

Pára a locomotiva... Avista-se n alia barretina dc um soldado (lUStrla-CO. Vozes nsi.eras grilam Imperioso** ménfe: •'ümstelgcn'',! ''Zollvlsltc'' I E' Eger. E* a Áustria. E' a Visita dn Alfândega. E' u mudança pura um nem coinmuriii cl-.eio dt, ferozen ••toiirisi,'-" armados de liiiedel;ers de precisão, qun nos devo levar il Kntlsbnd. 1'.' n volta dolorosa fis mi-serás realidades da vida

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Bibliotheca Municipal

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"Mais de uma vez temos reclamado contra a falta de commodtdades c segurança do edilicio do Fórum.

Vários autos foram retirados do armário da sala do um respeitável duiz."

.("Paiz", de hentem.)

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lio e decidido apoio do governo bra-zileiro.

Não ó completo nlnda o mostrua-rio exposto desde hoje: faltam-nos as secções de tecidos, especialmente de Unho, camisarla, cutelacia, ouri-vcsarla artística, cordoalha, mobila-rio do vime da Jlndelru, louça, vi-traux, etc, que contamos poder ad-.«llcionar em breve prazo. Poder-se-ha então avaliai- da força produ-ctiva do trabalho portuguez, que, Juctando honestamente na compita do progresso, conserva inalterável a excellencia reconhecida do alguns produetos e acompanha "parl-pas-su", sem desfalléeírriéntoB, o esfor-ço com que a industria dos povos mais adiantados vnl conquistando suecessivos elementos pura o bem estai- da humanidade.

Não merecendo o rigor de uma apreciação quo a exignidnde do nos-so território o a modéstia da nossa apreciação não justificariam, ousa-mos coniar tpie a nossa exposição, nem envergonhe os nossos coinpa-Iriolas, nem diminua cm nenhum dos nossos Wsllãntos a opinião tra-diei,,nal do nosso amor ao trabalho c da anda no progredir.

Com a devida venia solicilo do V. Eit.i Sl". presidenle da Rèpu-blica. permissão para declarar nber-ta a Exposição Permanente de Pro-duelos Portuguezes no lílo do

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eca Municipal

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Escripta volant!

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(Jvàáutç&o

— Os aulos voam!)

dian:). .. •

Souza Bandeira.

TÍ A y;

Deixou iiontem o Brazil, partindo com destino ft sua pátria, o general Julio Boca. Nas manifestnççôe.s cor-diacs de amisade que o governo c >. povo não se faligaram de. lhe ofre-recer, o ex-presidente da Republica Argentina deveria ler apreciado a feição genuinamente desinteressada do sendmcnto que nos animava. Nem as preoceupaçõos de uma

pos-l popos-litica Internacionapos-l 1

slvc ..-llie,

ain qne ns rivalidades Internas torn sempre mnis prosadas, e na vizinha nação assumiram cerla imporlaiu-ia postiça, nem a recordação de aggra-vos immerocldos, prodigalizados com alardo e rebatidos com

u.ode-,.a.,r-l0 — puderam desentranhar-nos do animo a convicção do que o il-lustre general Roço. 6 uma das per-sonalldadoa mais sympathicas dn America do Sul, pela sua cultura patriótica o pela sua visão clara do aclual momento.

Nello so ajustam, se harmonizam o so fundem as qualidades mais esti-maveis do estadista calmo, jtisli-celi-o o previdente. Seu amor ft paz, seu intenso esforço pela confrater-nização sincera dos povos do nosso continente, sua fó irreduclivel no futuro desta parlo do mundo, ondo a riqueza ainda estft em geslação, a sciencia cm desenvolvimento, civilização em processo, a força em preparo— npresenram positiva-mente o general lioca como uma estreita do primeira grandeza no Armamento da Itepublica Argenti-na, o uma capacidade dirigente, e ao mesmo tempo ponderndorn, dos entliusiasmos, esperanças c london-cias dos seus concidadãos.

Qualquer que venha a ser a sl-tuação em que os suecessos hajam dc coilocar o eminente argentino, temos certeza plena de quo a larga o legitima popularidade que cllo goza no paiz, que, por duas vezes, jft lho confiou n roda do leme, serft applicada ao generoso empenho dc lòrnar suu terra querida, sem a vangloria de a tornar temida, o ft satisfação do seu Intimo desejo do collaboiar comnosco, afim do que na America do Sul ns armas bo aliem pára a défésá da Incoiumi-dade continental, tão somente, o nunca para as luclas entre vizinhos, que precisam de ser amigos.

Nas Republicas; que nos circum-dum, ha documentos inéditos C gran-diosos da mngnanfmldado divina, es-pi.lhiidoa no fundo do solo, na mui-tiplicidi-ide dos climas, na fabulosa abundância de prodígios inexplo-rados, que, um dia, hão do mara-vilbar o progresso òencher «lc ul.-inln as gerações que o contemplarem : lemos o dever de não desperdiçar a intelligcncia em espreitai» hostis, c não extinguir a energia cm attritos amortecedores...

O porvir da America, latina de-pendo da orientação paoiliea dos go-vei nos c do uso que fizerem os povos da sua liberdade e dos seus ideacs, Sem aquella "ão haverá grandeza; sem esles não haverá glorias. E* de mister que lima união lliinc e indis-soltivel nos fortaleça, o uma reel-procu estima noá dê alento para com-pvchendermos a nossa marcha tri-timphal pela historia além.

A organização da marinha de guerra brazileira pareceu a uma fra-cção dos polilicos argentinos contei' no seu Intuito uma ameaça ft tran-qullldade dos paizes- limltroplies, o um deslustrc da hegemonia naval, de quo lanto se eiinobre.iam. Nestas columnas se disse quão Infundada era a suspeita c quão gratuita se nos ãíflguruvft a imptUação. O Brazil não pódc prescindir de uma esquadra po-derosa : párji ággredti* ? Absoluta-menle, não *. para defender-se.

Não construiu a Argentina a sua ? Formulámos, acaso, objeççíe algu-ma ao direilo soberano que llio as-slste, dc cercar-se dos elementos In-dispensáveis, para, em lodo o tor-reno. honrar a sua bandeira ?

Quando seus novos couraçados agitavam ns águas do Prata, fomos, porventura, levar nos vizinhos a cx-pressão de nossa desconfiança e at-ii-ibuii-lbe!) idéas dc couquisla, ou planos de premeditado, violência ?

A resposta a estas interrogações foi dada pelo general Koca, no dis-curso em que agradeceu a saudação ilos estudantes de S. Paulo :

"Qual é o meu mérito perante vós e a rázãò de lão eni,.rosas c enthu-siusticas demonstrações populares o de tão pura hospitalidade oflicial '.' 15' que represento uma Idéa de paz o concórdia; tenho lido fé o conllança, em momentos de duvida e d<* receio Injustificados, na lealdade na política externo d.) Brazil, na sin-ceridade do seu governo o em que o? armamentos projetados por seus poderes públicos não obedecem a moveis de predomínio pela força, nem a sonhos dc conquistas por ou-tro lado, porque ns proWbc a sua sabia carta fundamental da

Repu-blica, nem a pruridos guerreiros "senão a necessidades Internas c nl

prcò^üpaQõci. legitimas

de gãran-.*

lias pre pi ias''.

Esta lé e está conuarisa eslão Jus-Uficadas pela historia do quasi um século e pelos vínculos do perigos (le glorias communs, em épocas memo-rateis.

Nada ha, pois, quo possa justi-licar desconfianças nem áltrltõs en-tre dois povos amigos e vizinhos, tão pródiga mente dotados pela natii-reza."

O povo brazileiro, pois, não Invej; a prosperidade argentina, admirã-a; não cogita de amesqulnhal-n —do-seja vel-a maior e mais fulgente ainda.

Presta aos seus irmãos dn America do Sul o tríblltò de umisade que sempro lhes consagrou, o que não < definido sOnicnte pelas relações do bôa çòrtozla Internacional, mas é concretizado, também, rio •applnüBP offereeido aos grandes homens. Quer a paz, porquo delia necessita; mas não se lembrou nunca de assegural-a por melo de manifestuções fingidas... As quo o general lloca recebeu, no Brazil, tivernm caracler da ho-menagem desinteressada... Nem outras poderiam acariciar a altive; da Argonlina, que se mede pelo valor moral dos seus lilhos !

Estrada dc Forró Central do Brazil: Cone,.',lendo á Companhia de rili-lciim, com sede ern Ongrós, na lieigiea, para fimecioiiai- na Repu-blica ;

Approvando os typos complemén-tares (lo bueiros, drenos o do esla-ão pnra a estrada de ferro da Ba-ila a Cuyabá.

nenles Témistbcles Paes do Souza urazil, do artilheiiü, e Palmyro Serra Pulcherlo, de i-avallaria.

lichós&tfacto:

ESPECTACULOS DE IIO.II*. : LUCINDÁ—O c*snincnto do Sln-xlxe.

RECREIO—O liomein das tet-is iMOULIN ROUGE—Espectuon'o variado.

No palácio do Callelc realizou-se hontem o despacho colleetivo dos Srs. sccrotavlos de Estudo.

Compareceram todos os Srs. mi-nistros. com excepção do Sr. minis-das relações exteriores, que

Pe-de 2 3-' fe-ainda "coiitmirui" adoentado cm tropolis. ¦

No despacho dc hontem, foram assignados oa seguintes decretos da pusia dá justiça: . _-*!,-"

Exonerando Joaquim Tones De -gado de Carvalho, do logar dç 1)1-bliolhecarlo do Tnstlluto Nacional de Musica, sendo nomeado para o subsliluir Manoel Enulhabi*!* ;

Concedendo accrcscimo de „ c,;o de seus veneinienlos ao Dr. .Toso ile Alcântara Machado de niiveira.sub-slilulo da Faculdade de Direilo de S. Paulo ,,.-,,

Nomeando o Dr. Amplio cie Ma-galliães para o logar de membro da comniissão inspeetòra dos eslnbele-cimento.'! de alienados públicos c particulares no Estado de S. I

atilo-Nomeando o bacharel Leonel Drumiiionrt Alves para 0 logar d. supplente do substituto do juiz dcral da 2- vaia no Districto lc '

Creando uma brigada do cavalla-ria da guarda nacional 110 comarca de Tubarão, no Estado de Santa Ca-tharlna.

Os decretos da pasta da marinha,-assignados no dc-pite-ho de honlem, foram elites :

Reformando o capitão do mar o guerra graduado Oito do 1'nrvailio llulliõ.-s. no posto dc co-òti-a-almi-Exonerando o capitão de mar e guerra Cândido Florlaiio da Costa Barrelo do commando rio lii*,ile*-Si!vu .Jardim" e nomeando-o para eom-mandar a llolilha de Matto Grosso' Exonerando desse logar o c.ipi-(ão de mar o guerra Manoel

Jacln-lho Pinheiro ;

Nomeando o capitão de fragata Polycarpo Cesario de Barros par;, conimaiutur 0 hiato "Silva Jardim". Exonerando dc immcdluln do couraçado "Deodoro" o capitão de

fragata

Jeronymo

llcbello

Dela-mure. que foi nomeado paia com-mandar o cruzador t,,r|*cdeiio--Tyin-bira";

Exonerando

de

cominandante

deste toipedciro o capitão dc cor-veta Alipio Mursn :

Exotferando o capita" do fragata graduado Dr. João de Per-,use Pon-tes do cargo dc cupiião do porto do Estado do Ceara ;

Nomeando para este logar o ea-pitão de corveta Odorico Pinto dn Silva Leal ;

Concedendo ao lente eathedrali.-o da Escola Naval Dr. Tarquinio Braulio de Souza Amnrnnte n gra» tlflcaçãb adilicional de :0 o;ò. por coniar mais do 20 anno; de serviço

no magistério.

Ha dias circulam Insistentes boa-tos» de séria divergência entre o Sr, presidente da Republica o o Sr. ml-nistro das relações exteriores, dl--.endo-so que dovo este rotii-nr-sp do governo.

O motivo da divergência, dizem, .',-.,,*ril,4nder o. Sr. •v.-osidcnto quu o if.dloado pelo minislro para directoV |/eral da secretaria não tem a com-potência precisa, preferindo, por Isso, pessoa estranha ao quadro do ftim-e.ionulisnío daquella repartição. . Ha mais de quatro anuo.') que a Nação Inteira, sem . distineção de p*irtldos,'npplnúdo orgulhosa n agra-(loco os serviços Inigualáveis que lho tem prestado o eminente barão do, Rio Branco. S. Ex., que já. Unha lio passivo nacional um credito de InmioiTedouru gratidão puhlioa.com siicrlficlo do seus interesses parti-culares, de suas commodidades ealé com i>'-*co do sua piedosa saude, prestou-se, em bon hora, a àssuriilr o elevado cargo do ministro das- ro-loções exteriores.

O brilho dos serviços por S. Ex. prestados nesse cargo eslá na con-sciencia de todos os brazileiros que, repetimos, sem distineção do par-tidos, não regateiam louvores a tão notável estadista.

O zelo o a dignidade com quo S. Ex. tem nxercido a difflcil mis-são que lhe foi confiada é o melhor atto.stndo dc que seria incapaz do substituir o venerando visconde de Cabo Frio, nutro grande servidor dn Nação, por pessoa Incompetente.

Nfio ha, por certo, um sú brazi-lc ii o que faça semelhante injuria n S.'.- Ex.„

• Demais a pessoa Indicada não 6 Uin -desciiiihccido. Ha 10 annos que presta seus bons serviços sempre nn Sjeeçílo do exterior,*lendo muitas ve-zc-s, como ainda actualmente, exer-cido dignamente o carg*. de direelor geral.

Não : os boatos não podem ser verdadeiros. O reconhecido critério 0 patriotismo d., Dr. Affonso Penna ás! rcpellom.

São 08 segllihlcs os decretos que foram assignados hontein na pasta da fazenda :

Nomeando Jnziol de Brito Cortes para 2' escri).luravio da delegacia lisçiil do Espilitp Saído; o 1 • cs-orfpfurarlo da delegacia do Pará -José de Brito Mauro Pilho, para

!(• cstTlpturaiio dn mesma delega-cia; Ernesto Adolpho ,h- Vascncel-lo? Chaves .Sobrinho pnra I' es-,*nptnrnr|o da delegacia do Pará ^iiinnio Freire do Oliva, nara I- os* \;*!pti!!V.rk, da Alfândega do S.-vi-f-s , xx 4 esçi-lptiirarlo da Alfor.de tra.- de Sanlos Joaquim da Sllvn Pinlo. píira li cscrlpttirorlo dn nies-;*.ia alfândega: o 3 ei-cripliivarlo da Alfândega de Santos I.ttlz Pes.sià )" Mellp., para 2 esortpturaWn ,1a

O Dr. Tavares de Lyra, ministro do Interior, autorizou o director do Instituto Nacional de Alusicii a toe-nar dppendonte do exame de adrnlá-são a ¦matricula no curso Inicial do solfojo, á-a só ailiiiittli* até SO alu-ninos, om cada classe tlosso curso, llcnndo ussim modificado nessa purle o art. 1 do regimcnlo interno do In-slituto.

O Sr, ministro autorizou ainda a subdivisão, om épocas, dos periodos quo dividem os curso:**, eomprehon-dendo enda época, o numero do pe-rlodos quo convier aps Jn.teresses do ensino, nllm do"i'ai.iÍ!tái-'it organiza-ção dos pi-ogramniiiü dos exames o concursos de admissão.

Ao presidente do Bupríniip Tribu-nal Militar ciiiimunicoi! hontem o Sr. minislro do Interior que o sul)-stlluto do juiz federal ná secção do Matto Grosso até agora a In im não reassumiu o seu cargo, já lendo ter-minado a licença cm cujo gozo so achava.

O Sr. ministro faz notai- assim que o referido substituto está incur-so nas penalidades referentes ao abandono do emprego.

Consla qúe o çapltão-tènente An-lonio Lòopoldlrio da Silva, mandado reverter uo serviço noivo da arma-da pelo poder judli iarió, serft reator-mudo compulsoiiamente.

O almirante Alexandrino do Alen-car, ministro da mai ii.lin. foi hon-tem ao mosteiro de 13. Menlo retn-bttii- a visila do monsenhor liavona, núncio apostólico;

Reassumiu honlem o cargo do chefe do gabinete do Sr. ministro da marinha o capilão do corveta Feiinio Perry! ¦ .

Para lnslructor.es dos 2" tenentoa que partem para o*s Estados Unido*:, no couraçado '.'Riachuelo" e no cru-zador "Barroso", serão nomeados : a bordo daquelle couraçado, os ca-pitães-tenentes José Isuias dc No-ronbn, de arlilheria; Nelson Peixoto Jurema, de navegação, o Carlos Francisco de Faria, dc mai-hinas; c n bordo do "Barroso'*, o capilão-lenenlo Manoel Erric-diiio da Cosia Moura, de machinas, e, os l" te-liciítcs José Cláudio da Silva Junior, de artilhei-la, o Orlando Álarcondes Machado, dc navegação.

Acha-se ilgélrnmorito enfermo o eapllão-tenenl*.* Augusto Carlos do Souza 0 Silva, ajudante tle ordens do sr. ininislro da marinha.

neiro.

Findo o eloqüente "spcaeti" do Si". Belfort, que loi muito applau-dido. o Sr. presidente da Republica e demais convidados percorreram os diversos salões da exposição, vi-sltando detidamente todas as se-cções. ApOs essa visita. SS. Exs, passaram ft sala contígua ã secção industrial, onde lhes foi servido um lauto ••liincl,".

Ao espernear do champagne. ,,

corisolhoii'0 Cnnielò Lampreia;

mi-nislro tle Portugal, agradeceu o compa,eoinienlo do Sr. presidenle da Republica ftquclla fesla, brindando-o em nbrindando-ome de Pbrindando-ortugal.

lim seguida ralou o Dr, Miguel Calriton, ministro dá Industria, qne bebeu peln prosperidade da Industria porluguezu.

Ein seguida, levantaram-so da mesa os convivas, enlre os quaes notámos os Srs.: Miguel Mnrin Bra-vo. Mi S. Cosia Pereira, Joaquim Eulálló, Aritòrilõ Marinho Falcão, 2- tenente Otio simas. pelo marechal Câmara: João Volvordo de Miranda, Joaquim O0m.CS Maia. Manoel Ditar-le. (Joaquim Manoel de Campos Ãmai'ál. presi,lente du Associação dos Empregados no Commercio; José dn Gania Pli-es Vlllcln, Gusta-vn de LaCordá, José do Patrocínio (lili,o). João Lopon Chaves, Iluptis-ta Coelho. Ernesto Senna, Adriano Castro Cui,lão. pela Caixa de Soe-coitos II.Pedio ó¦-.visconde deVIllela. j,éo de Affohsoen, commendador Sá e flaina, Anna. l.uciu de la-Torro de Acharán, .Joixiuiin José Itodrl-gtics de Souza, e Manoel Marques Lcllôo. pelo liei iro Lilttuilo Por-tuguez; Joaquim Lourenço du. Silva Junio,*, Dr. Celestino Vicente, Anto-nio Soares da Cruz, secrelario da Caixa de Soecorros li). Pedro r,-; Luclttrio Faiaça, auliherme Joaquim da Cosia, Antônio André Pessoa, pelo Centro da Colônia Portugueza; Oiyrnpto Barreto Correia. Antônio Alves de Souza Pinto, Arlhur Na-polefio, C. li. Affalo, João Tbimo-ten da Costa, A. A, S. de Ciirvu-lhaes, Antônio Aurélio du Silvu Cordell'0, professor Oliveira Filho, Octuvio Vinelli, Cyprlano Costa, e muitos outi-os cujos nomes não pu-demos obter.

Duranle a 1'esln, locou a banda dc musica do corpo do bombeiros.

Cerca dns 5 J|2 horas da tarde, os convidados retiraram-se, termi-nando, então, a fesla quo primou pelo seu grande brilhantismo,

O Sr. -ministro da marinha appro-vou o ajuste celebrado com a firma Guinle Sc C. para o fornecimento de duas lanchas do gazollna, destina-das ao serviço destina-das capitanias dos portos dos Estados do S. Paulo e Parahyba.

COiWBIÍEPA RELl-SIOSâ

Ainda honlein echoou sob as abo-bodas da archicatlivuial metropo-lltana a palavra Iníltunmada e per-suasivu do j)adre Julio Maria, glo-ria do púlpito brazileiro, revivendo. a tradição immortal da eloquenui_ bugiada que, cm nossa Pátria, pom-peou outr'orii nos lábios de Monto Alvernc, clclmi )tos uc --iacedo Cosia, cantou nos do João EsbcraVd.

A purpura cai duiullciu, irradiando, entro us luzes do templo, aos accúr-des graves do "Ecoe sucerdoa ma-gnus", iiugineinava u solemnidade) ritual, quando a figura athletica do pregador assomou ft tribuna sacra, diante da mullitlão silenciosa dos fieis que enchiam as naves aguar-dando a palavra Inspirada;

Escoavam-se do oi_ão as ultimas lia)-i))onlas do "Veni, Crealoi"" : o pregador envolto na sotaina negra, com o barrete negro sobre os cábel-loa brancos, o grande Crucifixo so-bro o peito largo, ttnnunciou coin a voz soiiüra e clara o tltoma da oon-feiencia—"A Igreja e o Estado"—-, o logo sc persignou o com cllo sa persignarain os ouvintes.

:— O Ideal da impiedada no Bra-zil, começou o orador, nã.o çatft sô-menlo em procurar conseguir loi-nar*, o hon)cin sem fé. u familia sem reli-gião, o povo sem Deus. O homem' sem fé, contra todos os principio» até mesmo o dc- Aristóteles que af-firmava ser o homem e.sscncieJmento religioso ; a familia seni religião, quando se vé us mãi!» c os uiliau prátlcánflo os actos do catholicismo e os ímls o os lillios n cllcs lndlffc-reines; o povo sem Deus, essa mon-slruosidado quo ninguém compre-bendo e que ainda so não conseguiu, mas que so tenta conseguir. Absur-dos conlra os quaes protestam toAbsur-dos douliinailoie.s democracias,

A 2" divisão naval, do commando do contrá-alniiránle Souza Lobo, chegou hontem sem novidade ao., porlo de Sanlos, di, ondo partira com destino a ilha Grande.

O movinienlo de entradas hontem. na caixa dc conversão, foi de £ 3.222-10-0 o 20$, ouro nucional, seniiõ" emiltidiis nulas conversíveis na importância de 51:590*00-0.

As retiradas áUiriglráin a somma do £ 1.5*16, 170 francos. 1.1.60 mur-cos, 100 tlolnrso 10$, cm ouro

nacio-nnl, corrèspPridontos ft quantia dc

26:120$, em notns oonvers.ivels.

Procurem sempre

o

COUPON

-j

Í OE PP.

Foram assignados hontem os s*»-guintes decretos da pasta dn Induá-Iria :

Abrindo ao ministério o ci-edilo de 11(1:0011$ pura ser applicxdo np exei.i.-lo do. 1907 nos liüIjaP.io.i de propaganda fle pioiiuetn*- urricolas, InduíirUtes o ejctrãctlvòs ;

Approvando as planUt dos tei».-renos a desapropriar com deslino fi

f) Sr. presidenle dn Republico as. •tigiíoii honlem os seguintes decre '(,s da pastn da gueira •

Reformando o tenente-corõpcl ,1* }T- hiitulliã,, d.- Infãnterln Affonfv Pinlo do Oliveira, b coronel do "l Antônio Annibal da Moita e o 1 (enenie do *1 regimento de cavalla-riu Arcellrio Cíniindp de Pnulá :

Transferindo : nu arma do cavai larlii.oa capitães Autonlc Telles Fer-relràj do 4- esquadrão do ll re-.Uminlo paru o 1 ,1o li- : João Lu-ugeiiò dos Santos de Aguiar Cony ¦3o i- esquadrão do 2' para o 1 Sq 11- ;

' Concedendo (roca de exercícios entro si, conformo pediram, nor* professores ,1a Escola d.* Artilhe-ria e EngenhaArtilhe-ria major Victor Cuil-lobe). da 4- aula dt, 3- aiiiio do cinso do engenlinrja, b capitão Al-'redo Vidul. da I" aula do 2- anno xiu curso de urtllherln ;

,. Concedeu,lo iroea de armas aos .-• tenentes Armillio Borba «le M,iiiiii, de cavallaria, e Buclldes do oliveira Figueiredo, de infanteria; Mandando incluir no qua,lio ef-feclivo do exercito o 2- tenente de mtai.t.ria Eduardo Neves ;

Mandando considerar como exce-dente do quadro o 2- tenente do 10-de lufameila Henrique César Piai-gitnl, visto não llie caber ainda a poriiiiinoncla no quadro offeotivo ; Declarando sem cffeilo o decreto de 21 do fevereiro, na parte que concede lioca de armas ao» _:•

te-A lc.-la inaugural

tíeallzou-so hontem a Inauguração solemne du ExposlQuO Permancnto dó PrpdÜCtba Portuguezes, de que varias vezes noa temos oecupado.

Convidado paru assistir á tnaugu-ração, o Ur. Affonso Penna, presi* dente da líepubli. il. chegou ao l-.v-iièu Literai io Póriõgucz, ás l horas da tarde, sendo recebido pni toda a ulicctoriii do i.yçeu c- copimlSsSo oi-ganizadora da exposição.

S. Ex fizer:)-si, aeompiiuhar por suas casas civit o militiit, estando lambem pr_«_cn'te todo ,. iiiinistcrlo, .-,mi excepção do barão ,io Rio

Bran-co. '.'

Chegando uo s.-ilno nobre, ondo se acha Instalada a secefio de artes, o conselheiro Camelo Lampreia ini-.lou 3 testa, (latido a palavra ao Sr. F.lippe de Souza Ucllor'.. quo leu o dliscuiffõ inaugural

-F.xmo.Sr.presidente da Republica, lixmc.Sr.ministro de Portugal.Exmo. Sr cônsul de Poi togai, mens se-nhores—O'Mercado Centra! de Pro-dueto? Agrícolas, repartição ollicial dependente do ministério das obras publicas, coinmerclo e Industria, de Porlugal 1'om a seu cargo os ser-viços de estudos commcrc/laes o do propaganda e venda de pioducto:i portuguezes nos mercados estran-geiros

Os sons commlssarios ou agentes eommerciaes lém levado a todas as parles do mundo moslruarlos. lanto qiinnto possivel completos, visando sem pie espalhar os produetos agri-colas e Industriaes de Portugal, na absoluta pureza do seu fabrico e na exaaidão tabelar dos seus preços. Na Africa oriental o do sul, em Lourenço Marques, Transvaal, Na-tal. Orango, (.'abo e Lúâhda, no Bra"-zil. Chile. Republica Argt ntlna.Ame-ricas Central e do Noite, índias In-glezas, Suissa, cidade de Londres, Cuba, clc, missões do Mercado Cen-tini lém instalado exposições o feito larga propaganda de produclos, al-guns dos quaes conservam, indis-cutivolmont-.*, uma primazia não disputada.

Coube-me a mim a honra dc oi-ganiznr e instalar esla exposição nu capital do Brazil, íiob os conselhos c valioso patronato do Exmo, Sr. ministro de Portui-a! e cem o

auxl-O Sr. minislro da fazenda dceln-rou ao diilegudo fiscal no Ceará quu Joaquim da Silva Menezes deve aguardar o resultado das dlllgcn-ciou determinadas pela directoria do expediente do Thesouro Federal, alim de poder :c*r intendida a recla-macãc, que fez contra a concessão de aloramento de lenenos de ma-rinhils, encravados na Volla do Ju-rema, MllCUrlpe, a Manoel Jesuino da Cosia 0 outros.

O Sr. minislro da viação sollci-tou providencias do governador do Esiudo do Amazonas; no senlido dc cessar os entraves postos pelos ar-rendatarlos da viação urbana da ca-pit.il daquelle Estado, ao serviço de aterro do local ondo icm de ser construído o edifício pina a Hlfan-dega, pela Companhia Manaos liar-boui Limited.

Ao Dr, Affonso Penna dirigiu o general Julio Roca, o *-.eguinlc

te-legrammn: , ,

-Al Exmo. Sr. presidenle de los Estados Unidos- dei Brasil, Dr. Af-fonso Penna. ltio.—Anles de abando-nar ,1 siielo bniMl.-TO qulero expie-sar a V Kx. mio profundo reconoci-mlènfo por lus Ihuoberàblcí atenc-io-nes reciludas do V. Ex. .V de Iodos los poderes publi, os, tunlo naciona-les como de los Estados, y dei pue-hlõ enteio de eslo grau nucion. Al mlsrnò tíempo puèdb assegurar a V. E.\. que neve. a ml pais lu interpreta-rion fiel de los sendmieiilos de Ira-ternldnd dei puébló brasilero hácla Ia rinclon Argentina. Reilernndo mi iigi-adeclirilèntós por tanta gentileza; lo srfludo con mi mas distlnguida considêractoh—BOCA".

Na mesma oceasião o Illusire ge-nernl dirigiu lambem o seguinle lc-legramma ao general Francisco Mar-celllno de Souza Aguiar, prcfeilo do Districto Federal.

"SANTOS, 20—Antes de alojar-me dei Brasil, envio a V. Ex. mi ínas cor-dlal saindo, reltcrandole mi agrade-ctmlento por todas Ias atenciones re-cibidas—ROCA."

Ao nosso prezado collega do "Jor-nal do Commercio", Dr. José Carlos llodrigues, dirigiu finalmente o ge-neral ROcn o seguinte telegjTimma: "SANTOS, 20—En ei moinenlo de alej'ar-me dei suelo brasilero, lo cn-vio a V. Ex. mi mas nfectuoso sa-ludo de despedido y mis agradeclmi-éntos por Ia manoa gentil com que ho sido tratado ppr Ia prensa brast-lera, que me ha colmado de atcnclo-nes desde c*l dia do mi llegada hasta ei de hoy, en que me despido de esta nobre y hospilnli.ra náilon, llucgo a V. Ex. quiera ser Interprete dc cs-tos sentimienlos dc gralltutl para con toda Ia prensa brasilero. dc Ia cuul V. Ex. és uno de los mas con-spicúos representantes. Saludo a V. Ex. con mi mas distinguida consi-deraclon,"

Taine, Vaehereau. o próprio Littré, positivista, que. não podem ser sos-peitos aos racionalisíns c livres peu-sádóres,

O ideal da impiedado vai mais longe; passa do homem, da fami-lia, do povo. ft Inslüuição — pura1 IhtvofluZIr nella o sectarismo, secula-rlzaudo-a. Mas, ha em tudo isso unia profunda niystlflcação. i\'ão se trato de lórnui do governo —- Republica, ou monarchia — Irata-so do ct-ro do secnlurlzai" a legislação, ("ronde erro nesta.como naquella. A Ilepu-blica. não pôde ser alhóu, não podo repudiar Dens. porque Isso é. conlra o seu cspirilo. Já ,, reconheciam. Plaláo, Cicero, Xenophontc ; mas, aquelles que recusarem a autorldado destes grandes pblIOsophOS, conio homens do passado, o orafloi- offc-recerá a. autoridade iriecusavel do Franklin, o extraordinário fundador! da. democracia iiniei i '.id.i, quando dizia diauto do pai lamento referiu-do-se ft vieioria dos Estados Unidos sobro u Inglaterra : "Não mo con-*, si.lereis láo frlvolo 'iun julgue scjjl eslo triumpho um fruto dos nossos esforços. Oli! de certo o não nl-lançaríamos senão com o auxilio da Providencia Divina!" E era Fran-Itl In, o maior defensor da liberdade amoricunn, quem assim falava...

A grando mystlficação estft na lc-gislação secularizaila. onde o socla-rlsrho se disfarça em liberdade. Mas, ninguém se llltulr. : liberdade não C llberullsmo, como razão não é raeio-nalismo. Deus foz o homem ft sua Imagem e semelhança o deu-lho o dom mais precioso depois da razão, a liberdade, porque Deus não basta, para operar a salvação, 0 necessário, quo o homem pura ella coopere.

Liberdade — consciência do dovci — para servir a religião, porque a religião é, grande, eleva, ennolu-cce, pantlllon ; assim cauluu-a o yi-iotiu brazileiro e chrislão :

A nrt,;, a icloncla, a iiuesla. a historia Si„ üci>9 t;i«;,ll„s. iriiuii|,i,; .-iln, ungida. Leva üu liorlo a liiiiiiuiii.li,,!** 4 gloriai... Enlevada pela miigia da palavra do pregador augmen tava a, tciisüo espiritual do auditório. Ot*> quo vt-brnm pelo senlimento extasiavam-so; os quo sentem pelo racloolnlO me-ditavnm o rofleetium.

Súbito, desviando as idí.ia do lom hieratico, o orador, sc*m quasi uma pausa, sem unia transição quasi, impiinilu-lhes um lom mai3 íainl» liar.

Então, senhores, — pergun lou —•» esto pôde íiretendor reformai- a nossa Constlluiçio purquo fero estes direilos individuaes, aquelle porque nt tenta conlra laes princípios poli-ticos, aquelle outro porquo golpeia uns tantos Interesses sociaes—cada Um julgando-a sob o seu ponto de visla, e nós niio podemos prcteniloi" retOt'rftnl-a porque baniu Dons «los sons princípios básicos t

Temos esso direilo c e?_o dever, quanto a essa Constituição organi-zada por uns tantos quo se arrogam grandes coiihceeiloros das coisas «los Estadoa Unidos o, entretanto, nada conhecem das coisa» do nossa ter-Não nos pieoccupamoa, pois, com as fôrmas de governo—Monarchia ou Republica; o quo nos prcocctipa é o socularlsmo na legislação.

E vejamos, meus íimigos, — con-tintiou mais faiiiillur ainda—veja-mos a quo absurdo ello nos leva. A Constituição permitte que .cada liu"**,-viduo particularmente tenha a sua religião, más j.rohlbe que esse mes-mo Indivíduo, comes-mo soldado, comes-mo marinheiro, como fiin.-cioiiartó.Ieiilia re.lJglfiti. Divide assim o mesmo I«*0-moni em duas entidades distinetas e eontradiloriiiM : o honiom parti-cular com o direilo do ser religioso, o liomein publico sem o direito do o ser.

E não somente isto : o sectarismo*, sceularizando a legislação, insinua quo o homem particularmente quan-1o muis se upioxima du Deu*», tanto melhor, «o passo quo publieumenie tanlo melhor quanto mais delle se afasta.

A clara subllloza. destes raciocf-nlos, com tanta singeleza expostos. alcançou o cffeilo lulver. imprevisto —fez sorrir o nudiloiio sem iiuehrai do respeito devido ftquolle recinto sagrado.

i'in não mnlslno a Republica, pto-seguiu, não maldigo a Democrucla. Slivo-a lia quinze annos; mas, a Republica lem dezoito c ainda nio foi hapll-zadit... E' preciso bapll-zul-a !

E' por isso que pil brado ; lia quinze annos não f.i.-o outra coisa. Oe norle it sul Indo o Hrãzll me tem escutado.

Brado «orno S. Paulo o ollc foi mais feliz do que eu, mais feliz por-que o altendeu o p(_ar_mp, quando em Roma levava a bna doutrina desde a choupana «los pobrea até o palácio dos Césares.

Brado o hei de bradar o, ko nüo fôr attendido, aqui fira o meu pro-testo perante a história que mo ha de julgai".

Levanto o meu protesto, sim, por-que náo por-quero ver a minlia Patrl/J retrogradar parn além dos novos do Oriente, n,"** n 'mero vei* abaixo flft Turquia !

Protesto o brado — perorou —* no momento em que vejo prio podor divino do Jesus partido o coracjtto da minha Palria em dois ped;i,;os V —um pequenino e mesquinho, como o sectarismo, e onde o sectarismo guarda a miséria e o odlo: o oulro, vasto, ImmeusQ. como os nnssor. rios, Impetuoso, como os nossos ventos. fecundo, como os nossos campos, c onde se abrigam a grandeza . o pa-Iriolismo !

Terminou. E um frêmito de cn-thusiasmo percorreu o auditório, fa-zendo vibrar as almas embaladas pe-ias palavras apostólicas que tinham o poder irresistível de arrancar sor-risos aos lábios indifíerentes e dc ar-rançar lagrimas aos corações em-pedeinidos.

No paquete "P.uggia". segue lioje liara a Europa, com a sua Exma. fa-milia, o Or. Osório de Almeida, cx-director du Estrada dc Feiro Contra) do Brazil.

Irão a bordo despedir-sc de S. S. commissões dás diversas nsiOciaçOea da nossa primeira via férrea.

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