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GERMINAÇÃO DE SEMENTES

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Academic year: 2021

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GERMINAÇÃO DE

SEMENTES

Marcelo Francisco Pompelli

Disciplina de Fitofisiologia

O que é semente?

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o

embrião, com ou sem reservas nutritivas, que dará

origem a um novo indivíduo.

Elementos Básicos da Estrutura da Semente

O embrião é formado de plúmula

,

epicótilo

,

hipocótilo,

radícula

e

cotilédones.

O que é semente?

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o

embrião, com ou sem reservas nutritivas, que dará

origem a um novo indivíduo.

Elementos Básicos da Estrutura da Semente

O embrião é formado de plúmula

,

epicótilo

,

hipocótilo,

radícula

e

cotilédones.

Plúmula

A plúmulainclui osprimórdios foliares

Epicótilo Epicótilo

O epicótiloé a porção do embrião acima dos cotilédones

O que é semente?

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o

embrião, com ou sem reservas nutritivas, que dará

origem a um novo indivíduo.

Elementos Básicos da Estrutura da Semente

O embrião é formado de plúmula

,

epicótilo

,

hipocótilo,

radícula

e

cotilédones.

(2)

Hipocótilo

Hipocótilo

O hipocótiloé a porção do embrião que se localiza abaixo dos cotilédones

O que é semente?

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o

embrião, com ou sem reservas nutritivas, que dará

origem a um novo indivíduo.

Elementos Básicos da Estrutura da Semente

O embrião é formado de plúmula

,

epicótilo

,

hipocótilo,

radícula

e

cotilédones.

O que é semente?

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o

embrião, com ou sem reservas nutritivas, que dará

origem a um novo indivíduo.

Elementos Básicos da Estrutura da Semente

O embrião é formado de plúmula

,

epicótilo

,

hipocótilo,

radícula

e

cotilédones.

Radícula Radícula

A radículaé o primórdio da raiz embrionária

Cotilédones Cotilédone

Os cotilédonessão as “folhas” da semente usada para armazenar as reservas

O que é semente?

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o

embrião, com ou sem reservas nutritivas, que dará

origem a um novo indivíduo.

Elementos Básicos da Estrutura da Semente

O embrião é formado de plúmula

,

epicótilo

,

hipocótilo,

radícula

e

cotilédones.

Fonte: Germinação: do básico ao aplicado

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Núcleos polares Oosfera ligeiramente antes da fertilização Integumentos (parede do óvulo) micrópila Célula espermática ligeiramente antes da fertilização do óvulo Célula espermática ligeiramente antes da fertilização da célula central Tubo polínico

O ov

á

rio - zoom

a fertilização envolve a fusão do núcleo do grão-de-pólen com o núcleo do óvulo

Fases do desenvolvimento da semente

1) INICIAL, passos:

- Divisão celular

- Aumento do peso fresco da semente - Conteúdo de água

- Histodiferenciação e morfogênese - Formação do endosperma

Semente endospérmica Semente não-endospérmica

Fases do desenvolvimento da semente

2) INTERMEDIÁRIA

- Aumento do tamanho (Expansão celular) - Diminuição no tamanho dos vacúolos - Acúmulo dos compostos de armazenamento - Aumento do peso seco

- Diminuição do conteúdo de água (substituição pela matéria seca) 3) FINAL

Fase pré-programada de secagem de maturação (dessecação) - Redução gradual no metabolismo da semente

- Embrião em estado quiescente

Classificação da semente quanto ao

composto de reserva

Amiláceas

Protéicas

Oleaginosas

Armazenam principalmente amido. ex.: Aveia e Milho

Armazenam principalmente proteinas. ex.: Soja

Armazenam principalmente lipídios. ex.: Amendoim e Mamoma

(4)

Critérios de germinação

-

Botânico

Protrusão da radícula

- Agrônomico

Emergência de parte aérea na superfície do solo

-

Fitotécnico

Plântula normal

Monocotiledôneas e Eudicotiledôneas

Phaseolus vulgaris

L.

Zea mays

L.

germinação epígea germinação hipógea

A germinação é influenciada por:

oxigênio

água

temperatura

luz

Reguladores

de crescimento

vegetal

GERMINAÇÃO

Água

A água é requerida em quantidade adequada até que a semente germine (25 a 75% )

Uma vez que a germinação tenha iniciado, um evento de seca leva a morte do embrião por dessecamento

Hidratação:

Ativa a retomada das atividades metabólicas do embrião (processos bioquímicos e fisiológicos)

(5)

Conteúdo de água na semente (%)

0 5 10 15 20 Abies amabilis Abies concolor Abies x shastensis Calocedrus decurrens Picea engelmannii Pinus contorta Pinus jeffreyi Pinus monticola Pseudotsuga menziesii Glycine max Lycopersicum esculentun Arachys hypogea Jatropha curcas)

Oxigênio

O oxigênio é requerido para a respiração celular a qual aumenta drasticamente com a germinação.

Algumas sementes requerem mais ou menos oxigênio do que outras. Quando a semente é submetida a um ambiente anaeróbico por um período prolongado, a respiração é inibida e a germinação não se processa.

Oxigênio

Viviparidade

O desenvolvimento da semente segue diretamente da fase de maturação para a germinação, normalmente quando ainda está unida à planta-mãe.

Rhizophora mangle

Oxigênio

Himatanthus sucuuba Germinação Plântulas 0 40 20 60 80 100 %

(6)

Luz

Fotoblastismo

Classificação das sementes quanto à necessidade de luz para germinar

Afotoblásticas ou neutras: A germinação não é interferida pela ausência ou presença da luz. (milho, arroz e feijão)

Fotoblásticas positivas relativas: A germinação é significativamente mais alta na luz, mas sem atingir o dobro da germinação no escuro.

Fotoblásticas positivas: A germinação na luz é maior que o dobro da germinação no escuro. (Alface e fumo)

Fotoblásticas negativas: A germinação é significativamente maior no escuro. (Maxixe e abóbora)

Luz

Germinação de sementes de alface

Típica resposta fotoreversível controlada pelo fitocromo

Escuro Vermelho (V) V VD

V VD V V VD V VD

Sementes embebidas no escuro.

V 1,5 min.

VE 4 min.

Escuro por 24 horas.

Branca Vermelha Verde Azul Amarelo Escuro Qualidade da Luz 0 20 40 60 80 100 G er m in a ç ã o ( % )

Qual o fotoblastismo da espécie?

Nesta espécie sem fotoblastismo a qualidade da luz não interfere na germinação.

a

a a a a a

Nolasco H, Vega-Villasante F, Romero-Schmidt HL, Diaz-Rondero A (1996) The effects of salinity, acidity, light and temperature on the germination of seeds of cardón (Pachycereus pringlei (S. Wats.) Britton & Rose, Cactaceae). J Arid Environm 33, 87-94.

Luz

Meiado MV, Albuquerque LSC, Rocha EA, Rojas-Aréchiga M, Leal IR (2010) Seed germination responses of Cereus jamacaru DC. ssp.jamacaru (Cactaceae) to environmental factors. Plant Species Biology 25: 120-128 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

branca vermelha VD azul Escuro 100% Luz Branca contínua

70% 50% 30% Qualidade da luz G er m in aç ão ( % ) 0%

Qual o fotoblastismo da espécie?

A luz costuma ser muito importante na germinação de sementes. A qualidade da luz tem mostrado resultados contraditórios.

(7)

Kulkarni MG, Sparg SG, Staden JV (2006) Dark conditioning, cold stratification and a smoke-derived compound enhance the germination of Eucomis autumnalis subsp. autumnalis seeds. South African Journal of Botany 72: 157-162 30 50 70 90 110 G er m in ão ( % ) a escuro b vermelho b vermelho-distante b azul b branco

Luz

Qual o fotoblastismo da espécie?

A semente independe da qualidade da luz, sendo o escuro sempre melhor. Nem mesmo a alternância luz/escuro é favorável a germinação.

Temperatura

Tanto a percentagem de germinação quanto a velocidade é fortemente afetada pela temperatura.

Muitas sementes tem um mínimo, máximo e uma temperatura ótima do solo.

Geralmente temperaturas entre 25°C e 35°C são consideradas ótimas

para a maioria das espécies.

Cultura Temp. Mínima Temp. Máxima Temp. Ótima

Abóbora 16°C 38°C 35°C Alface 2°C 29°C 24°C Arroz 11°C 41°C 32°C Fumo 10°C 30°C 24°C Milho 9°C 44°C 33°C Soja 9°C 42°C 30°C Sorgo 9°C 40°C 33°C

Temperatura

0 20 40 60 80 100 5 15 25 35 45 55 tu lo d o E ix o Temperaturas (ºC)

Faixa ótima de germinação

Temperatura

Algumas espécies tem sua germinação favorecida ou obrigatória após a exposição a um calor intenso.

Acacia melanoxylon

Calluna vulgaris

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Temperatura

A maioria das sementes de várias espécies não-tropicais podem ter sua dormência quebrada ao serem expostas à baixas temperaturas.

Pinus spp.

Malus sp

Vitis vinifera

Rosa spp.

0 2 4 6 dias após a semeadura

semente seca emergência da radícula 0 1 2 3 4 5 6 7 8 se n si b il id ad e ao f ri o b ai x a al ta

Temperatura

Sensibilidade da semente de algodão ao frio.

Normal

Injúria por frio

Temperatura

O frio causa danos ao embrião e a germinação.

Ativação e Síntese Enzimática

Dependente do balanço hormonal:

Promotores

Inibidores

Citocininas

Giberelinas

ABA

Germinação

Dormência

Promotores > Inibidores

Promotores < Inibidores

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Mecanismo de Dormência

Exógena

- Físico Impermeabilidade dos tecidos da semente

- Químico presença de substâncias inibidoras (fenóis)

- Mecânico endocarpo e mesocarpo pétreo

Endógena ou embrionário

- Fisiológico físico Não profundo Intermediário Profundo - Morfológico pré-maturação - Morfofisiológico ambos CAUSAS MÉTODO Tegumento rígido impermeável

Agentes Mecânicos Escarificação mecânica

Escarificação química Agentes Químicos Ác. Sulfurico, Etanol, NaClO

3 Plantas de clima temperado e dormência fisiológica Temperatura Estratificação (↓°C)

Tegumento rígido Calor intenso / Queimadas Oscilações diárias de temperatura Temperaturas alternantes Inibidores de crescimento Reguladores de crescimento GA3, GA4e GA7 Cinetina e Etileno Lixiviação

Tegumento delgado Luz / Escuro

Quebra da dormência

Amido Glicose Piruvato NADH e FADH2

Glicólise

Cadeia respiratória

ATP

Ciclo do ácido tricarboxílico

Controle da hidrólise das reservas

Uma vez que as reservas tenham se exaurido a respiração cessa e a semente perde sua viabilidade

Amido Glicólise

Cadeia respiratória

ATP

Ciclo do ácido tricarboxílico

Controle da hidrólise das reservas

Uma vez que as reservas tenham se exaurido a respiração cessa e a semente perde sua viabilidade

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Controle da hidrólise das reservas

Uma vez que as reservas tenham se exaurido a respiração cessa e a semente perde sua viabilidade

E se tudo estiver de acordo…

Conceito

Uma interação entre plantas que pode se positiva ou negativa, mas sempre uma planta ou exudado desde influencia outra planta. Pode ser dentro da mesma planta, espécie ou

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Trends in Ecology & Evolution

Volume 25, Issue 9, Pages 512-519

Aplicações

Uma gama de aplicações mais atuais surgiram inicialmente dos estudos de alelopatia

- pesquisa de novos herbicidas - pesquisa de novos fármacos

- controle da população de espécies de crescimento exacerbado

Nosso objetivo na disciplina

Temos vários objetivos

- extrais os compostos alelopáticos das folhas

- testar concentrações diferentes e tentar chegar ao DL50

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