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Ao Encontro da História

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Academic year: 2021

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Texto

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(2)

Registos do passado que afectam o presente

e influenciam o futuro

Reconhecer Hipólito Cabaço

Hipólito Cabaço, o pioneiro heróico e

gigantesco

A Imprensa escrita em Alenquer

Luís de Camões e Alenquer

Alenquer no tempo de Damião de Goes

Damião de Goes - o Humanista

O Julgamento de Damião de Goes

Grandes Cheias de 1967

Invasões Francesas em Alenquer

Círio de Olhalvo à Senhora da Nazaré

Festas do Espírito Santo

Cantar e Pintar os Reis

Romaria a Santa Quitéria de Meca

A Roda de Alenquer

História do Teatro

História da Indústria

História das Filarmónicas

(3)
(4)

Raquel Caçote Raposo

Arqueóloga

(5)

1885

• Nascimento (Paiol, Alenquer), a 20 de Setembro

• Primogénito de Dona Maria da Piedade Barreto de Almeida e Costa

e Manuel da Costa Cabaço

1901

• Viaja para França, sob protecção de Hippolyte Lassale

• Cursa Enologia, mas «passava mais tempo nos museus do que nas

adegas»

1903

• Regressa a Portugal

• Faz a 1ª grande descoberta, na Quinta do Espírito Santo (Ota,

Alenquer)

(6)

1913

• Contrai matrimónio com Dona Idalina da Costa Cabaço

1927

• Nomeado Presidente da Comissão Administrativa da C. M. Alenquer

1937

• Nomeado Vogal da Comissão de Arte e Arqueologia do Concelho de

Alenquer

(7)

1944

• Vende a sua Colecção Arqueológica, de cerca de 15 000 objectos, à

C. M. Alenquer

Anos

50

• Retira-se para Abrantes, continuando a sua actividade.

1970

• Falecimento (Carregado, Alenquer), a 12 de Fevereiro

(8)

A Obra

Actividade Arqueológica Alenquer Salvaterra de Magos Azambuja Cadaval Peniche Caldas da Rainha Santarém Abrantes Elvas

(9)

Charneca do Sabugosa (Vila Nova da Rainha, Azambuja), Queimado, Quinta do César, Quinta do Chacão (Carregado,

Alenquer), terraços da Ribeira de Alenquer (Alenquer), Casal

do Concelho (Camarnal, Alenquer), Vale da Golfa (Refugidos,

Alenquer), Vale do Trabum (Abrigada, Alenquer)

1903 – Quinta do Espírito Santo (Ota, Alenquer)

BREUIL, Henri, ZBYSZEWSKI, Georges (1943) - “Le

Paléolithique de la collection de M. Hipolito da Costa Cabaço, a Alenquer”, Damianus a Goes, nº 4, Lisboa, pp. 97-153.

Utensílio de quartzite proveniente da Quinta do Espírito

Santo (Ota, Alenquer)

In PAÇO, A. (1966), Paleolítico de Alenquer, p.4

(10)

1920-22 – Jazidas de Ota (Alenquer)

1920 – Caverna da Moura

CORREIA, A. A. Mendes (1925) – “A sepultura neolítica do Vale das Lajes e os eólitos da Ota”, Bulletí de la Assoc. Catalana d’Antrop., Etnolog. I

Prehistoria, Vol. III, Barcelona, pp. 117-146.

PAÇO, Afonso do (1966) – “Paleolítico de Alenquer”, Brotéria, Vol. LXXXII, Lisboa, pp. 243-246.

1925 – Quinta do Vale das Lages (Ota,

Alenquer)

Utensílios de quartzite provenientes da Quinta do Vale

das Lages (Ota, Alenquer)

In PAÇO, A. (1966), Paleolítico de Alenquer, p.4

(11)

1927 – cisterna Castelo de Alenquer

1928 – duas matrizes sigilares em Alenquer

Matrizes sigilares

de Airas Martins (à esq.) e de Martim Gomez (à dir.)

(12)

BARBOSA, Ernani (1956) – O Castro de Ota

(Alenquer), O Arqueólogo Português, nº 3,

Nova Série, Lisboa, pp. 117-124.

1932 – Povoado fortificado

de Ota

O Castro de Ota

In BARBOSA, E. (1956), O Castro de Ota (Alenquer), O Arqueólogo Português, nº 3,

Nova Série, Lisboa

Descoberto e explorado por Hipólito Cabaço, encontra-se este castro situado no cimo de uma elevação jurássica, a cerca de 185

metros de altitude, na margem direita da Ribeira de Ota (…)

(13)

Materiais provenientes do Castro de Ota

In BARBOSA, E. (1956), O Castro de Ota (Alenquer), O Arqueólogo

(14)

1932 – duas primeiras jazidas de Muge (Salvaterra de Magos)

Ponte do Coelheiro

Pinhal do Coelheiro

Vale de Semeia

Cevada

Malhadinha

Telha Formosa

Cabeço da

Mina

CORREIA, A. A. Mendes (1940), “Novas estações líticas em Muge”, Congresso do Mundo Português, pp. 111 e ss.

BREUIL, Henri; ZBYSZEWSKI, Georges (1943) - “Le Paléolithique de la collection de M. Hipolito da Costa Cabaço, a Alenquer”, Damianus a Goes, nº 4, Lisboa, pp. 97-153.

(15)

1932 – Gruta de Refugidos (Alenquer)

1932 – Castelo de Alenquer

Recolha de espólio

Ultimamente, porem, mercê da conjugação dos esforços da Comissão Administrativa da Câmara Municipal e do Sr Hipólito Cabaço, começaram as escavações do Castelo. Hoje já ali

o visitante encontra que apreciar e o estudioso tem elementos para o seu trabalho.

Luciano Ribeiro, 1936, Alenquer. Subsídios para a sua História, p. 64

Escavações

Planta do Castelo de Alenquer

(16)

Praia da Consolação; Ferrel;

Peninha; Gronho;

Quinta das Barradas

Jazidas Paleolíticas de Peniche

Sabugosa (Azambuja); Barracas (Azambuja); Mata-o-Demo (Santarém); Casal do Buteco (Ota, Alenquer); Quinta da Moita (Ota, Alenquer).

(17)

BARBOSA, Ernani (1956) – O Castro da Pedra de Ouro (Alenquer), O Arqueólogo Português, nº 3, Nova Série, pp. 75-85.

BRANCO, Maria G. Azinheira (2007) – A Pedra de Ouro (Alenquer): uma leitura actual da Colecção Hipólito Cabaço, Trabalhos de Arqueologia 49,

Instituto Português de Arqueologia, Lisboa.

1934 – Povoado Fortificado da Pedra de

Ouro (Alenquer)

ídolo feminino – Pedra de Ouro O recinto fortificado era aproximadamente rectangular, com a entrada a poente, e foi explorada pelo seu descobridor, Hipólito Cabaço, em 1934, que encontrou alguns fundos de cabanas, de cujos postes de fixação ainda se viam os restos carbonizados. (…)

(18)

CABAÇO, H., JALHAY, E. (1935), “Estela funerária de Alenquer”, sep. Revista de

Arqueologia, tomo II, Fasc. IV, Lisboa.

PEREIRA, Maria Amélia Horta (1970) - “O Dolium Cinerário, com Skyphos vidrado a verde, da necrópole de Paredes (Alenquer)”, Conimbriga, IX, Instituto de Arqueologia da

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, pp. 45-74.

1934 – Necrópole romana de Paredes

(Alenquer)

Num arroteamento de terras no logar denominado de Paredes, ao sul de Alenquer e nos suburbios desta vila, apareceram no verão de 1934 fragmentos de cerâmica grosseira, aparentemente romana. Um dos signatários (H. C.) visitou imediatamente o local, vendo confirmadas plenamente as suas suspeitas, com a descoberta de uma necrópole romana de

incineração. (…)

op. cit., p. 3

Estela funerária de Alenquer

(19)

As sepulturas (mais de dez) não apresentavam revestimento algum, e apenas se distinguiam pelos restos de ossos calcinados, cinzas, etc. que continham. Entre o espólio, encontraram-se quatro lucernas, uma campainha de bronze, uma moeda também de bronze mas muito gasta,

e sobretudo um grande vaso de barro em forma de dolium contendo à mistura com cinzas e ossos humanos calcinados um vaso e prato de terra sigillata, dois vasos ou taças de vidro, uma

elegante taça de barro com figuras mitológicas vários ungüentários e fragmentos de objectos de bronze. (…)

op. cit., p. 3

Materiais da Necrópole romana de Paredes (Alenquer)

(20)

1935 – 3 matrizes sigilares

Serra da Aboboreira

(Turcifal, T. Vedras)

1935 – continuam investigações em Muge (Salvaterra de Magos)

Castelo de

Alenquer

Quintal da Casa

da Torre

(Alenquer)

(21)

ARAÚJO, Ana Cristina (2004) – “Casal da Prata (Camarnal, Alenquer), Arqueologia na rede

de transporte de gás: 10 anos de investigação (Trabalhos de Arqueologia 39), Instituto

Português de Arqueologia, Lisboa, pp. 37-43.

SANTOS, Manuel Farinha dos; ROLÃO, José Manuel (1994) - “Paleolítico Superior Tardio da Jazida do Camarnal (Alenquer)”, Actas das V Jornadas Arqueológicas (Lisboa, 1993),

Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, pp. 25-30.

Concheiros do Camarnal (Alenquer)

Casal do Alvarinho

Casal do Concelho

Casal da Prata

Materiais provenientes da Jazida do Camarnal

(22)

Bibliografia vária de Afonso do

Paço e Eugénio Jalhay, e outras

mais recentes

1936 – Vila Nova de São

Pedro

H. Cabaço, em Vila Nova de São Pedro (Azambuja)

Ced. Arquivo Municipal de Alenquer

Descoberto, intervencionado e estudado desde a década de 30 do século passado, Vila Nova de São Pedro tornou-se, sem dúvida, num local epónimo do

Calcolítico peninsular, e particularmente da Estremadura. (…)

Sónia Ferreira (2003), “Os copos no povoado calcolítico de Vila Nova de São Pedro”, in Revista Portuguesa de Arqueologia, vol. 6, nº 2, p. 182

(23)

1937 – prospecções no concelho das Caldas da Rainha

26 estações paleolíticas e mesolíticas

Até final da década – prospecções em Muge (Salvaterra de Magos)

dois milhares de quartzites lascadas, de diversos locais

Arneiro da

(24)

Alenquer – Monte do Pedregal, Judiaria, Castro do Amaral, Quinta do Bravo

mil quartzites

Vila Franca de Xira

1942 – Pesquisas nos arredores do Baleal (Peniche)

(25)

1943 – descobre espada de bronze do Moinho do Raposo (Alenquer)

Espada do Moinho do Raposo (Alenquer)

In GARCÍA, S. (1997), Los Puñales tipo “Porto de Mos” en el Bronce Final de la Península Ibérica, p. 99

Este tipo de espadas de lingueta (…) espalhou-se muito pela bacia do Medietrrâneo, e filia-se com certeza no grupo das de Micenas e Mar Egeu, revelado principalmente pelas escavações de Schliemann. Aparecem em Creta, na Sicília, na Itália Central, na Hungria, em França, na Península Ibérica. Em Portugal, temos um excelente paralelo na espada encontrada também casualmente no lugar de Fonte de Marcos, a poucos quilómetros a nordeste de Porto-de-Mós, e

noutra descoberta recente em Porto do Concelho (Mação, Beira Baixa), juntamente com vários objectos dos períodos finais do Bronze. (…)

(26)

Nos anos 50 – retira-se para Abrantes, continuando trabalho de prospecção

100 quartzites lascadas doadas ao Museu D. Lopo

de Almeida, em 1969

Nunca perdi esta alegria de achar. Só tenho pena de não poder continuar mais tempo.

(27)

Contactos

Correspondência recebida do casal Leisner (29/12/44)

(28)

Conclusão

 Autodidacta, por excelência

 Prospector, achador; Voluntarista e prático

 Vários arqueossítios, milhares de objectos

 Relações com grandes nomes nacionais e internacionais

 Acções nas áreas da Paleontologia, Antropologia - Etnografia, Agronomia

 Registos e informação “insuficiente”, mas dentro dos métodos utilizados na

época (falta de rigor geográfico; colecção não estudada no seu todo)

 Não publica por mão própria os resultados – as suas descobertas chegam até

nós através da análise dos materiais legados e por referências feitas por

segundas pessoas.

«Ao lado destas figuras maiores (…) existiu todo um grupo de homens que

poderemos definir como voluntaristas e práticos, que constituíram o grupo

mais fecundo e produtivo, se preferirmos, a “verdadeira face” da arqueologia

portuguesa dos segundo e terceiro quartéis do século XX (…).»

(29)

«Arqueólogos do meu país, eu não vou pedir um minuto de silêncio em

homenagem a Hipólito de Almeida da Costa Cabaço (…) Peço-vos, sim,

peço-vos horas, semanas, meses de trabalho. Peço-peço-vos a publicação do material

reunido no Museu de Alenquer. É servindo a mesma Ciência que ele tão

desinteressadamente serviu, que daremos verdadeiro significado à sua

existência. (…)

(30)

Raquel Caçote Raposo

Arqueóloga

(Sócia da Alenculta)

Muito

(31)

Câmara Municipal de Alenquer

Agrupamento de Escolas de Abrigada

Express-U

Referências

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