• Nenhum resultado encontrado

Maihana Maíra Cruz Dantas* Priscilla Cristhina Bezerra de Araújo** Daniele de Souza Paulino*** Eulália Maria Chaves Maia****

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Maihana Maíra Cruz Dantas* Priscilla Cristhina Bezerra de Araújo** Daniele de Souza Paulino*** Eulália Maria Chaves Maia****"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012

Psiquiatria.com

1

CARACTERIZACIÓN DE LAS MADRES DE LOS BEBÉS PREMATUROS

HOSPITALIZADOS

CHARACTERIZATION OF MOTHERS OF PREMATURE INFANTS HOSPITALIZED

CARACTERIZAÇÃO DAS MÃES DE NEONATOS PREMATUROS

HOSPITALIZADOS

Maihana Maíra Cruz Dantas* Priscilla Cristhina Bezerra de Araújo** Daniele de Souza Paulino*** Eulália Maria Chaves Maia****

* Psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização (UFRN). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRN. Natal-RN, Brasil.

** Psicóloga do Hospital de Pediatria Professor Heriberto Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HOSPED/UFRN). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização (UFRN). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRN. Preceptora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HOSPED/UFRN. Brasil.

*** Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN.

****Psicóloga. Professora do Departamento de Psicologia e dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia e em Ciências de Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Doutora em Psicologia Clinica pela Universidade de São Paulo (USP). Líder da base de Pesquisa Grupo de Estudos: Psicologia e Saúde (GEPS) da UFRN. Tutora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HOSPED/UFRN. Natal-RN, Brasil.

maihana_cruz@hotmail.com

Prematuro, Madre, Perfil, UCIN

Infant premature, Mother, NICU, Profile Prematuro, Mãe, Perfil, UTIN

RESUMEN:

En Brasil, se ha elevado el número de niños nacidos antes de cumplir treinta y siete semanas de gestación. Esto aspecto ha sido considerado como un problema de salud pública complejo, ya que el parto prematuro se asocia con altas tasas de mortalidad y morbilidad infantil, y puede haber necesidad de hospitalización del recién nacido en las Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales (UTIN). En este contexto, es relevante conocer más concretamente algunas de las características físicas, psicológicas y sociales de estas madres. Por lo anterior, este estudio pretende caracterizar sociobiodemográficos aspectos de las madres de niños prematuros hospitalizados. Este es un estudio piloto realizado con 36 participantes, que tuvieron a sus bebés ingresados en la UCIN de dos hospitales de referencia en el tratamiento de embarazo de alto riesgo, ubicado en Natal, Rio Grande do Norte. La recolección de datos tuvo lugar en enero de 2011 y el instrumento fue un cuestionario s ociobiodemográfico, que abarca aspectos tales como la edad oa, la educación y el número de

(2)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012

Psiquiatria.com

-2- embarazos. Los principales resultados mostraron que los participantes entrevistados tenían una edad promedio de 25 años y años de escolaridad de 8 años, y són multíparas (52%). La mayoría de las madres (82%) están casadas o viven en relaciones estables. Por otra parte, (52%) tenían cesárea. Hacemos hincapié en la importancia de delinear los perfiles de sociobiodemográfico estas madres para identificar las principales características comunes a estos, y puede mejorar el desarrollo de acciones a considerar los detalles de este período.

ABSTRACT:

In Brazil, has increased the number of children born before turned thirty-seven weeks of gestation. This aspect has been considered as a complex public health problem, since preterm birth is

associated with high rates of child mortality and morbidity, and there may be need for

hospitalization of the newborn in the Neonatal Intensive Care Units (NICU). In this context, it is relevant to know more specifically some social, biological and demographic features of these mothers. By the above, this study aims to characterize the biological, social and demographic of mothers of hospitalized premature infants. This is a pilot study conducted with 36 participants who had their babies admitted to NICU for two referral hospitals for further care of high-risk pregnancy, located in Natal, Rio Grande do Norte. Data collection occurred in January 2011 and the instrument was a questionnaire that covers aspects such as, age, education and number of pregnancies. The main results showed that the participants interviewed had an average age of 25 years and years of schooling of 8 years, and multiparous (52%). Most mothers (82%) are married or living in stable relationships. Moreover, (52%) of these had cesarean section. Thus, it is important to identify the profile of social, biological and demographic these mothers to identify the main features common to these, and can enhance the development of actions to consider the specifics of this period.

RESUMO:

No Brasil, tem aumentado o número de crianças nascidas antes de completar trinta e sete semanas de gestação. Este aspecto tem sido considerado como um complexo problema de saúde pública, visto que o nascimento pré-termo está associado a altos índices de mortalidade e morbidade infantil, podendo haver a necessidade de hospitalização do neonato em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Neste contexto, faz-se relevante conhecer mais especificamente algumas características sociobiodemográficas dessas puérperas. Mediante o exposto, o presente estudo tem como objetivo caracterizar aspectos biológicos, sociais e demográficos das mães de neonatos prematuros hospitalizados. Trata-se de um estudo piloto, realizado com 36 participantes que tinham seus bebês internados em UTIN de dois hospitais de referência para atendimento em gestação de auto-risco, situados em Natal, Rio Grande do Norte. A coleta de dados ocorreu no mês de janeiro de 2011 e o instrumento utilizado foi um questionário que aborda aspectos como, por exemplo, o a idade, escolaridade e o número de gestações. Como principais resultados constatou-se que as participantes entrevistadas têm idade média de 25 anos e tempo de escolaridade de 8 anos, sendo multíparas (52%). A maioria das mães (82%) é casada ou vive em união estável. Ademais, (52%) destas tiveram parto cesárea. Salienta-se a importância de traçar o perfil sociobiodemográfico dessas genitoras a fim de identificar as principais características comuns a estas, sendo possível aprimorar o desenvolvimento de ações que considerem as especificidades deste período.

(3)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012 Psiquiatria.com -3- INTRODUÇÃO

O nascimento prematuro ou pré-termo é caracterizado por ocorrer antes da 37ª semana de gestação1. Esse tipo de nascimento tem sido associado a altas taxas de mortalidade entre os neonatos, devido às complicações físicas que traz para o recém-nascido, uma vez que seu desenvolvimento fetal não foi finalizado, o que o torna mais suscetíveis a infecções, situação está que se configura como um problema de saúde pública. 2

Devido ao seu quadro clínico, há a possibilidade de que o neonato pré-termo necessite de cuidados especializados de uma equipe multiprofissional em saúde em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e em Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN). 3

Estudos apontam que as condições em que se dá um parto prematuro podem estar relacionadas a aspectos socioeconômicos da mãe e sua família, como também ao acesso e a qualidade técnica dos serviços em saúde que são oferecidos a população. Assim, este tipo de nascimento é mais comum entre as famílias de nível socioeconômico mais baixo, podendo estar associado também a outras variáveis, tais como, a idade materna, escolaridade e situação conjugal.

4-6

Outro aspecto a ser ressaltado é que as complicações físicas de um nascimento prematuro envolvem conseqüências negativas a longo prazo que se manifestam durante o percurso de vida do indivíduo. No entanto, as altas taxas de sobrevida de prematuros, devido entre outros fatores ao avanço tecnológico na área da neonatologia o que permite um melhor tratamento, trazem uma preocupação sobre a qualidade de vida e as repercussões que o nascimento de uma criança prematura tem sobre o desenvolvimento da mesma. 3,7

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é caracterizar aspectos biológicos, sociais e demográficos das mães de neonatos prematuros hospitalizados, já que este conhecimento pode possibilitar que a equipe de saúde possa dispensar uma atenção integral e significativa, uma vez que leva em consideração os aspectos que configuram o contexto no qual esta mãe está inserida. 8

MÉTODO

Este trabalho refere-se a um estudo piloto realizado com 36 mães de neonatos prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJEC), da UFRN e do Hospital Dr. José Pedro Bezerra, ambos situados na cidade de Natal-RN. A escolha dos mesmos se deu devido aos mesmos serem referências no atendimento especializado a recém-nascidos pré-termos e por possuírem a maior quantidade de leitos destinados a esse tipo de atendimento.

Inicialmente o projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e aprovado de acordo com o parecer 248/2010. Concluída esta etapa, em janeiro de 2011 foi iniciado o contato com as mães que atendiam os seguintes critérios de inclusão: ser mãe acompanhante de recém-nascido pré-termo internado na UTIN ou UCIN nos

(4)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012

Psiquiatria.com

-4- hospitais citados; ter idade igual ou superior a 18 anos; o recém nascido ter dado entrada na unidade de cuidados neonatais há mais de 24h; e aceitar participar da pesquisa através do termo de consentimento livre e esclarecido. Já os critérios de exclusão adotados foram: ter recém-nascido que foi a óbito ou que fosse portador de malformação visível; ser usuária de droga; ter HIV, história prévia de doenças psiquiátricas e/ou complicações clínicas no pós-parto que impossibilitem a participação na pesquisa.

Após a constatação através da consulta ao prontuário de que as mães atendiam aos critérios supracitados, elas eram selecionadas e convidadas a participarem da pesquisa. Caso aceitassem, assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respondendo posteriormente através de uma entrevista, a um questionário sociobiodemográfico que buscava investigar questões referentes à genitora como, município onde reside atualmente, idade, religião, situação conjugal, escolaridade, ocupação e renda.

Além disso, também foram abordadas questões referentes às informações do neonato, a saber: peso ao nascer, idade gestacional e apgar do 5º minuto. Os dados foram analisados através do pacote estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) a partir do qual foi possível elaborar estatísticas descritivas a fim de caracterizar os dados investigados.

RESULTADOS

As participantes da pesquisa têm idade média de 25 anos (mínima de 18 e máxima de 37) e tempo de escolaridade de 8 anos (equivalente ao ensino fundamental). Mais da metade delas relatou ser multípara (52%) e 48% primigesta. A maioria das mães (82%) é casada ou vive em união estável e 18% é solteira, divorciada ou viúva. Ademais, 63% têm algum tipo de ocupação profissional remunerada. Assim, no que se refere à renda familiar, 66% das participantes declarou ter 2 salários, 11% menos de 1 e 22% de 3 a 4.

No que diz respeito à religião, a maior parte das mães declarou ter como prática religiosa o catolicismo (60%), 28% disseram ser evangélicas e 12% relatou não ter religião. Já em relação ao município onde reside atualmente, 30% das participantes mora em natal e 69% em cidades do interior do estado. Quanto ao tipo de parto, a maioria teve parto normal (52%) sendo também de relevante porcentagem de cesáreas (46%).

Os neonatos tiveram idade gestacional média de 31 semanas, peso de 1.561g e apgar do quinto minuto de 8. O tempo de internação nas unidades de cuidados neonatais até o dia de realização da entrevista variou entre 1 e 30 dias, tendo duração média de 7 dias. Salienta-se assim que 50% das mães foram entrevistadas nas primeiras semanas após o parto, 22% nos primeiros 15 dias e 18% entre o 16º e o 30º dia.

DISCUSSÃO

O questionário sociobiodemográfico utilizado para fins desta pesquisa demonstra semelhança com outros utilizados em diferentes estudos que investigaram os aspectos sociais, econômicos e

(5)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012

Psiquiatria.com

-5- demográficos que caracterizam a realidade na qual as genitoras de bebês prematuros estão inseridas. 4-6 A importância de se avaliar essas questões está no fato de que o nascimento prematuro é permeado por uma complexa rede de interações dessas variáveis sociodemográficas.

9,10

Com relação à idade das genitoras, constatou-se semelhança entre a média encontrada neste estudo com a de outras pesquisas Em pesquisa realizada em Guarapuava, Paraná, identificou-se um predomínio de mulheres com idades entre 21 a 30 anos, sendo a média de 23 anos, muito próxima a encontrada nesta pesquisa (M=25). 8 A incidência de nascimentos prematuros nesta faixa etária aponta para mulheres que se tornam mães cada vez mais jovens, indicando que a gravidez nesta faixa é fator de risco para o nascimento prematuro por concentrar maiores agravos à saúde materna, bem como de complicações perinatais. 11

Com relação aos anos de escolaridade, pesquisas identificaram que 46,82% das mães possuíam o ensino fundamental completo, 4 semelhante ao encontrado no presente estudo, no qual se constatou que as genitoras possuíam 8 anos de estudo, o que equivale à conclusão desse nível. Alguns estudos abordam a baixa escolaridade como um fator de risco para a prematuridade, uma vez que esta variável em geral está associada com a ocupação profissional materna, e consequentemente com o nível socioeconômico e o acesso aos serviços médicos. 12

No que diz respeito ao estado civil a maior parte da amostra declarou ser casada ou viver em união estável (82%), dado semelhante ao que foi encontrado em outras pesquisas. 8,13 Tal resultado vai ao encontro do que é difundido na literatura de que há uma relação entre a situação conjugal materna e o nascimento prematuro. 2 A gestante que não tem um companheiro apresenta maior risco de ter um parto prematuro, uma vez que viver com um companheiro e receber apoio deste durante a gravidez pode funcionar como um fator de proteção ao nascimento pré-termo. 14

Com relação à ocupação profissional, enquanto na presente pesquisa, 63% declaram desenvolver alguma atividade profissional remunerada, em outros estudos foi maior o número de mães que desenvolviam suas atividades no próprio lar ou que estavam desempregadas. 8,13,5 No

entanto, o desenvolvimento de atividades pela mãe fora do lar pode ser um fator relacionado com a prematuridade e os índices de mortalidade entre neonatos pré-termo. 15

Contudo, apesar da grande maioria ter declarado estar envolvida com alguma atividade profissional, 66% declarou possuir uma renda familiar mensal de 2 salários mínimos, renda está considerada baixa. 13 Esses valores são apontados como fatores de risco para o nascimento prematuro, uma vez que impossibilita que as famílias e as genitoras tenham acesso a serviços de saúde, alimentação, entre outros. 16,17

Já no que diz respeito à cidade da qual a genitora é proveniente, apenas 30% delas eram da capital, resultado este que contrasta com o encontrado em outros estudos, nos quais a maior parta das genitoras relatam residir na capital.8 No entanto, esse resultado é esperado, uma vez que os hospitais de Natal nos quais a pesquisa foi realizada são referências para gestação de auto-risco, atendendo a genitoras de todo o Estado.

(6)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012

Psiquiatria.com

-6- Apesar da maior incidência de partos normais, o número de cesáreos foi bastante relevante nesta pesquisa (46%). Ainda que os órgãos governamentais tenham definido que as taxas de partos cesáreos devam estar entre 10 a 15% do total de nascimentos, é crescente o número de partos cesáreos no Brasil. 18,19

Como constatado em outras pesquisas, 8 mais da metade das mães relatou ser multigesta (52%). As primíparas por estarem se deparando pela primeira vez com o nascimento de um filho, necessitam de orientação para lidar com essa situação. 8 Já entre as multíparas o estudo realizado no município de Santa Maria no Rio Grande do Sul, encontrou que as mães multíparas representaram 73% dos casos de nascimentos de filhos com muito baixo peso, um número relevante, que as classificou em um grupo de risco e que chama a atenção pela alta incidência, o que pode vir a demandar cuidados e atenção especializada. 13

No que diz respeito às informações dos neonatos, um estudo realizado em Pernambuco, identificou que 92% possuía um índice de Apgar no 5º minuto maior que 7 e 90% peso ao nascer superior a 1.499g, dados semelhantes aos da presente pesquisa (peso médio de 1.561g e Apgar do quinto minuto com média de 8). No entanto, enquanto a idade gestacional foi de mais de 33 semanas, o do presente estudo foi em média de 31 semanas. 5

Esse dado aponta que esses bebês constituem uma população de risco biológico devido a sua prematuridade. 20 No mais, o baixo peso ao nascer encontrado evidencia preocupação, uma vez que esse fator está fortemente associado com os altos índices de mortalidade infantil. 11 Por fim, o Apgar entre 7 e 10 indica que o bebê é sadio e que provavelmente não desenvolverá problemas futuros, o que, no entanto, não exclui a possibilidade do desenvolvimento de alguns problemas e a importância de avaliações do quadro clinica do neonato. 21

Foram constatadas semelhanças entre os resultados encontrados na presente pesquisa e outras realizadas em diversas regiões do país, como, por exemplo, a faixa etária das mães, a renda familiar, anos de escolaridade e estado civil. Ao mesmo tempo, ela traz particularidades, dados contrastados com o encontrado em outros estudos, como a maior parte das genitoras ser proveniente do interior do estado e estar envolvida com atividades profissionais remuneradas, dados estes que permitem o surgimento de outras reflexões sobre os aspectos sociobiodemográficos que estão envolvidos em um nascimento prematuro e o impacto dos mesmos.

CONCLUSÃO

O nascimento prematuro está envolto por uma série de fatores de ordem social, biológica e econômica o que aponta para a importância de se investigar a abrangência e influência desses fatores nesse evento. Poucos são os estudos na região nordeste e especificamente no estado do Rio Grande do Norte que se propõem a estudar essa temática, o que destaca a relevância deste trabalho para a região, no sentido de estimular a discussão e elaboração de políticas públicas de atenção em saúde que em uma perspectiva holística busque enxergar e levar em consideração nas suas práticas o contexto multideterminado no qual essas mães e suas famílias estão inseridas.

(7)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012

Psiquiatria.com

-7- No mais, vale salientar que o estudo ainda está em andamento, o que permitirá ampliar a configuração da amostra e aprofundar as discussões sobre os aspectos sociobiodemográficos que configuram o nascimento prematuro. Por fim, sugere-se a realização a nível regional e estadual de pesquisas que possam estar investigando tais aspectos visando assim um atendimento mais humanizado em saúde.

(8)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012 Psiquiatria.com -8- REFERÊNCIA

1. Organização Mundial de Saúde. The incidence of low birth weight: A critical review of available information. World Health Statistics Quarterly. 1980; 33:197-224.

2. Santos AM, Santos EIB, Paula WKAS, Santos, RB. Prevalência da prematuridade e perfil epidemiológico de mães de recém-nascidos prematuros. Rev enferm UFPE online. 2011; 5(5):1081-088.

3. Zomignani AP, Zambelli HJL, Antonio, MARG. Desenvolvimento cerebral em recém-nascidos prematuros. 2009; 27(2):198-203.

4. Primo CC, Amorim, MHC, Castro, DS. Perfil social e obstetrício das puérperas de uma maternidade. R Enferm UERJ. 2007; 15(2):161-7.

5. Souza NCM, Lima ACVMS, Gagliardo HGRH, Albuquerque RC, Cardoso TC, Cavalcanti FRR, Coêlho REA. Comportamento visual e perfil socioeconômico e demográfico de recém-nascidos prematuros da Maternidade do Hospital das Clínicas de Pernambuco – UFPE. Arq Bras Oftalmol. 2011; 74(1):33-6.

6. Santos FLB, Oliveira MIV, Bezerra MGA. Prematuridade entre recém-nascidos de mães com amniorrexe prematura. Esc Anna Nery R Enferm. 2006; 10 (3):432-8.

7. Formiga CKMR, Linhares MBM. Avaliação do desenvolvimento inicial de crianças nascidas pré-termo. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(2): 472-80.

8. Dodt RCM, Oriá MOB, Pinheiro AKB, Almeida PC, Ximenes LB. Perfil epidemiológico das puérperas assistidas em um alojamento conjunto. Rev enferm UERJ. 2010; 18(3):345-51. 9. Aquino TA, Guimarães MJB, Sarinho SW, Ferreira LOC. Fatores de risco para a mortalidade

perinatal no Recife, Pernambuco, Brasil, 2003. Cad. Saúde Pública. 2007; 23(12):2853-2861. 10.Castro ECM, Leite AJM. Hospitalmortality rates of infants with birth weight less than or equal

to 1,500 g in the northeast of Brazil. Jornal de Pediatria. 2007; 83(1):27-32.

11.Ramos HAC, Cuman RKN. Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009; 13(2):297-304.

12.Castellanos GRR, Medina JMP, Rigau JMM, Castellanos RER. Análisis multivariado de factores de riesgo de prematuridad em matanzas. Rev Cubana Obstet Ginecol. 2001;27(1):62-9. 13.Ferraz TR, Neves ET. Fatores de risco para baixo peso ao nascer em maternidades públicas:

um estudo transversal. Rev Gaúcha Enferm. 2011; 32(1):86-92.

14.Bezerra LC, Oliveira SMJV, Latorre MRDO. Prevalência e fatores associados à prematuridade entre gestantes submetidas à inibição de trabalho de parto prematuro. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2006; 6 (2): 223-229.

15.Geib LTC, Fréu CM, Brandão M, Nunes ML. Determinantes sociais e biológicos da mortalidade infantil em coorte de base populacional em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Ciência e saúde coletiva. 2010; 15(2):363-370.

16.Andrade CLT, Szwarcwald CL,Castilho EA. Baixo peso ao nascer no Brasil de acordo com as informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde, 2005. Cad. Saúde Pública. 2008;

(9)

13º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2012 www.interpsiquis.com - Febrero 2012 Psiquiatria.com -9- 24(11):2564-2572.

17.Minuci EG, Almeida MF. Diferenciais intra-urbanos de peso ao nascer no município de São Paulo. Rev Saúde Pública 2009;43(2):256-66.

18.Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Políticas de Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF): Área Técnica de Saúde da Mulher; 2001. 19.Oba MDV, Tavares MSG. Análise da mortalidade materna do Município de Ribeirão Preto-SP

(1991-1995). Rev Latino-am Enfermagem. 2001; 9(3):70-6.

20.Pilz EML, Schermann LB. Determinantes biológicos e ambientais no desenvolvimento neuropsicomotor em uma amostra de crianças de Canoas/RS. Ciência & Saúde Coletiva. 2007; 12(1):181-190.

21.Cunha AA, Fernandes DS, Melo PF, Guedes MH. Fatores Associados à Asfixia Perinatal. RBGO. 2004; 26 (10):799-805.

Referências

Documentos relacionados

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

Embora os resultados demonstrem que os profissionais estudados apresentam boas condições emocionais (dedicação), a redução observada nas dimensões vigor, absorção e escore

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

Em caso de superdosagem acidental, evidenciada por excessiva elevação da pressão sanguínea, o uso de Hyponor ® deve ser descontinuado até. que as condições do paciente

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for