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Cristologia
Judaísmo
Quem são os Judeus?
A história do
judaísmo começa
com Abraão, por
volta de 2.100 a.C.
Abraão, filho de
Abraão, filho de
Terach, natural de
Ur, Caldéia
(atualmente o
território Iraquiano)
Vocação de Abraão
Deus ordenou a Abraão queabandonasse sua terra e
procurasse novo lugar. È considerado o pai dos Judeus e dos Árabes, e venerado por ambos, esta história se dá, pois, ambos, esta história se dá, pois, Abraão teve dois filhos, um com uma escrava Agar, ao qual colocou o nome de Ismael, e outro com sua mulher Sara, ao qual colocou o nome de Isaac. O primeiro é o Pai dos Árabes e o segundo é o pai dos Judeus. (cf. Ex.21,1-21 e 25,12-18)
Isaac
Ao abandonar Ur, Abraão partiu para a terra
que Deus o havia indicado, local onde seria
“fundado” o povo de Deus. Quando Abraão
“fundado” o povo de Deus. Quando Abraão
morreu, seu poder de patriarca passou para
seu filho Isaac
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Jacó Primogênito
Os Filhos de Jacó
Rúben Simeão Levi Judá Dã Naftali Gade Gade Aser Issacar Zebulão José Manassés Efraim BenjamimJosé
Um deles era José que por
inveja dos irmãos foi vendido
como
escravo
para
os
egípcios. (cf. Gn. 37). José
era muito sábio, e foi tão
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era muito sábio, e foi tão
querido pelo faraó que ganhou
cargos e poderes imensos:
tornou-se primeiro ministro do
“Reino” do Egito.
José
Houve uma grande fome em toda a terra, mas
por intermédio das interpretações de José o Egito
se resguardou e tornou-se o seleiro do mundo o
único povo que tinhas reserva de alimentos, e os
irmãos de José foram pedir comida no Egito e
irmãos de José foram pedir comida no Egito e
encontraram com o irmão ora vendido como
escravo, agora primeiro ministro desta grande
potencia do mundo antigo. José acolheu os
irmãos e os presenteou com terras para o cultivo.
Assim os israelitas começaram a prosperar.
Hebreus – Escravos
José acolheu os irmãos e os presenteou com terras para
o cultivo. Assim os israelitas começaram a prosperar.
Esse foi o problema: prosperaram tanto e se tornaram
tão ricos e numerosos que assustaram o reino egípcio.
Resultado: foram subjugados militarmente e submetidos
Resultado: foram subjugados militarmente e submetidos
à escravidão. O faraó que não era o mesmo, pois se
passaram quase 400 anos desde a vinda de José
segundo o relato Bíblico, ainda não estava satisfeito.
Pretendia interromper de forma definitiva sua expansão:
decidiu então que todos os varões que nascessem nas
famílias israelitas deveriam ser mortos. E assim foi feito
de forma cruel.(cf. Ex 1, 22)
Moisés – Salvo das Águas
Príncipe do Egito
Moisés cresceu dentro do
reino egípcio, sempre
muito bem tratado era
considerado
considerado
Vocação de Moisés
Segundo o relato Bíblico Deus apareceu para Moisés, pela
primeira vez numa fogueira de sarça feita no monte Horeb. E lhe
disse. “(...)”Moisés, Moisés!” “Eis-me aqui!”
respondeu ele. E Deus: “não te aproximes daqui. Tira a sandálias
dos pés porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.
Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus
Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus
de Isaac e o Deus de Jacó”“.(...) “Eu vi, Eu vi a aflição do meu
povo que está no Egito, e ouvi os clamores por causa de seus
opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. E desci para
livrá-lo da mão dos egípcios e para fazer subir do Egito par uma terra
que mana leite e mel.”
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Os 10 Mandamentos
Amar a Deus sobre todas as coisas;
Não tomar seu Santo nome em vão;
Lembrar-te de santificar o dia de
sábado;
Honrar teu pai e tua mãe;
Não matarás;
Não matarás;
Não cometerás adultério;
Não furtarás;
Não levantarás falso testemunho
contra teu próximo;
Não cobiçaras a casa do teu próximo;
Não cobiçarás a mulher do teu
Josué e as 12 Tribos de Israel
Josué sucedeu
Moisés e derrotou
Jericó
Dividiu as Tribos
e fez a primeira
organização
política Cf. Jos 6
Juízes – Gedeão e Sansão
Monarquia
Saul – Foi consagrado
por Samuel
Rei Davi
Aliança
Noé
Abraão
Jesus Cristo
Jesus Cristo
Pecado Capitais
Gula
Avareza
Ira
Preguiça
Orgulho
Luxúria
Inveja
Promessas do Redentor:
1) proto-evangelho (Gn 3, 15Gn 3, 15);
2) promessa a Abraão (Gn 12Gn 12) de lhe dar
uma terra e de o tornar pai de um grande
Vinda do Filho de Deus
grande
povo e de que, pela sua descendência, seriam abençoadas todas as nações da terra;
3) confirmação e renovação da promessa
com diferentes eleitos, concretizando a ascendência do Messias: descendente de Jacó, da tribo de Judá, da família de Davi.
Proto Evangelho
Porei hostilidade entre ti e a mulher,
entre tua linhagem e a dela. Ela te
esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o
calcanhar.
calcanhar.
Profecias sobre o Messias rei e
profeta:
Moisés, tipo e figura de todos os
profetas.
Vinda do Filho de Deus
Dt 18, 15
Dt 18, 15--19
19: Deus enviará “outro
profeta”
profeta”
como Moisés que ensinará e
guiará o
seu povo.
Is 61, 1
Is 61, 1--22: o Messias será ungido
por Deus com o espírito dos
profetas para anunciar a salvação
Profecias sobre o Messias rei e sacerdote: Salmo 109 (110)
Salmo 109 (110): o Salvador será, ao mesmo
tempo, rei e sacerdote. Mas o seu sacerdócio não é o levítico.
Figura de Cristo: Melquisedec, rei-sacerdote
Vinda do Filho de Deus
(cfr. Heb 7, 3Heb 7, 3).
Profecias sobre o sacrifício de Cristo: Is 42, Is 42, 49, 50, 52
49, 50, 52: cantos sobre o “Servo
de Yahvéh”; Salmo 21 (22)Salmo 21 (22). “Meu Deus, meu
Deus, por que me abandonaste?”.
“Filho do homem”: Dan 7: restaura o reino
Profecias sobre o Messias rei:
1) será filho de David e o seu reino
não terá fim (Natán: 2 Sam 7, 12
2 Sam 7, 12--16
16);
2) especial filiação divina (Salmo 2
Salmo 2);
Vinda do Filho de Deus
2) especial filiação divina (Salmo 2
Salmo 2);
3) nascerá de uma virgem e
chamar-se-á Emanuel, que significa “Deus
connosco”
O nome de Messias provém do
hebreu “mashiah”,que significa
“ungido”.
Foi traduzido para o grego por
“christós” e latinizado em
“christus”.Originalmente,aplica--va-se ao rei de Israel, ungido
com azeite na sua investidura.
com azeite na sua investidura.
Foi aplicado a Davi e à sua
dinastia. E também aos
consagrados para uma
missão recebida de Deus
(sacerdotes e,
O Messias “que Deus enviaria
para instaurar
definitivamente o seu Reino (...),
devia ser ungido pelo Espírito do
Senhor, simultaneamente,como rei
e sacerdote (cfr. Za 4, 14; 6, 13
Za 4, 14; 6, 13),
mas também como profeta (cfr. Is
Is
61, 1
61, 1; Lc 4, 16
Lc 4, 16--21
21)
.Jesus cumpriu a esperança messiânica
de Israel
na sua tríplice função de
sacerdote, profeta e rei”
Vinda do Filho de Deus
A Encarnação dá sentido à história. Cristo é o fundamento de toda a história anterior, que tem valor salvífico só através d’Ele e para Ele se ordena. Assim como também Cristo é o fundamento de toda a história posterior, que vive da graça proveniente da sua obra redentora.
Gaudium et spes 10
Gaudium et spes 10: “A Igreja crê que a chave, Gaudium et spes 10
Gaudium et spes 10: “A Igreja crê que a chave,
o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e Mestre”.
Cristo é o centro da história humana, não em
sentido cronológico, mas transcendente: é “o alfa e o ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22, 13Ap 22, 13).
Vinda do Filho de Deus
CIC 457
CIC 457: “O Verbo encarnou para nos
salvar, reconciliando-nos com Deus”.
A salvação do homem compreende dois aspetos unidos: a libertação do pecado e a comunicação da vida divina.
salvar, reconciliando-nos com Deus”.
CIC 459
CIC 459: “Encarnou para ser nosso
modelo de santidade”.
CIC 460
CIC 460: “Encarnou para nos fazer
‘participantes da natureza divina’ (2 Ped 1, 42 Ped 1, 4)”.
Frutos da Redenção
A vontade salvífica universal de Deus centra-se em
Cristo. Quer que todos os homens se salvem
partici-pando da redenção do seu Filho feito homem: “Cristo
morreu por todos” (2 Cor 5, 152 Cor 5, 15).
Chama-se “redenção objetiva” à obra do Redentor,
Chama-se “redenção subjetiva” à participação dos frutos da obra de Cristo
em cada um dos homens. Pela acção dele do Espírito Santo, Cristo ofere-ce a cada homem a salvação, mas o homem pode rechaçar a graça que lhe
é oferecida.
tanto na sua vida terrena, como desde o céu na sua vida gloriosa, com a cooperação do Espírito Santo. Esta obra é causa da salvação.
Vinda do Filho de Deus
A Encarnação é obra do amor e da misericórdia
O homem, só com as suas forças, não pode alcançar a salvação. Depois do pecado original, todos os homens tinham ficado privados da glória de Deus, da amizade com Deus, e escravos do pecado. Ninguém pode ser justificado a não ser pela graça de Jesus Cristo.
A Encarnação é obra do amor e da misericórdia de Deus. A decisão de Deus de nos salvar é absolutamente livre e gratuita.
A vinda do Filho de Deus ao mundo não era
necessária para a salvação do homem.
Vinda do Filho de Deus
O fim da Encarnação é a salvação dos
homens: o Filho de Deus veio “para
que o mundo se salve por Ele”
(Jo
Jo 33,, 17
17),
“para ser salvador do mundo”
(11 Jo
Jo 44,, 14
14).
Credo
Credo: “por nós, homens, e para
nossa salvação, desceu dos céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria, e se fez
homem”.
(11 Jo
Jo 44,, 14
14).
Frutos da Redenção
A omnipotência divina alcança todos os homens e faz que as acções e méritos de Cristo se possam
aplicar e possam ter eficácia salvífica em cada um.
Ainda que esse poder seja comum às três Pessoas divinas, é costume atribuí-lo ao Espírito Santo.
A Igreja, cuja Cabeça é Cristo, tem uma relação indispensável com a salvação de
cada homem. É “sacramento universal de salvação” (Lumen gentium 48Lumen gentium 48). Toda e
qualquer a graça provém de Cristo, é comunicada pelo Espírito Santo, e está
misterio-samente relacionada com a Igreja. “Esta Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação. Só Cristo é Mediador e caminho de salvação: ora, Ele torna-se-nos
O homem tem que se incorporar livremente a Cristo e assim pode receber os
frutos da sua obra redentora. O homem une-se a Cristo pela fé viva e pelos sacramentos da Igreja.
Frutos da Redenção
Fé viva: ninguém pode salvar-se sem a fé, que é o fundamento e a origem de
qualquer justificação. A fé viva actua pela caridade, está acompanhada pelo
arrependimento e por obras.
Sacramentos: fazem-nos participar dos frutos da Sacramentos: fazem-nos participar dos frutos da
Redenção. Entre eles destacam-se o Batismo
(sem ele não há união com o nosso Salvador, nem vida sobrenatural, e é necessário para a salvação) e a Eucaristia (faz os fiéis que o recebem uma coisa com Ele, e comunica-lhes a vida eterna).
Certamente Deus concede a todos os homens a
graça que salva (dada por meio de Cristo no
Es-pírito, e que tem relação com a Igreja). Mas
des-conhecemos o modo como a graça chega aos
não cristãos. É claro que cada um deles terá que
acolher livremente esse dom divino para se salvar.
Frutos da Redenção
acolher livremente esse dom divino para se salvar.
Efeitos da obra redentora de Cristo nos homens:
1) liberta-nos do pecado, quer quanto à culpa, quer quanto à pena, no que se
refere tanto à alma, como ao corpo: da ignorância e da tristeza, da desordem das paixões, da dor e da morte (purificação e caminho para a glória);
Outros efeitos da obra de Cristo:
1) reconciliação, comunhão e amizade
com Deus;
2) renovação interior do homem novo
pela participação da vida divina;
Frutos da Redenção
pela participação da vida divina;
3) libertação da morte e ressurreição
dos corpos.
Na reparação da vida da alma, dois aspectos: libertação do pecado pela Paixão,
nova vida da alma pela Ressurreição de Cristo.
Na reparação da vida corporal também: destruição da morte pela Morte de Cristo,
Frutos da Redenção
A salvação é uma realidade principalmente
escatológica: será completa quando Cristo
reaparecer com glória no fim do mundo e todos os seus inimigos ficarem debaixo dos seus pés.
seus pés.
Agora já alcançamos a salvação (o mundo
já está salvo), conquanto ainda não seja
completa. Agora já possuímos realmente
a semente da vida eterna e, por isso, temos a certeza de receber os seus frutos em