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Conselho de Administração

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Academic year: 2021

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_ G L D – E 1 | R0 1 1070 _ Doc_ G LD – E1 | R0

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ÍNDICE

Conteúdo

PREÂMBULO ... 2

CAPÍTULO I: Disposições Gerais ... 4

CAPÍTULO II: Órgãos ... 5

SECÇÃO I: Órgãos Sociais ... 5

SUBSECÇÃO I: Conselho de Administração 6

SUBSECÇÃO II: Conselho Fiscal ... 7

SUBSECÇÃO III: Conselho Consultivo ... 7

SECÇÃO II: Auditoria Interna ... 7

SECÇÃO III: Comissões de Apoio Técnico ... 7

SECÇÃO IV: Órgãos de Apoio ... 12

CAPÍTULO III: Níveis de Gestão ... 12

SECÇÃO I: Enquadramento ... 12

SECÇÃO II: Organização das Estruturas de

Gestão Intermédia ... 12

SUBSECÇÃO I: Área de Produção Clínica .. 12

SUBSECÇÃO II: Área de Apoio e Suporte . 15

SECÇÃO III: Contratualização ... 17

CAPITULO IV: Avaliação, controlo e prestação de

contas ... 17

CAPITULO V: Formação ... 18

CAPITULO VI: Novas Formas de Gestão ... 18

CAPITULO VII: Ensino e Investigação ... 18

CAPITULO VIII: Centros de Tratamento ... 19

CAPITULO IX: Centros de Referência ... 19

CAPITULO X: O Hospital no Âmbito do SNS ... 19

CAPÍTULO XI: Garantia da Qualidade ... 20

CAPÍTULO XII: Disposições Finais e Transitórias

... 20

CAPÍTULO XIII: Entrada em Vigor ... 21

PREÂMBULO

O Regulamento Interno é um documento dinâmico e suscetível de atualização, devendo refletir a natureza mutável das pessoas e das instituições e o contexto em que estas se inserem. Neste sentido, a sua revisão constitui uma oportunidade para reorganizar estrategicamente o modelo de funcionamento em vigor desde 2013, integrando também as estatuições jurídicas do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, que aprova a nova lei de gestão hospitalar. Atualiza-se ainda a alteração da designação do Hospital, introduzida pelo Decreto-Lei n.º 177/2015, de 25 de agosto de 2015, que extingue o designado «Centro Hospitalar do Alto Ave», voltando a ser denominado de «Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, E.P.E.».

As alterações que refletem as orientações estratégicas do Conselho de Administração estão incorporadas neste Regulamento Interno, cuja revisão obedeceu aos seguintes pressupostos fundamentais:

- A integração das alterações realizadas em fases posteriores à aprovação do Regulamento anterior, passando estas a fazer parte integrante do novo documento;

- A reorganização de serviços e áreas numa ótica de simplificação, flexibilização e racionalização;

- A criação de novas comissões de apoio;

- A inclusão do espírito de diluição da antiga «área de influência direta», uma vez que está implementada a livre escolha dos cidadãos no que se refere ao acesso a instituições prestadoras de cuidados de saúde dentro do SNS, salvaguardando-se o conceito de área de atração natural devido a fatores culturais, ambientais e geográficos;

- A nova forma de organização das redes de referenciação do SNS, no que se refere à definição de Centros de Referência.

- O reforço e consolidação do processo de contratualização interna, como cimento da melhoria do trabalho em equipa, da autonomia e responsabilização das equipas multiprofissionais, tendo em vista a sustentabilidade técnica e financeira do Hospital, que concilia a concretização dos objetivos contratados, o controlo de custos e o reconhecimento dos profissionais.

- A possibilidade de criação de um Centro Académico Clínico em função do previsível reconhecimento enquanto hospital de ensino universitário, em parceria com a Universidade do Minho.

Por ser assim, de acordo com estes pressupostos, é retirada a referência à designação de «área de influência direta», passando a estar prevista a liberdade de escolha do cidadão, embora reconhecendo a região do ACES do Alto Ave como área natural de atração da prestação de cuidados.

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É introduzido um novo órgão do Hospital: o Conselho Fiscal, decorrente do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, para cumprir o requisito de entidade de interesse público, no caso em apreço, as empresas públicas que, durante dois anos consecutivos, apresentem um volume de negócios superior a € 50 000 000 ou um ativo líquido total superior a € 300 000 000.

É criado, dentro da Área de Apoio e Suporte, o centro integrado de «Gestão de Informação» procurando ir de encontro às necessidades de resposta adequada e atempada a entidades da tutela, assim como uniformizar métodos de produção de informação estatística e garantir a fiabilidade dos reportes efetuados.

São criadas as comissões de Catástrofe e Emergência, Gestão do Património Histórico e Artístico, Informatização Clínica, Monitorização da Prescrição, Risco Hospitalar e Ventiloterapia. Realizadas alterações para o novo enquadramento do Grupo de Coordenação Local do PPCIRA e formalizada a criação do Grupo de Tratamento de Feridas. São ainda realizadas alterações no enquadramento da antiga «Comissão de Enfermagem» que passa a «Direção de Enfermagem», conforme legislação.

Foi incluído o princípio de «Livre Escolha e Circulação de Doentes no Serviço Nacional de Saúde», em funcionamento desde maio de 2016, e que permite ao cidadão, orientado pelo médico de família, decidir qual o hospital do SNS para onde será encaminhado, para a realização da primeira consulta de especialidade. A unidade hospitalar escolhida poderá ficar situada em qualquer ponto do país. A apresentação das alternativas ao cidadão será feita, prioritariamente, de acordo com a proximidade geográfica e tempos médios de resposta em cada especialidade, disponibilizados por unidade hospitalar.

Numa ótica de reforço do trabalho em equipa e melhoria da gestão consagra-se o reforço das competências do Gestor de Produção e da sua articulação com os Diretores de Serviço, bem como com as Chefias de Enfermagem, Técnicos Coordenadores das áreas de Diagnóstico e Terapêutica e com os Serviços de Apoio e Suporte. Têm-se em vista, a prazo, a criação da figura de Diretor de Produção e a atualização das suas competências e responsabilidade nas equipas de gestão.

É realizada uma referência à representação e comunicação institucional, no sentido de evidenciar que o Hospital coloca ao dispor dos seus colaboradores todas as ferramentas necessárias para representarem a Instituição e comunicarem, no exercício das suas funções, de forma integrada e uniforme. O objetivo é associar cada colaborador inequivocamente à Instituição, com regras orientadoras de adequação aos objetivos definidos institucionalmente.

Este regulamento tem ainda a criação de um novo serviço de «Gestão do Atendimento», no centro integrado de Apoio ao Cliente, com o objetivo de uniformizar o atendimento, contribuindo para uma abordagem mais adequada e integrada aos cidadãos, assim como assegurar a melhor gestão dos recursos humanos existentes nesta área.

É criada a figura do Responsável de Proteção de Dados no enquadramento da transformação digital no setor da saúde e da entrada em vigor, no futuro próximo, do novo regulamento europeu relativo à Proteção de Dados, referente à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses mesmos dados. Entre outras responsabilidades decorrentes do novo regulamento europeu, este Responsável irá monitorizar o cumprimento das regras de proteção de dados pessoais, a gestão e registo de toda a documentação relevante e acompanha regularmente todos os projetos com impacto na privacidade.

É ainda alterada a designação do «Arquivo Clínico» para «Arquivo». O objetivo neste caso é alargar o raio de ação do Serviço no sentido de dar uma resposta mais estruturada também na área do arquivo administrativo. O Núcleo de Ensino Pré e Pós Graduado passa a estar integrado no Centro de Recursos Humanos e as competências do antigo «Gabinete de Estudos e Planeamento» passam a ser desempenhadas no âmbito do Serviço de Apoio à Gestão, integrado no Centro de Gestão de Informação.

É referida a possibilidade de criação de Centros de Responsabilidade Integrada (CRI), conforme Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, como estratégia para dinamizar a partilha de recursos e a criação de sinergias para atingir os mais elevados níveis de produtividade e eficiência. Tendo sido criado um novo capítulo referente aos CRI. Trata-se de uma nova forma de organização, prevista na nova lei de gestão hospitalar, que potencia os resultados da prestação de cuidados de saúde, melhorando a acessibilidade dos cidadãos e a qualidade dos serviços prestados, aumentando a produtividade dos recursos aplicados, contribuindo para uma maior eficácia, eficiência e efetividade.

Nesta conformidade, pretende-se criar condições institucionais tendo em vista reforçar o atual modelo de contratualização interna, que permita a introdução progressiva de incentivos associados à melhoria da qualidade, eficiência e equidade. Este novo modelo organizativo a desenvolver a partir de um projeto piloto, a definir e a implementar progressivamente, assenta no reforço da autonomia dos serviços associada a uma maior responsabilidade de todos os profissionais que o integram e alicerça-se no conceito de melhoria de governação, com

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o objetivo de se constituírem organizações flexíveis, direcionadas para dar respostas céleres às necessidades dos cidadãos. Em resumo, os CRI a implementar segundo um modelo a definir pela tutela, nos termos previstos no nº 3 do art.º 10.º e art.º 12.º do Decreto-lei n.º 18/2017 de 10 de fevereiro, publicada no DR 1ª Série, nº 30 de 10 de fevereiro de 2017, têm em vista potenciar os resultados da prestação de cuidados da saúde, melhorando a acessibilidade dos cidadãos e a qualidade dos serviços prestados, aumentando a produtividade dos recursos aplicados.

É introduzido um capítulo referente à «Avaliação, controlo e prestação de contas» de forma a dar sequência ao disposto no Capítulo III dos Estatutos dos Hospitais EPE. O Centro Académico é colocado num patamar diferente do anterior pelo reconhecimento da sua importância ao nível do ensino, da investigação e dos ensaios clínicos.

É criada uma nova designação de «Centros de Tratamento» por forma a reconhecer, pela sua diferenciação e multidisciplinariedade, áreas como o Centro de Procriação Medicamente Assistida e o Centro de Tratamento de Obesidade que podem ser objeto de candidatura a centros de referência nacionais.

Foi ainda incluída uma alusão aos «Centros de Referência» que desempenham um papel essencial na nova organização do SNS, contribuindo para a garantia de qualidade dos cuidados prestados pelas diferentes especialidades e serviços hospitalares.

Finalmente é feita uma referência à possibilidade de criação de um Centro Académico Clínico que, após o possível reconhecimento enquanto hospital universitário, trará um aporte de conhecimento, inovação, investigação e formação sem precedentes.

Estas são, em suma, as alterações mais relevantes do Regulamento Interno que seguidamente se apresenta.

CAPÍTULO I: Disposições Gerais

Artigo 1.º

OBJETO

O presente Regulamento define a natureza, a missão, os valores e princípios que orientam a atividade do Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, EPE e estabelece a sua estrutura orgânica e funcional, as atribuições e competências das respetivas direções, bem como o modo e as normas internas de funcionamento.

Artigo 2.º

NATUREZA JURÍDICA E SEDE

1. O Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, EPE, abreviadamente designado por HSOG, é uma entidade pública, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial e natureza empresarial, nos termos do regime jurídico do setor público empresarial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, e pelo Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro.

2. O HSOG é uma unidade hospitalar com instalações em Guimarães na Rua dos Cutileiros, Creixomil. 3. O HSOG está inscrito na Conservatória do Registo Comercial de Guimarães com o número individual de pessoa coletiva 508080827 e tem sede na Rua dos Cuteleiros, código postal 4835-044, na cidade de Guimarães.

Artigo 3.º

MISSÃO E VISÃO

1. O HSOG tem como missão realizar o Diagnóstico, o Tratamento e a Reabilitação dos doentes, assegurando os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de competência, excelência e rigor, conjugando as atividades de Ensino e Investigação, fomentando a formação pré e pós-graduada, respeitando sempre o princípio da humanização e promovendo o orgulho e sentido de pertença de todos os profissionais, e por essa via reafirmando a sua utilidade técnica e social.

2. A visão do HSOG é ser um exemplo na prestação de cuidados de saúde a nível nacional e internacional, com uma perspetiva de crescimento sustentável, de persistência temporal, de comprometimento, de acolhimento das novas gerações, do sentido de mudança e da diferenciação, ambicionando a excelência e a criação de valor para todos os seus públicos, tornando-se referência no setor da saúde.

Artigo 4.º

VALORES E PRINCÍPIOS

No exercício da sua atividade o HSOG e os profissionais que constituem a sua equipa de trabalho observam e orientam-se pelos orientam-seguintes valores e princípios:

1. Valores: Competência; Paixão e Compaixão. 2. Princípios: Reconhecimento da dignidade e do caráter singular de cada pessoa; Centralidade no doente e promoção da saúde na comunidade; Garantia aos cidadãos de uma prestação de cuidados de qualidade mediante uma utilização eficiente dos recursos disponíveis; Postura e prática com elevados padrões éticos, de acordo com os princípios gerais que devem reger um hospital universitário; Respeito pela natureza e procura de práticas ecologicamente sustentáveis.

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Artigo 5.º

ATRIBUIÇÕES

1. O HSOG tem como atribuição principal a prestação de serviços de saúde, integrado no Serviço Nacional de Saúde. Tem também por objeto desenvolver atividades de formação, pré e pós-graduada, de ensino e de investigação.

2. O HSOG pode acessoriamente, mediante aprovação da Tutela, ceder a exploração de serviços hospitalares, criar entidades de fins não lucrativos, constituir fundações ou associações com outras entidades públicas para a melhor prossecução das atribuições cometidas aos hospitais do sector público empresarial, participar em sociedades anónimas que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde, com capital social maioritariamente detido por hospitais EPE e participar no capital social de outras sociedades, nos termos do artigo n.º 37.º do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro.

Artigo 6.º

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

O HSOG rege-se pelo presente Regulamento Interno e pela seguinte legislação:

a) Lei de Bases da Saúde, Lei nº 48/90, de 24 de agosto; b) Regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, aprovado peloDecreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro;

c) Diploma de transformação do Hospital de Senhora da Oliveira em entidade pública empresarial (Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro);

d) Estatutos dos Hospitais EPEaprovados pelo Decreto-Lei n.º 18/2017,de 10 de fevereiro;

e) Normas em vigor no âmbito do Serviço Nacional de Saúde que não contrariem as normas constantes do diploma a que se refere a alínea c);

f) Todas as normas em vigor referentes à administração pública e aos trabalhadores que não contrariem o diploma a que se refere a alínea c), nomeadamente no que diz respeito a recursos humanos, financeiros, aquisição de bens e serviços e contratação de empreitadas;

g) Normas aplicáveis aos hospitais universitários, desde que não sejam incompatíveis com a natureza e o regime de entidade pública empresarial;

h) Outras normas especiais decorrentes do seu objeto social.

Artigo 7.º

ÁREA DE INFLUÊNCIA NO ÂMBITO DO SNS

Desde maio de 2016 que foi criado o princípio de «Livre Escolha e Circulação de Doentes no Serviço Nacional de Saúde». Este princípio permite ao cidadão, ajudado pelo médico de família, decidir qual o hospital do SNS para onde será encaminhado, para a realização da primeira consulta de especialidade. A unidade hospitalar escolhida poderá

ficar situada em qualquer ponto do país. Sendo que a apresentação das alternativas ao cidadão será feita prioritariamente, de acordo com a proximidade geográfica e tempos médios de resposta em cada especialidade, disponibilizados por unidade hospitalar. Reconhecido este princípio, de acordo com critérios de proximidade geográfica e histórico de prestação de cuidados, o HSOG tem uma área de atração principal relativa aos concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe, Famalicão, Felgueiras, Guimarães, Mondim de Basto e Vizela.

Artigo 8.º

REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

1. O Hospital é uma organização complexa e diversificada, por ser assim devem existir regras de conduta comuns no sentido de orientar os colaboradores, assim como de os identificar, de forma clara, como pertencentes à Instituição.

2. O Hospital disponibiliza todas as ferramentas de representação e comunicação adequadas aos seus colaboradores, possibilitando uma identificação clara da marca institucional. São exemplos destas ferramentas a política de comunicação institucional, defina em linhas orientadoras pelo Conselho de Administração, os cartões de identificação e acesso individuais, os modelos de documentação (em papel ou informatizados para apresentações, para trabalhos académicos ou outros), as contas de correio eletrónico institucionais, o acesso à Internet, o seu próprio sítio de internet, o portal interno ou as redes sociais institucionais.

3. Neste sentido, os colaboradores devem utilizar essas ferramentas de forma a manter uma cadeia de comunicação funcional sempre que representam ou comunicam no exercício das suas funções, em articulação com o Conselho de Administração. A representação e a comunicação dos colaboradores seguirão a política de comunicação e marca institucional, sublinhando sempre esses objetivos institucionais. O mesmo é válido para a organização de eventos, formativos ou não, promovidos por qualquer serviço do HSOG, transformando-os em momentos institucionais e com objetivos igualmente institucionais, sem prejuízo dos objetivos próprios do serviço que está diretamente envolvido na organização.

CAPÍTULO II: Órgãos

SECÇÃO I: Órgãos Sociais

Artigo 9.º

COMPOSIÇÃO

Em conformidade com o estipulado nos Estatutos, são órgãos sociais do HSOG:

(6)

_ G L D – E 1 | R0 6 a) O Conselho de Administração; b) O Conselho Fiscal; c) O Conselho Consultivo.

SUBSECÇÃO I: Conselho de

Administração

Artigo 10.º

COMPOSIÇÃO E MANDATO, ESTATUTO E VINCULAÇÃO

A composição e mandato, vinculação e o estatuto dos membros do Conselho de Administração são regulados, respetivamente, pelos artigos 6.º, 12.º e 13.º dos Estatutos dos Hospitais EPE.

Artigo 11.º

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

São competências do Conselho de Administração:

a) As competências próprias previstas no artigo 7.º dos Estatutos dos Hospitais EPE;

b) As competências delegadas ou subdelegadas no Conselho de Administração por despacho superior.

Artigo 12.º

DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

O Conselho de Administração e os seus membros podem delegar ou subdelegar as suas competências tal como previsto no artigo 7.º dos Estatutos dos Hospitais EPE.

Artigo 13.º

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. As competências do Presidente do Conselho de Administração são as definidas no artigo 8.º dos Estatutos, atualizadas pelo art.º 8.º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, bem como as que lhe sejam delegadas ou subdelegadas pelo Conselho de Administração.

2. Nas situações de ausência e/ou impedimento o Presidente do Conselho de Administração é substituído pelo Vogal por si expressamente designado para o efeito.

3. O Presidente do Conselho de Administração pode ter até dois assessores, escolhidos de entre os profissionais do HSOG, um dos quais para a área financeira.

Artigo 14.º

VOGAIS EXECUTIVOS

As competências dos vogais executivos são as delegadas ou subdelegadas pelo Conselho de Administração.

Artigo 15.º

DIRETOR CLÍNICO

1. As competências do Diretor Clínico são as definidas no artigo 9.º dos Estatutos,atualizadas pelo art.º 9.º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de

fevereiro, bem como as que lhe forem delegadas ou subdelegadas pelo Conselho de Administração.

2. O Diretor Clínico é coadjuvado no exercício das suas funções por adjuntos, até ao máximo de seis, a nomear pelo Conselho de Administração sob sua proposta. 3. Nas situações de ausência e/ou impedimento o Diretor Clínico é substituído no âmbito das suas funções correntes pelo Adjunto da Direção Clínica por si designado para o efeito.

Artigo 16.º

ENFERMEIRO DIRETOR

1. As competências do Enfermeiro Diretor são as consagradas no artigo 10.º dos Estatutos, atualizadas pelo art.º 10.º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, bem como as que lhe sejam delegadas ou subdelegadas pelo Conselho de Administração.

2. O Enfermeiro Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por adjuntos, até ao limite de seis, a nomear pelo Conselho de Administração sob sua proposta. 3. Nas situações de ausência e/ou impedimento o Enfermeiro Diretor é substituído no âmbito das suas funções correntes pelo Adjunto por si designado para o efeito.

Artigo 17.º

FUNCIONAMENTO E VINCULAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. O Conselho de Administração reúne, com carácter ordinário, semanalmente em dia e hora previamente estabelecidos.

2. Sempre e quando as circunstâncias o exijam poderão ser convocadas reuniões extraordinárias, por iniciativa do Presidente do Conselho de Administração, por solicitação a este de dois membros do Conselho ou por solicitação do Conselho Fiscal.

3. Para que a reunião se possa realizar é imprescindível a presença da maioria dos membros do Conselho de Administração.

4. A agenda com a descrição detalhada dos documentos e assuntos a apreciar é distribuída aos membros do Conselho de Administração.

5. As deliberações do Conselho de Administração são exaradas sobre os documentos a que reportam e ratificadas por todos os presentes na ata da reunião. Em caso de empate na votação das deliberações, o Presidente do Conselho de Administração tem, nos termos da Lei, voto de qualidade.

6. A ata da reunião contém o resumo exato de todos os assuntos apreciados, a transcrição integral das deliberações exaradas, as decisões verbais transmitidas pelo Presidente do Conselho de Administração e ainda as declarações de voto.

7. O projeto de ata é enviado por correio eletrónico a todos os membros do Conselho de Administração para apreciação prévia, devendo as

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eventuais propostas de correção ser comunicadas nas 24 horas seguintes. Após concordância dos membros e validação pelo Presidente do Conselho de Administração, a ata é apresentada no início da reunião seguinte para aprovação formal.

8. As atribuições do Secretário-Geral, o tratamento, registo e arquivo do expediente e demais regras específicas de funcionamento do Conselho de Administração constam de regulamento próprio.

SUBSECÇÃO II: Conselho Fiscal

Artigo 18.º

CONSELHO FISCAL

A natureza e atribuições, regime de nomeação e substituição, mandato e competências do Conselho Fiscal são as constantes dos artigos 15.º e 16.º dos Estatutos dos Hospitais EPE, atualizadas nos termos do Anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017.

SUBSECÇÃO III: Conselho Consultivo

Artigo 19.º

CONSELHO CONSULTIVO

A composição, competências e funcionamento do Conselho Consultivo são as constantes nos artigos 21.º, 22.º e 23.º dos Estatutos dos Hospitais EPE, atualizadas pelo art.º 22.º e 23.º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017.

SECÇÃO II: Auditoria Interna

Artigo 20.º

SERVIÇO DE AUDITORIA INTERNA

1. A direção do Serviço de Auditoria Interna compete a um auditor interno, que exerce as respetivas funções pelo período de três anos, renovável por iguais períodos, até ao limite máximo de três renovações consecutivas ou interpoladas e que é apoiado tecnicamente nas suas funções por um máximo de três técnicos auditores.

2. As atribuições, recrutamento e competências do Auditor Interno são as constantes do artigo 19.º dos Estatutos dos Hospitais EPE, atualizadas pelo art.º 19.º e 20.º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017.

3. Mediante proposta do Serviço de Auditoria interna, será aprovado o regulamento relativo ao sistema de controlo interno e de comunicação de irregularidades, competindo ao Conselho de Administração assegurar a sua implementação e manutenção e ao auditor interno a responsabilidade pela sua avaliação regular.

SECÇÃO III: Comissões de Apoio

Técnico

Artigo 21.º

COMISSÕES DE APOIO TÉCNICO

1. As comissões de apoio técnico são órgãos consultivos que têm por função colaborar com o Conselho de Administração, a pedido deste ou por iniciativa própria, nas matérias da sua competência.

2. São comissões de apoio técnico do HSOG: a) Comissão da Qualidade e Segurança do Doente; b) Comissão de Catástrofe e Emergência;

c) Comissão de Coordenação Oncológica;

d) Comissão de Estudo e Acompanhamento de Crianças e Jovens em Risco;

e) Comissão de Ética;

f) Comissão de Farmácia e Terapêutica;

g) Comissão de Gestão do Património Histórico e Artístico; h) Comissão de Informatização Clínica;

i) Comissão de Monitorização da Prescrição;

j) Comissão de Normalização de Equipamento, Serviços e Material de Consumo;

k) Comissão de Promoção do Aleitamento Materno; l) Comissão Médica;

m) Comissão Técnica de Certificação da Interrupção da Gravidez;

n) Comissão de Ventiloterapia;

o) Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;

p) Direção de Enfermagem;

q) Grupo de Coordenação Local de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos;

r) Grupo Multidisciplinar de Tratamento de Feridas. 3. As comissões de apoio técnico devem elaborar e submeter ao Conselho de Administração, até 15 de setembro de cada ano, o programa anual de atividades para o ano seguinte e, até 28 de fevereiro, o relatório de atividades do ano transato.

4. Compete ao Conselho de Administração a designação do Presidente e dos membros das comissões de apoio técnico, nos casos previstos na lei sob proposta do Diretor Clínico, sendo nomeados pelo período de três anos.

5. O Conselho de Administração pode, por sua iniciativa ou mediante proposta de outros órgãos, criar comissões de apoio técnico, permanentes ou temporárias, para assuntos considerados de especial relevância.

Artigo 22.º

COMISSÃO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO DOENTE

1. A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente é constituída por um máximo de nove membros, sendo presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou por quem ele delegar, dela fazendo parte o Diretor Clínico e o Enfermeiro Diretor.

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2. À Comissão cabe, genericamente, a promoção e o desenvolvimento de uma cultura de qualidade e segurança que satisfaça os objetivos estratégicos do Hospital, traduzível na contínua melhoria da qualidade e eficiência dos cuidados de saúde prestados, na promoção da segurança dos doentes e dos profissionais, e no apoio e informação das atividades de gestão contribuindo para a missão do Hospital de prestação de cuidados de saúde diferenciados e humanizados de elevada qualidade e eficiência.

3. Esta Comissão coordena as áreas de gestão do risco clínico e não clínico, qualidade clínica, auditoria clínica, processo clínico e gestão de camas.

4. Compete-lhe ainda nomeadamente:

a) Incentivar a melhoria contínua da qualidade assistencial; b) Combater o erro clínico;

c) Desenvolver a aperfeiçoar as boas práticas clínicas; d) Formar colaboradores, principalmente chefias, na área do risco clínico;

e) Envolver toda a organização numa política ativa de gestão do risco clínico;

f) Promover a eficiência clínica através de auditorias clínicas, médicas e de enfermagem, acompanhar os seus resultados e aplicar as respetivas medidas corretivas; g) Contribuir para a identificação, prevenção e controlo dos fatores de risco, de forma a desenvolver sistemas de trabalho, práticas e instalações mais seguras;

h) Desenvolver a sua atividade com prioridade na segurança do doente, visando a melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados, identificando fatores de risco clínicos e não clínicos, por forma a assegurar a segurança dos cidadãos e colaboradores do Hospital; i) Promover a adoção generalizada de uma cultura de segurança indispensável para a consciencialização do risco, conduzindo ao ambiente seguro e à melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados, através da dinamização de atividades na área da gestão do risco e segurança do doente;

J) Orientar toda a atividade de acordo com uma política de transparência, confidencialidade, ética da saúde, deontologia e respeito;

k) Implementar mecanismos de reporte, análise e tratamento dos acidentes e incidentes ocorridos e assegura o retorno da informação;

l) Elaborar e apresentar, anualmente, ao Conselho de Administração o plano de gestão do risco do Hospital, garantindo a sua execução, monitorização e atualização.

Artigo 23.º

COMISSÃO DE CATÁSTROFE E EMERGÊNCIA

1. A Comissão de Catástrofe e Emergência tem como missão assessorar o Conselho de Administração nos Planos de Emergência, interno e externo, e de Catástrofe;

2. Esta Comissão elabora o planeamento, assim como organiza a formação, execução, treino e avaliação dos Planos referidos no ponto anterior. Assim como

organiza os meios e operacionalização eficaz em caso de necessidade.

3. Compete ainda à Comissão programar e realizar, periodicamente, simulacros no seu âmbito de atuação, com o possível envolvimento de entidades externas, elaborar os respetivos relatórios e propor medidas corretivas daí resultantes;

4. A Comissão é presidida pelo Presidente do Conselho de Administração e dela fazem parte, pelo menos: o Diretor Clínico, o Enfermeiro Diretor, o Diretor do Serviço de Urgência, o Diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos, o Diretor dos Serviços Hoteleiros, o Diretor do Serviço de Aprovisionamento, o Diretor dos Serviços Farmacêuticos e pelo Diretor do Serviço de Saúde e Segurança no Trabalho.

Artigo 24.º

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

1. A Comissão de Coordenação Oncológica (CCO) é presidida pelo Diretor Clínico ou por um dos seus adjuntos, regendo-se, quanto à sua composição e competências, pela Portaria n.º 420/90, de 8 de junho.

2. A Comissão de Coordenação Oncológica tem como objetivo principal promover ativamente a integração de cuidados prestados no HSOG na área oncológica, de forma a rentabilizar os recursos existentes, potenciando e melhorando o desempenho nesta área e promovendo a colaboração dos profissionais através da partilha de conhecimentos e meios disponíveis. Atividades estas em articulação estreita com a Comissão de Farmácia e Terapêutica.

3. Compete à CCO:

a) Organizar as consultas de grupo, multidisciplinares, com o objetivo de analisar e definir a estratégia de diagnóstico e terapêutica relativa a casos clínicos oncológicos, estabelecendo normas para o seu tratamento;

b) Organizar campanhas de prevenção e rastreio do cancro;

c) Aprovar protocolos de atuação diagnostica e terapêutica dos diversos tipos de doença oncológica;

d) Aprovar protocolos de atuação na prestação de cuidados paliativos e terminais oncológicos;

e) Emitir parecer sobre eventuais protocolos com outras instituições;

f) Promover e coordenar o registo do cancro ao nível do HSOG, no quadro da legislação específica, designadamente da Portaria nº 35/88, de 16 de Janeiro.

Artigo 25.º

DIREÇÃO DE ENFERMAGEM

1. A Direção de Enfermagem é composta por todos os enfermeiros da Instituição que exercem cargos de direção e chefia.

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2. A Direção de Enfermagem integra ainda os enfermeiros que sejam titulares das categorias subsistentes, identificados nos termos da lei.

3. Na Direção de Enfermagem funciona uma comissão executiva permanente, conforme previsto na lei. 4. A Direção de Enfermagem é presidida pelo enfermeiro Diretor.

5. O objeto, funcionamento, atribuições e competências da DE estão previstos Portaria 245/2013, de 5 de agosto.

Artigo 26.º

COMISSÃO DE ESTUDO E ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO

1. A composição, constituição, mandato, direção e competência da comissão de estudo e acompanhamento de crianças e jovens em perigo do HSOG obedecem ao disposto na Resolução do conselho de Ministros n.º 30/92 de 18 de Agosto e na Lei n.º 31/2003, de 22 de Agosto.

2. A comissão de estudo e acompanhamento de crianças e jovens é um órgão multidisciplinar de apoio ao conselho de administração, tendo em vista a proteção de menores nos serviços do HSOG.

3. A comissão de estudo e acompanhamento de crianças e jovens para os efeitos necessários, reporta ao Diretor Clínico.

Artigo 27.º

COMISSÃO DE ÉTICA

1. A Comissão de Ética é um órgão consultivo, multidisciplinar e independente cuja atividade se rege pelo respetivo Regulamento, homologado pelo Conselho de Administração, e de acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 97/95, de 10 de maio, em observância do disposto na Lei n.º 46/2004, de 19 de agosto.

2. A CE tem como finalidade refletir sobre os aspetos éticos que impendem sobre a atividade hospitalar, assistencial, docente e de investigação.

3. Compete à CE, apreciar e emitir pareceres sobre todos os aspetos éticos da prática médica desenvolvida pelo HSOG, pronunciar-se sobre protocolos de investigação científica, promover a divulgação dos princípios gerais da bioética pelos meios julgados adequados, designadamente através de estudos, pareceres e outros documentos ou iniciativas.

Artigo 28.º

COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

1. A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) tem por missão propor as orientações terapêuticas e a utilização mais eficiente dos medicamentos, no âmbito da política do medicamento, apoiadas em bases sólidas de farmacologia clínica e evidência da economia da saúde sobre custo-efetividade, monitorizando a prescrição dos medicamentos, a sua utilização e garantindo a todos os utentes a equidade no acesso à terapêutica.

2. A sua constituição, competências e funcionamento estão de acordo com o regulamentado no Despacho n.º 2325/2017, de 17 março 2017.

3. Para concretizar os objetivos do Despacho referido no número anterior, o Conselho de Administração nomeia um médico para a função de «Monitor da Prescrição Médica» que atua como consultor em todo este o processo.

Artigo 29.º

COMISSÃO DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO

1. A comissão de gestão do património histórico e artístico é constituída por cinco membros, nomeados pelo Conselho de Administração, de entre colaboradores com especial apetência para a área.

2. Compete a esta comissão a inventariação e catalogação dos bens patrimoniais com especial interesse histórico e artístico, assim como patrocinar a sua boa conservação, visibilidade e demais interações com instituições culturais ou históricas e a população em geral.

Artigo 30.º

COMISSÃO DE INFORMATIZAÇÃO CLÍNICA

1. A Comissão de Informatização Clínica é um órgão multidisciplinar de apoio ao Conselho de Administração.

2. Compete-lhe o seguinte:

a) Sistematizar e promover a integração das aplicações informáticas existentes no Hospital;

b) Avaliar o grau de satisfação dos utilizadores relativamente aos programas disponíveis;

c) Elaborar e manter atualizado o plano estratégico de informatização do Hospital;

d) Dar parecer sobre os programas que internamente se pretendam adquirir ou instalar;

e) Dar parecer sobre políticas de acesso; f) Promover as boas práticas de Registo Clínico; g) Garantir a segurança e privacidade dos dados;

h) Definir normas de Interoperabilidade técnica e semântica;

i) Contribuir de forma abrangente, nomeadamente apreciando a pertinência das soluções em utilização, avaliando propostas com impacto na informatização clinica, ou mesmo avançando com propostas de melhoria nos sistemas informáticos.

3. Nenhum sistema informático deverá ser instalado no Hospital sem o parecer prévio desta Comissão.

Artigo 31.º

COMISSÃO DE MONITORIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO

1. A Comissão de Monitorização da prescrição é nomeada sob proposta da direção clínica e inclui, pelo menos, um médico (Monitor da Prescrição Médica), um informático e um farmacêutico.

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a) Propor o processo de monitorização interna para aprovação pelo Conselho de Administração, que responda aos requisitos do Despacho n.º 17069/2011 e demais regulamentação em vigor;

b) Recolher e analisar a informação relativa à prescrição de medicamentos e MCDTs na Instituição;

c) Providenciar aos prescritores e suas chefias relatórios individuais regulares da atividade de prescrição, com periodicidade, pelo menos, trimestral;

d) Elaborar relatórios com a frequência e conteúdo exigidos pela ACSS e tutela;

e) Identificar desvios de consumos;

f) Colaborar com outras comissões, nomeadamente a CFT, na prossecução dos seus fins, nomeadamente na identificação e síntese de informação de prescrição relevante.

Artigo 32.º

COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E MATERIAL DE CONSUMO

1. A comissão de normalização de equipamentos, serviços e material de consumo é um órgão consultivo responsável pela emissão de pareceres relativos à política de aquisição, manutenção, renovação e consumo de materiais, serviços e equipamentos do HSOG, sendo constituída pelo responsável do Centro Integrado de Logística e Compras, que presidirá, pelo responsável dos serviços farmacêuticos, pelo responsável do Serviço de Instalações e Equipamento, pelo responsável do Centro Integrado de Controlo do Negócio, por um médico, por dois enfermeiros, por um técnico das áreas de diagnóstico e terapêutica e ainda por outros elementos que o Conselho de Administração entenda adequado. O médico e os enfermeiros são nomeados pelo Conselho de Administração, sob proposta do diretor clínico e enfermeiro-diretor, respetivamente. Os restantes membros são de nomeação direta do Conselho de Administração. A Comissão responde perante as direções técnicas e o vogal da respetiva área.

2. A comissão reunirá pelo menos trimestralmente e a pedido de qualquer elemento, sempre que tal seja julgado conveniente.

3. A comissão poderá, sempre que necessário, agregar os elementos considerados indispensáveis à sua intervenção.

4. Compete, nomeadamente, à comissão de normalização de consumos:

a) Emitir parecer acerca da introdução no HSOG de todo o material de consumo clínico, hoteleiro, serviços e equipamentos;

b) Propor ao Conselho de Administração uma política de normalização de consumos;

c) Apoiar o serviço de aprovisionamento na elaboração de processos de aquisição, em particular no que concerne à identificação, tipologia de produtos e serviços e respetiva escolha das comissões de análise;

d) Desenvolver, em colaboração com outras comissões do HSOG, normas de utilização e procedimentos que sejam transversais na instituição e possibilitem uma utilização racional dos mesmos;

e) Pronunciar-se sobre os processos de aquisição de equipamentos e serviços que impliquem a utilização de consumíveis.

Artigo 33.º

COMISSÃO DE PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO

1. A comissão de promoção do aleitamento materno é um órgão multidisciplinar de apoio ao Conselho de Administração, sendo presidida pelo Diretor Clínico, por representantes médicos e de enfermagem dos Serviços agregados ao Centro de Produção da Mulher e da Criança e por um formador em Aleitamento Materno, sendo nomeados por 3 anos pelo Conselho de Administração, sob proposta do diretor clínico e enfermeiro-diretor, respetivamente. Os restantes membros são de nomeação direta do Conselho de Administração.

2. A comissão reunirá pelo menos semestralmente e a pedido de qualquer elemento, sempre que tal seja julgado conveniente.

3. A comissão poderá, sempre que necessário, agregar os elementos considerados indispensáveis à sua intervenção.

4. Compete, nomeadamente, à comissão de promoção do aleitamento materno:

a) Elaborar a Política de Aleitamento no HSOG;

b) Responsabilizar-se pela concretização da formação neste âmbito a todos os grupos profissionais;

c) Elaborar o regulamento interno da Comissão;

d) Divulgar 10 medidas promotoras do Aleitamento Materno;

e) Acompanhar e monitorizar o desenvolvimento da implementação das 10 medidas preconizadas pela OMS/UNICEF para o reconhecimento como Hospital Amigo dos Bebés;

f) Propor ao Conselho de Administração, estratégias para a promoção do Aleitamento Materno na área de Influência; g) Responsabilizar-se pelo cumprimento do Código Internacional do Marketing dos substitutos de Leite Materno;

h) Elaborar relatório de atividades.

Artigo 34.º

COMISSÃO MÉDICA

1. A Comissão Médica é presidida pelo Diretor Clínico ou, nas suas faltas e impedimentos, por quem este designar dentre os seus membros, devendo acompanhar e avaliar periodicamente e de modo sistemático a atividade clínica, designadamente os aspetos relacionados com o exercício da Medicina, e a formação dos médicos.

2. A Comissão Médica, para além do seu presidente, é composta pelos adjuntos do Diretor Clínico e pelos diretores de serviço.

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3. O Diretor Clínico poderá convocar a participação nas reuniões de médicos responsáveis por unidades funcionais do Hospital ou outros clínicos, sempre que a sua presença se revele previsivelmente necessária às reuniões e ao seu melhor efeito útil.

4. A Comissão Médica reúne de forma ordinária em plenário, de três em três meses, e ainda extraordinariamente sempre que convocada pelo seu presidente, sem prejuízo de poder reunir também por áreas especializadas, de âmbito restrito, sempre que o presidente entender necessário ou conveniente.

5. As reuniões ordinárias da Comissão Médica (em si mesma denominada, também, por Conselho Médico) serão convocadas e realizar-se-ão, preferencialmente, às sextas-feiras, pelas 9 horas.

6. As convocatórias para a reunião referida no número anterior far-se-ão por via eletrónica ou outro meio atendível para a tomada de conhecimento atempado dos seus membros, e com antecedência mínima de 48 h (dias úteis) relativamente à data preconizada para a sua realização.

7. As reuniões extraordinárias e especializadas da Comissão Médica serão convocadas por qualquer meio atendível para a tomada de conhecimento atempado dos seus membros, e com antecedência mínima de 48 h (dias úteis) relativamente à data preconizada para a sua realização.

8. A comparência dos membros às reuniões constitui uma obrigação inerente ao funcionamento do Hospital e ao correto e eficaz desempenho das funções clínicas, designadamente nos termos e para o efeito do disposto no artigo 135.º do Código Deontológico da Ordem dos Médicos, pelo que os membros convocados para as reuniões respetivas que justificadamente se encontrarem impedidos de comparecer informarão atempadamente a Direção Clínica para os devidos efeitos.

Artigo 35.º

COMISSÃO TÉCNICA DE CERTIFICAÇÃO DA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ

1. A Comissão Técnica de Certificação da Interrupção da Gravidez tem a composição e funciona de acordo com o disposto no artigo 20.º da Portaria nº741-A/2007, de 21 de junho, que regulamenta a Lei nº16/2007, de 17 de abril.

2. Compete ao Conselho de Administração a nomeação da comissão, sob proposta do Diretor Clínico.

Artigo 36.º

COMISSÃO DE VENTILOTERAPIA

A Comissão de Ventiloterapia tem como missão principal orientar, auxiliar e promover a prescrição de cuidados ventilatórios não invasivos aos doentes.

A Comissão tem especial foco nas seguintes matérias: a) Controlo de qualidade dos cuidados respiratórios não invasivos;

b) Formação dos profissionais de saúde no manuseamento de material/equipamento presente nos diferentes serviços e respetivas indicações terapêuticas;

c) Escolha uniforme do equipamento disponível no HSOG, de maneira a este poder ser corretamente manuseado por todos os profissionais de saúde;

d) Racionalizar os custos inerentes a esta terapia;

e) Garantir o controlo da qualidade e segurança dos procedimentos associados a esta terapia.

Artigo 37.º

CONSELHO TÉCNICO DOS TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

1. O Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica tem a composição e atribuições definidas no art. 13º do Decreto-Lei n.º 564/99 de 21 de Dezembro.

2. O Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica é constituído pelos técnicos coordenadores, ou, na inexistência destes, pelo Técnico de Diagnóstico e Terapêutica da respetiva profissão na categoria mais elevada.

3. Compete ao Conselho Técnico promover a articulação das atividades das várias profissões e emitir pareceres sobre matérias relacionadas com o exercício profissional no âmbito das atividades de diagnóstico e terapêutica.

Artigo 38.º

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DE PPCIRA

1. O HSOG tem um Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (GCL PPCIRA) que é um órgão multidisciplinar de apoio técnico ao Conselho de Administração e que tem como propósito essencial a prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúde. 2. O GCL PPCIRA tem natureza multidisciplinar, incluindo obrigatoriamente na sua composição, médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros técnicos de saúde ligados à área de intervenção, conforme Despacho n.º 15423/2013, de 26 de novembro.

3. O GCL PPCIRA tem as competências e funciona de acordo com ponto 13 do Despacho n.º 15423/2013, de 26 de novembro.

Artigo 39.º

GRUPO MULTIDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DE FERIDAS

1. A missão do Grupo Multidisciplinar de Tratamento de Feridas é atuar como órgão consultivo de formação e divulgação, bem como elemento de articulação dos diferentes recursos intra e extra-hospitalares.

2. A atuação deste Grupo caracteriza-se pela multidisciplinaridade e transversalidade, pressupondo um trabalho em estreita relação com os diferentes serviços hospitalares, bem como com as demais comissões

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técnicas, nomeadamente a comissão de normalização de equipamentos, serviços e material de consumo e ainda o GCL PPCIRA.

3. O Grupo Multidisciplinar conta com a participação de elementos de diversos serviços e áreas profissionais, aproveitando as sinergias existentes e as competências individuais decorrentes da experiência de trabalho em áreas complementares.

SECÇÃO IV: Órgãos de Apoio

Artigo 40.º

COMPOSIÇÃO

1. O HSOG dispõe dos seguintes órgãos de apoio:

Órgãos de Apoio Clínico:

a) Equipa de Gestão de Altas (EGA); b) Grupo de Gestão do Risco;

c) Responsável do Acesso à Informação (RAI); d) Serviço de Dietética e Nutrição;

e) Serviço Social;

f) Unidade de Farmacovigilância.

Órgãos de Apoio Técnico:

a) Gabinete de Acreditação;

b) Gabinete de Comunicação e Marketing; c) Gabinete de Melhoria Contínua dos Processos; d) Gabinete Jurídico e Contencioso;

e) Gestor Local de Energia e Carbono; f) Responsável de Proteção de Dados; g) Unidade de Auditoria e Controlo Interno;

2. O Conselho de Administração pode criar outros órgãos de apoio, permanentes ou temporários, para assuntos considerados de especial relevância.

3. Os órgãos de apoio dispõem de regulamento específico, a aprovar pelo Conselho de Administração.

CAPÍTULO III: Níveis de Gestão

SECÇÃO I: Enquadramento

Artigo 41.º

GESTÃO INTERMÉDIA E ESTRUTURA

1. A atividade gestionária do HSOG estrutura-se em níveis intermédios de gestão, que se multiplicam ao nível dos Serviços.

2. As estruturas intermédias de gestão agregam serviços (os quais podem ser organizados em unidades funcionais) e unidades orgânicas que de forma articulada contribuem para a prossecução dos objetivos estabelecidos.

Artigo 42.º

ÁREAS DE GESTÃO INTERMÉDIA

De acordo com a estratégia definida tendo em vista a prossecução da missão e o cumprimento dos objetivos a atingir, o Hospital desenvolve a sua atividade em duas áreas complementares que se articulam de forma integrada:

a) Área de produção clínica; b) Área de apoio e suporte.

SECÇÃO II: Organização das

Estruturas de Gestão Intermédia

SUBSECÇÃO I: Área de Produção

Clínica

Artigo 43.º

ORGANIZAÇÃO, DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DA ÁREA DE PRODUÇÃO CLÍNICA

1. A organização da área de produção clínica em estruturas intermédias de gestão constitui uma dimensão descentralizada de autoridade e de responsabilidade.

2. A área de produção clínica organiza-se da seguinte forma:

a) Centros de Produção; b) Centros de Gestão.

3. Os Centros de Produção são estruturas que agregam serviços clínicos com afinidades técnicas, de propósito, de especialidade, de género ou etárias, dotadas de responsabilidade sobre a contratualização de custos e proveitos, tendo em conta o orçamento e a sustentabilidade global do Hospital.

4. Os Centros de Gestão são estruturas que agregam serviços de suporte a atividade clínica, com afinidades técnicas, de propósito, de especialidade, de género ou etárias, dotadas de responsabilidade sobre a contratualização de custos e proveitos, tendo em conta o orçamento e a sustentabilidade global do Hospital.

5. Os Serviços são estruturas simples que agregam especialidades e/ou atividades similares, podendo merecer, pela sua competência reconhecida, diferenciação para Centro de Tratamento e/ou de Referência, ou Fusão, Cisão e/ou Criação, em função da sua dimensão ou necessidade clínica sustentada.

Artigo 44.º

CENTROS DE PRODUÇÃO

1. O HSOG tem os seguintes Centros de Produção: Centro de Produção Cirúrgico, Centro de Produção de MCDT, Centro de Produção Médico, Centro de Produção da Mulher e da Criança e Centro de Produção de Urgência.

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2. O Centro de Produção Cirúrgico integra os seguintes Serviços:

a) Serviço de Anestesiologia;

b) Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular;

c) Serviço de Cirurgia Geral (Inclui Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica e Estomatologia);

d) Serviço de Oftalmologia; e) Serviço de Ortopedia;

f) Serviço de Otorrinolaringologia; g) Serviço de Urologia.

3. O Centro de Produção de MCDT integra os seguintes Serviços:

a) Serviço de Anatomia Patológica; b) Serviço de Imagiologia;

c) Serviço de Imunohemoterapia;

d) Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; e) Serviço de Patologia Clínica;

4. O Centro de Produção Médico integra os seguintes Serviços:

a) Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental;

b) Serviço de Cardiologia, incluindo a Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos e a Unidade de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular;

c) Serviço de Dermatologia; d) Serviço de Gastrenterologia; e) Serviço de Imunoalergologia; f) Serviço de Medicina Interna; g) Serviço de Neurologia; h) Serviço de Pneumologia.

5. O Centro de Produção da Mulher e da Criança integra os seguintes Serviços:

a) Serviço de Pediatria e Neonatologia [incluindo a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN)];

b) Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (incluindo o Bloco de Partos e a Medicina de Reprodução).

6. O Centro de Produção de Urgência integra os seguintes Serviços:

a) Serviço de Emergência Médica e VMER; b) Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica;

c) Unidade de Cuidados Intermédios e Intensivos Polivalentes.

Artigo 45.º

CENTROS DE GESTÃO

1. O Hospital compreende um Centro de Gestão, designadamente o Centro de Gestão de Serviços Transversais.

2. Integram o Centro de Gestão de Serviços Transversais os seguintes serviços de atividade clínica: a) Bloco Operatório Central;

b) Consulta Externa;

c) Equipa Intra-Hospitalar de Cuidados Paliativos; d) Hospital de Dia;

e) Internamento Geral, incluindo Unidade de Cabeceiras de Basto;

f) Serviço de Oncologia;

g) Unidade de Cirurgia de Ambulatório; h) Unidade de Hospitalização Domiciliária.

Artigo 46.º

DIREÇÃO DA ÁREA DE PRODUÇÃO E QUALIDADE

1. A Direção de Produção e Qualidade é nomeada pelo Conselho de Administração e é composta pelos seguintes elementos:

a) O Diretor Clínico; b) O Enfermeiro Diretor;

c) Um Vogal do CA, além dos mencionados nas alíneas anteriores;

d) O Gestor do Centro de Produção/Centro de Gestão, designado para o acompanhamento de cada área; e) O Diretor do Gabinete de Acreditação / Gestor da Qualidade.

2. A Direção de Produção tem como missão garantir a coordenação da gestão da atividade produtiva de acordo com os objetivos estratégicos definidos, promovendo a contratualização a atividade com os serviços clínicos e facultando os meios necessários para o seu desempenho, identificando e promovendo a melhoria da qualidade e eficiência da operação com vista a maximizar os resultados de exploração e a sustentabilidade da mesma.

3. A Direção de Produção pode requerer o apoio de outros serviços do Hospital, devendo, para tal, coordenar esse requerimento com o vogal do CA que tem o pelouro dos respetivos serviços.

4. A Direção de Produção tem o seguinte órgão de apoio:

a) Unidade Local de Gestão do Acesso.

Artigo 47.º

GESTORES DOS CENTROS DE PRODUÇÃO/CENTROS DE GESTÃO

1. Cada Centro de Produção/Centro de Gestão terá um Gestor de Produção responsável pelo seu acompanhamento.

2. Em consonância com as orientações estratégicas e os objetivos operacionais estabelecidos pelo Conselho de Administração, compete ao Gestor de Produção da área de produção clínica:

a) Em articulação com as chefias dos serviços clínicos, planear e coordenar a organização dos recursos disponíveis numa ótica de qualidade, colocando o cidadão no centro da atividade organizacional;

b) Responder pelos resultados atingidos ao seu nível de gestão e de responsabilidade;

c) Elaborar e fazer executar os planos de atividades e os contratos-programa e os relatórios de gestão globais, a submeter à apreciação do Conselho de Administração e, em especial, implementar os processos de contratualização interna de produção, investimento, proveitos e custos;

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d) Promover a revisão contínua dos processos e estabelecer as medidas necessárias à melhoria do funcionamento, dentro do quadro global da atividade do Hospital;

e) Fazer o acompanhamento da atividade contratualizada e respetivos custos e proveitos, identificando eventuais desvios e promovendo as intervenções necessárias à sua prevenção e correção, numa perspetiva de benchmarking interno e externo da atividade desenvolvida;

f) Monitorizar e proceder a uma avaliação sistemática da adequação, qualidade e eficiência dos serviços prestados para o cumprimento das metas e dos objetivos estabelecidos;

g) Em articulação com o diretor de serviço clínico manter um sistema de controlo interno eficaz destinado a salvaguardar os ativos, a integridade e fiabilidade dos sistemas de informação, a observância das leis e regulamentos e normas aplicáveis, assim como o acompanhamento dos objetivos globais definidos. h) Praticar uma política de informação interna, promovendo uma adequada implementação e utilização dos sistemas de informação para a saúde que permita aos profissionais conhecer o seu correto funcionamento bem como as políticas emanadas pelo Conselho de Administração;

i) Avaliar e ratificar, em termos económico-financeiros, o pedido de bens e serviços realizado pelos Serviços Clínicos, em razão do orçamento disponível em sede de contratualização interna, aportando informação, caso haja enquadramento, para habilitar à posterior autorização por parte do Conselho de Administração;

j) Promover o apuramento dos custos e proveitos efetivos por doente tratado e por GDH;

k) Proceder à prévia validação e aprovação dos horários de todos profissionais que se integrem nos serviços sob a sua alçada, assim como promover a qualificação e valorização dos recursos humanos através da atualização das técnicas utilizadas, bem como do envolvimento nas atividades de criação de valor, nos termos específicos em que tal venha a ser delegado pelo Conselho de Administração;

l) Promover a articulação e integração entre os vários níveis de prestação de cuidados, quer a nível interno, fomentando o trabalho de equipa, promovendo a interligação entre equipas clínicas e não clínicas, quer a nível externo com outras instituições de saúde;

m) Promover e implementar medidas tendentes à defesa dos direitos dos cidadãos;

n) Em conjunto com o Diretor de Serviço, planear o agendamento da atividade programada. Sendo que esta não poderá ser desmarcada, reagendada ou anulada sem concordância do gestor;

n) Exercer outras competências que lhe sejam delegadas ou subdelegadas pelo Conselho de Administração.

3. Ao gestor responsável pelo acompanhamento do Centro de Gestão de Serviços Transversais, em particular, cabe garantir que os meios físicos e espaços são usados da forma mais eficiente possível, promovendo

medidas tendentes à melhoria dos indicadores associados à sua utilização, privilegiando sempre a atividade de ambulatório, nomeadamente no que respeita a taxas de ocupação, produtividade por tempo e profissional, redução de demora média, entre outros.

Artigo 48.º

COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DE SERVIÇO CLÍNICO

1. Aos diretores dos serviços da área de produção clínica compete, sem prejuízo das competências atribuídas a outros órgãos, planear e dirigir o serviço, sendo responsável pela correção e prontidão dos cuidados de saúde a prestar aos doentes, bem como pela utilização e eficiente aproveitamento dos recursos postos à sua disposição, em pleno cumprimento do plano estratégico aprovado pelo Conselho de Administração.

2. Compete, em especial, ao diretor de serviço: a) Definir a organização da prestação de cuidados de saúde e emitir orientações, na observância das normas emitidas pelas entidades competentes;

b) Elaborar o plano anual de atividades e o relatório de gestão do Serviço e submetê-los, para efeitos de negociação e contratualização interna, à apreciação do respetivo Gestor de Produção, bem assim como assegurar o posterior cumprimento do que vier a resultar ser acordado nesse âmbito;

c) Analisar mensalmente os desvios verificados face à atividade esperada e às verbas orçamentadas, corrigi-los ou, sendo necessário, propor medidas corretivas ao Gestor de Produção;

d) Assegurar a produtividade e eficiência do serviço nos cuidados de saúde prestados e proceder à sua avaliação sistemática;

e) Promover a aplicação dos programas de controlo de qualidade e de produtividade, zelando por uma melhoria contínua de qualidade dos cuidados de saúde;

f) Garantir a organização e constante atualização dos processos clínicos, designadamente através da revisão das decisões de admissão e de alta, mantendo um sistema de codificação correto e atempado das altas clínicas;

g) Propor ao Diretor Clínico, quando necessário, a realização de auditorias clínicas;

h) Garantir a atualização das técnicas utilizadas, promovendo por si ou propondo aos órgãos competentes as iniciativas aconselháveis para a valorização, o aperfeiçoamento e a formação profissional do pessoal em serviço, e organizar e supervisionar todas as atividades de formação e investigação;

i) Tomar conhecimento e determinar as medidas adequadas em resposta a reclamações apresentadas pelos cidadãos em tempo útil;

j) Assegurar a gestão adequada dos recursos humanos, incluindo a avaliação interna do desempenho global dos profissionais, dentro dos parâmetros estabelecidos;

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k) Exercer o poder de direção sobre todo o pessoal, independentemente do regime de trabalho que o liga ao Hospital;

l) Em articulação com o Gestor de Produção, promover a manutenção de um sistema de controlo interno eficaz destinado a assegurar a salvaguarda dos ativos, a integridade e fiabilidade do sistema de informação e a observância das leis, dos regulamentos e das normas aplicáveis, assim como o acompanhamento dos objetivos globais definidos;

m) Garantir o registo atempado e correto da contabilização dos atos clínicos e providenciar pela gestão dos bens e equipamentos do serviço;

n) Assegurar a gestão adequada e o controlo dos consumos dos produtos mais significativos, nomeadamente medicamentos e material de consumo clínico.

Artigo 49.º

FUNÇÕES DE DIREÇÃO E CHEFIA DE ENFERMAGEM

Nos termos e ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 248/2009, de 22 de setembro, as funções de direção e chefia dos serviços clínicos, definidos no presente Regulamento, são, no âmbito da enfermagem, exercidas por trabalhadores integrados na carreira especial de enfermagem com a categoria de enfermeiro principal ou que se encontrem nas categorias que, por diploma próprio, são consideradas subsistentes.

Artigo 50.º

FUNÇÕES DE DIREÇÃO E COORDENAÇÃO DE TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 11º do Decreto-lei nº 564/99, de 21 de Dezembro, as funções de direção e coordenação dos serviços de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, definidos no presente regulamento, são, no âmbito das tecnologias da saúde, exercidas por técnicos de diagnóstico e terapêutica integrados na carreira e que satisfaçam os requisitos legais definidos na legislação.

SUBSECÇÃO II: Área de Apoio e

Suporte

Artigo 51.º

ORGANIZAÇÃO

1. De acordo com a missão e tendo em vista o cumprimento das atribuições cometidas ao HSOG, a área de apoio e suporte está estruturada em centros integrados, serviços e unidades orgânicas.

2. A institucionalização dos centros integrados assenta num modelo organizacional dotado de flexibilidade de atuação e capacidade de ajustamento para dar resposta aos objetivos definidos pelo Conselho de

Administração, numa perspetiva de desenvolvimento integrado de atividades afins e recursos comuns.

3. Os centros integrados exercem as suas atribuições nos domínios da prestação transversal de serviços às diversas estruturas do Hospital, numa lógica de gestão por processos, complementaridade da ação e orientação para os resultados, reportando diretamente ao Conselho de Administração ou a quem este delegue.

Artigo 52.º

CENTROS INTEGRADOS, SERVIÇOS DE APOIO E SUPORTE E ÓRGÃOS DE APOIO

O HSOG possui os seguintes centros integrados, serviços e unidades orgânicas de apoio e suporte:

1. Centro de Apoio ao Cliente, que integra: a) Gabinete do Cidadão;

b) Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa; c) Serviço de Gestão do Atendimento;

2. Centro de Controlo do Negócio, que integra: a) Gabinete de Auditoria e Codificação Clínica;

b) Serviço de Contabilidade e Tesouraria; c) Serviço de Faturação;

d) Serviço de Gestão do Património e Investimento; 3. Centro de Gestão de Informação, que integra: a) Serviço de Apoio à Gestão;

b) Serviço de Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação.

4. Centro de Logística e Compras, que integra: a) Central de Esterilização;

b) Central de Marcação de Exames e Transportes; c) Serviço de Aprovisionamento;

d) Serviço de Arquivo;

e) Serviço de Instalações e Equipamentos; f) Serviço de Operações Hoteleiras; g) Serviços Farmacêuticos.

5. Centro de Recursos Humanos, que integra: a) Centro de Formação;

b) Núcleo de Ensino Pré e Pós Graduado; c) Serviço de Gestão de Recursos Humanos; d) Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho.

Artigo 53.º

CONSTITUIÇÃO DE DIREÇÕES DA ÁREA DE APOIO E SUPORTE

1. Em função da complexidade, abrangência e do número de serviços que integram poderá ser nomeado um Diretor de cada Centro Integrado da Área de Apoio e Suporte.

2. Ao nível dos Serviços poderá ser nomeado um Diretor ou Responsável de acordo com proposta do Diretor do Centro Integrado ou do Vogal do Conselho de Administração com o respetivo pelouro.

3. Da mesma forma que no ponto 1, poderá ainda ser nomeado um Vice-Diretor de Centro Integrado e um Secretário, passando a constituir um conselho diretivo.

Referências

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