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Prevalência de sarcopenia em idosas com disfunções do assoalho pélvico

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM MESTRADO EM ENFERMAGEM

RÁVIDA DA ROCHA LIMA SILVA

PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSAS COM DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

FORTALEZA 2019

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RÁVIDA DA ROCHA LIMA SILVA

PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSAS COM DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

Dissertação apresentada à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Enfermagem.

Área de Concentração: Enfermagem na Promoção da Saúde

Linha de Pesquisa: Tecnologias de

Enfermagem na Promoção da Saúde

Orientadora: Profª. Drª. Janaína Fonseca Victor Coutinho

Coorientadora: Profª. Drª. Marília Braga Marques

FORTALEZA 2019

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RÁVIDA DA ROCHA LIMA SILVA

PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSAS COM DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

Aprovada em: 16/12/2019

Dissertação apresentada à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________ Profª. Drª. Janaína Fonseca Victor Coutinho (Orientadora)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

__________________________________________________ Profª. Drª. Marília Braga Marques (Coorientadora)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

__________________________________________________ Prof. Dr. José Ananias Vasconcelos Neto (1º membro)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________________ Profª. Drª. Rachel Gabriel Bastos Barbosa (2º membro)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________________ Profª. Drª. Andressa Suelly Saturnino de Oliveira (Suplente)

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Dedico, em especial, à idosa mais forte e amorosa que conheci e que, hoje, está no reino dos céus, minha avó, Teresinha da Silva Rocha. Este trabalho dedico a você em retribuição singela por todo amor que dedicou a mim até o dia em que Deus te chamou para ir com Ele à morada celestial. Nossas almas se unem em oração e assim estará comigo para onde quer que eu vá. Jamais te esquecerei!

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por todo amparo durante os dias difíceis e pelas bênçãos diárias em minha vida, por fazer da fé o meu sustento. O Teu amor cobre as minhas fraquezas e a Tua fidelidade é maior que todos os obstáculos na minha vida.

A Nossa Senhora, mãe, advogada e protetora, porque seu colo e amor maternal nunca me faltou, obrigada por guardar minha saída e entrada, me protegendo dos males do mundo.

Aos meus pais, exemplos de retidão, pelo amor incondicional, pela doação ilimitada e por nunca medirem esforços para que eu pudesse ter uma boa educação.

A minha irmã, por ser companhia e luz na minha vida.

Ao meu esposo, Francisco Tarcísio da Rocha, por sempre me impulsionar a alçar voos cada vez mais altos, por respeitar meus limites e momentos de ausência, por sua expressão de amor profundo através do seu companheirismo, palavras e ações.

A minha avó, Dona Teresinha da Silva Rocha, por afagar minha alma com seu carinho, por sempre falar de mim inundada de orgulho e amor, por continuar cuidando de tudo tão bem, mesmo na ausência física. Você será para sempre a nossa heroína, a representação do amor mais perfeito que perdemos cedo demais.

Aos amigos, por compreenderem minhas escolhas. De modo especial, agradeço à Mayla Rosa Guimarães, Maria Luziene Gomes e Juliana Cunha Maia, pelos momentos bons e ruins partilhados, pela escuta e trocas de experiências.

A profa. Dra. Janaína Fonseca Victor Coutinho, por me acolher tão bem desde o primeiro contato, pela palavra amiga, por todo cuidado e preocupação. Durante esses dois anos, me permitiste sonhar, crescer e vencer os desafios diários.

Aos professores, Dra. Camila Teixeira Moreira Vasconcelos e ao Dr. José Ananias Vasconcelos Neto, pela concepção do objeto de estudo, pela disponibilidade e primorosas contribuições direcionadas ao melhoramento da pesquisa. O apoio de vocês foi fundamental para que eu conseguisse conduzir esse estudo.

As professoras, Dra. Marília Braga Marques e Dra. Rachel Gabriel Bastos Barbosa, por fazerem parte dessa caminhada, por todo o estímulo e carinho, tornando a vida acadêmica mais leve.

A professora, Dra. Andressa Suelly Saturnino de Oliveira, não somente pelo tempo dispensado na leitura da dissertação, como também, pela torcida positiva, motivação e auxílio desde as primeiras seleções de mestrado.

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Aos membros do grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Saúde do Idoso (GEPESI), em especial, Juliana, Victoria, Rodrigo, Mayara, Anderson, Gabi, Natália, Joyce e Jamylle pela convivência e auxílio fundamental na coleta de dados.

Aos profissionais dos campos de pesquisa, em especial a enfermeira Dayana Maia Saboia, por “abrirem as portas” e pelo apoio na captação das idosas durante a coleta de dados.

A todas as idosas participantes do estudo, pela receptividade, pelo carinho gratuito, por contribuírem para que fosse possível o seguimento da pesquisa e me fazerem ter uma visão, até então desconhecida, do ser idoso.

Ao Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, pela oportunidade de estudar em um programa de excelência. Obrigada a todos os professores, pelo conhecimento científico compartilhado.

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“O intervalo de tempo entre a juventude e a velhice é mais breve do que se imagina. Quem não tem prazer de penetrar no mundo dos idosos não é digno da sua juventude.” (Augusto Cury).

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RESUMO

A sarcopenia e as disfunções do assoalho pélvico comumente podem surgir durante o envelhecimento, afetando negativamente os parâmetros arquitetônicos funcionalmente importantes nos músculos dos membros e tronco, levando à diminuição da qualidade de vida, mobilidade e aumento de eventos adversos à saúde. Objetivou-se estimar a prevalência de sarcopenia em idosas com disfunções do assoalho pélvico. Trata-se de estudo transversal, desenvolvido em dois ambulatórios especializados em uroginecologia da cidade de Fortaleza, no período de fevereiro a setembro de 2019. A amostra foi composta por 217 idosas. Foram incluídas aquelas com idade igual ou superior a 60 anos, com diagnóstico confirmado de disfunções do assoalho pélvico. Foram excluídas idosas com alterações cognitivas, amputações ou fraturas nos membros superiores e/ou inferiores que impedissem a realização dos testes propostos. Para coleta dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, formulário contendo dados sociodemográficos, clínicos e gineco-obstétricos, antropométricos e de avaliação da sarcopenia. Os dados foram agrupados através do Research Electronic Data Capture e analisados por meio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences, versão 24.0. Nas variáveis numéricas, os dados foram apresentados em média e desvio-padrão. Em relação às variáveis categóricas os dados foram expostos em frequência e taxa de prevalência, de modo a investigar associações entre as características sociodemográficas, clínicas, gineco-obstétrica, diagnóstico de disfunções do assoalho pélvico e a sarcopenia, utilizado o teste de Qui-Quadrado de Pearson e o Teste Exato de Fisher. Na análise das características das participantes foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, verificada a não aderência dos dados à distribuição gaussiana. O projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa dos serviços onde os dados foram coletados, com aprovação sob pareceres nº 3.159.390 e nº 3.270.489. Quanto às disfunções do assoalho pélvico, a maioria das idosas possuía incontinência urinária (n=166; 76,5%), seguido de prolapso de órgãos pélvicos (n=156; 71,9%) e incontinência anal (n=9; 4,1%). Das 217 idosas, 121 (55,8%) não tinham sarcopenia, 71 (32,7%) tinham sarcopenia provável, 23 (10,6%) sarcopenia confirmada e 2 (0,9%) sarcopenia grave. Houve associação entre a presença de sarcopenia e maiores médias de idade (p=0,029) e de tempo de menopausa (p=0,001), histórico familiar de disfunções do assoalho pélvico (p=0,037), prática de exercício físico (p=0,044), menores peso (p<0,001), circunferência da cintura (p<0,001), índice de massa corporal (p<0,001) e circunferência da panturrilha (p<0,001). No que tange a gravidade das disfunções, os estágios mais graves de prolapsos de órgãos pélvicos foram

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associados com a sarcopenia (p=0,002). Os dados encontrados são de interesse transversal na saúde e trazem informações até então desconhecidas para a região do estudo e para gerontologia, possibilitando ainda subsídios para desenvolvimento de pesquisas de intervenção, ações de prevenção da sarcopenia e promoção da saúde dos idosos.

Palavras-chave: Idoso. Diafragma da Pelve. Distúrbios do Assoalho Pélvico. Sarcopenia. Estudos Transversais.

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ABSTRACT

Sarcopenia and pelvic floor dysfunctions can commonly arise during aging, affecting negatively the functionally important architectural parameters in the muscles of the limbs and trunk, leading to decreased quality of life, mobility and increased adverse health events. The objective was to estimate the prevalence of sarcopenia in elderly women with pelvic floor disorders. This is a cross-sectional study, developed in two outpatient clinics specialized in urogynecology in the city of Fortaleza, from February to September 2019. The sample consisted of 217 elderly women. Those aged 60 years or over with a confirmed diagnosis of pelvic floor dysfunction were included. Elderly women with cognitive alterations, amputations or fractures in the upper and / or lower limbs that prevented the performance of the proposed tests were excluded. For data collection, the following instruments were used: Mini Mental State Examination, form containing sociodemographic, clinical and gynecological-obstetric data, anthropometric and sarcopenia assessment. The data were grouped using Research Electronic Data Capture and analyzed using the statistical program Statistical Package for the Social Sciences, version 24.0. In the numerical variables, the data were presented as mean and standard deviation. Regarding categorical variables, the data were exposed in terms of frequency and prevalence rate, in order to investigate associations between sociodemographic, clinical, gynecological obstetric characteristics, diagnosis of pelvic floor dysfunction and sarcopenia, using the Chi-square test Pearson and Fisher's Exact Test. Mann-Whitney U test was used to analyze the characteristics of the participants, verifying the non-adherence of the data to the Gaussian distribution. The project was submitted to the research ethics committee of the services where the data were collected, with approval under opinions No. 3,159,390 and No. 3,270,489. As for pelvic floor dysfunctions, most elderly women had urinary incontinence (n = 166; 76.5%), followed by pelvic organ prolapse (n = 156; 71.9%) and anal incontinence (n = 9; 4 ,1%). Of the 217 elderly women, 121 (55.8%) had no sarcopenia, 71 (32.7%) had probable sarcopenia, 23 (10.6%) confirmed sarcopenia and 2 (0.9%) severe sarcopenia. There was an association between the presence of sarcopenia and higher mean age (p = 0.029) and menopause time (p = 0.001), family history of pelvic floor dysfunction (p = 0.037), physical exercise (p = 0.044), lower weight (p <0.001), waist circumference (p <0.001), body mass index (p <0.001) and calf circumference (p <0.001). Regarding the severity of the dysfunctions, the most severe stages of pelvic organ prolapse were associated with sarcopenia (p = 0.002). The data found are of transversal interest in health and bring information hitherto unknown to the region of the study and to

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gerontology, also providing subsidies for the development of intervention research, actions to prevent sarcopenia and health promotion for the elderly.

Referências

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