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Desenvolvimento de um sistema de biotelemetria com enlace indutivo formado por bobinas 3D

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOL ´OGICA FEDERAL DO PARAN ´A DEPARTAMENTO ACAD ˆEMICO DE EL ´ETRICA

CURSO DE ENGENHARIA EL ´ETRICA

ANDR ´EA MACARIO BARROS

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE

BIOTELEMETRIA COM ENLACE INDUTIVO FORMADO

POR BOBINAS 3D

TRABALHO DE CONCLUS ˜AO DE CURSO

PATO BRANCO 2018

(2)

ANDR ´EA MACARIO BARROS

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE

BIOTELEMETRIA COM ENLACE INDUTIVO FORMADO

POR BOBINAS 3D

Trabalho de Conclus ˜ao de Curso de graduac¸ ˜ao, apresentado ´a disciplina de Trabalho de Conclus ˜ao de Curso 2, do Curso de Engenharia El ´etrica da Coordenac¸ ˜ao de Engenharia El ´etrica - CO-ELT - da Universidade Tecnol ´ogica Federal do Paran ´a - UTFPR, C ˆampus Pato Branco, como requisito parcial para obtenc¸ ˜ao do t´ıtulo de Engenheiro Eletricista.

Orientador: Prof. Dr. F ´abio Luiz Bertotti

PATO BRANCO 2018

(3)

TERMO DE APROVAC¸ ˜AO

O Trabalho de Conclus ˜ao de Curso intituladoDESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE BIOTELEMETRIA COM ENLACE INDUTIVO FORMADO POR BO-BINAS 3D do acad ˆemico Andr ´ea Macario Barros foi considerado APROVADO de acordo com a ata da banca examinadoraN179 de 2018.

Fizeram parte da banca examinadora os professores:

Prof. Dr. F ´abio Luiz Bertotti

Prof. Dr. Diogo Ribeiro Vargas

Prof. Dr. Ricardo Bernardi

A Ata de Defesa assinada encontra-se na Coordenac¸ ˜ao do Curso de Engenharia El ´etrica

(4)
(5)

Um covarde pensa que estar ´a sempre vivo Se permanecer longe de conflitos;

Mas a velhice n ˜ao o deixa descansar em paz, Embora as lanc¸as possam poupar sua vida.

(6)

AGRADECIMENTOS

Agradec¸o `a Deus por estar ao meu lado em todos os momentos da minha vida.

Agradec¸o ao meu pai Andr ´e, minha m ˜ao Izabel, ao meu irm ˜aozinho Gabriel e meu av ˆo Ant ˆonio por me apoiarem de todas as formas.

Agradec¸o ao meu orientador por acreditar em mim.

Agradec¸o aos meu colegas de curso e aos servidores da Sala de Apoio da Engenharia El ´etrica pelas trocas de ideias.

Agradec¸o ao meu colega Luian pelas valiosas dicas.

Agradec¸o meu Grupo Escoteiro Coroados/15 pela compreens ˜ao nas in ´umeras vezes em que tive que me ausentar ao longo do per´ıodo do TCC.

Por fim, agradec¸o a todos que se envolveram direta ou indiretamente para o desenvolvimento desse trabalho.

(7)

RESUMO

O presente trabalho abrange as diversas etapas para o desenvolvimento de um sistema de biotelemetria, determinando as melhores t ´ecnicas para comunicac¸ ˜ao entre as unidades que formam o sistema. O sistema utilizou um amplificador classe E, retificador classe D, modulac¸ ˜ao e demodulac¸ ˜ao em amplitude e o link indutivo ´e formado por bobinas 3D. Ap ´os a an ´alise te ´orica, foi desenvolvido um sistema de bi-otelemetria no qual ocorreu com ˆexito a transmiss ˜ao de energia e dados via enlace indutivo 3D para dist ˆancias de 2 mm e 5 mm entre as bobinas a uma taxa de trans-miss ˜ao de 9600 bps. A transtrans-miss ˜ao de energia ocorreu para uma dist ˆancia m ´axima de 10 mm.

(8)

ABSTRACT

This work covers the various steps for the development of a biotelemetry system, it determines the best techniques for the communication between Units that form the system. The system used a class-E amplifier, class-D retctifier, amplitude modulation and demodulation and the inductive link is formed by 3D coils. After the theorical analysis, a biotelemetry system was developed and occurred the transmission of data and energy through the 3D inductive link for distances of 2 mm and 5mm between the coils for a data rate of 9600 bps. The energy transmission occurred for a maximum distance of 10 mm.

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema b ´asico de um sistema de biotelemetria com

trans-fer ˆencia de dados via enlace indutivo. . . 14

Figura 2: Esquema b ´asico de um sistema de biotelemetria com trans-fer ˆencia de dados via radio-frequ ˆencia. . . 14

Figura 3: Enlace indutivo com formado por tr ˆes bobinas. . . 17

Figura 4: Enlace indutivo com bobinas de ferrite 3D. . . 18

Figura 5: Fluxo concatenado na bobina da unidade sensora em tr ˆes posic¸ ˜oes diferentes. . . 19

Figura 6: Representac¸ ˜ao do enlace indutivo. . . 20

Figura 7: Representac¸ ˜ao do enlace indutivo por meio do equivalente T. . 20

Figura 8: Representac¸ ˜ao do Sistema por matriz de imped ˆancias. . . 20

Figura 9: Esquema da Unidade Sensora do Sistema de Biotelemetria. . . 21

Figura 10: Topologia do retificador classe D. . . 22

Figura 11: Topologia do Retificador Classe E. . . 22

Figura 12: Diferenc¸a entre t ´ecnicas de modulac¸ ˜ao. . . 24

Figura 13: Diferenc¸a entre as t ´ecnicas ASK, LSK e OOK. . . 25

Figura 14: Esquema da Unidade de Leitura do Sistema de Biotelemetria. . 25

Figura 15: Topologia do amplificador classe D. . . 26

Figura 16: Topologia do amplificador classe E. . . 27

Figura 17: Esquema do Sistema de Biotelemetria a ser desenvolvido. . . . 28

Figura 18: Bobinas na Unidade Sensora. . . 29

Figura 19: Circuito desenvolvido para retificac¸ ˜ao e regulac¸ ˜ao da tens ˜ao proveniente do link indutivo. . . 30

Figura 20: Circuito desenvolvido para modulac¸ ˜ao dos dados. . . 32

Figura 21: Circuito driver para acionamento do MOSFET. . . 33 Figura 22: Circuito de Demodulac¸ ˜ao desenvolvido para Unidade de Leitura. 34

(10)

Figura 23: Circuito completo desenvolvido. . . 36 Figura 24: Variac¸ ˜ao no posicionamento das bobinas da Unidade Sensora. 37 Figura 25: Sa´ıda do Amplificador Classe-E sem a transmiss ˜ao de dados. . 38 Figura 26: Sinal nas bobinas da Unidade Sensora sem a transmiss ˜ao de

dados. . . 38 Figura 27: Sinais nas bobinas da Unidade Sensora resultantes da Modulac¸ ˜ao

de Dados para a dist ˆancia de 2mm. . . 40 Figura 28: Sinais nas bobinas da Unidade Sensora resultantes da Modulac¸ ˜ao

de Dados para a dist ˆancia de 5mm. . . 41 Figura 29: Sinal na bobina da Unidade de Leitura resultante da Modulac¸ ˜ao

de Dados para dist ˆancia de 2 mm. . . 42 Figura 30: Sinal na bobina da Unidade de Leitura resultante da Modulac¸ ˜ao

de Dados para dist ˆancia de 5 mm. . . 42 Figura 31: Sinal de sa´ıda do circuito Detector de Envolt ´oria para dist ˆancia

de 2 mm. . . 43 Figura 32: Sinal de sa´ıda do circuito Detector de Envolt ´oria para dist ˆancia

de 5 mm. . . 44 Figura 33: Sinal de sa´ıda do circuito Subtrator para a dist ˆancia de 2 mm. . 44 Figura 34: Sinal de sa´ıda do circuito Subtrator para a dist ˆancia de 5 mm. . 45 Figura 35: Sinal de Sa´ıda demodulado para dist ˆancia de 2 mm. . . 46 Figura 36: Sinal de Sa´ıda demodulado para dist ˆancia de 5 mm. . . 46

(11)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Comparac¸ ˜ao entre Retificadores Classe D e Classe E . . . 23

Tabela 2: Comparac¸ ˜ao entre amplificadores e suas efici ˆencias . . . 26

Tabela 3: Caracter´ısticas das bobinas da unidade sensora . . . 29

Tabela 4: Componentes utilizados na Unidade Sensora . . . 32

Tabela 5: Componentes utilizados no Amplificador Classe E . . . 33

Tabela 6: Componentes utilizados na demodulac¸ ˜ao . . . 35

(12)

LISTA DE S´IMBOLOS

 Tens ˜ao Induzida φ Fluxo Magn ´etico

t Tempo

k Acoplamento Magn ´etico L Indut ˆancia

R Resist ˆencia

I Corrente

M Indut ˆancia M ´utua C Capacit ˆancia

IOmax Corrente m ´axima de consumo

f Frequ ˆencia

VC Ripple de tens ˜ao no capacitor

L Indut ˆancia

(13)

SUM ´ARIO 1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 13 1.1 BIOTELEMETRIA . . . 13 1.2 OBJETIVOS GERAIS . . . 15 1.2.1 Objetivos Espec´ıficos . . . 15 1.3 JUSTIFICATIVA . . . 15 1.4 ORGANIZAC¸ ˜AO DO TRABALHO . . . 15 2 FUNDAMENTAC¸ ˜AO TE ´ORICA . . . 17 2.1 ENLACE INDUTIVO . . . 17 2.1.1 Operac¸ ˜ao . . . 18 2.2 UNIDADE SENSORA . . . 21

2.2.1 Circuito de Retificac¸ ˜ao . . . 21

2.2.2 Modulac¸ ˜ao . . . 23

2.3 UNIDADE DE LEITURA . . . 25

2.3.1 Circuito de Amplificac¸ ˜ao . . . 26

2.3.2 Demodulac¸ ˜ao . . . 27

3 MATERIAIS E M ´ETODOS . . . 28

3.1 ENLACE INDUTIVO . . . 28

3.2 UNIDADE SENSORA . . . 30

3.2.1 Circuito de Retificac¸ ˜ao . . . 30

3.2.2 Modulac¸ ˜ao . . . 31

3.3 UNIDADE DE LEITURA . . . 32

3.3.1 Circuito de Amplificac¸ ˜ao . . . 32

3.3.2 Demodulac¸ ˜ao . . . 34

4 RESULTADOS . . . 36

4.1 TRANSMISS ˜AO DE ENERGIA . . . 37

(14)

5 CONCLUS ˜OES . . . 48

AP ˆENDICE A - C ´ODIGOS MSP430G2553 . . . 53

A.1 C ´ODIGO MSP430G2553 UNIDADE SENSORA . . . 53

(15)

13 1 INTRODUC¸ ˜AO

O desenvolvimento da ´area cient´ıfica e suas tecnologias tornou poss´ıvel a relac¸ ˜ao entre disciplinas, como a eletr ˆonica e a medicina [Bertotti 2010], proporcio-nando o surgimento da engenharia biom ´edica. Uma de suas sub- ´areas ´e a bioteleme-tria, a qual permite o monitoramento remoto de seres vivos. O uso dessa tecnologia possibilita o envio de sinais por dist ˆancias da ordem de mil´ımetros a quilom ˆetros, de-pendendo da t ´ecnica e aplicac¸ ˜ao, e o monitoramento de grandezas fisiol ´ogicas em tempo real [Cooke et al. 2004].

1.1 BIOTELEMETRIA

A biotelemetria auxilia no monitoramento de doenc¸as cr ˆonicas como diabe-tes, Alzheimer e asma [Nikita 2014]. Apenas no Brasil, o n ´umero de diab ´eticos atingia cerca de 9 milh ˜oes em 2015 [Brasil 2015], os asm ´aticos somavam aproximadamente 6,4 milh ˜oes maiores de 18 anos no mesmo ano [Brasil 2015] e 1,2 milh ˜oes eram as pessoas portadoras de Alzheimer com mais de 65 anos no ano de 2013 [Vieira 2013]. Tais dados refletem pessoas com necessidades de monitoramento cont´ınuo, proposta central da biotelemetria.

Uma das t ´ecnicas presentes na biotelemetria utiliza unidades implant ´aveis, cuja comunicac¸ ˜ao ocorre sem fio entre o circuito inserido no sistema biol ´ogico e o meio externo. Entre suas in ´umeras aplicac¸ ˜oes encontram-se dispositivos que realizam o monitoramento do n´ıvel de glicose [Nikita 2014], aplicac¸ ˜ao de medicamentos [Smith et al. 2007], estimulac¸ ˜ao do sistema neural [Chestek et al. 2009], monitoramento da frequ ˆencia card´ıaca [Plummer et al. 2001] e realizac¸ ˜ao de endoscopias [Yan et al. 2007, Carta et al. 2009].

As configurac¸ ˜oes b ´asicas de sistemas de biotelemetria que utilizam unida-des implant ´aveis podem ser observadas nas Figuras 1 e 2. Os sistemas s ˜ao formados pela unidade de leitura, unidade sensora e enlace indutivo. As unidades comunicam-se comunicam-sem fio, podendo relacionar-comunicam-se por meio de radiofrequ ˆencia (RF), Figura 17, ou por meio de bobinas magneticamente acopladas (enlace indutivo) [Carta et al. 2009,Chow et al. 2013], Figura 1. O uso da configurac¸ ˜ao do enlace prov ˆe maior transfer ˆencia de

(16)

1.1 Biotelemetria 14 energia quando comparado `a RF [Nikita 2014].

Unidade

de

Leitura

Unidade

Sensora

Alimentação Dados

Figura 1: Esquema b ´asico de um sistema de biotelemetria com transfer ˆencia de dados via enlace indutivo.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Unidade

de

Leitura

Unidade

Sensora

Alimentação Dados

Figura 2: Esquema b ´asico de um sistema de biotelemetria com transfer ˆencia de dados via radio-frequ ˆencia.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

A biotelemetria possibilita a aproximac¸ ˜ao do paciente com seu tratamento [Nikita 2014]. Contudo, ´e uma ´area que ainda necessita estudos quanto a forma de alimentac¸ ˜ao da unidade implant ´avel. Como ela deve possuir tamanho reduzido, h ´a dificuldades quanto ao uso de baterias, o que gera a necessidade de alimentac¸ ˜ao externa. O sistema proposto comunica-se por meio de enlace indutivo formado por

(17)

1.2 Objetivos Gerais 15 bobinas 3D magneticamente acopladas.

1.2 OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver, implementar, analisar e avaliar o desempenho de um sistema de biotelemetria alimentado por enlace indutivo formado por bobinas 3D.

1.2.1 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS

Os objetivos espec´ıficos que pretende-se alcanc¸ar s ˜ao:

• Determinar a t ´ecnica de alimentac¸ ˜ao da unidade sensora mais apropriada e que utilize a energia proveniente do enlace indutivo.

• Determinar a t ´ecnica de modulac¸ ˜ao que apresente efic ´acia na transmiss ˜ao dos dados a partir da energia dispon´ıvel no enlace indutivo.

• Assegurar uma dist ˆancia maior ou igual a 2 mm entre a unidade de leitura e a unidade sensora.

1.3 JUSTIFICATIVA

O trabalho proposto consiste no desenvolvimento de um Sistema de Bio-telemetria, o qual utiliza-se de encale indutivo formado por bobinas 3D. O enlace 3D, diferentemente das tradicionais bobinas planares, permite que a transfer ˆencia de ener-gia entre a unidade implantada e a unidade externa ocorra em diferentes direc¸ ˜oes e alinhamentos entre as bobinas.

Mostra-se importante tamb ´em a aus ˆencia de baterias. As baterias no cir-cuito implant ´avel comprometem o tamanho do dispositivo e possuem vida ´util, ou seja, requerem a retirada do dispositivo para trocas e manutenc¸ ˜ao, podendo assim causar o desconforto do paciente e at ´e comprometer seu tratamento [Hannan et al. 2012].

1.4 ORGANIZAC¸ ˜AO DO TRABALHO

O presente trabalho est ´a dividido em 5 cap´ıtulos. O Cap´ıtulo 1 trata- da introduc¸ ˜ao, onde s ˜ao apresentadas definic¸ ˜oes a cerca do assunto principal do pre-sente trabalho e definidos os objetivos e justificativa do trabalho, bem como ´e apre-sentada sua organizac¸ ˜ao.

(18)

1.4 Organizac¸ ˜ao do Trabalho 16 No Cap´ıtulo 2 ´e apresentada a fundamentac¸ ˜ao te ´orica detalhada em tr ˆes t ´opicos principais: enlace indutivo, unidade sensora e unidade de leitura. Sendo que no t ´opico sobre as unidade sensora e unidade de leitura, tamb ´em abordado sobre modulac¸ ˜ao e demodulac¸ ˜ao, respectivamente.

No Cap´ıtulo 3 s ˜ao apresentados os m ´etodos adotados para o desenvolvi-mento de cada uma das partes do sistema de biotelemetria, bem como os materiais utilizados em cada parte do sistema.

No Cap´ıtulo 4 s ˜ao apresentados os resultados obtidos. Por fim, o Cap´ıtulo 5 apresenta as conclus ˜oes obtidas com o desenvolvimento do trabalho.

(19)

17 2 FUNDAMENTAC¸ ˜AO TE ´ORICA

2.1 ENLACE INDUTIVO

O enlace indutivo foi escolhido para a conex ˜ao entre as unidades e ´e res-pons ´avel pela comunicac¸ ˜ao entre elas e alimentac¸ ˜ao da unidade sensora. Um enlace indutivo consiste, basicamente, em indutores acoplados magneticamente. Logo, seu princ´ıpio de funcionamento baseia-se na lei de Faraday da induc¸ ˜ao eletromagn ´etica, ou seja, ao excitar-se a bobina prim ´aria, tem-se uma tens ˜ao induzida na bobina se-cund ´aria, respeitando a equac¸ ˜ao [Halliday et al. 2009]:

 = ∆φ

∆t (1)

Na qual:

: Tens ˜ao induzida. φ: Fluxo magn ´etico. t: Tempo.

O enlace pode possuir diferentes configurac¸ ˜oes e quantidade de bobinas. Ele pode ser formado por bobinas planares 2D, as quais possibilitam a transfer ˆencia de energia nos eixos X e Y, podendo ser formados por duas, tr ˆes e at ´e quatro bobi-nas. A Figura 3 apresenta a configurac¸ ˜ao do enlace indutivo formado por tr ˆes bobinas planares. Unidade de Leitura Regulação de Tensão Microcontrolador Driver Transmissora Carga

Figura 3: Enlace indutivo com formado por tr ˆes bobinas. Fonte: Adaptado de RamRakhyani e Lazzi 2013.

(20)

2.1 Enlace Indutivo 18

(a) Representac¸ ˜ao te ´orica do en-lace indutivo.

(b) Representac¸ ˜ao pr ´atica do en-lace indutivo.

Figura 4: Enlace indutivo com bobinas de ferrite 3D. Fonte: Autoria Pr ´opria.

O enlace indutivo tamb ´em pode ser formado por bobinas 3D, possibilitando que a transfer ˆencia de energia tamb ´em ocorra no eixo Z [Uchida et al. 2017], essa configurac¸ ˜ao pode ser vista na Figura 4. O enlace indutivo proposto segue essa configurac¸ ˜ao, a qual foi desenvolvida por [Carta et al. 2009] e foi escolhido por possuir maior flexibilidade quando comparado `as bobinas 2D [Uchida et al. 2017]. Enquanto as bobinas planares comunicam-se e transferem energia entre si apenas quando est ˜ao paralelas, uma de frente `a outra, as bobinas 3D possibilitam a comunicac¸ ˜ao e trans-fer ˆencia de energia por ditrans-ferentes direc¸ ˜oes. Assim, esse arranjo de bobinas pos-sui grande aplicac¸ ˜ao na ´area de c ´apsulas endosc ´opicas, uma vez que as c ´apsulas encontram-se em movimento dentro do corpo [MR et al. 2014].

2.1.1 OPERAC¸ ˜AO

A comunicac¸ ˜ao e transfer ˆencia de dados ocorre devido o acoplamento mag-n ´etico (k), ou seja, a bobimag-na da umag-nidade de leitura ´e excitada com corremag-nte altermag-nada e ocorre a induc¸ ˜ao de uma tens ˜ao nas bobinas da unidade sensora. O esquema simplificado do arranjo das bobinas 3D na Unidade Sensora pode ser visto na Figura 4b.

Observa-se que trata-se basicamente de tr ˆes indutores perpendiculares en-tre si na unidade sensora. Isso faz com que ao excitar-se a unidade haja uma bobina na qual ´e poss´ıvel que o fluxo magn ´etico proveniente da Unidade de Leitura seja

(21)

con-2.1 Enlace Indutivo 19

Un. de Leitura

Un. Sensora

(a) Bobina da unidade sensora na posic¸ ˜ao A

Un. de Leitura

Un. Sensora

(b) Bobina da unidade sen-sora na posic¸ ˜ao B

Un. de Leitura

Un. Sensora

(c) Bobina da unidade sensora na posic¸ ˜ao C

Figura 5: Fluxo concatenado na bobina da unidade sensora em tr ˆes posic¸ ˜oes diferentes.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

catenado, mesmo com a mudanc¸a de posic¸ ˜ao das bobinas. Assim, ´e poss´ıvel que ocorra a alimentac¸ ˜ao da unidade sensora em mais direc¸ ˜oes, como na Figura 5.

Considerando o apresentado na Figura 5, pode-se utilizar para o enlace in-dutivo a representac¸ ˜ao do modelo de duas bobinas uma vez que apenas uma bobina por vez da Unidade Sensora ter ´a contribuic¸ ˜ao significativa quanto `a tens ˜ao induzida. Logo, o sistema pode ser representado de acordo com o circuito mostrado na Figura 6, na qual a bobina secund ´aria varia de acordo com a Figura 5, onde L representa as indut ˆancias do lado prim ´ario (L1) e do lado secund ´ario (L2), R representa as

re-sist ˆencias associadas `as bobinas do lado prim ´ario (R1) e do lado secund ´ario (R2), I

significa as correntes circulando no lado prim ´ario (I1) e do lado secund ´ario (I2) e M

representa a indut ˆancia m ´utua entre as bobinas.

Aplicando o modelo T de transformadores chega-se no circuito represen-tado pela Figura 7.

(22)

se-2.1 Enlace Indutivo 20 L1 L2 M12 R1 R2 V1 V2 I1 I2

Figura 6: Representac¸ ˜ao do enlace indutivo. Fonte: Autoria Pr ´opria.

M

R1 R2

V1 V2

I1 I2

L1 - M L- M

Figura 7: Representac¸ ˜ao do enlace indutivo por meio do equiva-lente T.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

guintes express ˜oes no dom´ınio de Laplace (s):

V1(t) = R1· I1+ L1· I1· s + M12· I2· s (2)

V2(t) = R2· I2+ L2· I2· s + M12· I1· s (3)

Observa-se que ´e poss´ıvel representar o sistema por meio de sua matriz equivalente de imped ˆancias, conforme ilustrado pelo Figura 8.

V1 V 2 I1 I2 Z11 Z12 Z21 Z22

Figura 8: Representac¸ ˜ao do Sistema por matriz de imped ˆancias. Fonte: Autoria Pr ´opria.

(23)

2.2 Unidade Sensora 21 V = " V1 V2 # = " R1+ j · ω · L1 j · ω · M12 j · ω · M12 R2 + j · ω · L2 # · " I1 I2 # = Z · I (4)

Logo, ´e poss´ıvel afirmar que [Nikita 2014]:

V2 =

V1· I2

I1

(5)

2.2 UNIDADE SENSORA

A unidade sensora ´e respons ´avel por receber a energia enviada pela uni-dade de leitura, por converter essa energia em uma tens ˜ao e corrente cont´ınuas a fim de alimentar um circuito de medic¸ ˜ao, assim como enviar os dados obtidos para a Unidade de Leitura.

Para que os dados coletados sejam transmitidos `a unidade de leitura, estes precisam ser modulados e transmitidos atrav ´es do enlace indutivo. Por este motivo, unidade sensora conta com um circuito modulador. A Figura 9 apresenta o esquema b ´asico a ser desenvolvido para unidade sensora.

Figura 9: Esquema da Unidade Sensora do Sistema de Biotelemetria. Fonte: Autoria Pr ´opria.

2.2.1 CIRCUITO DE RETIFICAC¸ ˜AO

A unidade sensora deve consumir o m´ınimo de energia poss´ıvel, principal-mente quando a energia deve ser armazenada em um capacitor, por exemplo, a fim de alimentar o circuito sem a presenc¸a da unidade de leitura. S ˜ao v ´arias as topologias que podem ser utilizadas na retificac¸ ˜ao do sinal. Contudo, no presente trabalho ser ˜ao levadas em conta duas topologias capazes de atingir altos valores de efici ˆencia tra-balhando com valores de frequ ˆencia de operac¸ ˜ao em torno de 1 MHz ou mais [Kkelis et al. 2015, Park e Rivas-Davila 2016, Kazimierczuk e Czarkowski 2011, Kazimierczuk 1990]: s ˜ao os retificadores classe-D e classe-E. A topologia dos retificadores classe-D

(24)

2.2 Unidade Sensora 22 pode ser vista na Figura 10.

Figura 10: Topologia do retificador classe D. Fonte: Autoria pr ´opria.

O retificador classe D possui melhor operac¸ ˜ao quando utilizado em aplicac¸ ˜oes que trabalham em alta frequ ˆencia e altas tens ˜oes [Kkelis et al. 2015], possuindo alta efici ˆencia [Park e Rivas-Davila 2016] e implementac¸ ˜ao mais simples quando compa-rado ao retificador classe E. Sua efici ˆencia elevada ´e justificada uma vez que trata-se de um retificador de meia-onda, logo as perdas por chaveamento e conduc¸ ˜ao do diodo s ˜ao reduzidas [Lenaerts e Puers 2009]. A topologia do retificador classe-E pode ser vista na Figura 11.

Figura 11: Topologia do Retificador Classe E. Fonte: Autoria Pr ´opria.

O circuito retificador classe E tamb ´em possui bom comportamento para al-tas frequ ˆencias e alta efici ˆencia, por ´em ele trabalha melhor com baixas tens ˜oes [Kkelis et al. 2015, Kazimierczuk 1990], sendo geralmente empregado em circuitos excita-dos por amplificadores classe-E [Kazimierczuk 1990]. Contudo, sua implementac¸ ˜ao ´e mais complexa quando comparada a do retificador classe D [Kkelis et al. 2015] por possuir mais componentes. Assim, os retificadores classe E costumam ser preteridos em aplicac¸ ˜oes que utilizam energia proveniente de enlace indutivo [Lenaerts e Puers 2009]. A Tabela 1 faz um comparativo entre as caracter´ısticas dos retificadores classe E e classe D.

(25)

2.2 Unidade Sensora 23

Tabela 1: Comparac¸ ˜ao entre Retificadores Classe D e Classe E

Caracter´ıstica Classe D Classe E

Tens ˜ao Altas Tens ˜oes Baixas Tens ˜oes Frequ ˆencia Alta Frequ ˆencia Alta Frequ ˆencia Implementac¸ ˜ao Menor Complexidade Maior Complexidade

Fonte: Adaptado de Kazimierczuk e Czar-kowski 2011,Park e Rivas-Davila 2016,Kkelis et al. 2015, Kazimierczuk 1990

2.2.2 MODULAC¸ ˜AO

A unidade sensora ´e o circuito que primeiro recebe os dados provenientes do microcontrolador e os envia `a unidade de leitura via enlace indutivo, por isso ela necessita de um circuito de modulac¸ ˜ao. A modulac¸ ˜ao pode ser em amplitude, fase ou frequ ˆencia, sendo as principais t ´ecnicas Amplitude Shift Keying (ASK), Phase Shift Keying (PSK) e Frequency Shift Keying (FSK), respectivamente.

A modulac¸ ˜ao ASK baseia-se na variac¸ ˜ao da amplitude da portadora depen-dendo do bit transmitido. Trata-se de uma t ´ecnica de modulac¸ ˜ao muito utilizada em aplicac¸ ˜oes biom ´edicas devido sua simplicidade [Kiourti 2010, Nikita 2014], por ´em ela n ˜ao possui um bom comportamento quanto `a pot ˆencia entregue `a unidade sensora [Ki-ourti 2010], pois ela varia a tens ˜ao de alimentac¸ ˜ao conforme o bit transmitido, assim h ´a uma perda na pot ˆencia entregue `a carga em curtos intervalos de tempo. Al ´em disso, essa t ´ecnica que mais sofre com interfer ˆencias por depender da amplitude do sinal [Vlajic 2016].

Na modulac¸ ˜ao PSK ocorre a variac¸ ˜ao de fase da portadora de acordo com o bit transmitido, logo essa t ´ecnica ´e menos suscet´ıvel a erros quando comparada `a ASK e `a FSK [Nikita 2014] j ´a que n ˜ao depende da amplitude, nem da frequ ˆencia, vari ´aveis que podem ser alteradas na presenc¸a de ru´ıdo externo. Contudo, ´e uma t ´ecnica que possui maior complexidade na recuperac¸ ˜ao do sinal [Vlajic 2016, Nikita 2014].

A modulac¸ ˜ao FSK ocorre a alterac¸ ˜ao de frequ ˆencia, ou seja, a frequ ˆencia da portadora ´e alterada dependendo dobit transmitido. Assim, a FSK sofre menos in-terfer ˆencia quando comparada `a ASK, uma vez que n ˜ao depende da amplitude [Vlajic 2016, Nikita 2014]. Contudo, a largura de banda ocupada pelo espectro de frequ ˆencia da modulac¸ ˜ao FSK ´e cerca do dobro ocupado pela modulac¸ ˜ao ASK [Nikita 2014, Vla-jic 2016], logo ela ´e mais recomend ´avel para aplicac¸ ˜oes com transmiss ˜ao de dados com grande largura de banda [Ghovanloo e Najafi 2004]. As diferenc¸as entre os sinais

(26)

2.2 Unidade Sensora 24 modulados pelas tr ˆes t ´ecnicas citadas podem ser vistas na Figura 12.

Figura 12: Diferenc¸a entre t ´ecnicas de modulac¸ ˜ao. Fonte: Autoria Pr ´opria.

Existem ainda duas t ´ecnicas de modulac¸ ˜ao pertinentes a esse trabalho e que s ˜ao derivadas da modulac¸ ˜ao ASK: a Load Shift Keying (LSK) e a On-Off Keying (OOK). Na modulac¸ ˜ao LSK ocorre o chaveamento de uma carga no circuito, ou seja, h ´a a inserc¸ ˜ao de uma carga no circuito dependendo do valor do bit a ser transmitido.

´

E uma t ´ecnica de grande simplicidade e por isso ´e a mais utilizada nos Sistemas de Biotelemetria [Kiourti 2010]. Entretanto, por se tratar de uma variac¸ ˜ao da t ´ecnica ASK ela possui as mesmas desvantagens da ASK [Nikita 2014].

J ´a na modulac¸ ˜ao OOK ocorre a aus ˆencia do sinal dependendo dobit trans-mitido, logo trata-se de uma t ´ecnica muito semelhante `a ASK, por ´em h ´a a diferenc¸a de que h ´a menos pot ˆencia entregue a carga uma vez que a OOK anula o sinal. A Figura 13 ilustra as modulac¸ ˜oes ASK, LSK e OOK e suas diferenc¸as.

(27)

2.3 Unidade de Leitura 25

Figura 13: Diferenc¸a entre as t ´ecnicas ASK, LSK e OOK. Fonte: Autoria Pr ´opria.

2.3 UNIDADE DE LEITURA

A unidade de leitura ´e respons ´avel pela excitac¸ ˜ao do enlace indutivo com uma tens ˜ao alternada e recepc¸ ˜ao dos dados provenientes da unidade sensora. O esquema b ´asico da unidade de leitura t´ıpica pode ser visto na Figura 14.

Amplificador Modulador

Computador μCon

Figura 14: Esquema da Unidade de Leitura do Sistema de Biotele-metria.

(28)

2.3 Unidade de Leitura 26 2.3.1 CIRCUITO DE AMPLIFICAC¸ ˜AO

Observa-se que ´e necess ´ario a unidade de leitura possui um circuito ampli-ficador de pot ˆencia para a excitac¸ ˜ao da bobina prim ´aria. Assim, procura-se maximizar a energia transferida por meio do enlace `a Unidade Sensora. Usualmente, trata-se de um amplificador classe D ou E [Nikita 2014], uma vez que eles s ˜ao capazes de prover altos valores de corrente na bobina prim ´aria a partir de valores relativamente baixos de tens ˜ao. A topologia do amplificador classe D pode ser vista na Figura 15 e a topologia do amplificador classe E pode ser vista na Figura 16.

Figura 15: Topologia do amplificador classe D. Fonte: Autoria Pr ´opria.

A Tabela 2 ilustra um comparativo realizado por [Ali et al. 2009] entre os amplificadores e suas respectivas efici ˆencias.

Tabela 2: Comparac¸ ˜ao entre amplificadores e suas efici ˆencias

Amplificador Efici ˆencia M ´axima

A 50% B 78.5% AB <78.5% C At ´e 90% D 80-95% E 100% (te ´orico)

Fonte:Adpatado de Ali et al. 2009

(29)

2.3 Unidade de Leitura 27

Figura 16: Topologia do amplificador classe E. Fonte: Autoria Pr ´opria.

implant ´aveis devido sua alta efici ˆencia e simplicidade em termos de componentes [Ni-kita 2014].

2.3.2 DEMODULAC¸ ˜AO

Na unidade de leitura tamb ´em encontra-se o circuito demodulador micro-controlado, respons ´avel pela an ´alise e demodulac¸ ˜ao dos dados enviados pela uni-dade sensora. O circuito de demodulac¸ ˜ao encarrega-se de detectar a onda portadora e extrair dela o sinal modulante.

A t ´ecnica de demodulac¸ ˜ao deve corresponder `a t ´ecnica de modulac¸ ˜ao es-colhida. Logo, para uma t ´ecnica de modulac¸ ˜ao do tipo ASK, deve-se utilizar uma t ´ecnica de demodulac¸ ˜ao do tipo ASK tamb ´em.

Assim como a modulac¸ ˜ao, a demodulac¸ ˜ao pode ser do tipo ASK, FSK e PSK. A t ´ecnica de demodulac¸ ˜ao do tipo ASK ´e encarregada de detectar a variac¸ ˜ao de amplitude da portadora [Nikita 2014, Vlajic 2016]. A demodulac¸ ˜ao do tipo FSK realiza a medic¸ ˜ao do per´ıodo da portadora, determinando assim o n´ıvel l ´ogico do sinal modulante a depender da frequ ˆencia medida [Ghovanloo e Najafi 2004]. Por fim, a demodulac¸ ˜ao do tipo PSK determina a fase da portadora e compara o sinal com uma refer ˆencia para a determinac¸ ˜ao do n´ıvel l ´ogico do sinal modulante [Nikita 2014, Vlajic 2016].

(30)

28 3 MATERIAIS E M ´ETODOS

O sistema de biotelemetria desenvolvido pode ser representado pelo dia-grama da Figura 17. Amplificador μCon Computador Demodulador Retificador, Regulador de Tensão Modulador Unidade de Leitura μCon Unidade Sensora Enlace Indutivo

Figura 17: Esquema do Sistema de Biotelemetria a ser desenvolvido. Fonte: Autoria Pr ´opria.

A Figura apresenta o prot ´otipo um sistema de biotelemetria. Na unidade sensora encontra-se o circuito de retificac¸ ˜ao e regulac¸ ˜ao de tens ˜ao que ajusta o sinal de entrada para um n´ıvel adequado para alimentac¸ ˜ao do microcontrolador e o micro-controlador envia dados ao circuito modulador. Na unidade de leitura, encontra-se o circuito amplificador, que alimenta a bobina prim ´aria com tens ˜ao alternada, o circuito de demodulac¸ ˜ao encarregado extrair o sinal modulante da portadora e o microcontro-lador que recebe esse sinal e o envia ao computador.

3.1 ENLACE INDUTIVO

A metodologia utilizada para o desenvolvimento do enlace indutivo foi a mesma proposta por [Carta et al. 2009] e pode ser vista nas Figuras 5.

Para as bobinas da unidade sensora e da unidade de leitura, foram utiliza-dos dois n ´ucleos cil´ındricos de ferrite da fabricante Thornton. Em torno utiliza-dos n ´ucleos foram enrolados fios de cobre esmaltados com bitola AWG30 para a formac¸ ˜ao das bobinas. Idealmente, o n ´ucleo deveria ser sim ´etrico para que as bobinas resultantes obtivessem o mesmo valor de indut ˆancia, contudo foram utilizados os n ´ucleos dis-pon´ıveis. Os n ´ucleos possuem 1,9 cm de comprimento e 1 cm de di ˆametro.

(31)

3.1 Enlace Indutivo 29 Procurou-se obter a maior indut ˆancia poss´ıvel nas bobinas da unidade sen-sora em func¸ ˜ao das limitac¸ ˜oes f´ısicas do n ´ucleo, ou seja, sua assimetria. O n ´umero de voltas, bem como a indut ˆancia, medida com o LCR meter, atingida para cada bobina podem ser vistas na Tabela 3.

Tabela 3: Caracter´ısticas das bobinas da unidade sensora

Bobina N ´umero de Voltas Indut ˆancia

Bobina 1 33 42.5 µH

Bobina 2 22 21.1 µH

Bobina 3 23 22.4 µH

Fonte: Autoria Pr ´opria.

O arranjo de bobinas na unidade sensora pode ser visto na Figura 18.

Figura 18: Bobinas na Unidade Sensora. Fonte: Autoria Pr ´opria.

A frequ ˆencia de operac¸ ˜ao do sistema foi escolhida com base na frequ ˆencia m ´axima de operac¸ ˜ao do ferrite utilizado. Esse valor de frequ ˆencia foi determinado de forma pr ´atica, as bobinas foram separadas dos demais circuitos e foi aplicado um valor fixo de tens ˜ao alternada `a bobina prim ´aria por ´em frequ ˆencia vari ´avel e monitorada a tens ˜ao na bobina secund ´aria. O valor de tens ˜ao m ´aximo bobina secund ´aria foi para a frequ ˆencia de 800 kHz, sendo essa ent ˜ao definida como a frequ ˆencia portadora do trabalho.

(32)

3.2 Unidade Sensora 30 frequ ˆencia entre 500 kHz e 4 MHz s ˜ao recomend ´aveis para unidades implant ´aveis por causarem danos reduzidos aos tecidos. Logo, a frequ ˆencia utilizada no presente traba-lho enquadra-se no cen ´ario desej ´avel para uma futura aplicac¸ ˜ao na ´area de biom ´edica. A bobina da unidade de leitura trata-se de uma bobina solenoidal com o mesmo tipo de n ´ucleo cil´ındrico da bobina utilizada na unidade sensora. Foram dadas 33 voltas e obtida uma indut ˆancia de 40.3µH.

3.2 UNIDADE SENSORA

3.2.1 CIRCUITO DE RETIFICAC¸ ˜AO

Para o desenvolvimento do circuito de retificac¸ ˜ao e regulac¸ ˜ao utilizou-se o retificador classe D e o circuito pode ser visto na Figura 19.

μCon

Demodulador

Text

Text

Figura 19: Circuito desenvolvido para retificac¸ ˜ao e regulac¸ ˜ao da tens ˜ao proveniente do link indutivo.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Para a escolha entre os retificadores classe E e classe D levou-se em conta principalmente a complexidade do sistema. Observou-se em [Kkelis et al. 2015] que idealmente o retificador classe D comporta-se melhor para altas tens ˜oes, por ´em

(33)

con-3.2 Unidade Sensora 31 tinua sendo eficiente mesmo para sistemas em baixa tens ˜ao. Assim como, Lenaerts e Puers 2009 aponta a utilizac¸ ˜ao do retificador classe D para sistemas compostos por enlace indutivo formado por bobinas 3D como mais adequado quando comparado ao classe E.

O capacitor foi calculado com base em Kazimierczuk e Czarkowski 2011 e a equac¸ ˜ao utilizada foi:

C = 0.55 · IOmax f · VC

(6) Na qual:

C: Capacit ˆancia.

IOmax: Corrente m ´axima de consumo.

f: Frequ ˆencia de operac¸ ˜ao.

VC: Ripple de tens ˜ao no capacitor.

Considerou-se o consumo do microcontrolador de 3.8 mA, que foi previa-mente avaliada em [Barros et al. 2017], a tens ˜ao de sa´ıda que procura-se atingir ´e de 1,9 V, o ripple de 0,1% e a frequ ˆencia de 800 kHz. Chegou-se em uma capacit ˆancia de cerca de 1.3µF.

Foram escolhidos os diodos PMEG4002EJ devido sua baixa tens ˜ao direta (cerca de 0,28 V para uma corrente de 4 mA), tamanho reduzido e baixa capacit ˆancia de junc¸ ˜ao [Nexperia 2009]. O microcontrolador utilizado foi o MSP430G2553 da Texas Instruments foi utilizado para simular os dados provenientes de um sensora devido operac¸ ˜ao com baixa tens ˜ao de alimentac¸ ˜ao [Instruments 2013] e disponibilidade. Por fim, foi utilizado um diodo zener 1N746 na sa´ıda da do circuito de retificac¸ ˜ao a fim de limitar a tens ˜ao de entrada do microcontrolador em no m ´aximo 3,3 V. Os valores de todos os componentes utilizados na unidade sensora podem ser vistos na Tabela 4.

3.2.2 MODULAC¸ ˜AO

Como resultado da comparac¸ ˜ao entre as diferentes t ´ecnicas de modulac¸ ˜ao procurou-se focar na simplicidade do circuito na unidade sensora. Logo, a t ´ecnica escolhida foi a LSK. O circuito respons ´avel pela modulac¸ ˜ao dos dados pode ser visto na Figura 20.

O MOSFET utilizado foi o AO3400 devido seu baixo consumo, seu tamanho reduzido [Alpha&Omega 2011] e disponibilidade. O resistor R4 do gate do MOSFET

(34)

3.3 Unidade de Leitura 32

Tabela 4: Componentes utilizados na Uni-dade Sensora Componente Valor C1, C2, C3 100 nF D1, D2, D3, D4, D5, D6, D7 PMEG4002EJ C4 100 nF C5 1µF D8 1N746 µCon MSP430G2553

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Figura 20: Circuito desenvolvido para modulac¸ ˜ao dos dados. Fonte: Autoria Pr ´opria.

foi calculado com base em Infineon 2015 e os resistores da modulac¸ ˜ao foram determi-nados de forma pr ´atica. Logo, os componentes utilizados foram R1 igual a 62 Ω e R2 e R3 de 82 Ω e R4 de 220 Ω.

3.3 UNIDADE DE LEITURA

3.3.1 CIRCUITO DE AMPLIFICAC¸ ˜AO

Por possuir maior efici ˆencia, al ´em da boa operac¸ ˜ao em altas frequ ˆencias, o amplificador desenvolvido foi o classe E e pode ser visto na Figura 16. ´E necess ´ario um circuito driver para acionamento do MOSFET presente no amplificador. O circuito selecionado foi o UCC27512 devido seu baixo custo e resposta r ´apida [Instruments 2012]. A configurac¸ ˜ao do circuito pode ser vista na Figura 21.

(35)

3.3 Unidade de Leitura 33

Figura 21: Circuito driver para acionamento do MOSFET. Fonte: Adaptado de Instruments 2012.

deduzidas e apresentadas em Grebennikov e Jaeger 2002. S ˜ao elas:

L = 0.732 · R ω (7) e C = 0.685 ω · R (8) Nas quais: L: Indut ˆancia.

ω: Frequ ˆencia angular.

Os valores calculados foram L=5.8 µ H e C = 3,4 nF. O MOSFET utilizado foi o IRF820 devido sua boa operac¸ ˜ao em alta frequ ˆencia [Vishay 2011], sua tens ˜ao entre o gate e o source ´e de at ´e 500 V e a corrente de dreno de no m ´aximo 2,5 A na temperatura ambiente. Portanto, os componentes utilizados podem ser vistos na Tabela 5.

Tabela 5: Componentes utiliza-dos no Amplificador Classe E

Componente Valor L 5.8 µH C 3.3 nF R 40 Ω R3 100 Ω C2 100 nF Driver UCC27512

(36)

3.3 Unidade de Leitura 34 3.3.2 DEMODULAC¸ ˜AO

Por ter-se escolhido a modulac¸ ˜ao LSK, a demodulac¸ ˜ao foi a ASK. O es-quema do circuito desenvolvido para demodulac¸ ˜ao pode ser visto na Figura 6.

AMPLIFICADOR μCon DETECTOR DE ENVOLTÓRIA SUBTRATOR FILTRO PASSA-BAIXAS FILTRO PASSA-ALTAS COMPARADOR FILTRO PASSA-BAIXAS

Figura 22: Circuito de Demodulac¸ ˜ao desenvolvido para Unidade de Leitura. Fonte: Autoria Pr ´opria.

O circuito consiste basicamente num detector de envolt ´oria, seguido de um circuito subtrator com ganho, o qual aumenta a diferenc¸a entre os valores m ´aximo e m´ınimo provenientes do detector de envolt ´oria. O sinal ent ˜ao passa por um fil-tro passa-baixas passivo com frequ ˆencia de corte aproximadamente em 200 kHz, uma vez que a transmiss ˜ao de dados ocorre em 20 kHz o filtro foi projetado para uma d ´ecada acima. Ap ´os essa etapa, o sinal passa por um circuito passa-altas pas-sivo para atenuac¸ ˜ao de poss´ıveis componentes DC e eliminac¸ ˜ao de sinais em baixa frequ ˆencia. Em seguida, o sinal entra num circuito comparador para determinac¸ ˜ao do n´ıvel l ´ogico do dado. Por fim, a sa´ıda do circuito ´e de um divisor resistivo para ajuste do n´ıvel de tens ˜ao.

A equac¸ ˜ao utilizada para o dimensionamento dos filtros foi:

R · C = 1

ω (9)

Os valores utilizados para os componentes da demodulac¸ ˜ao podem ser vistos na Tabela 6.

(37)

3.3 Unidade de Leitura 35

Tabela 6: Componentes utiliza-dos na demodulac¸ ˜ao

Componente Valor R1 33k Ω D1 1N4148 R2 47 kΩ C1 1 nF R3, R5 1 kΩ R4, R6 10 kΩ R7 820Ω C2 1 nF C3 1 nF R8, R9 82 KΩ R10 10 kΩ R11 Potenci ˆometro 20 kΩ R12 1 kΩ R13 Potenci ˆometro 5kΩ Sub, Comp TLV2316

(38)

36

4 RESULTADOS

O sistema completo desenvolvido pode ser visto na Figura 23.

Figura 23: Circuito completo desenvolvido. Fonte: Autoria Pr ´opria.

Para obtenc¸ ˜ao dos resultados, o microcontrolador utilizado MSP430G2553 na unidade sensora simulando os dados como sendo um sinal PWM de 20 kHz. As duas unidades foram dispostas com uma dist ˆancia de 2 mm, como proposto, para que ocorresse a comunicac¸ ˜ao e transfer ˆencia de energia sem fio. O circuito de demodulac¸ ˜ao ao recuperar o dado o enviava ao computador via UART. A Figura 23 apresenta o sistema em m ´odulos, cada m ´odulo representa:

1. Microcontrolador sendo alimentado pela unidade sensora e simulando os dados para envio.

(39)

4.1 Transmiss ˜ao de Energia 37 3. Enlace indutivo com as bobinas separadas por 2 mm.

4. Circuito driver para acionamento do MOSFET do amplificador. 5. Amplificador classe E excitando a bobina.

6. Circuito de demodulac¸ ˜ao.

7. Microcontrolador recebendo os dados do demodulador e enviando via UART para o computador.

8. Computador exibindo os dados recebidos via UART no software AccessPort. 9. Sinal de envio representando os dados.

10. Sinal de sa´ıda do demodulador.

Antes de iniciar-se a avaliac¸ ˜ao dos resultados um aspecto deve ser esclare-cido: quando dizer-se que a bobina 1 est ´a ativa, significa que a bobina 1 ´e a bobina da unidade sensora na qual o fluxo proveniente da unidade de leitura concatena, logo na Bobina 1 haver ´a a tens ˜ao induzida. Esse aspecto pode ser visto Figura 24 e reforc¸a a Figura 5.

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa Figura 24: Variac¸ ˜ao no posicionamento das bobinas da Unidade Sensora.

4.1 TRANSMISS ˜AO DE ENERGIA

Primeiramente, foi avaliada a transmiss ˜ao de energia entre as bobinas do enlace indutivo sem a transmiss ˜ao de dados. As bobinas foram mantidas a uma dist ˆancia de 2 mm e a alimentac¸ ˜ao do microcontrolador foi efetuada via unidade sen-sora, assim os sinais resultantes da transmiss ˜ao de energia foram avaliados. O sinal de sa´ıda do amplificador classe E pode ser visto na Figura 25.

(40)

4.1 Transmiss ˜ao de Energia 38

Figura 25: Sa´ıda do Amplificador Classe-E sem a transmiss ˜ao de dados.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Os sinais resultantes nas bobinas da unidade sensora podem ser vistos na Figura 26.

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 26: Sinal nas bobinas da Unidade Sensora sem a trans-miss ˜ao de dados.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

(41)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 39 Figura 26 referente `as entradas dos retificadores classe D. Observa-se a transfer ˆencia de energia entre as unidades, a qual ocorreu satisfatoriamente. Nota-se a carac-ter´ıstica do retificador classe D utilizado evidenciada nas Figuras 26a e 26b, as quais ilustram ondas quadrada referente a tens ˜ao de entrada do retificador.

Foi avaliada tamb ´em as m ´aximas dist ˆancias entre as unidades para as quais o microcontrolador era alimentado com tens ˜ao de no m´ınimo 1,8V. Os resul-tados podem ser vistos na Tabela 7.

Tabela 7: Dist ˆancias M ´aximas entre as Bobinas

Bobina Dist ˆancia (mm)

1 10

2 6

3 8

4.2 TRANSMISS ˜AO DE ENERGIA E DADOS

Para o teste da transmiss ˜ao de energia e dados via enlace indutivo, manteve-se a dist ˆancia de 2 mm entre as unidades, por ´em agora al ´em do microcontrolador ser alimentado pela Unidade Sensora ele tamb ´em enviava o PWM com 20 kHz de frequ ˆencia. A tens ˜ao de alimentac¸ ˜ao do microcontrolador foi mantida em 1,9 V para as tr ˆes posic¸ ˜oes consideradas e representadas na Figura 24. Al ´em de cumprir o obje-tivo proposto de 2 mm entre as Unidades foi atingida a dist ˆancia m ´axima de 5 mm no qual ainda era poss´ıvel a realizac¸ ˜ao da comunicac¸ ˜ao de dados. Os resultados para a dist ˆancia de 5 mm tamb ´em s ˜ao apresentados.

Os sinais modulados nas bobinas da unidade sensora juntamente com os dados provenientes do microcontrolador pode ser visto na Figura 27 e na Figura 28.

(42)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 40

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 27: Sinais nas bobinas da Unidade Sensora resultantes da Modulac¸ ˜ao de Dados para a dist ˆancia de 2mm.

(43)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 41

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 28: Sinais nas bobinas da Unidade Sensora resultantes da Modulac¸ ˜ao de Dados para a dist ˆancia de 5mm.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Na Figura 27, a onda que representa os dados proveniente do microcontro-lador ´e apresentada juntamente com o sinal modulado na bobina da unidade sensora. Nota-se a conformidade do resultado e o comportamento do modulador escolhido, uma vez que a figura est ´a de acordo com o apresentado na sec¸ ˜ao de fundamentac¸ ˜ao te ´orica na Figura 13.

Os sinais na bobina da unidade de leitura com a transmiss ˜ao de dados podem ser vistos nas Figuras 29 e 30.

(44)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 42

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 29: Sinal na bobina da Unidade de Leitura resultante da Modulac¸ ˜ao de Dados para dist ˆancia de 2 mm.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 30: Sinal na bobina da Unidade de Leitura resultante da Modulac¸ ˜ao de Dados para dist ˆancia de 5 mm.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

(45)

demodu-4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 43 lador foram registradas as sa´ıdas do circuito detector de envolt ´oria e do subtrator, as quais podem ser vistas nas Figuras 31 e 33, respectivamente, para dist ˆancia de 2 mm entre as bobinas e nas Figuras 32 e 34 para dist ˆancia de 5 mm.

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 31: Sinal de sa´ıda do circuito Detector de Envolt ´oria para dist ˆancia de 2 mm.

(46)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 44

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 32: Sinal de sa´ıda do circuito Detector de Envolt ´oria para dist ˆancia de 5 mm.

Fonte: Autoria Pr ´opria.

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 33: Sinal de sa´ıda do circuito Subtrator para a dist ˆancia de 2 mm. Fonte: Autoria Pr ´opria.

(47)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 45

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 34: Sinal de sa´ıda do circuito Subtrator para a dist ˆancia de 5 mm. Fonte: Autoria Pr ´opria.

As Figuras 29 e 30 mostram o sinal modulado presente na bobina da Uni-dade de Leitura. Pode-se observar as envolt ´orias desses sinal ao analisar-se as Fi-guras 31 e 32. A envolt ´oria fica mais evidente ao ser observada na sa´ıda do circuito subtrator, como nas Figuras 33 e 34.

Na etapa final os dados originais foram recuperados e podem ser vistos nas Figuras 35 e 36.

(48)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 46

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 35: Sinal de Sa´ıda demodulado para dist ˆancia de 2 mm. Fonte: Autoria Pr ´opria.

(a) Bobina 1 ativa (b) Bobina 2 ativa

(c) Bobina 3 ativa

Figura 36: Sinal de Sa´ıda demodulado para dist ˆancia de 5 mm. Fonte: Autoria Pr ´opria.

As Figuras 35 e 36 apresentam os sinais de sa´ıda resultantes do circuito demodulador e pode-se observar o ˆexito obtido na demodulac¸ ˜ao dos dados. Os dados

(49)

4.2 Transmiss ˜ao de Energia e Dados 47 ent ˜ao foram transmitidos via comunicac¸ ˜ao UART do microcontrolador para o compu-tador, na qual per´ıodo do dado recebido ´e representado por um byte. A transfer ˆencia dos dados ocorreu da forma esperada tratando-se de dados simulados por uma onda quadrada de per´ıodo fixo, por ´em no caso de uma aplicac¸ ˜ao, os dados s ˜ao vari ´aveis e sem per´ıodo fixo podendo ent ˜ao perder o sincronismo caso seja implementado o mesmo c ´odigo apresentado no Ap ˆendice A. Logo, no caso de uma aplicac¸ ˜ao pr ´atica, sugere-se a implementac¸ ˜ao de codificac¸ ˜ao Manchester, por exemplo, a qual solucio-naria esse problema [Bronzino e Peterson 2015].

(50)

48 5 CONCLUS ˜OES

Foi poss´ıvel realizar a transmiss ˜ao de dados e energia com a dist ˆancia igual e maior que proposta entre as unidades, sendo assim provado ser poss´ıvel a realizac¸ ˜ao da transfer ˆencia de dados e energia por meio do enlace indutivo formado por bobinas 3D. Para chegar-se no desenvolvimento do sistema, foi realizado um es-tudo comparativo entre as diversas t ´ecnicas de desenvolvimento das partes do sis-tema e desenvolvidas as que mais se adequassem aos requisitos de projeto.

Contudo, foram encontradas in ´umeras dificuldades na operac¸ ˜ao do circuito em alta frequ ˆencia. A placa do circuito do amplificador de pot ˆencia teve que ser man-tida separada dos demais circuitos da Unidade de Leitura, bem como a malha de terra do circuito foi mantida a certa dist ˆancia dos trilhos nos quais havia o sinal em alta frequ ˆencia. Caso contr ´ario, um valor de tens ˜ao era induzido na refer ˆencia interferindo no funcionamento do restante do circuito como um todo.

´

E poss´ıvel afirmar que a biotelemetria ´e um ramo de estudo da Engenharia Biom ´edica que est ´a em evoluc¸ ˜ao. Considerando apenas este trabalho, h ´a a possibi-lidade de in ´umeras mudanc¸as, desde a aquisic¸ ˜ao de dados reais se um ser-vivo, at ´e a inserc¸ ˜ao de uma bateria na unidade de leitura tornando o sistema port ´atil com os dados sendo enviados via Wi-Fi.

Considerando uma poss´ıvel aplicac¸ ˜ao, deve-se tomar como trabalhos fu-turos o estudo de de dissipac¸ ˜ao t ´ermica da unidade sensora, uma vez que devem estar em n´ıveis adequados para implantac¸ ˜ao em seres-vivos. Al ´em disso, estudos mais aprofundados com relac¸ ˜ao ao comportamento da tens ˜ao de entrada da unidade sensora em func¸ ˜ao das variac¸ ˜oes dos ˆangulos.

Sendo assim, os objetivos propostos foram atingidos em sua totalidade. O objetivo espec´ıfico sobre a determinac¸ ˜ao da melhor t ´ecnica para alimentac¸ ˜ao da uni-dade sensora, foi atingido ao explanar-se na fundamentac¸ ˜ao te ´orica sobre as diversas t ´ecnicas e concluir com a mais adequada para o projeto. O objetivo espec´ıfico sobre a determinac¸ ˜ao da melhor t ´ecnica de modulac¸ ˜ao tamb ´em foi atingido do mesmo modo que o objetivo anterior. O ´ultimo objetivo espec´ıfico foi atingido, obtendo-se dist ˆancias at ´e maiores que 2 mm para a transfer ˆencia de dados. Por meio dos objetivos es-pec´ıficos foi poss´ıvel atingir-se o objetivo geral, o qual era desenvolver, implementar,

(51)

5 Conclus ˜oes 49 analisar e avaliar o desempenho de um sistema de biotelemetria alimentado por en-lace indutivo formado por bobinas 3D.

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50

REFER ˆENCIAS

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(55)

53 AP ˆENDICE A - C ´ODIGOS MSP430G2553

A.1 C ´ODIGO MSP430G2553 UNIDADE SENSORA

#include <msp430g2553.h>

int main(void) {

WDTCTL = WDTPW + WDTHOLD;

//Sa´ıda do PWM no BIT 2. P1DIR |= BIT2;

P1SEL |= BIT2;

//Ajustando a frequ^encia para 20 kHz TA0CCR0 = 50; //Duty Cycle de 50% TA0CCR1 = 25; //Modo Set/Reset TA0CCTL1 = OUTMOD_7; //SMCLK e Up mode TA0CTL = TASSEL_2 + MC_1; __bis_SR_register(LPM0_bits); }

A.2 C ´ODIGO MSP430G2553 UNIDADE DE LEITURA

#include <msp430.h>

(56)

A.2 C ´odigo MSP430G2553 Unidade de Leitura 54

unsigned int aux = 0;

void main(void) { { WDTCTL = WDTPW + WDTHOLD; BCSCTL1 = CALBC1_1MHZ; DCOCTL = CALDCO_1MHZ;

//Sele¸c~ao das Portas. BIT 3 ´e a entrada do ADC10.

P2DIR |= 0xFF; P2OUT &= 0x00;

P1SEL |= TXD + BIT3; P1SEL2 |=TXD ;

P1OUT &= 0x00;

//Chamando as fun¸c~oes de configura¸c~ao ini_UART();

ini_ADC();

while(1) {

ADC10CTL0 |= ENC + ADC10SC; VerificaDados();

}

} }

(57)

A.2 C ´odigo MSP430G2553 Unidade de Leitura 55

//RTI ADC

#pragma vector=ADC10_VECTOR

__interrupt void ADC10_RTI(void){ ADC10CTL0 &= ~ENC;

ADC10CTL0 |= ENC; }

void VerificaDados(void){

aux = ADC10MEM;

if (aux > 505){ // Caso o PWM esteja em n´ıvel alto

while (!(IFG2 & UCA0TXIFG)); UCA0TXBUF = 0;

}

else{ // Caso o PWM esteja em n´ıvel baixo

while (!(IFG2 & UCA0TXIFG)); UCA0TXBUF = 1;

} }

void ini_UART(void){

UCA0CTL1 |= UCSSEL_2; //SMCLK

UCA0BR0 = 0x68; //Baud Rate = 9600

UCA0BR1 = 0;

UCA0MCTL = UCBRS_1 + UCBRF_0;

UCA0CTL1 &= ~UCSWRST; IE2 |= UCA0RXIE;

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A.2 C ´odigo MSP430G2553 Unidade de Leitura 56 }

void ini_ADC(void) {

ADC10CTL1 = INCH_3 + ADC10DIV_3; // BIT3 e ADC10OSC/4

ADC10CTL0 = ADC10SHT_3 + ADC10ON + ADC10IE; //Sample and Hold de 64 ciclos ADC10AE0 |= BIT3;

ADC10CTL0 |= ENC; }

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