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Treinamento funcional: mudanças de comportamento na vida diária dos sujeitos

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DHE – DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ISADORA SOMAVILA

TREINAMENTO FUNCIONAL: MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO NA VIDA DIÁRIA DOS SUJEITOS

Ijuí/RS 2018

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TREINAMENTO FUNCIONAL: MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO NA VIDA DIÁRIA DOS SUJEITOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Orientadora: Ms. Stela Maris Stefanello Stefanello

Ijuí/RS 2018

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DEDICATÓRIA Á família

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Primeiramente quero agradecer á Deus, por ter chegado à reta final de minha graduação, por me dar persistência, força, determinação, e também por não desistir dos meus sonhos e minhas conquistas. São muitos dos obstáculos que enfrentei para chegar á conclusão de curso de Educação Física. Esforços muitas das vezes sofridos, mas que valeu a pena.

Agradeço em segundo lugar, minha família, a base de tudo. Meu pai Walmir e minha mãe Josete, e meus três irmãos, por me apoiar, me dar forças para que eu siga com meus estudos, ensinando a não desistir, e enfrentar a vida de cabeça erguida, pois tudo se supera, basta querer, conseguir e ser capaz de fazer. Compreendendo também minha ausência muitas das vezes nos momentos em família, pela boa razão de estar concluindo mais um curso.

Agradeço meu namorado, Thairo, por ter compreensão comigo, ter paciência, e por estar ao meu lado me apoiando em minhas decisões.

Por fim, agradeço minha professora orientadora Stela Maris Stefanello Stefanello, por aceitar em me orientar na reta final de minha graduação, a ter persistência comigo, e poder me ajudar sempre que precisei. Com ela aprendi que na vida temos desafios para vencer, e metas para cumprir, e se você não se submeter a prosseguir com os caminhos e sonhos que você quer não irá chegar a lugar algum, sem lutar pelo que você realmente deseja. Pois quando a prof. me disse que “não cobraria do aluno”, pensei que não iria fazer esforços para finalizar minha graduação. Mas através disso, aprendi a colocar objetivos, metas, crescendo como acadêmica, e na vida pessoal. Professora, a você muito obrigada.

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RESUMO

O Treinamento funcional é uma das modalidades hoje em dia mais procuradas para a prática de exercício físico. Similarmente quando se fala em funcional, se refere as funções do dia a dia, pois o treinamento funcional tem como capacidade e benefícios de fazer com que o sujeito movimente o corpo como um todo, visando em linhas gerais o sentar, levantar, empurrar, saltar, deslocar, entre outros. Através disso, esta pesquisa teve como objetivo geral compreender as mudanças de comportamento dos sujeitos praticantes do treinamento funcional. Logo, os específicos são: investigar quais as mudanças de comportamento na vida diária dos sujeitos praticantes do treinamento funcional; conhecer os objetivos que os sujeitos buscaram á prática do treinamento funcional. Assim, a essência desse estudo está em compreender o que levou os sujeitos a praticarem o treinamento funcional, e quais as mudanças que eles tiveram depois de realizar o exercício físico. Para tanto, através de uma abordagem qualitativa, foi desenvolvida uma entrevista com 20 sujeitos do sexo feminino, com faixa etária de 20 a 58 anos de idade, praticantes ativos com mais de 6 meses de prática do treinamento funcional. Os resultados dessa pesquisa indicam que os sujeitos tem melhorado nos movimentos do dia a dia, na qualidade de vida, na saúde, alívio de dores e na qualidade do sono. As ações de mudanças na vida diária dos sujeitos se pautou através dos objetivos de cada indivíduo, e através da prática perceberam mudanças além do propósito esperado, com persistência e responsabilidade de frequentar as sessões de treinamento funcional.

Palavras-chave: Treinamento Funcional; Mudança de comportamento; Mulheres; Qualidade de vida.

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INTRODUÇÃO...7

CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEÓRICO...9

1 TREINAMENTO FUNCIONAL...9

1.1 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS EXERCÍCIOS...11

1.2 A RESPIRAÇÃO APLICADA NO TREINAMENTO FUNCIONAL...12

1.3 EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL...14

CAPÍTULO II- METODOLOGIA DA PESQUISA...15

2.2 POPULAÇÃO...15

2.3 AMOSTRA...15

2.4 PROCEDIMENTO DA PESQUISA...15

2.5 INSTRUMENTO...16

2.6 ANÁLISES E DISCUSSÕES DAS ENTREVISTAS...16

2.7 CUIDADOS ÉTICOS...16

CAPITULO III – ANÁLISE E DISCUSSÕES DAS ENTREVISTAS...17

3.1 OBJETIVOS DOS SUJEITOS PRATICANTES DO TREINAMENTO FUNCIONAL...17

3.2 A MUDANÇA NO COMPORTAMENTO NA VIDA DIÁRIA DOS SUJEITOS...20

CONSIDERAÇÕES FINAIS...25

ANEXOS...29

Anexo A...30

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INTRODUÇÃO

Em linhas gerais, as academias de musculação eram vistas apenas com equipamentos/aparelhos específicos para isso, dentro do espaço apropriado. Pois, mesmo com seu reconhecimento entre públicos gerais e profissionais da área de Educação Física, visava apenas a musculação, ou seja, o aumento da massa muscular e a redução da gordura corporal, a fins de atender os alunos com determinados objetivos. Nessa perspectiva, surgiram novos meios de exercitar grupos musculares gerais, tais como o treinamento funcional, crossfit, kangoo jump entre outros.

Estes aspectos têm contribuído para que as academias cresçam profissionalmente, como também buscando benefícios positivos para os sujeitos praticantes, mostrando que não é apenas por exemplo a musculação que pode ser praticada, e sim outros tipos de treinos, mas com o mesmo proposito. Acredito que dentre essas modalidades diferentes que vem crescendo no mercado de trabalho, os profissionais da área de Educação Física apresentam as modalidades diferenciadas aos sujeitos, que ao experimentar á pratica das mesmas, irão ter um conhecimento mais profundado das modalidades e também acabam fazendo suas próprias escolhas nas quais mais se identificam para a busca dos objetivos específicos de cada um.

De certa forma, na lógica do paragrafo à cima, o sujeito irá escolher a melhor prática com que se identificou, e que se adaptou à determinados exercícios, para melhor qualidade de vida, tanto no seu dia a dia, quanto ao prazer de executar o exercício físico. Na afirmação do contexto escrito até aqui, Campos (apud TEDIM 2015, p.17) escreve que “é muito importante a procura e atualização de conhecimento de forma a dar resposta às necessidades e expectativas das pessoas que nos procuram diariamente, cada vez mais exigentes, informadas e conhecedoras da realidade”.

Sobretudo, este trabalho irá centralizar à temática do treinamento funcional, na qual esse termo imerge o dia a dia dos sujeitos, pois funcional relata funções, tais como o sentar, levantar, caminhar, pular, pegar, empurrar, entre outros fatores que proporcionam e que estão presentes na vida da população em geral.

Nessa linha, o autor D‟Elia (2016, p. 10) relata que o treinamento funcional “é um processo em que o aluno aprenderá a fazer de seu corpo uma ferramenta mais funcional, com objetivos definidos em médio e longo prazo, independente da idade, de ser um atleta ou um indivíduo sedentário”. Fazendo com que o sujeito realize movimentos com a força e resistência do seu próprio corpo, ou seja, é o aluno à sua própria “máquina”.

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Nesse cenário, como acadêmica do curso de Educação Física - Bacharelado, e estagiária de um espaço interdisciplinar (Educadores Físicos, Nutricionista, Fisioterapeuta) que possui o treinamento funcional no município de Catuípe-RS, gerou curiosidade em saber, se os sujeitos praticantes do treinamento funcional obtiveram alguma mudança de comportamento na vida diária, e como eles se sentem ao realizar essa prática corporal.

Em síntese, o motivo para a escolha deste local (citado no paragrafo à cima) tem relação na qual atuo como estagiária, de fácil acesso, e conhecimento dos sujeitos que foram entrevistados nesta pesquisa. Por trabalhar neste local, instigou-me saber o motivo da persistência da prática do treinamento funcional.

Através disso, senti motivada a estudar o tema que pareceu com potencialidade para abordar no trabalho de conclusão de curso. Neste viés, pergunto, se o treinamento funcional proporcionou mudanças na vida diária dos sujeitos praticantes? E se proporcionou, quais foram as mudanças?

A partir da coerência apresentada, este trabalho apresenta um objetivo geral e dois objetivos específicos. No qual o objetivo geral é compreender as mudanças de comportamento dos sujeitos praticantes do treinamento funcional. Logo, os específicos são: investigar quais as mudanças de comportamento na vida diária dos sujeitos praticantes do treinamento funcional; conhecer os objetivos que os sujeitos buscaram á prática do treinamento funcional.

Deste modo, este trabalho se subdivide em três capítulos. No primeiro capítulo foi abordado sobre o referencial teórico, no qual escrevi alguns dos temas que são pertinentes à ideia do estudo. No segundo capítulo, é apresentado a metodologia da pesquisa, com os itens: tipo de pesquisa, população, amostra, como se procedeu esta pesquisa, os instrumentos utilizados para a realização da mesma, entre outros. Enfim, o terceiro capítulo relatará a análise e discussão dos resultados. Dividindo esse capítulo em dois subtítulos abordando os resultados encontrados para a pesquisa, seguido das considerações finais.

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CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEÓRICO

1 TREINAMENTO FUNCIONAL

Quando se fala em funcional, logo penso em funções que o corpo humano pode realizar no decorrer da vida, como saltar, sentar e levantar, empurrar, puxar, arremessar, chutar, caminhar, correr, entre outros. O treinamento funcional é baseado nos aspectos citados dentre vários outros. Também penso que nosso corpo é uma “máquina”, que se move não com acessórios mecânicos, mas sim com músculos, ossos, enfim, o corpo em si. Pois o autor D‟Elia (2016, p. 226) afirma e considera “todos como atleta, todos precisam correr, pular, empurrar, girar, mudar de direção e tracionar, equilibrar-se, levantar, carregar. O corpo tem a capacidade de executar todas essas ações”.

Similarmente, de acordo com Francisco, Vieira e Santos (2012, p. 19)

o treino funcional é uma classificação de exercício que envolve treinar o corpo para as atividades desenvolvidas na vida diária. A estratégia deste tipo de treino focaliza o estímulo constante de padrões de movimento para o aprimoramento da performance em uma atividade específica, tornando o corpo mais inteligente.

Pois, esta modalidade não trabalha o corpo por segmentos musculares, e sim o corpo como um todo, buscando a melhora e performance do sujeito através de seus objetivos, fazendo com que o indivíduo possa transferir os aprendizados no treinamento para sua vida diária, procurando realizar da melhor forma os movimentos no treino ensinado. Capacitando, um sujeito a ter qualidade de vida melhor, e prevenindo lesões no corpo do seu dia a dia.

Através disso, não somos todos iguais, cada sujeito possui uma limitação e capacidade física, tanto em treinos em geral, como na sua vida diária. Com isso, cabe ao profissional da área de Educação Física adequar os treinos aos sujeitos. Prescrevendo o treino com exercícios propostos aos sujeitos praticantes. Inovando, sendo criativo, sabendo o volume (medido em horas), intensidade, e intervalo de descanso de um exercício á outro para o sujeito praticante, seja no nível inicial, médio ou avançado.

Como complemento, “o treinamento funcional é treinado através de movimentos que simulem a realidade do nosso meio, para que possamos assim ter maior eficiência em nossos gestos motores, melhoras em nossas capacidades físicas e na nossa capacidade funcional” (COREZOLA, 2015, p. 12). Similarmente, em outras palavras Campos (apud TEDIM, 2015, p. 14) escreve que o funcional

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deve ser encarado pelo indivíduo como a melhoria constante das capacidades físicas motoras. O treinamento funcional deve proporcionar ao indivíduo a capacidade de ser mais forte, mais veloz, mais coordenado, mais potente, mais ágil, mais equilibrado, etc.

Sobretudo, o treinamento funcional visa que o sujeito esteja apto a realizar alguma ação motora, que seja ativo e eficiente nas respostas a cada estímulo, não importa qual for a idade, e o condicionamento físico. Podendo assim prevenir as articulações com movimentos funcionais, realizando da maneira certa, e evitando os riscos de lesões que por ventura ocorrem no dia a dia na maioria dos sujeitos não praticantes da modalidade.

Ademais, acredito que o treinamento funcional proporciona aos sujeitos praticantes, que gostam da modalidade, prazer de realiza-lo, fazendo com que as pessoas se sintam cativantes, motivadoras, desafiadoras, para a realização do exercício físico. Em prol dessa escrita, o autor D‟Elia (2016, p. 10) afirma que ao realizar o treinamento funcional os sujeitos terão “resultados superiores, diferenciação radical, e inovação [...] que atenderão ao atleta do futuro”.

O mesmo pode ser realizado em qualquer tipo de ambiente, sejam em lugares particulares- fechados, públicos- lugares abertos, entre outros, desde que esteja acompanhado da ajuda de um profissional. Pois o professor responsável pela prática do exercício deve saber prescrever o treino de maneira correta, sendo funcional, priorizando o objetivo do sujeito e sua capacidade física.

De acordo com Grigoletto, Brito e Heredia (2014, p. 716), relatam que para prescrever um treinamento “deve contemplar exercícios selecionados tendo como critério a sua funcionalidade”. Logo, “na elaboração e execução do movimento no plano motor, várias modalidades sensoriais são utilizadas como fonte de informações para a correção e execução de movimentos precisos” (ANDRADES, SALDANHA, 2012, p. 129).

Os autores Grigoletto, Brito e Heredia (2014), escrevem cinco tipos de aspectos que devem ser considerados para descrição de um treinamento considerado funcional. Nas quais são: “a) frequência adequada dos estímulos de treinamento; b) volume em cada uma das sessões; c) a intensidade adequada; d) densidade, ou seja, ótima relação entre duração do esforço e a pausa de recuperação; e) organização metodológica das tarefas” (ibidem, p. 716).

Na mesma perspectiva, o autor D‟Elia (2016, p. 7) entende que se deve compreender “os desafios de cada cliente e utilizando ferramentas universais e métodos que se adaptam a diferentes situações e perfis de praticantes cria-se [...] um processo de avaliação [...] que garantirá melhorias progressivas os próprios treinos”.

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Além do mais, o autor destaca que “a capacidade do treinador de pensar de forma sistêmica e como educador é o grande diferencial, que deve estar sempre aliado a motivação de estar em constante processo de aprendizagem e evolução pessoal e profissional” (ibidem, p. 7). Ajudando o sujeito praticante a realizar adequadamente os movimentos da melhor maneira, corrigindo o exercício e a postura, para melhor execução de movimento. Tendo em vista resultados bons e eficazes na percepção corporal do aluno.

Diversificando o treinamento funcional através de vários exercícios funcionais, com diferentes métodos a ser trabalhado, todo profissional possui um método de realizar “aulas” diferentes, com exercícios baseado a prática propriamente dita. Entretanto, os exercícios a serem prescritos podem ter também a utilização de acessórios para dificultar ou facilitar o desenvolvimento da capacidade motora de cada sujeito. Tema que trato na parte que segue.

1.1 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS EXERCÍCIOS

O treinamento funcional pode ser realizado movimentos do próprio corpo, assim como pode ser também praticado com a utilização de equipamentos e acessórios. Aprimorando os exercícios nos treinos, desenvolvendo movimentos do dia a dia dos sujeitos, capacitando melhor condicionamento físicos, propiciando situações de estabilização corporal.

Neste viés, seria uma opção a mais para o profissional/educador montar treinos diferenciados, funcionais, atendendo aos objetivos dos sujeitos praticantes. Treinos esses diversificados, não tornando as aulas monótonas, “brincando” com os diversos movimentos e “jogando” os acessórios adequados para a prática do treinamento. Sendo movimentos precisos que os sujeitos consigam desenvolver na prática, não se tornando complicado e difíceis de realizar.

Existem vários acessórios que podem ser utilizados no treinamento funcional, se começar a escrever aqui não paro mais, pois são inúmeros que podemos utilizar na execução de movimentos. Escrevo alguns aqui para esclarecer um pouco, de quais são os acessórios do funcional.

Cito aqui os cones, que pode ser trabalho movimentos de deslocamentos em gerais, saltos, coordenação motora, dentre outras funções que podem ser desenvolvidas, basta usar a criatividade. Cinto de tração: na qual o indivíduo ao colocar o cinto ele deve correr resistindo a tração, gerando a resistência, e queima calórica do sujeito. O bosu (Both Sides Up) é uma meia bola plástica que trabalha mais especificadamente o equilíbrio, além de outras capacidades motoras. Outro acessório é a caixa de saltos, ela pode ser feita de ferro ou de

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madeira, existem caixas de diversos tamanhos, aperfeiçoa a técnica do salto no sujeito praticante, e também desafia a saltar caixas “maiores”.

Tem também o slide, como a palavra já diz deslizar, pode ser trabalhado diversos grupos musculares. Um acessório que não poderia deixar de citar é a escada de agilidade, pois trabalhasse as capacidades motoras, coordenação motora e funções motoras do dia a dia, pode ser desenhado no piso da academia, como pode ser de EVA ou outro tipo de material que possa mudar de lugar de acordo com o treino exercido. Outro acessório é a corda, utilizada para pular corda. O medicine ball, são bolas de pesos, que varia entre 2kg até 10kg. Faixa elástica, que exerce a força a favor do movimento ou contra, pode ser usada em membros superiores ou inferiores. Entre outros.

De todo modo, uma relevância nesse contexto é que são todos movimentos funcionais, que precisam da força do próprio corpo e não da utilização de máquinas para movimentar e exercer a força. Com isso o corpo do sujeito praticante evolui de maneira cognitiva, com qualidade, e eficiência.

1.2 A RESPIRAÇÃO APLICADA NO TREINAMENTO FUNCIONAL

Atualmente no nosso cotidiano não paramos para analisar como é a nossa respiração quando estamos imóveis ou em movimento. Para a prática de exercício físico a respiração é fundamental, e muitos dos sujeitos praticantes não percebem isso, muito menos alguns profissionais da área da Educação Física.

A respiração como exemplo na musculação, a grande maioria dos sujeitos praticantes não respiram quando realizam o exercício, mesma lógica relacionada a outras modalidades como também ao treinamento funcional. Destaco esse eixo de suma importância, pois temos vários benefícios que a respiração traz quando realizado qualquer exercício físico ou atividade física. Questiono-me muitas das vezes, se é a falta de informação que o sujeito praticante não respira, ou o profissional, que não cobra do aluno e deixa passar por despercebido que devemos respirar de maneira certa ao realizar práticas motoras.

Neste viés a respiração, é um assunto complexo, que por sua vez se não aplicada à prática exercida, o exercício em si não terá o “resultado” esperado, no efeito da musculatura fortalecida, ou entre outros fatores. Muitos dos sujeitos praticantes seguram a respiração durante á prática realizada (AABERG, 2002). Através disso, percebem-se fatores negativos e relevantes quanto á essa perspectiva, o autor destaca, o “aumento da pressão intra-abdominal

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e da sanguínea, reduz o nível de oxigênio no musculo e no cérebro, provocando tonturas e até mesmo desmaio” (ibidem, p. 48).

Para evitar e prevenir os fatores anteriormente citados, os autores Evangelista e Jonatas (2011), pensam que o profissional de Educação Física deve ensinar a respirar corretamente, possibilitando que os benefícios do método tornam-se atingidos em sua integridade. Nesse sentido, D‟Elia (2016) relata que a respiração no decorrer do exercício é importante. O autor escreve também em linhas gerais que “deve-se inspirar na fase excêntrica e expirar na fase concêntrica” (ibidem, 2016, p. 427). Tal como, inspirar pelo nariz e expirar pela boca.

Por outro lado, Ribeiro (2017, p. 1) afirma que a “respiração ideal é feita pelo nariz, pois o ar entra quente e úmido no pulmão. A respiração durante o exercício requer uma ventilação maior”. Porém, em contrapartida a autora relata que “durante o exercício o nariz não é capaz de atender a ventilação sozinho [...], a consequência disso, é que respiramos pela boca, [...] não causa problema, a não ser que você esteja respirando do jeito certo durante o exercício” (ibidem, p.1).

Nesse sentido, Progenes (2017, p.1) concorda com o relato do autor D‟Elia, afirmando que “a pessoa inspira quando faz um movimento de força e expira ao finalizá-lo. Essa variante permite um melhor controle sobre a respiração, mantendo-a equilibrada durante a série”. Em linhas gerais, “recomenda-se que inspire pelo nariz e em alguns casos, com intensidade mais elevadas pela boca também e expire pela boca expulsando o máximo de ar. Lembrando que, nesse caso, o tipo de respiração irá variar de acordo com a intensidade da atividade física” (RIBEIRO, 2017, p. 1).

A respiração certa no decorrer do exercício, na qual relatei no contexto á cima, possui funções (benefícios) importantes, nas quais os autores Evangelista e Jonatas (2011, p. 42) destacam o “auxilio no controle dos movimentos; melhora a concentração durante a prática; melhora a ação e o controle dos músculos estabilizadores durante o movimento; permite colocar um ritmo ao movimento; auxilia na ativação dos músculos profundos do abdômen”. Além do mais, “a frequência respiratória sempre dependerá do ritmo desejado, e deverá estar em coordenação com ele” (AABERG, 2002, p. 48).

De todo modo, existe uma „técnica‟ para aprender a respiração na hora da execução dos exercícios. “Solicitar que o praticante, ao expirar, imagine o umbigo indo em direção à costas e, ao mesmo tempo, o abdômen como um cinto abraçando ao redor da cintura” (EVANGELISTA, JONATAS 2011, p. 43). Auxiliando no bem-estar do sujeito praticante.

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1.3 EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL

Em linhas gerais, podemos dizer que é de suma importância o profissional que atua com treinamento funcional saiba os seus respectivos objetivos, e a metodologia a ser utilizada, tendo como conhecimento geral que o funcional não trabalha apenas a musculatura propriamente dita e sim o corpo como um todo.

De todo modo, o treinamento funcional quando aplicado corretamente, “pode fornecer uma variedade de estímulos e benefícios adicionais que, nenhuma modalidade consegue atingir” (D‟ELIA, 2016, p. 227), pois contêm padrões que necessitam de forças entre os membros inferiores e superiores. Através disso, “a eficiência do movimento está relacionada à sinergia dos movimentos, sugerindo um treinamento que envolva equilíbrio, propriocepção e controle dos níveis de força, que apenas essa modalidade é capaz de fornecer” (ibidem, p. 227).

Na mesma linha de pensamento, os autores Monteiro e Evangelista (2015, p. 04) relatam sobre os benefícios que o treinamento é capaz de trazer, na qual escrevem que “o treinamento funcional procura levar seus praticantes a um melhor equilíbrio muscular e a uma melhor estabilidade articular”. Porém sabemos que possuem vários tipos de benefícios que esse exercício físico proporciona.

Nessa perspectiva, outros benefícios e também objetivos que o treinamento funcional possui, são“o desenvolvimento da performance ocupacional; prevenção de lesões; melhora da performance desportiva; aprimoramento das atividades cotidianas diárias. (D‟ELIA, 2016, p. 227).

Como complemento, D‟Elia (apud SILVA 2017, p. 20) escreve também outro objetivo importante do treinamento funcional, no qual é

[...] resgatar através de um treinamento a capacidade funcional do indivíduo, independente do seu nível de condicionamento e das atividades que ele desenvolve, através do uso de exercícios que se relacionam com a atividade específica e que possa transferir os seus ganhos de forma efetiva para o seu cotidiano.

Com isso, “o homem sempre precisou desempenhar com eficiência as tarefas do dia-a-dia, garantindo assim a sobrevivência em situações muitas vezes adversas” (ANDRADES; SALDANHA, 2012, p. 115). Entretanto, o treino é planejado através dos movimentos do cotidiano, e também esportivo, em prol de treinar os sujeitos partindo da funcionalidade dos movimentos, buscando a melhoria na qualidade de vida e na saúde.

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CAPÍTULO II- METODOLOGIA DA PESQUISA.

Esse capítulo está organizado a parte estrutural do estudo, como o tipo de pesquisa e abordagem utilizada, população e amostra, procedimentos e instrumentos utilizados para a coleta dos dados, também o tratamento das análises dos dados e por fim os cuidados éticos.

2.1 TIPO DE PESQUISA

Esta pesquisa é de abordagem qualitativa, pois “o pesquisador vai a campo buscando „captar‟ o fenômeno em estudo a partir da perspectiva das pessoas nele envolvidas, considerando todos os pontos de vista relevantes” (GODOY, 1995, p. 21). Envolvendo “o contato direto do pesquisador com o grupo de pessoas que será estudado” (ibidem, p. 21).

2.2 POPULAÇÃO

A população da pesquisa corresponde a 62 alunos, sendo 55 femininos com idade entre 10 a 58 anos e 7 do gênero masculino com idade 12 a 40 anos, praticantes do treinamento funcional, em um espaço interdisciplinar (educador físico, nutricionista, fisioterapeutas) localizada em Catuípe, na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

2.3 AMOSTRA

A amostra corresponde a 20 participantes do sexo feminino com faixa etária de 20 a 58 anos de idade. Partindo da análise do fichário dos alunos, utilizou como critérios para a amostra da pesquisa, serem ativos por mais de 6 meses no treinamento funcional, com frequência de duas à três vezes na semana, com intensidade dos exercícios de moderada à intensa.

2.4 PROCEDIMENTO DA PESQUISA

Formalmente contatei com a proprietária do espaço interdisciplinar, sobre a possibilidade de realizar a pesquisa neste local com o grupo praticante de treinamento funcional. Posteriormente conversei com os sujeitos e expliquei o objetivo do estudo, e convidei-os para a participação do meu trabalho de conclusão de curso de minha graduação,

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segundo os critérios propostos. Relatei que seria realizado uma entrevista para melhor coleta de dados, através de breves questionários, dando ênfase ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme anexo A.

2.5 INSTRUMENTO

Foi construído um roteiro para a entrevista, conforme o anexo B, com questões abertas que possam responder os objetivos da pesquisa e também conhecer os sujeitos. As entrevistas foram realizadas individualmente, no espaço interdisciplinar, conforme o cronograma e a disponibilidade de cada participante, do período do dia 18 de outubro ao dia 10 de novembro de 2018. Estas foram gravadas por meio eletrônico, em um celular pessoal, modelo K10, da marca LG e depois foram transcritas na sua íntegra.

2.6 ANÁLISES E DISCUSSÕES DAS ENTREVISTAS

Após a análise dos dados coletados nas entrevistas foi discutidos os resultados com autores que estudam sobre esta temática, e também com a autora da pesquisa. Foi citado falas dos sujeitos nas análises das entrevistas, identificando os mesmos, com letras em ordem alfabética (ex.: sujeito A, sujeito B, sujeito C, etc.).

2.7 CUIDADOS ÉTICOS

Em relação aos aspectos éticos o presente trabalho seguiu as normas estabelecidas na resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. Foram seguidos os cuidados éticos por envolver seres humanos no desenvolvimento da pesquisa.

Os participantes da pesquisa foram informados sobre os objetivos da mesma, a realização da entrevista e suas análises, sobre preservar o anonimato dos sujeitos participantes da pesquisa e por fim, assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido conforme o anexo A.

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CAPITULO III – ANÁLISE E DISCUSSÕES DAS ENTREVISTAS

Neste capítulo irei descrever os resultados obtidos através da entrevista elaborada, e respondidas pelos sujeitos entrevistados. A base dos sujeitos participantes das entrevistas é do sexo feminino, com faixa etária entre 23 anos à 58 anos de idade. Ao total foram 20 sujeitos entrevistados, na qual a média de tempo de treinamento funcional vária de 6 meses à 3 anos, com frequência semanal de 2 vezes à 3 vezes por semana.

Para melhor compreensão e esclarecimento das análises, elaborei um roteiro das entrevistas realizadas que atenda a necessidade da pesquisa, tendo em vista perguntas básicas, mas profundas ao mesmo tempo. Com questões adequadas que eu pudesse responder aos objetivos deste estudo. Na qual, através das respostas obtidas adquiri informações importantes.

Entretanto, organizei esse capítulo com dois subtítulos. O primeiro trato dos objetivos dos sujeitos praticantes do treinamento funcional. E o segundo, relato sobre a mudança no comportamento na vida diária dos sujeitos, que tem como foco principal nesta pesquisa.

3.1 OBJETIVOS DOS SUJEITOS PRATICANTES DO TREINAMENTO FUNCIONAL

Ao escutar várias vezes as entrevistas, percebe-se que na maioria delas, o objetivo principal, em termos gerais, é o emagrecimento, e na sequência a qualidade de vida, dependente da idade, e das diferenças fisiológicas e estruturais entre os sujeitos. Antes de relatar sobre os objetivos mencionados, vou fazer um breve apontamento que me chamou atenção quando transcrevi as entrevistas.

Teve um tópico durante a entrevista que me chamou atenção, no qual foi que, a maioria dos sujeitos que entrevistei falou de não gostar de academia (musculação), uma vez já praticado, antes do treinamento funcional. Pois consideravam o exercício da academia muito monótono. Como relata o sujeito (A):

Antes do funcional eu fazia academia 3 vezes por semana, 15 minutos aeróbico, e depois séries de exercícios localizados. Eu achava muito monótono, eu não gostava, fazia sempre a mesma coisa, e quando eu ia já sabia o que tinha que fazer (idade: 23 anos).

O sujeito (B) relatou de alguns exercícios que fazia na academia, e não gostou da modalidade, leia o comentário dela:

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[...] fazia academia ... musculação, elíptico, esteira, mas eu não me sentia bem fazendo esses exercícios, não gostava (idade: 50 anos).

E para finalizar esse comentário, o sujeito (C) também falou que não gostava, pois achava muito monótono os exercícios, quando praticava a musculação. Relato do sujeito (C):

[...] fiz algum tempo a musculação, mas eu não curto muito, acho muito monótono, e eu não gosto (idade: 35 anos).

Temos consciência de que cada sujeito é diferente, portanto, pensamos diferente, agimos diferente, e temos visões do que queremos diferente, cada organismo corresponde há um tipo de prática diferente. Então aos praticantes de treinamento funcional entrevistados, a academia não era o que eles buscavam como prática de exercício físico, até encontrarem o treinamento funcional. O autor Triviños (2006, p. 124) escreve que “a prática baseia-se na concepção marxista de que as ideias não mudam a realidade material, e que só o material, que é a prática, é capaz de transformar a realidade objetiva”.

Em síntese ao relato acima é de suma importância, pois ao conversar com os sujeitos entrevistados, antes eles não estavam contentes com o que faziam, pois não encontraram a “resposta” para o objetivo principal de cada um. Agora praticando treinamento funcional, perceberam que era o que estavam “procurando”. Pois os sujeitos mesmos acharam a “resposta” para seus objetivos particulares.

No entanto, ao escutar as entrevistas, a maioria dos sujeitos relataram que o objetivo principal, para a prática do treinamento funcional é o emagrecimento, em seguida a qualidade de vida. Os outros objetivos que foram mencionados nas entrevistas, foram: regular os exames que o médico encaminhou exame de sangue alterado, vencer o diabete, melhorar o colesterol, ter um condicionamento físico melhor, alívio de dores, melhora no equilíbrio, vida mais ativa, entre outros.

Ao ler esses objetivos citados, obtiveram propósitos parecidos ao dos outros sujeitos entrevistados, e também diferenciados, no qual pode-se dizer que o treinamento atende os objetivos individuais de cada pessoa, pois “todo treinamento tem como objetivo único lograr o maior efeito positivo sobre rendimento específico, no caso do treinamento funcional efeitos sobre a saúde e qualidade de vida” (GRICOLETTO, BRITO, HEREDIA, 2014, p. 716).

Similarmente, o sujeito (B) deixou claro seu objetivo, e afirmou a melhora, após ter iniciado o treinamento funcional. Fala do sujeito (B):

O objetivo principal é manter meu peso, emagreci bastante e hoje quero manter. Outro objetivo é a saúde, eu durmo bem, é outra coisa, consigo dormir mais tranquila (idade: 50 anos).

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O sujeito (E) de 30 anos fez o seguinte comentário, em relação ao objetivo principal: “Definir o corpo e a resistência”. Outro sujeito (F) de 32 anos, evidência essa lógica de pensamento, através do seguinte trecho da entrevista: “Emagrecer, e ganhar massa muscular”. Para o sujeito (G) de 58 anos, o objetivo principal é “emagrecer, e por sequencia, os outros objetivos são o alivio de dores”.

Frente a esses posicionamentos de alguns dos sujeitos praticantes do treinamento funcional, é interessante o entendimento de Corezola (2015, p. 30) relatando que “por ser uma atividade física de longo prazo, seus resultados podem ajudar o indivíduo nesta busca ao modelo de corpo que ele necessita”. Pois manter o peso e a aparência do corpo são fatores que influenciam na prática de atividade física. O sujeito (G) de 41 anos afirma que “meu objetivo principal primeiro foi a perda de peso, mas agora vejo que o principal é me manter no peso que estou, porque eu perdi bastante medidas”.

Em contrapartida, alguns sujeitos comentaram em fazer o treinamento funcional por qualidade de vida, no qual alguns possuem algumas dores, que sentiam antes de fazer o treino e que hoje já não sentem mais. Segue um comentário do sujeito (E) de 43 anos de idade, relatou o oposto dos sujeitos relatados anteriormente:

Eu comecei o funcional com objetivo de perder peso. Mas foi melhorando de tudo, não foi só a perda de peso que melhorou. Pois, melhorei no equilíbrio, na respiração melhorei bastante, as dores. Tinha dor no quadril, no joelho e os braços [...] e essa dor eu já não sinto mais.

Outro objetivo relevante que alguns dos sujeitos praticantes citaram foi:

“O principal objetivo seria primeiro os exames, começar a regular, e

depois a perda de peso, redução de medidas. Eu repeti os exames com três meses já de exercício, e tudo tava enquadrado, já tava tudo regularizado nos exames, e já nos três meses” (sujeito G, de 41 anos de idade).

Tendo como um dos benefícios a qualidade de vida no treinamento funcional, o sujeito (A) de 23 anos de idade relatou: “ Meu principal objetivo é qualidade de vida, e também emagrecer, não foco tanto no emagrecimento, mas sim em fazer um exercício físico pra mim não ficar sedentária”.

Ao conversar com os sujeitos sobre os objetivos principais, quando respondidos que é o emagrecimento, percebe-se que não buscam pela estética, pela mídia, e sim pela saúde, qualidade de vida. Pois ao ler o próximo tópico dessa pesquisa percebemos que decorrente aos objetivos propriamente ditos, obteve-se grandes mudanças em linhas gerias, com a prática do treinamento funcional. Nessa linha de pensamento, D‟Elia (2016, p. 10) escreve uma

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reflexão importante, na mesma lógica de pensamento dos sujeitos mencionados no parágrafo acima,

“quem alcança sucesso é quem melhor filtra as informações com base em critérios técnicos, bem fundamentados, práticos e numa visão global, incorporando suas vivências á linguagem única do Core 360º, para que sua montagem faça sentido e que fique longe do „efeito Frankenstein‟, no qual as partes são mais importantes que o todo”.

3.2 A MUDANÇA NO COMPORTAMENTO NA VIDA DIÁRIA DOS SUJEITOS.

Com base nas informações obtidas através das entrevistas, optei por abordar as informações na ordem do roteiro da entrevista que segue no anexo B, escrevendo a partir da terceira, da quinta e da sexta pergunta, nas quais são relativas e formam sequência para responder ao objetivo da pesquisa. Assim, primeiramente trato do que levou os sujeitos a praticar o treinamento funcional. Após, descrevo se a maioria dos sujeitos tem algum tipo de patologia. Posteriormente, dedico-me a analisar as mudanças dos sujeitos após iniciar o treinamento, e subsequentemente descrevo sobre as melhoras nas vidas diárias dos indivíduos em linhas gerais, destacando algumas falas.

Foram vários os fatores nas quais os sujeitos buscaram à prática do treinamento funcional. O que mais se igualou foi para ter uma melhor qualidade de vida, sair do sedentarismo, e o emagrecimento. Os demais relataram que gostariam de adquirir mais resistência, melhorar o equilíbrio corporal. Inclusive, destaco aqui algumas falas dos sujeitos:

Eu comecei a fazer em função da qualidade de vida, pra fazer uma atividade física. Já que academia eu não gosto, então por isso que eu comecei o funcional” (sujeito I, de 33 anos).

Outro sujeito também buscou a qualidade de vida, e relatou um fator que é o emagrecimento. Segue o relato do sujeito (J) de 34 anos, com suas palavras:

Eu comecei a fazer funcional pra ter uma vida mais saudável, pra perder peso, pra te uma vida mais ativa. Porque tinham as colegas que faziam e disseram que é muito bom, que tu tem uma vida mais ativa e tal.

Similarmente, o sujeito (A) traz uma fala interessante sobre o porquê ele buscou a prática do treinamento funcional:

Melhoramento da qualidade de vida, eu me sentia muito cansada, e eu não conseguia produzir, me sentia sempre com sono, e fazer atividade física parece que ajudou.

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Por outro lado, o sujeito (E) comenta que faz o funcional para se movimentar, por ser dona de casa, ela precisava de algum movimento, por isso buscou o treinamento funcional.

De todo modo descrevo um fator, no qual faz parte de um dos objetivos que o treinamento funcional proporciona que é a resistência. O sujeito (K) de 39 anos relata sobre isso:

Busquei o funcional pra ter mais resistência, pra ter um condicionamento físico melhor, pra poder correr, que era uma coisa que eu não conseguia, e agora consigo.

Outro sujeito, na qual resume as palavras dos demais, é o indivíduo (L) de 42 anos, que relata em poucas palavras sobre se sentir sedentária:

O que me trouxe para o funcional foi o sedentarismo. Eu não praticava nada e tinha dores nas costas, minhas pernas „pesavam‟ quando caminhava de casa para o trabalho. E também a necessidade da saúde, de ter uma atividade física.

Frente a esses posicionamentos, poderia ter descrito a fala de todos os sujeitos entrevistados, mas o que mais me chamou atenção e atenderam pela fala dos outros também, com respostas similares, foram citados acima. Além do mais, ao entendimento de Neves et al. (2014) qualquer sujeito, seja sedentário, mulheres ativas, na menopausa, jovens, enfim, poderá realizar o treinamento funcional. Os autores também afirmam, através de estudos realizados, que o treinamento funcional ajuda a melhorar o equilíbrio, agilidade e coordenação corporal. Tendo como benefícios condições de saúde, melhorando também a funcionalidade corporal.

Logo, ao identificar nos sujeitos sobre as patologias, apenas dois dos vinte entrevistados relataram que tinham dores. Um falou ter machucado o joelho e sentiu medo quando retornou à atividade física, não querendo ter dores no joelho novamente. Fala do sujeito (F):

Quando eu machuquei o joelho, e fiquei com medo de começar o funcional. Até o doutor falou, espera um ano por ai pra ti fazer atividade física. Dai eu esperei esse tempo, só que dai eu pensei que eu ia sentir mais ele, mas não, por que dai cuidava os exercícios que eu fazia, agora me sinto bem.

Similarmente, o segundo sujeito (B) relatou dor nos braços, de não poder fazer esforços pesados:

Tenho dor nos braços, por isso me impede de realizar alguns exercícios. Tenho inflamação no nervo. Fazendo o funcional eu não sinto meu braço,

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até porque as professoras trocam os movimentos que envolve o braço, para não forçar.

No entanto, ao tentar compreender as mudanças de comportamento dos sujeitos praticantes do treinamento funcional, centralidade dessa investigação, interpreto em linhas gerais que os indivíduos passaram a ter uma vida mais ativa, com mais resistência no dia a dia. Relatando também algumas particularidades dos sujeitos. Descrevo algumas falas pertinentes à pesquisa:

O que mudou foi a resistência, não sinto tanto cansaço, e também, o fortalecimento das pernas [...] eu não sinto tantas dores mais nas pernas que eu sentia antes. Eu tenho varizes, e eu tinha muita dor. Principalmente de noite, e agora é tranquilo, eu não sinto, praticamente quase nada de dor. [...] as varizes é um dos motivos também, porque a doutora me disse que se eu não faria atividade física, eu teria que fazer cirurgia, porque essas varizes não vão voltar mais ao normal. Por isso que me ajudou bastante. Pra fortalecer (sujeito J).

Com o treinamento funcional melhorou minhas dores, consegui ganhar o equilíbrio, e agilidade para fazer as coisas do trabalho. E antes eu ficava com as pernas meia dura, agora não, no caminhar já sinto a diferença. Quando eu preciso usar a perna para fazer um esforço maior, eu tenho agora essa força, porque antes eu não tinha e sentia dor.

Melhorou também na disposição, agilidade, equilíbrio e responsabilidade (sujeito G).

Similarmente, o sujeito (M) relatou melhora na resistência, o treinamento funcional ajudou emagrecer e ter um corpo melhor, como ela gostaria de ter. Também, percebeu mudanças no hábito postural, aliviando as dores nas costas. Além do mais o sujeito (K) relata ter mudado sua qualidade de vida e a resistência, aliviando as dores nas pernas, nas costas, e isso mudou bastante, porque o meu trabalho é só sentada.

A disposição, o humor e o bem estar são outros fatores importantes na qual obteve mudança na vida dos sujeitos,

Senti bastante mudança, o corpo mudou, diminui medidas, diminui as gordurinhas, e eu me sinto muito mais disposta. Melhora tudo, o humor, a saúde mental inclusive, não só a física. É ótimo, eu recomendo (sujeito C).

Tudo melhorou. Até a questão do bem estar, físico e mental também. Porque hoje eu venho pro funcional, faço minha atividade, esqueço do resto, então eu saio daqui leve. Porque todos os meus problemas do dia a dia, eu consigo esquecer e vou pra casa já relaxada, cansada de fazer exercício, mas a mente relaxada. Causa um bem estar muito grande (sujeito N).

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Percebe-se que o relato da maioria dos sujeitos não foi apenas a resistência, e sim a qualidade de vida, visando à saúde, bem-estar, e também o quanto é importante para esses indivíduos à prática de exercício físico, no caso o treinamento funcional. Na concepção do autor Thompson (apud RIBEIRO, TRAVALON, RIBEIRO 2017, p. 16) escreve que o treinamento funcional é “como a utilização de força para a melhora do equilíbrio, coordenação, potência e resistência [...] que imitam atividades da vida diária, ou seja, para o indivíduo ter um melhor desempenho nas tarefas funcionais do dia a dia e até mesmo nas tarefas desportivas”.

Por outro lado, essas mudanças obtidas através dessa pesquisa são semelhantes aos estudos de Jardim e Fundão (2014) que evidenciaram sujeitos praticantes de treinamento funcional, porém ao ar livre, no qual relataram modificação nos afazeres diários e em suas vidas, nos quais destacam a melhoria da qualidade de vida, na saúde, socialização, lazer e autoestima.

No entanto, o exercício físico é comunitário, sendo capaz de melhorar a vida dos sujeitos de alguma forma, pois todos tem um histórico de vida diferente, e isso não interfere para a realização de movimentos. A saber, Stefanello (2012, p. 75) escreve sobre diferentes aspectos relevantes a melhora na vida diária dos sujeitos:

A partir do momento em que o sujeito adere à prática do exercício físico ocorre uma melhora significativa nos seguintes aspectos: cardiorrespiratório, tonificação muscular, densidade mineral óssea, flexibilidade e qualidade do sono, diminuição da pressão arterial sistêmica e da gordura corporal, entre outros.

No entanto, é essencial a compreensão dessas mudanças, aos sujeitos que aderem ao exercício físico (STEFANELLO, 2012). Além do mais, a autora relatou no parágrafo anterior no qual me chamou atenção, que uma das melhoras significativa que ela obteve em seus estudos tem semelhança em outros aspectos encontrados nas entrevistas desta pesquisa, a qualidade do sono. Vários sujeitos relatam que o sono melhorou após a prática do treinamento funcional.

Aspecto esse significante, que contempla a importância do mesmo, pois se o indivíduo não ter um sono bom, sem preocupações na hora de dormir, ou sem acordar nas madrugadas, consequentemente o sujeito terá um dia de produtividade, maior disposição para “encarar” o dia. Escrevo algumas falas pertinentes:

Senti que mudou o meu sono, eu deito e descanso, e fora a atividade física que é uma necessidade minha, que eu tinha preguiça de vim (sujeito P).

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...eu ficava bem cansada, tipo, sem sono [...] eu ficava a manha inteira, meio que dormindo, não conseguia despertar para fazer as coisas, e comecei a dormir melhor, e nos horários certos. Eu durmo de noite e de dia fico fazendo alguma atividade, como o funcional, trabalho e estudo, e chega no final da noite eu já fico com sono, que seria a hora de ir dormir. Antes eu me perdia, sempre dormia nas madrugadas (sujeito A)

Questão do sono melhorou, hoje eu deito e durmo. Nunca precisei tomar remédio pra dormir, mas antes eu acordava de madrugada, pensando, e hoje eu deito e durmo, a noite toda (sujeito K).

Melhor qualidade pra dormir também, o sono é melhor. Funcional é vida (sujeito O).

Depois que comecei o funcional comecei a dormir melhor. No dia a dia, me sinto mais disposta, pra sair, correr, até com minha filha eu tenho mais disposição (sujeito E).

Eu tenho sono mais tranquilo, quando faço atividade física (sujeito I).

Através dos aspectos citados á cima acima, percebe que o sujeito praticante de exercícios ou atividade física tem sono durante a noite com melhor qualidade, pois acorda com disposição de realizar seus afazeres em termos gerais. Lay-Ang (2018, p. 1) escreve que

Quem pratica atividade física, dorme mais rápido, consegue relaxar e descansa, tem um sono mais profundo, menos fragmentado e de qualidade, se sente disposto, se concentra com maior facilidade possuindo melhor rendimento, emagrece e obtém melhora na qualidade do sono e, consequentemente, na qualidade de vida.

Nessa concepção, a partir do momento em que o sujeito pratica o exercício físico, começa a reconhecer seu próprio corpo de maneira em que começa a fazer sentido o que realmente importa na vida dos sujeitos. O reconhecimento entre eles é de suma importância, pois ao analisar as entrevistas dessa pesquisa, em termos gerais, de significado amplo, o aspecto que resume foi a melhora da qualidade de vida, que sem dúvidas engloba, a resistência, o sono, as dores, o sedentarismo, entre outros.

Entretanto, o reconhecimento de que o sujeito precisa melhorar sua auto estima, a força de vontade para realizar tarefas diárias, ou até mesmo se sentir bem consigo mesmo, são fatores que influenciaram a longo prazo, do não ter praticado o exercícios físico, antes, e logo com a realização da prática do mesmo, acarretou em mudanças simples, complexas (em função de necessidades da prática do exercício físico), e ao mesmo tempo importantes, pois o corpo em movimento é a prevenção de doenças e a promoção de saúde.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisar e compreender as entrevistas dos alunos em relação as mudanças de comportamento dos sujeitos praticantes do treinamento funcional, não foi uma tarefa fácil. Pois, precisa identificar os sujeitos, interpretar de forma geral as entrevistas obtidas, e compreender uma série de informações.

Entretanto, essa pesquisa foi gratificante, pois ao entrevistar os sujeitos, percebi que cada um tem diferentes objetivos e histórias de vida. De todo modo, por ser desigual as respostas dos indivíduos, ao analisar e interpretar as entrevistas, compreende-se que são semelhantes e relevantes as respostas.

Através dos resultados encontrados, antes de praticar o treinamento funcional, os sujeitos em linhas gerais eram sedentários, e estavam em busca de realizar alguma atividade física, com auxílio de um profissional da área de Educação Física. Logo, os 20 sujeitos entrevistados com mais de 6 meses de prática do treinamento funcional, perceberam mudanças significativas nas suas vidas diárias. Além do mais esse exercício físico permite movimentos do dia a dia, movimentando o corpo todo, objetivando melhoras no rendimento, na saúde e na qualidade de vida.

No entanto, não é “á toa” que os sujeitos persistem à prática do exercício físico. É preciso algum entendimento que possibilite a mudança de comportamento. No caso dos sujeitos entrevistados, interpreto que através dos objetivos relatados, foi que ocasionou a praticar o treinamento funcional, e através disso, sucedeu a melhora na vida dos indivíduos.

Sobretudo, os aspectos relevantes que despertaram a mudança na vida dos sujeitos foram à melhora na qualidade do sono, melhorou a qualidade de vida, em prol do dia a dia (como caminhar melhor, não sentir mais dores nas pernas, nas costas, poder trabalhar sem dores, estar bem consigo mesma), outro aspecto foi à saúde, e a resistência. Pois esses aspectos me chamaram muito atenção, pelo fato de serem simples, mas ao mesmo tempo complexos, uma vez que se tornam importante e significante na vida dos sujeitos.

Sendo assim, finalizo essa pesquisa solidificando que o treinamento funcional ao ser ministrado por profissionais qualificados na área de Educação Física, apresenta melhoras na vida diária de qualquer sujeito que almeje efetuar à prática do mesmo regularmente. Desta forma o meu intuito de pesquisar sobre este tema não termina nesta pesquisa, pois pretendo estudar futuramente em uma pós-graduação com idosos.

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Anexo A

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Prezado Senhor (a):

Estou desenvolvendo uma pesquisa denominada Treinamento Funcional: mudanças de comportamento na vida diária dos sujeitos – Catuípe – RS, espaço interdisciplinar. Este trabalho é parte dos estudos de Conclusão de Curso de Graduação em Educação Física- Bacharelado da Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS – UNIJUÍ – Ijuí, e tem como objetivo geral compreender as mudanças de comportamento dos sujeitos praticantes do treinamento funcional e os objetivos específicos são: investigar quais as mudanças de comportamento na vida diária dos sujeitos praticantes do treinamento funcional; conhecer os objetivos que os sujeitos buscaram á prática do treinamento funcional. Sendo assim, estou convidando você para participar deste trabalho, realizando uma entrevista, na qual não terá identificação dos sujeitos.

Eu_________________________________________________________________,ci ente das informações recebidas, concordo em participar da pesquisa, concedendo as entrevistas á orientadora Stela Maris Stefanello Stefanello, autorizando-a a utilizar as mesmas.

_____________________ ______________________ Nome do entrevistado Assinatura do entrevistado

_____________________ ______________________ Nome do responsável Assinatura do responsável

____________________ _______________________ Nome entrevistador Assinatura do entrevistador

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31 Anexo B ENTREVISTA Dados pessoais: *Idade *Escolaridade *Trabalha:

*Há quanto tempo você pratica treinamento funcional? *Quantas vezes por semana você pratica?

*O que levou a praticar o treinamento funcional?

*Qual o principal objetivo ao praticar o treinamento funcional? E outros objetivos? *Você tem alguma patologia?

*Qual a mudança que você teve quando iniciou e o agora? O que melhorou em sua vida, na saúde e qualidade de vida?

*Atualmente, você pratica algum outro tipo de exercício ou atividade física, além do treinamento funcional?

Referências

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