uoml
u
l
THESE
APRESENTADA
E
SUSTENTADA
NO
DIA
16DE MAIO
DE
1845. PERANTEO
JURY
DE
CONCURSO
PARA
O
LUGAR
DESUBSTITUTO
DA
SECÇÃO
ACCESSORIA.
Dr. S. F.
SOUTO.
L'etre divin est reellement le seul êtrc positifqui merite cette deòomination. IÍ est seul et seul ilvit, parcequeson exis-tence etsa viene soutpoinltdes accidens.
J
Keroty.
^rsyr^
bahia:
TYP.
DE
JOSÉDA
COSTA VILLAÇA»4.' Ladeira da Praça,casa n. 1.
OSSENHORES BOETORE8.
J. Francisco de Almeida Manoel Maurício Rebouças
\. F. deMagalhães M. L. A. Dantas J. V. F. A. eAttaliba J. J. d'Atencastre. A. Poljcarpo Cabral J. B. dos Anjos J. daSilva Gomos F. M. Gesteira (*) M. A. Dos Santos
PresidenteeDirector e Pxofwor de Medicina Legal. Professor dr Botânica. ,, de Physica. „ de Palkologia Externa. ,, de Pathologia Interna. ,, de Medicina Operatória, ,, de Clinica Medica. j> d'Ilygicna. „ de Phisielogia» ,, de Parthos.
Substitutodd Secçãojdreessorim
SUPPLUNTES. OS SKNI10RES. J. de S. Velho M. M. Sampaio P. J. de 8. Britto Cotigipe. SECRETARIO.
Snbstitit/o da Serção Medira.
„ da Secção Cirúrgica.
(*)
O
Sr. Dr. Gesltira entrou nafalta do Sr. Dr. Jonathas que adoeeeo depois denomeado para formarparte do Jury.Um
penpdmentó
politico vostem dado
uma
posição talque
soisconside-rado fora da
communhaõ
Brasileira,exemplo
de vergonha deum
povom*
tolerante ede
«ovemos,
que tem
consideradouma
partedeseos compatrio-tas,como
verdadeiros—
pariás
—
.Eu
tenho ouvido quasi toda estapopula-ção vos tecer elogios, tenho ouvido dos
mesmos,
que
pedirão vosso sangue,encómios
ás vossasqualidadesraras, e as vossas virtudes;mas
a despeitode tudoquasi que naò sois Brasileiro.Eu
porém,
que, graças ao Eterno!nad
fui locado d'essa intolerância criminosa, e que
mesmo
ainda naòme
apre-sentei
no
mundo
politico,conservandome
virgen nesseembate
de ide'astaõdesencontradas e taõ de
nenhumas
esperanças, quero vos dar hojeuma
de-monstração
do
alto apreço,que
façoe devo fazerdeum
homem,
que podeser apresentado
como
o typo dos bons Paes,como
óptimo
marido, sinceroamigo,
homem
nobree generoso,que
cheio de caridade Evangélica, soubeperdoar a seospersiguidores e inimigos.
Em
vos dedicando, Sr , estamal
confeccionada lhe3e, deilico-a a
um
cidadão inteiro e prestante,dequem
o Paiz aindatem
a esperar,embora
esquecidoesteja pelosque
dirigen osdes-tinos dos seos concidadãos e da Pátria ! Possaesta fraca,
mas
franca demmonstraçaò
de sinceraamisade
ser por vósbem
acolhida.Eu
me
honro, Senhor, de sercom
grata estima e consideraçãoVosso
Amigo
AO
ELLUSTRISálMOSENHOR
JOAQUIM
DE
SOUSA
VELHO;
Ndò
soismeo
Juiz, e por isso seja-me
permitido dar*vos este pequeno sigtialHe
amhadc
e da mais decidida sympalhia.GER1Y111\ACAU
b
TMÈSE
Germinação
—
germinado
—
heuma
serie dephenomenos,
pelos quaejjpassa
uma
semente, que, chegada a seo estado de maduresa, e posta eixifcondicções favoráveis, se incha
rompendo
seos invólucros e desenvolvendob embryão,
que
encerraem
seo interior. Antes de entrarmos nospheoo-menos,
quese ahi observáõ, julgamosque
importa á nossa obrigação darum
como
resumo
discriplivo da semente e sua construcção ou struciura,porque
se possacom
taes preliminaresmelhor
entender oque
temos de napresente escripla desenvolver.
Idéas geraes sobre a semente.
A
grã ou
semente heuma
das partesdo frueto precisa e necessária paraa
reprodução
da specie, esem
a qual o vegetal desapareceiiaem
brevedasuperfície da terra, e os
homens
e animaes perderião es>a vida,que
tantoe d'elles depende, e assim veríamos fora da vasta superfície do globo esses
dous grandes meios, sobre
que tem
Oeosfundado
a perpetuidadedo
mo-vimento
—
a vegetaçãoe a animalisação.A
semente he coberta porum
corpo oumembrana
pèricàrpó^ eencerraum
outro,que
deve dar nascimento aum
novo
vegetal, 'ste ror.>n interior e organísado he o embryão, cuja presença he o caracter essencial <\euma
semente, assim
como
devirella feichadaem uma
cavidade. Estecorpoou
èmbryão
representaum
papel importante nagerminação
como
veremosem
lugar competente.—
Toda
a semente hecoberta porum
pericarpo,que ou
bem
se distingue d'elia,ou que
he franzino delgado ede talmodo
a ella
unido que
se onão pôde
separar, e parecendonão
existir, corno sevê nas syngenesias e gramíneas.
A
sementeprovém sempre
deum
ová-rio fecundado,
em
cujo interior se ella acha collocadaHa
um
certo feixede vasos,
que
prendea grã ao ovário, eforma
o cordão umbelicalou
fu-2*nicttlo. lie
chamado umbigo
ou hilo o ponto-, pelo qual se prende a grã aofuniculo, e placenta o ponto, por
onde
este se prende ao ovário. Sc notão na seuiente duas partes distiucus, o cpispsnha eamêndoa.
Esta ultima se
compõem
á seo turnodo
só embryilo, e quasisempre do
embryão
eum
corpoparticularchamado
endosptrma. Lto, queahi stáditoá cercada semente
ou
ovulo fecundado, sò dii respeito aos Vegelaes pha»n rogamos
t onde a fecundação
se manifesta pela acção
do
pollcn ou parteessencial do estaine sobre o ovulo ou paite essencial do pisttllo,
O
resultado d'esta fecundação he o embryão^que
he provido deuma
oumus
folhas de slructura particular, e que conslilue os colilidones.Vege-lacs
porém
existemonde
estas «luas sortes de órgãos^ cuja acção reciprocadá portitfeito oscorpos reproduclores, não eltisiem, eeu» seo lugar acha-se
uma
massahomogénea
csem
partes distinelas, pòr conseguintesem
cwíy-tedones, e estes vegelaes
cham»ô
«se crypíogaihos.Mas
extremidadesde
seosramos
ea&illa de suasfolhas hapequenas
corpos ocosesiuiilhantes apeque-nas garrafas, cheias de
uma
massa graniforme, q*sechama
Sporos, eq'tem
sidocotisideraJos
como
análogos as grãs.Por
uma
rasâo similhante setem
querido
comparar
os órgãos,queos encerra, aos ovário-,r SeMus tem dado
onom2
d'sporanges.Levando
esta analogia mais adianto os botânicos poe« tas nilovem
na porção streita d'esses corpos si não estiletes, Estacompa-ração continuando toda a simillnnçt desapparece e nos
vemos
forcadosa pensar
com
o Professor de Pariz. Os spóros são livres na cavidade,qu«
os
contém,
e jamais continalocom
suas paredes.Germináo-se
(permitrioa phrase) desenvolvendo
immediatamente
esealongando
porum
pon»o de sua circumferertcia, não seabrindo para darpassagem
aUm
novo
cor-po
formado
noseo interior,phcnomcuo
que
só hedado
a semente.Por
venturaalguém
os quereráchamar
embryòes nus;porém
nunca
se ospoderia considerar—sementes
—
;são simples utricuíos encerrandouma
substancia de consistência oleaginosa.
Seguindo
todas asphases destfaformação
vê-seque
no principioosup«
postoovarionão offerece cavidade,e sim
uma
rnassa «ranulosa,eestes grâoí»espilhados no começo, e
depoU
aglomerados,acabão por se separar
em
Tendo
mostrado que os sporos eossporanpes differem debaixo demui-tos pontos de visla dos or»nos dos
phanerogamos
concluiremosque
ellesnão
germmãoe
delles não tractaremos aquicomo
sujeito ao pontoda
These.
Em
uma
semente,como
disiamos, lia dous pontos oppostos base ever*tice.
A
base liesempre
representada pelo tiilo, c o pontodiametra(ment
eopposto representa o vértice.
A
semente,como
dissemos,secompõem
de<Juas partes
—
episperma e amêndoa,
que
por serem de alta importânciano
objecto, de que nos
oceupamos,
mereceartigo separado.Dó
Ephperma,
O
ephperma
outogumenlò
próprioda semente rodeia aamêndoa,
eestelugumeulo
etn cei las grãs lie simples, único,cm
outras carnoro e êspe&so, eem
muitascomposto
de doasmembranas
bem
distinctas eseparáveis,
uma
externa maisespessa,algumas
veses dura, aque
Goertnepchamou
testa, outra interior mais delgada que omesmo
authordeo- lhe onome
de iegmeh. Mais oumenos
longe do hilo dealgumas
sementes hauma
specie de corpo inchado que omesmo
Goertnerdenominou
—
efiim bryotege, corpo
que
nagerminação
se destaca para dar passagem aoem*
bryão,
O
epispermapôde
encerrarum,
dons ou mais cmbryões. D''àmetidoá.He
muitas vrsesformada somente
peio embryfío,que
entãohe
feculen-to e carnoso, outras pr»r elle e o pcrisperma
y endosperma, albumen.
EMa
constitue a parteessencial da semente,
que n3o
poderia existirsem
sua presença.A
amêndoa
he pois tola a partedeuma
grãmadura
e perfeita, contidana
cavidade do episperma, e quetem
por caracter essencial o conter oem*
bryão\ órgão reproduclor de
um
novo vegetal.Alem
doembryáoa
semen-te
contém
muitas vesesuma
parle aecessoria o endosperma,que
heuma
massa de tessido cellular,
dura
e algo córnea, outras veses e quasisem*
pre molle,
que
desaparece pelo actoda
germinação.T
Neste endnsperma ve«se fécula amiláceaou
museilagem
espessa deposta,O
embryão
hc ctte corpo o;ganisado existentecm uma
Fomente perfeita us da fecundação, e *jucsem
duvida he ^rudimento
deuma
nova
planta, e por lanio a sua patir essencial*
i*i esie i»r iinmediala
mente
coberto pela epispenna^como
naslegumino^
sas, &í:
chama
epispermico. Endospermico se heacompanhado
doendosper-ma
como
acontece nos gramíneas.O
embryão
hccomposto
de quatro par»les
que
^o
bem
delineias nagerminarão
—
i.°corpo radicular—
2. °coipo cotyledonario
—
3.°gemmula
—
4. caolicula ou astiIlia.Da
radicula ou corpo radicular.Corpo
radicular lie a exlermidadc do etnbryuo, que por seodesenvolvi-mento
d:tlyar
a raia do futuro vegetal. Si o embryflo nãotem começa*
do
suaevolução, esla parte* he simples e indivisa, equando
começa
a de-sabrochar e desenvolver-se apresenta muitos mameilòes,que
vão ser ou»Iros tanios filetes radicellares. Este corpo radiculai he oque vai dar lugar
q rais.
que
vae lo»o se encravar na terra e buscar a obscuridade. Si a ra-dicula lieexterior enua, e se alonga, as plantasem
queellas existemcha-mão
se exkorhisas ( dicotyledonea*. ) Nas mwtocotyledoneas se observãoos vegetaes endorliisrs, nos qnaes a radicula lie inteiramente escondida
por
um
invólucro particularconhecidopelonome
decoleorhiset qti»»se
rom*
pe na epocha da
germinação
para dar Mie sabida Sechamâo emfím
sy« norhysas aiem
que
a radicula faz corpocom
oendosperma.O
pinheirona
Europa
heum
exemplo
destas.Do
corpo cotyledonario.riste corpo ou hs mnnrtcotyledonea ou dicotyttdnneo
no
1.' ca«o seo ror»po radicullar he indiviso e só
tem
um
colyUdone, no 2 * pnré<n U*>for-mado
por dons corpos reuni los ba«e á base, e então o v»g;ptal h» dicotyte*doneo%p plantashá qti» offerecém até dose cotylpdonee,
pomo
o pinns pintaque
extsfenlre nós.Todo
o vegetalque
oflfereceum
cotvledonee«pes«o ocarnudo
não offerece endosperma, aquellesporém
qu"oíFTPcem
este ulti •mo
órgãotem
um
embryão
delicado e foliaceo.No
começo
dagerminação
de
uma
semente cotyledonea muitas veses se conservâo oceultos na terra e sechamâo
porisso hypogeos; si cllessahsm
para fora deliarecebem
oDa
gemmula.
A
Plumula ou
gemmula
heum
pequeno
corposimplesou
cowiposto,que
nasce entre os cotilédones^ou
na cavidadedo
cotyledone si oem-Íjívúo lie monocotytedoneo; he o
rudimento
de todas aspartes,que
se de* \eui desenvolverno ar, eque
buscaô a luz, heformada
pelas folhaspeque*nas e diversamente dobradas,
que
vão formar as folhas primordiae».Da
asiilíia.Este corpo não se manifesta
bem
nas plantas, e seconfunde
com
a basedo
corpo coiyledonario, ecom
a radicula, dequem
he elle prolonga-mento.O
embryão
pôde serhomolrope
—
ortholrope—
antitrope—
amphi*
Irope
—
l^siesnomes
são tirados da direcção que ellestomâo
consideran-do
se a e»tr<n»idade radiculiar coroo hr>se—
ortholrope se he rectilenco—
homolrope si
tem
amesma
direcção q' agià—amphitrope
si hecurvado demodo
que
tuas duas extremidades quasi se tocào—
antitropesi suadirec-ht opposta a da grã.
Embryão
manocotyledoneo.Este
embryão
Um
aforma
ciiindroide oval maisou
menos
alongado,globuloso, discoide &p.
Observado
por sua parte externa não se distingue ahi partealguma; mas
cortado verticalmente se observaum
mamellâo
colíocadoem
uma
cavidade. Estemamelião
he agemmula
ou
terminaçãosuperior doeixo, a
que
pertence oq'está situado a baixo,como
sejaaradi-cula,
que
he encerrada no coleorhysa,que
serompe
no
actodagermina*
çáo, e
formada
de muitos filetes radicellares, cadaum
dos quaes vaerom"
per a bolsa
ou
coleorhysa,como
nas gramíneas.O
corpo cotyledonario,que
hesimples, não apresentanem
incisãoenem
fenda,tem
uma
forma
variável, e encerra
em
seo interior agemmula
—
corpocomposto
defo-lhinhas feichadas
embocetadamente
umas
em
outras,formando
asduas
mais exteriores
uma
specie de estojo, aque
Mírhelchamou
—
pi»leolo.
\
astilha seconfunde
inteiramentecom
o cotyledone, a penasse destingue pelo mocroscopio
ou
pela germinação.O
embryão
dasgramíneas offerece
uma
strueturado
modo
seguinte: i.° corpocarnu*
do
espesso,em
geral discoidico, collado aoendosperma
—
o hypoblatta, 2.°de
um
corpochamado
btastat
12
jE
Tibryuo dicoiyledoneo.Ilc iSo variada a
forma
dos einbryões dicotyledoneos, qiienão
se òpôde
descrever deuma
maneira geral.Algumas
veses tilescompartilha
a forma oval co.ii os monocotyledoneos, dus quaes poré-u se distingue pela divisão
em
dous lobos <Ju extremidade colyledonaria, divisãoque
hemais ou
menos
profundasegundo que
os côlyledoncs sãomais
ou
ineiioádesenvolvidos
em
relação ao cisto ou aslilha,que
os sustem Esteslem
uma
radicula cilíndricaou cónica, nua, saliente
alongando
sedepois dagermi-nação, e
tomando-se
a raiz da planta.Os
colyledoms conservão-se podados aocauliculoou
estilha, eno maiOf
numero
de casos são tanto mais grossosquanto
o endospefma he maisfran-zino ou deixa de existir.
Da
Germina
çuo.A
discripção,que acabamos
de faser, aindaque
mui
abreviada e resu-*midj, da construcrio anatómica da semente, lie bastante para
que
secoropreliendão nossas idéas acerca do principio, progresso e fim detão
im-portante funcçào, e
podermos
seguir a plantaem
sua desenvoluçâo'. R,pois
que
nocomeço
o dissemos, não traclaremos si não dos vegetaespro-vidos de cclyiedvnes.
A
germinação, segunflo nossa dcffíaição, he urna serie dephenomenos,
que
um.i semente apresenta,quando,
cnllncadaem
circunstanciasfavo-ráveis, o
gérmen que
ella encerra se desenvolve e produznm
novo
indi -viduo.A
semente produsrndoum
eníedoptado
de vidatem
em
siuma
actividade notável,
um
principio activo, que preside a todos os rnovimen-*tos no interior da planta, desde
que
ellacomeça
a desabrochar atéque
chega a seo maior crescimento.
Mas
este principio vila!que
ahi searhanão exclue
phenomenos
chimicos,que apparecem,
e deque
faltaremosem
lugarconteniente. Esta actividade
como
que
se conservaem
lethargo, se ívchaem
repouso, estsrlo quevem
a ser destruído por influenciasque
não
dependem
da semente, e que lhe são exteriores. Estemovimento
se vaemanifestar por
uma
serie de produetos,que
algum
meio mecânico não
pude
imitar e produzir.[
43]
A
sementeem
seo e&tado de maduresa, fecundada e encerrando oem*
bryãOy cahe de seo receptáculo
em
terra,como
omenino
que
cahedo
ute*10 materno;
mas
para que ella possagerminar
tem
necessidadede
um
concurso de circunstancias,
umas
dependentes da piopria grã, outrasque
eslão fora d'ella, que lhe sSo accessorias-,mas que
exercemUma
nò»
lavei influencia.
Considerações tiradas das sementes»
A
semente deve estarem
seo perfeito estado de maduresa, ter sido fe«bondada,
e encerrarum
embryão
perfeito, e não ler passado certo limite,além
do
qual lie perdida toda a sua (acuidade de germinar. Estafacul-dade germinaliva varia nas diílcrentes species c famílias, e 9e
comer
vaaté certos limites
com
tanto que estejáp abrigadas das variações at limos-pliericas. Este poder de
geiminar
pode durar porum
anno,
como
no
partinace olerocea, 2 anno,6 no
Zea
vinis; trez tio pirhpinclla anisam e la»cluca sátira, quatro no
d
piam
petroselitim; cinco no valcrianella locusta, seteno
cucumis meio, dez no Brasuca oleracea fce,O
Jardineiro Vossob-teve
um
1827 bellos melões desémenes
guardadas a 33 antios.Em
1809se plantou nò
Jardim
dasphntas (cm
Pari?.) semenles de Dolichosacha-das
no
herbariode Tournefort, porconseguinteacem
annos
decolhidas.Se !em feito
germinar
sementes das leguminosas, cuja duração tinha pas«sado de cincoenta annos, e semenles de sensitiva por
um
século guardadas. CharlesDesmoulins
publicou factos de notável longevidaded'este podergerminador.
Elle vioque
semenlesdo
medicago iupulina, edo
heliolro»piam
earopmum
achadasem
Mohaia
nos túmulosRomanos,
e cuja idadevinha do 1 2.
8 ao 13.
e
sceulo da era christã,
nuo
só germinarão, poréui[
14]
CIIiCUNSTANCIAS FORA DA GUAN.
Jgua.
Este composto, que occnpa os t da terra, considerado
em
sua massaou
em
teos eíTeiios geraes, he o grande reparador da natures».Se
combinando
a uns, dissolvendo a outros e semisturando
com
mui-tos corpos se volalilisa
com
elles até as regiões medias da alhinosplicra,d'onde cahe
em
íoruaa cie chuva suhre o solo, que nelle achauma
ori-gem
verdadeira de sua fecundidade.O
próprio mar, porme
servirda
linguagem de
um
religioso da frança, nílo h> mais queum
itnmenSO /abo»raíorio,
em
que nosso Planeta se oae restar*ar dasperdidasforças. Asdi-versas zonas da terra
em
diffcrentesépocasparecem
se ferlilisarcom
os destroços reproduetores deste composto, iimíimsem
agua
náohavana
vegetação, lie elía,
que
penetrando na substancia da gra, emolesce seosiuvolucros e faz abrir seos cotyledones, e vac ainda
mais
servir chimica-mente. Carregande-se de substancias gasosas, solidas vaeservirdealimen.
lo ao vegefal, cuja
germinação
lindou-se, vac nutrir a planta na aurorade sua existência.
He
por meiodVUa
que a diastase aparece, ecom
sco soccorrotransfor-ma
oamidon
em
dextrina, e estacm
assocar que lie solúvel e necessáriaa nutrição da plurnula e ra licula.
Além
d'cstas outrasmetamorphoses
tc:n lu^íir, combinações se eíTecluão
com
os seos princípios constituintes.Mas
essa mesrna agua lio essencial nagerminação
se fosseem
abundân-cia maceraria a semente, e lhe daria a morte.Do
Calor,O
calor náo hemenos
necessário ágerminação do qu«
agua,uma
tem-peratura abaixo de zero não a favorece
e a semente inactiva fira
sem
mo-cimento, e não sedesenvolve;
mas
sium
brando
calorvem
aquece! ocn-tâo germin*. Si este
calor
augmenta
ea
sementeseca, e o princioio activo, o principio de vidase extingue.
Um
calor He í4 5 aW
seoppoem
á germinação, siporem
he elle de 25 • ehúmido
estes
phenomenos
se apressao, enem
de outromodo
devera acontecer.O
calor he o stimulante das forçasvilães, o prodnclor da forca
[15]
e vereis confirmada esta proposieio.
Não
sabemos
nós que he
em
nossa invejada Pátria,onde
uma
vegetaçãoprompta
e admirável arrebata e encanta os olhosdo
estrangeiro sábioou
curioso ? iNâo íoi entre nós e i-obreum
tapete rico de verdura e flores que o Sr. Barão de Martiusvio e estudou esses
phenomenos
incxjjotaveis deuma
prompta
e rápidagerminação
e deuma
vegetação mageslosa e quasieterna ?Si
porém
arredae vossos olhos deum
quadro
tãoarrebatador eos lan»cães por essas velhas regioens d'Europa o que ahi vereis?
Uma
germina-ção periódica e
embaraçada,
euma
vegetaçãomesquinha,
pobre e lan-guida, que se despoja de sua verdura oííereccndo uraquadro
triste,que
arremeda
á morte.Eoifim não poderia haver germinação
sem
fermentação, e estanSo
hedada sem
o soccorrO do calor.Luz.
Si observamos o que se passa na semente exposta a luz ou abrigada de
seos raiosseremos adoutos
em
concluirque
a presença d'es«eagentea (Trou-xa, retarda e muitas vezesacaba a desenvoluçáo da semente,eque
aocon-trario
germina
rapidamente
na obscuridade,como
foicompletamente
provado
por Ingenlious c Sennebier, Raspail diz que he preciso paraes-tudar aacção d'èsse a
geme,
dequefalíamos, não confundir agerminação
com
a vegetação. Si a semente, diz omesmo
author, he mergulhadana
obscuridade a ptumula se etsolando
não
serd fecunda, e a vegetação aérea,tornar se há impossível, siaocontrario asemente conserva seexposta aosrai* hs luminosos, a radicula seeliolando
em
sentido contrario se alongará alem dP medida sem levar ao longe suas ramificações, eaptumula será privadada
eiaborac.no do órgão, quelhe serre de antagonista, a vegolação será extinc
>
ta vnr falia de
sem
radicillar. Ter-sc-ha evitadoosextremos, conservandoo perrlco equilibrio,
quando
se collorar a semente nos limites convenien-tes a luz p a obscuridade, e para isto nada maisprecisa
que
fasel a germi-nar asombra,
ond<>sempre
ha luz diffusa, e creioque foi essa a ideia
do
mesmo
Sr TÍasnail,q»*
a julgamosmuito
exacta.Poderemos
poiscon-cluir
rnm
um
pensamento
do Sr. Berselio,que
por toda a parte nós acha*mos
que
os primeirosphenomenos
da vida, nosseres org*nisados,tomâo
sua
origem
na obscuridade,nHo
precisão de luz, e não boscâo suat.16 J
Do
ír.Ssra este agentea gtâ não germinara, e a diastase não exercera sua in-fluencia, a plantula n*o se nutrira, e acabara, e o
animal
sem
respirar
perJeria a v.da. Collucai asemente
em
uai lugar,onde
não peneireoar,opaputuinvitas, ella se ni.o desenvolverá.
Kxemplos
d.uiios senos olierecem,c o5 jardineiros mio
podem
m.»is duvidardtsu
verdade.
Homberg
juiéou
que
a «emciiiegerminara nu vaslo clumachiua
peuoialiea i mas.t«e
vasio, creio, não foi estabelecidoj porque baldados leni sido Iodasus tXpeí iene
laá
que iorão do
mesmo
modo
repelidas. Si as sementes saomuiio
entravadas na leiia n;<o gerriíiiiáo, porque iã não foi o ar tocal-a. E por talmoti-vo quese
vem
depois de revolvidas as Lerrut se cobrirem c**t«is de plantas,differenlea dai semeadas. Se tem feilo c repetida experiências variadas
por-que
germine
a semente no acido carbónico,hydrogeno
e aaola;mas
em-balde o tentame, ella alii posta perece a
mingua
do que liie lie necessáriopara viver-,
porem
esse oxigeno si fo^seem
abundância
e não fosse demi*-lura
com
outros corpos,osvegetaes e auimaes leiião tãoaccelaradasasfuno
çõ?s que os primeiros acabatiãosem
que se findastesua germinação, e ossegundos leriâo as forças
em
breve destinidas. Foi preciso que amão
pode-rosa docreador o pozesse
em
mistura por lhe corregir a acçãoTeobo
ditoque be o ar necessário a germinaç"t'>;
mas
como
vac Pile obrar? líisuma
das mais diíficois e mais importantes questões da matéria, sobre
que
p$. crevo.Eu
vou entrar nellacem
nimio receio; usas si abi naufragar seja-mfi permitidoum
consolo vendo que antes demim
pilotos exímios edi«-lindos não polerão evitare fugir de fão perigosos parcei*, e não gostando
Ou
concordando
com
ideias dosque
cscrrvcrio sobre laiassumpto
, ( (aliodos que tenho noticia. )
Ouso
apresentaruma
lliporia,que
me
pareceomais de accordo
com
os factos por elles observadosOnde
vae ecomo tem
de obrar o exii»,eoo que
vem
doar tocar a semente? Depoisque
acua pro_àaz
o« scos primeiro?e(feitosa diastase apparpce,ma«
essa diastase nãopô-deobrar si não
em
relaçãocom
o ar athmospherico'. Sennebier e S»ussureobservarão que a germinação não seeflecluava
sem
a presençado
oxigeno;e por isso não podia aver
germinação
na agua distillida enem
azotada,e
nem
na que foi saturada d'aoido corbonico-,mas
apenasuma
pequena
porçSo
dWigeno
ahi intervinda a desenvolução da sementetinha lugar.fÍ7]
feStcs distinctós observadòrei provarão
que
durante agerminação
ha-via
desprendimento
d'acido corbonico e fixaçãodo
oxigeno, eRaspailconfirmando
esta experiência acrescentaque
isto sótem
lugar até a epoc&em
q' aplumula
não temrompido
seos mvolnerOs, e obta rio interiordó
perisperma.
ÚWas
observações e por outras razões, que logo daremos, concluímos que a (tiàUase sedesdobrando
de suas moléculas pelapresen-ça ao
oifuiu
vai obrar sobre a ltcula íerróenlando-a, e que esta passari,tio a dextrina,
que
continuando dtbaixo da influenciadá
qiiella, setrans-turma igualmente eui assucar
ou
glucosa,que
solfrendo a seo turnoíer-incnlacão da lugar ao
desprendimento
d'acido carbónico,Entendo que
béassim qne vac obiár oxigeno
do
ar. ebrevemente
voltaremos aomesmo
ponto.
Em
Hm
o or tncerraem
si o? primeiros materiaes de todaaorga-hisação, e cOUstitUe o granderio qne liga o reinoanimal aovegetal.
Uteficiâ da terrd.
Fora da terra :i germinação tem lugar;
mas
a planta liedelicadae fraca, è parecendo*se abastardar dema
espécie. Si asexperiências de babeisob-servadores próvâo
qne
a obscuridade lie percisa a germinação, a terra lièsem
duvidaquem
melhor lhe oMereceessa obscuridade tanto maispropiciaquanto
se decompauh-i de calor ehumidade
que
vão favorecer adesenvo-lução da radicula. Si asemente
porém
formuito
encravada na terra, estálhe prejudicará já se
oppondo
por sèo peso a desenvolução da plumula, jáobstandoa introdução do ar,
que
deve prestar sèo oxigeno, ejáfinalmentenão deixando entrar alguns raios luminosos,
que
são percisos áplumula
para entrar
em
suas funeções deplanta, terminada a germinação:Mas
sid semente lie
bem
plantada a terra lhe hemuito
necessáriaporque
lhe vaiservir deponto de appoio, ehe nella
que
asrai«es se vão encravar mais 011menos
profundamente, ella he ogrande
deposito das matérias,que tem de
servir de alimento á planta; heo
grande
reservatórioendosmosico percisoS subida da seva. Debaixo detal ponto de vista pode»se dizer
com
Richardque
á terra he dispensável a germinação?Porisso
que
na fabricação da cerveja asementegermina sem
estarem
contacto da terra se deveconcluir
que
a terranão hepercisaá germinação?Estamos
convencidosque
este concurso de causas hesempre perciso paraque
á sementegermine
demodo
que
ovegetal,que de
tal funecaò resulte[18]
seja
bem
constiluido e forte. Si a sementegermina
fora da terra,heore-sullado de tal germinação
um
vegetal perfeito? IMão, segundoasexperiên-ciasde Payeoe
Gaudichaud.
Se observouque
nas colónias FrancezaS,onde
a vegetação lie bella, erão os terrenos pyrilosos, e conlinhào
sempre
uniacerta poiclo ifacido livre, razão porque alii
germinão
as semeu
te*com
muitafacilidade.
Na
Picardia lie pratica entre seos agricultores deixargerminar
a se»mente
em
uma
terra acida, e depois satural-a por meio da Cal. rvtefa-cto que devia ser aqui consignado fatiando da influencia da leira servira
em
tempo
deargumento
em
favor da iheoiia quevamos
em
breveex-pender.
Acção
dofluidoeléctrico.Assim
como
este fluidoexerce grande influencia nos plienomenos de nu»triçáo, assim
também
influo sobre sua germinação.INonet fez sementes
germinarem
proinplamente clectrisando as, entre* tanto que sementes seiniilianles não electrisjdas se conservarão pormuito
tempo sem
quesua desenvoluçâo tivesse lugar. l\ influencia desse agentefoi ainda
comprovada
por experiência dos Sis. líecquerel, de Jalabert eDavis;
mas
reeonbecerão queera ofluidoelectro resinoso o que tal influenciaexercia.
Sementes d'ervilhas, alface e outras postas
em
Ciptilas melallicas de Zinco e Cobre, cobertas poruma
folba àe papel (borrão) derâoem
re-sultado oseguinte:Postas ahi assementes vioȤe*deprois de vinte e quatro horas
que
erão rodeadas deuma
muscilagem
provenientedo
testa;mas
istos<') linhalu-gar
com
as sementes que estavãono polo negativo ouem
laminas neutras de vidro; e asque
se achavâono
polo positivo levavâo48
horas e mais.A
vista de taesobservações concluiremosque
aelectricidadeinfluenosphe»
somenos que
nos offerece asementeem
sua desenvoluçâo.Resumo
e lheoria da germinação.n^umindo
nossas idéas diremosque
um
certo grão deealorehumidade
[10]
sença do oxigeno era igualmente, percisa. Si
uma
grã se acua ero as cori»dições convenientes ou favoráveisaseo desenvolvimento, observamos
phe-lío
me
nos,mudanças
queelia experimenta oucom
lentidãoou
comprestesa.Si a st
mente lem
perisperma, este lieamolescido pela dupla acçãodo
ca»lore
humidade,
eaiu se passaum
piíenouiciio cilimico, quetem
dado
on-tem
a opiniões diversas.Segundo
unsou
a maior parte lieaguaque
vae ceder parle de seos elementos ao perispevma, ou ao eti(locarpot ou ao testat mudar-lhe a naluresa, e arranjoelementar.
Segundo
outros esta com-Ijinação e decomposição chimica não estábem
determinada, enem
dálugar a que se tenha
uma
opinião segura a lai respeito.Alguns
pensãoque
a$>uaeo
ar vão prestar se a plieuomcnoscliimicos variados, qutooxi-geno do ar vae absorvido e ser fedo
queimado
com
o carbono da sementeque
em
germinação
da acido caibonico, ecom
ohydiogeno
das matériasrdinosas oleosas Síc.
Um
aulhor distinctO o Sr. Itaspail cré que lie opcrispei<>na o que devn
começar
a luneçáò geemirtadoiajmas
que nãolomeça
sua decomposição por tolos os seoS pontos, e sim pela parle,que
está
em
contactocom
oembryão.
Eu
aceito o factocomo
verdadeiro, edeve-se admitir;
mas
nãoconcordando
com
a rasâo peloaulhor aprecei«
lada. Depois que o Sr. Paycn observam na
germinação
das sementesem-pregadas pira o fabrico da cerveja a presença de
um
corpo, a diustase, eque
era etiibryâoquem
o fornecia', o piíenomcno da germinação de* veta estar conhecidoem
sua maior parle, e sua acçãochimica mais oume-nos revelada, Reflictamos sobre os lactos observados pelosauthores,
com.
pareço
oscom
as llirorias reconhecidas e não controversas de fermen*t->ção, o. vejamos si o qoo se passa na
germinação
lieoun3o
uma
serie de fermentações, que sesoccedem
atéque
o vegetal funecione.O
Sr. Raspail conelue de suas experiências feitascom
o soccorrodo
iodo que a presença do
embryão
he necessária para a fermentação germi»nativa
do
perisperma.Sabe-se
qne
o invólucro da sementeexperimenta'nagerminação
modi-ficações,
que não
lhepermitem
reistir por muitotempo
aodesenvolvi-mento do embryaò
entumescido pela agua, e pela presença da diasla e,?<aspail assegura que durante a
germinarão
apparece acido acético, oque
já tinha sido observado pelos Sra
.
Fdnardo
e Collin, Os Srs..Amici eDejusfcicu reconhecerão por muitas observações
que
osacido* favorecião 5 * '[20
]a «prminacâo, o que se
conforma
coro a pratica dos habitantes daPicir-A»
Z
como
foi dito no artigofifW-K-F.il
cout.nu.rtaucu
.
lhcoria'u„que
a presençado
ac.dod.
tag-
-armação
do
^^
provenha el e da fécula, ou d,s valeria» ole.g.oo,*,-
U.U-.U*
«o-*
ZL
conv^oheque
obrando
abum.dade,
ocalor ear*ob
,-^
*.,„ apresenta a rfío^-e, ou renhaella por acção
clnunc, ou
po< elicUO rfeum
principiov,t«l,
O
queporém
me
parece ce, io Ueque
a
pn*co
V -d'esle composto orgânico e o contactocio ar pcealauUo seo ox.gcuu
deter-mina
...na acção cliimica eu. virtude da qualpassa o
amidou
úvpruptrm*
á dextrina, que hesolúvel e vae nutrindo o embrião,
c
cia
mesma
ci«*-frtViacontinuando debaixotia influencia<ia diastase se transforma exn
glu-cosa jue vae ser o verdadeiro al.mento. Este
mesmo
assucarem
conta-cto da diaslase não decomposta se fermentadando
lugar a presençado
álcool e desprendimento de acido carbónico,hydrogeno.
Este acido carbónico servirá para nutrir a
plumnla
quando
elladesen-enrando-se vier buscar a influencia da !uz< e o alrooi vae se
transfor-marem
acido acético (já de amuito nnnunciado
na germinação)que
tae então soífrer novas reacções ní*obem
reconhecidas^Cuidemos
de provar esta theoriacom
algumas
razrteS^qde
otempo
rá-pido c breve nos pcrmrtir,
gnardan
loalgumas
outras para seremexpen-dida* na deffesa desta scripla, si
cm
tal ponto locarem.No
começo da
rlesenvolnçao d» semente se nota o desapparecimento doanfidon,
cem
sedlugar
um
corpo solúvel que se torna assucarado. Sobre tal facto estão os striptores e observadores muito de acordo. Es»ephenomeno
se explicapela presença da dhstasd.
Mr. Payen
observou edepois d'elleDuma*
Gay-LussacDenis
&c. que havia nagerminação
das sementes aformação
deum
corpo, que ellechamou
dinstase* a qual hesolida, branca,amorpha,
insolúvel no álcool esolúvel
nagmi.
Abandonada
eem
contartodo
artor-na-se acida segundo a temperatura, e aquecida
com
açu»
tem
o poder detransformar oamidon
em
dextrina, e estaem
assucarOs
Srs.Dnbrun»
faut, Couverechel, Persoz, Riot. eGoerin
descreverão todos oscara-cteres e maneira de obter a dextrina debaixo dainfluencia da Jhintaéé, e lhe derão aquelle
nome
porque ella faz voltar o plano de pnlarisacão «direita, dextra.Uma
fabrica para sua extracção pormeio
da diastasefoi estabelecida perlo
[
21
]por dia.
Payen
dizem
amaismoderna
de suas obrasque
a dextrinahô
uma
matériagommosa
em
a qual se transforma oamidon
debaixo dainfluencia
do
calor, dos ácidos e da diastase.Ora
a vista d'istoporque aplicando o principio ágerminação
nãocon-cluirmos
que
he a formação da diastasequem
provoca e eííeetua atrans-formação
do amidon
em
dextrina, c estaem
assucardesprendendo
nestasiliflerentes
metamorphoses
calore acido carbónico?E
porque não admitirquando devemos
nos lembrarque
a diastaseque
dá lugar a talmudança
vai ella própria se acidificando para aju lar a diaslase não de
composta
na producçáodo
plienomenomencionado? Admitido
este primeiroprincí-pio da transformação
do amidon
em
dextrina ougomm
» pela presença dadiastase si he força os admitir a sua
mudança
para glucosa,que
he aori-gem
da verdadeira nutrição daplumula
exposta a luz, e quecomeça
aíunecionar
como
planta, e necessita d'acido carbónico , que ilie for»hece a fermentação do assucar, assim
como
do álcool euma
matériaazotada,
que
vae nutrir a planta. As experiências todas de Saussure, Sennebier, e Raspail provlo bastanteque
hamuito desprendimento
d'acido carbónico , assim
como
presença d'alcool ,phenomeno
que
se observa diariamente
quando
porum
accidente qualquer a canapre-fora se
dando
entrada ao ar,Vu
se então desprendimento d'acidocarbo*nico e presença d°alcool, a (cana avinhada) que mai* logo d:i Irigaf ao a» tido carbónico e álcool
onde ouve
assucarsem que
este soffiesseuma
fer-mentação.
E
quem
lhe o fazia fermentar si não a diastasecom
suapre-sença
ou
o glútenque
seforma
nocomeço
dasmetamorphoses
q' se passao na germinação?Não
sabemos
nós porexperiências diáriasem
laboratóriosque
o assucar reagindo sobre o glúten ou fermento produz a fermentaçãoalcoólica e
em
consequência a fermentação acética? Siem
lugardoami-don
he oembryão
ouperisperma oleaginoso deve estesoffreralguma
acçãique
o faça passar a substanciagommosa,
perdendo seo hydrogeno;qua
se vai
queimar
com
oxigenodo
ar. Esta ultima hypothese he de Raspail, ecu considerei a a
melhor
dasatéaqui apresentadas.—
Estasmetamorphoses
c fermentações todas não seeffectuariáo
sem
o contacto do ar. E' estaque
com
sua presença vai solicitar affinidadeseforçar a diastase asedecom-por decorapondo-se igualmente.
Si noacto da
germinação
asemente
tem
perisperma, este sofírendomu-danças, de
que acabamos
de fallar, seamolece, c vai dar matérias,com
que
se deve nutrir oembryão. Se nutrindopois elle se
augmenta
e cresce,em»
6
í
«]
quanto
o perispermtl que o nufre.se vaidiminuindo
e acabando, e desap*parecido o erobryào se distendendo
rompe
os tugumenlos, quoamoleci-oo^ igual.acate ja pouco resistem.
Si a semente
porém
nãolem
perisperma esó hoembryUo
quem
enche
sualavutade, a g<
iminaçáo
aqui lie mais sumario,porque
oembryâo
não
Untas resistências a veneer, e sua nutrição está quasi
em
simesmo»
porque não havendoperisperma lieo
cmbryão que
apresentaem
siamidon*
* t>e iiiccuiento*
Esta niiíssacellulosa cheia daroidori passa por plienomrnos chimicos
si-miihantes e idenucosaos
do
perisperma^ e vai assun alimentar a radicula eflâmula crescendo aspensas do perisperma ou dos próprios cotyleaones.
U
anOryão
comprime
ostugumenlos
ou melhoros dilaia erompe
para passar.Quasi semprehe a radiculaa primeira a sahit edeãenb uaçar-se dos lugu.
MK-ntos porque he
lambem
a maispróxima
d'elles. Sdie | ois a radiculac se ailonga e constilue as raises nas piaulas (xhorisas, <' a pluuiula por
scos lobos lateraes, rudimentos das tolho*, se des>;nvolve e todo sco
sys-tema se derige a buscar o ar e luz, e a parle veidud iramente radicullar
Se allonga
em
direcção inversa proccoinnclo o centro da terra.O
colyledo*ne, único ou duplo lie o ultimo que (ica na semente, e ora se dcsenbjraça delia eora
murcha
partilhando de sua sorte Se ocotyledonese torna li*vrese abre
cm
folhas, quelornao-se deum
bello verde pela doceevivifica-dora influencia de
branda
lus e calor.Algumas
diííere.nças existem entrea
germinarão
dassementes monocolyledonease dicolyledoneas.As monotyledoneas são providas de perisperma quasi
sempre
eonsidera-tel. Nestas o catyledone não fica livre da grã ou semente, a só
algumas
teses forma
um
prolongamento
maisou
menos
delgado A.De
Jussicucompara
esseprolongamento
ao peciolo.A
semente,que
rodeia agemmti
la, eq' mostra sobreo
embryâo
uma
pequena
fendalateral,acompanha
estamesma gemmula
por fora.A
fenda seabree deixa passar as primeiras fo-lhaseo
eixoque
assustenta.Nas
sementesmonocolyledoneas
sem
perixper-*ma
o cotyledone sedesprende, era geral, deseos tugumentos, e elsva verti*calmente a
gemmula.
O
que
sahe i.° e sedesenvolve he a radicula,que
sealonga,
rompe
a coleorhysa,que
deixando sahir otubérculo radicellafse desenvolve e se encrava na terra. Muitas radicellas
nascem
dasI
23
3desenvolvimento a radicula principal desapparcce, c porisso cilas
não
of-ferecem raiz
—
pivotante»O
colyledone, queencerra agemmula,
crescean-tesde ser perforado, e se
rompe
quasisempre
pelo ladoeraramente
pelocume. Algumas
veses aconteceque
o cotilédone ficano
interiordo
endos*l'€ima ou
do
epispermae sómeote sahea parte mais vesinhada
radicula.Nas
altsmaceas e potameastque
não
tem
perisperma, o colyledone sedesprende de seos lugunientos elevando severticalmente
com
agemmula»
Q-earbryáo dicotyledoneo apresenta
uma
radicula quasisempre
cónicae saliente, e astilha ordinariamente cylindrica.
Sua
gemmula
henua
tíoccuita na base dosdouscotyledones, cujaslacesse beijão.
Fuuecionando
ou germinando
nota-sea massa inteira da sementesehumedecer
eincher,o episperma rasgar se irregularmente.
A
radicula,qne
apenassimanifes-tava por
nm
mameliao
cónico, principia ase aiJongar, e seencravarna
terira,
dando
nascimento a pequenas ramificações, quenascem
á seolado.Depoisa
gemmula,
que
estava occuita, indireita, cresce e se mostra defora.
A
astilha sealonga levanta oscotyledones parao ararrancando-o daterra,
em
quanto
nella seencrava a radicula eseabi ramiãea.Os
dous cotyledones então separâo'Se, agemmula
hedescoberta,eseos loliolos seabrem
crescemenverdecem
Comando
ao ar oque já he preciso aexistência da joven planta. Si a semente offerece endosperma, este vai
murchando
e servindo de nutrição se finda. Plantas dicotyledoneasexis-tem que
apresentão osembryões
já desenvolvidosno interior dassemen-tes. Entre nós he
mui
frequente esteexemplo
no
citrus medica;-—ena
familia das cucurbitaceas
—
a aboboreira he bello exemplo.A
mangueira
offerece
um
exemplo
particular a germinação.Abi
se notaque
oembrydo
se
começa
adesenvolver aindaquando
a semente hecontida noperiscarpo,que
finalmente acabaesegasta pelo exforço da radicula, queseallonga ex-teriormente,eoembryáo
se destaca então, deixandona
semente os «oty-ledones, e cahe, ea radicula vai seencravando
de maisem
mais
na terra.PROPOSIÇÕES,
Sem
a presença do ar nãohaveria germinação.•2.
Ha
certos limites de temperatura paraque
a semente germine,3,
Sem
ocontacto d'agua agerminação
não teria lugar.Na
germinação
oamidon
por causasconhecidas seapodera demolécu-las d'agua.
A
diastase apparece na germinação, e he esteum
meio
certo desua ex* traçáo para seoemprego
nas artes.6.
A
diastaseem
contacto do ar edo
amidon
transformaesteem
dextrina. 7.A
diastase,que produz
talmudança,
soffre ella própria modificaçãoem
sua composição.8.
A
diaitase^ passando por essas modificações, se acidificaem
parles.A
diastase^que
se não modifica,unida
ao acido transforma a dextrinat
20
] 10.O
assurarem
presença da dis
Use edo
ar se transformaem
acido car*bonico e álcool.
li.
Este acida carbónico he
que
vae nutrira joven planta. 12.Este álcool provavelmente vae servirão calor da planta
transformandò-se
em
acido acético.13.
Na
semente liaum
principio activo—
vital quese manifestaem
muitosactos orgânicos.
14.
O
principio le actividade que se nota errt agerminação não
se poderáattribuiras forças eléctricas.
15.
Na
germinação
e nas plantas liaphenomenos
chimicos e vitaes.16.
O
assucarque
resulta destasmetamorphoses
he a—
glucosa.•"V
jr*
BAHIA:
DE
JOSÉDA
COSTA VILLAÇA;jí"1
LadeiradaPraqa,casa n.1.
'