Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O
VITOR FERREIRA DUARTE
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DE ACESSO À ORDEM PROFISSIONAL (OET) EM ENGENHARIA CIVIL
Informações Gerais
Dados do estagiário:
Nome: Vitor Ferreira Duarte;
N.º aluno: 1010045;
E-mail: vitorferreiraduarte@hotmail.com.
Dados da Instituição:
Câmara Municipal da Guarda – Departamento de planeamento, urbanismo e
obras;
Morada: Praça do Município, 6301-854 Guarda;
Telefone: 271 220 200.
Período de estágio:
Estágio realizado de 01/02/2013 a 31/07/2013.
Orientação/Supervisão:
Ori entado r de e stágio:
Prof. José Carlos Almeida.
Plano de estágio
Durante o período de estágio as actividades a desenvolver pelo estagiário serão
acompanhar as obras existentes na cidade da Guarda, nas quais a Câmara Municipal da
Guarda é dono de obra, nomeadamente as obras do arco comercial, Bairro da Luz e do
Bairro da Nossa Senhora dos Remédios.
Neste período o estagiário desempenhará funções de fiscalização, entre as quais
realização de ensaios laboratoriais, colaborará na eventual necessidade de se proceder a
alterações ao projecto inicial e dará todo o apoio técnico necessário aos empreiteiros,
designadamente na produção de peças desenhadas e de documentos.
Irá também colaborar na elaboração de projectos que a Câmara Municipal da
Guarda pretenda brevemente lançar a concurso público.
Resumo
Este relatório visa descrever as actividades realizadas durante o estágio que tinha
como objectivo colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante os
estudos e assim adquirir alguma experiência profissional.
O estágio realizou-se numa entidade pública (Câmara Municipal da Guarda). As
obras que fizeram parte do estágio eram obras públicas nas quais o objectivo era defender
os interesses do dono de obra respeitando a relação com todos os intervenientes. As
vertentes em que o estágio assentou foi a fiscalização de obra, realização e alteração de
projecto, execução de ensaios de controlo de compactação, verificação de alturas de
pavimentos betuminosos e realização de autos para controlo económico das obras em
questão.
Agradecimentos
Quero agradecer a todos os que me ajudaram na realização deste estágio de acesso
à Ordem dos Engenheiros Técnicos, designadamente: ao Engenheiro Carlos Manuel de
Andrade Costa, engenheiro da Câmara Municipal da Guarda, pela oportunidade que me
deu e pela paciência e disponibilidade que sempre teve para comigo; ao Prof. José Carlos
Almeida, meu orientador de estágio; a todos os professores do curso de Engenharia Civil
da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.
Queria ainda agradecer a todos os outros engenheiros e técnicos da Câmara
Municipal da Guarda pelos ensinamentos transmitidos e pelos momentos que passamos
juntos.
Por fim, gostava de agradecer à minha família, aos meus pais e irmão e sobretudo
à minha namorada. Quero deixar ainda um agradecimento a todos os meus colegas de
curso, especialmente aos amigos que fiz e que me acompanharam e ajudaram em toda
esta caminhada.
Aqui ficam os meus agradecimentos mais sinceros.
Índice
Informações Gerais
i
Plano de estágio
ii
Resumo
iii
Agradecimentos
iv
Índice
v
Índice de figuras
vi
Índice de Anexos
vii
1.Caracterização sumária da instituição
1
2.Objetivos
4
3.Atividades desenvolvidas
5
3.1 – Localização das obras
5
3.2 Obra do arco comercial
9
3.3 – Obra do Bairro da Luz
23
3.4 - Obra do Bairro da Nossa Senhora dos Remédios
26
3.5 - Obra da estação elevatória da Granja
27
4.Conclusão
28
Bibliografia
29
Índice de figuras
Figura 1.1 – Organograma da Câmara Municipal da Guarda ... pág. 2
Figura 1.2 – Organograma do departamento de planeamento, urbanismo e obras da
Câmara Municipal da Guarda ... pág. 3
Figura 3.1.1 – Localização da obra “Regeneração urbana – requalificação urbana e
paisagística do arco-comercial – Guarda” ... pág. 5
Figura 3.1.2 – Localização da obra “Requalificação urbana e paisagística da rede viária
estruturante do Bairro da Luz – Rua José dos Santos” ... pág. 6
Figura 3.1.3 – Localização da obra “Estação elevatória de águas residuais da quinta da
Granja” ... pág. 7
Figura 3.1.4 – Localização da obra “Requalificação urbana e paisagística do bairro da
nossa senhora dos remédios” ... pág. 8
Figura 3.2.1 – Vala aberta com guardas de segurança ... pág. 10
Figura 3.2.2 – Vala aberta em via pública... pág. 10
Figura 3.2.3 – Sinalização rodoviária temporária ... pág. 11
Figura 3.2.4 – Molde e material de apiloamento de ensaio Proctor ... pág. 12
Figura 3.2.5 – Realização de ensaio de compactação radioactivo em obra ... pág. 13
Figura 3.2.6 – Pavimentação rodoviária ... pág. 14
Figura 3.2.7 – Máquina de extracção de carotes ... pág. 15
Figura 3.2.8 – Esquema de medição de carotes ... pág. 15
Figura 3.2.9 – Tabela de dados do ensaio de carotes ... pág. 16
Figura 3.2.10 – Estacionamentos da rua António Sérgio ... pág. 18
Figura 3.2.11 – Conduta pluvial (diâmetro = 800mm) no arco comercial ... pág. 19
Figura 3.2.12 – Rede pluvial do arco comercial ... pág. 20
Figura 3.2.13 – Vala aberta para muro de betão junto ao antigo matadouro ... pág. 21
Figura 3.3.1 – Placa circular no Bairro da Luz ... pág. 23
Figura 3.3.2 – Conduta pluvial (diâmetro = 1200mm) a descarregar junto a um caminho
agrícola ... pág. 25
Figura 3.4.1 – Carotes de pavimento betuminoso ... pág. 26
Índice de Anexos
Anexo 1 – Plano de segurança e saúde (PSS)
Anexo 2 – Exemplo de relatório de ensaio Troxler
Anexo 3 – Norma interna da Câmara Municipal da Guarda – carotagens
Anexo 4 – Exemplo de relatório de ensaio de carotes
Anexo 5 – Peças desenhadas de estacionamentos da obra do arco comercial
Anexo 6 – Peças desenhadas de infraestruturas de pluviais da obra do Bairro da Luz
Anexo 7 – Planta de sinalização
Anexo 8 – Planta de infraestruturas pluviais da obra do arco comercial
Anexo 9 – Planta de infraestruturas pluviais da obra do Bairro da Luz
Anexo 10 – Planta de muro de betão
Anexo 11 – Perfil muro de betão
Anexo 12 – Perfil transversal a executar em obra
Anexo 13 – Caixas modelo a executar em obra
Anexo 14 – Relatório carotagens obra Nossa Senhora dos Remédios
Anexo 15 – Controlo de autos da estação elevatória da Granja
1. Caracterização sumária da instituição
“A Guarda é uma cidade portuguesa constituída por três freguesias urbanas com
26 565 habitantes, inserida no concelho homólogo com 712,11 km² de área e 42 541
habitantes (CENSOS, 2011). O município é limitado a nordeste pelo município de
Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã,
a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. É ainda a
capital do Distrito da Guarda que tem uma população residente de 173 831 habitantes.
Situada no último contraforte Nordeste da Serra da Estrela, a 1056 metros de altitude,
sendo a cidade mais alta de Portugal. Situa-se na região centro de Portugal e pertence à
sub-região estatística da Beira Interior Norte”, CMG (2013a).
A Câmara Municipal da Guarda é o maior município do Distrito. É uma
organização pública, em que o presidente é o principal director da organização, seguido
do seu vice-presidente e dos restantes vereadores. Estes cargos são atribuídos através de
processos eleitorais, e formam o executivo, principal decisor e orientador da estrutura.
Na Figura 1.1 está representado o organograma da estrutura da Câmara
Municipal da Guarda que indica as relações de poder dentro da organização e divide os
701 trabalhadores do município pelos vários órgãos existentes. Existem vários serviços
exteriores à Câmara que são seus subordinados, como gabinetes públicos e as empresas
municipais como se verifica na Figura 1.1, que têm uma autonomia diferente dos outros
órgãos da câmara, nomeadamente os diferentes departamentos.
Para uma melhor eficiência dos seus serviços, a Câmara Municipal da Guarda
divide as áreas de actuação em quatro diferentes departamentos:
Departamento de administração geral;
Departamento de planeamento, urbanismo e obras;
Departamento de manutenção e optimização de equipamentos;
Departamento de desenvolvimento social, económico, cultural e humano.
Pode-se observar na Figura 1.2 que o departamento de planeamento, urbanismo
e obras se organiza em 3 divisões: a divisão de planeamento e ordenamento do
território, a divisão de gestão urbanística e a divisão de obras. O estágio decorreu na
divisão de obras que tem como principal área de actuação as obras públicas. Nesta
divisão elaboram-se sobretudo projectos de obras a realizar no município, que serão
mais tarde lançadas a concurso público. Nas obras públicas que decorreram no
município da Guarda em que o dono de obra era a Câmara da Guarda, a fiscalização e
acompanhamento das mesmas foi feito pelo pessoal da divisão de obras. Sucintamente,
as principais actividades desta divisão são o projecto e a posterior fiscalização.
2. Objetivos
Este relatório tem como objectivo demonstrar as actividades e conhecimentos
adquiridos durante o estágio no Município da Guarda e permitir assim o ingresso na
Ordem dos Engenheiros Técnicos.
Os estágios realizados após a conclusão dos cursos, neste caso a licenciatura, são
muito importantes pois permitem ao graduado colocar em prática os conhecimentos
teóricos adquiridos aquando da sua formação. Neste caso particular, o estágio em
Engenharia Civil toma uma importância ainda mais elevada, pois tornou-se numa
componente prática fundamental que não é obtida durante o período de curricular, o que
permite ao licenciado melhorar as suas competências para ingressar no mercado de
trabalho.
O estágio teve a duração de seis meses e foi realizado, na sua maior parte, nas
obras públicas a decorrer na cidade da Guarda durante o respectivo período. Realizar
estágio num município pode ser por vezes pouco proveitoso devido à falta de trabalho
no ramo da construção nos dias de hoje, mas felizmente durante o período de estágio
decorreram várias obras públicas municipais que enriqueceram a experiência do
estagiário.
3. Atividades desenvolvidas
3.1 – Localização das obras
O estágio decorreu em quatro obras municipais que existiam no concelho da
Guarda. A obra principal e onde foi desenvolvido mais trabalho pelo estagiário foi a
obra da “Regeneração urbana – requalificação urbana e paisagística do arco comercial –
Guarda”, que engloba a Rua António Sérgio e a Avenida Cidade de Safed como
demonstra a figura 3.1.1, estas duas ruas são normalmente designadas por “arco
comercial”.
Esta obra tinha como principal objectivo criar uma nova rede pluvial na zona de
intervenção e regenerar a imagem das duas ruas, nomeadamente a construção de novos
passeios, criação de estacionamentos e aplicação de novos pavimentos. Esta obra
localiza-se numa zona muito densa em comércios e habitações o que implicou um
especial cuidado e uma maior celeridade nos trabalhos para que o transtorno fosse o
menor possível. Esta obra foi adjudicada ao consórcio formado pelas empresas António
Figura 3.1.1 – Localização da obra: Regeneração urbana – requalificação urbana e paisagística do arco comercial – Guarda, www.maps.google.pt (2013c).
Saraiva e Filhos (ASF) e Albino Teixeira – Construções e Aluguer de Máquinas, pelo
valor aproximado de 2 milhões e 43 mil euros.
Outra das obras em que o estágio decorreu foi a obra da “Requalificação urbana e
paisagística da rede viária estruturante do Bairro da Luz – rua José dos Santos”. Esta
obra estava ligada à anterior pelas condutas pluviais o que obrigou a um especial
cuidado com o planeamento dos trabalhos. Sendo necessário primeiramente realizar a
conduta pluvial principal nesta obra e só posteriormente foi possível a obra do arco
comercial iniciar e continuar o desenvolvimento da conduta. Além das infra-estruturas
pluviais criadas na zona, esta obra tinha também o objectivo de renovar a imagem da
rua ou seja, criar novos passeios, estacionamentos, ilhéus ecológicos e pavimentos. A
obra localiza-se no Bairro da Luz, mais precisamente na rua José dos Santos como se
pode ver na Figura 3.1.2, esta rua tem pouco comércio mas é uma zona com numerosas
habitações. Neste caso em particular, esta é a rua de principal acesso ao Bairro da Luz, o
que exigia também um especial cuidado para não criar um incómodo demasiado elevado
à população ali residente.
Figura 3.1.2 – Localização da obra: Requalificação urbana e paisagística da rede viária estruturante do bairro da luz – rua José dos Santos, www.maps.google.pt (2013c).
A zona a intervencionar tinha uma extensão de aproximadamente um quilómetro
e o custo aproximado da obra foi estimado em 700 mil euros mais IVA à taxa legal em
vigor em que o consórcio responsável pela obra foram também as empresas António
Saraiva e Filhos (ASF) e Albino Teixeira – Construções e Aluguer de Máquinas.
Além das obras anteriormente referidas, que foram as principais, existiram outras
duas obras nas quais foram desenvolvidas algumas actividades. Uma dessas obras foi a
“Estação elevatória de águas residuais da quinta da Granja”. Esta obra fora contratada
pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), no entanto a divisão
de obras da Câmara tinha a responsabilidade juntamente com técnicos do SMAS de
proceder à fiscalização da obra. Como se pode verificar na Figura 3.1.3, esta obra
localiza se junto à indústria têxtil da quinta da Granja perto da povoação da Gata. Esta
obra tinha o objetivo de drenar as águas residuais da zona da Quinta da Granja,
principalmente da indústria para a ETAR de São Miguel.
A drenagem destes efluentes
para a estação elevatória foi realizada por um coletor gravítico, os quais eram
posteriormente elevados por uma conduta até à ETAR de São Miguel, exceto nas
passagens hidráulicas da A25 e da linha de caminho de ferro da Refer. A obra foi
adjudicada à empresa Biosfera Construções Unipessoal pelo valor aproximado de 97
mil euros.
Figura 3.1.3 – Localização da obra: Estação elevatória de águas residuais da quinta da Granja, www.maps.google.pt (2013c).
Parte do estágio integrou também a obra da “Requalificação urbana e paisagística
do Bairro de Nossa Senhora dos Remédios”. Esta obra engloba todas as ruas que
formam o Bairro de Nossa Senhora dos Remédios, como se pode ver na Figura 3.1.4,
são todas as ruas destacadas. É uma zona maioritariamente habitacional com tráfego
reduzido o que facilitou a execução dos trabalhos. Nesta obra foram construídos novos
passeios no bairro substituídas algumas infraestruturas pluviais e criados novos
estacionamentos. Durante o estágio nesta obra apenas foram realizados ensaios de
carotes e ensaios de compactação.
Figura 3.1.4 - Localização da obra: Requalificação urbana e paisagística do Bairro de Nossa Senhora Dos Remédios, www.maps.google.pt (2013c).
3.2 Obra do arco comercial
A coordenação e fiscalização de obras é hoje uma actividade essencial na área da
construção, dando resposta à complexidade crescente que as obras apresentam e
constituindo um dos vectores fundamentais para a garantia da sua qualidade global.
O reconhecimento desta situação sofreu recentemente um novo impulso com a
publicação da Portaria nº232/2008 de 11 de Março
onde se prevê que “A comunicação
prévia de obras de edificação deve ser instruída” entre outros, com ‘’ (…) termos de
responsabilidade assinados pelo director de fiscalização de obra e pelo director de obra”
(in: www.fiscalizacaodeobras.com, (2013d)), independentemente da dimensão e
complexidade técnica da obra.
A equipa responsável pela fiscalização da obra foi escolhida / contratada pelo
dono de obra, que neste caso é o próprio município que fez a fiscalização e sobre esta
equipa caíram as responsabilidades de assegurar que o empreiteiro cumpria o projecto e
assegurava todas as condições necessárias ao bom funcionamento da obra, tais como a
higiene e segurança do trabalho.
A obra em que estive mais envolvido foi a do arco comercial. No que diz
respeito à segurança, e dado que a obra se localizava em vias públicas com tráfego
elevado, foi necessário um cuidado especial com o trânsito pedonal e rodoviário.
Foinecessário, sempre que possível, garantir a melhor mobilidade à população, mas em
locais onde não era possível, ou seja, onde era preciso interromper passeios e vias de
comunicação, foi necessário aplicar uma sinalização e vedação adequada.
A vedação do perímetro da obra foi sempre uma tarefa complicada. Estas ruas,
além do trânsito elevado que têm, fazem parte do circuito dos transportes públicos da
cidade sendo o principal acesso à estação rodoviária. Tendo estas dificuldades em
consideração, sempre que era possível, na rua António Sérgio circulava-se nos dois
sentidos. No entanto em alguns locais, e como se estava a implantar uma conduta de
grandes dimensões, não era possível circular nos dois sentidos porque a área ocupada
pela escavação e pela zona necessária para o trabalho em segurança das máquinas e dos
camiões não permitia a largura para duas vias. Nunca foi necessário interromper
completamente a via excepto nos casos em que era necessário fazer travessias. No
entanto apenas em casos excepcionais, e de curta duração, foi necessário fechar a rua.
Em todos os casos que foi necessário cortar vias de trânsito era obrigatório comunicar à
polícia de segurança pública (PSP) e se estes impedimentos fossem de longa duração
era conveniente avisar a população através da comunicação social local.
Na zona de obra, especialmente nas escavações e aberturas de valas, era
necessário cercar a zona com estacas e redes plásticas refletoras, baias de proteção e
cones de sinalização assegurando que a sua transposição era apenas feita pelo pessoal
afecto à obra como é visível na Figura 3.2.1 e Figura 3.2.2. Estas vedações tinham como
objectivo permitir que as máquinas pudessem trabalhar normalmente e também impedir
possíveis incidentes com os cidadãos que queriam entrar no perímetro de obra, além
disso serviam também para ordenar o tráfego rodoviário.
No que diz respeito ainda à segurança, todos os trabalhadores que estavam
presentes dentro da zona da obra, incluindo chefes de equipa e fiscalização, deveriam
usar equipamento de proteção pessoal (colete refletor, capacete e botas com sola e
biqueira rígida). Refira-se que nesta obra, e nas restantes em que o estágio decorreu,
usualmente nenhum trabalhador usava capacete de proteção. Este era utilizado apenas
nos casos em que o perigo era realmente grande. Do mesmo modo a maior parte dos
trabalhadores não usava as roupas refletoras adequadas conforme indicava o Plano de
Figura 3.2.1 – Vala aberta com guardas de segurança, CMG (2013e).
Figura 3.2.2 - Vala aberta em via pública, CMG (2013e).
segurança e saúde (PSS) das obras (ver Anexo 1). Constatou-se também que no
estaleiro da obra do arco comercial não estavam afixados as placas indicativas do
material de segurança pessoal a usar em obra.
Durante o tempo de estágio ocorreram 3 acidentes envolvendo cidadãos. Estes
apresentaram queixa ao município. Todos os acidentes que ocorreram consistiram em
danos em viatura particular, devido à falta de sinalização como a representada na figura
3.2.3. Um dos casos referia-se a um sumidouro que ficou aberto sem a sinalização
adequada. As outras duas queixas foram devido a danos causados nas viaturas pela má
qualidade do pavimento. Aquando dos acidentes, o pavimento era constituído apenas
pela base granular em agregado britado de granulometria extensa e devido à chuva
encontrava-se em muito mau estado. Todos estes danos foram apresentados ao
município. Depois foram devidamente encaminhados para o empreiteiro responsável
pela obra, e neste caso também responsável pelos danos. Em síntese, o principal papel
desempenhado ao nível da segurança durante o estágio foi garantir que na obra existia
sempre uma sinalização rodoviária adequada de forma a garantir o menor transtorno
possível e garantir que todos os perigos causados pela obra eram devidamente
acautelados para não causar danos à população.
Figura 3.2.4 – Molde e material de apiloamento de ensaio Proctor, www.perta.pt (2013f).
Para garantir uma boa qualidade nos trabalhos efectuados pelos empreiteiros
foram realizados alguns ensaios de fiscalização. A Câmara Municipal da Guarda possui
um laboratório com capacidade para fazer ensaios de uma vasta gama, mas por falta de
competências dos operadores do laboratório e por falta de manutenção dos
equipamentos, apenas são realizados ensaios de compactação e ensaios de carotes para
controlo da espessura da pavimentação.
Um dos ensaios realizados para controlar a compactação das bases dos
pavimentos nesta obra foi o ensaio “in situ” com o gamadensímetro “Troxler”. A
compactação tem como objetivo diminuir o índice de vazios e aumentar o peso
volúmico seco do solo. Para isso necessita-se de efetuar ensaios de laboratório, neste
caso o ensaio Proctor ou Proctor modificado que consistia na compactação de uma
amostra de solo num molde de ensaio Proctor, como o da Figura 3.2.4, determinando-se
o teor em água e o peso volúmico seco. A repetição deste procedimento para diferentes
quantidades de água adicionadas ao solo permitia obter a curva de compactação.
O procedimento deste ensaio está normalizado e consta da especificação do
LNEC E197-1966. A diferença entre o ensaio Proctor e Proctor modificado está na
energia de compactação utilizada. Nos ensaios efectuados foi utilizada a compactação
leve (Proctor normal) em molde grande com diâmetro de 152 mm. Para o ensaio foi
utilizado um pilão de 2,49 kg e a altura de queda normalizada é de 30,5 cm. A
compactação da amostra era realizada em 3 camadas e o número de pancadas dadas por
camada foi 55. Os ensaios foram sempre realizados de forma manual, no entanto existia
equipamento para o realizar de forma mecanizada mas não era habitual o uso desta
ferramenta pelo laboratório. Através deste ensaio determinou-se o teor de água ótimo e
a densidade máxima da amostra. Deste modo era possível perceber qual era a
intensidade de compactação a aplicar no solo.
Depois da obtenção destes dados é possível efetuar o controlo de compactação
em obra através do método radioactivo (nuclear) com o gamadensímetro “Troxler”
representado na figura 3.2.5. Este equipamento radioativo emitia radiações no solo que
atravessam um determinado volume de solo. A energia que estas radiações perdiam ao
atravessarem o solo estava relacionada com o teor de água e com a baridade seca do
solo. O aparelho emite neutrões “rápidos” no solo que ao colidirem com as partículas de
hidrogénio da água (H
2O), transformava os neutrões em “lentos” e assim o aparelho
voltava a receber as radiações e traduzia a quantidade de neutrões transformados no teor
de água do solo.
A densidade do solo que em conjunto com o teor de água nos indicava o grau de
compactação, era medida através da emissão de raios gama. Quanto mais raios gama
foram recebidos após atravessarem o solo maior era a densidade do volume de solo
analisado. Através do teor de água do solo e da densidade do solo o aparelho fornecia o
grau de compactação do solo em percentagem (%). Estes dados eram depois todos
especificados no relatório (ver Anexo 2). Em todas as medições realizadas o grau de
compactação tinha que estar entre os 95% e os 100% para material do tipo “tout-venant”
aplicado em vias de comunicações urbanas. Quando estes valores não se verificavam
era comunicado ao empreiteiro e este teria que voltar a compactar o material e a regá-lo
devidamente para que pudesse então ser aplicado o pavimento betuminoso como se
pode observar na figura 3.2.6.
Na Câmara Municipal da Guarda existe uma norma interna (ver Anexo 3) que
previa que em todas as obras que incluam pavimentação rodoviária deveriam ser
realizados ensaios de carotagem do pavimento para verificar se a altura da camada foi
cumprida. Esta norma foi criada pelo Engenheiro Carlos Manuel de Andrade Costa e
implementada no município prevendo um determinado número de carotagens em função
do comprimento da via a pavimentar. Previamente à realização do ensaio era realizado
um sorteio com a presença da fiscalização e do empreiteiro para localizar os pontos a
ensaiar, se no lado esquerdo, centro ou lado direito da via. O sorteio foi sempre
realizado com a presença de todos os intervenientes em obra para se garantir que a
escolha dos locais a ensaiar era totalmente aleatória. Deste modo garantia-se que o
empreiteiro não escolhesse os locais onde pensava ter cumprido o projecto nem a
fiscalização escolhesse os locais onde o pavimento não foi bem executado.
Neste ensaio é utilizada a máquina de extracção de carotes representada na
Figura 3.2.7 que usualmente é usada no ensaio de Marshall. Depois de os locais a
ensaiar estarem devidamente marcados numa planta adequada a equipa de fiscalização
deslocava-se ao local de obra e extraía os carotes que eram numerados no momento da
extracção de acordo com a numeração na planta.
Este procedimento era sempre que possível acompanhado por um responsável da
parte do empreiteiro.
Depois de os carotes serem extraídos estes eram transportados para o laboratório
onde eram medidos para posteriormente ser realizado o relatório (ver anexo 4). A
medição englobava 4 medidas, em que a medida “A” é a medida mais baixa do provete,
a medida “B” é a que está na direção oposta e as medidas “C” e “D” são as que se estão
na direcção perpendicular como se pode observar na figura 3.2.8.
Figura 3.2.7 – Máquina de extracção de carotes, www.tecnilab.pt (2013g).
Figura 3.2.8 – Esquema de medição dos carotes, CMG (2013e).
Quando o pavimento a ensaiar era já duas camadas de betuminoso era necessário
traçar uma linha em volta do provete que delimitasse a camada de regularização e a
camada de desgaste. Normalmente esta linha identificava-se facilmente porque a
composição do material betuminoso de ambas as camadas é diferente. A camada de
regularização tinha agregados de maior dimensão do que a camada de desgaste.
Seguidamente os valores eram registados e era calculada uma média para cada
provete como demonstra a Figura 3.2.9. Depois era feita a média dos provetes e assim
era obtida a altura média da camada ensaiada para cada arruamento.
Este ensaio foi uma ferramenta muito importante no que toca a fiscalização da
obra porque sempre que eram realizados estes ensaios, o resultado obtido, ou seja a
média obtida no final era sempre inferior e poucas vezes se aproximava do valor
previsto pelo projecto. Isto implicava que quando o ensaio era feito na camada de
regularização e o valor obtido era inferior ao previsto, era comunicado ao empreiteiro
que tinha de compensar essa altura na camada de desgaste para que a camada total se
aproximasse do valor previsto no projecto.
Quando este ensaio era realizado na camada total e era verificado que a altura
obtida era bastante inferior ao previsto no projecto, o valor total a pagar referente à
pavimentação teria que ser reduzida através de uma proporção de material a menos
colocado em obra multiplicado pelo valor unitário desse determinado material,
assegurando que a camada que foi aplicada garantia uma qualidade mínima da obra,
porque caso isso não se verificasse todo a camada teria que ser escarificada e
repavimentar toda a via outra vez, fato que nunca se ocorreu.
Durante a obra realizaram-se muitas alterações ao projecto inicial. Alterações
estas que surgiram com o decorrer da obra e se encontraram melhores soluções para
determinados problemas do que no projecto. Quando estas alterações eram pequenas, e
não era necessário recorrer a suporte técnico, como desenhos técnicos e outros
documentos, eram logo realizadas em obra. Quando as alterações eram já um pouco
mais complexas era necessário a produção de peças desenhadas e documentos de
suporte ao empreiteiro.
Muitas das alterações executadas na obra durante o período do estágio foram
deslocações de caixas, alterações de cota da conduta ao longo da via, alteração de
estacionamentos e de localizações de ilhéus ecológicos.
No decorrer da obra foi necessário ordenar e localizar em planta os
estacionamentos da rua António Sérgio. Os estacionamentos deviam ser localizados, se
possível junto às habitações e comércio, e também era necessário criar e reservar
lugares de estacionamento destinados a pessoas com incapacidade física. Em cada
estacionamento deste género foi criado uma rampa de acesso ao passeio como o
representado na Figura 3.2.10 e enquanto os estacionamentos de tipo corrente ficaram
com cerca de 2,80 metros de largura, estes ficaram com 3,80 metros para facilitar a
mobilidade das pessoas incapacitadas (ver anexo 5).
Figura 3.2.10 – Estacionamentos da rua António Sérgio, CMG (2013e).
Na peça desenhada do anexo 5 estão indicadas as cotas a executar em cada
estacionamento que serviram de orientação ao pessoal que estava em obra a executar os
estacionamentos. Também estava marcada a zona da rampa que permitirá o acesso fácil
e direto ao passeio, a pessoas incapacitadas, evitando assim como em muitos casos que
estas pessoas tenham que ir até à estrada para subir o passeio na zona das passadeiras.
A disposição de cada estacionamento foi pensada para as condicionantes
impostas em cada zona. Em zonas em que o estacionamento é ordenado
perpendicularmente à via de comunicação, com pelo menos 5 metros de profundidade e
sempre que possível e para facilitar a manobra de estacionamento os lugares foram
inclinados de 30º em relação à linha perpendicular à estrada. Esta inclinação permitirá
uma manobra mais fácil e por isso mais célere facilitando assim a fluidez da via. No
entanto tem a desvantagem de tirar pelo menos um lugar de estacionamento.
Nos estacionamentos paralelos à via era necessário garantir um comprimento de
5,5 metros por lugar para que seja possível a manobra de parqueamento e também uma
largura de 2,5 metros.
No que diz respeito às infraestruturas pluviais desta obra, foi construída uma
conduta pluvial capaz de recolher as águas da cidade na zona da central de camionagem
e da zona sul do centro histórico. A conduta desta obra, que está representada na Figura
3.2.11, tinha um diâmetro interno de 800 milímetros. Grande parte do tempo do estágio
foi dedicado a elaborar constantemente plantas de apoio em obra a alterações ao
projecto que se tinham de efectuar e consequentemente a fiscalização destas alterações e
da obra em geral.
Muitas das peças desenhadas de suporte que foram elaboradas eram criadas em
função do decorrer da obra, eram para localizar sumidouros pois no projecto da obra
estes não ficaram devidamente localizados. Também no projecto não estava definido
recolher as águas pluviais provenientes dos edifícios através dos tubos de queda e outros
condutores como grelhas e sumidouros, e numa obra de requalificação urbana e em
pleno centro da cidade é indispensável conduzir estas águas pluviais directamente à
conduta pluvial principal e não deixar que escorram pela via pública até ao sumidouro
mais próximo.
Para isto foi necessário fazer o levantamento no local de todas as águas pluviais
provenientes de edifícios e terrenos privados. Muitos deles, antes da intervenção,
estavam ligados às águas residuais domésticas por falta de ligações a uma conduta de
águas pluviais. Para resolver esta situação foram criadas pequenas redes pluviais (ver
anexo 8) com diâmetro nominal pequeno, maior parte das vezes de 315 milímetros,
junto aos edifícios para recolher estas águas pluviais e depois eram encaminhadas à
caixa da conduta pluvial principal mais próxima como por exemplo demonstra a Figura
3.2.12.
Nesta obra foram construídos vários muros de betão armado, os quais a Câmara
Municipal da Guarda fez a fiscalização da sua construção. Nestes muros de suporte o
projecto também não foi seguido à risca porque foi necessário em alguns casos deslocar
a localização do muro e também alterar as suas dimensões. Foi necessário calcular os
volumes dos muros para verificar se não existia grande diferença entre a quantidade
contratada e a quantidade de muro a realizar. Para estas medições implantaram-se
topograficamente os muros no terreno para conseguir uma medição exacta (ver anexo
11).
A fiscalização destes muros, localizados junto ao antigo matadouro, foi realizada
desde a abertura da vala para a implantação do muro de suporte como a representada na
Figura 3.2.13 até á sua betonagem. Foi necessário verificar constantemente se o muro
estava bem implantado, se era colocado o betão de limpeza conforme o previsto, se as
dimensões da sapata eram as calculadas e se sobretudo o aço colocado e a sua
amarração eram realizados de acordo com o projecto (ver anexo 10).
Figura 3.2.13 – Vala aberta para muro de betão junto ao antigo matadouro, CMG (2013g)
.
O principal problema que levou a várias chamadas de atenção foram os
comprimentos de amarração dos varões, os quais eram muitas vezes inferiores ao
previsto.
A fiscalização do betão colocado em obra ficou à responsabilidade do
empreiteiro que por sua vez pediu os ensaios de resistência do material à central
fornecedora do betão. Esta empresa preparava os cubos com o betão logo à saída da
central o que logo por este ponto não é correcto, ou seja, não havia preparação de cubos
quando o betão era recebido em obra, nunca desta forma é garantido que o betão
ensaiado foi o betão colocado em obra.
Durante a construção era necessário verificar se o desenvolvimento da obra era o
correcto e fiscalizar ainda a construção das caixas (ver anexo 13), tanto de águas
residuais como pluviais. Foi também necessário controlar as dimensões dos passeios,
das vias e respetivas inclinações (ver anexo 12), bem como muitos outros aspectos
construtivos.
Durante a obra foi necessário elaborar ou reorganizar tabelas de controlo
económico, pois esta era subsidiada por fundos europeus o que requeria um rigor
económico rígido. Para receber a parte comparticipada pelo programa de fundos
europeus, a obra teria que decorrer conforme o projecto e consequentemente com o
esquema de pagamentos previsto e isto não aconteceu. O projecto da obra previa maior
quantidade de dinheiro destinado a passeios e pavimentações rodoviárias e desprezava
um pouco a construção das infraestruturas. Foi necessário possuir tabelas de
quantidades que permite-se ver que artigos não eram esgotados nas pavimentações para
poder compensar noutros trabalhos que eram indispensáveis e que não foram
salvaguardados no projecto. Estes trabalhos tinham que ser bem explicados e tinham
que ser realmente indispensáveis para que estes pudessem então ser comparticipados
com a folga orçamental que foi surgindo no decorrer da obra com a dispensa de outros
trabalhos.
3.3 – Obra do Bairro da Luz
Na obra do Bairro da Luz, na rua do antigo matadouro, foram modificadas as
condições de circulação. Esta estrada tornou-se numa estrada sem saída como
demonstra a barra vermelha na Figura 3.3.1. Devido as estas modificações, e para evitar
que um condutor sempre que se deslocasse ao local tivesse de efectuar uma manobra um
pouco incómoda de mudança de sentido, foi criada um ilhéu de razoável dimensão que
permitirá incorporar um número considerável de estacionamentos, os quais vão servir as
habitações existentes e futuras infraestruturas criadas na zona (ver anexo 6).
As zonas de viragem da placa circular foram criadas com um raio interior de
curvatura de 5 metros, o que permitirá uma boa circulação aos veículos que ali
passarem. Sendo esta uma zona habitacional sem comércios, os veículos que ali
circularem serão essencialmente ligeiros. Segundo a fórmula:
= √
+ 2 ×
× +
+
(1), www.estgv.ipv.pt (2013h).
em que:
Rext – Raio exterior da curva (m);
Rint – Raio interior da curva (m);
b – largura do veículo (m);
d – Distância entre a parte da frente do veículo e o seu eixo traseiro (m).
Pela fórmula e considerando uma largura de um veículo ligeiro (b) de 1,75
metros e a distância entre a frente do veículo e o eixo traseiro (d) de 3,75 metros, o raio
exterior calculado é de aproximadamente 7,72 metros. O raio exterior aplicado nesta
placa circular foi de 10 metros o que permitirá uma excelente manobrabilidade no local
a veículos ligeiros e mistos.
Foi também criada, para esta obra, uma planta de sinalização (ver anexo 7) de
uma rotunda a construir no cruzamento da rua José dos Santos com a rua Cidade de
Bejar, sinalização esta que cumpre as normas da estradas de Portugal, permitido assim
uma boa ordenação do trânsito rodoviário e salvaguardando a mobilidade do trânsito
pedonal.
Relativamente às águas pluviais da rua José dos Santos, obra do Bairro da Luz o
trabalho a efectuar era diferente da obra do arco comercial isto porque a conduta
principal de 1200 milímetros de diâmetro já estava colocada para que a obra do arco
comercial pudesse então ser realizada e a conduta pluvial desta ligasse a jusante à obra
do bairro da luz. Como a conduta principal já tinha sido colocada, foi necessário fazer
as ligações dos sumidouros e das águas pluviais à conduta. Como em alguns destes já
tinha sido realizados foi necessário fazer um levantamento e uma posterior planta (ver
anexo 9) de tudo o que necessitava de intervenção e do que não era necessário. Foi
também preciso colocar sumidouros novos, mudar a sua localização e colocar novas
grelhas anti-roubo. Estas obras de infraestruturas pluviais vão melhorar as condições da
cidade nos dias chuvosos, mas, no entanto, a conduta do bairro da luz descarrega junto a
um caminho agrícola como se pode observar na figura 3.3.2. Durante o inverno
transacto efectuou vários estragos e por isso será necessário encaminhar estas águas a
uma linha de água com capacidade para as receber.
Nesta obra foram também realizados trabalhos de requalificação urbanística,
envolvendo alterações e construções de novos passeios, criação de novos
estacionamentos e repavimentação
Figura 3.3.2 – Conduta pluvial Φ1200 a descarregar junto a um caminho agrícola, CMG (2013e).
3.4 - Obra do Bairro da Nossa Senhora dos Remédios
Nesta obra foram realizados no estágio apenas ensaios de fiscalização pois esta
era uma obra a cargo de outra equipa de fiscalização municipal que o estágio não
integrou.
Visto ser uma obra como já demonstrado que se encontrava numa zona
residencial com muitos, mas pequeno,s arruamentos, foram necessários realizar vários
ensaios de compactação “in situ” com o gamadensímetro “Troxler” e também várias
carotagens. Estes ensaios resultaram num relatório (ver anexo 14) que depois foi
entregue à responsável da fiscalização da obra. Os ensaios eram sempre acompanhados
pelo responsável pela obra da empresa Embeiral. No caso das carotagens o sorteio dos
locais a retirar carotes como os da Figura 3.4.1 foi sempre realizado no local
imediatamente antes do ensaio.
3.5 - Obra da estação elevatória da Granja
A obra da estação elevatória criou alguns problemas porque tinha um prazo de
construção de 180 dias por se tratar de uma obra urgente. Esta urgência era provocada
pela poluição dos resíduos da Fábrica têxtil Manuel Rodrigues Tavares que estavam a
descarregar no rio Noéme, como se pode ver na figura 3.5.1. A empresa responsável
pela obra (Biosfera construções unipessoal), não cumpriu os prazos estabelecidos para
executar os trabalhos.
Para controlar melhor o decorrer do trabalho foi criado uma tabela Excel (ver
anexo 15) que permitia otimizar as medições efectuadas. Após a realização de cada auto
no terreno que permitia ver a percentagem realizada de cada artigo eram introduzidas na
tabela de controlo económico da obra e assim descobrir qual o valor a facturar por
artigo e por auto, qual a quantidade de obra que já tinha sido executada e vice-versa.
Este controlo também permitia verificar se a obra decorria conforme o plano de
trabalhos (ver anexo 16), o que nunca ocorreu. Toda a fiscalização da construção das
condutas até à ETAR de S. Miguel ficou a cargo das equipas técnicas do SMAS.
Figura 3.5.1 – Poluição causada pela fábrica têxtil, cronicas-do-noeme.blogspot.pt (2013i).
4. Conclusão
O estágio que terminou agora com este relatório foi sem dúvida uma experiência
profissional muito importante, foi o primeiro contacto direto com a engenharia depois
do curso e serviu sobretudo para pôr em prática todos os conhecimentos da licenciatura
e perceber como funciona o trabalho de um engenheiro civil no terreno.
Visto que o estágio foi realizado numa entidade pública que apenas lida com
obras públicas permitiu perceber como funciona esta área, como são os contratos destas
obras e as regras de contratação pública, como é estruturada a hierarquia de um
município, como funciona e que competências tem na área da engenharia civil.
A integração nos trabalhos foi rápida e a relação entre colegas de trabalho
desenvolveu-se normalmente, por vezes não foram delegadas mais actividades e
responsabilidades porque o estágio findava em 6 meses e assim causaria algum
transtorno.
A dedicação foi sempre uma constante em todas as tarefas propostas e a
formação adquirida ao longo da licenciatura foi suficiente para a exigência do estágio e
para os objectivos propostos, contudo esta experiência deu para entender que no caso de
posições mais elevadas e complexas como a realização de projectos de outra dimensão,
a formação obtida na licenciatura é claramente insuficiente, pelo que é aconselhável e
necessário aos engenheiros técnicos civis adquirir mais conhecimentos após a
licenciatura para cumprir correctamente a missão de engenheiro civil.
Bibliografia
CMG “Câmara municipal da Guarda”, 2013a. Disponível em:
http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=576&Action=seccao (acedido a 10
de Julho de 2013);
CMG “Câmara Municipal da Guarda”, 2013b. Disponível em:
http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=570&Action=seccao (acedido a 12
de Outubro de 2013);
www.maps.google.pt,
2013c.
Disponível
em:
–
https://maps.google.pt
(acedido a 13 de Outubro de 2013);
www.fiscalizacaodeobras.com,
2013d.
Disponível
em:
http://www.fiscalizacaodeobras.com/Download.html (acedido a 12 de Julho de
2013);
CMG “Câmara Municipal da Guarda”, 2013e. Fotos e documentos pessoais;
www.perta.pt, 2013f. Disponível em:
http://www.perta.pt/produtos/ensaio-de-compactacao-proctor-manual/ (acedido a 20 de Setembro de 2013);
www.tecnilab.pt,
2013g.
Disponível
em:
http://www.tecnilab.pt/content/default.asp?idcat=Betuminosos_prod&idCatM=P
RODUTOS&idContent=2B054CF4-A37E-4571-9014-E6588FD9ABCF
(acedido a 14 de Julho de 2013);
www.estgv.ipv.pt,
2013h.
Disponível
em:
http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/vasconcelos/Documentos/ManualdeAc
essibilidades/ManuaisCCDRNmiolo_AF/01EngTrafego_AF.pdf (acedido a 15
de Julho de 2013);
cronicas-do-noeme.blogspot.pt, 2013i. Disponível em:
http://cronicas-do-noeme.blogspot.pt/2012_04_01_archive.html (acedido a 15 de Outubro de
2013);
Anexos
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE (PSS)
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE (PSS)
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE (PSS)
1 - OBJECTIVOS ...
2 - DESCRIÇÃO DA OBRA ...
2.1-DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS DE
2.2-DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS DE
3 - CONDICIONAMENTOS À EXECUÇÃO DOS TRABALHO 4 - CONDICIONAMENTOS VÁRIOS 4.1-OROGRAFIA ... 4.2-CLIMA ... 4.3-GEOLOGIA E GEOTECNIA ... 4.4-SERVIÇOS AFECTADOS ... 4.5-ATRAVESSAMENTOS ... 4.5.1-HIDRÁULICOS ... 4.5.2–FERROVIÁRIOS ... 4.5.3-RODOVIÁRIOS... 4.6-ESTALEIRO ... 5 - DISPOSIÇÕES PARTICULARES
5.1-SEGURANÇA,HIGIENE E SAÚDE NO
5.2-SINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS E
6 - ASSISTÊNCIA MÉDICA A SINISTRADOS 7 - SEGURO DE ACIDENTES DE TRABALHO
7.1-EMPREITEIRO E SUBEMPREITEIRO 8 - FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO 9 - MEDICINA NO TRABALHO 10 - INFORMAÇÕES GERAIS ... ANEXOA ... ANEXOB ... ANEXO C
- Riscos especiais - Estaleiro e Estrada ... ( Folhas 1 a 67 ) ANEXO D
- Sinalização de segurança e de saúde no ANEXO E
- Sinalização temporária de obras ANEXO F
- Comunicação prévia ANEXO G
- Contactos telefónicos ANEXO – H *
- Organigrama hierárquica de obra ANEXO – I *
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE (PSS)
ÍNDICE
... ...
RABALHOS DE ESTRADA ...
RABALHOS DE OBRAS DE ARTE………
XECUÇÃO DOS TRABALHOS ... ÁRIOS ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ARES ... AÚDE NO TRABALHO ... RABALHOS E EQUIPAMENTO ... SINISTRADOS ... DE TRABALHO ... EITEIRO ... ZAÇÃO ... ... ... ... ...
Estaleiro e Estrada ... ( Folhas 1 a 67 ) Sinalização de segurança e de saúde no trabalho
Sinalização temporária de obras
Organigrama hierárquica de obra
... 1 ... 2 ... 2 ……… …….3 ... 3 ... 3 ... 3 ... 4 ... 4 ... 4 ... 4 ... 4 -... 4 ... 5 ... 5 ... 5 ... 6 ... 6 ... 7 ... 8 ... 8 ... 8 ... 10 ... 10 ... 14 ... 24
ANEXO – J *
- Acessos / atravessamentos / serviç ANEXO – K *
- Projecto de vedação ANEXO – L *
- Plantas dos estaleiros ANEXO – M *
- Plantas de sinalização e circulação nos estaleiros ANEXO – N * - Plano de trabalhos ANEXO – O * - Esquemas construtivos ANEXO – P * - Horário de trabalho ANEXO – Q *
- Mapa homens / hora ANEXO – R *
- Seguros de acidentes de trabalho ANEXO – S *
- Mapa de utilização de equipamento
* - A apresentar pelo adjudicatário
Acessos / atravessamentos / serviços afectados
Plantas de sinalização e circulação nos estaleiros
Seguros de acidentes de trabalho
Mapa de utilização de equipamento
PLANO DE SEGURANÇA E
1 - OBJECTIVOS
Dar cumprimento ao previsto no DL
estaleiro só pode ter lugar desde que o Dono da Obra disponha de um plano de segurança e de saúde que estabeleça as regras a observar no mesmo.
Complementarmente está prev
desadequadas aos processos construtivos ou aos métodos de trabalho utilizados no estaleiro, os empregadores devem propor as alterações necessárias.
Na prática, em todas as situações, torna
adapte o presente PSS aos meios e métodos de execução de que dispõe efectivamente para a execução da obra, submetendo
O PSS não é um objectivo em si mesmo, é fundamentalmente um catalisador de prevenção de acidentes e como tal constitui
O verdadeiro objectivo dos intervenientes neste processo só pode ser
acidentes, porque não há lógica em qualquer actuação que se contente em diminuir o
número de acidentes e o número de mortes, numa visão meramente estatística e formal. Construir em segurança é construir com qualidade, com mão
com equipamentos mais evoluídos e controlados, com processos construtivos mais eficazes, com melhor capacidade de previsão e em consequência, com melhor rendimento, maiores benefícios e maior qualidade de vida.
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE (PSS)
Dar cumprimento ao previsto no DL 273/2003, no qual se estabelece que “a abertura do estaleiro só pode ter lugar desde que o Dono da Obra disponha de um plano de segurança e de saúde que estabeleça as regras a observar no mesmo.
Complementarmente está previsto que, quando as especificações do PSS se revelarem desadequadas aos processos construtivos ou aos métodos de trabalho utilizados no estaleiro, os empregadores devem propor as alterações necessárias.
Na prática, em todas as situações, torna-se indispensável que o construtor desenvolva e adapte o presente PSS aos meios e métodos de execução de que dispõe efectivamente para a execução da obra, submetendo-o à aprovação do Dono da Obra.
O PSS não é um objectivo em si mesmo, é fundamentalmente um catalisador de prevenção de acidentes e como tal constitui-se como o documento-base. O verdadeiro objectivo dos intervenientes neste processo só pode ser
, porque não há lógica em qualquer actuação que se contente em diminuir o e acidentes e o número de mortes, numa visão meramente estatística e formal. Construir em segurança é construir com qualidade, com mão-de-obra mais preparada, com equipamentos mais evoluídos e controlados, com processos construtivos mais hor capacidade de previsão e em consequência, com melhor rendimento, maiores benefícios e maior qualidade de vida.
, no qual se estabelece que “a abertura do estaleiro só pode ter lugar desde que o Dono da Obra disponha de um plano de
isto que, quando as especificações do PSS se revelarem desadequadas aos processos construtivos ou aos métodos de trabalho utilizados no
sável que o construtor desenvolva e adapte o presente PSS aos meios e métodos de execução de que dispõe efectivamente
O PSS não é um objectivo em si mesmo, é fundamentalmente um catalisador da prática
O verdadeiro objectivo dos intervenientes neste processo só pode ser não haver , porque não há lógica em qualquer actuação que se contente em diminuir o e acidentes e o número de mortes, numa visão meramente estatística e formal.
obra mais preparada, com equipamentos mais evoluídos e controlados, com processos construtivos mais hor capacidade de previsão e em consequência, com melhor
2 - DESCRIÇÃO DA OBRA
No projecto de execução da OBRA: Paisagística do Arco Comercial da
António Sérgio, Avenida Cidade de Safed, Rua Almirante Gago Coutinho, construção da rotunda Europa, no entroncamento da Avenida Cidade de
Sérgio e arranjos anexos a estas vias fundo da Rua Almirante Gago Coutinho.
É objectivo desta obra requalificar os pavimentos dos passeios e arruamentos, redes de infra-estruturas e envolvente da zona.
Trata-se de uma obra com trabalhos em meio urbano.
Contudo alguns aspectos específicos surgem neste empreendimento tais como: - As Vias situam-se dentro da zona urbana.
- Vão exigir desvios de tráfego com algum volume durante as diversas fases de execução.
Haverá assim a obrigatoriedade de o P.S.S. reflectir co
dos trabalhadores, dos utentes, dos residentes e do meio ambiente.
2.1 - Descrição dos Trabalhos de Estrada
Os trabalhos consistem fundamentalmente em:
- Execução de escavações com meios mecânicos; - Execução de escavações co
- Execução de aterros;
- Execução de caminhos paralelos e desvios provisórios e serventias públicas; - Execução de Nós;
- Beneficiação das estradas existentes em zonas adjacentes aos nós; - Trabalhos de pavimentação,
DESCRIÇÃO DA OBRA
de execução da OBRA: Regeneração Urbana_ Requalificação Urbana e Paisagística do Arco Comercial da Guarda, prevê uma grande intervenção na Rua , Avenida Cidade de Safed, Rua Almirante Gago Coutinho, construção entroncamento da Avenida Cidade de Safed com a Rua António e arranjos anexos a estas vias. Está também prevista uma Fonte Interactiva ao fundo da Rua Almirante Gago Coutinho.
É objectivo desta obra requalificar os pavimentos dos passeios e arruamentos, redes de estruturas e envolvente da zona.
se de uma obra com trabalhos em meio urbano.
do alguns aspectos específicos surgem neste empreendimento tais como: se dentro da zona urbana.
Vão exigir desvios de tráfego com algum volume durante as diversas fases de
Haverá assim a obrigatoriedade de o P.S.S. reflectir com rigor os meios de protecção dos trabalhadores, dos utentes, dos residentes e do meio ambiente.
Descrição dos Trabalhos de Estrada
Os trabalhos consistem fundamentalmente em:
Execução de escavações com meios mecânicos;
Execução de escavações com recurso a explosivos (se aplicável);
Execução de caminhos paralelos e desvios provisórios e serventias públicas;
Beneficiação das estradas existentes em zonas adjacentes aos nós;
Trabalhos de pavimentação, drenagem, obras acessórias, sinalização e Regeneração Urbana_ Requalificação Urbana e uma grande intervenção na Rua , Avenida Cidade de Safed, Rua Almirante Gago Coutinho, construção com a Rua António teractiva ao
É objectivo desta obra requalificar os pavimentos dos passeios e arruamentos, redes de
do alguns aspectos específicos surgem neste empreendimento tais como:
Vão exigir desvios de tráfego com algum volume durante as diversas fases de
m rigor os meios de protecção
Execução de caminhos paralelos e desvios provisórios e serventias públicas;
2.2 - Descrição dos trabalhos de obra
Não existem obras de arte (pontes e viadutos) nesta empreitada, contudo exis
trabalhos que exigem especial cuidado como sejam muros de suporte, fonte interactiva e redes de infra-estruturas.
3 - CONDICIONAMENTOS À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
Deverão constituir especial atenção os trabalhos de sinalização temporária dos desvios, mantendo-os em total segurança e comodidade para o utente e para todo o pessoal e equipamentos envolvidos nos trabalhos. Assim nenhum trabalho poderá ter início sem que estejam aprovados os projectos de sinalização e implantada a totalidade das aplicações de sinais, dispositiv
desvios.
No que respeita a trabalhos em que se criem situações de desníveis significativos, será previamente executada a vedação física da zona afectada à estrada em rede ou arame. Os desvios provisórios serão obrigatoriamente delimitados com balizagem e sinalização horizontal (pintura a amarelo) das vias e/ou faixas de circulação.
A abertura de valas ao longo do traçado deverá ser programada de modo que no final do dia, estas fiquem completamente tapa
Nos circuitos de acesso à obra não deve ser deixado levantarem seca nem produzir-se lama na época das chuvas.
na periferia da obra existe comércio
poeiras como as lamas interferem com estas actividades.
4 - CONDICIONAMENTOS VÁRIOS
4.1 - Orografia
A obra Regeneração Urbana_ Requalificação Urbana e Paisagística do Arco Comercial da Guarda situa-se em meio urbano
dos trabalhos de obras de Arte
(pontes e viadutos) nesta empreitada, contudo exis
especial cuidado como sejam muros de suporte, fonte interactiva e
CONDICIONAMENTOS À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
Deverão constituir especial atenção os trabalhos de sinalização temporária dos desvios, segurança e comodidade para o utente e para todo o pessoal e equipamentos envolvidos nos trabalhos. Assim nenhum trabalho poderá ter início sem que estejam aprovados os projectos de sinalização e implantada a totalidade das aplicações de sinais, dispositivos e consequentes trabalhos de pavimentação no caso dos
No que respeita a trabalhos em que se criem situações de desníveis significativos, será previamente executada a vedação física da zona afectada à estrada em rede ou arame.
ios serão obrigatoriamente delimitados com balizagem e sinalização horizontal (pintura a amarelo) das vias e/ou faixas de circulação.
A abertura de valas ao longo do traçado deverá ser programada de modo que no final do dia, estas fiquem completamente tapadas ou protegidas fisicamente.
Nos circuitos de acesso à obra não deve ser deixado levantarem-se poeiras na época se lama na época das chuvas. Este ponto é muito importante, porque comércio e habitação em quantidade significativa e tanto as poeiras como as lamas interferem com estas actividades.
CONDICIONAMENTOS VÁRIOS
Regeneração Urbana_ Requalificação Urbana e Paisagística do Arco Comercial da
meio urbano, em que os declives são inferiores aos 10%.
(pontes e viadutos) nesta empreitada, contudo existem alguns especial cuidado como sejam muros de suporte, fonte interactiva e
Deverão constituir especial atenção os trabalhos de sinalização temporária dos desvios, segurança e comodidade para o utente e para todo o pessoal e equipamentos envolvidos nos trabalhos. Assim nenhum trabalho poderá ter início sem que estejam aprovados os projectos de sinalização e implantada a totalidade das os e consequentes trabalhos de pavimentação no caso dos
No que respeita a trabalhos em que se criem situações de desníveis significativos, será previamente executada a vedação física da zona afectada à estrada em rede ou arame.
ios serão obrigatoriamente delimitados com balizagem e sinalização
A abertura de valas ao longo do traçado deverá ser programada de modo que no final do
se poeiras na época Este ponto é muito importante, porque idade significativa e tanto as
4.2 - Clima
O clima é temperado, com características próprias da zona interior centro do país: média pluviosidade, acentuadas amplitudes térmicas.
4.3 - Geologia e Geotecnia
O projecto não contém o respectivo terraplanagens são pouco significativas alargamento das vias.
4.4 - Serviços afectados
Existem também linhas telefónicas, eléctricas e condutas de águas poderão ser afectadas e restabelecidas.
No início da empreitada e antes de executar os trabalhos será feito um completo levantamento de todas as infra
tanto para a obra e seu funcionamento, como p minorando os períodos de intervenção.
4.5 - Atravessamentos
Os atravessamentos
resumem-4.5.1 - Hidráulicos
Não existem atravessamentos hidráulicos
levantamento rigoroso das condutas existentes no pelos trabalhos.
4.5.2 – Ferroviários
Não existem atravessamentos rodoviários.
O clima é temperado, com características próprias da zona interior centro do país: média pluviosidade, acentuadas amplitudes térmicas.
O projecto não contém o respectivo relatório geológico - geotécnico, porque as terraplanagens são pouco significativas e localizadas em zonas pontuais, para
Existem também linhas telefónicas, eléctricas e condutas de águas, esgotos, gás, etc. poderão ser afectadas e restabelecidas.
No início da empreitada e antes de executar os trabalhos será feito um completo levantamento de todas as infra-estruturas afectadas de modo a evitar quaisquer riscos tanto para a obra e seu funcionamento, como para os destinatários dos serviços, minorando os períodos de intervenção.
-se a:
Não existem atravessamentos hidráulicos, contudo chama-se a atenção para o levantamento rigoroso das condutas existentes no local e que poderão ser afectadas
Não existem atravessamentos rodoviários.
O clima é temperado, com características próprias da zona interior centro do país: média
geotécnico, porque as e localizadas em zonas pontuais, para
gás, etc. que
No início da empreitada e antes de executar os trabalhos será feito um completo estruturas afectadas de modo a evitar quaisquer riscos ara os destinatários dos serviços,
se a atenção para o local e que poderão ser afectadas