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Aula 8 - Filo Cnidaria

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Academic year: 2021

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Texto

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Filo Cnidaria

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Introdução

O Filo Cnidária inclui as águas-vivas, anêmonas-do-mar e

os corais

Inclui ainda grupos menos familiares

 Hidras

 Gorgônias

 Sifonóforos

 Zoantídeos

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Introdução

Histórico

 Século XVI-XVII

 Considerados como plantas marinhas  Século XVIII

 Reconhecidos como animais  Século XIX

Agrupados com as esponjas (Zoophyta)

Lamarck cria o grupo Radiata (Cnidários+Ctenóforos+ Equinodermos)

Em 1847 Leuckart cria o grupo Coelenterata (Porifera+Cnidaria+Ctenophora)

(4)

Introdução

O filo está dividido em quatro grandes classes

 Classe Hydrozoa (Hidrozoários)

 Classe Scyphozoa (Sifozoários)

 Classe Cubozoa (Cubozoários)

 Classe Anthozoa (Antozoários)

Tem-se debatido a inclusão de Myxozoa dentro dos

(5)

Introdução

O grupo é formado por cerca de 11 mil espécies que

compartilham algumas características peculiares

 Ciclo de vida dimórfico

(alternam entre forma polipóide e forma medusóide)

 Tendem a formar colônias

(principalmente por reprodução assexuda dos pólipos)

 Apresentam células com compostos químicos utilizados na alimentação e defesa, as cnidas

(6)

Características gerais

São animais diploblásticos

 São organismos com tecidos desenvolvidos de dois folhetos germinativos

Ectoderme: dá origem à epiderme e mesogléia Endoderme: dá origem à gastroderme

(7)

Características gerais

Possuem simetria primária radial

 Dependendo do grupo pode estar presente a simetria birradial ou quadrirradial

(8)

Características gerais

É o grupo de Eumetazoários com o menor número de

tipos celulares

O tamanho dos cnidários varia de quase microscópicos a

formas com mais de 2 metros de comprimento

São todos organismos aquáticos

 Maioria marinhos

(9)

Estrutura corporal

O corpo dos cnidários está estruturado em três parte

principais

 Epiderme

(Camada de células mais externas)

 Gastroderme

(Camada de células da cavidade interna)

 Mesênquima ou mesogléia (Camada intermediária)

(10)

Estrutura corporal

Estrutura corporal e tipos celulares

(11)

Estrutura corporal

Tipos celulares

Células mioepiteliais

 São células com capacidade de contração

 Consideradas as células musculares mais primitivas

Epitelio-musculares

 Formam a epiderme

 Função de revestimento e movimento do corpo

Nutritivo-musculares  Formam a gastroderme

 Apresentam cílios na extremidade

(12)

Estrutura corporal

Tipos celulares

Células nervosas e sensoriais

 As células nervosas dos cnidários são muito primitivas

Estão dispostas em forma de redes nervosas sobre as duas faces da mesogléia

 Comunicam-se com várias células sensoriais dispersas pela epiderme e gastroderme

 As células sensorias apresentam estruturas semelhantes a cílios que são mecanorreceptoras

 Algumas se especializaram na quimiorrecepção, fotorrecpeção (ocelos) e gravidade (estatólitos)

(13)

Estrutura corporal

(14)

Estrutura corporal

Tipos celulares

Células glandulares

 São células dispersas pela epiderme e gastroderme

 Especializadas na secreção de vários tipos de moléculas

 muco

 enzimas digestivas

 moléculas de revestimento externo

 A especialização varia de acordo com a posição das células

(15)

Estrutura corporal

Tipos celulares

Células intersticiais

 São células com grande totipotência

 Atuam na regeneração tecidual 

Cnidócitos

Células especializadas em produzir e ejetar as cnidas

 Existem três tipos de cnidócitos

 Nematocistos: secretam substâncias tóxicas

 Espirocistos: secretam mucoproteínas ou glicoproteínas  Pticocistos: secretam moléculas adesivas

(16)

Estrutura corporal

Nematocistos

 São células especializadas na ejeção das cnidas

 Equipadas com espinhos tácteis que ejetam as cnidas por eversão de uma cápsula

 Acredita-se que o organismo tenha algum controle do processo de ejeção da cnida

(17)

Estrutura corporal

Mesogléia

A espessura e a complexidade da mesogléia varia de

acordo com o grupo

Hidrozoários

Mesogléia simples, gelatinosa e acelular

Cifo e cubomedusas

Mesogléia espessa com células esparsas

Antozoários

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Morfologia dos pólipos

A morfologia dos pólipos varia muito entre os grupos de

cnidários

Classe Antozoa

Pólipos mais desenvolvidos e complexos

Classe Scyphozoa e Cubozoa

Pólipos altamente reduzidos

Classe Hydrozoa

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Morfologia dos pólipos

A simetria básica do pólipo é radial

(variações incluem a simetria birradial e quadrirradial)

O eixo principal do corpo é longitudinal

Na extremidade aboral localiza-se o disco pedal para fixação

 Na extremidade oral localizam-se a boca e os tentáculos  A boca estar situada sobre uma estrutura elevada (hipostômio ou

manúbrio) ou num disco achatado (disco oral)

A boca se abre no celêntero ou cavidade gastrovascular

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(21)

Morfologia dos pólipos

As colônias podem ter uma base comum, formando

pedúnculos ou estolões

 As colônias dos hydrozoários podem ter um revestimento externo formado por quitina (perissarco)

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Morfologia dos pólipos

Os pólipos nos estolões apresentam padrões de

crescimento

 Monopodial

Presença de um eixo principal com ramificações

 Simpodial

(23)

Morfologia dos pólipos

A colônia pode ter especialização dos pólipos

Gastrozoóides Pólipos de alimentação Dactilozoóides Pólipos de defesa Gonozoóides Pólipos reprodutores

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Morfologia das medusas

As formas meduzóides são menos diversas do que os

pólipos morfologicamente

 Modo de vida similar das medusas

 Não formam colônias

Assume algumas formas básicas

 Forma de sino

 Forma de disco

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Morfologia das medusas

A medusa apresenta duas superfícies

Superfície superior convexa (exumbrela)

Superfície inferior côncava (subumbrela)

A boca se abre no centro da subumbrela

Geralmente ocorre uma extensão tubular (manúbrio)

O celêntero ocupa a região central da umbrela

O celêntero se extende radialmente formando canais radiais

Na borda da umbrela se forma o canal radial circular

A borda pode conter ocelos e estatocistos sensoriais

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Sustentação do corpo

Empregam uma grande variedade de mecanismos

 Esqueleto hidrostático (água do celêntero + músculos)

 Mesogléia enrijecida por fibras

 Camada córnea externa (perissarco)

 Esqueletos axiais

 Córneos (proteínas + mucopolissacarídeos)  Escleritos de calcário

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Movimentos

Os movimentos dos corais depende das células

mioepitelias

 Formam feixes de fibras longitudinais e circulares

 Utilizam as propriedades hidrostáticas para se locomover  As medusas utilizam sistemas de propolsão por jato d’agua  Os pólipos podem rastejar, nadar, escavar, rolar e flutuar  A maior parte dos movimentos dos pólipos se restringe aos

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Nutrição e modos de vida

A maioria dos cnidários são carnívoros

 Utilizam os tentáculos + cnidócitos para capturar suas presas e levá-las até a boca

 A digestão inicial é extracelular no celêntero

 Presença de células glandulares e cnidócitos para ajudar na digestão inicial

 A gastroderme possui cílios que ajudam na circulação de nutrientes

 Os produtos da digestão parcial são fagocitados ou pinocitados pelas células da gastroderme

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Nutrição e modos de vida

Algumas espécies de cnidários são parasitas

 São parasitos principalmente de peixes

 Podem infectar também poliquetos

Vários realizam interações mutualísticas

 Corais e peixes

 Medusas e algas fotossintetizantes

Alguns moluscos utilizam os cnidócitos como defesa

 Consomem os corais e mantém os cnidócitos intactos

(33)

Defesa

Os tentáculos com muitos cnidócitos são responsáveis

pela defesa

 Alguns tem tentáculos especializados na defesa

 O conteúdo das cnidas são geralmente neurotóxicas

 Algumas das cnidas podem causar danos inclusive a humanos  Queimaduras

 Paralisação do corpo

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Trocas gasosas e excreção

As trocas gasosas e a excreção ocorre por difusão

 A grande cavidade gastrovascular permite que grande quantidade de água circule pela gastroderme

 A espessura do corpo dos cnidários é muito fina permitindo a circulação de nutrientes célula-a-célula

 As excretas são liberadas na água e os dejetos alimentares expelidos pela boca

 Cnidários de água-doce contornam o estresse osmótico regulando a concentração da solução da celêntero

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Reprodução

Os pólipos geralmente se reproduzem assexuadamente e

as medusas apresentam reprodução sexuada

 A fecundação é externa (na água) ou no celêntero das fêmeas

O zigoto se desenvolve numa larva plântula

 A larva se desenvolve num novo pólipo

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Reprodução

Brotamento e fissão

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Reprodução

Reprodução sexuada

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Referências

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