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Tecnologia educativa em saúde para pacientes em tratamento quimioterápico ambulatorial

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DANIELE LIMA DOS ANJOS

TECNOLOGIA EDUCATIVA EM SAÚDE PARA PACIENTES EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO AMBULATORIAL

FLORIANÓPOLIS (SC)

2014

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TECNOLOGIA EDUCATIVA EM SAÚDE PARA PACIENTES EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO AMBULATORIAL

FLORIANÓPOLIS (SC)

2014

FOLHA DE APROVAÇÃO

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Doenças Crônicas Não Transmissíveis do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

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O trabalho intitulado “Tecnologia educativa em saúde para pacientes em tratamento

quimioterápico ambulatorial”, de autoria da aluna Daniele Lima dos Anjos, foi examinado e

avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área Doenças crônicas não transmissíveis.

_____________________________________

Profa. Dra. Silvia M. Azevedo dos Santos

Orientadora da Monografia

_____________________________________

Profa. Dra. Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________

Profa. Dra. Flávia Regina Souza Ramos

Coordenadora de Monografia

FLORIANÓPOLIS (SC)

2014 DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, por ter me dado discernimento para decidir que caminho seguir, com coragem, paciência e sabedoria para percorrê-lo.

Aos meus familiares, que sempre me deram força e incentivo para continuar em frente e concluir esta nova etapa de minha vida profissional.

À minha orientadora, Professora Doutora Sílvia Santos, por contribuir positivamente para a construção desta obra.

Agradeço, ainda, aos gestores da instituição em que trabalho pela confiança em mim depositada e apoio ao longo da realização dessa formação. Tenho orgulho em exercer minha profissão nessa instituição e acredito que o trabalho ora apresentado em muito poderá contribuir para a implementação de tecnologias de educação em saúde junto a pacientes em tratamento quimioterápico.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01.

Estratégia de interação com leito – “Importante saber” 24

Figura 02.

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial.

LISTA DE TABELAS

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RESUMO

ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em tratamento quimioterápico

ambulatorial. 2014. 43 f. Monografia (Especialização em Linhas de Cuidados em Enfermagem –

Doenças Crônicas Não Transmissíveis) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

Este estudo, classificado na categoria de Tecnologia de Educação, teve como objetivo elaborar material educativo na forma de cartilha com orientações destinadas a pacientes que realizarão tratamento quimioterápico ambulatorial na Unidade de Atendimento de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do município de Tucuruí-PA. A construção do material se deu entre os meses de novembro de 2013 e maio de 2014. Para isso, realizou-se uma revisão da literatura científica sobre o tratamento quimioterápico antineoplásico e materiais educativos em saúde, sendo selecionados 03 livros didáticos, 05 manuais/protocolos de outras instituições e 01 monografia. A cartilha elaborada contém as principais dúvidas apresentadas por pacientes oncológicos submetidos ao tratamento quimioterápico e os conteúdos de interesse extraídos foram organizados nas seguintes categorias: 1- Conhecimentos sobre o câncer; 2- Conhecimentos sobre as formas de tratamento e 3- Conhecimentos sobre a quimioterapia. Dessa forma, percebeu-se a relevância dos materiais educativos, pois eles favorecem o processo interativo entre enfermeiro, paciente ou familiar, auxiliam no diálogo e proporcionam a valorização da humanização da assistência. Ainda, por meio dos resultados encontrados, foi possível sugerir ações para contribuir com o processo de estruturação dos serviços de oncologia em Tucuruí. Palavras-chave: Câncer. Quimioterapia antineoplásica. Material educativo em saúde.

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial.

SUMÁRIO

CAPÍTULO I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS...10

1.1 Sobre o tema...11

1.2 Justificativa...12

1.3 Problematização...13

1.4 Objetivos...14

CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...15

2.1 O câncer e a quimioterapia antineoplásica...16

2.2 A educação em saúde no tratamento quimioterápico...17

CAPÍTULO III – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...19

3.1 Tipo de produto...20

3.2 Local de aplicação do produto...20

3.3 Sujeitos-alvo...21

3.4 Técnicas de coleta de dados...21

3.5 Análise dos dados...22

3.6 Procedimentos éticos...22

CAPÍTULO IV – RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS...23

4.1 Conhecimentos sobre o câncer...25

4.2 Conhecimentos sobre as formas de tratamento...25

4.3 Conhecimentos sobre a quimioterapia...26

CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS...28

REFERÊNCIAS...30 APÊNDICE...Erro! Indicador não definido.

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial. 11

1.1 Sobre o tema

No Brasil a estimativa para o ano de 2014, também válida para o ano de 2015, aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer. Já no estado do Pará os dados apontam cerca de 8.630 novos casos da doença (BRASIL, 2014). No âmbito estadual destaca-se o aumento da incidência dos cânceres de próstata e de estômago na população masculina e de mama e colo do útero na população feminina (BRASIL, 2011). Esses dados reforçam a magnitude do problema do câncer no país e no Pará, e direcionam para a necessidade de intensificações de ações de educação em saúde.

Dada a relevância deste sério problema de saúde pública, destaque deve ser reservado às modalidades terapêuticas para o seu controle. Dentre estas, a quimioterapia sobressai-se como uma das mais promissoras e importantes maneiras de combater o câncer. Para Bonassa e Gato (2012, p. 1), “a quimioterapia antineoplásica, ou seja, a utilização d agentes químicos, isolados ou em combinação, com o objetivo de tratar tumores malignos [...] é uma modalidade de tratamento sistêmico da doença que contrasta com a cirurgia e radioterapia”

Além disso, para as autoras supracitadas, devido os efeitos tóxicos indesejáveis produzidos pelos fármacos antineoplásicos, são comuns os tabus, as ideias preconcebidas e os temores que desesperam os pacientes, afastando-os da possibilidade de cura. Assim, é fundamental que o enfermeiro atue como multiplicador de informações corretas a respeito do tratamento quimioterápico, dissipando dúvidas e desfazendo tabus, temores e preconceitos de pacientes oncológicos, lançando mão de ferramentas essenciais às suas práticas diárias, como os recursos tecnológicos (cartilhas, foders, livretos, panfletos, etc) facilitadores da relação profissional – paciente.

O enfermeiro ao fazer uso de tecnologia educativa, utilizando-se de diferentes estratégias pedagógicas e de comunicação, põe em prática uma função intrínseca à sua formação: o papel de educador. Assim, destaca-se a relevância do presente estudo uma vez que o mesmo refere-se à criação de tecnologia educativa em saúde para pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico, onde através do material informativo pretende-se orientar os pacientes acerca do processo patológico do câncer e às modalidades terapêuticas existentes, especialmente a quimioterapia antineoplásica.

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1.2 Justificativa

O interesse em produzir tecnologia educativa em saúde destinada para pacientes com diagnóstico de doença oncológica surgiu tendo como base o iminente início das atividades da Unacon (Unidade de Atendimento de Alta Complexidade em Oncologia) no município de Tucuruí - PA, construído nas dependências externas do seu suporte hospitalar, o HRT (Hospital Regional de Tucuruí). As atividades têm previsão de início para 2014 e, inicialmente, será realizado tratamento quimioterápico em nível ambulatorial, exigindo da equipe de enfermagem qualidade e eficiência nos serviços prestados.

Autores como Soffiatti (2000) dizem que, após o diagnóstico de câncer, diante da perspectiva de iniciar uma terapia quimioterápica, o paciente necessita que o enfermeiro, mais do que nunca, mostre-se presente, ensinando e orientando as mudanças na prática diária, incorporando novos cuidados, rotinas e desafios. Múltiplas são as mudanças que deverão ocorrer no cotidiano da vida desse paciente e ele precisa ser apoiado e orientado especialmente quanto: a dinâmica do tratamento quimioterápico, os efeitos colaterais esperados, a importância do comparecimento nos dias marcados para as aplicações e para os retornos ambulatoriais, como refere Frias (apud SOFFIATTI, 2000). À medida que o paciente se apropria de conhecimentos acerca de sua doença e do tratamento amplia sua adesão ao mesmo e diminui seu estresse, o que o fortalece e capacita para enfrentar a doença.

Assim, é clara a necessidade e importância do uso de ferramentas que possam colaborar com a assistência de enfermagem aos pacientes em quimioterapia, pois, os materiais educativos oferecidos a esta clientela destacam-se como mais um recurso para o esclarecimento de dúvidas, o encorajamento e o enfrentamento da doença e tratamento proposto, bem como para a difusão do conhecimento sobre o tratamento quimioterápico.

Sobre este aspecto, Moreira, Nóbrega e Silva (2003, p. 185) corroboram relatando que “o material escrito é um instrumento que facilita o processo educativo uma vez que permite ao leitor, destinatário da comunicação, uma leitura posterior possibilitando-lhe a superação de eventuais dificuldades, através do processo de decodificação e de rememorização”.

Diante do exposto, é possível inferir que o processo educativo proposto por este trabalho poderá contribuir positivamente para o enriquecimento das consultas de enfermagem realizadas pelo enfermeiro, pois deverá incentivar os profissionais a trabalharem com a prática da

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aprendizagem colaborativa, crítica e reflexiva dentro de um contexto educativo. Além disso, contribuirá para a obtenção de resultados favoráveis no tratamento de pacientes que serão atendidos na Unacon Tucuruí, pois acredita-se que um paciente bem informado, que compreende o que está acontecendo com sua saúde e o porquê de todas as ações e procedimentos realizados, tende a aderir mais facilmente à terapêutica instituída, resultando em melhoria de sua qualidade de vida e em maiores possibilidades de cura.

1.3 Problematização

Atualmente verifica-se o aumento da incidência de mortes por neoplasias no Brasil (BRASIL, 2008). Paralelamente a esse aumento observa-se a baixa aderência e/ou abandono aos regimes terapêuticos propostos. Em relação ao tratamento quimioterápico, de acordo com Soffiatti (2000), isso ocorre porque a notícia de necessidade de terapia quimioterápica antineoplásica é recebida pelo paciente como um choque, em consequência da situação de desconhecimento do processo patológico e terapêutico.

Diante do impacto do diagnóstico, os pacientes e familiares chegam abalados para a consulta de enfermagem em oncologia. Neste momento, percebe-se que há maior dificuldade em assimilar de forma eficiente as informações transmitidas verbalmente. Com isso, esses pacientes enfrentam muitos questionamentos relacionados com um novo conviver e adaptação às condições impostas pela rotina do tratamento quimioterápico, assim precisam de mais tempo e suporte educativo para processarem tantas mudanças. Verifica-se, dessa forma, que a educação em saúde constitui-se em aspecto extremamente relevante para essa fase de adaptação.

Tendo como base o problema descrito e ainda considerando a atual estruturação dos serviços de enfermagem que serão desenvolvidos na Unacon Tucuruí pela direção e profissionais atuantes no HRT (no qual estão incluídos os programas de educação em saúde), evidencia-se o potencial da troca comunicativa e a necessidade de um material educativo impresso que subsidie esse processo comunicacional. Assim, as informações verbais dadas pelo enfermeiro durante as consultas poderão ser levadas pelos pacientes e familiares, de forma a contribuir para a extensão do processo educativo para além da área hospitalar.

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1.4 Objetivos

1.4.1 Objetivo geral

Elaborar material educativo na forma de cartilha com orientações destinadas a pacientes que realizarão tratamento quimioterápico ambulatorial na Unacon do município de Tucuruí.

1.4.2 Objetivos específicos

 Abordar de forma clara e em linguagem de fácil compreensão os principais temas geradores de dúvidas ao público alvo relacionados ao câncer e à quimioterapia antineoplásica;

 Apresentar à direção do HRT o material educativo para posterior validação do mesmo e sua incorporação às consultas de enfermagem que serão realizadas na Unacon Tucuruí;

 Oferecer aos enfermeiros que atuarão na Unacon Tucuruí um instrumento de cunho científico para facilitar e subsidiar suas ações junto aos pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico.

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2.1 O câncer e a quimioterapia antineoplásica

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 tipos diferentes de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células anormais com potencial invasivo. Ademais, sua origem se dá por condições multifatoriais, que podem agir em conjunto ou em sequência para iniciar ou promover a carcinogênese (BRASIL, 2014).

As opções de tratamento oferecidas aos pacientes oncológicos deverão ser baseadas em metas realistas e tangíveis de acordo com cada tipo de câncer. Como terapêutica são utilizadas a cirurgia e a radioterapia, como modalidade de tratamento localizado, e a quimioterapia antineoplásica e terapias que utilizam moduladores genéticos, como métodos de tratamento sistêmicos (SMELTZER et al, 2009).

Segundo Soffiatti (2000), o conceito de quimioterapia para as mais variadas neoplasias tem sua origem há, pelo menos 1.500 anos, remontando às civilizações egípcia e grega. A partir do final do século XIX, com a descoberta e sintetização de novas drogas e sua associação houve o vislumbre de encarar o câncer como uma doença potencialmente curável. Em contraposição a esta evolução na pesquisa, os pacientes ficaram sujeitos a uma exposição a doses maciças de medicações citotóxicas que podem desencadear efeitos adversos dos mais variados, inclusive com risco de morte. Isto levou à reflexão de levar em consideração os riscos e benefícios.

Sobre os efeitos adversos que podem ser ocasionados por esta modalidade de tratamento, dependendo do tipo de droga utilizada, Passos e Crespo (2011) listam os principais, sendo eles: mielodepressão (leucopenia, trombocitopenia e anemia), alterações gastrintestinais (náuseas e vômitos), mucosite, anorexia, diarreia, constipação, cardiotoxicidade, hepatotoxicidade, toxicidade pulmonar, neurotoxicidade, alterações na reprodução e sexualidade, alterações metabólicas e do sistema renal e urinário, alterações de pele e anexos (local: drogas irritantes e vesicantes; sistêmica: eritema, urticária, hiperpigmentação, fotossenssibilidade, alterações nas unhas), alopecia, fadiga.

Outro aspecto relevante que a equipe de enfermagem deve estar atenta em relação à administração de antineoplásicos refere-se ao risco de extravasamento de quimioterápicos, que é o “escape de drogas do vaso sanguíneo para os tecidos circunjacentes” (BONASSA; GATO,

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial. 17

2012, p. 393). Assim, há a necessidade de observação severa quanto ao aparecimento dos sinais e sintomas deste risco e, especialmente, quanto à adoção de medidas de prevenção.

No que se refere à classificação da quimioterapia em relação ao grau de neoplasia, tipo de tumor e comprometimento geral do paciente, Oliveira (2011) expõe que esta modalidade pode ser do tipo curativa, paliativa, potencializadora, neo-adjuvante, adjuvante. Já em relação à classificação das drogas antineoplásicas, Passos e Crespo (2011) referem que podem ser do tipo vesicante (capaz de causar dor, inflamação e flictemas no local, podendo levar à morte e necrose tissular), esfoliante (capaz de causar inflamação e desprendimento da pele), irritante (capaz de causar inflamação, irritação ou dor), inflamatória (capaz de causar inflamação leve ou moderada), neutra (não causa inflamação ou danos). Informações estas de extrema relevância para o conhecimento da equipe de enfermagem.

Diante da complexidade que envolve o uso de quimioterápicos, é imprescindível que os pacientes submetidos a esta modalidade terapêutica estejam totalmente informados acerca das questões inerentes ao tratamento. Para tal, o enfermeiro é considerado elemento-chave na difusão do conhecimento, sendo que este profissional deve estar preparado e capacitado para atender às necessidades da clientela oncológica e tornar mais fácil o enfrentamento deste sério problema de saúde pública.

2.2 A educação em saúde no tratamento quimioterápico

A educação em saúde representa um importante instrumento facilitador para a capacitação da comunidade, contribuindo para a promoção da saúde, mudança de comportamento e estimulação do autocuidado (SOUSA, 2012). Para este autor, abordagens mais modernas têm destacado o uso da tecnologia educativa na saúde, onde a tecnologia se manifesta como objetos e recursos antigos e atuais (como os materiais educativos/informativos) que têm a finalidade de aumentar e melhorar o tratamento e o cuidado por meio da prática em saúde, manifestando-se também na forma de conhecimentos e habilidades em saúde associadas com o uso e a aplicação dos recursos e objetos usados pelos profissionais.

Nesta perspectiva, define-se material educativo impresso como folhetos, panfletos, folder, livreto, cartilha, cuja proposta é proporcionar informação sobre promoção da saúde,

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prevenção de doenças, modalidades de tratamento e autocuidado (MOREIRA; NÓBREGA; SILVA, 2003).

Kaplún (apud Sousa, 2012, p. 26) complementa as ideias expostas quando refere que

o desenvolvimento de atividades educativas, bem como a construção e validação de tecnologias voltadas à promoção da saúde de indivíduos e coletivos tem sido uma constante entre as ações de enfermagem ao longo dos anos. Deste modo, destaca-se a importância da tecnologia educativa como instrumento mediador de mudança de comportamento no campo da educação em saúde. A partir desse entendimento, observa-se uma variedade de materiais educativos que são empregados no cotidiano das práticas, a exemplo de cartazes, folders, manuais, cartilhas, vídeos, com o objetivo de auxiliar na adoção de posturas mais salutares. Estes materiais não só ofertam informação, mas também facilitam a experiência do aprendizado, e de mudança, podendo proporcionar práticas para o autocuidado.

O processo de educação quando aplicado nas consultas de enfermagem ao paciente oncológico em quimioterapia proporciona um momento de troca de experiência entre o usuário e profissional de saúde e, consequentemente, redução da ansiedade relacionada ao tratamento. Além disso, contribui para dirimir outras dúvidas comuns que ocorrem neste período, objetivando a superação do paciente para que ele possa conviver com a doença e a terapêutica instituída. Neste momento, a oferta de um material informativo, como uma cartilha, é considerada uma ótima estratégia utilizada pelo enfermeiro para que o conhecimento adquirido ali seja garantido mesmo após o paciente ter saído do ambulatório de quimioterapia.

Para o desenvolvimento desse tipo de material educativo Sousa (2012, p.14) fala que: “é necessária uma abordagem com uma linguagem acessível para facilitar o entendimento e cooperação no tratamento, incentivando o paciente a enfrentar as mudanças advindas com a doença e a alcançar o bem-estar (...)”. Além disso, para Moreira, Nóbrega e Silva (2003) um material bem escrito ou uma informação de fácil entendimento melhora o conhecimento e a satisfação dopaciente, desenvolve suas atitudes e habilidades, facilita-lhesa autonomia, promove sua adesão, torna-os capazes deentender como as próprias ações influenciam seu padrão desaúde e favorece sua tomada de decisão.

Assim, apesar de algumas restrições e limitações para o uso de material impresso devido a baixa escolaridade de determinada parcela populacional, esse recurso é amplamente utilizado para se veicular mensagens de saúde e para se facilitar o processo ensino-aprendizagem no contexto oncológico. Ademais, essa estratégia é capaz de estimular o paciente e seu familiar a deixarem o papel de sujeitos passivos e passarem a interagir com a equipe expondo dúvidas, angústias e sentimentos durante o tratamento.

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3.1 Tipo de produto

O produto gerado por este estudo constitui-se em um material educativo, portanto, a tecnologia que melhor define o resultado é a Tecnologia de Educação.

Prado et al (2009) referem que as tecnologias de educação apontam formas de colaborar com a formação de uma consciência para a vida saudável. Ainda, enriquecendo a ideia deste estudo, os mesmos autores citam as tecnologias de processos de comunicação, sendo os meios utilizados pelos profissionais como forma terapêutica e na prestação de informações.

Assim, ao se fazer uso das tecnologias de comunicação não verbal, nesse caso a escrita, é possível contribuir com a disseminação de informações que certamente irão auxiliar terapeuticamente para um viver mais saudável dos pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Além disso, esse material será mais uma ferramenta para auxiliar os profissionais em suas práticas educativas.

3.2 Local de aplicação do produto

O material educativo elaborado será aplicado na Unacon do município de Tucuruí-PA, localizada à Avenida dos Amazônidas, s/n – Vila Permanente.

Entende-se por Unacon o hospital dotado de instalações físicas, condições técnicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico e tratamento das neoplasias mais prevalentes no país, como os cânceres de colo de útero, mama, próstata, estômago, cólon e reto (BRASIL, 2008).

A instituição será referência de atendimento para a população residente nos municípios da região do lago formado pela usina hidrelétrica de Tucuruí, contribuindo principalmente para o equilíbrio da demanda e assistência oncológica no Pará, que, atualmente, sobrecarrega a capital. Ainda, funcionará em regime ambulatorial, nos turnos da manhã e da tarde, de maneira que os pacientes com necessidade de atendimento de urgência e emergência fora do horário habitual serão recebidos no HRT, o suporte hospitalar da Unacon.

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Com início das atividades previsto para 2014, a unidade, inicialmente, oferecerá apenas tratamento quimioterápico aos pacientes oncológicos. A ala destinada à quimioterapia apresenta disponibilidade de 13 poltronas para a acomodação dos pacientes durante a infusão dos quimioterápicos, sendo 02 destas de emergência.

A construção deste trabalho se deu entre os meses de novembro de 2013 e maio de 2014.

3.3 Sujeitos-alvo

O produto deste estudo será destinado tanto aos pacientes adultos com diagnóstico de câncer que realizarão tratamento quimioterápico ambulatorial na Unacon Tucuruí quanto aos profissionais enfermeiros que estarão envolvidos no atendimento a esses pacientes.

Pacientes com indicação para outras modalidades terapêuticas serão redirecionados para outras unidades de tratamento no Estado.

3.4 Técnicas de coleta de dados

Para que os objetivos propostos por este trabalho fossem atendidos, realizou-se uma revisão da literatura científica sobre o tratamento quimioterápico antineoplásico e materiais educativos em saúde. Camelo et al (2009) assinalam que a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de que ela permite investigar uma ampla gama de fenômenos por meio da busca em materiais já elaborados, possibilitando o aprimoramento de ideias e conceitos.

A fim de identificar os textos que abordem o tema em questão, foram coletados dados por meio de instrumentos como livros didáticos; manuais/protocolos de outras instituições, monografias; sites especializados, como o do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e de outros hospitais que lidam com o tratamento do câncer; e artigos científicos nacionais disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas seguintes bases: Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Para a busca dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: câncer, quimioterapia antineoplásica, tecnologia educativa em saúde, cartilha educativa, orientações para quimioterapia.

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial. 22

3.5 Análise dos dados

Durante a pesquisa para a elaboração da cartilha foram selecionados 03 livros didáticos, 05 manuais/protocolos de outras instituições e 01 monografia.

Posteriormente, procedeu-se à leitura cuidadosa com análise do material selecionado, extraindo os conteúdos de interesse e os agrupando por eixos temáticos, conforme o que se pretendia abordar na construção do material educativo. Num segundo momento buscou-se adequar a linguagem científica para a mais próxima do entendimento da população leiga, objetivando apresentar de forma clara e objetiva as informações. Um terceiro momento foi a análise crítica e reflexiva acerca da forma com que os conteúdos preparados seriam organizados e a lógica de sua apresentação, o que é melhor discutido no próximo capítulo.

A cartilha foi confeccionada utilizando-se o programa Microsoft Power Point 2010.

3.6 Procedimentos éticos

A realização deste trabalho teve como resultado a geração de um produto educativo, portanto, por não se tratar de uma pesquisa com seres humanos, o projeto não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e não foram utilizados dados relativos aos sujeitos ou descrições sobre as situações assistenciais.

Apesar disso, obedeceu-se o respeito às citações dos autores consultados para a elaboração do projeto e produto final.

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial. 24

Neste tópico serão apresentados e analisados os dados filtrados a partir da leitura do material selecionado, partindo do pressuposto da necessidade de conhecimento dessas orientações pelos pacientes oncológicos que serão atendidos na Unacon Tucuruí. Para facilitar a criação da cartilha educativa, os conteúdos de interesse foram extraídos e organizados nas seguintes categorias:

1- Conhecimentos sobre o câncer;

2- Conhecimentos sobre as formas de tratamento;

3- Conhecimentos sobre a quimioterapia.

Optou-se por iniciar a cartilha com uma apresentação do material, a fim de que os pacientes se familiarizem com as informações que irão receber ao realizarem a leitura e conheçam o objetivo do seu fornecimento. Além disso, a presença do sumário facilita a observação e busca dos temas tratados na cartilha.

É válido enfatizar que foi adotada uma linguagem simples e coloquial para a elaboração do material educativo, pois acredita-se que a “produção de um material didático precisa ser cuidadosa em relação à linguagem de seus textos, qualquer que seja o nível do curso ou grau de escolaridade de seu público-alvo” (SOUZA, 2012, p.41).

Nesse contexto, Salles e Castro (2010), apontam que o enfermeiro tem a responsabilidade de prestar informações claras aos pacientes oncológicos ou aos seus responsáveis, sempre considerando os diferentes níveis de escolaridade e conhecimento de cada um, oferecendo alternativas terapêuticas e de cuidado, mostrando os riscos e benefícios inerentes a cada uma delas e certificando-se de que houve a compreensão dos conteúdos prestados, o que pode ser facilitado pelo uso de material informativo.

Utilizou-se, ainda, a estratégia de interação com o leitor, pois, como refere o autor supracitado, é necessário aproximar ao máximo o público-alvo com os assuntos abordados, sempre na intenção de atraí-los para um diálogo, utilizando-se de expressões como “você sabe como se cuidar?”, “atenção”, “lembre-se”, “importante saber”, etc., de maneira que estas além de chamar a atenção do leitor, proporciona maior adesão à tecnologia educativa.

Figura 01: Estratégia de interação com o leitor –

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4.1 Conhecimentos sobre o câncer

Esta categoria corresponde à página 04 da cartilha e reúne informações práticas sobre a definição do câncer, tipos de câncer e principais fatores de risco.

A importância de o paciente saber mais sobre sua patologia, qualquer que seja ela, está no fato de que o conhecimento é capaz de desmitificar crenças, tabus e ideias preconcebidas, favorecendo o sucesso do tratamento. Complementando esta temática, Sousa (2012, p. 57) em seu trabalho sobre a Insuficiência Renal Crônica (IRC) diz que

o conhecimento sobre a IRC é importante para o desenvolvimento do autocuidado, pois ajuda no tratamento e com isso preveni invalidez ou morte. O conhecimento sobre a doença renal crônica (DRC), as necessidades de bem-estar e o tratamento para esse agravo possibilita ao cliente: entendimento e aceitação, favorecendo comportamentos de autocuidado; maior adesão às intervenções terapêuticas, inclusive de enfermagem; diminuição das intercorrências durante o procedimento dialítico e, consequentemente, promoção de sua qualidade de vida, mesmo convivendo com a DRC.

Assim, constata-se que a falta de conhecimento por parte dos pacientes pode gerar dificuldade na compreensão do tratamento e seus efeitos colaterais, bem como no enfretamento da patologia, culminando muitas vezes no abandono do mesmo.

4.2 Conhecimentos sobre as formas de tratamento

Esta categoria corresponde à página 05 do material, e nela foram selecionadas informações simples sobre a terapêutica do câncer, que, de acordo como Bonassa e Gato (2012), é composta basicamente por três modalidades: a cirurgia (sendo o tipo de tratamento mais antigo, objetivando eliminar o tumor e levar à cura, podendo ser associada à radioterapia e quimioterapia), a radioterapia (na qual o tratamento é por meio da radiação, aplicada diretamente na área afetada), e a quimioterapia (tratamento que utiliza agentes químicos com a finalidade de destruir as células cancerígenas ou inibir seu crescimento e proliferação).

O enfermeiro, por estar em constante contato com o paciente, exerce um importante papel de educador junto a ele, fornecendo-se informações relacionadas à terapêutica proposta (BARBOSA; FILHO, 2008). Destarte, é essencial que o paciente tome conhecimento de todas as possíveis formas de se tratar o câncer e saiba em qual(s) modalidade(s) será submetido, pois o tratamento indicado para cada paciente vai depender das características específicas do tumor que apresenta, sua localização, tamanho, presença ou não de metástase (BONASSA; GATO, 2012).

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4.3 Conhecimentos sobre a quimioterapia

Foram reunidos nesta categoria, correspondente às páginas 06 a 21, conteúdos relativos à quimioterapia antineoplásica, como sua definição, tempo de tratamento, formas de administração, efeitos colaterais, sinais e sintomas de alerta e outras orientações relevantes ao sucesso do tratamento.

Bonassa e Gato (2012, p. 254) afirmam que “o paciente e seu cuidador devem ser informados sobre todos os aspectos da terapia biológica ou antineoplásica, incluindo efeitos físicos e psicológicos, reações adversas, riscos e benefícios”. Além da necessidade de serem informados sobre esses aspectos, Costa e Leão (2011) sugerem que os pacientes em tratamento quimioterápico devem ser estimulados ao autocuidado, pois, a quimioterapia é uma forma de tratamento que causa diversas toxicidades no organismo humano, carecendo de intervenção não apenas medicamentosa, mas também de cuidados que podem ser tomados pelo próprio paciente.

O estudo realizado por Barbosa e Filho (2008) mostrou um déficit de conhecimento no que se refere à quimioterapia e que as principais dúvidas dos pacientes entrevistados eram sobre os efeitos colaterais da terapêutica, reforçando o fato de eles interferirem na vida cotidiana. Além disso, deve-se levar em consideração que, com a tendência atual da desospitalização, o tratamento quimioterápico é realizado nos serviços ambulatoriais, e os efeitos colaterais acabam surgindo em casa, cabendo ao próprio paciente, familiar ou cuidador realizarem os cuidados necessários (SALLES; CASTRO, 2010). Desta maneira, sendo os efeitos colaterais uma das maiores causas de abandono do tratamento, faz-se necessário propiciar informações direcionadas primordialmente ao faz-seu controle.

Assim, levando em consideração o exposto e as informações contidas no material educativo elaborado, o paciente em quimioterapia conhecerá os principais aspectos relativos ao seu tratamento, com ênfase nos efeitos colaterais das medicações e, principalmente, saberá o que fazer diante desses efeitos e quando procurar o serviço de urgência, sendo estas umas das prioridades no tratamento oncológico: incluir o paciente em seu plano terapêutico.

A tabela a seguir apresenta, de forma simplificada, a estrutura física da cartilha de orientações ao paciente em quimioterapia:

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Tabela 01 – Estrutura da cartilha de orientações ao paciente em quimioterapia

TEMA CONTEÚDO Nº DE

PÁGINAS

Sumário Temas tratados na cartilha e numeração das páginas 01

Apresentação Objetivos da cartilha 01

O que é o câncer? Definição do câncer, principais tipos de câncer no Pará e causas/fatores de risco 01 Quais as formas de

tratamento?

Definição das modalidades terapêuticas

atuais para o câncer 01

O que é quimioterapia? Definição do tratamento medicamentoso 01

Como é aplicada a

quimioterapia? Forma de administração dos quimioterápicos 01

Quais reações posso ter durante o tratamento?

Principais reações e condutas: náuseas e vômito; diarreia; intestino preso; sensação de estomago muito cheio; alterações na pele e unhas; queda de cabelos e pêlos do corpo; alterações na boca; fraqueza, cansaço e anemia; problemas com a coagulação; infecção

09

Quando devo procurar um

hospital com urgência? Sinais e sintomas de alerta 01

Dicas e orientações importantes

Informações relevantes sobre o ciclo menstrual, atividades sexuais, gravidez, ingestão de bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, terapias complementares, preparo dos alimentos e proteção das veias.

04

Anotações Espaço destinado às anotações, lembretes, marcação do dia de administração do quimioterápico.

01

Referências Lista da literatura consultada 01

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial. 28

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O câncer vem sendo caracterizado como um grave problema crônico de saúde pública, com caráter cada vez mais estigmatizante e associado frequentemente com os mais diversos fatores deletérios ao ser humano.

Diante do cenário atual em que o atendimento oncológico ambulatorial está cada vez mais difundido, este estudo mostrou a necessidade de somar esforços para garantir aos pacientes as informações necessárias ao enfrentamento de sua patologia, respeitando, principalmente, sua capacidade de compreensão, objetivando torná-los menos ansiosos e apreensivos sobre seu tratamento e incentivando o autocuidado para a garantia da continuidade da assistência em casa.

Através dos meios de veiculação de notícias e mesmo pela experiência prática profissional é notória a dificuldade e escassez de recursos físicos, humanos, estruturais e materiais na maioria dos serviços de saúde, incluindo a oncologia. Isso põe em risco a prática educativa, tornando-a monótontornando-a, desestimultornando-ante e repetitivtornando-a ptornando-artornando-a o profissiontornando-al e ptornando-artornando-a os ptornando-acientes. É neste ponto que é evidenciada a relevância dos materiais educativos, pois eles favorecem o processo interativo entre enfermeiro, paciente ou familiar, auxiliam no diálogo e proporcionam a valorização da humanização da assistência.

Um ponto positivo verificado com este estudo foi a existência de vários materiais acerca do tema em estudo, sejam eles pesquisas de campo ou manuais e protocolos disponibilizados por diversas instituições de saúde que lidam com o tratamento do câncer. Cabe aos profissionais de saúde, em especial ao enfermeiro, selecionar os conteúdos necessários e úteis aos pacientes oncológicos e transmiti-los da maneira mais clara possível, sendo este o foco deste trabalho.

Tendo em vista os resultados obtidos, conclui-se que os objetivos propostos por este estudo foram alcançados, sendo possível o desenvolvimento de sugestões para os gestores da Unacon Tucuruí, a fim de contribuir para o processo de estruturação do serviço de enfermagem na unidade, por meio das ações: após a aprovação da cartilha elaborada realizar o processo de validação da mesma, por meio da avaliação pelo público alvo (tanto pacientes quanto os profissionais envolvidos); elaborar programa de treinamento especializado para equipe de enfermagem, pois, é necessário que o enfermeiro esteja capacitado para abordar todos os assuntos pertinentes junto ao paciente e atualizar frequentemente a cartilha educativa; e criar comissões para a elaboração de outros manuais, normas, rotinas e protocolos assistenciais relacionados à quimioterapia, a fim de padronizar as atividades realizadas e orientar a população quanto ao serviço oferecido na unidade oncológica.

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ANJOS, D. L. Tecnologia educativa em saúde para pacientes em quimioterapia antineoplásica ambulatorial. 30

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Acesso em: 10 mar. 2014.

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Referências

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