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Observações acerca da influência de diferentes níveis de salinidade sobre o crescimento e sobrevivência de alevinos da Tilápia (Sarotharodon) nilotida (Linnaeus, 1766)

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OBSERVAgOES ACERCA DA INFLUÊNCIA DE

DI

FERENTES N1VEIS DE SALINIDADE SOBRE CRESCIThE1T0 E SOBREVIVÊNCIA DE ALEVI-- _ , NOS DA

T1lapi6 (Sarotharodon) nilotida

(j.dnnaetis, 1766). • Rena-6aTeles Polory Main

Dissertag) apresantada ao Departc ',lento de Enganharia de- Pesca do Centro de Ciancias Agr,'rias da Universidade Federal ° do Geor,

cam

parte das exigancias 'Dora a obtengl) do titulo de Engenheiro de Pescas

FORTALEZA CEARÁ Dezaffbro/i980

(2)

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

M188o Maia, Renata Teles Polary.

Observações acerca da influência de diferentes níveis de salinidade sobre o crescimento e sobrevivência de alevinos da Tilápia (Sarotharodon) nilotida (Linnaeus, 1766) / Renata Teles Polary Maia. – 1991.

23 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1991.

Orientação: Profa. Ma. Tereza Cristina Vasconcelos Gesteira. 1. Tilápia - Criação. I. Título.

CDD 639.2

1980.

(3)

COMISS^I0 EX,XINADORA:

MARIA IVONE MOTA ALVES Professor Adjunto

Josn

WILLIAM BEZERRA E SILVA Professor Colaborador

VISTOt

JOSE RAIMUNDO BASTOS Professor Assistente — M.S.

Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

FRANCISCA PINHEIRO JOVENTINO Professor Assistente — M.S.

(4)

- 1. Dra. Tereza Cristina Vasconcelos Gesteira- pela orientação segura e consciente no decorrer do tra balho.

- Ao Departamento Nacional de Obras Contra Secas DNOCS, na pessoa. do Dr. Francisco Jose Magalhaes e Dr. Jose Ronaldo Nogueira, por cederem os alevi nos.

2L Diretoria do Laborat3rio de Ciencias do Mar (LABOMAR), por nos permitir o acesso s instala -

Oes e equipamentos, para a execução desse traba-lho.

- amiga Angela Bezerra pelas tradug6es realizadas. - AD colega de curso Joao Borges de. Aradjo Filho, pe

lo trabalho datilografado.

- Aos amigos, Felio, Aragão e Nilza pelo apoio, eu - ges-FSes e ineariti7VD : dado na realização do traba lho.

- 1 minha irmã Luciana Teles e minha sobrinha Fernan da D'Aguiar pela ajuda na obtengão dos dados.

- Enfim a todos os amigos que de algum modo contri buiram para que esse trabalho fosse realizado.

(5)

Renata Teles Polary Maia INTRODUQA0

0 cultivo das espécies do genero Tilapia foi inicia-do na Quenia em 1924 e a partir de 1937 no Zairo (Kirke, 1972). Posteriormente se expandiu pelo Oriente, Europa, Américas, Cen trai e do Sul, sendo alvo de maior interesse, no presente, nos países equatoriais e tropicais onde apresenta uma boa taxa. de crescimento (Huet, 1971). Hoje com excesso da carpa comum, Oyprinus carpia, nenhum peixe 4 mais amplamente cultivado.

No Brasil foram introduzidas tres espécies:Tilépia do Congo, Tilapia (Tilapia) renda11i;Ti16pia do Nilo, Tilapia (Sarotherodon) nilotica e Til6pia Zanzibar, Tilapia (Sarothero-don) hornorum. As duas primeiras são cultivadas de forma exten-siva ou intenexten-siva e a ultima como objetivo principal o emprego na obtenção de híbridos.

A distribuigão geogr6fica da Til6pia do Nilo vai des de a Síria até o leste da Africa e do Congo até a Libéria. Lar gamente introduzida em muitos países do mundo, é uma das espé- cies (do genero) mais criadas, sendo superada apenas pela Tilapia mossambica (Bardach et ali, 1972)

Em 1972, foram iniciados os primeiros trabalhos ex- perimentais com a Til&pia do Nilo no Nordeste do Brasil e a primeira operação de peixamento foi realizada em 1973.

(6)

SegUndo dados estatísticos do Departamento Nacional

de Obras Contra as Secas, esta °specie ocupa o primeiro lugor na produg7o ospecies aclimatizados nos agudes do fçreo do Polígono das Secas, tendo uma produg3o alcançado o cosa das 498 toneldas no ono de 1978.

A Til4pia do Nilo apresento coracteristicas ideais

paro o prtico piscicolo: resistencio ao manuseio e os

condi-93es ambiontais advreas, crescimento rpido 9 regime olimon - tar planctOfogo c corne de boa qualidade. Contudo, como todos as Tilflpias, tam Como ponto negativo a precocidade sexual e elevado prolificidade. As medicine empregadas para evitar este problema so: cultura monoesexo 9 policultura com um predador, ou a obtanç7o de híbridos atrav6s do cruzamento da femeo do Tilopia (Sorotherodon) nilotica com o macho da Tilopia (Saro-therodon) hornorum.

sabido quo os organismos aqa4ticos apresentam res postas variadas diante das Mudanças nos gradientes do salini-dade do moio, de acordo com suas características pr6prias c' quo a taxe de creseimento varia de aspcçcie Dora especie, on tre sexos c numm mesma especie dependendo das diferentes con digOos ambientais as qaaist mearan submetida.

O presente trobalho tom como objetivo fazer algumas

observoç3os acerca da sobrevivencia o crescimento de alevinos da Tilapio (Sorothrodon) nilotica sUbm,,tidn n diferentes con cantraçOes de ggua do mar, visando ampliar as contribuiç6es ' neste campo de °Stud°.

(7)

MATERIAL E MnTODO

Para o presEnte trabalho utilizamos alevinos da

Tilapia (Saretherodon) nilotica provenientes de dois lotes diversos, ambos produzidos na Estação de Piscicultura

Valde-mar Carneire de Franga (Amanarl-Maranguape-Ce) onde eram man

tidoS separados em tanques de alvenaria revestidos de cimen-te, sendo alimentados a base de planctón.

0 transporte para o local do estudo foi feito on

recipientes metálicos, dotados de tampas petfuradas que per-mitiam a aeragão da água.

Et laborat6rio, os indivíduos foram colocados em

tanques de amianto contendo água da torneira e aerados com

auxilio de bombas.

Os testes de, tolerancia aos diferentes níveis de

salinidade, obedeceram dois procedimentos:

12 - Tratamento de cheque - ap6s a tomada das medidas de com

primento e peso totais, os indivíduos foram submetidos' a transferencia direta da água doce para reeipientes ' plásticoS com capacidade de 51itr0s, constantemente

co-rados pot- um sistema compressor e apresrntando

diferen-tes níveis de salinidade. Cada recipiente recebeu 5 poi

xes e a proporção de água do mar em relagão a igUa doce variou de 10 a 90% e o Ultimo continha água do mar pura, Correspondendo respectivatonte aos seguintes ni-kieis de salinidade 4, 8, 12: 14, 18, 22, 25, 29, 33, e 38ppM.

Este experimento teve a duração de 24 horas, to de. correr das quais, a dada 2 horas foram registrados o nl. mero de sobreviventoS.

2- - Adaptação gradual um aquário de vidro com dapacidade'

de 30 litres, contendo sistema de aeragao constante,

foi estocado com 10 peixes, previamente medidos e pesa-, dos.

(8)

A concentração inicial de água .(3.0 mar foi ajustado an 10%, a cada 24 horas os peixes foram transferidos para

concentrag3es maiores numa ordem crescente de 10 em 10 % at6 atingir 5%, verificando-se o nível de tolerancia nos respectivos gradientes pela observação da sobrevi-vencia dos indivíduos.

Durante este experimento foi distribuido a ração Inicina B 9 numa proporção diária de 4% da biomassa pro sente.

Os comprimentos e pesos dos peixes submetidos a es tee testes variaram de 6,6-a 8,6cm e 4,6 a 81 4g, respe ctivamente.

Com a finalidade de observar a taxa de crescimento em comprimento e peso, da esp6cie an estudo, foi feita a seleção de indivíduos machos provenientes do mesmo ' lote. 30 peixes, cujos tamanhos variaram de 9,13 a 11,40cm e pesos de 12,25 a 20,59g, foram distribuidos

an ndmero dc 10 am tr'S tanques de amianto con a capa-cidade de 150 litros, sistema de aeragão constante com o uso de pedras porosas, mantidos em recinto fechado , com iluminação difusa.

0 tanque de n2 1 continha apenas água doce (0,20/00) o de n2; 2 recebeu 25% do água do mar e 75% de água doce (salinidade 90/00), o de n2 3 continha uma mistura de 50% de água do mar e 50% de água doce ( Sa-linidade 170/00). Os restes de alimentos e desejectos eram sinfonados diariamente e toda a água renovada a cada semana, sendo antes submetida a filtragem para re duzir o excesso do material em suspensão.

salinidade foi medida am intervalos de tres dias e reajustada,quandO necessário.

Os peixes receberam alimentação diária, numa pro — porção de 4% do peso estocado. A ração fornecida Inici na 13 continha os seguintes ingredientes: Farelos de mi lho, glutem, arroz e soja, farinhas de trigo, Carne ,

(9)

pescado e osso, torta de

algodão,

carbonato de cálcio, sal e pré

—mix

com teor de 22% de Proteina bruta.

A cada semana, foram efetuadas mediOes de compri mento e pesos totals, quando então era feito o reajuste - da quantidade da raga°, proporcional ao aumento da biomassa.

Todas as mediOes de salinidade, realizadas durou te o período experimental, foram feitas usando um salinme-tro Kauhsico7Kahl, que oferecia a leitnra através de tabe - las apropriadas. -

As medidas de comprimento total (a partir do ex tremo anterior do focinho ate' o extremo posterior dos raios da

da nadadeira caudal) efetuaram-se com os indivíduos repousa dos sobre superfície plana e com auxilio de um paquímetro de ago capaz de registrar frag3es centesimais do centímetro.

Para as pesagens, cada peixe foi colocado on be — quer contendo

água,

cujo o peso era previamente registrado, obtendo-Se o peso dos indivíduos atraves da diferença entre o valor final e o inicial. A balança empregada tinha a sen-sibilidade de décimos de grama.

Empregando os dados de comprimentos totais, médios semanais registrados, encontrou-se a taxa de crescimento se manal e total para o período estudado.. Estes valores foram' obtidos através da diferença entre o comprimento observado' em Uma semana e a imediatamente anterior, 0 mesmo procedi - Mento foi adotado para o cilculo da taxa total, consideran-do o tamanho médio final e inicial, senconsideran-do toconsideran-dos expressos em termos percentuais.

A Mesma metodologia, acima referida, foi emprega-da no cálculo- do taxa de auMento em peso.

Para tostar • a diferença entre tratamentos, tanto os dados de comprimento total corno os de peso,: foram submeti dos a Andlise de Vari'Ancia e posteriormente ao teste TUkey.

probabilidade de 5% foi tomada como nível de

signifidan -

cia,

(10)

RESULTADOS E DISCUSS7I0

Através dos .dados que se encontram na Tabela I, po de ser observado quo os alevinos da Tilapia (Sarotherodon) nilotica, quando submetidos à transferencia direta da Ligua doce ( salinidade 0,20/00) para variadas proporOes de água do mar, sobreviveram at o nível de 60% (salinidade. 22Voo), sendo que ate 40% a sobrevivencia foi total. Nos recipientes contendo 70% de água do mar os indivíduos apresentaram carac terísticas de " stress" nas primeiras 3 horas e morreram de corridos 6 horas do período experimental; a rápida mortalida de ocorreu a partir de 80% (salinidade 29, 33, 38o too

Resultados semelhantes foram encontrados por Lotan (1960) e este autor levanta a possibilidade de que am íguas' naturais ou em grandes viveiros, maiores níveis de salinida-de seriam suportados. Atr - vés salinida-de análises concluiu que com ' com o aumento da concentragão de sal no meio, cresce a por centagem de sal, no sangue do peixe, havendo uma linearidade at 1,3Vc de NaC1. (36%. de água do mar). Acima deste nível, segundo o mesmo autor, o sangue torna-se hipotOnico em rela-,ão ao meio; o crescimento e abrápto at 2,7% de NaC1 (75

de água do mar), sendo esta a concentração limite para que os indivíduos sobrevivam a uma transfer&icia direta.

No teste de adaptagão gradual aos diferentes níveis do salinidade, no espaço de 10 dias, registrou-se uma sobro vivencia total, dos indivíduos ate 50% de água do mar e uma sobreviv;ncia final de apenas 20%. (Tabela II, figura I ).

Lotan (1960) conseguiu faixas mais amplas de tole-' rancia aos_gradientes.de salinidade, adotando o mesmo trata-mento durante 29 dias, quando então a totalidade dos indiví-duos sobreviveram at 80% de dgua do mar e 45% numa concen - tração 5,20% d6.N01(148% de tigua.do mar).

(11)

difícil -generalizar as quest3es de sobrevivikcia em diferentes níveis de salinidade, uma vez que depende -da concentracHo de uma s6rie de fatores tais como a rebistInaa Ms tecidos, r,)gulagao 15nica e estado fisiológico geral.

Segundo Myers (1938), Steinitz (1954) e MAgriinalti (1961) as espécies do gZnero Tilapia envolvem um ancestral ' marinho que penetrou na água doce, dal a marcada eurialinida de certas especies.

Fishelsen (1966) afirma que os ciclideos diferem ' grandemente na morfologia e fisiologia quando comparadas a outras famílias de peixes de agua doce, estando aproximada - mente relacionados com varias famílias de Perciformes, em

particular a PonaceXtridae. Lmbos apresentam padr3es seine lhantes no comportamento de territorialidade, acasalamento 9 incubagEo orals desenvolvimento embrionario aspectos anat3-micos e osteológicos, o que pertite afirmar a sua origem co

MUM.

Vale salientar que na natureza as mudanças de sa unidade sac usualmente graduais coo peixes tZm alguma esco lha na velocidade da transferncia. Na maioria dos procedi - mentos experimentais, contudo, os indivíduos saio submetidos ao stresse devido .6.s mudanças bruscas na salinidade e manu seio, sobrevivendo apenas os mais resistentes.

Os Comprimentos módios observados durante todo o experimento, bom como os aumentos calculados am termos por centuais se enc-mtram na Tabela III e esto graficamente re presentados na figura - 2. Comparando os tres tratamentos tanque 1 - salinidade 0f 2°/oo.3 tanque - 2 9 salinidade 9°/oo e tanque

3 -

salinidade 170/00, pode-se observar uma maior ' taxa de crescimento entre o tamanho inicial e o final em or den crescente dos níveis de salinidade.

Na Tabela IV foram lançados os posob totais obti - dos através de medig3es Setanais e as porcentagens de incre-mentos 3emanais e finais. Atrav6s destes dados nota-se que

(12)

uma tendancia semelhante ,aquela verificada nos dados de com primento :total - os indivíduos que se encontravam num mais saline tiveram um maior incremento entre as pesos totais inicial e final ( figura 3).

0 emprego da 2,nSlise de Variancia feito para me lhor definir a tendancia dos dados de comprimento médio e peso total, mostrou que nos tras tratamentos, os mesmos se apresentavam significativamente heteroganeos. (Tabelas V VI).

Por este motivo foi aplicado o teste Tukey, veri-ficando-se diferenças significativas entre os tanques 1 2, 1 e 3, nao havendo .diferença entre os tanques 2 e 3.

Chervinski (1961 a, 1961 1966) estudando

crescimento das Tilapia niletica, Tilapia galilaea e Tilapia aurca submetidas a diforentes níveis de salinidade no moon trou diferenças significativas entre os variados tratamentos, registrando-se inclusive -perdas durante o período experimen-tal.

0 autor acima referido sugere, porém, que novos estudos sejam realizados sobre o assunto para que se possa obter resultados mais seguros.

Otnargaratnam (1966) demonstrou que Tilapia mossam- bica teve uma maior taxa de crescimento em pc o em 50% de agua do mar do que Om gua doce e gua do mar pura.

Lnteriormente, em 1959 o mesmo autor havia estuda-do o crescimento de li espécies que ocorrem em 2 ou 3 habita te de diferentes salinidades e comparou sous tamanhos, quan-do adultos. Com excessao do salmao Osmerus mordax, os maio - res indivíduos foram enc7)ntrados em ambientes de salinidade mais elevada. _Lo lado destas estudos feitosa partir de da - dos coletados em ambiente natural, foram realizados experi mentos em laborat3rio que permitiram assegurar estas conclu-s3es.

Gibson & Hirst (1955) em experimentos com jovens da família Poecilidae Lebbistis reticulatus, mostraram que em proporOes de 25% de ,l'Igua do mar conseguiram um melhor ' crescimento do que an ,igua doce e levantaram a suposigao de e o

(13)

que o peixe que vive em égua doce dove gastar mais energia do que os peixes marinhos9 para manter os gradientes osm6-ticos.

Contudo, acredita-se que trabalhos mais aprofun-dados devam ser realizados, para uma melhor interpretação dos resultados obtidos.

Os dados resultantes do c6lcu10 da taxa relativa de convorsao alimentar. foram: tanque n 2 1 - 4,04:1; tanque n2 2 - 3,661 e tanque n 2 3 - 39 151, correspondendo respe ctivamente as salinidades 09 2 9 9 e 17°/oo.

Kinne (1960) fez um estudo detalhado acerca do crescimento e taxa de conversao alimentar do Cypronodonti- dae CYPrj,112don maculariug em tanques contendo &gua doce, égua do mar diluida 15°/0o 9 a".gUa dp mar pura - 350/00 e égua do mar evaporada 550/00. Observou que o crescimento

e a-efici;ncia do aTmversiie alimentar obedeciam uma ordem decrescente nas salini±ades, 35,15,55 e 0920/00. Na busca ' de. exIlicar o fato Kinne observou que mais alimento era aproveitado na salinidade de 357o0, sugerindo deste modo que o apetite 6 influenciado pela salinidade do meio.

(14)

OONCLUSDES

Atroves dos resultodos obtidos Qs seguintes conclu -

sOos podem ser delineados.

1 - Os olevinos da Tiloola (Sorotherodon) nilotica 1

quondo sabnotidos o tronsferencia direto do ogua doce - Dora diferentes diluig3es da 6guo do mar

sobrviveran am suo totolidode at 40% (solinido

de

- 12VOO)

o 40% dos individaos suportou am m6 Xii110 de 60% (solinidode - 22Voo).

2 - No teste de adaptogo groduol observou-sc ann so

brevivencia de 100% doo poixs ot salinidode-

de 180/00 0 DMQ nyraima de 20% no otingir 3e/Oo.

3 -

Uno melhor toxo do crscinonto an comprinalto c

peso foi vorificodo no diluigZlo de 50% de 4guo '

do mor solinidode 17°/oo.

4 -

A taxo relativa do converso olimontar foi igual

monto noior poro os individuos clue se encntro-

,

von no tongue cajo ogua atingia 170/0 dc solini

dodo.

5 - A espcie on cotado opresenta boo teler;ncia

variodos grodiontes de dolinidade, podendo cer

caltivodo ara ogaos solobros, permitindo, desto

formo, o oproveitomonto de ombientes inprest6 - vaio o outros asos.

(15)

RESUMO

0 prosento trabalho se constitui um estudo aeoroa da

influencia do diferentes níveis de salinidade, sobro a sobrevi

vencia o crescimento de olevinos de Tilapio do Nilo, Tilapia

(Sarothorodon) nilotica.

Fos testes do tolercncia foram omprogadas duas tecni cas: tronsforoncia direta o adaptaçao gradual. Os gradientos

de salinidade foram obtidos polo diluic7o de ,4guo do mar pura.

Na primeiro tecnica houve sobTevivencia am at 60% e no segun-da tecnica at 100% de =g-ua do mnr.

Nas obsorvog3 s cobra o c-i-scimento utilizou-se

tan

ques com 0,23 9 o 17 °Ao do salinidade, tendo apresentado me lhoros respostas tanto no crescimento em tamanho e peso comp

(16)

13

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(17)

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--

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(18)

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(19)

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TOT.

A

(20)

Pesos totais e percentuais do ganho em p.;so semanal e total de alevinos da Tilgpia do Nilo, lapia (Sarothorodon) nilotica

observadas em diferentes concenrag6es salinas no , orlodo do 10/09 - 11/11 do 1980.

SiTANAS

TA,:lJE-1-0,2 °/o0

- - -

TAFT1-011,-2-9°Ao TA17T1-3 - 7u/oo -

Pe2a_iELL,242-2_,LLEs-LE.9_,JELLE2.20 (;4) Peso (g) Ganho ()

140,69 __ 178,23 - 168,01 - 23 153,36 9,00 191,47 7,42 185,52 10,42 Da 3 - 168,64 9,96 212,47 10,96 227,35 22,64 4 3 178,25 5,69 221,73 4,35 251,62 10,67 5'- 193,01 8,28 233,92 5,49 277,85 10,42 63 204,69 6,05 261,18 11,65 307,66 10,72 7:i 223,62 9,24 285,03 9,13 338,15 9,91 8 Lt 237,19 6,06 298,00 4,55 354,71 4,89 on. .3= 240,86 1,54 316,10 6,07 369,44 4,15 10i*. 259,16 7,59 344,86 9,09 386,38 5,39 , TOTAL - 4A ,20 - '93,49 - 1 9;07

(21)

ca submetidos a diferentes concentrag3es de salinidade. Fontes de variaqao SQ GL ;

qm

F Entre tra tamentos 11 09 -9 2 5,54 15,83 4- Dentro dos tratamentos 9,45 27 0,35 - Total 20,54 29 - _

Observagao : (+) - significant° ao nível de 5% de probabili - dade.

(22)

Análise do variancia entre valores de peso módio observados em alevinos machos da Tilapia (Sarotherodon) nilotica submetidos' a diferentes concentrag6es salinas.

Fontes de Variagao - SQ ( GL - QM F Entre tra — tamentos 38.420,30 2 19.210,15 5,41 + Dentro dos tratamentos 95.838,60 27 k , 3.549,51 _ Total 134.258,90 29 _ _

ObservagEo: (+) significante ao nível de 5% de probabilida - de.

(23)

a 80 - 70- S.- 5- 60 - o 50. tw 4v- > Ui cr 30 - - 0 co 20 - 10

o

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 vo DE 4GUA DO MAR

'7ir-ara Po"-eentagem de sobreviventes de a/evinos da Tilapia ( Sarotherodon ) nilotiea submetidos a variados gradientes de saliniClade.

(24)

1 1 2 .1 31 4 1 5 1 6 - 1 71 8 -I 9 1 10 SE MANAS

Figura II — Comprimento total ri;.dio semanal de alevinoF da Ti17nia ( Sarotherodon ) nilotiea ou'imetidos a diferent3s nfveis de salinidade.

(25)

3507 • 300 o - 250- 0 4! a. 7 Voe 150-> 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 6 1 9 1 10 SE MANAS 4. / / "/ d. , .0

+

:..-

...-

Ficura III - Paso total semanal de alevinos da ( Sarotherodon ) nilotica submetidos a diferentes nfveis de salinidade.

Referências

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