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Aula execução

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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARANÁ

NÚCLEO DE MARINGÁ

PRÁTICA PROCESSUAL CÍVEL,2012 Módulo III: Execução

Roteiro de Estudo Versão 10 [21/4/2012]

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Sumário

Abreviaturas e convenções neste documento ... 3

A. Introdução ao processo de execução ... 4

I. — Tutela jurisdicional executiva ... 4

II. — Espécies de execução ... 4

III. — Três grandes grupos de ações executivas: ... 5

IV. — Princípios da execução: ... 5

V. — Responsabilidade: ... 6

B. Execução de Título Extrajudicial ... 7

VI. — Fases da execução de título extrajudicial. ... 7

VII. — Requisitos da inicial ...10

VIII. — Títulos executivos extrajudiciais: ...11

IX. — Penhora ...12

X. — Realização do direito do credor: ...18

XI. — Execução por carta. ...19

XII. — Defesa do executado:...20

XIII. — “Exceção de pré-executividade”. ...21

XIII. — Embargos à execução. ...23

C. Execução de Título Judicial ... 26

XV. — Execução de título judicial ...26

D. Outras Execuções ... 27

XVI. — Execução fiscal ...27

XVII. — Execução contra a Fazenda ...27

XVIII. — Execução de alimentos ...27

XVIII. — Execução coletiva (insolvência) ...27

D. Anexos ... 28

XIX. — Bibliografia ...28

XX. — Advertência sobre direitos autorais ...28

E. Fluxogramas ... 29

Fluxograma 1. — Espécies de execução ...30

Fluxograma 2. — Fases da execução de título extrajudicial por quantia certa...30

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ABREVIATURAS E CONVENÇÕES NESTE DOCUMENTO

As indicações numéricas entre colchetes, sem qualquer referência à fonte, re-metem a artigos do CPC.

As demais indicações numéricas seguem estas convenções:

c.c. combinado com

CC Código Civil

CTN Código Tributário Nacional

EREsp Embargos declaratórios em Recurso Especial

LEF Lei de Execução Fiscal

LF Lei Federal

LUG Lei Uniforme de Genebra

MA Material de apoio

REsp Recurso Especial

s.s. stricto sensu

STJ Súmula do STJ

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A.INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE EXECUÇÃO

I. — Tutela jurisdicional executiva

Visa realizar materialmente o direito (forçar a observação do direito). Pode ser preventiva ou corretiva [restaurar um direito violado ou impedir a viola-ção]. Feita de atos materiais (penhora, arresto, venda, remoção, entrega, ad-judicação).

II. — Espécies de execução

Classificação pela forma de realização do direito do credor. Vide Fluxograma 1. — Espécies de execução.

1) Execução direta (ou de sub-rogação) a) Por desapropriação

i) Arrematação [647 III c.c. 686]

ii) Alienação por iniciativa particular [647 II c.c. 685-C]

iii) Atribuição de usufruto (674 IV c.c. 716, penhora de empresa, 677) iv) Adjudicação [647 i c.c. 685-a]

v) Sub-rogação no crédito do executado [671 e seguintes] vi) Desconto em folha [649 § 2º]

b) Por desapossamento (obrigação de entrega de coisa: busca e apreensão [461-a § 2º, 625] e entrega, imissão na posse, despejo)

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2) Execução indireta (ou de coação)

a) Coerção patrimonial (astreintes, bloqueio de veículo)

b) Coerção pessoal (prisão civil; intervenção em empresa [69 da Lei Fede-ral nº 8884, 461 § 5º CPC]; penhora de empresa, 677)

III. — Três grandes grupos de ações executivas: Classificação pela natureza do título.

1) Execução de título extrajudicial, 566 e seguintes. Este microssistema é sub-sidiário dos demais [traça regras gerais aplicáveis aos outros]. Por sua vez aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições que regem o proces-so de conhecimento [598].

2) Execução de sentenças condenatórias e outros títulos executivos judiciais: 475-J, 475-N (outros títulos judiciais)

3) Ações executivas stricto sensu (ações de conhecimento em que a própria sentença é executiva (461, 461-A, 475-R, 644, despejo, mandado de segu-rança).

IV. — Princípios da execução:

1) Nulla executio sine titulo [586 e 618 i] e execução sem título permitida [273 § 4º, 461, 461-a, despejo]

2) Tipicidade das medidas executivas: a esfera jurídica do executado só pode ser afetada por formas executivas taxativamente estipuladas em lei. Aplica-se na execução por quantia certa.

3) Atipicidade das medidas executivas [461, 84 cdc]: aplica-se na execução de obrigação de fazer e não fazer e de entregar coisa. Atuação preventiva, re-sultado prático equivalente, atuação de ofício.

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4) Autonomia / sincretismo entre cognição e execução. Na execução de título extrajudicial, se o devedor pretende discutir a existência da dívida, deve propor ação contra o credor. Na execução de título judicial e na ação exe-cutiva s.s. isso não ocorre.

5) Proporcionalidade: máxima efetividade [uso do meio mais idôneo e célere para realizar o direito do credor] e mínima restrição [uso do meio menos oneroso para o devedor]. Em suma, dentre os meios idôneos e céleres dis-poníveis para realizar o direito do credor, deve-se escolher o menos gravo-so para o devedor. Vide, por exemplo, 668.

V. — Responsabilidade:

Não é mais só patrimonial. Há medidas coercitivas que invadem interesses não patrimoniais do executado. Os responsáveis são executados, e devem ser cita-dos e ter acesso aos meios de defesa dacita-dos ao executado.

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B.EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

VI. — Fases da execução de título extrajudicial. 1) Postulatória:

a) Ajuizamento da inicial [614]

b) Juízo de admissibilidade: vide item VII. — Requisitos da inicial infra. i) Indeferimento liminar: só em caso de vício insanável [por exemplo

falta de título, iliquidez, ilegitimidade]. Cabe juízo de retratação [296]. Prescrição: pode conhecer de ofício [219 § 5º], mas, em exe-cução fiscal, tem de ouvir o credor primeiro [LEF 40 § 4º]

ii) Emenda: vide item VI. — Fases da execução de título extrajudicial. infra. iii) Recebimento da inicial, arbitramento de honorários advocatícios [20

§ 4º] e ordem de citação. Os honorários fixados liminarmente co-brem o trabalho do advogado do exequente até o momento do ajui-zamento [são para o caso de pronto pagamento]. Se não há pagamen-to, mas resistência do executado, o juiz, julgando os embargos, arbi-tra novamente, em definitivo, os honorários advocatícios [REsp 539574].

c) Averbação da execução [615-a]. Ato do exequente, facultativo. Não de-pende de pedido em juízo ou decisão judicial. Feita, a alienação presu-me-se em fraude à execução [615 § 3º], desde que o bem venha a ser penhorado. É cancelada, depois da penhora, em relação aos bens que ela não atinge. Deve ser comunicada no processo, em dez dias contados da prenotação. Só cabe em execução que visa penhora.

d) Citação [652]. Pode ser com hora certa [227-229, STJ-196]. Não cabe citação postal [222 d], a não ser na execução fiscal [LEF 8 i]. Se a

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cita-ção é por edital, tem que nomear curador para defender o executado [CPC 9 ii, STJ-196]. Só se admite citação por edital depois de esgotados os meios para localização do devedor [REsp 910246].

e) Arresto executivo, se o executado não é achado para citação [653]. Pro-cede-se de ofício. Feito o arresto, o executado tem de ser citado, ainda que por edital. Feita a citação, o arresto converte-se automaticamente em penhora [654], retroagindo os efeitos desta à data daquele [para fins de prelação, por exemplo]. Bens impenhoráveis são inarrestáveis.

f) Resposta do executado

i) Pagamento em três dias [745-a], contados da citação 1, ou da juntada

do mandado 2: honorários advocatícios reduzidos à metade [652-a].

Pode pagar a parte incontroversa e apresentar defesa [exceção de pré-executividade ou embargos] somente quanto à parte controver-sa.

ii) Indicação de bem à penhora: facultativa: não é mais direito do deve-dor, mas do credeve-dor, escolher o bem a ser atingido; mas a indicação pode ser imposta [652 § 3º c.c. 600 iv e 656 § 1º].

iii) Pedido de substituição do bem penhorado, em dez dias, contados da intimação da penhora, e com prova dos requisitos [668].

iv) Pedido de parcelamento [745-a]: prazo de embargos. Independe de anuência do credor. Até 6 parcelas, com correção monetária e juros. Tem que depositar 30% à vista, e renunciar ao direito de oposição à execução. Se o parcelamento é inadimplido, executa-se o saldo com multa de 10%.

1 Araken de Assis, Manual de execução, n. 215.2, p.581. 2 Medina, Execução, São Paulo : RT, 2008, n.3.6.1, p.114-115.

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Pode pedir o parcelamento só da parte incontroversa e apresentar defesa [exceção de pré-executividade ou embargos] somente quanto à parte controversa 3.

v) Defesa do executado: vide item XII. — Defesa do executado: infra. 2) Saneatória

a) emenda da inicial: cabe, em caso de vício sanável, mesmo depois de ofertados embargos [REsp 198446].

3) Instrutória

a) Identificação dos bens a expropriar [penhora, averbação da penhora].

Vide item IX. — Penhora.

b) Intimação do executado para indicar bens à penhora [652 § 3º, 600 iv,656 § 1º] sob pena de cometer ato atentatório à dignidade da justiça [600], sujeito a multa de até 20% do valor da execução [14, 17, 601]. Não cabe a multa se já há penhora, ou se o executado não tem bens. c) Avaliação. Feita pelo oficial de justiça, ao lavrar a penhora [680]. Se

im-pugnada, juiz tem de nomear perito avaliador [REsp 737692, 577662]. Para impugnar a avaliação basta peticionar na execução, não é necessário embargar.

d) Desistência da execução: é livre para o exequente. Só depende da anuência do executado se há embargos versando sobre matéria não pro-cessual. Se só versam sobre matéria processual, a desistência da execu-ção leva à extinexecu-ção dos embargos mesmo que o executado não concor-de. O credor paga os encargos de sucumbência.

4) Satisfatória

a) Entrega do dinheiro

b) Entrega do bem adjudicado

3 Medina, op. cit., p.132.

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VII. — Requisitos da inicial

1) Os do art. 282, se e onde aplicáveis

2) Competência [576 c.c. 88 e seguintes]. Sobre exceção de incompetência, vide pág.20. Regras:

a) Prevenção: se há prévia ação de conhecimento do devedor contra o cre-dor, discutindo a dívida, há conexão e prevenção.

b) Foro de eleição [111]. A cláusula de eleição pode ser declarada nula, de ofício, pelo juiz: condições: contrato de adesão, relação de consumo, hipossuficiência do consumidor, dificuldade para defesa.

c) Lugar onde a obrigação deve ser satisfeita [100 iv d]. d) Domicílio do executado [94].

3) Partes. Identificadas no título executivo, ou por ele legitimadas (sucesso-res, cessionário, sub-rogado).

Redirecionamento da execução fiscal contra sócios [568 v]: se não constam da CDA, credor tem que provar infração à lei, ou ao contrato social, ou dissolução irregular da sociedade [135 CTN, EREsp 702232]. O simples inadimplemento da obrigação tributária não caracteriza infração à lei para os fins do 135 ctn [REsp 656860].

4) O título [614 i, 586]. Eficácia abstrata: na execução não se discute a exis-tência da obrigação. Juiz verifica a) tipicidade e b) requisitos legais do ato constitutivo do título [vide item VIII infra].

Cópia / cópia digital: vale [365 vi], se juntada e autenticada pelo advogado [544 § 1º], mas juiz pode exigir depósito do original em secretaria [365 § 2º]. Título em forma eletrônica: LF 9492 [protesto de duplicata].

Elementos da obrigação contida no título: a) certeza: definição clara e iden-tificação suficiente dos elementos da obrigação [sujeitos, natureza e objeto

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da relação jurídica]; b) liquidez: determinação clara da extensão, quantida-de e qualidaquantida-de da prestação; c) exigibilidaquantida-de: prova do cumprimento da condição [por exemplo: prestação devida pelo credor ao devedor, em obri-gações sinalagmáticas] ou advento do termo; os elementos que atestam a exigibilidade não podem depender de prova [REsp 252013] 4.

5) Demonstrativo de débito atualizado [614]. Se falta, antes da citação pode mandar apresentar. Depois da citação: a execução não é nula, mas conti-nua, para receber só o principal [REsp 655668].

6) Indicação do bem a penhorar [facultativo, 652 § 2º].

7) Valor da causa. Juiz pode mandar corrigir de ofício. Cabe impugnação [261].

VIII. — Títulos executivos extrajudiciais: Vide CPC 585.

1) letra de câmbio: contra o sacado, só é título se houve aceite.

2) nota promissória. Se foi dada como garantia de contrato, não é título [STJ-258, REsp 422403]. Prescrição: trienal [art. 70 LUG]. Requisitos: a) a de-nominação expressa “nota promissória”, b) data do pagamento [não essenci-al; omitida, considera-se à vista], c) nome do beneficiário, d) data da emis-são, e) assinatura do emitente.

3) Duplicata. Aceita, é título, independentemente de protesto. Sem aceite: só é título acompanhada de protesto e comprovante da entrega das mercado-rias [LF 5474 art. 15 ii]. Prescrição: contra o sacado e respectivos avalistas, três anos [LF 5474 arts. 15 e 18].

4) debênture

4 Crédito vinculado ao SFH, a exigibilidade tem como condição a entrega de dois avisos reclamando o

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5) cheque. Requisitos: a) a denominação "cheque'' , b) a ordem incondicional de pagar quantia determinada, c) o nome do banco, d) a assinatura do emi-tente. Prescrição: seis meses contados do término do prazo de apresenta-ção [30 dias, quando emitido na praça de pagamento, ou 60 dias quando emitido fora dela].

6) documento público assinado pelo devedor: não precisa ser escritura.

7) Documento particular assinado pelo devedor e duas testemunhas, mera-mente instrumentárias: não precisam ter testemunhado a assinatura do de-vedor no documento [REsp 541267]. Falta de identificação das testemunha [REsp 159747] ou ilegibilidade das firmas [REsp 225071] não inutiliza o tí-tulo.

8) o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela De-fensoria Pública ou pelos advogados dos transatores.

9) o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imó-vel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de con-domínio.

10) o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tra-dutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial.

11) certidão de dívida ativa da Fazenda Pública [vide item XVI. — Execução

fiscal infra].

12) Seguro de vida: só em caso de sinistro morte; não em caso de invalidez.

IX. — Penhora

1) Definição [especificação] judicial dos bens que se submeterão aos atos exe-cutivos.

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Se de imóvel, aperfeiçoa-se com o registro da penhora na matrícula do bem, que torna a penhora eficaz erga omnes e gera presunção absoluta de seu conhecimento por terceiros [659 § 4º]. O registro se faz diretamente no CRI, “mediante a apresentação de certidão de inteiro teor do ato, inde-pendentemente de mandado judicial” [659 § 4º]. As despesas devem ser re-embolsadas pelo executado [incluídas na conta de custas].

Normalmente se faz a penhora por mandado a ser cumprido por oficial. Mas no caso de imóvel, se o credor junta a matrícula, faz-se por termo (sem mandado) [659 § 5º].

2) É do credor a faculdade de indicar o bem a penhorar [652 § 2º]. Mas o exe-cutado pode, no prazo de 10 (dez) dias após intimado da penhora, requerer a substituição do bem penhorado, desde que comprove cabalmente que a substituição não trará prejuízo algum ao exequente e será menos onerosa para ele devedor [668].

3) Ordem de preferência para penhora [655]: dinheiro tem a preferência. De-pois: veículos [vide o item Renajud, na pág. 17, infra], móveis, imóveis [tem que intimar o cônjuge, 655 § 2º, que pode opor embargos à execução e embargos de terceiro], ações e quotas, faturamento, metais preciosos, tí-tulos públicos, ações, outros direitos.

4) Mas na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anti-crética, a penhora recairá, preferencialmente, sobre a coisa dada em garan-tia [655 § 1º].

5) Força policial será requisitada, e arrombamento realizado, se necessário [660-662], com lavratura de auto [663].

6) Depósito dos bens penhorados: o credor tem a preferência [666 § 1º]. O depósito em mãos do executado depende da anuência do credor. O pedido de remoção, portanto, não precisa de outro fundamento que não a vontade do credor.

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7) Impenhorabilidade: relativa [650: bens que podem ser penhorados se o executado não tiver outros], e absoluta [649, e LF 8009: bens que não po-dem ser penhorados em nenhuma hipótese]:

a) os inalienáveis por ato voluntário;

b) os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessi-dades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;

c) vestuários e pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;

d) vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua famí-lia, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal;

e) livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profis-são;

f) seguro de vida;

g) materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem pe-nhoradas;

h) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalha-da pela família;

i) os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;

j) até o limite de 40 salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança

8) Impenhorabilidade da LF 8009:

a) Beneficia o único imóvel residencial [ou o de menor valor, se tiverem vários] próprio do casal, ou da entidade familiar,

b) tem que ser usado para residência, ou alugado para pagar o aluguel de residência alugada [REsp 698750],

c) abrange a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados,

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e) a impenhorabilidade não vale nestes casos:

i) créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas con-tribuições previdenciárias;

ii) crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel;

iii) pensão alimentícia;

iv) impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;

v) execução de hipoteca sobre o imóvel; vi) imóvel adquirido com produto de crime

vii) execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indeni-zação ou perdimento de bens.

viii) fiança concedida em contrato de locação.

Exceção: pode-se penhorar parte do imóvel, quando possível desmembrar sem descaracterizar [REsp 595099, 515122].

9) Penhora de imóvel indivisível, por dívida de um só cônjuge: penhora-se o imóvel todo. A meação do outro cônjuge será respeitada entregando-lhe a metade do produto da venda.

10) Venda de bem penhorado: se havia registro da penhora na matrícula do imóvel [vide o item registro da penhora, pág. 13, acima] ou prontuário do veículo [vide o item Renajud, na pág. 17, infra], é inescusável o desconhe-cimento do adquirente, e há fraude à execução, ainda que não tenha resul-tado a insolvência do execuresul-tado [REsp 494545]. Inexistindo o registro, presume-se de boa-fé o adquirente [REsp 399854, 791104; vide, a respei-to, MA-02].

11) Fraude à execução: além da hipótese acima, reconhece-se ineficácia da alienação de bem do executado se o reduziu à insolvência, ainda que não houvesse penhora sobre o bem [593 II] [mas, nesse caso, necessária prova da má-fé do adquirente, STJ-375] [vide, a respeito, MA-02].

12) Penhora de percentual do faturamento: será nomeado depositário, com a atribuição de submeter à aprovação judicial a forma de efetivação da cons-trição, bem como de prestar contas mensalmente, entregando ao

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exequen-te as quantias recebidas, a fim de serem imputadas no pagamento da dívida [655 § 3º]. É medida de exceção [REsp 777351, 579893].

13) Cabe, até de ofício, intimação do executado para indicar bens à penhora [652 § 3º, 600 iv, 656 § 1º] sob pena de cometer ato atentatório à dignida-de da justiça [600], sujeito a multa dignida-de até 20% do valor da execução [14, 17, 601]. Não cabe a multa se já há penhora, ou se o executado não tem bens.

14) Penhora de créditos: intima o devedor do executado para não pagar a este. E intima o executado para não ceder seu crédito [671]. Faz-se apreen-são do documento representativo do crédito, se houver [672]. O devedor do executado só obtém quitação, depois da penhora, se depositar o valor [ou coisa, 676] no processo [672 § 2º]. Superada a fase de embargos, a rea-lização do direito do credor se dá por sub-rogação no crédito do executa-do.

15) Penhora no rosto dos autos onde o direito, crédito ou interesse do exe-cutado foi ou pode vir a ser reconhecido [674].

16) Penhora de empresa [677]: não confundir com penhora de faturamento. 17) Intimação da penhora:

a) Ao executado, no mesmo ato da penhora. Pode intimar na pessoa do advogado apenas [652 § 4º]. Se tem advogado, e é intimado pessoalmen-te, tem que intimar também o advogado.

b) Ao cônjuge, se a penhora recaiu sobre imóvel. Não precisa, se o regime é de separação absoluta de bens [CC 1647 I]. O cônjuge pode opor em-bargos à execução e também emem-bargos de terceiro.

c) Ao detentor de direito real sobre o bem penhorado (hipoteca, penhor, usufruto) [619].

18) Concurso de credores: a preferência é de quem obtém a constrição [ar-resto ou penhora] primeiro, ressalvados os créditos com garantia real [612,

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613, 711, 712]. O registro da penhora não é necessário para gerar o direito de prelação.

19) Bacenjud: sistema eletrônico do Banco Central para viabilizar pedidos de bloqueio de valores em contas bancárias. A ordem judicial é distribuída pa-ra todos os bancos do país. O sistema não evita bloqueios múltiplos, por-que cada banco cumpre a ordem sem saber se foi cumprida simultaneamen-te por outros. Feito o bloqueio, o juiz é comunicado, e manda transferir para conta judicial o valor [e desbloquear o excedente se houver]. Lavra-se a penhora sobre o valor transferido para a conta judicial.

Não se faz bloqueio Bacenjud em precatória: só se deprecam atos que o de-precante não pode praticar por limitações de competência territorial.

20) Renajud: sistema eletrônico do Detran, permite o bloqueio de veículos automotores pelo judiciário e o registro das penhoras. O bloqueio tem três níveis: transferência, emissão de CRLV, circulação. No terceiro nível, o veículo será apreendido pela polícia de trânsito quando localizado.

O bloqueio não é penhora. A penhora de bem móvel realiza-se mediante apreensão e depósito. O bloqueio é medida pré-constritiva, coativa, para forçar a apresentação do bem, e impedir sua alienação. Não gera direito de prelação para o credor. Se e quando for localizado o veículo, lavra-se e re-gistra-se a penhora.

O registro da penhora é feito pelo mesmo sistema. É indispensável para ge-rar presunção absoluta de conhecimento da constrição por terceiros [659 § 4º, por analogia; REsp 835089].

Não se bloqueiam ou penhoram veículos gravados por alienação fiduciária: a propriedade é do credor fiduciário. Podem-se penhorar os direitos pesso-ais e eventupesso-ais do executado sobre o veículo, com intimação do credor fi-duciário para não liberar o bem quando quitado o financiamento.

Não se faz bloqueio Renajud em precatória: só se deprecam atos que o de-precante não pode praticar por limitações de competência territorial. Mas

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se houver penhora de veículo em precatória, o deprecado deve providenci-ar o registro via Renajud.

21) Infojud: sistema eletrônico da Receita Federal. Permite busca de dados de endereço, e obtenção de cópias das declarações de imposto de renda, ITR e DOI.

22) Inexistência de bens penhoráveis: suspende-se a execução [791 iii]. Prescrição intercorrente: vide MA-01.

X. — Realização do direito do credor: 1) Métodos:

a) Alienação particular [685-c]

b) Alienação judicial [Arrematação, 686 e seguintes]. Praça, para imóveis, leilão, para móveis. É vil o preço inferior a 50% da avaliação [REsp 448575, 451021].

A arrematação será desfeita [694 § 1º] por a) nulidade, b) se não for pa-go o preço ou se não for prestada a caução, c) a existência de ônus real ou de gravame não mencionado no edital, d) a requerimento do arrema-tante, na hipótese de embargos à arrematação; e) se realizada por preço vil (art. 692); f) se foi omitida intimação necessária [698]. O desfazi-mento será decretado pelo juiz, na execução, de ofício ou a pedido, se ainda não foi expedida a carta de arrematação. Se já foi, a questão tem de ser julgada em ação anulatória autônoma [REsp 855863].

Se a arrematação acontece antes do julgamento dos embargos, o provi-mento destes não a desfaz: o exequente indeniza ao executado o valor da arrematação, ou o do bem, se for maior.

Expede-se carta de arrematação, em caso de imóvel, e mandado de en-trega em caso de bem móvel.

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c) Adjudicação [685-a]: por preço não inferior ao da avaliação. Pode ser pedida pelo exequente, por outro credor que penhorou o mesmo bem, pelo credor com garantia real, pelo cônjuge, ascendente ou descendente do executado, e pelos sócios, se a penhora recaiu sobre cota em socie-dade. Havendo disputa, adjudica-se a quem paga mais.

Só pode adjudicar depois de 10 dias contados da intimação da penhora ao executado. Antes da adjudicação têm de ser intimados o senhorio di-reto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averba-da [698].

Se o valor da adjudicação supera o do crédito, o credor tem que deposi-tar a diferença. Se o crédito supera a avaliação, depois da adjudicação a execução prossegue pelo saldo.

Se o adjudicante não é o exequente, sempre tem que depositar o preço. d) Sub-rogação no crédito do executado [671 e seguintes]

e) Usufruto [674 IV c.c. 716] 2) Problemas:

a) Concurso de credores: resolve-se pela ordem das prelações. Créditos trabalhistas têm preferência, depois fiscais, depois privilegiados, por fim os quirografários pela ordem cronológica das constrições.

XI. — Execução por carta.

1) Nas execuções por carta precatória, a citação do executado será imediata-mente comunicada pelo juiz deprecado ao juiz deprecante, inclusive por meios eletrônicos, contando-se o prazo para embargos a partir da juntada aos autos de tal comunicação [738 § 2º].

2) Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo

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depre-cante, salvo se versarem unicamente vícios ou defeitos da penhora, avalia-ção ou alienaavalia-ção dos bens [747].

3) As exceções (de incompetência, suspeição, impedimento) podem também ser apresentadas ao deprecado.

4) Admite-se penhora em comarca contígua [REsp 503387], sem necessidade de expedir precatória para esse fim.

5) Não se faz bloqueio Bacenjud ou Renajud em precatória: só se deprecam atos que o deprecante não pode praticar por limitações de competência ter-ritorial. Mas se houver penhora de veículo em precatória, o deprecado de-ve providenciar o registro via Renajud.

XII. — Defesa do executado:

1) Por embargos à execução [736]. Vide pág. 23. 2) Por “exceção de pré-executividade”. Vide pág. 21.

3) Por exceção de incompetência, impedimento ou suspeição.

O prazo é o mesmo dos embargos. A apresentação da exceção como preli-minar nos embargos, mesmo em caso de competência relativa, é mera irre-gularidade [REsp 293042].

Essas exceções [e não a mal denominada “exceção de pré-executividade”, que não é exceção no sentido técnico do termo] suspendem a execução, mas não o prazo para embargos 5.

Na execução por carta as exceções de incompetência, suspeição, impedi-mento podem também ser apresentadas ao deprecado. Mas o julgaimpedi-mento é da competência do deprecante.

5 Medina, op. Cit., p.117.

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4) Por qualquer outra ação de conhecimento (distribuída por conexão). Pre-venção: se há prévia ação de conhecimento do devedor contra o credor, discutindo a dívida, há conexão e prevenção.

5) Por embargos de segunda fase [embargos à adjudicação, alienação ou arre-matação] [746]. Prazo de cinco dias contado da adjudicação, alienação ou arrematação. Só pode alegar nulidade da execução, ou causa extintiva da obrigação, desde que superveniente à penhora. O adquirente pode desistir da aquisição [746 § 1º].

6) O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias após intimado da penhora, requerer a substituição do bem penhorado, desde que comprove cabalmen-te que a substituição não trará prejuízo algum ao exequencabalmen-te e será menos onerosa para ele devedor [668].

XIII. — “Exceção de pré-executividade”.

1) A qualquer tempo o executado pode, por simples petição, arguir matéria sobre que o juiz deva pronunciar-se de ofício [REsp 602407, 576713, 537617]. A “exceção” não interrompe ou suspende qualquer prazo. A pro-va tem de ser pré-constituída e documental 6 [REsp 507317].

2) Oposta a “exceção”, ouve-se o exequente e o juiz decide, sem dilação pro-batória.

3) Originalmente a exceção de pré-executividade era usada para dar ao execu-tado um limiexecu-tado âmbito de defesa sem constrição de seus bens (porque o recebimento de embargos dependia de penhora). No novo regime, isso não é mais necessário, porque cabem embargos independentemente de penho-ra. Mas a exceção de pré-executividade ainda é útil para alegar, depois de esgotado o prazo de embargos, as matérias que o juiz deva conhecer de ofí-cio, porque elas não são sujeitas a preclusão. “Não há termo final para de-duzir a exceção de pré-executividade. Ressalva feita aos casos de preclusão,

6 A

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a exemplo do que acontece com a impenhorabilidade, e sem embargo da responsabilidade pelas despesas derivadas do retardamento (artigo 267, § 3º) - e, assim mesmo se a arguição ocorrer após o prazo para embargos -, ao executado se mostra lícito excepcionar em qualquer fase do procedi-mento in executivis, inclusive na final: na realidade, permanece viva tal possibilidade enquanto o juiz não extinguir o processo" 7.

4) Temas cuja alegação é admissível por simples petição (ou seja, temas que o juiz deve conhecer de ofício):

a) nulidade dos atos processuais da execução (por exemplo nulidade de ci-tação editalícia por não esgotamento das diligências de localização; im-penhorabilidade, quando os requisitos forem passíveis de prova docu-mental)

b) ilegitimidade de parte;

c) falta de título (o documento exibido não se enquadra na lista legal); d) falta de liquidez, certeza ou exigibilidade da obrigação [isso pode ser

ar-guido mesmo depois de julgados os embargos, se o tema não foi alegado neles; REsp 509831];

e) prescrição;

f) Vícios processuais ocorridos depois do decurso do prazo de embargos. 5) Quanto à alegação de impenhorabilidade, via de regra depende de prova

oral. É majoritário que não cabe na própria execução, porque depende de dilação probatória (REsp 235977). Precisa ser alegada em embargos, sob pena de preclusão, conforme Araken de Assis (vide parágrafo acima). Mas e se a penhora só ocorre depois de ajuizados os embargos e intimado o em-bargado (quando não cabe mais emenda)? A solução seria propor ação ordi-nária para discutir o assunto, ou alega-lo em embargos de segunda fase [embargos à arrematação ou à adjudicação, 746]. Prefiro a tese de que,

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se caso, cabe dilação probatória nos autos da execução. Há poucos prece-dentes nesse sentido 8.

XIV. — Embargos à execução.

1) Prazo de 15 dias contados da juntada do mandado de citação.

Prazos autônomos: “Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo mandado citatório, salvo tratando-se de cônjuges” [738 § 1º].

No caso dos cônjuges, e se eles figuram desde o começo no polo passivo da execução, o prazo corre da juntada do mandado de citação do último côn-juge a ser citado.

Embargos intempestivos devem ser conhecidos quando:

a) alegam matérias que poderiam ser alegadas em exceção de pré-executividade;

b) têm conteúdo de ação de conhecimento que o embargante poderia ajui-zar autonomamente contra o embargado, caso em que os embargos de-vem ser recebidos e tratados como ação nova [REsp 729149]. Entram aqui quase todas as hipóteses que cabem no 745 V.

2) Não se aplica nos embargos a regra do prazo em dobro para litisconsortes do CPC 191 [738 § 3º]

3) Os embargos independem de garantia do juízo [exceto na execução fiscal], e não têm efeito suspensivo automático. O efeito suspensivo pode ser defe-rido nas hipótese do 739-a, que impõe quatro requisitos:

a) Pedido expresso,

8 Apelação Cível nº 2050009105, 1ª Câmara Cível do TJES, Rel. Frederico Guilherme Pimentel. j.

24.06.2008, unânime, Publ. 05.08.2008. Agravo de Instrumento nº 991090555377 (7414775600), 17ª Câmara de Direito Privado do TJSP, Rel. Simões de Vergueiro. j. 10.02.2010, DJe 29.03.2010

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b) Penhora suficiente

c) Relevância das alegações: plausibilidade do provimento dos embargos; d) Periculum in mora (possibilidade de dano grave e irreversível para o

exe-cutado se a execução prosseguir)

A decisão que concede ou nega o efeito suspensivo aos embargos pode ser modificada ou revogada a qualquer tempo.

O efeito suspensivo pode ser dado apenas a parte do objeto da execução (sobre determinado bem, ou uma determinada prestação, por exemplo). Nesse caso a execução não fica suspensa quanto aos demais objetos.

Embargos oferecidos por um dos executados não suspendem a execução contra os que não embargaram, se o fundamento dos embargos for pessoal do embargante (ilegitimidade passiva, por exemplo).

A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de pe-nhora e de avaliação dos bens

4) Matérias arguíveis em embargos [745]:

a) nulidade da execução, por não ser executivo o título apresentado (isso também pode ser alegado por exceção de pré-executividade);

b) penhora incorreta;

c) avaliação errônea [sobre este item e o antecedente, é frequente que a penhora e a avaliação ocorram depois de esgotado o prazo para embar-gos, ou depois de ofertados estes; nesse caso, resta ao executado alegar o vício na própria execução, ou nos embargos de segunda fase [746]]; d) excesso de execução;

Nesse caso o embargante deverá declarar na petição inicial o valor que entende correto, apresentando memória do cálculo, sob pena de rejei-ção liminar dos embargos ou de não conhecimento desse fundamento [739-a § 5º]. Juiz deve facultar emenda, se o requisito não é atendido na

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inicial. Rejeitados os embargos por desatendimento a essa regra, não há resolução de mérito, e o executado pode alegar o tema em ação própria. e) cumulação indevida de execuções;

f) retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de título para entrega de coisa certa (art. 621);

g) qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

É a hipótese mais comum [embargos com efeito “revisional de contrato” bancário são os mais frequentes], e neste caso é que os embargos carac-terizam, propriamente, ação autônoma do embargante contra o embar-gado, e o conteúdo da sentença recebe força de coisa julgada).

5) Se a matéria arguida pelo embargante é daqueles que ele poderia alegar na execução, por simples petição, o provimento dos embargos não gera direi-tos a honorários de sucumbência, se não houver resistência do credor [REsp nº 656180].

6) Rejeição liminar [739 i]: a) intempestividade, b) inépcia [295 parágrafo único: falta pedido ou causa de pedir; da narração dos fatos não decorre lo-gicamente a conclusão; pedido for juridicamente impossível; pedidos in-compatíveis entre si], c) quando manifestamente protelatórios; d) falta de memória do cálculo em embargos que só alegam excesso de execução [739-a § 5º].

7) O prazo para resposta do embargado é de 15 dias. A instrução e julgamento seguem o rito ordinário. A apelação contra sentença que julga improceden-tes os embargos não tem efeito suspensivo. Na pendência da apelação a execução segue como a) provisória, se os embargos tinha sido recebidos com efeito suspensivo, ou b) definitiva, se não receberam esse efeito [739].

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C.EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL

XV. — Execução de título judicial Em construção

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D.OUTRAS EXECUÇÕES

XVI. — Execução fiscal Em construção

XVII. — Execução contra a Fazenda

Pode fundar-se em título extrajudicial [STJ-279]. V pag 144

XVIII. — Execução de alimentos Em construção

XIX. — Execução coletiva (insolvência) Em construção

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D.ANEXOS

XX. — Bibliografia

MEDINA, José Miguel Garcia. Execução. São Paulo : RT, 2008, Coleção Processo Civil Moderno, v. 3.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Rio : Forense, 46ª ed., 2010, v.II.

XXI. — Advertência sobre direitos autorais

Este material é propriedade intelectual de Alberto Luís Marques dos Santos. Qualquer reprodução, total ou parcial, com ou sem fins lucrativos, é proibida e representa ofensa a direito autoral.

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Fluxograma 2. — Execução de título judicial Em construção

Referências

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