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Tratamento Endovascular de Patologia da Aorta Torácica: Experiência Institucional

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www.elsevier.pt/acv

ANGIOLOGIA

E

CIRURGIA

VASCULAR

ARTIGO

ORIGINAL

Tratamento

endovascular

de

patologia

da

aorta

torácica:

experiência

institucional

Anita

Quintas

,

Frederico

Bastos

Gonc

¸alves,

Hugo

Rodrigues,

Rita

Ferreira,

Nelson

Oliveira,

Gonc

¸alo

Rodrigues,

Rodolfo

Abreu,

Nelson

Camacho,

Maria

Emília

Ferreira,

João

Albuquerque

e

Castro

e

Luís

Mota

Capitão

Servic¸odeAngiologiaeCirurgiaVascular,HospitaldeSantaMarta,CHLC,Lisboa,Portugal

Recebidoa19desetembrode2015;aceitea5dedezembrode2015 DisponívelnaInterneta5defevereirode2016

PALAVRAS-CHAVE Tratamento endovascular daaortatorácica; Aneurismaaorta torácica;

Dissecc¸ãoaórtica; Síndromeaórticas agudas; Rotura; Endoprótesetorácica; Tratamento endovascular Resumo

Introduc¸ão: Otratamentoendovasculardaaortatorácica(TEVAR)éumamodalidade terapêu-ticaemergentequetemvindoarevolucionaraabordagemdediferentestiposdepatologiada aortanasualocalizac¸ãotorácica.

Objetivos: Avaliac¸ãodaexperiênciainstitucionaldoservic¸odeangiologiaecirurgiavascular.

Métodos: Análiseretrospetiva dasérie consecutivade todos os doentescom patologia da aortatorácicae/outoracoabdominalsubmetidosaTEVARnanossainstituic¸ão.Foramexcluídos aquelescomusoconcomitantedeendoprótesesfenestradas/ramificadasabdominais.

Resultados: Desdeabril de 2005atéabril de 2014,79 doentes foramsubmetidos aTEVAR, comidademédiade66±12,83anos(máx:86;mín:14).Asindicac¸õesincluíram:46aneurismas (58%),17dissecc¸õesaórticasclássicastipoB(22%),13nocontextodeoutrassíndromesaórticas agudas(16%),2porateroembolismo(3%)eumporfístulaaortoesofágica(1%).

Napatologiaaneurismática,adistribuic¸ãoanatómicadadoenc¸afoiaseguinte:5naaorta ascendenteearcoaórtico(11%),35naaortatorácicadescendente(76%)e6toracoabdominal (13%).

Odiâmetromédio dasdilatac¸ões aneurimáticasfoide69,64mm(máx:150mm).A rotura foiumaapresentac¸ãodapatologiaem21,5%dosdoentes(n=17);20,9%dosdoentestinham antecedentesdecirurgiaaórticaprévia.

A dissecc¸ão aórtica tipo B complicada foi a segunda indicac¸ão mais comum, sendo de apresentac¸ãoagudaem13(76%)ecrónicaem4(24%).Ascomplicac¸õesnabasedaintervenc¸ão foramdilatac¸ãoaneurismáticaem35%(n=6),malperfusãocomisquemiadeórgãoalvo47% (n=8),desconhecidaem18%(n=3).Foirealizadaextensãodistalcomstentdescoberto

(Petti-coat)em9casos(41,2%)eforamrealizadosprocedimentosadjuvantesem18%(stentingrenal n=2;stentingilíacon=1).

Dentrodasoutrassíndromesaórticasagudas,oTEVARfoirealizadonocontextodeúlcera aór-ticapenetrante(n=4),hematomaintramural(n=4)eosrestantesporrotura/pseudoaneurisma (n=5).

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:anitaquintas@gmail.com(A.Quintas).

http://dx.doi.org/10.1016/j.ancv.2015.12.002

1646-706X/©2016SociedadePortuguesadeAngiologiaeCirurgiaVascular.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.U.EsteéumartigoOpen AccesssobalicençadeCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

(2)

Asendoprótesesutilizadasforam:32ValiantMedtronic®,15TAGGore®,25ZenithTX2Cook®,

2ZenithTX1Cook®,umaRelayPlus®,3TalentMedtronic®eoutrasem1%.Amedianadedias

decuidadosintensivosfoi2(intervalo0-42)eamedianadesuportetranfusionalfoide2UCE. Ataxademortalidadeaos30diasouintra-hospitalfoide18%(n=14).Atendendoaotiming dacirurgia,ataxademortalidadeaferidanoscasoselectivosfoide8%(4/50)enosurgentes atingeos35%(10/29).Intraoperatoriamenteforamtratadas7complicac¸õesrelacionadascom vasodeacessomembro,2casosdedissecc¸ãoaórticaiatrogénica,umcasodetrombosearterial inferioreumendoleaktipoIA.Ataxadereintervenc¸õesfoide17%,comasseguintesindicac¸ões: 9endoleaks,2isquemiasmesentéricase2fístulasaortoesofágicas.

Conclusões:Asérieapresentadatraduzumaexperiênciainstitucionalfavorávelcomresultados reprodutíveisequeoTEVARéumprocedimentoseguroeeficazparaotratamentodediferentes patologiasdaaortatorácica,quandocomparadocomotratamentocirúrgicoaberto.

© 2016 Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular. Publicado por Else-vier España, S.L.U. Este é um artigo Open Access sob a licença de CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). KEYWORDS Thoracic EndovascularAortic Repair; Thoracicaortic aneurysm; Aorticdissection; Acuteaortic syndrome; Rupture; Thoracicstentgraft; Endovascular treatment

Endovasculartreatmentforthoracicaorticpathology:aninstitutionalexperience

Abstract

Introduction:Endovasculartreatmentofthethoracicaortaisatechniquewhichhas revoluti-onizedthetreatmentofdifferentaorticpathologies.

Objectives:Ourpurposeistoevaluateourinstitutionalexperience

Methods:Wepresentaretrospectiveanalysisofaconsecutiveseriesofpatientswhounderwent TEVARatourInstituition.Patientswhoreceivedfenestrated/branchedabdominaldeviceswere excluded.

Results:FromApril2005toAbril2014,79patientswithameanageof66±12.83years(range 14to86)underwentTEVAR.Theindicationsincluded:46thoracicaorticaneurysms(TAA)(58%), 17aorticdissections(AD)StanfordB(22%),13duetootheracuteaorticsyndromes(AAS)(16%), 2duetoatheroembolism(3%)e1duetoanaortic-esophagealfistula(1%).

Theaorticaneurysms werelocatedtotheascendingaorticandarchin5cases(11%),the descendingthoracicaortain35(76%)andthethoracoabdominalaortain6(13%).

Meananeurysmdiameterwas69.64mm(max150mm).Rupturewastheclinicalpresentation in21.5%ofthepatients(n=17).20.9%ofthepatientshadpreviousaorticsurgery.

TEVARwasperformedforacutecomplicatedStanfordtypeBADin13patients(76%)andfor chronicADin4(24%).AD-relatedcomplicationsincludedaneurysmaticdilatationin35%(n=6), organmalperfusionin47%(n=8).ThePetticoattechniquewasperformedin9cases(41.2%) andadjuvantprocedureswerenecessaryin18%(renalarterystentingin2;iliacarterystenting in1).

RegardingtheotherAAS,TEVARwasperformedduetopenetratingaorticulcerin4cases, intra-muralhematomein4andin5casesduetorupture/pseudoaneurysm.

Thedeployedendograftsincluded32ValiantMedtronic®,15TAGGore®,25ZenithTX2Cook®,

2Zenith TX1 Cook®,1Relay Plus®, 3Talent Medtronic®. Themedian lengthofstay inthe

intensivecareunitwas2days(range0-42)andmedian2unitsoferythrocyteswastransfused perpatient.

Thirty-day/intrahospitalarmortalitywas18%(n=14).Mortalityinelectiveprocedureswas8% (4inatotalof50)and35%inurgentcases(10/29).Intraoperativeadditionalinterventionswere requiredin7patientsduetoaccessvesselcomplications,in2duetoiatrogenicAD,in1casedue toacutelimbthromboembolicischemiaandin1casetotoatypeIAendoleak.Reintervention ratewas17%,withthefollowingindications:9endoleaks,2mesentericischemiasand2 aortic--esophagealfistulae.

Conclusions:Ourseriesrepresentsanencouraginginstitutionalexperience,withreproducible outcomes.TEVARisasafeandeffectiveinterventionforthemanagementofdifferentthoracic aorticpathologies,whencomparedtoopensurgery.

© 2016 Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular. Published by Else-vier España, S.L.U. This is an open access article under the CC BY-NC-ND license (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

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Introduc

¸ão

Aaortatorácicapodeseralvodediferentestiposde pato-logias que se podem associar a elevada morbilidade e mortalidade. Desdea patologiamais frequente,a doenc¸a aneurismática degenerativa, até às mais raras síndromes aórticasagudas,oplaneamentoendovascularpodeassimser maiscomplexopelamultiplicidadedepatologiasepotencial envolvimentodostroncossupra-aórticos1.

Na última década, thoracicendovascular aorticrepair (TEVAR) surge como uma modalidade terapêutica emer-gente, que tem vindo a revolucionar a abordagem dos variados tipos de patologias da aorta na sua localizac¸ão torácica2,3. Atualmente, podeserconsiderado tratamento

deprimeiralinha,emparticularnaslesõesaórticas traumá-ticas e dissecc¸ãoaórtica aguda complicada,onde maisse torna evidenteamelhor sobrevidaem comparac¸ãocom a cirurgiaconvencional4,5.

OTEVARapresenta-secomoumaalternativamenos inva-siva,seguraetecnicamentereprodutível6,7.

Iniciada em 2005, a utilizac¸ão do TEVAR noServic¸o de Angiologia e Cirurgia Vasculardo Hospital deSanta Marta alterou a abordagem terapêutica da patologia da aorta torácica. Ao mesmo tempo que se associa a uma menor morbimortalidade, permitiuà cirurgiavascular, possuindo

osskillsjáconferidospelodomíniodastécnicas

endolumi-nais,oacessoaumsegmentotradicionalmentereservadoà cirurgiacardiotorácica.

Oobjetivodestetrabalhoéavaliarosresultados instituci-onaiscomaaplicac¸ãodeTEVARparaotratamentoeletivoe urgentedapatologiadaaortatorácica.Adicionalmente,foi avaliadaa possíveldiferenc¸a entreresultadosem doentes tratadosporpatologiaaneurismáticaenão-aneurismática.

Material

e

métodos

Procedeu-seàanáliseretrospetivadasériedecasosde pato-logiadaaortatorácicae/outoracoabdominalsubmetidosa TEVARatéabrilde2014,realizadosnoServic¸ode Angiolo-giae CirurgiaVasculardoHospital deSantaMarta. Foram excluídos aquelescom uso concomitante deendopróteses fenestradas/ramificadasabdominais.

Os dados foram colhidos recorrendo ao processo clí-nico dos doentes e informac¸ão dosistemainformático da instituic¸ão.Emparticular,foramselecionadosdados demo-gráficos dos doentes, comorbilidades de base, indicac¸ões na base da intervenc¸ão, detalhes intraoperatórios e procedimentosadjuvantes,bem comocomplicac¸ões intra-operatórias e secundárias com procedimentos associados. Foiaferidaamortalidadeaos30diasouintra-hospitalare averiguadoofollow-up,incluindosobrevidaecomplicac¸ões relacionadascomprocedimento.

As patologias major da aorta torácica subdividiram--se: em doenc¸a aneurismática degenerativa com ou sem evidência de rotura, dissecc¸ões clássicas da aorta Stan-ford tipo B complicadas agudas (<14 dias) e crónicas, e outras síndromes aórticas agudas. Dentro destes foi defi-nidaúlceraaórticapenetrantecomo:aterosclerosesevera ulcerada com disrupc¸ão da média em segmento limi-tadodaaorta; hematomaintramuralcomo:hematomana média, sem evidência de lâmina íntima de reentrada; e

os restantes corresponderam a rotura/pseudoaneurisma. Asoutrasindicac¸õesestiveramrelacionadascompresenc¸a detromboaórticoembolígeno(ateroembolismo)8 efístula

aorto-esofágica.

Em doentes com admissão anteriora 2008, por ausên-ciadedadosnosistemainformáticodeapoioenoprocesso clínico,nãofoipossívelacolheitadetodasasvariáveis.

As variáveis categóricassão apresentadascomo conta-gemepercentagem.Asvariáveiscontínuassãoapresentadas como média e desvio padrão, ou mediana e intervalo, conforme a distribuic¸ão paramétrica ounão-paramétrica. Noscasosdeexistiremvaloresomissos,foramconsiderados osvaloresdosdoentesemqueosdadosestavampresentes. Aestimativadesobrevidafoiobtidaatravésdacurvade

KaplanMeier.

Constituíram-seainda2grupos,patologiaaneurismática degenerativaepatologianãoaneurismática,e analisaram--se as diferenc¸as entre variáveis (fatores de risco mais prevalentes,evidênciaderotura,tipodeanestesia,timing da cirurgia (electivo vs urgente) e mortalidade aos 30 dia/intrahospitalar; medianas das variáveis creatinina e hemoglobinaàadmissão,statushemodinâmico,durac¸ãoda cirurgia, dias de internamento em unidade de cuidados intensivoseunidadesdeconcentradoeritrocitáriousadas). Asvariáveiscategóricasforamtestadasutilizandoteste qui--quadrado. Uma vez que as variáveis contínuas eram de distribuic¸ãonãoparamétricafoiusadotestedeFisherpara avaliar diferenc¸as entre medianas. Foi considerado signi-ficadoestatísticosep<0,05. Paraa análiseestatísticafoi utilizadoosoftwareSPSSv20paraWindows.

Resultados

Doperíododeabril2005atéabrilde2014,79doentescom patologiadoterritóriodaaortatorácicaforamsubmetidos aTEVAR.Verificou-seumincrementogradualnonúmerode procedimentosrealizadosaolongodosanos(fig.1).

Dos dados demográficos da populac¸ão intervencionada observa-se: idade média de 66±13 anos (máximo: 86; mínimo:14)eumpredomíniosignificativodosexomasculino (n=66;83,5%).

Os fatores de risco mais prevalentes foram hiperten-sãoarterial (83,3% dos doentes), tabagismo (54,2%; ativo em26,4%einterrompidoem 27,8%)e dislipidemia(38,9%) (tabela1).

Catorze doentes tinham antecedentes de cirurgia aór-tica prévia, com a seguinte distribuic¸ão: 8 cirurgia por aneurismadaaortaabdominal,dosquais3nocontextode rotura(2 EVAR e 6 cirurgiaconvencional); 4 debranchings dostroncossupra-aórticos(bypassaorto-troncoinonimado --- carótidaesquerda,bypasscarotído-carotídeo)e 2 cirur-giasdecoartac¸ãodaaortacomplicadasdepseudoaneurisma aórtico.

Indicac¸ões

As indicac¸ões primárias foram: 46 aneurismas (58%), 17dissecc¸õesaórticasStanfordB(22%),13nocontextode outrassíndromesaórticasagudas (16%),2 por ateroembo-lismo(3%)eumporfístulaaortoesofágica(1%)(fig.2).

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30 2005-2006 2007-2008 6 4 26 24 19 2009-2010 2011-2012 2013-Abril 2014 20 10 0

Figura1 Distribuic¸ãoanualdonúmerodeprocedimentosporperíodobianual.

Tabela1 Característicaspré-operatóriasdapopulac¸ão Características pré-operatórias àadmissão Idade 66±12,83anos Sexomasculino 83,5% Comorbilidades Hipertensãoarterial 83,3% Tabagismo 54.2% Dislipidemia 38.9% Cardiopatiaisquémica 12,5% Doenc¸aarterial

periférica 13,9% Doenc¸a cerebrovascular 9% Creatinina>1,5mg/dL 25%

Cirurgiaaórticaprévia 20,9%

Creatininamediana 0,90(0,48-8,2)

Hemoglobinamédia 11,75±2,10

Àadmissãonoblocooperatório:

Pressãoarterial sistólica 145,87(±28,23)mmHg Pressãoarterial sistólica 76,11(±16,97)mmHg Frequênciacardíaca 75,80(±15,27)bpm

Napatologiaaneurismática,adistribuic¸ãoanatómicada doenc¸afoiaseguinte:5naaortaascendenteearcoaórtico (11%),35naaortatorácicadescendente(76%)e6 toracoab-dominal(13%).

Odiâmetromédiodasdilatac¸õesaneurismáticas(inclui casos de dilatac¸ão aórtica no contexto de dissecc¸ão tipoB)foi de69,64mm (máx:150mm).A rotura foi uma apresentac¸ãodapatologiaem22%dosdoentes(n=17).

Aneurismas 58% 22% 16% 3% 1% Ateroembolismo Fístula aortoesofagica

Outros síndromes aórticos agudos Dissecção stanford tipoB

Figura2 Indicac¸õesprimáriasparaoTEVAR.

Nosaneurismastoracoabdominais,osprocedimentosde revascularizac¸ãodosramosvisceraisforamrealizados atra-vésdecirurgiaconvencionaldedebranchingvisceral(n=5; 83%)eatravésdatécnicadeChimneycomstentscobertos (n=1;17%).

Adissecc¸ãoaórticatipoBcomplicadafoideapresentac¸ão agudaem13(76%)ecrónicaem4(24%).Ascomplicac¸õesna basedanecessidadedeintervenc¸ãoforamdilatac¸ão aneuris-mática(fig.3)em35,3%(n=6),malperfusãocomisquemia de órgão alvo 47% (n=8), desconhecida em 17,7% (n=3). Foi realizado Petticoat com stents descobertos de dissecc¸ão em 9 casos, e foram realizados procedimen-tos adjuvantes em 18% (stenting renal n=2; kissing stent ilíacon=1).Oscasosdemalperfusãodeórgão corresponde-rama6oclusõesdasartériasrenais,umaoclusãodinâmica da artéria mesentérica inferior e uma oclusão da artéria ilíacacomum(fig.4fig.4A,BeC).

Dentrodasoutrassíndromesaórticasagudas,oTEVARfoi realizadonocontextodeúlceraaórticapenetrante(n=4), hematoma intramural (n=4) (fig. 5) e os restantes por rotura/pseudoaneurisma(n=5).

Os 2 casos de cuja indicac¸ão para TEVAR foi atero-embolismo foram decorrentes de trombo aórtico mural, condicionandoembolias derepetic¸ão dos membros inferi-ores(fig.6).

Em 16doentes foirealizada oclusão daartéria subclá-viaesquerda,tendo-seprocedidoàrevascularizac¸ãoarterial no mesmo tempo operatório em 5 doentes (com 2 Chim-neys com stent coberto para artéria subclávia esquerda;

Figura3 Dissecc¸ãocrónicacomplicadade aneurisma aorta torácicadescendente.

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Figura4 A,BeC:dissecc¸ãoaórticaStanfordtipoBcomplicadadeoclusãoartériailíacacomumdireitaeartériarenalesquerda pré(A,B)e(C)pós-procedimento.

umatransposic¸ão artéria subclávia esquerda-artéria caró-tidacomumesquerda;2bypassaxilo-carotídeocomxPTFE) epréviaem3(debranchingsdoarcoaórtico).

Procedimento

A maioria dos TEVAR foi realizada electivamente (n=50, 63%)eem37%(n=29)comocirurgiadeurgência.Aroturafoi mododeapresentac¸ãoem22%(n=17)dosdoentestratados.

Figura5 Hematomaintramural.

Otipo deanestesiausadofoi maioritariamentea geral (85%). A anestesia local foi usada em 10% (7/73) dos casosearaquianestesia em5% (4/73[desconhecidaem 6 casos]).Considerando o períodotemporal apartir do ano de 2013, o peso percentual da anestesia local atinge os 26%(5/19)e foiparticularmenteusadanoscasosurgentes (n=5).

Oprocedimentofoirealizadomaioritariamentesob abor-dagem cirúrgica femoral unilateral e punc¸ão percutânea femoral contralateral para controlo angiográfico, e numa minoria foi usado acesso percutâneo umeral angiográfico (8%).Em 2 doentes procedeu-se à construc¸ão de conduto vascular(Dacron10mm)paraintroduc¸ãodaendoprótese.

A taxa de sucessotécnico foide 97% (n=77/79). Num caso,houve necessidadederealizac¸ãode stenting carotí-deo não programado, e noutro caso de dissecc¸ão aórtica tipoB não se conseguiu concretizar a cateteterizac¸ão do verdadeirolúmen.

As endopróteses implantadas foram Valiant Medtronic® (n=32), TAG Gore® (n=15), Zenith TX2 Cook® (n=25), Zenith TX1 Cook® (n=2), Relay Plus® (n=1), Talent Medtronic® (n=3),outras(n=1)(fig.7).

Asendoprótesesclassificadascomooutrascorrespondem aumaEndurantMedtronic®eumaExcluderGore®usadasno contextoemergentedebrindgingnumdoentede14anos, cujaindicac¸ãofoiaroturadepseudoneurismaaórtico asso-ciadaa procedimento de dilatac¸ão endovascular destent

Atriumdecoartac¸ãoaórtica.

Mortalidade

Ataxa de mortalidade aos 30 diasou intrahospitalar glo-balfoide18%(n=14/79).Atendendoaotimingdacirurgia, ataxademortalidade aferidanoscasoseletivosfoide8% (4/50)enosurgentesatingeos35%(10/29).Ascausasestão descritasnatabela2.

(6)

Figura6 Tromboaórticomuralembolígeno. Zenith TX1 Cook® 3% Talent Medtronic® 4% Relay Plus® 1% Outras 1% Valiant Medtronic® 40% TAG Gore® 19% Zenith TX2 Cook® 32%

Figura 7 Distribuic¸ão do modelo de endoprótese implantado.

Tabela2 Causalidadedamortalidade

Causassistémicas

Pulmonar(pneumonianosocomial) 2

AVC 2

Falênciamultiorgânicasecundária aroturaaórtica

5

Choquecardiogénico 1

Choqueséptico 1

Causasrelacionadascomprocedimento

AVCeisquemiamesentérica ---embolizac¸ão

1 Isquemiamesentérica---trombose

ramosDebranchingvisceral

1 Roturadedissecc¸ãoaórticacom

impossibilidadedecateterizac¸ão doverdadeirolúmen

1

Fístulaaorto-esofágiasecundária 1

Complicac¸õessistémicas

Das complicac¸ões sistémicas aos 30 dias/intrahospital (tabela 3), a maioria esteve relacionada com patologia pulmonar.Foramcontabilizados3acidentesvasculares cere-braise3casosdeisquemiamedular.

Complicac¸õesrelacionadascomoprocedimento (tabela4)

Duranteoseguimento,identificaram-se12endoleakscoma seguintedistribuic¸ão:5Ia,3Ib,1II,2IIIeumindefinido(tabela 4).

Ataxadereintervenc¸ãorelacionada comcomplicac¸ões doprocedimentofoide17%(tabela5).

Função de sobrevivência Sobrevivência acumulativa 1,0 0,8 0,6 0,4 Tempo de follow-up 0,2 0,0 Função de sobrevivência Censurado ,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00

(7)

Tabela 3 Complicac¸ões sistémicas aos 30 dias/ intrahospitalar

Complicac¸õessistémicasaos30dias/intrahospitalar

Pulmonar 5

Enfarteagudomiocárdio 1 Insuficiênciarenal 2 Acidentevascularcerebral 3 Crisesmioclónicas 1 Isquemiamesentérica 2

Isquemiamedular 3

Da análise estatística entre os 2 grupos constituídos (patologia aneurismática vs. patologia não aneurismática (tabela6)),nãoseencontraramdiferenc¸asestatisticamente significativas entre os 2 grupos de doentes nas seguintes variáveistestadas: fatores derisco maisprevalentes, evi-dência derotura, tipo de anestesia e mortalidade aos 30 dias; parâmetrosanalíticos e hemodinâmicos à admissão; característicasintraoperatórias.Apenasnotimingda cirur-giaseverificouumadiferenc¸aestatisticamentesignificativa (p=0,021), a favor de ummaior númerode urgências na patologianãoaneurismática.

Discussão

Opresentetrabalhodescreveaexperiênciainstitucionalno tratamentoendovasculardaaortatorácica.Apesardolargo espectrodepatologiaseapresentac¸õesclínicasdosdoente tratadosporTEVAR,osresultadossugeremumaelevadataxa de sucesso técnico e uma morbimortalidade globalmente aceitávelcomparadacomosresultadosdasopc¸õescirúrgicas abertasparaestegrupodedoentes.

O TEVAR surge, assim, como uma abordagem menos invasiva,tecnicamente efetiva notratamento de diferen-tespatologiasdaaortatorácica6,7,9.Contudo,osresultados

variam consideravelmente, de acordo com a localizac¸ão da doenc¸a nos diferentes segmentos da aorta torácica (ascendente vs. crossa vs. descendente) e com a sua fisiopatologia10,11.

Na série apresentada, foram incluídos 2 tipos de apresentac¸ão temporal dedissecc¸ão aórtica Stanford tipo B,agudaecrónica,sendoreconhecidoodiferente compor-tamentoapósTEVAR destes 2tipos e,consequentemente, diferentesresultados9.

Tabela5 Reintervenc¸ões Reintervenc¸ões

Endoleaks:9 Outras:4

TipoIA

1Debranchingtotaldo arcoseguidodecuff proximal

3cuffpróxima

Isquemiamesentérica

2trombectomiae ressecc¸ãointestinal

TipoIB 3extensõesdistais Fístulaaortoesofágica 2exclusãoendovascular emergente TipoIII 2reconexões

endoprótesescombridge

Infecc¸ãoprotésicacom fístulaaortoentérica paraprotésica(ATA)

relaparotomia

Atendendoàs complicac¸õesna base da intervenc¸ão na dissecc¸ãoaórtica,aindicac¸ãomaisprevalentefoiademá perfusãodeórgão.Noscasosdemalperfusãoporcompressão dinâmicapeloverdadeirolúmen,oTEVARestácomprovado comomodalidadedetratamentodeescolha.Ostenting adi-cionalderamosaórticospodesernecessárionoscasosde oclusãoestática5,11.Aextensãodaaortacomstents

desco-bertospelatécnicadePetticoat foirealizadaem 9casos, apesarde ainda não estarem estabelecidos os resultados destatécnica5.

O tempomédio de internamento e a mediana de per-manênciaemunidadede cuidadosintensivos,o tempodo operatórioe o suporte transfusional necessário(tabela 7) sãoilustrativosdamenorinvasibilidadedatécnica endovas-cularem comparac¸ão comtratamento cirúrgico convenci-onal,e que se traduziráem menor morbilidade e melhor resultadoacurtoprazo7,9,11.

Otempocirúrgicoapuradonestasérieé muitovariável pela multiplicidade de patologias tratadas e está depen-dentedaexistênciaconcomitantedeoutrosprocedimentos cirúrgicoscomo debranching visceral, revascularizac¸ão da subclávia e técnica de Chimney no mesmo tempo opera-tório.Excluindo as cirurgias com estes procedimentos de revascularizac¸ão, a mediana da durac¸ão da cirurgia foi de 95min (45-285min). Nos últimos anos verificou-se um aumentonousodeanestesialocal,emparticularnos pro-cedimentosurgentes.

Nasérieapresentadafoievidenteumconsiderávelpeso percentualdepatologiastratadasemcontextodeurgência Tabela4 Complicac¸õesrelacionadascomoprocedimentointra-operatórias

Complicac¸õesdevasodeacesso:7 Complicac¸õesdoprocedimentoendovascular:4

Artériafemoral:

1dissecc¸ãoe3lacerac¸ões

1endoleaktipoIa

-corrigidocomcuffproximalestentcobertoparaa artériacarótidacomumesquerdapelatécnica deChimney

Artériailíaca:

3Roturasiatrogénicas

-corrigidascominterposic¸ãoiliofemoral,bypassiliofemoral eexclusãoendovascularcomstentcobertoViabahnGore®

2dissecc¸õesaórticasiatrogénicasdistais àendoprotese

(8)

Tabela6 Análiseestatísticacomparativaentregrupos(patologiaaneurismáticavs.patologianão-aneurismática) Variável Patologia aneurismática N=46 Patologia não-aneurismática N=33 P HTA 35 25 0,595 Tabagismo 23 16 0,687 Evidênciaderotura 9 8 0,618 Tipodeanestesia 0,661 Local 3 4 Raquianestesia 2 2 Geral 37 25 Timingdacirurgia 0,021 Electiva 34 16 Urgente 12 17

Creatininaàadmissão(medianamg/dL) 1,00 0,86 0,383

Hemoglobinaàadmissão(medianag/L) 12,05 11,60 0,179

Pressãoarterialsistólica(mediana) 155 140 0,348

Pressãoarterialdiastólica(medianammHg) 80 70 0,371

Durac¸ãodacirurgia(medianaminutos) 110 115 0,907

UCI(medianadias) 3 2 0,804

UCE(mediana) 2 2 0,521

Mortalidade30dias 9 5 0,612

(37%),oquetambémcontribuiparaumamortalidade pre-cocemaiordaqueaesperadaedescritaemsériesdecasos eletivos11.

Asobrevidaamédio/longoprazodestegrupodedoentes épobre,oquesugeretratar-sedeumgrupodedoentescom umaesperanc¸adevidareduzida.Noentanto,aproporc¸ãode doentescommortetardiarelacionadacomeventosaórticos ébaixa,sugerindoaeficáciadaterapêutica.Defacto,além dapatologia daaorta torácicaser frequentemente emer-gente,osdoentessãotipicamentedeidadeavanc¸adaecom múltiplascomorbilidades12.

O risco decomplicac¸ões neurológicas é um fator limi-tantenotratamentoendovasculardaaortatorácica.OAVC podeocorrerem3a5%apósTEVAR13.Nasérieapresentada

documentaram-se3casosdeacidentesvascularescerebrais (3,79%).Noscasosmaisrecentessóhouveumevento.

A isquemia medular é outra complicac¸ão bem reco-nhecida devastadora das intervenc¸ões cirúrgicas e

Tabela7 Característicasoperatórias

Característicasintraoperatóriasepós-operatórias Tempomédiodecirurgia 154min(45-285) Tempodefluoroscopia

---mediana

15min(5-130) Volumedecontraste---mediana 130mL(20-518) Suportetransfusional(mediana

deunidadesdeconcentrado eritrocitário[UCE])

2UCE(0-26)

Unidadedecuidadosintensivos (medianadedias)

2dias(0-42) Tempodeinternamento

(medianadedias)

7dias(0-113)

endovasculares da aorta torácica, associando-se a dife-rentes graus de incapacidade7,14. Na cirurgia aberta

convencional pode atingir os 20%15. O risco de isquemia

medularapósTEVARé reconhecidamentemaisbaixo, com umaincidênciaglobal reportadana revisãosistemática de Wongetal.15em3,88%.

Nasérieapresentadaverificaram-se3casosdeisquemia medular (3,79%), 2 com isquemia medularreversível (um comcoberturadaartériasubcláviaesquerda)eumcasode isquemiamedularirreversívelcomantecedentesdecirurgia convencionaldeaneurismadaaortaabdominal.

Váriosfatorespodem predisporà sua ocorrência como a permeabilidade das hipogástricas, oclusão das intercos-tais,coberturadaartériasubcláviaesquerda,comprimento deaortatorácicacobertopelaendopróteseecirurgiaaorta abdominalprévia.Umadasmedidasdereduziresseriscoé adrenagemdelíquidocefalorraquidiano,cujotiming profi-lácticavs.seletivaaindaestápordefinirnaliteratura16.Na

sérieapresentadanoscasosposterioresa2012,foirealizada drenagemprofiláticadelíquorem18%dosdoentes(6/33). Adecisãonadrenagemesteverelacionadacomaextensão de aorta torácica coberta e expetativa de colateralidade (permeabilidadedasartériassubcláviaehipogástricas).

As indicac¸ões mais comuns para reintervenc¸ões são os endoleaks. Aincidência reportada deendoleaks na meta--análisedeChengetal.relativaaotratamentoendovascular da aorta torácica descendente foi de 12,1%9. Diferentes

fatorespodeminfluenciarasuaocorrência,emespecialna aorta torácica: a angulac¸ão severa do arco e calcificac¸ão aórticamassiva5.Umfollow-upimagiológicoseriadoé

man-datórioapósoTEVAR,paraadetec¸ãoecorrec¸ãoatempada de complicac¸ões tardias, que podem ocorrer anos após o procedimentoinicial5,16.

Da análise estatística entre patologia aneurismática vs. não aneurismática, não se encontraram diferenc¸as

(9)

estatisticamentesignificativasnamaioriadasvariáveis tes-tadas. Istopodeadvirdacomplexidadede patologiasque os doentes apresentavam e do número da amostra não ser suficiente. Apenas o timing da cirurgia demonstrou umadiferenc¸aestatísticaafavor deummaiornúmerode urgênciasnapatologianãoaneurismática.Defacto,a pato-logia não aneurismáticainclui maioritariamante síndrome aórticosagudos,cujaformadeapresentac¸ão decorre tipi-camente num contexto urgente. Os aneurismas da aorta torácica foram tratados preferencialmente de forma ele-tiva.

Limitac¸ões:amiscelâneadepatologiaseemdiferentes contextosdeurgênciadeintervenc¸ãotornaaamostra dema-siado heterogéna para elucidar conclusões em termos de resultados.Alémdisso,trata-sedeumaanáliseretrospetiva, oqueéumlimiteimportantedoestudopelaincapacidade deobtenc¸ãodetodasasvariáveisemtodososdoentes.

Conclusão

Odesenvolvimentonoâmbitodastécnicasendovasculares temvindo a modificar aabordagemterapêutica daaorta. Naexperiênciadestainstituic¸ão,oTEVARéumaabordagem terapêuticaefetivaeseguranotratamentodepatologiasdo territóriodaaortatorácica.

A série apresentadatraduz umaexperiência favorável, comresultadosperioperatórioseamédioprazo reprodutí-veis, ea técnicapermite otratamento deumavariedade depatologiasquepodematingiraaortanasualocalizac¸ão torácica.

A necessidadedefollow-upa longoprazo é fundamen-talparaadefinic¸ãodecomplicac¸õesúnicasdaintervenc¸ão endovasculartorácica.

Responsabilidades

éticas

Protec¸ãodepessoaseanimais.Osautoresdeclaramque

paraesta investigac¸ãonão serealizaram experiênciasem sereshumanose/ouanimais.

Confidencialidadedosdados.Osautoresdeclaramquenão

aparecemdadosdepacientesnesteartigo.

Direito à privacidade econsentimento escrito.Os

auto-resdeclaramque nãoaparecem dadosdepacientesneste artigo.

Conflito

de

interesses

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresses.

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Imagem

Figura 2 Indicac ¸ões primárias para o TEVAR.
Figura 4 A, B e C: dissecc ¸ão aórtica Stanford tipo B complicada de oclusão artéria ilíaca comum direita e artéria renal esquerda pré (A, B) e (C) pós-procedimento.
Figura 6 Trombo aórtico mural embolígeno. Zenith TX1 Cook ® 3%  Talent Medtronic ®4% Rela y Plus ®1% Outras  1% Valiant Medtronic ® 40%  TAG Gore ® 19% Zenith TX2Cook®32%
Tabela 4 Complicac ¸ões relacionadas com o procedimento intra-operatórias
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