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Avaliação do sucesso da reabilitação implantossuportada

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA - DOD TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LUIZ GUSTAVO XAVIER FILHO

AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO IMPLANTOSSUPORTADA

NATAL/RN 2019

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AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO IMPLANTOSSUPORTADA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à coordenação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do grau de Cirurgião-dentista.

Orientador: Prof. Dr. Euler Maciel Dantas

NATAL/RN 2019

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LUIZ GUSTAVO XAVIER FILHO

AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO IMPLANTOSSUPORTADA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à coordenação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do grau de Cirurgião-dentista. Aprovado em: ___/___/___.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Prof. Dr. Euler Maciel Dantas

Departamento de Odontologia – UFRN Orientador

_____________________________________ Prof. Dr. Wagner Ranier Maciel Dantas Departamento de Odontologia – UFRN

Membro

_____________________________________ Prof. Dr. Gustavo Augusto Seabra Barbosa

Departamento de Odontologia – UFRN Membro

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RESUMO

O objetivo desse trabalho foi analisar a influência de condições internas no sucesso e insucesso do tratamento de implantes no tecido periimplantar, o qual compreende como a base para o suporte do implante dentário, onde dependendo de suas características podemos ter uma boa ou má osseointegração, sendo um fator decisivo para longevidade do mesmo. A pesquisa consistiu na avaliação dos prontuários dos pacientes com o tratamento finalizado, e da avaliação clínica de todos os pacientes com tratamento concluído no período de 2015 a 2019. Temos os resultados de 27 pacientes com tratamento finalizado no curso de Especialização de Implantodontia na Academia Norte-Riograndense, totalizando 49 implantes avaliados com próteses múltiplos (55%), unitários (41%) e protocolo (3%).Os resultados mostram que os tratamentos tem um alto índice de sucesso, tendo 3 (12%) implantes diagnosticado como insucesso, sendo avaliado as variáveis: profundidade de sondagem vertical (PSV), presença de sangramento a partir da PSV, roscas expostas e fratura da resina, e 21 (88%) dos implantes diagnosticado como tratamento de sucesso, totalizando 24 implantes totais dos pacientes triados. Portanto temos que o sucesso no tratamento final com implantes dentais e das próteses implantossuportadas é dependente da integração harmoniosa entre as diferentes áreas da especialização da odontologia.

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ABSTRACT

The objective of this study was analyze the influence of internal conditions on the success and failure of the implant treatment on the peri-implant, which understands as the basis for dental support, where depending on its characteristics we can have a good or poor osseointegration, being a deceive factor of for this longevity. The research consisted of evaluating the medical records of the patients with the completed treatment, and the clinical evaluation of all patients with the treatment completed from 2015 to 2019. We have the results of 27 patients with treatment completed in the Implantology Specialization course of Academia Norte-riograndense in total of 49 implants evaluated with multiple (55%), single (42%) and protocol (3%) prostheses. The results show that the treatments have a high success rate, with 3 (12%) implants diagnosed as unsuccessful. The following variables were evaluated: vertical probing depth (DPV) presence of bleeding from DPV, exposed threads and resin fracture, and 21 (88%) of the implants diagnosed as a successful treatment, with a total of 24 implants from the screened patients. Therefore, success in the final treatment with dental implants and implant-supported prostheses depends on the harmonious integration between the different areas of dentistry specialization.

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho:

Aos meus pais, amigos, professores e toda minha família que me ajudou durante esses 4 anos e meio que contribuíram a minha formação profissional com seu apoio e carinho, que sem eles, não teria chegado até aqui.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as pessoas que acreditaram em mim durante essa graduação. A meus pais que conseguiram pagar os materiais.

Ao meu irmão que me dava dicas a respeito de alguns assuntos.

Aos meus amigos que facilitaram melhor a convivência e ao cansaço que foi esses quatro anos e meio.

Ao Professor Doutor Euler Maciel Dantas pela oportunidade de mininstrar um TCC em relação a uma área que gostaria de ingressar no futuro.

Aos professores da universidade pelo aprendizado e experiência nessa maravilhosa área de trabalho e a todas as pessoas que conviveram comigo nesse intervalo de tempo.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 10 2 REVISÃO DE LITERATURA... 12 3 OBJETIVOS... 15 3.1 OBJETIVO GERAL... 15 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 15 4 METODOLOGIA... 16 4.1 TIPO DE ESTUDO... 16 4.2 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS... 16 4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA... 16 4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO... 16 4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO... 16 4.6 COLETA DE DADOS... 17 4.6.1 VARIÁVEIS INDEPENDENTES... 17 4.6.2 VARIÁVEIS DEPENDENTES... 18

5 ANALISE DESCRITIVA DOS RESULTADOS DA PESQUISA E DISCUSSÃO... 20

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37

7 REFERÊNCIAS... 38

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1 INTRODUÇÃO

A partir do ano de 1960, ocorreram grandes mudanças no uso de próteses em pacientes parcial ou totalmente edêntulos, relacionado ao conceito de implantes osseointegrados. Isso se mostrou como uma alternativa de reabilitação oral no ambiente clínico e uma melhora de vida no ambiente social, a partir do uso de próteses sobre implantes. (GRECO et al., 2014).

Nos mais recentes estudos, a terapêutica reabilitadora, através de implantes dentais osseointegráveis, se tornou uma realidade cada vez mais comum na clínica odontológica para reabilitações que exigem tanto estética quanto função. Os resultados das terapias com implantes têm sido apresentados na maioria dos estudos clínicos, focando somente a sobrevivência dos implantes, e no seu sucesso no decorrer do seu tempo de vida útil. (MENDES et al., 2015).

É necessário estar atento as manifestações orais e controle do implante no decorrer do tempo para se obter o sucesso no tratamento através de exames auxiliares como a radiografia panorâmica, onde tem como objetivo evitar possíveis problemas com a sobrevida do implante, caracterizando uma maior segurança e melhores alternativas para o adesão desse material na microbiota oral e condicionamento do paciente na continuação do tratamento. (MAIOR et al., 2015)

A literatura mostra que as próteses implantossuportadas são consideradas um método de tratamento seguro e previsível, com altas médias de sobrevivência, entretanto, complicações técnicas e biológicas são frequentes. Porém, há uma falta de uniformidade na literatura odontológica com relação aos diferentes tipos de complicação em próteses implantossuportadas. A falta de estudos bem delineados com critérios bem definidos pode levar a negligenciar implicações clínicas relevantes (CALDERON et al., 2014).

Assim, como todos os protocolos reabilitadores na odontologia buscam evoluir e obter prognósticos cada vez melhores, este trabalho se propõe a avaliar outros parâmetros do ponto de vista cirúrgico e protético que podem influenciar no sucesso, em longo prazo, dos implantes dentais e respectivas próteses, através questionamentos mais específicos tais como; analisar a prevalência de sucesso quanto à osseointegração dos implantes, definir os

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critérios que determinam a longevidade das próteses implantossuportadas, verificar o índice de satisfação do paciente com a sua prótese.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A crescente demanda por novas maneiras de reabilitação da cavidade bucal, que sejam capazes de devolver a função e a estética aos pacientes, levou ao surgimento e avanços de novas técnicas no campo da Odontologia, que tem aumentado a qualidade de vida dos mesmos. Dentre esses avanços, pode-se fazer menção às próteses implantossuportadas, uma técnica que vem sendo estudada no decorrer das últimas décadas e com prognósticos positivos, desde que realizada dentro de todos os protocolos previamente estabelecidos (PRADO et al., 2014).

Dentro dessa perspectiva, diversos estudos têm sido produzidos na busca de avaliar os aspectos que promovem o sucesso da técnica. Fatores que possam prejudicar ou causar a falha da osseointegração de implantes dentários, sejam eles inerentes ao paciente ou à técnica de reabilitação, se tornarão cada vez mais previsíveis, ajudando o profissional na indicação correta da técnica cirúrgica e do tratamento reabilitador. Por esse motivo, devem ser conhecidos e estudados exaustivamente (SILVA; CAMPOS; MOREIRA, 2010). Assim, é de suma importância o aprimoramento de estudos que respaldem tais procedimentos odontológicos e que possam minimizar possíveis insucessos nesse tipo de reabilitação.

Assim, os fatores que determinam o sucesso, dessa técnica reabilitadora passa pela avaliação dos mais diversos critérios, tanto do ponto de vista cirúrgico como protético. As complicações mais comuns que ocorrem durante os tratamentos envolvendo implantes são as mecânicas. A Combinação de implante-osso, a fixação de componentes protéticos com parafusos, e a dinâmica envolvida resultam em uma carga complexa com frequentes afrouxamentos e fraturas dos componentes das próteses suportadas por implantes. Características de concepção das próteses e implantes, materiais empregados e questões biomecânicas, todos exercem uma influência importante no uso destas próteses (CALDERON et al., 2014).

Ainda dentro dessa perpectiva, o critério de sucesso mais aceito em relatos clínicos é a taxa de sobrevivência, ou seja, o implante ainda está fisicamente na boca ou foi removido. Aqueles que propõem este método relatam que fornece a apresentação mais clara dos fatores de sucesso. Os

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críticos dessa linha de estudo, argumentam que os implantes que devem ser removidos por causa de dor ou doença, são erroneamente mantidos, e relatados como sendo bem sucedidos (MISCH et al., 2008).

Conforme diversas pesquisas na área da implantodontia recomendam, deve-se procurar inferir quais os principais critérios, que vão determinar o sucesso ou mesmo minimizar os fatores que possam ser atribuidos aos casos de insucesso da técnica. Assim várias metodologias têm sido avaliadas na busca daquelas que tenham os melhores prognósticos, dentre os mais variados métodos científicos que possam mensurar o que vai aumentar a longevidade das próteses implantossuportadas (KWON; BAIN; LEVIN, 2014).

Neste sentido, o sucesso muito próximo de 100% dos implantes osseointegráveis é alcançado, seguindo diversos princípios cirúrgicos e técnicos até a instalação das próteses implantossuportadas ou implantorretidas. Características como a meticulosidade do planejamento por parte do cirurgião, os aspectos micro-estruturais do implante de titânio, são fatores essenciais para a obtenção da osseointegração e do aumento de prognósticos favoráveis (BRÄNEMARK et al.,1969; BRANEMARK et al., 1977; BRANEMARK et al., 1983.).

Em 1988, em conferência realizada em Washington, D. C. estabeleceu-se os critérios gerais para que haja sucesso dos implantes, dentre eles destacamos: 1- O implante individualmente é imóvel quando testado clinicamente. 2- Quando examinado em radiografias sem distorção, não há evidências radiolúcidas na região periimplantar. 3- A média de perda óssea vertical deve ser menor que 0,02 mm anualmente, após o primeiro ano. 4-Ausência de dor persistente, desconforto ou infecção atribuível ao implante. 5-O desenho do implante não deve impedir a colocação da prótese ou da coroa com uma aparência satisfatória para o paciente e para o Cirurgião Dentista (NÓIA et al., 2010).

A literatura mostra que as próteses implantossuportadas são consideradas um método de tratamento seguro e previsível, com altas médias de sobrevivência, entretanto, complicações técnicas e biológicas são frequentes. Porém, há uma falta de uniformidade na literatura odontológica com relação aos diferentes tipos de complicação em próteses implantossuportadas.

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A falta de estudos bem delineados com critérios bem definidos pode levar a negligenciar implicações clínicas relevantes (CALDERON et al., 2014).

Além disso, o afrouxamento dos parafusos de fixação e a presença de fenda na adaptação entre o implante e o pilar protético são fatores predominantes no índice de insucesso, onde a mudança de vida útil dos mesmos tem íntima relação com o tipo de tratamento empregado no paciente, onde é possível administrar através de índices como sangramento a sondagem (SS), índice de sangramento gengival (ISG) e reabsorção óssea a sua evolução, o que garante melhor o sucesso das técnicas de implantodontia (JOLLY; LOPEZ, 2011).

Os estudos mostram o grau de satisfação dos pacientes em relação a reabilitação oral com o uso de próteses totais fixas sobre implantes é excelente devido a estabilidade, fonética e conforto das próteses, revelando que o sucesso do tratamento é uma estatística motivadora para o paciente continuar o tratamento da maneira correta. Alguns dos pacientes relataram ter experimentado alo desconfortável ou desagradável durante o tratamento, o que é normal nos primeiros meses de tratamento. (PRADO et al., 2014).

A pesquisa (GOIATO et al., 2013) afirma que nos últimos anos houve um avanço positivo no sucesso dos implantes osseointegrados e também pela procura dos tratamentos por ser uma opção habilitadora mais previsível e segura, o que fornece uma opção a mais no leque de especialidades que a odontologia tem para a reabilitação oral, sendo a implantodontia um dos principais serviços procurado pela população.

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS

Analisar a influência de condições internas no sucesso e insucesso do tratamento de implantes no tecido periimplantar.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Analisar quais são as variáveis do implante e tecidos moles, que permitem o sucesso e insucesso do tratamento.

- Analisar quais as melhores condições periodontais que permitem harmonia com o tecido periimplantar.

- Analisar o comportamento dos materiais protéticos que influenciam num melhor sucesso das próteses dentárias.

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4 METODOLOGIA

4.1 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico. 4.2 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

Este estudo respeitou as diretrizes e normas que regulamentam as pesquisas envolvendo seres humanos, aprovadas pela Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, e foi submetido ao Comitê de Ética em pesquisa de Seres Humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CEP/UFRN), sob parecer de número 2.642.590. A seleção dos indivíduos no estudo se deu somente após assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população foi de pacientes que foram submetidos a tratamento com implantes no Curso de Especialização em Implantodontia da Academia Norte-rio-grandense de Odontologia, em convênio com a UFRN e a amostra foi do tipo probabilística, pois todos os pacientes tratados e com o tratamento finalizado, entre os anos de 2015 e 2019 serão chamados para o exame clínico de controle.

4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Foram incluídos todos os pacientes submetidos a tratamento com implantes e próteses sobre implantes no período estabelecido.

4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO - Pacientes fumantes

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- Pacientes diabéticos descompensados

- Pessoas que tomaram medicação com qualquer efeito conhecido no periodonto e tecidos moles.

4.6 COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada através da avaliação de prontuários clínicos e exame clínico e radiográfico aonde as seguintes variáveis puderam ser observadas:

4.6.1 Variáveis Independentes

Sexo, idade, tipos de implante, tipos de prótese, tipos de fixação, tipos de carga, tamanho do implante, diâmetro da plataforma do implante, tipos de pilar, tipos de componente quanto a angulação, se ocorreu manipulação tecidual e referente ao tipo de material da prótese.

Quadro 1 – Variáveis independentes

Nome da

variável

Definição Categorias

Sexo Categoria fundamentada na

distinção natural dos sexos

Masculino Feminino Idade Tempo de vida no momento do

estudo

Sem categorização Tipo de implante Componente reabilitador que tem

a função de suporte intra-ósseo da prótese.

Cone Morse (CM) Hexágono Externo (HE)

Tipo de prótese Componente protético que restabelece a função no paciente.

Unitária Múltipla Protocolo Tipo de fixação Meio através do qual a prótese é

unida ao componente protético.

Cimentada Parafusada Tipo de carga Se haverá carregamento protético

imediato ou tardio

Imediata Tardia Tamanho do

Implante

Será determinado pelo

comprimento do implante, da base

Variando de 5,0mm a 13,0mm

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da plataforma ao ápice. Diâmetro da

plataforma do implante

Será determinado pelo diâmetro da plataforma do implante.

Variando de 3,5mm a 6,0mm

Tipo de pilar Componente intermediário da prótese Mini-pilar Micro-pilar UCLA Munhão Universal Tipo de componente quanto à angulação

Utilização de pilar angulado ou não

Reto Angulado

Manipulação tecidual

Presença de reconstrução óssea anterior ou enxerto gengival

Não houve, Enxerto ósseo autógeno, Enxerto ósseo Heterógeno e Enxerto gengival Tipo de material da prótese

Materiais que fazem parte da composição da prótese

Metalocerâmica Cerâmica pura: zircônia e dissilicato de lítio (e.max). Fonte: Elaborado pelo autor

4.6.2 Variáveis Dependentes

Presença de sangramento, Biótipo periimplantar, profundidade de sondagem vertical, perda óssea, fratura de estrutura, folga de parafuso, desadaptação da coroa, desadaptação do pilar e presença de contato prematuro e interferência oclusal.

Quadro 2 – Variáveis dependentes

Nome da

variável

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Presença de sangramento

Se existe sangramento a sondagem

entre o Componente protético/implante e a mucosa periimplantar Presente ou Ausente Biótipo Periimplantar

Determinar o biótipo periimplantar baseado na transparência à sondagem Biótipo espesso Biótipo fino Profundidade de sondagem vertical

Distância entre a margem gengival até o fundo de sulco

PSV Ate 3 mm PSV > 3mm Perda Óssea Perda óssea baseada na análise

radiográfica Observada pelo número de roscas expostas Fratura de Estrutura

Fratura da Estrutura protética Fratura da Porcelana Fratura da Resina

Folga do

parafuso

Se o parafuso de fixação das coroas no pilar estão folgados ou soltos Sem folga do parafuso Com folga do parafuso Parafuso frouxo Desadaptação da coroa

Se ocorre desadaptação, observada radiograficamente, da coroa com o pilar

Com desadaptação Sem desadaptação Desadaptação

do pilar

Se ocorre desadaptação, observada radiograficamente, do pilar com o implante Com desadaptação Sem desadaptação Presença de Contato prematuro ou de interferência

Avaliação, com carbono, dos contatos oclusais

Contato satisfatório Contato prematuro Interferência oclusal Fonte: Elaborado pelo autor

5 ANALISE DESCRITIVA DOS RESULTADOS DA PESQUISA E DISCUSSÃO

Foi possível obter o acesso ao total de 27 pacientes com prontuários finalizados, em que, o implante e a prótese haviam sido concluídos.

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Referenciando os resultados das variáveis encontradas na pesquisa, vamos dividir essa análise em variáveis dependentes e independentes.

Em relação as variáveis dependentes do presente estudo, as quais estão listadas no Quadro 1, observou-se os seguintes resultados: 7 pacientes do sexo masculino (26%) e 20 pacientes correspondente ao sexo feminino (74%).

Com esse resultado, podemos dizer que a busca pelo tratamento é maior em relação ao sexo feminino o qual já foi apresentado por diversos estudos, pois a mulher, no decorrer da história, busca mais sua saúde e beleza do que os homens por uma série de fatores. Esses achados são similares ao estudo de (ORTEGA-LOPES et al., 2011) com relação a gênero, que 65,75% eram de pacientes do sexo feminino, destacando que a preocupação e a busca por tratamentos de saúde por parte do sexo feminino é maior que a masculina.

Em relação a idade dos pacientes da amostra, foi encontrado uma faixa etária entre 23 e 56 anos, enquanto que no sexo feminino teve uma variação de 24 a 67 anos. Ou seja, todos os pacientes da amostra são adultos ou idosos, que sentiam a necessidade de realizar um tratamento reabilitador que tivesse uma grande longevidade e que fosse uma alternativa para os tratamentos já realizados, recuperando a estética e função mastigatória.

A faixa etária estudada está de acordo com dados obtidos em trabalho semelhante, no qual (ORTEGA-LOPES et al., 2011) observaram que pacientes adultos jovens (30-49 anos) foram os que mais buscaram reabilitação com implantes, sendo estas, em sua maioria, reposições unitárias.

No que diz respeito aos tipos de implantes avaliados, foi observado que todos os pacientes que participaram da amostra, fizeram uso dos implantes do tipo Cone Morse (CM), totalizando 49 implantes ao todo, ou 100% dos implantes instalados.

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CM; 100.00%

TIPO DE IMPLANTE

TIPO DE IMPLANTE CM HE

Fonte: Elaborado pelo autor

Os implantes com conexão do tipo Cone Morse vêm sendo indicados por minimizar a perda óssea periimplantar. Este fato é explicado pelo forte embricamento entre a superfície interna do implante e o componente protético, levando a uma menor movimentação entre estas estruturas e contribuindo para evitar a passagem de microrganismos ao interior do implante (CAMACHO et al., 2012), além de atender uma grande gama de situações com uma boa previsibilidade, tendo diversas vantagens biológicas, funcionais e estéticas quando comparadas aos sistemas anteriores. O que pode explicar a predominância desse tipo de sistema.

Em relação as próteses que foram utilizadas no curso, em pacientes que tiveram o tratamento concluído, ocorreram a instação de 1 (3%) protocolo ,16 (55%) próteses múltiplas e 12 (41%) próteses unitárias que estavam com o tratamento concluído. Outros estudos mostram um aumento no número de implantes unitários e múltiplos (FAVERANI et al., 2011).

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PROTOCOLO; 5.00%

MÚLTIPLA; 55.00% UNITÁRIA; 40.00%

TIPO DE PRÓTESE

TIPO DE PRÓTESE PROTOCOLO MÚLTIPLA UNITÁRIA

Fonte: Elaborado pelo autor

Corrobando o nosso estudo, assim dentre os tipos de reabilitações mais comumente realizadas, temos as próteses unitárias (50,23%), seguida pela reabilitação próteses múltiplas (34,50%) e próteses totais com (15,27%), foram as mais comuns em outros estudos no estudo realizado por Ortega-lopes em 2011 (ORTEGA-LOPES et al., 2011).

Esses resultados parecem evidenciar uma mudança no perfil dos pacientes que procuram tratamentos implantológicos, considerando a idade e o tipo de reabilitação. Até poucos anos atrás a literatura demonstrava que a grande maioria dos cidadãos que se submetiam a terapia com implantes eram indivíduos idosos edêntulos totais, com mais de 60 anos de idade e que realizavam reabilitação total com implantes, enquanto que nos dias atuais o número de indivíduos adultos jovens (30 aos 49 anos) vem aumentando consideravelmente, bem como a quantidade de reabilitações unitárias (ORTEGA-LOPES et al., 2011).

Em relação aos tipos de fixação utilizadas nos pacientes do curso, observou-se que, 12 (43%) receberam prótese de fixação parafusada, e 16 (57%) receberam prótese de fixação cimentada. Vários são os fatores que vão nortear a decisão do cirurgião-dentista, a respeito do tipo de fixação, tais como, reversibilidade do tratamento nos casos das parafusadas, e dos fatores

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estéticos e funcionais nas próteses cimentadas, área a ser reabilitada e os aspectos financeiros (MENDES; ROHENKOHL; MENDES, 2011).

PARAFUSADA; 57.89% CIMENTADA; 42.11%

TIPO DE FIXAÇÃO

TIPO DE FIXAÇÃO PARAFUSADA CIMENTADA

Fonte: Elaborado pelo autor

Dessa maneira, como em nenhuma das duas técnicas encontra-se todas as qualidades requeridas para o sucesso do tratamento, ambas as técnicas devem ser escolhidas de acordo com a necessidade e a experiência do cirurgião dentista, [...], a facilidade de remoção aliado à segurança de assentamento e uma aparência excelente, torna valiosa a combinação de próteses parafusadas e cimentadas sobre implantes protéticos (PREISKEL; TSOLKA, 2004; VADENAL; CHEDID; PANZA, 2005).

A respeito do tipo de carga que os pacientes receberam, sendo imediata ou tardia, foi coletado que 2 (7%) receberam tipo de carga imediata e 25 (93%) receberam tipo de carga tardia.

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IMEDIATA; 5.26%

TARDIA ; 94.74%

TIPO DE CARGA

TIPO DE CARGA IMEDIATA TARDIA

Fonte: Elaborado pelo autor

Os implantes que recebem carga tardia, devem permanecer sepultados em osso, durante o processo de reparo, por um período de 4 a 6 meses. No segundo estágio, os implantes são expostos e preparados para receber as cargas provenientes das próteses colocadas sobre eles. O período de sepultamento do implante, sem qualquer tipo de carga sobre os mesmos, permitiria que osseointegrassem de forma efetiva e sem intercorrências (BRÄNEMARK et al., 1969).

Nos dias atuais novas técnicas surgiram e se desenvolveram, respeitando os princípios biológicos e foram aperfeiçoados, especialmente na área do design dos implantes, biomateriais e cirurgias menos traumáticas. São reduzidas assim as possíveis complicações aumentando a previsibilidade, visto o grau de sucesso alcançado pelos implantes dentais nos dias de hoje, viabilizando assim a técnica da carga imediata precisam proporcionar contato suficiente com o osso, para que o total de cargas transferidas do implante para o osso mantenha-se abaixo do limiar de microdanos, deixando em infra-oclusão por um período de 48 a 72 horas (BISPO; BONATELLI, 2011;

FEVERANI et al., 2011).

Sendo isso, é necessário avaliar cada caso como independente, onde se deve constatar as condições que o paciente pode atender (condições biológicas da área do propenso implante, aspectos financeiros, etc.). Essa predominância de pacientes com carga tardia também pode ser explicada

(25)

devido ao fato da periodicidade do curso (curso mensal), maior tempo de planejamento protético, e as condições socioeconômicas do público atendido.

Quanto ao tamanho dos implantes utilizados verificou-se a utilização de 3 (6%) implantes de 5 mm, 8 (16%) implantes de 7mm, 4 (8%) implantes de 8mm, 7 (14%) implantes de 9mm, 3 (6%) implantes de 10mm, 6 (12%) implantes de 11mm, 3 (6%) implantes de 11,5mm e por fim 15 (31%) implantes de 13mm.

Essa distribuição de tamanho dos implantes se da pela particularidade de cada caso, pois várias variáveis devem ser levadas em consideração, tais como; proximidade com áreas nobres da face, remanescente ósseo, estabilidade primaria, fatores estéticos e funcionais. Por conseguinte em determinadas regiões, tais como áreas posteriores da mandíbula com proximidade do canal mandibular, assim como em região posterior da maxila onde ocorre expansão do seio maxilar, restringem a instalação de implantes regulares devido à pouca altura e espessura da crista óssea alveolar remanescente. 5 mm; 6.12% 7 mm; 16.33% 8 mm; 8.16% 9 mm; 14.29% 10 mm; 6.12% 11 mm; 12.24% 11,5 mm; 6.12% 13 mm; 30.61%

TAMANHO DO IMPLANTE

TAMANHO DO IMPLANTE 5 mm 7 mm 8 mm 9 mm 10 mm 11 mm 11,5 mm 13 mm

Fonte: Elaborado pelo autor

Dessa maneira quando a ausência do tecido ósseo é um fator limitante para a instalação dos implantes, torna-se necessária a realização de cirurgias enxertantes que podem aumentar o grau de morbidade, as quais prolongam o tempo de tratamento e retardam a reabilitação do paciente (LUM, 1991;

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DAVAPARNAH et al., 2000; RENOUARD; NISAND, 2005; MALÓ; NOBRE; RANGERT, 2007).

Relativo aos diâmetros (Ø) de plataforma dos implantes averiguados (ver Gráfico 2) tem-se a constatação do uso de 22 (45%) com diâmetro de 3,5mm, 5 (10%) com diâmetro de 3,75mm, 12 (25%) com diâmetro de 4mm e 10 (20%) com diâmetro de 5mm, novamente várias condições devem ser elencadas como motivos, para a escolha de cada diâmetro, como: proximidade com áreas nobres da face, remanescente ósseo, estabilidade, fatores estéticos (podendo está intimamente ligado ao perfil de emergência) e funcionais.

Gráfico 2 – Diâmetro da plataforma

43.48% 10.87% 23.91% 21.74%

DIÂMETRO DA PLATAFORMA

DIÂMETRO DA PLATAFORMA 3,5 mm 3,75 mm 4 mm 5 mm

Fonte: Elaborado pelo autor

Assim, os implantes de diâmetro reduzido parecem ser uma alternativa segura e previsível para a reabilitação de áreas atrésicas, nas quais a instalação de implantes convencionais esta contraindicada. Com base nisso, esses os implantes com diâmetro reduzido tem se mostrado como uma alternativa para reabilitação de regiões com espaços interdentais reduzidos, especialmente nas regiões de incisivos laterais superiores e incisivos inferiores (THOMÉ et al., 2012).

A respeito dos tipos de pilares utilizados, foram observados a instalação de 26 (53%) implantes do tipo Mini-pilar, a instalação de 2 (4%) do tipo

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Micro-pilar, 1 (2%) do tiplo UCLA e 20 (41%) do tipo Munhão Universal. A seleção da escolha do tipo de pilar a ser utilizado vai depender de cada caso, e entre os diversos fatores, tem-se como um dos principais, a área oclusal que a prótese irá dispor, assim os Mini-pilares podem ser usadas em próteses múltiplas, os micro-pilares quando o espaço intermaxilar é reduzido ou pode-se optar pela versatilidade do UCLA ou do munhão universal para as próteses cimentadas seja ela múltipla ou unitária (PEREIRA., 2012).

53.06%

4.08% 2.04% 40.82%

Tipo de Pilar

Mini-pilar Micro-pilar UCLA Munhão universal

Fonte: Elaborado pelo autor

Nesse contexto em vários estudos o afrouxamento do parafuso do pilar é o problema mais frequente entre estes, com incidência que varia de 5.7% a 19 27% em coroas unitárias implantossuportadas. Essa alta incidência deste problema mecânico é atribuída, principalmente, a falta de estabilidade da junção implante/pilar, que por sua vez, depende da geometria da conexão protética dos implantes (REZENDE et al., 2015). Contudo na amostra avaliada não houve desapertos.

Assim a conexão CM para implantes dentários apresenta como principal vantagem um design interno cônico preciso que durante a instalação do abutment junto ao implante ocorre uma íntima adaptação entre as superfícies sobrepostas, gerando uma resistência mecânica semelhante a uma peça única. Viabilizando que não haja nenhum microgap (folga entre o abutment e o

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implante) onde existe entre os dois componentes, o que confere ao abutment maior resistência aos movimentos rotacionais e movimentos da mastigação. Há uma diminuição dos pontos de tensão, especialmente sobre o parafuso de retenção, evitando o seu afrouxamento (COSTA, 2017).

Em consideração ao tipo de angulação dos componentes protéticos, temos a utilização de 1 (2%) componente angulado, e a instalação de 48 (98%) de componentes do tipo reto. Assim para o sucesso no tratamento reabilitador com implantes, além da satisfação do paciente, é necessária a participação do cirurgião e do protesista para planejar o tipo de prótese, bem como as condições de geometria do implante a ser utilizado, número e disposição no leito ósseo. Juntamente com a saúde do tecido ósseo periimplantar deve-se avaliar a quantidade e a qualidade óssea bem como os aspectos anatômicos de relevância a fim de se promover um planejamento biomecânico que promova a distribuição das forças mastigatórias favorecendo a longevidade da reabilitação (AMOROSO et al., 2012).

2.04%

97.96%

TIPO DE ANGULAÇÃO

TIPO DE ANGULAÇÃO ANGULADO RETO

Fonte: Elaborado pelo autor

Portanto a instalação de implantes dentários por meio do planejamento cirúrgico, como nos casos da cirurgia guiada apresenta elevadas taxas de sobrevivência, que variam de 91% a 100%. Muito provavelmente, o elevado sucesso dessa técnica se deve às imagens tridimensionais da morfologia óssea obtidas com base nas imagens da tomografia computadorizada de feixe

(29)

cônico (cone beam), as quais permitem ao cirurgião visualizar, previamente à colocação do implante, o procedimento cirúrgico, garantindo o correto posicionamento dos implantes em áreas próximas a estruturas importantes, facilitando a reabilitação protética em condições adequadas. Todo esse contexto permite uma melhor previsibilidade de tratamento, um maior controle dos riscos, obtendo informações mais precisas da anatomia do paciente. Assim permitindo uma alta taxa de sucesso do tratamento protético (NUSS et al., 2016).

Os protocolos no curso seguiam a filosofia do planejamento reverso, já consagrada, ou seja, as próteses seguiram os protocolos tradicionais de próteses totais, em que, era feita a moldagem anatômica, depois confecção de moldeira individual, selamento periférico, moldagem funcional, base de prova, rolete de cera e planos de orientação, sendo estes, através do suporte labial, altura incisal, linha do sorriso, corredor bucal e linha média. Ajustava-se na dimensão vertical fisiológica, para depois provar os dentes em cera, verificando oclusão, corredor bucal, fonética e demais análises necessárias para posteriormente, em laboratório ou no próprio curso para acrilização das próteses, tornando assim a reabilitação protética mais previsível.

A respeito da ocorrência de manipulação tecidual, tem-se que; em 13 (48%), da amostra de pacientes não houve nenhum tipo de manipulação tecidual, referente aos casos de enxerto ósseo autógeno não houve nenhum caso na amostra observada, no tocante ao uso de enxerto ósseo heterógeno observou-se o uso em 11 (41%), e a utilização de enxerto gengival em 3 (11%) pacientes.

(30)

48.15%

40.74% 11.11%

MANIPULAÇÃO TECIDUAL

MANIPULAÇÃO TECIDUAL NÃO HOUVE

ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO ENXERTO ÓSSEO HETERÓGENO ENXERTO GENGIVAL

Fonte: Elaborado pelo autor

Nesse quesito está a importante relação entre Implantodontia e Periodontia, (GENNARO., 2007) foi relatado que na ausência de mucosa queratinizada, em áreas periimplantares, cirurgias plásticas periodontais podem ser indicadas com a finalidade de melhorar a estabilidade tecidual da área, criando mucosa ceratinizada para auxiliar no controle da saúde periodontal, diminuir a possibilidade de perda de tecidos duros e moles além de melhorar a estética do paciente (RESEARCH, SCIENCE AND THERAPY COMMITTEE OF THE AMERICAN ACADEMY OF PERIODONTOLOGY.,2005)

Tratando-se dos tipos de material empregados nas próteses avaliadas na amostra, tem-se que, 1 (5%) paciente recebeu prótese de resina acrílica, que 24 (89%) dos pacientes receberam prótese de cerâmica pura do tipo zircônia, e que 2 (11%) pacientes receberam próteses do tipo de dissilicato de lítio – e.max. Em nenhum caso, dos pacientes avaliados, foi observado a utilização de próteses do tipo metalocerâmica.

A predominância do uso de próteses do tipo cerâmica pura, pode ser por apresentarem um ótimo custo benefício para o paciente, aspectos estéticos e funcionais desejáveis. Os sistemas cerâmicos disponíveis atualmente no mercado apresentam vantagens significativas sobre as próteses metalocerâmicas. Próteses livres de metal não possuem zona de sombreamento na região cervical, além de não apresentarem correntes

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galvânicas, o que contribui para a manutenção da saúde periodontal e pulpar. As vantagens estéticas são ainda maiores, principalmente pela translucidez que podem oferecer (PEIXOTO; AKAKI, 2010).

3.70%

88.89% 7.41%

MATERIAL DA PRÓTESE

MATERIAL DE PRÓTESE RESINA ACRÍLICA CERÂMICA PURA: ZIRCÔNIA DISSILICATO - EMAX METALOCERÂMICA

Fonte: Elaborado pelo autor

No que se refere as variáveis dependentes avaliadas (presença de sangramento, Biótipo periimplantar, profundidade de sondagem vertical, perda óssea, fratura de estrutura, folga de parafuso, desadaptação da coroa, desadaptação do pilar e presença de contato prematuro e interferência oclusal). Assim houve a necessidade de uma avaliação por meio de um exame clínico e radiográfica dos implantes e próteses instalados nos pacientes da amostra, ao todo 13 pacientes compareceram para a avaliação, sendo obtido um total de 24 implantes instalados. A falta de alguns pacientes para a avaliação, pode ser explicado por alguns motivos, tais como: pela dificuldade de agenda para as consultas, a falta de conhecimento da importância da avalição dos implantes e próteses instalados, falta de interesse na evolução do tratamento dos implantes, e dificuldade de entrar em contato devido a número inexistentes e chamadas não atendidas.

Assim, avaliando as variáveis elencadas anteriormente, obteve-se que quanto a presença de sangramento ao exame de profundidade de sondagem vertical (PSV), a ocorrência da presença de sangramento em 2 pacientes

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localizados em 4 (17%) implantes, e da avaliação de 11 pacientes, totalizando 20 (83%) implantes sem sangramento. Nessa perspectiva os parâmetros mais sensíveis e confiáveis do desenvolvimento e da presença de infeções periimplantares são a profundidade de sondagem, o sangramento à sondagem e as interpretações radiográficas. Estes visam detectar o mais cedo possível as lesões periimplantares (HEITZ-MAYFIELD, 2008) corroborando com os dados da amostra.

16.67%

83.33%

PRESENÇA DE SANGRAMENTO

PRESENÇA DE SANGRAMENTO PRESENTE AUSENTE

Fonte: Elaborado pelo autor

A respeito do biótipo periimplantar, esse foi classificado em biótipo fino ou espesso, sendo avaliado de acordo com a transparência da sonda na mucosa periimplantar. Observou-se que 10 (77%) dos pacientes apresentaram biótipo do tipo espesso, e 3 (33%) apresentaram biótipo do tipo fino.

O biótipo tecidual tem influência sobre a estética na terapia com implantes, especialmente nos níveis da mucosa periimplantar facial, com o biótipo fino apresentando maior suscetibilidade à recessão. Nessa condição, a conversão de um biótipo fino em um biótipo espesso, por meio de enxerto de tecido conjuntivo, pode influenciar positivamente o nível da mucosa marginal periimplantar (SOUZA et al., 2012). Isso posto, os tratamentos realizados no curso seguiam essa diretriz.

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76.92% 23.08%

BIÓTIPO PERIIMPLANTAR

BIÓTIPO PERIIMPLANTAR ESPESSO FINO

Fonte: Elaborado pelo autor

Em relação a profundidade de sondagem vertical (PSV), foi coletado os dados de 13 pacientes, totalizando 24 implantes onde 2 (8%) implantes apresentaram uma profundidade de sondagem acima de 3mm, e 22 (92%) implantes apresentaram profundidade de sondagem abaixo de 3mm. Essa região periimplantar de tecido mole é constituída por epitélio e tecido conjuntivo correspondendo a uma área de cobertura biológica de aproximadamente 4mm. Essa cobertura de tecido mole e a localização da junção implante-pilar têm sido destacadas como fatores principais na remodelação óssea que circunda o implante. O osso, geralmente, é cercado por 1mm de tecido conjuntivo sadio e supõe-se que a remodelação óssea decorrente do implante ocorra para estabelecer a região entre o osso e o infiltrado bacteriano de modo a criar um selamento biológico. Além disso, cerca de 3mm de mucosa periimplantar são necessários para uma vedação eficaz em torno do implante (FICKL et al., 2010).

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91.67% 8.33%

PROFUNDIDADE SONDAGEM VERTICAL

PROFUNDIDADE SONDAGEM VERTICAL ATE 3MM > 3MM

Fonte: Elaborado pelo autor

A avaliação da perda óssea, foi feita por meio da utilização da radiografia periapical com a utilização de posicionadores radiográficos, em que se utilizou como critério de avaliação o número de roscas expostas no implante, aonde foi possível observar que em apenas 3 (12%) implantes apresentou exposição de roscas e 21 (86%) implantes não apresentavam roscas expostas, onde os implantes que não apresentaram exposição do tipo carga tardia, e os que tiveram exposição do tipo carga imediata. De acordo com (BRUYN et al., 2013), os exames radiográficos são ferramentas importantes no auxílio ao diagnóstico dos tecidos periimplantares, principalmente nas sessões de manutenções, na avaliação do nível de perda óssea dos implantes. As radiografias periapicais assim, apresentam um método geralmente aceitável para a avaliação ao longo prazo, das cristas ósseas interproximais dos implantes ósseo integrados.

Nos implantes instalados no curso, em que se utilizaram fixação por meio de parafuso, totalizando 12 implantes avaliados, em nenhum observou algum tipo de desaperto. Um dos fatores que pode explicar tão bons resultados, é o fato da junção do que os implantes do tipo cone morse possibilitam, também pelo planejamento que é realizado antes da instalação dos implantes.

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No que concerne, a desadaptação das coroas instaladas que foram avaliadas no trabalho, todas se apresentaram sem desadaptação de coroa (100%) da amostra avaliada. Novamente, podendo ser explicado pelo bom planejamento realizado e pelo tempo em função. Em outros estudos foi avaliado os diferentes tipos de desadaptação de próteses fixas sobre implante, na distribuição dos níveis de tensão no tecido periimplantar. Os autores concluíram que desadaptações mínimas, entre os intermediários dos implantes e as restaurações protéticas, podem levar a um aumento substancial nos níveis de tensão transferidos ao tecido ósseo periimplantar (WINTER et al., 2010)

No que se refere a variável, desadaptação do pilar, em todos os implantes avaliados no estudo, não houve nenhum caso a presença de desadaptação do pilar, (0%), ou seja, nenhuma falha dos pilares, o que mais uma vez demonstra a importância do planejamento e da correta seleção dos componentes protéticos. Vários fatores relacionados com a fabricação do componente protético, bem como a clínica e o processo laboratorial podem contribuir para o desajuste clinico da prótese. Etapas laboratoriais como, fundição, soda e aplicação de porcelana, ou a combinação destes, podem resultar em distorções durante a fabricação das próteses (BARBOSA et al., 2007)

A última variável avaliada foi a presença de contato prematuro ou de interferência oclusal, sendo essa feita por meio da utilização de papel carbono e da, pinça muller para carbono, onde observou-se na amostra, que em todas as próteses implantossuportadas avaliadas havia a presença de contato satisfatório (100%). A literatura relata que o sucesso clínico e a longevidade dos tratamentos reabilitadores com prótese sobre implantes estão diretamente relacionados ao controle biomecânico da oclusão a qual tem sido considerada um fator determinante no prognóstico dos implantes osseointegrados (SANITÁ et al., 2009).

O presente estudo teve alguns desafios que foram enfrentados durante a execução da pesquisa, tais como; o agendamento dos pacientes, pois vários pacientes alegaram diversos motivos para justificar suas faltas nos agendamentos de retorno para a avaliação, talvez a falta de motivação ao paciente seja algo que deva ser mais estimulado nos mesmos, uma vez que

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todos os pacientes que foram avaliados, apresentaram-se bastante satisfeito por estarem sendo acompanhados pós finalização do tratamento.

Assim, temos diversos fatores que corroboram com os dados positivos que foram coletados ao longo do estudo, uma vez que, o correto ajuste oclusal é um dos principais fatores que vão nortear um bom prognostico dos casos observados e validar o nível de satisfação pessoal dos pacientes que foi encontrado em relação a suas reabilitações.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sucesso no tratamento final com implantes dentais e das próteses implantossuportadas é dependente da integração harmoniosa entre as diferentes áreas da especialização da odontologia.

Quanto aos implantes, tem-se um sucesso de 21 (88%) implantes instalados, os quais 3 (12%) dos implantes foram avaliados como insucesso, tendo como variáveis profundidade de sondagem vertical (2%), sangramento a sondagem (17%), roscas expostas (12%) e fratura da resina (12%) do total de 24 implantes avaliados.

Sendo assim, concluímos que o presente estudo demonstrou que o sucesso do tratamento se mostrou de forma eficiente, promovendo estética e função ao paciente com uma boa proservação do implante.

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7 REFERÊNCIAS

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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

PAPEL SEM TIMBRE OU COM TIMBRE DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa: Avaliação, do ponto de vista cirúrgico e protético, do sucesso de reabilitações implantossuportadas, que tem como pesquisador responsável o Prof. Dr. Euler Maciel Dantas

Esta pesquisa pretende avaliar o índice de sucesso dos implantes e próteses sobre implantes, do ponto de vista cirúrgico e protético.

O motivo que nos leva a fazer este estudo é avaliar outros parâmetros do ponto de vista cirúrgico e protético que podem influenciar no sucesso, em longo prazo, dos implantes dentais e respectivas próteses, através questionamentos mais específicos tais como; analisar a prevalência de sucesso quanto à osseointegração dos implantes, definir os critérios que determinam a longevidade das próteses implantossuportadas, verificar o índice de satisfação do paciente com a sua prótese.

Caso você decida participar, você deverá responder um questionário desenvolvido para pesquisa que avaliará o seu nível de satisfação com a reabilitação do implante e submeter-se a uma avaliação clínica que avaliará a profundidade de sondagem dentre outros aspectos que determinam o sucesso do implante e prótese. Além disso, também será necessária uma tomada radiográfica. Durante as avaliações poderão ser necessárias algumas fotos, porém, nessas imagens você não será identificado.

Durante a realização da avaliação clínica e tomadas radiográfica a previsão de riscos é mínima, ou seja, o risco que você corre é semelhante àquele sentido num exame físico ou psicológico de rotina.

Pode acontecer um desconforto durante as tomadas radiográficas e avaliação periodontal que será minimizado através de métodos que proporcionem o mínimo de exposição radiográfica, tais como: colete de chumbo, protetor de tireoide e películas radiográficas rápidas que minimizam a quantidade de radiação. Você terá como benefício a possibilidade de contribuir

(43)

para obtenção de dados que podem estabelecer critérios que possam influenciam na longevidade do implante e prótese, além disso, você passará por uma avaliação clínica que pode identificar falhas e consequentemente contribuir para proservação e longevidade da sua reabilitação.

Rubrica do pesquisador Rubrica do participante/ responsável

(44)

Em caso de algum problema que você possa ter, relacionado com a pesquisa, você terá direito a assistência gratuita que será prestada pelo responsável pela pesquisa.

Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Euler Maciel Dantas através do número (84) 9 8816-3015 ou mandando e-mail para eulerdantas@yahoo.com.br

Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você.

Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar.

Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.

Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você.

Se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você será indenizado.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone 3215-3135.

Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável Euler Maciel Dantas.

Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa Avaliação, do ponto de vista cirúrgico e protético, do sucesso de reabilitações implantossuportadas, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

(45)

Natal,

______________________________________ Assinatura do participante da pesquisa

Impressão datiloscópica do

participante

Rubrica do pesquisador Rubrica do participante/ responsável

(46)

Declaração do pesquisador responsável

Como pesquisador responsável pelo estudo Avaliação, do ponto de vista cirúrgico e protético, do sucesso de reabilitações implantossuportadas, declaro que assumo a inteira responsabilidade de cumprir fielmente os procedimentos metodologicamente e direitos que foram esclarecidos e assegurados ao participante desse estudo, assim como manter sigilo e confidencialidade sobre a identidade do mesmo.

Declaro ainda estar ciente que na inobservância do compromisso ora assumido estarei infringindo as normas e diretrizes propostas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, que regulamenta as pesquisas envolvendo o ser humano.

Natal,

____________________________________ Euler Maciel Dantas

Rubrica do pesquisador: Rubrica do participante/ responsável

Referências

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