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DEPENDENT PERSON IN SELF-CARE WITH COMORBIDITY, RESULTS SENSITIVE TO REHABILITATION NURSING CARE: SYSTEMATIC REVIEW OF THE LITERATURE

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Academic year: 2021

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JOURNAL OF AGING AND INOVATION

(EM LINHA)ISSN:2182-696X/(IMPRESSO)ISSN:2182-6951 VOLUME 7.EDIÇÃO 1

PESSOAS DEPENDENTES NO AUTOCUIDADO COM COMORBILIDADE, INDICADORES SENSÍVEIS AOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA

DA LITERATURA.

DEPENDENT PERSON IN SELF-CARE WITH COMORBIDITY, RESULTS SENSITIVE TO REHABILITATION NURSING CARE: SYSTEMATIC REVIEW OF THE LITERATURE

.

PERSONAS DEPENDIENTES EN EL AUTOCUIDADO CON COMORBILIDAD, RESULTADOS SENSIBLES A LOS CUIDADOS DE ENFERMERÍA EN REHABILITACIÓN: REVISIÓN

SISTEMÁTICA DE LA LITERATURA.

Autores

César Fonseca 1 António Lista 2, Flávio Redol, 3 João Rocha 4

1 PhD, Universidade de Evóra, Investigador POCTEP 0445_4IE_4_P, 2 RN, MsC student 3 RN, CNS, 4 RN, CNS

Corresponding Author: cesar.j.fonseca@gmail.com

Autores

Dados curriculares

REVISÃO SISTEMÁTICA/ SYSTEMATIC REVIEW ABRIL 2018

RESUMO

Enquadramento: A Enfermagem de Reabilitação assume um papel fundamental na sociedade contemporânea na resposta à instalação de novos paradigmas de doença crónica e dependência, induzidos pelo envelhecimento demográfico e o advento de grande número de comorbilidades associadas. Os indicadores de saúde sensíveis aos cuidados de Enfermagem de Reabilitação refletem a forma como estes enfermeiros contribuem para a saúde da população de forma a obter ganhos em saúde. Objetivo: Determinar os indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação em relação às pessoas dependentes no autocuidado com comorbilidade. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura dos artigos publicados entre 2012 e 2017, através de pesquisa na base de dados MEDLINE, CINAHL e MedicLatina, utilizando metodologia PI[C]OS, resultando na selecção de 11 artigos. Resultados: Foram identificados 30 indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação em relação à pessoa dependente no autocuidado com comorbilidade. Da síntese qualitativa dos indicadores, foram observadas melhorias ao nível das variáveis: Readaptação e Reeducação funcional; Bem-estar e Autocuidado; Controlo de Sintomas; Prevenção de Complicações; Apoio Psicológico; Satisfação do Cliente; Utilização dos Serviços de saúde; Qualidade de Vida; Promoção da Inclusão Social; Autogestão da Doença e Promoção da Saúde.Conclusão: Esta revisão sistemática de literatura, enquadrando-se no desígnio do desenvolvimento da disciplina de Enfermagem de Reabilitação, pretende fornecer contributos válidos ao corpus de conhecimento sobre o qual assenta a sua prática. O reconhecimento de indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação, são uma oportunidade para a reflexão sobre a praxis e um meio de condução à excelência dos cuidados.

Palavras-chave: Enfermagem de Reabilitação, Autocuidado, Funcionalidade, Comorbilidade, Indicadores de saúde.

ABSTRACT

Background: Rehabilitation Nursing assumes a fundamental role in contemporary society in the response to the installation of new paradigms of chronic illness and dependence, induced by demographic aging and the advent of a large number of associated comorbidities. Health indicators sensitive to Rehabilitation Nursing care reflect how these nurses contribute to the health of the population in order to achieve health gains.Methods: A systematic review of the literature was carried out. Articles published between 2012 and 2017 were selected by searching the MEDLINE, CINAHL and MedicLatina database, using PI [C] OS methodology, resulting in the selection of 11 articles.Objective: To determine the indicators sensitive to Rehabilitation Nursing care in relation to the dependent people in self-care with comorbidity.Results: We identified 30 indicators sensitive to of Rehabilitation Nursing care in relation to the dependent person in self-care with comorbidity. From the qualitative synthesis of the indicators, improvements were observed in the variables: Readaptation and Functional Reeducation; Wellness and Self Care; Symptom Control; Prevention of Complications; Psychological Support; Customer Satisfaction; Use of Health Services; Quality of Life; Promotion of Social Inclusion; Self-management of Disease and Health Promotion.Conclusions: This systematic review of the literature, which falls within the scope of the development of the discipline of Rehabilitation Nursing, aims to provide valid contributions to the corpus of knowledge on which its practice is based. The recognition of indicators sensitive to rehabilitation nursing care is an opportunity for reflection on praxis and a means of conducting to excellence in care. Keywords: Rehabilitation Nursing, Self Care, Functionality, Comorbidity, Health Indicators.

Fonseca, C. et al. (2018) PESSOAS DEPENDENTES NO AUTOCUIDADO COM

COMORBILIDADE, INDICADORES SENSÍVEIS AOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA., Journal of Aging & Innovation,

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INTRODUÇÃO

Ao longo da vida, o ser humano experimenta diferentes níveis de autonomia, deparando-se com eventos que lhe causam dependência. (Queirós, Vidinha, & Filho, 2014). Durante o seu crescimento, adquire competências para ser autónomo e desenvolve capacidade de autocuidado (Queirós et al., 2014). Por sua vez, quando a condição humana ou o ambiente envolvente se alteram, particularmente em situações de doença crónica, a capacidade de autocuidado do indivíduo encontra-se comprometida e este torna-se incapaz de cuidar de si próprio, necessitando de agentes de autocuidado (Queirós et al., 2014). De facto, quase todas as pessoas serão temporariamente ou permanentemente prejudicadas em dado momento da vida e aquelas que sobrevivem ao envelhecimento, terão dificuldades crescentes de funcionalidade (WHO, 2011).

Atualmente observa-se a transição para um paradigma centrado no envelhecimento da população mundial devido à crescente

longevidade, originando uma maior

suscetibilidade da pessoa à incapacidade e ao desenvolvimento de múltiplas doenças crónicas (Fabbri et al., 2015; Lobo, Santos, & Gomes, 2014). A funcionalidade e a incapacidade de uma pessoa resultam de uma interação dinâmica entre os estados de saúde e os fatores contextuais, tanto pessoais como ambientais (WHO, 2004). Por outro lado, comorbilidade, definida como a coexistência de duas ou mais doenças crónicas, num mesmo indivíduo, tem vindo a ser reconhecida como a condição clínica mais comum, induzindo à diminuição da qualidade de vida, declínio funcional do indivíduo

e ao aumento da utilização dos cuidados de saúde (Fabbri et al., 2015). Está associada a piores resultados de saúde, difícil gestão clínica e custos elevados (Valderas, Sibbald, & Salisbury, 2009). Em 2015, cerca de 70% do total de mortes em todo o mundo está associada aos quatro principais grupos de doenças crónicas não transmissíveis: doenças do sistema circulatório, neoplasias, doenças do sistema respiratório e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (WHO, 2017).

O enfermeiro desempenha no panorama de saúde atual, um papel de peculiar importância, já que atua como agente de autocuidado, num continuum saúde-doença, com o objetivo de “prestar cuidados de enfermagem a todo o ser humano” de forma que “mantenham, melhorem e recuperem a saúde, ajudando-os a atingir a sua máxima capacidade funcional.” (Decreto-Lei n.º 161/96). Por seu lado, o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER), detém um nível elevado de conhecimentos e experiência acrescida na área particular da reabilitação, com o objetivo de intervir junto da pessoa com dependência funcional, através da capacitação e promoção da qualidade de vida (Regulamento 125/2011; Assembleia do Colégio

da Especialidade em Enfermagem de

Reabilitação, 2015). O EEER tem como objetivo promover o diagnóstico precoce, implementar ações preventivas de enfermagem de reabilitação, assegurando a manutenção das capacidades funcionais da pessoa, prevenir complicações e incapacidades, bem como proporcionar intervenções terapêuticas que visam melhorar as funções residuais, manter ou recuperar a independência nas atividades de vida, e minimizar o impacto das incapacidades

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instaladas, seja ao nível das funções neurológica, respiratória, cardíaca, ortopédica ou outras deficiências e incapacidades (Regulamento 125/2011). Deste modo, o EEER cuida de pessoas com necessidades especiais, ao longo do ciclo de vida, em todos os contextos da prática de cuidados, “capacita a pessoa com deficiência, limitação da actividade” e maximiza a funcionalidade (Regulamento n.º 125/2011). Em Portugal, à semelhança do que acontece nos países desenvolvidos, observamos o progressivo envelhecimento da população e a predominância das doenças crónicas não transmissíveis. Segundo a Direcção-Geral de Saúde (2017), no período entre 2006 a 2015, a esperança média de vida ao nascer aumentou dois anos de vida, da mesma forma que o aumento da esperança de vida aos 65 anos obteve um ganho que ultrapassa um ano de vida (DGS, 2017). A carga de doença atribuível às doenças crónicas situa-se nos 86% e as doenças oncológicas e cérebro-cardiovasculares representam 4,2% e 3,7% da carga de morbilidade e incapacidade dos portugueses, respetivamente (DGS, 2017). Ainda relativamente à incapacidade, 21,8 % da população residente com 65 ou mais anos, refere dificuldades em realizar autocuidados (DGS, 2017).

CONCEITOS

A Pessoa Dependente No Autocuidado

A dependência está associada ao declínio funcional da pessoa, devido a fatores como o aparecimento ou desenvolvimento de uma doença, acidentes, polimedicação, ambientes inadequados, alimentação deficitária, ausência ou inadequação de ajudas técnicas (Sequeira,

2010). Ocorre uma situação de perda de autonomia física, psíquica ou intelectual, resultante ou agravada por doença crónica, demência orgânica, sequelas pós-traumáticas, deficiência, doença severa e/ou incurável em fase avançada, ausência ou escassez de apoio familiar, levando a pessoa a não conseguir, de forma autónoma, realizar as atividades da vida diária. (Decreto-Lei nº 101/2006). Por outro lado, o autocuidado é o conceito definido por Dorothea Orem (2001), através da Teoria de Enfermagem do Défice de Autocuidado. A autora (2001) considera uma teoria geral composta por três teorias inter-relacionadas: a Teoria do Autocuidado, que descreve o porquê e como as pessoas cuidam de si próprias; a Teoria do Défice de Autocuidado, que descreve e explica a razão pela qual as pessoas podem ser ajudadas através da enfermagem e a Teoria dos Sistemas de Enfermagem, que descreve e explica as relações que têm de ser criadas e mantidas para que se produza enfermagem (Tomey & Alligood, 2002). Orem (2001), define o autocuidado como a prática de atividades que uma pessoa inicia e realiza deliberadamente, para manter a sua vida, saúde e bem-estar. Afirma que o autocuidado é uma conduta aprendida e que resulta de experiências cognitivas, culturais e sociais. Na sua teoria, o autocuidado é representado por dois conceitos distintos, correlacionados: o agente de autocuidado, e o conceito de comportamento de autocuidado (Orem, 2001). O autocuidado tem sido operacionalizado como a capacidade percebida e/ou a performance da pessoa em desenvolver ações ou comportamentos que tenham como finalidade a promoção e manutenção da saúde, a prevenção e gestão da

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da doença ou das mudanças nas funções corporais, sendo considerado um resultado sensível aos cuidados de enfermagem (Fonseca & Lopes, 2014; Schub, 2012; Renpenning, SozWiss, Denyes, Orem & Taylor, 2011; Hohdorf, 2010; Graham, 2006).

Indicadores Sensíveis Aos Cuidados De Enfermagem De Reabilitação

A disciplina de enfermagem tem por âmbito os processos humanos de viver e morrer, constatando que o ser humano se relaciona constantemente com o seu ambiente. Os

cuidados de Enfermagem promovem a

autonomia da pessoa, previnem a doença, promovem os processos de readaptação, procurando a satisfação das necessidades humanas fundamentais e ainda a máxima independência na realização das atividades de vida (Fawcett J., 2005; Saragoila, 2007). Neste contexto, os cuidados de Enfermagem de Reabilitação (ER) constituem uma área de intervenção especializada com conhecimentos e procedimentos específicos (Regulamento 350/2015) Assim, indicadores sensíveis aos cuidados de Enfermagem de Reabilitação, definem-se por fatores ou variáveis quantitativas ou qualitativas, com intuito de mensurar de forma simples e fidedigna as mudanças associadas a intervenções como a promoção do diagnóstico precoce, ações preventivas de enfermagem de reabilitação, de forma a assegurar a manutenção das capacidades funcionais dos clientes, prevenir complicações e evitar incapacidades, assim como proporcionar intervenções terapêuticas que visam melhorar as funções residuais, manter ou recuperar a independência nas atividades de vida, e minimizar o impacto das

incapacidades instaladas (Regulamento 125/2011; Assembleia do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Reabilitação, 2015). Os indicadores possibilitam a avaliação da qualidade e dos ganhos em saúde e a identificação de oportunidades de melhoria (OE, 2011).

Funcionalidade

O conceito de funcionalidade da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) foi adotado, por agrupar diferentes domínios da pessoa com uma determinada condição de saúde. Assim, funcionalidade engloba todas as funções do corpo, atividades e participação. De forma semelhante, incapacidade é um termo que inclui deficiências, limitação da atividade ou restrição na participação (WHO, 2004).

Após o contexto descrito, torna-se fundamental refletir acerca dos cuidados de saúde de forma geral, e dos cuidados de enfermagem de reabilitação em particular, já que estes têm impacto direto na funcionalidade (Isabel & Silva, 2016; Lin et al., 2014) na autogestão da doença crónica (Dieperink et al., 2017; Predeger, O’Malley, Hendrix, & Parker, 2014) na inclusão social (Predeger et al., 2014), na satisfação do cliente (Lin et al., 2014) no bem-estar e autocuidado (Lin et al., 2014; Predeger et al., 2014) e na qualidade de vida da pessoa (Powden, Hoch, & Hoch, 2017).

Para a avaliação e discussão dos resultados do estudo foi utilizado o Regulamento dos Padrões de Qualidade dos Cuidados Especializados em Enfermagem de Reabilitação (Assembleia do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Reabilitação (ACEER), 2015) e a estrutura de

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qualidade proposta por Donabedian (2003). Os padrões de qualidade possibilitam a promoção de programas de melhoria contínua da qualidade dos cuidados de Enfermagem de Reabilitação (Assembleia do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Reabilitação, 2015). Os resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem produzem-se na mesma linha da estrutura de qualidade descrita por Donabedian (2003). Este modelo relaciona variáveis do cliente (idade, género, educação, tipo e adversidade da doença e comorbilidades) variáveis dos enfermeiros (nível de ensino, educação e experiência) e variáveis organizacionais (rácios, contexto e carga de trabalho). Perante isto, os resultados da prestação de cuidados de enfermagem individualizados e direccionados para as necessidades das pessoas/grupo, advém de fatores de experiência e organizacionais, do conhecimento científico e determinantes da saúde com resultado no impacto a nível do autocuidado, funcionalidade, controle sintomático, segurança/ocorrência adversas, bem como na satisfação da pessoa.

Deste modo definiu-se como objetivo desta RSL, determinar os indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação, em relação às pessoas dependentes no autocuidado com comorbilidade.

MÉTODOS

A revisão sistemática de literatura foi iniciada com a formulação da questão de partida com base na estratégia PI[C]OS - População, Intervenção, Comparação, Resultado e Desenho do Estudo (Joanna Briggs Institute (JBI), 2014):

“Em relação às pessoas dependentes no

autocuidado com comorbilidade (P), quais os indicadores sensíveis (O) aos cuidados de enfermagem de reabilitação (I)?

Foram definidos critérios de seleção dos estudos para orientar a pesquisa e selecionar a literatura de relevante interesse, tendo em conta os resultados pretendidos e a questão formulada. Como critérios de inclusão privilegiaram-se estudos no âmbito da pessoa dependente no autocuidado, com comorbilidade. A nível dos participantes (P) incluíram-se pessoas adultas (maiores de 18 anos) e no que se refere à intervenção (I), contemplaram-se as ações de enfermagem nos diversos contextos de cuidados, que se enquadrem nas competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação. A nível dos indicadores (O), foram incluídos os estudos que apontassem os indicadores sensíveis às intervenções de enfermagem e em relação ao desenho dos estudos (S) foram incluídos os de metodologia quantitativa e qualitativa. Além destes, foram critérios de inclusão: artigos com texto integral; artigos com referências disponíveis; artigos revistos por pares e artigos com data de publicação no intervalo cronológico entre 2012 e 2017, dado que a literatura recomenda a inclusão da mais atual evidência, que corresponde aos últimos 5 anos (Guyatt & Rennie, 2002). Nos critérios de exclusão inseriram-se todos os artigos em que os participantes não reunissem os critérios necessários, artigos com metodologia pouco clara e artigos duplicados. Foram também excluídos artigos em línguas que não fossem Português, Francês, Inglês e Espanhol.

A pesquisa foi projetada de forma ampla mas ao

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A pesquisa foi projetada de forma ampla mas ao mesmo tempo com o objetivo de obter resultados altamente sensíveis à temática em estudo. Para tal utilizou-se a plataforma de pesquisa EBSCOhost, nas bases de dados: CINAHL with

full text; MEDLINE with full text e MedicLatina.

Após a seleção das palavras-chave, procedeu-se à validação como descritores no motor de busca

Medical Subject Headings (MeSH) (2018).

Apenas uma das palavras – Nursing Interventions - não surge como descritor ou

qualifier, no entanto, por gerar 695 resultados de

pesquisa e ser fundamental ao objeto em estudo, considerou-se pertinente incluí-la.

Foi utilizada a seguinte fórmula Booleana: [(Nursing OR Nursing care OR Nursing Intervention) AND (Rehabilitation OR Rehabilitation Nursing OR Quality Of Life) AND (Stroke OR Respiratory Tract Infections OR Respiratory Tract Diseases OR Pneumonia OR COPD OR Metabolic Diseases OR Endocrine System Diseases OR Spinal Cord Diseases OR Spinal Injuries OR Nervous System Diseases)]. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada por dois investigadores, através das ferramentas recomendadas pelo Joanna Briggs Institute (2014), em que somente foram incorporados aqueles que obedeciam a mais de 50% dos critérios de qualidade. As ferramentas usadas foram o “Meta-Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument (MAStARI) critical appraisal tools Comparable Cohort/Case Control Studies” e “ MAStARI critical appraisal tools Descriptive/Case series Studies””, Foi também utilizado a “MAStARI” critical appraisal tools Randomized Control/Pseudo-randomized Trial”. Todos os artigos foram analisados por dois

autores e, quando necessário, confirmados por um terceiro. Para avaliar os níveis de evidência dos artigos, definiram-se sete níveis de evidência: Nível I - Evidência obtida de revisão sistemática ou meta-análise de todos os ensaios controlados randomizados relevantes; guidelines clínicas baseadas em revisões sistemáticas ou meta-análises; Nível II – Evidência obtida de ensaios controlados randomizados bem desenhados; Nível III – Evidência obtida de ensaios controlados sem randomização; Nível IV - Evidência obtida de casos-controlo e estudos de coorte bem desenhados; Nível V – Evidência obtida de revisões sistemáticas de estudos descritivos e qualitativos; Nível VI – Evidência de estudos descritivos ou qualitativos individuais; Nível VII - Evidência obtida da opinião de autoridades e/ou peritos (Melnyk e Fineout-Overholt, 2015). Esta classificação não pretende definir a ordem de importância, mas sim identificar os diferentes tipos de produção de conhecimento implícitos.

Posteriormente os dados foram colhidos e discutidos por dois investigadores independentes de forma a gerar concordância. Este processo baseou-se nas diretrizes de JBI (2014), tendo sido adaptado e construído um formulário de extração de dados e uma tabela de documentação de dados padronizada com base nas ferramentas de extração JBI tendo em consideração: título, autores, ano, local onde foi desenvolvido o estudo, orientação metodológica, objetivos do estudo, características dos participantes, aspetos éticos, testes estatísticos, nível de evidência, principais resultados e observações dos investigadores.

Por último levou-se a cabo a síntese de dados,

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com o objetivo de sumariar a narrativa dos dados. Duas tabelas síntese foram contruídas: a primeira fazendo a descrição dos estudos e a segunda fazendo a síntese dos resultados. A união das duas tabelas deu origem a apenas uma que dispõe a síntese dos estudos. As tabelas síntese foram contruídas em conjunto pelos investigadores.

Resultados

Os 11 artigos incluídos foram publicados no período entre 2012 e 2017. Encontram-se escritos em Inglês e foram conduzidos em vários países como China, República Islâmica do Irão, Portugal, Estados Unidos da América, Dinamarca, Turquia, Holanda e Reino Unido. Dez estudos são de natureza quantitativa e o restante utiliza mistura de métodos qualitativo e quantitativo. Na Tabela 1, são apresentados

Após análise da qualidade metodológica através dos instrumentos JBI, foram selecionados para inclusão na RSL, 11 artigos: 3 artigos da CINAHL

Plus with Full Text (EBSCOhost® via Ordem dos

Enfermeiros) 8 da MEDLINE with Full Text (EBSCOhost® via Ordem dos Enfermeiros). O percurso metodológico levado a cabo encontra-se resumido no Fluxograma 1.

os estudos que constituíram esta RSL, apresentando o título, país do estudo, autor, nível de evidência, tipo de desenho do estudo, objetivos e participantes, principais resultados e conclusões relacionadas com os indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa dependente no autocuidado com comorbilidade.

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DISCUSSÃO

A análise dos estudos incluídos nesta revisão revela que os cuidados de ER têm clara influência nos resultados de saúde das pessoas dependentes no autocuidado com comorbilidade, sendo que a Readaptação e Reeducação Funcional, Bem-estar e Autocuidado e Qualidade de Vida são as variáveis mais abordadas.

Uma revisão sistemática onde se incluíram 733 pessoas de forma randomizada, avaliou o impacto dos programas de reabilitação pulmonar no domicílio, a nível da qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) e outros resultados de saúde (Xian-Liang Liu et al., 2014). Os utentes em estudo apresentaram diminuição significativa dos sintomas de dispneia, um dos sintomas respiratórios mais associados à DPOC (Xian-Liang Liu et al., 2014). Os mesmos autores observaram aumento na atividade física (Predeger et al., 2014), aumento da função pulmonar, diminuição do tempo de internamento (Cadilhac et al., 2014) e das readmissões hospitalares.

Vários estudos reconhecem a importância de estabelecer programas de exercícios graduais, com supervisão nos estágios iniciais e durante um período de acompanhamento após a conclusão do programa inicial. Além disto, os ensinos de saúde também podem ajudar a fortalecer a motivação de um paciente para modificar seu comportamento relacionado à saúde (Cadilhac et al., 2014; Xian-Liang Liu et al., 2014). Os programas de reabilitação pulmonar domiciliar podem ser uma forma de ampliar o alcance do trabalho dos enfermeiros de reabilitação, pois são um fator importante da

continuidade de cuidados dos pacientes com DPOC (Xian-Liang Liu et al., 2014).

Beauchamp et al. (2013) determinou o efeito de programas de exercícios supervisionados após a reabilitação pulmonar sobre a capacidade de exercício. A amostra contou com 619 indivíduos com DPOC, realizando-se uma avaliação aos 6 e 12 meses, concluindo-se o aumento da capacidade funcional significativa a médio prazo (6 meses). Os programas de exercícios supervisionados de manutenção, como

continuum da reabilitação, mostraram resultados

superiores aos cuidados habituais como forma de sustentar benefícios na capacidade de exercício a médio prazo para pacientes com DPOC moderada a grave (Beauchamp et al., 2013) . Os autores do estudo consideram que a manutenção de mudanças comportamentais complexas é desafiante e numa doença como a DPOC, a manutenção é ainda mais complicada pela progressão da doença e pelas exacerbações (Akgün Şahin & Dayapoğlu, 2015; Beauchamp et al., 2013)

Num estudo que avaliou a Técnica Progressiva de Relaxamento Muscular (TPRM) na fadiga e na qualidade do sono, também em pacientes com DPOC, observou-se a eficácia da mesma técnica com melhorias de saúde dos pacientes (Akgün Şahin & Dayapoğlu, 2015). A TPRM compreende uma sequência de exercícios de respiração, exercícios dos membros inferiores e superiores e exercícios dos músculos respiratórios (Akgün Şahin & Dayapoğlu, 2015). Nas 45 pessoas avaliadas notou-se a diminuição do nível de fadiga e o aumento da qualidade do sono. Tal como no estudo de Xian-Liang Liu et al. (2014), considera-se que os programas de reabilitação pulmonar são imprescindíveis na continuidade

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pulmonar são imprescindíveis na continuidade dos cuidados aos pacientes com DPOC, de forma a diminuir o número de exacerbações da doença, as hospitalizações, possibilitando ganhos a nível da qualidade de vida (Akgün Şahin & Dayapoğlu, 2015; Beauchamp et al., 2013; Xian-Liang Liu et al., 2014).

A nível da reabilitação cardíaca, foi realizada uma revisão sistemática com o objetivo de explorar os efeitos das intervenções deste campo, na qualidade de vida de pacientes com doença coronária (Shepherd & While, 2012). Esta revisão teve por base 16 ensaios randomizados controlados, com a utilização de 15 instrumentos de medição da qualidade de vida (Shepherd & While, 2012). Provou-se que existe uma melhoria significativa na qualidade de vida (Cadilhac et al., 2014; Powden et al., 2017) através das intervenções de reabilitação cardíaca e ainda é relatado o aumento da função física (Cadilhac et al., 2014; Isabel & Silva, 2016; Predeger et al., 2014; Xian-Liang Liu et al., 2014), aumento da atividade física, aumento do bem-estar físico, aumento da função cognitiva (Cadilhac et al., 2014), diminuição da ansiedade e diminuição da mortalidade. Além dos efeitos na mortalidade, é considerado como uma mais-valia, o fato da reabilitação conduzir a uma maior qualidade de vida (Shepherd & While, 2012). Em vários estudos analisados o bem-estar físico foi o domínio mais sensível à população estudada e as medidas dentro do domínio físico foram aquelas que produziram os resultados mais positivos (Beauchamp et al., 2013; Predeger et al., 2014; Shepherd & While, 2012).

Na China, através de um ensaio randomizado controlado, comprovou-se que a reabilitação do

AVC precoce (nas 48 horas pós-AVC), melhora a sobrevivência e os resultados funcionais em pessoas com hemorragia intracerebral (Cadilhac et al., 2014). A amostra foi composta por 243 pacientes de forma randomizada que integraram os grupos de intervenção e de controlo. Os resultados foram consistentes e observou-se que os pacientes que usufruíram de cuidados de reabilitação tiveram maior probabilidade de sobrevivência aos 6 meses do que aqueles que receberam cuidados padrão (Cadilhac et al., 2014). A amostra apresentou também aumento da vitalidade, aumento da função física, diminuição da dor, diminuição da ansiedade (Shepherd & While, 2012), aumento da performance nas atividade de vida diária, diminuição do tempo de internamento (Xian-Liang Liu et al., 2014), diminuição de complicações, diminuição da mortalidade e aumento da qualidade de vida. É considerado que o enfermeiro de reabilitação tem um papel fundamental no acompanhamento da pessoa com AVC e da sua família, bem como na adaptação ao meio e no apoio psicológico (Akgün Şahin & Dayapoğlu, 2015; Cadilhac et al., 2014). O sucesso de um programa de reabilitação em pessoas vítimas de AVC depende de uma série de rotinas de exercícios, que devem ser progressivos, repetitivos e persistentes, não devendo ultrapassar a capacidade individual da pessoa (Cadilhac et al., 2014).

Com o objetivo de estudar a correlação entre o comportamento de autocuidado e o locus de controlo interno de saúde em pessoas com pé diabético, realizou-se um estudo descritivo com uma amostra de 120 pessoas (Abredari et al., 2015). O locus de controlo interno da saúde é um conceito que se traduz na crença que um povo

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conceito que se traduz na crença que um povo tem, acerca das forças que controlam a suas vidas (Abredari et al., 2015). Aqueles que possuem locus de controlo externo de saúde reconhecem fatores fora do seu controlo, como responsáveis na sua própria condição de saúde (profissionais de saúde, sorte ou destino), inversamente, as pessoas com controlo interno, reconhecem-se a si mesmos, como responsáveis pela sua saúde (Abredari et al., 2015). O resultado deste estudo indica que existe relação direta entre o comportamento de autocuidado e o locus de controlo interno de saúde. Foi também observada uma relação direta e significativa entre o locus de controle interno de saúde com nível de educação e nível económico (Abredari et al., 2015). Tal como noutros estudos, é referido que as intervenções de enfermagem, através de programas e planos de educação de cuidados com o paciente levam ao fortalecimento dos locus de controlo interno de saúde através da melhoria a nível de conhecimento de saúde/literacia, melhorando e fortalecendo os comportamentos de autocuidado dos pacientes e o seu envolvimento no tratamento (Abredari et al., 2015; Isabel & Silva, 2016; Predeger et al., 2014). Numa instituição de reabilitação portuguesa, levou-se a cabo um estudo quasi-experimental, que pretendeu avaliar o impacto de um instrumento de vídeo, acerca de técnicas de autocuidado e reabilitação motora em pessoas com lesão medular ao nível dos ganhos em habilidades motoras e conhecimento (Isabel & Silva, 2016). O grupo de intervenção foi exposto ao visionamento de vídeos educacionais sobre técnicas de reabilitação e autocuidado e posteriormente avaliadas a execução das

técnicas por peritos (Isabel & Silva, 2016). Observou-se o significativo aumento das habilidades motoras e do conhecimento (Abredari et al., 2015). Refere-se, que os vídeos ao estimularem o ensino e aprendizagem das técnicas e procedimentos de reabilitação, não devem substituir as intervenções do profissional de saúde in locus, mas sim servir de complemento para discussão e análise crítica interativa (Abredari et al., 2015; Isabel & Silva, 2016). Integrando métodos qualitativos e quantitativos, Predeger et al. (2014) levou a cabo um estudo com a pretensão de avaliar um programa de reabilitação de oncologia ao longo do tempo. Contou com uma amostra de 102 pessoas sobreviventes de cancro que tinham completado um programa de reabilitação. Da análise quantitativa emergiu como resultado o aumento da atividade física do período antes da neoplasia para o tempo após o término do programa de reabilitação (Predeger et al., 2014). Da mesma forma deu-se um aumento da atividade física do período imediatamente antes do programa de reabilitação para o período imediatamente após este (Predeger et al., 2014; Shepherd & While, 2012). Da análise qualitativa surgiram narrativas que indicam o aumento da função social (Cadilhac et al., 2014) e o aumento da função física. As pessoas submetidas ao estudo referem que as instalações de última geração, o ambiente de segurança, as intervenções especializadas e individualizadas (Cadilhac et al., 2014; Xian-Liang Liu et al., 2014), a frequência dos exercícios e a equipa multidisciplinar coesa e atenciosa contribuíram para o sucesso do programa de reabilitação (Predeger et al., 2014). As competências interpessoais para lidar com os contextos que

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interpessoais para lidar com os contextos que envolvem a praxis são determinantes para a enfermagem de reabilitação, sendo observado por vários autores que a gestão desses processos contribui para a satisfação, envolvimento e motivação das pessoas nos programas de reabilitação (Abredari et al., 2015; Dieperink et al., 2017; Isabel & Silva, 2016; Predeger et al., 2014).

Através de um estudo que objetivava avaliar se a reabilitação influenciava as estratégias de coping em homens, após o tratamento ao cancro da próstata com radioterapia, reuniu-se uma amostra com 161 pessoas neste enquadramento (Dieperink et al., 2017). Observou-se que as pessoas tiveram maior capacidade de lidar com situações do seu contexto de saúde através do acompanhamento que obtiveram nos programas de reabilitação (Dieperink et al., 2017). É transversal aos vários estudos a adopção de estratégias de coping mais consistentes, confrontando a doença de uma forma ativa, observando-se menores sintomas depressivos e uma maior capacidade de autogestão da doença a todos os níveis (Abredari et al., 2015; Buijck et al., 2016; Cadilhac et al., 2014; Isabel & Silva, 2016; Shepherd & While, 2012).

Neste enquadramento, Buijck et al. (2016) ao identificar os determinantes da qualidade de vida dos pacientes e do peso do cuidador informal, observaram que a alta funcionalidade estava associada a maior qualidade de vida e a menores sintomas depressivos. O cuidador informal é

diretamente afetado pelos sintomas

neuropsiquiátricos da pessoa cuidada, aumentando a sobrecarga do mesmo (Buijck et al., 2016). Os autores referem que o enfermeiro

de reabilitação, através da sua atuação especializada deve desempenhar um papel ativo no fornecimento de apoio psicossocial a estes doentes contribuindo para a gestão da doença por parte dos mesmo e dos próprios cuidadores, diminuindo a sobrecarga exercida em ambos (Buijck et al., 2016; Cadilhac et al., 2014; Shepherd & While, 2012; Xian-Liang Liu et al., 2014).

A qualidade de vida foi uma das variável mais presente nos objetivos das pesquisas analisadas e através de uma revisão sistemática que pretendia estudar a relação desta variável com eficácia de programas conservadores de reabilitação em indivíduos com instabilidade crónica do tornozelo (ICT) (Powden et al., 2017), percebeu-se um considerável aumento, tal como observado em outros estudos (Cadilhac et al., 2014; Shepherd & While, 2012; Xian-Liang Liu et al., 2014). Vários autores referem a preponderância do enfermeiro de reabilitação neste âmbito, intervindo em aspetos como independência, autonomia, continuidade de papéis sociais, apoio formal e informal, segurança ambiental e saúde através de estratégias adaptativas, de capacitação do doente e família (Buijck et al., 2016; Cadilhac et al., 2014; Dieperink et al., 2017; Isabel & Silva, 2016; Predeger et al., 2014).

De forma a resumir os achados da nossa pesquisa, elaborou-se a Tabela 2, que compreende a síntese, de acordo com os estudos que integraram esta revisão, da relação entre os indicadores sensíveis aos cuidados de reabilitação e as variáveis de resultado.

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CONCLUSÃO

A Enfermagem de Reabilitação assume um papel fundamental na sociedade contemporânea, seja nas intervenções que leva acabo pelo acompanhamento da pessoa nas fases do ciclo vital, seja na resposta à instalação do paradigma da cronicidade e da dependência, pelo envelhecimento das populações e o advento de grande número de comorbilidades associadas. No nosso estudo foram identificados 30 indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação, à pessoa dependente no autocuidado com comorbilidade,

que consideramos passíveis de associar a variáveis de resultado identificadas por Doran (2011) e aos enunciados descritivos de qualidade do exercício profissional dos enfermeiros (ACEER, 2015): Readaptação e Reeducação funcional, Bem-estar e Autocuidado, Controlo de Sintomas, Prevenção de Complicações, Apoio Psicológico, Satisfação do cliente, Utilização dos serviços de saúde, Qualidade de Vida, Promoção da Inclusão Social, Autogestão da doença e Promoção da saúde. Esta revisão sistemática da literatura, enquadrando-se no desígnio do desenvolvimento da disciplina de Enfermagem

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de Reabilitação, pretende fornecer contributos válidos ao corpus de conhecimento sobre o qual assenta a sua prática. O reconhecimento de indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem de reabilitação, são uma oportunidade para a reflexão sobre as suas práticas diárias e um meio de condução à excelência dos cuidados.

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