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A Escola Primaria, 1931, anno 15, n. 6, set., RJ

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(1)

ANNQ XV -

N.

6 -

-

Numero

avulso

1$200

Setembro de 1931

Sob a

di1·ecção

de

inspecto1'eS

escolares

do

Districto Federal

Director

ALFREDO C. DE F. ALVIM

Redacção: RUA 7 DE SETEMBRO, 174

Officinas : RUA DO CARMO, 43

ASSIGNATURAS:

Para os Estas.os j um anno · · ·

1

6 mezes ... . P ara o D. t 1s r1c . t o F d ~ e era 1

1

um anno .. • .• 6 mezes .... . União Postal ...•.•. , ... . 14$000 7$000 '12$000 6$000 15$000 ;

-SUMMARIO

Costa Sena ... ·•

A Festa Escolar da Primavera

Selva Bem.dieta

M. R. Campos ... .

.Mestre-Escola . . . • ...••...

Novas cerrentes educat,ivaM

na Ibero .. Amcricu.

Tres pa.lav1inhas

J. Elydio da Silveira ... . Os predios escolares e a zona Alayde Lisbôa . ... . Considerações bobre a Escolá. Nova

rural

A, L. M. . . . . . . , Netas Eõcolares

Maria do Carmo V. P. Neves O N órdeste Brasileiro

{Dramatização)

====

=======-===

====================================~=-====

====-

--~---

-

-=--=--=---=--=--=--=--=--=--=--=--=-=-=-=-=--=-====

...

A

festa Escolar

'

·

Adiada

uma

vez_

em

razão do

m

ar

z

tem_

p

o, foi

f

elizme

.

nle

re

·

aliza-da domi1igo

9

27

deste

mez,

a

·

sym-pathic

:

a festa

esco

·

lar

p

1

ro

1

mov

,

ida

pe,.

'

o

sr. Rairl de

Faria,

a

·

t

é

pouco

di1

·

ecto1·

ii1a

lnstr1z

ccão

. )

Publica

Miz-nicipa

1l.

.

Bello

dia

de

sol

l

delle

se

apro-veztarq.m

larg

a

m

e

nte

cria11ç

-

as

e

adultos

par

·

a

tomar

parte 110s

f

ol-gzLedos

ou

a elles

a

.çs

istir,

de

cora-ção

satisfeito

e

tr<znsbordanics

de

ale

·

gria.

Pod'

e-se dizei"' que

a festa

excedeu de

mu

to

a

es1Je

1

ctativa

d

'

os

m

,

ais

o

ptimistas

e

o

sr.

Raul

de

F c!1~iaf) que a

essa

data

.iá

ha

·

via

pas-sado a

outras

mãos

o

espinhoso

cargo

d

e

direci

1

or,

pode

t

er

o intimo

praze1 ..

de

l1ave1· e11..cer1·lldo

sua

Qe.<;

-tão

com

um

magnifico

triumpho.

P

-

ara esse

esplendido

SLz

ccesso

concorreu

com

o

habitz1al desv

elo,

qz!e chega

ao

sa

crif icio) e

ao

qual

1zao se p

,

odem

jám

a

is

te

cer

louvo-• •

re.'; que se

1an1.

excessz11os, o

culto

da Primavera

magisterio

do

Distri

,

cto

Federtil.

Alén1. das

entraclas

de

cuja

p

,

assa-gem

se

i11cumbir

"

am professores

e

ª!:!xr'liar·e

.

s,

f

?rç,a

é

con.ç

·

ic.nar

que

l'ao

s11m11all1tcamente

foi

a

festa

re-cebida

pelo

pzlblico, que muito

C

iVL1.ltoz1

a

pr·o

pria

ue1ida

de

e11trá-das n

a

s

portinholas .

A mais

de

110

contos

attingizz

a

renda,

de

qize, co1no

foi

f

arla-ment

annuneiado

.,

cabe

uma parte

·

,

a

metade,

ás caixas escolares

e

o.'.1-tr

·

a ás clinicas escolares e

á

C'asa

do F1

ro{esso1--. A

esta

instituição

de

tão no

,

bres intuitos

têm,

f

elzzme

·

n-te., C'.or1 ..

ido

bo11s os

dias, que

Ih

.

e

vão

t,

~

aze11.do semJJ.re

triilm71hos . O

do-1irtlivo df1

l

_.)it

;rar·

ia

F,

..

a1i<.'iS(·o

Alue-~,

o re:siilllldo

desta

f

e,';fa, o

der-/d'.ido

an1paro das aulonld!ades,

vão-llze

º\

afJse.rriz1..,a1zdo

a execL1cão

.,

de

si1a

finl·li

t

!~~de

e 11.ão te1nemos prevêr

qzle ai11.da este

a11.110

possa se1'

i11i-cicL,da

a co11strucção do edificio

pro.;eclad

·

o.

Toda correspondencia deve ser dirigida

á

Redacção: Rua Sete de Serembro, ,74

(2)

• • •

:\

ESCOLA

PRIMARIA

--

---~-~---·---' • 11111111111111111111111111111f1t1111f1111111111r,1 1111111111111111111111~111111111111111111111111111 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • : • • • • • • • • • • • • • • • • : • • • • •

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----

-•

-

-1

-;

-•

-• e 1'

í

i • • ,

CRIANÇA!

Ama a selva sem par de teu paiz,

Selva cheia de encantos mysteriosos

Em cujos ramos velhos e nodosos,

'

Se abriga a passarada mais feliz.

A arvore é tua amiga prestadia :

Para te dar a sombra ella frondeja,

E, balouçando os galhos, rumoreja

Para

encher

a tua casa de alegria •

Levanta os olhos para o alto e vê

Que lindos são os troncos espaçados:

Ha cimos verdes, rubros e rosados

Ou coroados de

ouro,

como o

ipê.

, , • • 4

Carregadas de ninhos e rebentos,

Copas voltadas para os ceus ràdiantes,

Rumorosas, as arvores farfalhantes

Entoam hymnos ao sabor dos ventos.

Plant11 a semente ; tua enxada sôa

Como prece que a terra purifica

·.

:

Cresce

o

germen, se expande, ramifica

E sempre qae dá frutos pe abençoa.

De

uma arvore de

porte

senhoril

Veiu,

fulgindo, o nome para a historia

Destfó' grande paiz

fadado

á gloria

E immortalizou-se o teu

Brasil.

• • • • \ • • • • ,

-

-•

-•

-•

---

-

--

-

-

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--•

-•

-• •

-•

-

-•

-•

---• • •

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--• • •

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--

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-

--

-

-•

--•

-ll,l,IJfflfflllllfilfl1tff1fftlfllllflffrflltfiiiLii111111lt11lllfili1-ilfl(ifiiillijiftilffji1tfiftllfllflltt11111lllllllflllllMlllllllllllllllllllllll(lllllllllllllfllllllllllltllllllllllllllll • • •

'

• • ,

A

·

ESCOLA PRIMARIA

123

- -

·

- - - -

---'--

-

--

-Os pre~ios escolares

e

t1

1onfi rural

cellada do

mesrr10

e a

falta

cíe contint1idade

ele

t1ma adn1inist1·ação pa1·a out1·a,

resolveu

encaral-o ampla,

resoluta,

desa~sombra-damente,

e,

po1· 1neio de um plano

finan-ceiro

de uma

simpliciditde

pasmosa, acaba

.

Repisando idéas q t1e,

st1bol'dinad,ts

;10 de lançar

as

bases

pa1·a

st1a efficaz e

t1tt1lo acima,

publican1os no

«O

'l'ri1,ngt1lo»

opportuna solt1ção.

com

relação

?..o

momentoso

e

palpitante

.

fla

mt1ito

a

dizei·

em

1·elaçfto

ao assum

-problema do pi·edío

escolar

,

,tpoiados

no pto do predio

escolar,

01t1ltiplas

são

as

bondoso

acolh

im

ento

das pi·oveitosas

co

-

faces por

onde

o

apreciai·,

que1·emos, porén1

lumnas deste titil pel·iodico, vimos

trazei· aqui,

us;ir, directamente, porn1enores

e

modesta

contribti

i

ção a

f,tvor do rriao·,10

aspectos que

i11teress,1n1 vi,·au1e11te a zona

proble

.

n1a naciona

.

l

-

a edt1cação

popul~r. r·t1ra

.

l.

A abertu

r,t

da concur1·e11cia pa1·a

En1

toda

a zona.

su1)ra,

forçoso

é

d.j:

construcção

de pi·edios

.

esco

l

ai·es coniiti- zer,

não ha un:1 t1nico predio que

.

tenl1a

tue, pai·a todos

CjUatJtos

se preoccupa

.

ni

sido es1Jecial111ente co11stru

ido

pnr,1 a

ins-con1

o

relevai1te pi·obleiiia da

edtlcaçlio tallação cond

i

gna e

f1111ccionamento

con-popula1·, facto

altameiite

sip;nific,tti\

'

O e

fo1·t:ivel de t1mn

.

só escola

.

auspicioso, poi· pi·eii,inciai· n~ia

J

J,

)

Vft

era

Desta vez, poré1n, jnsto

é

que

exu

l-de ra

,

dioso progi·esso para

O ensino enl

ten1ós,

ella ser{t co

11t

en1r

1

I11

cln. So esta

cir-nossa tei·ra.

c111nstancia enca1·ece e

<0

leva

.

de muito

~

... emos, com

indizível

alegr

i

a e siil-

o valor da inicia

.

tiva,

or:1 en1 ·vias

de

exe-ce1·0 enthusias

ino

de quem

se ded

.

ica

á

ta-

c

11ç

,

ão,

po1· vir de

enco11tro

a un1a

11ecessi-refa de

educar,

qt1e

ser·ão c

.

or1str11idos 11a(la da

.

o.e ha t1111ito reclrtm,lda.

m~nos de

112

edifícios, anlplos,

conforta

-

O

probletna

elo

pl'edio

escolar

·

é

muito

veis, hygíenicos, com todos

os

requisitos complexo. Não pocle, de

modo

algun1~ ser

ex

i

g

id

os

pela.

,

moderiia pedagogia. para

enc~1.

1·ado

e

r.esolvido

c?

_

1

11

a si1nples

edifi-serventia

.

da nt1merosa po1J11larão infantil

caçtto, p1·opr

1am

e11te

dita .

desta

cidacle

.

, .

'

!

Isto, sendo mL1ito, nada será

.

·

Nelles

se abrigitrão co11veuier1temente

Ha nelle uma

se1·ie

de a

_

spectos e por-

·

e adquirir·ão

O desenvolvimento

individiiRl

111enores

a

attende1·, aos

c1t1aes

cumpre

su-necessario, os indispensaveis princípios di- bordi11al-o, pa1·a q11e a

esco

la,

de accordo

1·ectores par·a un

111

per·feita

e consc

i

ente com as

modernas dir·ectr,izes do

ensino

.

arJaptação ao ambie

11

te social

·

que a

.

s nã

.

o fall1e

á

fin

,

ali

r

lnde propria

.

ag11arda, milhares de

c1·ia11

ças

q11e fre-

Un1 delles, i11timan1ente

li

gado

ao

quentam presentemente

as

nossas escola

,

s

mesmo,

en1bora

assím não par·eçu, e

que

e

outras tantas que, por dificiencia dos terr1 sido um dos abices onde

esbur

ram

as

actuaes predios, viviam

á

espera de tã

.

o

I

a

.

dministr·ações,

é

o da

(]ist

1

·

ibui

çfio

eq11i·

b1·ilhante quão

J1umanitário

emprehendi-

j

tativa de p1·ofesso1·es pelas divers,1s zonas

menta.

.

·

em c1ue se

divide nossa capital

.

Antiga aspiraçã

.

o de quasi toda

.

s

·

as

ó

tempo,

,

tambem, de ser 1·esolvido

administ1·a

,

ções,

lidimo

anl1elo ue todos que

I

este

pr·oblema, acabando de

,

,ez

con1 a

si-militan1 no magisterio,

este

problema l1a

'tuaçã

.

o

ele cles

i

g

11ald

ade

de 11ma

lll1

ra outrfl

,

muito ~eve

·

1·ia estar· resol,

1

ido entre

·

nóR,

1

zona,

en1

que

esta

.

, a

1·uràl,

é

semp

1·e

à

como

jt1stificativa do

alto conceito de ci-

J

sacrif

i

cada.

,

dade culta e adiantada, que sempr·e gozo11

!

E' oppo1·tt1no

chamar

a atter1ção dos

nossa bella capital.

.

i

act11aes dirige11tes par·a o problema da

des-Os actut1es dirigentes,

certo

de que trilJuição de professores e

sug·gerir-ll1es-a p1·otelsug·gerir-ll1es-açil

.

o do magno assumpto aqui tra- si é que ainda

lhes

Ílão

oc

co

1·re11

a

idéa

-,

tado tem sido o crité1·io da execução pai·- a

install

ação

dos mesrr1os em casíl s

espe-' ' • • • • • •

(3)

124

A ESCOLA PRIMARIA

- - - -

----..:...---:---_.:.___

___

_

eia!

mente construid:as

0nd<'

,

trabalham.

proximo

ás

escolas

Ora. uma vez fixado definitivamente

o

l

ocal da escola e

construido

o predio,

facil

será, com pequena despeza

·

a

mais,

aliás de grandes

e

proveitosas

com

pen

-sações para o

ensiE.o, co11strui1·

as

res1)e-ctivas casas para residencia dos

professo-res, que alli

exe

1·c

e1·em

se11 miste1·.

Claro

está

que nas zonas carecedoras

de saneamento ellas, as

esco

l

as

e as

1·esi-dencias, deverão ser dotadas de todos os

mos

e, co~seq11entemente,

em prejuízo

pa1·a o

ensino

por

elles

ministrado.

Ennumerar

a

disparidade existente

entre

os prof

esso

res que leccionam na

ci-dade

e

1:º~ subu1·bios

e

os que exercem

suas act1v1dades

na zona 1·u1·al seria citar

u?l~ ~onga

serie de

factos,

co~tratemp

os

e

v1c1ss1tudes de toda ordem índices do alto

criterio e acendrado

devot;mento com

que

estes, va_!.oroso~ e obscu:ros aposto

los da

redempçao nacional,

sabem

se dedicar ao

arduo

e elevado

mister a elles confiado.

me

l

horamentos e requisitos

exigidos

·

pela

Pelas

suas condições

naturaes,

a

zona

sciencia

,

como garantia da

saude

do mest1·e rural reclama 11ma

assistenc

i

a

continua

e

e como exemplo vivo, altamente

sugges

-

uma

acq,ão

intensa tlo mestre a favoi

·

de

tivo para

a educação sanita1·ia local.

seus habit

a

nt

es

, que1·

c1·ianças:

quer adu

lt

os

.

A administração,

assim

appa1·e!I1ada,

.

certa de haver rodeado o professor, do pre-

.

Compete ao educado1·

!Yloderno, de

c

iso

conforto, sentir-se-á fortalecida, sem ª?cordo

?ºm as

novas praticas pedago

-constrangimento para sustentar seu acto

'

gicas, alem ~a

tarefa

~nt.erna, no se

i

o

da

de

designação ou transferencia para as escola, um )mportant1~s1mo papel a

de-zonas

longiquas, extinguindo o

od1ave1

as- se~penhai· fo1·a della, 1sto

é,

no amb

ito

pecto de deshumanidade

com que sempre

.

social onde a m

es

ma se

acha

.

foram

e são, presentemente, encarados

I

Cabe aqui

O

conceito

de Bayet

:

«E

u

estes

actos.

desejaria que,

e1n cada

communa,

ou

fra-Para

auxiliar o financiamento das cção de comm11na, o p1·ofesso1·

fosse para

ditas

construcções, talvez fosse possível

todos

um amigo, 11m

conse

lheiro

escutado,

lan

çar mão

da pequena

verba

de locon10-

amado

e

1·espeit

1

do

.

» ·

ç

ão, presentemepte paga aos professo1·es

P~1·a isto,

porem,

é

preciso

que

e

lle

'

das

escolas de difficil accesso, equivalente

·

se 1

·a

d1q11e

ao

n1

e

io,

cemprehenda

nitida-ao

a

lu

guel

de

uma pequena morada.

mente

se11s

defeitos, virtudes e necess

i-A moradia dos mestres

junto

á

es-cola

onde

l

eccionam

é

uma

necessidade.

Urge

resolvei-a. Ella

acabará de vez, com

as constantes

transfe1·enc

i

as

no

se

io

do

magist

e

rio

e com a

injusta pecha de

in-desejavel que pesa,

coln evidente

prejuizo

para

o ensino,

sobre a

lo

ca

lid

ade

lon-•

g1nqua.

Nunca podemos

comprehender

nem

ju

s

tifi

ca

o

r

egímen

de

exhaustívas e pe

-nosas viagens

a que se submettem os

pro-f

essores que trabalham

na zona

rura

l

) s11

-jeito

s a

innumeras

.

e

desconfortaveis

con-ducções

,

a

i

nfindas caminhadas e a

into-leraveis privações

.

que, não r,i1·0,

red1111-dé!,m

en1 sacrific

io

para

.

a

saude

dos

mes-•

d

,tdes,

pa1·a que,

assin1,

·

possa,

l

ançando

mã? de innun1

.

eros

factores ao seu a

l

ca

n

ce,

ag

in

do corno poderoso reagente s

o

c

i

a

l,

prudente, perseverant€ e dil

i

gentemente,

corrigir os defeitos, estimular as

virtudes

e prover ás necessidades.

Compete, pois, á ad111inistraçã

o,

cons-truindo

proximo aos pred

i

os ruraes,

resi-dencias par·a professores,

1

·eso

lver,

c

on

c

o-mitantem

e·nte

com o prob

l

ema

do predio

escolar, a

completa

efficiencia

da

ed

u

caçã

o

popula

,

1· nas

lon

g

ínquas

zonas

da nossa

capital.

J.

EL

.

YDIO

DA

SIL

VEJRA

• •

Dentista de Creanças e Senhoras

Professora

Nair Carvalho

de

Cruz

RUA PORTO

ALEGRE, 41 -

E. Novo

-

Telephone 9

-30

24

...

;i 2S2.522S325c.5c525252.5c.52_!~ ic5252. 00!00!00!00!00!00!00i0::>.lC>OiOOOiOOiOOOiOOiOO!Oa<>O!OO!OOiOO!OO

8 . .

.

.

. .

.

.

.

8

8

a erenQ

8

8

8

.

§

Com

base

de

valeriana fresca

e simulo

8

affecções ne1·vosas,

em geral, e pa1·ticularmente, dos

OOiOOiOOK>OK>O.OO!OOK>OK>OiOO.OO©K>OK>OO!OO!OD.<>0!00!00!00100

0 ,....,_.,."""'.,...,,....""'"'0K>OK>OK>OK>OK>010000l00!00!00!00!00!00!00!00!00

8~...-..~~. .

8

Q

O

O

mais completo

sort,·mento de

.

material didactico

8

0

8

~

8

- -

DE - -

8

Q

PHYSICA- CHIMICA

HISTORIA NATURAL

ANATOMIA

Q

O

COMPARADA

-

DESENHO E

ENGENHARIA

·

O

8

8

º

~tateriat (jomp letop,1ra

ja1·di11s de

inf.itJI(jia

0

8

·

8

8

Jogos educativos brásileiros de

.

Mme. Artus Perrelet

8

8

ED~~c;ES

8

o.

Q

a

,..

o

8

VILLAS BOAS

&

CIA.

8

OO.OOiOOiOC:SCOO!OO!OOiOOiOOOOiO a<>O.OOiOOiOOiOOK>OiOOK>O.OOK>O

(4)

• -

-

.

• •

A ''SUL AMERICA'' 01·ganizou um c

o

ncur

s

o sobre o themâ

·:··

(

'

O

QUE O SEGURO DE VIDA REPRE

S

ENTA PARA 1YIIM'

'

.

A qualque1· pessôa é facultado enviar

, a

t

é

31

d

e

Outub1·0

de

1931,,

uma composi~ão sob a fo1·ma

de c

arta, artigo,

no-vela ou dissertação até

250

palav1·as,

ex

p

o

ndo o que pensa

sobre o seguro

.

. .

Serão dist1·ibuidas as 1·econ1p

e

n

s

a

s seg1

1in

tes

:

UM lº.

PREMIO

DE 5:000$

t}

00

UM 2º. PRl~~IIO

l)E 2:900

$0

00

UM

3°.

Plt

.

EMIO

DE 1:

000

$0

00

E 20 PltEMIOS 1)1~

100$

00

0

---

----=-··-

-• •

O Jury compõe-se dos S1·s. D1

·

s. J

·

am

es

l

l

ai.1·

cy,

Al

oys

io do

Castro,

Ve1·gne de

Abreu,

João Rib

e

ir·o

e

·

Al ,

·

ar

o

P

e

rei1·a..

Pa1·a informações mais minuciosa

s

ai

-

i

'

i

j

sn

!

-

1:e

á

Cc

·

n1panbia,

solicitando

a

1·emessa de

llm

folheto

e

xpli

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ativo.

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.

CAIXA POSTAL

1946

Hio

Janeiro

"

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A ESCO

.1 ' ~ '

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-

-

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---

-

-

- -

- - -

-

- - - -

-

-125

N

t

.

1

sitados: alén1 de defender a esthetica e

·

. , ._ :

O

.

as

,

..

,·•.

e

_

SCO

~

re

s

evitar est;agos maiores, não será soe

-- ·· · · ·, ·· ' · . .. . correr intelligente111ente os alu111nos pre-Não de've,11.os 11ern fJo de rr1os rega- serval-os da chuva, do vento e da falta

fear applauso:s á .id é·a d ,1 construt::ção :. d'agt1a ?

dos predíos e sé ólares .: a realização (ie Não ' sao in1pertinencias qtte

faze-ta1 · pla i10 se.ria ' Sltfficie.nte pa·ra co11sa- m os: alén1 do s prejt1izos enumerados,

grar un1<1 ad1ni11i ~traç ão. apresentamos :ste não menor: . que

, E,nqt,'antô aguar d a n1os, ct1eios de tempo fica ao d1rector para

01·ienta1· as

esperança; que ?e to rne rea li d a cie tão.

c

las

se

s,

se até as providencias sobre o bello pr'ojecto c1,im pr e~11 os, p o rém, Jen1-- p1·edio escolar lhe estão affectas

?

brar o qué

~

l11d.i~p~n savel ~..azer

1

10

p_1·

~

-

I

.

sent

e

e:n relação a os pro p r1os

mun1c1-1

paes e d e. qt.i e _.n ã o pres inde n1 ta i:1ben1 ,

A.

L.

M.

as cor1 ; trt1cções ft1turas. _ 1

·'Ri_: fe'rimo-ri ci s ás

1

·epa

·

1

·

ações zt

1

·

.qe

1

z

t

es

·

d_e qt1 'e nec~s sita qualquer pre dio e a·1

-q~e, portanto,

o

pode n1 fu g ir os pre-:

1

.

' ·

-•

d1.os llo governo ; porque o 11so e o _ ten1po sâo irrevere nt <r s e não re~ ~nhe- .

Novas

cem privilegias... ··

correntes educativàs na

O . reparo urgente evita mt1itas

ve-zes estraâos que s ó pode111 ser atten- · didos mediante sornn1as co nsideraveis;

é,

portanto., uma

o1

zo

rni

ct

no verda-.

deiro senti"do em que· esta deve ser

to-mada. ·

lbero-America

(1)

'

· Para · que a providencia chegue a O ·grande movimento reformador tempo, torna -se 11e'cess·ario destacar da do ensi110 que se observa no mundo, complexa repartição de obras dos pro- pr oduzindo, em diversas modalidades, prios municipáes uma secção para at- o que se cha1na, de modo geral,

escola

tender a reparos urger1tes, inde~enden_-

activa, e,gcola

1zova,

escola elo

t,·abalho,

temente do regi,nen fatigante, 1mprof1- · tem ·ganho expansão e encontrado

ap-. cuo e ultra-moro~o do pàpelorio que plicação não só nos paizes da Europa ainda caracteriza nossas repartições pu- em que se iniciou, 011 nos Estados

Uni-blicas. · · · . . 1 dos, mas ta111ben1 nos demais paizes

Não será ridículo faz e r uni off1c10 au1erican os. l)á idéa bem nítida dessa solicitand·o a collocaçã·o de uma fecha- a.pplicação de methodos modernos o in-dura? Demais, poderia a me sma chegar

I teressant@ trabalho, da ,tutoria de Miss

qepois da casa arrombacla ·.. Heloise Brainerd, que tran~crevemos,

No momento, a conservação dos da «Serie de Educação)) da União Pan-pred-ios escolares esta

á

mercê da

boa

Americana, e em que, logo no

prit1ci-vontade

do director da escola! . pio, trata a .iutora tambem do que viu Quantos vidros de janella, quantas fazer-se na nossa E!!cola Prudente de fechaduras, qt1antàs bicas _ e até mesmo

telhas são collocados por conta... da Caixa Es·colar.! E a ninguem assiste o direito de censurar aquelles qt1e ga~tam

e1T1 , taes concertos. a quantia a ser em- (t) Resu1no e adaptação da insplctora

es-f.>r.~ga9a em . :ruxili? dos alumnos neces- colar D. llfaria dos ·Reis Campos .

-•

(5)

A EsêotA PRíMARiA

---

-

- - - -

-

-

---

-

- - - -

-Moraes e em escolas de Petropolis, já ha muitos annós empregam certos

Beilo-Horizo11te e S. Paulo (2). 1 methodos «activos», embora tenham

ho-0

caracter . dos artigos publicados rario fixo. Nas classes elementares se

nas revistas pedagogicas da America

do Sul e da Arnerica Central,

demons-tra claramente que os educadores desses

paizes se i lil te ressatn pelas theori as e

praticas ed11cativas mod'erna~, tanto

como os de qualquer ciutra parte do

mundo. Cumpre perguntar, no e11tauto,

até que ponto têm sido adop'tadas taes

theorias nas eBcolas. Este artigo tr,ttará

de responder, em parte, a essa

pergun-ta, tomando con10 base as observações

feitas em rece11te ,...iagem a oito

republi-cas sul-ameri can,1s e ao Panamá eas

in-formações que foi possi•rel colher

are~-peito dos demais paizes americanos.

Nosso proposito aq11i é dar a conhecer

o que se tem realizado em algums

pai-zes e que possa servir a outros, na

es-perança de assim estimular a pe.rruuta

directa de idéas entr€ educadores, o que,

em geral,

é

tão util.

Uruguay

As escolas primarias do Uriiguay

(2) A União.. Pan-Americana é uma

institui-ção mantida pelas republicas americanas, inclusive

o Brasil, e que se consagra a manter e incrementar

o bo1n entendi1nento, as relações de amizade e a

paz entre esses paizes. A •União» está installada

em um bello palacio, em Washingto11, onde dispõe

de rica biblíotheca e interessante museu de coisas

americanas, · dentre as quaes é das mais

impressio-nantes o bello jardim, de plantas e animaes da Amr.

-. rica Central e d.o Sul, planta~ e animaes que se

mantêm na.s mais exhuberantes condições de vida,

em Washíngton, em pleno inverno, graças ao

aque-ci1nento artificial. .

J\'Iiss I-Ieloise Brainerd, a11tora do trabalho

que transcrevemos, tem nome de destaque nos meios

educa ti vos americanos. e OCClilpa o elevado cargo de chefe da secção de educação da. União

Pan-An1eri-cana. Grand_e amiga do Brasil, onde e8teve, como

em ontros paizes sul-americanos, estudando as

con-dições do ensino, prestou relevante apoio

·

ªº

grupo

de -professores brasileiros que estiveram nos

Esta-dos Unidos, em 1930, e que encontraram em seu

no-tavel preparo e em sua. ca1iacidade de organizaçâv

e de trabllho. elementos de ad1niração q11e a

ameni-dade e a solicitude de seu trato. logo converteran1 em

profunda e duradoura estima.

usam cartões, pequenos cubos e outros objéctos, para estudo de leitura e arith-metic!l., argilla para esculptura, etc., e nas. classes superiores appareJhos de proJecção para ensino visual. O ensino

de historia natural fa.z-se em

làborato-rios onde o trabalho theori.co é

clara-mente illustrado por meio do uso do microscopio, vistas, fitas cinematogra-phicas e a dissecação cte pequenos

ani-maes. Na Escola Republica . Argentina,·

annexa á Escola Normal para Moças,

as paredes são ornamentadas com

ale-g·res desenhos feitos pelas meninas e no

pateo central ha plantas, passaros e

coelhos. Por occasíão de nossa visita á escola, uma das classes tinha preparado um livro illustrado a respeito das

aven-turas de seu heróe predilecto. •

O Governo fomenta a. creação de

bibliothecas escolares, a economia e a educação hygienica e os alumnos das escolas normaes fazem curso de hygie-ne social q11e trata especialmente da

educação sexual. Na Escola Normal

para Moças se estão fazendo

experien-•

c1as com testes mentaes.

Os professores dispõem de bastante liberdade para est11dar as novas idéas e em varios lugares se estão fazendo experiencias com o methodo Decroly, principaimente nas esc9las experimen-taes de J\1:alvin, suburbio de Montevi-déo e de Las Piedras, cujos directores

estudaram esse . systema na Belgica.

O

Sr. Sabas Olaizola, director da escola de Las Piedras: crê que a escola tem o dever de corrigir certos defeitos do

ca-racter nacional, entre os qu_aes

men-ciona a idéa, que certas pessoas têm, de

que «o mundo 1em obrigação de

sus-tental-as. ~ Os esforços feitos para

co~11bater tal atti.tude de espírito con-cretizaram-se em um projecto de

fabri-cação de pão, do quinto anno da escola.,

en1 que os alumnos iniciaram seu tra-balho com o estudo do trigo como planta

• • • •

A ESCOLA }'>

·

RIMARIA

]27

·---

-

- -

-

-I ' '

.

e foram até a cons tru cção de um forno 1 var, fazem muitas excursões e

dramat1-onde cozeram. 0 pão, po r ell e s m es mos zara bastante. O director está tratando

pr<!parado, adqui~indo a ssim verdadeira de transformai-a em escola

completa-comprehensão da necessidade de traba- mente moderna.

_lho e da mutua dependencia do s l1omens No primeiro an110 da escola de ap

-para, a producção diaria do pão. Além plicação da Escola Normal n. 5, de

Bue-disso o processo pratico serviu de ce~- nos Ayres, o material consiste em

me-tro para lições de historia natural, ar1- sas para gr11pos de cinco alumnos,

ta-thmetica, desenho, mecanica eJemen- boleiro d'e areia, cartazes, gravuras

geo-tar, geographia, historia, leitura e com- metricas e j0gos constructivos e ha

posição. Um grtipo de estudos que teve para cada alumno uma collecção

deca,-o lar cdeca,-omdeca,-o centro de interesse levou

á

tões com letras, syllabas e palavras e

construcção de uma pequena casa, c11jos un1a pequena estante inclinad,t para col •

tijolos foram preparados e cozidos peles locar os cartões. Depois de formar

.alumnos. phrases o alL1mno a!> reconstroe com

O uso de liçê>es rel,1cionadas com a

I

seus cartões, usando successívam:nte

-.observação diaria, o trabalho individual Ias palavras, . as syllabas e por ultimo

no jardim ç.a esc,ola, as collecções pro- as letras, Simultaneamente aprende a

porcionadas pelas . excursões , a escul- escrever,. desenhando letras e palavras,

ptura, a dramatizaçã.o,a bibliotheca _in- De maneira semelhante se usam cartõe~

fantil, etc., são outros tantos meios para aprender os numeros. Us.a-se ah1

activos que . se_ empreg·an1. Faz-se ~e- dese_nho, trab,alhos _manuaes, Jogos e

gisto cuidadoso do progress o phys1co mov1m~ntos rythm1co: acompanhados

e mental d(•S alumnos e o Sr. Olaizola de musica.

A

1nstrucçao

é

em grande

está satisfeito com os· resi1ltadosobtidos parte individ11al, sendo os alumnos

ani-no que se refere ao espirito creador, á mados ~ ~elhora.r s.eu trabalho,_ mas

viveza mental e . á acqui s:ção dos co- sem esp1r1to de r1val1dade entre st. Em

nhecimentos fundamentaes. quatro mezes os alam nos. aprendem fa

-cilmente os fundamentos da leitura, a

Republica

Ar·gentina

escripta e os numeros e ficam

prepa-rados para começar os cursos «activos»,

Muitas das escolas argentinas re- baseados nos centros de intere!"Se, Os

velam a infl11enci.i, em set1s methodos, annos superiores estão tentando uma

do principio de «aprender fazendo», modificação do plano ·Dalton nos

estu-havendo escolas com officinas de traba- dos de geographia e historia,

lhos manuaes, aulas praticas de cozinha Na . Escola de Professoras n. 1 está

ou de ruer:icultura, commissão de alu- sendo empregado o sys·tema Decroly

mnos encarregada da conservação do edi- nos tres primeiros annos da escola

an-ficio, apparelhos de projecção, collec - nexa e foi installado um jardim da

in-cionamento de exem piares para orga- fancia Montessori experimental·. A

Es-nização do museu de historia natural, cola Normal de Professoras Dr.

Nico-e-tc. Dentre as muitas· que possuem bi- las Avelaneda, de Rosario, Santa fé,

bliotheca, destaca -se a Escola Sarmien- emprega o methodo Decroly com

to, de Santa Fé, com

800

volumes, que grande exito no primeiro anno, onde

estavam sendo ulilizados por um grupo ha 52 crianças e pretende estendei-o

de

50

alumnos, na manhã em que avi- aos outros annos. Os paes declaram

sitam<>s. · que as crianças aprendem mais

rapida-Na Escola Argentina Modelo, col- mente do que seus irmãos aprenderam

legio particular da capital, os alumnos nos annos anteriores. A escola

pos-dispõem· de pedaços de terra para culti- sue bom campo de jogos, sálão de

re-i

(6)

• • .

128

ESCOLA

PRIMARIA

- - - -

---

---1

presentações

e machina

cinematogra-1 do curso

;

o sexto anno) que

visitá-phica:

A Esc~la

Eusebio

de B_edo_ya

mos, havia feito uma bomba, um

guin-e1n

.

Cordoba,

1r1at1~urou

um

pr1me1ro

daste e

ot1tros appa'relhos que funccio.

anno Decroly _;

ah1 as

_profes?oras

?e·

~avam ª?miravelmente

: a jardinagem

monstram mt11ta capac1t

!

ade

111vent1va

tinha part1darios em

outras cla

sses

·

e

. .

'

para supprir

as aulas do n,aterial ne- toda

a

escola estava

interes

~ad

a 11a

cessa rio

;

fizeram Iiçõ~s especiaes de

«se

mana da

saúde»,

durante

a qt1al

to

-hygiene, entre as qt1aes

t1ma campanl1a das

as

noites se exhibiam

vistas com

contra as mo

s

cas.

uma machina de projecção, assim como

Em

Buenos

Ayres o

Ministerio de os

desenhos feitos peios

alt1mnos

de-Instrucção Pt1blica estabeleceu

um I11s- senhas esses

que

servian,

de

att;acti-tituto P

syc

hologic-1

e

de Orientação

vo para os paes.

Essa

escola

empre-Profissional,

qt1e aconselha os estudan-

hendeu a primetra tentativa de

gover-

.

tes no traball10 de testes

e

organiza no

autonon10

no Chile.

'

conferencias para

os

professores.

A

Escola Primaria de Professores

'

No

Paragt1ay

o 110111e

do orgâo

of-cial

-

La

Nt1~va

Ense11arza

-

revela

;; attitt1de das

autoridades. O

plano

de

estt1dos primarias foi reforn1a

do

en,

1925,

tendo-se introduzido tlm typo

de

instrucção pratica baseada nos

interes-ses naturaes da criança. A Escola

Nor-mal de Professoras está faze11do a esse

respeito excellente trabalho.

O

metho-do Decro!y está se11metho-do praticametho-do en1

duas ou tres classes da escola modelo,

as qua

.

es. como o jardim de infancia,

estã

o

bem providas do n1aterial neces

sar1 o.

Cfziie

Os

edticadores

chilenos sernpre

se

interessaram pelas ideias progressistas

e um pequeno grupo deites organizou

a Associação da Nova

Educação, filiada

á

Liga Internacional para a

Nova

Edu-cação, que publica uma revista,

La

Nz:teva Era.

Em todo o paiz ::;e

es!á

actualmente reorganizando a edttcação,

sendo um dos pontos principalmente

attendidos a introducção de um pla,10

de estudos

«activos».

Nesse pcnto as

escolas norr11aes têm marchado

11a

v~n-gLtarda. A escola model,o da

Escola

Normal José

Abelardo

Nunez emprega

methodos

.

«

activos» em todos os annos

n.

2

tem cl11bs de musica, de

literatu-ra, de sat'lde, de diversões

,

etc.

As

alumnas preparam o material de

«es-cola activa

»

que

é

utilizado na escola

modelo annexa, onde o prime)ro ann

,

o

segue

o n1ethodo Decroly modificado.

A

Escola

Secundaria

de

Professo-ras

está estuda1_1do

todos os

movimen-tos

educativos

modernos

e fem

excel-lente laboratorio de psychologia

expe-rimental, cujo directo1· está aáaptando

testes mentaes para uso das escolas do

jJaiz.

As

escola

s

secundarias

annexas

a

esta

escola jJrocuram relacionar o

trabalho escolar

con, a vida dos

alu-m

llOS.

O Lyceu de

J\ile

rtinas

n.

1

empreg·a

bastante a

esculptura

d~ argilla,

dese-nho, pintura e

outras

fórmas de

traba-lho 1nanual. A classe culinaria tem

ca-racter

esse11cialn1e~te

pratico : peque

-nos

grur.os

de alun111as acompanham a

professora ao n1ercado e faz

se

a

con-ta do

ct1sto

de cada refeição.

Bolivirt

O

Director

de Jnstrucção da

Boli-vi a está

trata 11

.

do de i m pia n tar

e

111

to-das as esrolas o methodo de Decroly,

de

qt1e1n

foi collaborador, methodo que

julga perfeitamente adaptavel ás

popt1-lações inct:genas e ruraes da Bolívia e

que já deu excelle11tes resultados 11as

escolas ruraes. Em La Paz vimos um

• ' • • • •

.

ESCOLA PRTM

AR!A

129

---

---

-

---

-grupo de crianças

tão e11tretidas en1

se11 ]\'[a

io

a

in

strt1cção

civic,1 te111

as1Jectos

trab~lho. methodo Decroly,

qt1e 11ão

praticas,

C<

)

n

s

1itt1i11do-5e clt1bs

qtre

fo-quer1a111 ir para

o recreio.

,

1ner

1tan1

a

1

11p~za,

o at1xilio

mutuo

Pe1'á

,

o at1xilic1

ás

c

ri

,

1r1ças

(JObre

s,

etc.

'

:

,

E1n Rioba11,ba e

Gtrayaqu

il tivemos

_ . . . i

occasião de .ver

as

melhoras

que se

es-Em L1n1a os 1nst1tutos

pedagt

i

gicos

:

tão realizando

·

nos

edif

icio

.

s,

campos

f;:ara~

excellentes escolas en,

q_ue

s

e

;

de jogo

e

inaterial escolar.

O

Collegio

. rnu1to trabalho notavel

e 111

Lllt ç)

se

I

Rocafuerte te1n bons

Iabora

l

orios e

cuida

de

desenvol"'.er o

caracter

do

I

museu de

l1istoría-

natural

verdadeira-;11~mno ·

Ha,

o~ganizadas: c(asses de mente txtraordinario.

O formoso

edi-ormaes

e esta sendo feito 1mportar1- ficio da

esco

la

r11odeI0

9

de Outubro

!e

trabaPho de testes·

O Lyceti

G

ratt, na

mesn,a cidade tem

piscina

ara

de

1

111ternat

.

·1

d

f,

d

'

'

.,

11

Lirn

°

pa_ra n:en2nas

st

ua

-

0

ora

_

e

sa

lão

de espectaculos e excellente

of-su

ª•.

tem pavil~oes

pa~a as

_

clas

.

~es !ina

_de

c~rpi11t~ria;

o

trabalho

ma11ual

_ 0

~er1ores

~

dedica 111u1to

te.~po

_

ao

e

ahi

obrrgatorio

desde

O

anno.

~ir::,O

a_o

ar livre

: ao

t

rab

al ho

'.'º

Jar-

Os alumnos de algt1mas escolas

de

m ·

t.mpregan1-

.

e

centros

de

111 teres-

Cotocallao converteram

ti

t

se p ·

A t · .

-

A ·

·t·

.

.

n1

erreno

,n'

TOJcC

.

os e

e

iaina

izaçao ·

ss~s

•·

·

baldio

defronte

da

escola em

attractivo

os a 11 m hom

t

:

<emplo de dramatiza-

parque ptiblico;

a

um lado do parqt1e

.

ç;o, u~a farça

que

.

re~re

se

nta_va

a

ct1ltiva1n hortas ; a

geographia

~

an1mat'.ca

~

~m

qt1e as

foi n1as

_

ve1baes

Eqtiador

é

ensinada

por mappas

mol-ra111 pe1son1f1cadas con10 rrre111bros

de clados

na

areia

ao

ar

1 r

A E I

um

f

·1·

d'

1

,

ve.

scoa

a

am1

ia qt1e

tscu 1a111 suas

re a-

Roberto Espinosa de Tumb

t

çoes mtituas.

.

,

, .

aco, I?res

a

E

.

1

1

i

serviços

a

co1nm11n1dade

l)Or meto de

_

in

,\reqt1ipa

ª

gumas esco ~s

es-

.

\

ttrna

horta

experimental

; a Cruz

Ver-ta? empregan~o methodo~

«

actrvos

»

melha Jt1ve11il

dessa escola

faz

rett-ate 011de perm1tte o n1rett-ater1al e~colar e ,,iões,

pron,ove

t

outi·as

o

.

programma o 1c1a .

tt· ·

I A

prov1nc1a e colas

· · d

, e

tc

rocas com

es-~uzco tem t1ma escola ambt1lante

para

·

1ndige11as,

a

qual, em u111a casa porta-

.

Colo,nbia

til. permanece quatro

·

n1ezes

em cada

corr1munidade rural .

Eqltaclo,·

E1n Bogotá

ha 111n collegio

parti-.

cu lar.

-

o Oyn1r,asio

J\ii

oderno

-

que se

:

considera

.

corno a [Jrimeira

«escola

·

nova

»

da

America

do

S11I e que foi

As autoridades de

ensino

do Equa- fundado

ern

1914

jJelo

Ur.

Agustin

dor seguem

com grande

interesse

as Oabalfero, grande

partidario das novas

novas correntes pedagogicas

t:

estão

ideias,

con10

rest1ltado de

seus

exten-tratando de formar as escolas

de

111odo

sos esttt(:los

na F.ttropa

e

nos Estados

qt1e al1i

$e

possa realizar trabalho ver-

·

Uni

·

dos.

dadeira1nente efficiente. Ha al1i

«

i

.

nsti

-1

O

collegio

é

situado

fóra da cidade

tu tos,, e

«collegios»

o

,

nde se faz

ensi- e

pode

à~sirn

11ão

só occt1par-se

facilmen-~o rnod:rno, tend~ alg~ns excellen_tes

i

te

co111

traball1os n1ant1aes, agriculttrra e

installaçoes

e

adr1:1rave1~ laboratorros

i

esportes:

n1as

real_izar proveitosas

ex-e havf'

.

ndo ~sp_ec1~l cuidado com os

J

cursões, que proporcionam

opportuni-testes, 110s dois 1ns~1tut.os normaes. Na

I

d_ade

adn1iravel

para

exercícios

hygie-escola modelo do 1nst1tuto de rapazes

,

n1c0s, estudo de historia natural

aeo-a~ classes tê~1. governá aut.0~01110 e

I

graphia

,

geologia,

bota nica, etc.

~

para

ha um

_

cI1:b c1v1co, qt1e

·

pu?ltca um a associação inti1na de alumnos e

pro-pequeno Jornal. No Colleg10

24

de fessores.

1

Referências

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