•
•
ANNQ XV -
N.
6 -
-
Numero
avulso
1$200
Setembro de 1931
•
Sob a
di1·ecção
de
inspecto1'eS
escolares
do
Districto Federal
DirectorALFREDO C. DE F. ALVIM
Redacção: RUA 7 DE SETEMBRO, 174
Officinas : RUA DO CARMO, 43
•
ASSIGNATURAS:
Para os Estas.os j um anno · · ·
1
6 mezes ... . P ara o D. t 1s r1c . t o F d ~ e era 11
um anno .. • .• 6 mezes .... . União Postal ...•.•. , ... . 14$000 7$000 '12$000 6$000 15$000 ;-SUMMARIO
Costa Sena ... ·•A Festa Escolar da Primavera
Selva Bem.dieta
M. R. Campos ... .
.Mestre-Escola . . . • ...••...
Novas cerrentes educat,ivaM
na Ibero .. Amcricu.
Tres pa.lav1inhas
J. Elydio da Silveira ... . Os predios escolares e a zona Alayde Lisbôa . ... . Considerações bobre a Escolá. Nova
rural
A, L. M. . . . . . . , Netas Eõcolares
Maria do Carmo V. P. Neves O N órdeste Brasileiro
{Dramatização)
====
=======-===
====================================~=-====
====-
--~---
-
-=--=--=---=--=--=--=--=--=--=--=--=-=-=-=-=--=-====
...
A
festa Escolar
'
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Adiada
uma
vez_
em
razão do
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aliza-da domi1igo
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Bello
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-
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a
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ol-gzLedos
ou
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a
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istir,
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satisfeito
e
tr<znsbordanics
de
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·
gria.
Pod'
e-se dizei"' que
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excedeu de
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1ctativa
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,
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o
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Raul
de
F c!1~iaf) que a
essa
data.iá
ha
·
via
pas-sado a
outras
mãos
o
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cargo
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e
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1or,
pode
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o intimo
praze1 ..de
l1ave1· e11..cer1·lldosua
Qe.<;-tão
com
um
magnifico
triumpho.
P
-
ara esse
esplendido
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ccesso
concorreu
com
o
habitz1al desv
elo,
qz!e chega
ao
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crif icio) e
ao
qual
1zao se p
,
odem
jám
a
is
te
cer
louvo-• •
re.'; que se
1an1.excessz11os, o
culto
•
• •
da Primavera
•magisterio
do
Distri
,
cto
Federtil.
Alén1. das
entraclas
de
cuja
p
,
assa-gem
se
i11cumbir
"
am professores
e
ª!:!xr'liar·e
.
s,
f
?rç,a
écon.ç
·
ic.nar
que
l'ao
s11m11all1tcamentefoi
afesta
re-cebida
pelo
pzlblico, que muito
C
iVL1.ltoz1
a
pr·opria
ue1idade
e11trá-das n
a
s
portinholas .
A mais
de
110
contos
attingizz
a
renda,
de
qize, co1no
foi
f
arla-ment
e·
annuneiado
.,
cabe
uma parte
·
,
a
metade,
ás caixas escolares
e
o.'.1-tr
·
a ás clinicas escolares e
á
C'asa
do F1
ro{esso1--. A
esta
instituição
detão no
,
bres intuitos
têm,
f
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·
n-te., C'.or1 ..
ido
bo11s os
dias, que
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an1paro das aulonld!ades,
vão-llze
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qzle ai11.da este
a11.110possa se1'
i11i-cicL,da
a co11strucção do edificio
pro.;eclad
·
o.
Toda correspondencia deve ser dirigida
á
Redacção: Rua Sete de Serembro, ,74• • •
:\
ESCOLA
PRIMARIA
--
---~-~---·---' • 11111111111111111111111111111f1t1111f1111111111r,1 • 1111111111111111111111~111111111111111111111111111 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • : • • • • • • • • • • • • • • • • : • • • • • • •--
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• -•-
-1 -; -• -• e 1'
í
i • • ,CRIANÇA!
Ama a selva sem par de teu paiz,
Selva cheia de encantos mysteriosos
Em cujos ramos velhos e nodosos,
'
Se abriga a passarada mais feliz.
A arvore é tua amiga prestadia :
Para te dar a sombra ella frondeja,
E, balouçando os galhos, rumoreja
Para
encher
a tua casa de alegria •
Levanta os olhos para o alto e vê
Que lindos são os troncos espaçados:
Ha cimos verdes, rubros e rosados
Ou coroados de
ouro,
como o
ipê.
, , • • 4
Carregadas de ninhos e rebentos,
Copas voltadas para os ceus ràdiantes,
Rumorosas, as arvores farfalhantes
Entoam hymnos ao sabor dos ventos.
Plant11 a semente ; tua enxada sôa
Como prece que a terra purifica
·.
:
Cresce
o
germen, se expande, ramifica
E sempre qae dá frutos pe abençoa.
•
De
uma arvore de
porte
senhoril
•
Veiu,
fulgindo, o nome para a historia
Destfó' grande paiz
fadado
á gloria
E immortalizou-se o teu
Brasil.
• • • • \ • • • • ,
-
-• -• -•---
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-
-
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-• --• -ll,l,IJfflfflllllfilfl1tff1fftlfllllflffrflltfiiiLii111111lt11lllfili1-ilfl(ifiiillijiftilffji1tfiftllfllflltt11111lllllllflllllMlllllllllllllllllllllll(lllllllllllllfllllllllllltllllllllllllllll • • •'
• • • ,A
·
ESCOLA PRIMARIA
•123
- -
·
- - - -
---'--
-
--
-Os pre~ios escolares
e
t1
1onfi rural
cellada do
mesrr10
e a
falta
cíe contint1idade
ele
t1ma adn1inist1·ação pa1·a out1·a,
resolveu
encaral-o ampla,
resoluta,
desa~sombra-damente,
e,
po1· 1neio de um plano
finan-ceiro
de uma
simpliciditde
pasmosa, acaba
.
Repisando idéas q t1e,
st1bol'dinad,ts
;10 de lançar
as
bases
pa1·a
st1a efficaz e
t1tt1lo acima,
publican1os no
«O
'l'ri1,ngt1lo»
opportuna solt1ção.
com
relação
?..o
momentoso
e
palpitante
.
fla
mt1ito
a
dizei·
em
1·elaçfto
ao assum
-problema do pi·edío
escolar
,
,tpoiados
no pto do predio
escolar,
01t1ltiplas
são
as
bondoso
acolh
im
ento
das pi·oveitosas
co
-
faces por
onde
o
apreciai·,
que1·emos, porén1
lumnas deste titil pel·iodico, vimos
trazei· aqui,
us;ir, directamente, porn1enores
e
modesta
contribti
i
ção a
f,tvor do rriao·,10
aspectos que
i11teress,1n1 vi,·au1e11te a zona
proble
.
n1a naciona
.
l
-
a edt1cação
popul~r. r·t1ra
.
l.
A abertu
r,t
da concur1·e11cia pa1·a
En1
toda
a zona.
su1)ra,
forçoso
é
d.j:
construcção
de pi·edios
.
esco
l
ai·es coniiti- zer,
não ha un:1 t1nico predio que
.
tenl1a
tue, pai·a todos
CjUatJtos
se preoccupa
.
ni
sido es1Jecial111ente co11stru
ido
pnr,1 a
ins-con1
o
relevai1te pi·obleiiia da
edtlcaçlio tallação cond
i
gna e
f1111ccionamento
con-popula1·, facto
altameiite
sip;nific,tti\
'
O e
fo1·t:ivel de t1mn
.
só escola
.
auspicioso, poi· pi·eii,inciai· n~ia
J
J,
)
Vft
era
Desta vez, poré1n, jnsto
é
que
exu
l-de ra
,
dioso progi·esso para
O ensino enl
ten1ós,
ella ser{t co
11t
en1r
1
I11
cln. So esta
cir-nossa tei·ra.
c111nstancia enca1·ece e
<0leva
.
de muito
~
... emos, com
indizível
alegr
i
a e siil-
o valor da inicia
.
tiva,
or:1 en1 ·vias
de
exe-ce1·0 enthusias
ino
de quem
se ded
.
ica
á
ta-
c
11ç
,
ão,
po1· vir de
enco11tro
a un1a
11ecessi-refa de
educar,
qt1e
ser·ão c
.
or1str11idos 11a(la da
.
o.e ha t1111ito reclrtm,lda.
m~nos de
112edifícios, anlplos,
conforta
-
O
probletna
elo
pl'edio
escolar
·
é
muito
veis, hygíenicos, com todos
os
requisitos complexo. Não pocle, de
modo
algun1~ ser
ex
i
g
id
os
pela.
,
moderiia pedagogia. para
enc~1.
1·ado
e
r.esolvido
c?
_
1
11
a si1nples
edifi-serventia
.
da nt1merosa po1J11larão infantil
caçtto, p1·opr
1am
e11te
dita .
desta
cidacle
.
, .
'
!Isto, sendo mL1ito, nada será
.
·
Nelles
se abrigitrão co11veuier1temente
Ha nelle uma
se1·ie
de a
_
spectos e por-
·
e adquirir·ão
O desenvolvimento
individiiRl
111enores
a
attende1·, aos
c1t1aes
cumpre
su-necessario, os indispensaveis princípios di- bordi11al-o, pa1·a q11e a
esco
la,
de accordo
1·ectores par·a un
111per·feita
e consc
i
ente com as
modernas dir·ectr,izes do
ensino
.
arJaptação ao ambie
11te social
·
que a
.
s nã
.
o fall1e
á
fin
,
ali
r
lnde propria
.
ag11arda, milhares de
c1·ia11
ças
q11e fre-
Un1 delles, i11timan1ente
li
gado
ao
quentam presentemente
as
nossas escola
,
s
mesmo,
en1bora
assím não par·eçu, e
que
e
outras tantas que, por dificiencia dos terr1 sido um dos abices onde
esbur
ram
as
actuaes predios, viviam
á
espera de tã
.
o
I
a
.
dministr·ações,
é
o da
(]ist
1
·
ibui
çfio
eq11i·
b1·ilhante quão
J1umanitário
emprehendi-
jtativa de p1·ofesso1·es pelas divers,1s zonas
menta.
.
·
em c1ue se
divide nossa capital
.
Antiga aspiraçã
.
o de quasi toda
.
s
·
as
Já
ó
tempo,
,
tambem, de ser 1·esolvido
administ1·a
,
ções,
lidimo
anl1elo ue todos que
Ieste
pr·oblema, acabando de
,
,ez
con1 a
si-militan1 no magisterio,
este
problema l1a
'tuaçã
.
o
ele cles
i
g
11ald
ade
de 11ma
lll1ra outrfl
,
muito ~eve
·
1·ia estar· resol,
1ido entre
·
nóR,
1
zona,
en1
que
esta
.
, a
1·uràl,
é
semp
1·e
àcomo
jt1stificativa do
alto conceito de ci-
Jsacrif
i
cada.
,
dade culta e adiantada, que sempr·e gozo11
!E' oppo1·tt1no
chamar
a atter1ção dos
nossa bella capital.
.
i
act11aes dirige11tes par·a o problema da
des-Os actut1es dirigentes,
certo
de que trilJuição de professores e
sug·gerir-ll1es-a p1·otelsug·gerir-ll1es-açil
.
o do magno assumpto aqui tra- si é que ainda
lhes
Ílão
oc
co
1·re11
a
idéa
-,
tado tem sido o crité1·io da execução pai·- a
install
ação
dos mesrr1os em casíl s
espe-' ' • • • • • •
•
124
A ESCOLA PRIMARIA
- - - -
----..:...---:---_.:.___
___
_
eia!
mente construid:as
0nd<'
,
trabalham.
proximo
ás
escolas
Ora. uma vez fixado definitivamente
o
l
ocal da escola e
construido
o predio,
facil
será, com pequena despeza
·
a
mais,
aliás de grandes
e
proveitosas
com
pen
-sações para o
ensiE.o, co11strui1·
as
res1)e-ctivas casas para residencia dos
professo-res, que alli
exe
1·c
e1·em
se11 miste1·.
Claro
está
que nas zonas carecedoras
de saneamento ellas, as
esco
l
as
e as
1·esi-dencias, deverão ser dotadas de todos os
•
mos
e, co~seq11entemente,
em prejuízo
pa1·a o
ensino
por
elles
ministrado.
Ennumerar
a
disparidade existente
entre
os prof
esso
res que leccionam na
ci-dade
e
1:º~ subu1·bios
e
os que exercem
suas act1v1dades
na zona 1·u1·al seria citar
u?l~ ~onga
serie de
factos,
co~tratemp
os
e
v1c1ss1tudes de toda ordem índices do alto
criterio e acendrado
devot;mento com
que
estes, va_!.oroso~ e obscu:ros aposto
los da
redempçao nacional,
sabem
se dedicar ao
arduo
e elevado
mister a elles confiado.
me
l
horamentos e requisitos
exigidos
·
pela
Pelas
suas condições
naturaes,
a
zona
sciencia
,
como garantia da
saude
do mest1·e rural reclama 11ma
assistenc
i
a
continua
e
e como exemplo vivo, altamente
sugges
-
uma
acq,ão
intensa tlo mestre a favoi
·
de
tivo para
a educação sanita1·ia local.
seus habit
a
nt
es
, que1·
c1·ianças:
quer adu
lt
os
.
A administração,
assim
appa1·e!I1ada,
.
certa de haver rodeado o professor, do pre-
.
Compete ao educado1·
!Yloderno, de
c
iso
conforto, sentir-se-á fortalecida, sem ª?cordo
?ºm as
novas praticas pedago
-constrangimento para sustentar seu acto
'
gicas, alem ~a
tarefa
~nt.erna, no se
i
o
da
de
designação ou transferencia para as escola, um )mportant1~s1mo papel a
de-zonas
longiquas, extinguindo o
od1ave1
as- se~penhai· fo1·a della, 1sto
é,
no amb
ito
pecto de deshumanidade
com que sempre
.
social onde a m
es
ma se
acha
.
foram
e são, presentemente, encarados
I
Cabe aqui
Oconceito
de Bayet
:
«E
u
estes
actos.
desejaria que,
e1n cada
communa,
ou
fra-Para
auxiliar o financiamento das cção de comm11na, o p1·ofesso1·
fosse para
ditas
construcções, talvez fosse possível
todos
um amigo, 11m
conse
lheiro
escutado,
lan
çar mão
da pequena
verba
de locon10-
amado
e
1·espeit
1
do
.
» ·ç
ão, presentemepte paga aos professo1·es
P~1·a isto,
porem,
é
preciso
que
e
lle
'
das
escolas de difficil accesso, equivalente
·
se 1
·a
d1q11e
ao
n1
e
io,
cemprehenda
nitida-ao
a
lu
guel
de
uma pequena morada.
mente
se11s
defeitos, virtudes e necess
i-A moradia dos mestres
junto
á
es-cola
onde
l
eccionam
é
uma
necessidade.
Urge
resolvei-a. Ella
acabará de vez, com
as constantes
transfe1·enc
i
as
no
se
io
do
magist
e
rio
e com a
injusta pecha de
in-desejavel que pesa,
coln evidente
prejuizo
para
o ensino,
sobre a
lo
ca
lid
ade
lon-•
g1nqua.
Nunca podemos
comprehender
nem
ju
s
tifi
ca
i·
o
r
egímen
de
exhaustívas e pe
-nosas viagens
a que se submettem os
pro-f
essores que trabalham
na zona
rura
l
) s11
-jeito
s a
innumeras
.
e
desconfortaveis
con-ducções
,
a
i
nfindas caminhadas e a
into-leraveis privações
.
que, não r,i1·0,
red1111-dé!,m
en1 sacrific
io
para
.
a
saude
dos
mes-•
•
d
,tdes,
pa1·a que,
assin1,
·
possa,
l
ançando
mã? de innun1
.
eros
factores ao seu a
l
ca
n
ce,
ag
in
do corno poderoso reagente s
o
c
i
a
l,
prudente, perseverant€ e dil
i
gentemente,
corrigir os defeitos, estimular as
virtudes
e prover ás necessidades.
•
Compete, pois, á ad111inistraçã
o,
cons-truindo
proximo aos pred
i
os ruraes,
resi-dencias par·a professores,
1
·eso
lver,
c
on
c
o-mitantem
e·nte
com o prob
l
ema
do predio
escolar, a
completa
efficiencia
da
ed
u
caçã
o
popula
,
1· nas
lon
g
ínquas
zonas
da nossa
capital.
J.
EL
.
YDIO
DA
SIL
VEJRA
• •
•
Dentista de Creanças e Senhoras
Professora
Nair Carvalho
de
Cruz
•RUA PORTO
ALEGRE, 41 -
E. Novo
-
Telephone 9
-30
24
...
;i 2S2.522S325c.5c525252.5c.52_!~ ic5252. 00!00!00!00!00!00!00i0::>.lC>OiOOOiOOiOOOiOOiOO!Oa<>O!OO!OOiOO!OO8 . .
.
.
. .
.
.
.
8
8
a erenQ
8
8
8
.
§
Com
base
de
valeriana fresca
e simulo
8
affecções ne1·vosas,
em geral, e pa1·ticularmente, dos
OOiOOiOOK>OK>O.OO!OOK>OK>OiOO.OO©K>OK>OO!OO!OD.<>0!00!00!00100
0 ,....,_.,."""'.,...,,....""'"'0K>OK>OK>OK>OK>010000l00!00!00!00!00!00!00!00!00
8~...-..~~. .
8
Q
O
O
mais completo
sort,·mento de
.
material didactico
8
0
8
~
8
- -
DE - -8
Q
PHYSICA- CHIMICA
HISTORIA NATURAL
ANATOMIA
Q
O
COMPARADA
-
DESENHO E
ENGENHARIA
·
O
8
8
º
~tateriat (jomp letop,1ra
ja1·di11s de
inf.itJI(jia
08
·
8
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Jogos educativos brásileiros de
.
Mme. Artus Perrelet
8
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VILLAS BOAS
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QUE O SEGURO DE VIDA REPRE
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A qualque1· pessôa é facultado enviar
, a
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é
31
d
e
Outub1·0
de
1931,,
uma composi~ão sob a fo1·ma
de c
arta, artigo,
no-vela ou dissertação até
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fear applauso:s á .id é·a d ,1 construt::ção :. d'agt1a ?
dos predíos e sé ólares .: a realização (ie Não ' sao in1pertinencias qtte
faze-ta1 · pla i10 se.ria ' Sltfficie.nte pa·ra co11sa- m os: alén1 do s prejt1izos enumerados,
grar un1<1 ad1ni11i ~traç ão. apresentamos :ste não menor: . que
, E,nqt,'antô aguar d a n1os, ct1eios de tempo fica ao d1rector para
01·ienta1· as
esperança; que ?e to rne rea li d a cie tão.c
las
se
s,
se até as providencias sobre o bello pr'ojecto c1,im pr e~11 os, p o rém, Jen1-- p1·edio escolar lhe estão affectas?
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M.as cor1 ; trt1cções ft1turas. _ 1
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pode n1 fu g ir os pre-:1
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d1.os llo governo ; porque o 11so e o _ ten1po sâo irrevere nt <r s e não re~ ~nhe- .
Novas
cem privilegias... ··
correntes educativàs na
O . reparo urgente evita mt1itas
ve-zes estraâos que s ó pode111 ser atten- · didos mediante sornn1as co nsideraveis;
é,
portanto., umaeç
o1
zo
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no verda-.deiro senti"do em que· esta deve ser
to-mada. ·
lbero-America
(1)
'
•
· Para · que a providencia chegue a O ·grande movimento reformador tempo, torna -se 11e'cess·ario destacar da do ensi110 que se observa no mundo, complexa repartição de obras dos pro- pr oduzindo, em diversas modalidades, prios municipáes uma secção para at- o que se cha1na, de modo geral,
escola
tender a reparos urger1tes, inde~enden_-activa, e,gcola
1zova,
escola elo
t,·abalho,
temente do regi,nen fatigante, 1mprof1- · tem ·ganho expansão e encontrado
ap-. cuo e ultra-moro~o do pàpelorio que plicação não só nos paizes da Europa ainda caracteriza nossas repartições pu- em que se iniciou, 011 nos Estados
Uni-blicas. · · · . . 1 dos, mas ta111ben1 nos demais paizes
Não será ridículo faz e r uni off1c10 au1erican os. l)á idéa bem nítida dessa solicitand·o a collocaçã·o de uma fecha- a.pplicação de methodos modernos o in-dura? Demais, poderia a me sma chegar
I teressant@ trabalho, da ,tutoria de Miss
qepois da casa arrombacla ·.. Heloise Brainerd, que tran~crevemos,
No momento, a conservação dos da «Serie de Educação)) da União Pan-pred-ios escolares esta
á
mercê daboa
Americana, e em que, logo noprit1ci-vontade
do director da escola! . pio, trata a .iutora tambem do que viu Quantos vidros de janella, quantas fazer-se na nossa E!!cola Prudente de fechaduras, qt1antàs bicas _ e até mesmotelhas são collocados por conta... da Caixa Es·colar.! E a ninguem assiste o direito de censurar aquelles qt1e ga~tam
e1T1 , taes concertos. a quantia a ser em- (t) Resu1no e adaptação da insplctora
es-f.>r.~ga9a em . :ruxili? dos alumnos neces- colar D. llfaria dos ·Reis Campos .
• •
•
-•
•
•
A EsêotA PRíMARiA
---
-
- - - -
-
-
---
-
- - - -
-Moraes e em escolas de Petropolis, já ha muitos annós empregam certos
Beilo-Horizo11te e S. Paulo (2). 1 methodos «activos», embora tenham
ho-0
caracter . dos artigos publicados rario fixo. Nas classes elementares senas revistas pedagogicas da America
do Sul e da Arnerica Central,
demons-tra claramente que os educadores desses
paizes se i lil te ressatn pelas theori as e
praticas ed11cativas mod'erna~, tanto
•
como os de qualquer ciutra parte do
mundo. Cumpre perguntar, no e11tauto,
até que ponto têm sido adop'tadas taes
theorias nas eBcolas. Este artigo tr,ttará
de responder, em parte, a essa
pergun-ta, tomando con10 base as observações
feitas em rece11te ,...iagem a oito
republi-cas sul-ameri can,1s e ao Panamá eas
in-formações que foi possi•rel colher
are~-peito dos demais paizes americanos.
Nosso proposito aq11i é dar a conhecer
o que se tem realizado em algums
pai-zes e que possa servir a outros, na
es-perança de assim estimular a pe.rruuta
directa de idéas entr€ educadores, o que,
em geral,
é
tão util.•
Uruguay
As escolas primarias do Uriiguay
(2) A União.. Pan-Americana é uma
institui-ção mantida pelas republicas americanas, inclusive
o Brasil, e que se consagra a manter e incrementar
o bo1n entendi1nento, as relações de amizade e a
paz entre esses paizes. A •União» está installada
em um bello palacio, em Washingto11, onde dispõe
de rica biblíotheca e interessante museu de coisas
americanas, · dentre as quaes é das mais
impressio-nantes o bello jardim, de plantas e animaes da Amr.
-. rica Central e d.o Sul, planta~ e animaes que se
mantêm na.s mais exhuberantes condições de vida,
em Washíngton, em pleno inverno, graças ao
aque-ci1nento artificial. .
J\'Iiss I-Ieloise Brainerd, a11tora do trabalho
que transcrevemos, tem nome de destaque nos meios
educa ti vos americanos. e OCClilpa o elevado cargo de chefe da secção de educação da. União
Pan-An1eri-cana. Grand_e amiga do Brasil, onde e8teve, como
em ontros paizes sul-americanos, estudando as
con-dições do ensino, prestou relevante apoio
·
ªº
grupode -professores brasileiros que estiveram nos
Esta-dos Unidos, em 1930, e que encontraram em seu
no-tavel preparo e em sua. ca1iacidade de organizaçâv
e de trabllho. elementos de ad1niração q11e a
ameni-dade e a solicitude de seu trato. logo converteran1 em
profunda e duradoura estima.
•
•
usam cartões, pequenos cubos e outros objéctos, para estudo de leitura e arith-metic!l., argilla para esculptura, etc., e nas. classes superiores appareJhos de proJecção para ensino visual. O ensino
de historia natural fa.z-se em
làborato-rios onde o trabalho theori.co é
clara-mente illustrado por meio do uso do microscopio, vistas, fitas cinematogra-phicas e a dissecação cte pequenos
ani-maes. Na Escola Republica . Argentina,·
annexa á Escola Normal para Moças,
as paredes são ornamentadas com
ale-g·res desenhos feitos pelas meninas e no
pateo central ha plantas, passaros e
coelhos. Por occasíão de nossa visita á escola, uma das classes tinha preparado um livro illustrado a respeito das
aven-turas de seu heróe predilecto. •
O Governo fomenta a. creação de
bibliothecas escolares, a economia e a educação hygienica e os alumnos das escolas normaes fazem curso de hygie-ne social q11e trata especialmente da
educação sexual. Na Escola Normal
para Moças se estão fazendo
experien-•
c1as com testes mentaes.
Os professores dispõem de bastante liberdade para est11dar as novas idéas e em varios lugares se estão fazendo experiencias com o methodo Decroly, principaimente nas esc9las experimen-taes de J\1:alvin, suburbio de Montevi-déo e de Las Piedras, cujos directores
estudaram esse . systema na Belgica.
O
Sr. Sabas Olaizola, director da escola de Las Piedras: crê que a escola tem o dever de corrigir certos defeitos do
ca-racter nacional, entre os qu_aes
men-ciona a idéa, que certas pessoas têm, de
que «o mundo 1em obrigação de
sus-tental-as. ~ Os esforços feitos para
co~11bater tal atti.tude de espírito con-cretizaram-se em um projecto de
fabri-cação de pão, do quinto anno da escola.,
en1 que os alumnos iniciaram seu tra-balho com o estudo do trigo como planta
• • • •
A ESCOLA }'>
·
RIMARIA
]27
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.
e foram até a cons tru cção de um forno 1 var, fazem muitas excursões e
dramat1-onde cozeram. 0 pão, po r ell e s m es mos zara bastante. O director está tratando
pr<!parado, adqui~indo a ssim verdadeira de transformai-a em escola
completa-comprehensão da necessidade de traba- mente moderna.
_lho e da mutua dependencia do s l1omens No primeiro an110 da escola de ap
-para, a producção diaria do pão. Além plicação da Escola Normal n. 5, de
Bue-disso o processo pratico serviu de ce~- nos Ayres, o material consiste em
me-tro para lições de historia natural, ar1- sas para gr11pos de cinco alumnos,
ta-thmetica, desenho, mecanica eJemen- boleiro d'e areia, cartazes, gravuras
geo-tar, geographia, historia, leitura e com- metricas e j0gos constructivos e ha
posição. Um grtipo de estudos que teve para cada alumno uma collecção
deca,-o lar cdeca,-omdeca,-o centro de interesse levou
á
tões com letras, syllabas e palavras econstrucção de uma pequena casa, c11jos un1a pequena estante inclinad,t para col •
tijolos foram preparados e cozidos peles locar os cartões. Depois de formar
.alumnos. phrases o alL1mno a!> reconstroe com
O uso de liçê>es rel,1cionadas com a
I
seus cartões, usando successívam:nte-.observação diaria, o trabalho individual Ias palavras, . as syllabas e por ultimo
no jardim ç.a esc,ola, as collecções pro- as letras, Simultaneamente aprende a
porcionadas pelas . excursões , a escul- escrever,. desenhando letras e palavras,
ptura, a dramatizaçã.o,a bibliotheca _in- De maneira semelhante se usam cartõe~
fantil, etc., são outros tantos meios para aprender os numeros. Us.a-se ah1
activos que . se_ empreg·an1. Faz-se ~e- dese_nho, trab,alhos _manuaes, Jogos e
gisto cuidadoso do progress o phys1co mov1m~ntos rythm1co: acompanhados
e mental d(•S alumnos e o Sr. Olaizola de musica.
A
1nstrucçaoé
em grandeestá satisfeito com os· resi1ltadosobtidos parte individ11al, sendo os alumnos
ani-no que se refere ao espirito creador, á mados ~ ~elhora.r s.eu trabalho,_ mas
viveza mental e . á acqui s:ção dos co- sem esp1r1to de r1val1dade entre st. Em
nhecimentos fundamentaes. quatro mezes os alam nos. aprendem fa
-cilmente os fundamentos da leitura, a
Republica
Ar·gentina
escripta e os numeros e ficamprepa-rados para começar os cursos «activos»,
Muitas das escolas argentinas re- baseados nos centros de intere!"Se, Os
velam a infl11enci.i, em set1s methodos, annos superiores estão tentando uma
do principio de «aprender fazendo», modificação do plano ·Dalton nos
estu-havendo escolas com officinas de traba- dos de geographia e historia,
lhos manuaes, aulas praticas de cozinha Na . Escola de Professoras n. 1 está
ou de ruer:icultura, commissão de alu- sendo empregado o sys·tema Decroly
mnos encarregada da conservação do edi- nos tres primeiros annos da escola
an-ficio, apparelhos de projecção, collec - nexa e foi installado um jardim da
in-cionamento de exem piares para orga- fancia Montessori experimental·. A
Es-nização do museu de historia natural, cola Normal de Professoras Dr.
Nico-e-tc. Dentre as muitas· que possuem bi- las Avelaneda, de Rosario, Santa fé,
bliotheca, destaca -se a Escola Sarmien- emprega o methodo Decroly com
to, de Santa Fé, com
800
volumes, que grande exito no primeiro anno, ondeestavam sendo ulilizados por um grupo ha 52 crianças e pretende estendei-o
de
50
alumnos, na manhã em que avi- aos outros annos. Os paes declaramsitam<>s. · que as crianças aprendem mais
rapida-Na Escola Argentina Modelo, col- mente do que seus irmãos aprenderam
legio particular da capital, os alumnos nos annos anteriores. A escola
pos-dispõem· de pedaços de terra para culti- sue bom campo de jogos, sálão de
re-i
•
• • .
128
ESCOLA
PRIMARIA
- - - -
---
---1presentações
e machina
cinematogra-1 do curso
;
o sexto anno) que
visitá-phica:
A Esc~la
Eusebio
de B_edo_ya
mos, havia feito uma bomba, um
guin-e1n
.
Cordoba,
1r1at1~urou
um
pr1me1ro
daste e
ot1tros appa'relhos que funccio.
anno Decroly _;
ah1 as
_profes?oras
?e·
~avam ª?miravelmente
: a jardinagem
monstram mt11ta capac1t
!
ade
111vent1va
tinha part1darios em
outras cla
sses
·
e
. .
'
para supprir
as aulas do n,aterial ne- toda
a
escola estava
interes
~ad
a 11a
cessa rio
;
fizeram Iiçõ~s especiaes de
«se
mana da
saúde»,
durante
a qt1al
to
-hygiene, entre as qt1aes
t1ma campanl1a das
as
noites se exhibiam
vistas com
contra as mo
s
cas.
uma machina de projecção, assim como
Em
Buenos
Ayres o
Ministerio de os
desenhos feitos peios
alt1mnos
de-Instrucção Pt1blica estabeleceu
um I11s- senhas esses
que
servian,
de
att;acti-tituto P
syc
hologic-1
e
de Orientação
vo para os paes.
Essa
escola
empre-Profissional,
qt1e aconselha os estudan-
hendeu a primetra tentativa de
gover-
.
tes no traball10 de testes
e
organiza no
autonon10
no Chile.
'
conferencias para
os
professores.
A
Escola Primaria de Professores
'
No
Paragt1ay
o 110111e
do orgâo
of-cial
-
La
Nt1~va
Ense11arza
-
revela
;; attitt1de das
autoridades. O
plano
de
estt1dos primarias foi reforn1a
do
en,
1925,
tendo-se introduzido tlm typo
de
instrucção pratica baseada nos
interes-ses naturaes da criança. A Escola
Nor-mal de Professoras está faze11do a esse
respeito excellente trabalho.
O
metho-do Decro!y está se11metho-do praticametho-do en1
duas ou tres classes da escola modelo,
as qua
.
es. como o jardim de infancia,
estã
o
bem providas do n1aterial neces
•
sar1 o.
Cfziie
Os
edticadores
chilenos sernpre
se
interessaram pelas ideias progressistas
e um pequeno grupo deites organizou
a Associação da Nova
Educação, filiada
á
Liga Internacional para a
NovaEdu-cação, que publica uma revista,
La
Nz:teva Era.
Em todo o paiz ::;e
es!á
actualmente reorganizando a edttcação,
sendo um dos pontos principalmente
attendidos a introducção de um pla,10
de estudos
«activos».
Nesse pcnto as
escolas norr11aes têm marchado
•11a
v~n-gLtarda. A escola model,o da
Escola
Normal José
Abelardo
Nunez emprega
methodos
.
«
activos» em todos os annos
•
•
•
•
n.
2tem cl11bs de musica, de
literatu-ra, de sat'lde, de diversões
,
etc.
Asalumnas preparam o material de
«es-cola activa
»
que
é
utilizado na escola
modelo annexa, onde o prime)ro ann
,
o
segue
o n1ethodo Decroly modificado.
A
Escola
Secundaria
de
Professo-ras
está estuda1_1do
todos os
movimen-tos
educativos
modernos
e fem
excel-lente laboratorio de psychologia
expe-rimental, cujo directo1· está aáaptando
testes mentaes para uso das escolas do
jJaiz.
As
escola
s
secundarias
annexas
a
esta
escola jJrocuram relacionar o
trabalho escolar
con, a vida dos
alu-m
llOS.
O Lyceu de
J\ile
rtinas
n.
1
empreg·a
bastante a
esculptura
d~ argilla,
dese-nho, pintura e
outras
fórmas de
traba-lho 1nanual. A classe culinaria tem
ca-racter
esse11cialn1e~te
pratico : peque
-nos
grur.os
de alun111as acompanham a
professora ao n1ercado e faz
se
a
con-ta do
ct1sto
de cada refeição.
Bolivirt
O
Director
de Jnstrucção da
Boli-vi a está
trata 11
.
do de i m pia n tar
e
111
to-das as esrolas o methodo de Decroly,
de
qt1e1n
foi collaborador, methodo que
julga perfeitamente adaptavel ás
popt1-lações inct:genas e ruraes da Bolívia e
que já deu excelle11tes resultados 11as
escolas ruraes. Em La Paz vimos um
• ' • • • •
.
ESCOLA PRTM
AR!A
129
---
---
-
---
-grupo de crianças
tão e11tretidas en1
se11 ]\'[a
io
a
in
strt1cção
civic,1 te111
as1Jectostrab~lho. methodo Decroly,
qt1e 11ão
praticas,
C<
)
n
s
1itt1i11do-5e clt1bs
qtrefo-quer1a111 ir para
o recreio.
,
1ner
1tan1
a
lí
1
11p~za,
o at1xilio
mutuo
Pe1'á
,
o at1xilic1
ás
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,
1r1ças
(JObre
s,
etc.
'
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,
E1n Rioba11,ba e
Gtrayaqu
il tivemos
_ . . . i
occasião de .ver
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melhoras
que se
es-Em L1n1a os 1nst1tutos
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tão realizando
·
nos
edif
icio
.
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campos
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excellentes escolas en,
q_ue
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e
inaterial escolar.
O
Collegio
. rnu1to trabalho notavel
e 111
Lllt ç)se
IRocafuerte te1n bons
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orios e
cuida
de
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caracter
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Imuseu de
l1istoría-
natural
verdadeira-;11~mno ·
Ha,
o~ganizadas: c(asses de mente txtraordinario.
O formoso
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e esta sendo feito 1mportar1- ficio da
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11ão
só occt1par-se
facilmen-~o rnod:rno, tend~ alg~ns excellen_tes
ite
co111
traball1os n1ant1aes, agriculttrra e
installaçoes
e
adr1:1rave1~ laboratorros
i
esportes:
n1asreal_izar proveitosas
ex-e havf'
.
ndo ~sp_ec1~l cuidado com os
Jcursões, que proporcionam
opportuni-testes, 110s dois 1ns~1tut.os normaes. Na
Id_ade
adn1iravel
para
exercícios
hygie-escola modelo do 1nst1tuto de rapazes
,
n1c0s, estudo de historia natural
aeo-a~ classes tê~1. governá aut.0~01110 e
Igraphia
,
geologia,
bota nica, etc.
~
para
ha um
_
cI1:b c1v1co, qt1e
·
pu?ltca um a associação inti1na de alumnos e
pro-pequeno Jornal. No Colleg10
24
de fessores.
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