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Apostila ModBD 2011 02 Cap 02

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(1)

Modelagem de

Banco de Dados

Parte do conteúdo exposto nestas transparências foi retirado dos livros: “Projeto de Banco de Dados”, de Carlos A. Heuser ;

“Projeto de Banco de Dados - Uma visão prática”, de Felipe Machado e Maurício Abreu

Parte 2

Abordagem

(2)

Objetivos

3

 Compreender os conceitos de ENTIDADE e algumas

de suas características: RELACIONAMENTO, ATRIBUTO, CARDINALIDADE

Abordagem Entidade-Relacionamento

• A primeira etapa do projeto de um banco de

dados é a construção de um modelo conceitual,

a chamada

Modelagem Conceitual.

4

 AModelagem Conceitual tem por objetivo obter uma

descrição abstrata, independente de implementação em computador, dos dados que serão armazenados no banco de dados. CONCEITUAL MODELO CONCEITUAL MODELO LÓGICO MODELO FÍSICO

(3)

Abordagem Entidade-Relacionamento

 Dentre as técnicas mais difundidas e utilizadas para

a modelagem conceitual dos dados destacam-se:

o Abordagem Entidade-Relacionamento, definida

por Peter Chen em 1976 e que segue a metodologia de desenvolvimento Estruturado de Sistemas

o UML (Unified Modeling Language), que é uma

metodologia de desenvolvimento Orientado a Objeto

5

Abordagem Entidade-Relacionamento

6

 A UML é uma excelente metodologia, porém, até

este momento, depara-se com um grande problema:

ainda não existe um Banco de Dados totalmente Orientado a Objeto.

 Para solucionar tal problema, a UML utiliza um

procedimento denominado “Mapeamento Objeto-Relacional”, de forma a permitir que as estruturas definidas no modelo Orientado a Objeto possam ser implementadas em um Banco de Dados Relacional.

(4)

Modelo Entidade-Relacionamento

7

 Peter Chen, ao formular a proposta do modelo E-R

baseou-se na compreensão da realidade em que se situava o problema e não na visão de um sistema de aplicação.

 CHEN preocupou-se em destacar a importância de

reconhecer os objetos (coisas) que compõem este negócio, independentemente de preocupar-se com formas de tratamento das informações, procedimentos, programas, etc

 Estes objetos ele classificou em dois grupos:

ENTIDADE e RELACIONAMENTO

Abordagem Entidade-Relacionamento

8

Faz Contém

O fato acima pode acontecer em qualquer realidade. Ele deve, portanto, ser retratado através de elementos básicos que compõem o Modelo ER.

PEDIDO

(5)

Modelo Entidade-Relacionamento (M.E.R.)

9

 Os componentes básicos do Modelo ER são:

ENTIDADES RELACIONAMENTOS

ATRIBUTOS

 O Modelo Entidade Relacionamento (M.E.R.) é

representado graficamente pelo Diagrama Entidade Relacionamento (D.E.R.) e este é convertido para o Modelo Relacional/Lógico para ser implementado fisicamente num Banco de Dados Relacional.

Modelo ER: ENTIDADE

10 ENTIDADE

 “Conjunto de objetos da realidade modelada sobre

os quais deseja-se manter informações no Banco de Dados” (Heuser). Considera-se objeto qualquer coisa perceptível ou manipulável.

 São as “coisas” que existem no negócio sobre as

quais temos interesse em manter armazenadas no banco de dados.

 É uma “coisa” ou um “objeto” no mundo real que

pode ser identificada de forma única em relação aos outros objetos.

(6)

Modelo ER: ENTIDADE

11 ENTIDADE

 Uma ENTIDADE é uma representação de um

CONJUNTO DE DADOS do negócio, um conjunto de informações de mesmas características e suas ocorrências.

 É representada através de um retângulo com o nome

da entidade em seu interior.

CLIENTE PRODUTO FUNCIONÁRIO

NOTA FISCAL

ORDEM DE PRODUÇÃO

Modelo ER: ENTIDADE

12 Exemplo:

CLIENTE

O retângulo CLIENTE representa o conjunto de todas as pessoas sobre as quais se deseja manter informações no BD..

Este objeto particular (um dos clientes) é chamado de OCORRÊNCIA de uma entidade, neste caso CLIENTE.

(7)

Modelo ER: ENTIDADE

13

 As ocorrências de uma entidade não são

representadas no DER mas são semanticamente interpretadas no mesmo, ou seja, ao visualizar uma entidade, devemos entendê-la como uma tabela de dados, onde cada linha representa uma ocorrência da mesma.

FUNCIONÁRIO

Matrícula Nome Data Admissão

4456 João Carlos da Silva 29/04/91 6689 Sílvia de Oliveira 26/02/92 1203 Carla Martinez 14/04/92

Modelo ER: ENTIDADE

14 Exemplo:

 Quais são as “coisas” que vocês conseguem

identificar nos LABORATÓRIOS de INFORMÁTICA da UNINOVE ?  Máquinas  Bancadas  Pessoas  Quadro-negro  Canetas  Ar-condicionado

(8)

Modelo ER: ENTIDADE

15 PERGUNTA 1 !!

Todas estas “coisas” identificadas deveriam ter seus dados armazenados, caso nós quiséssemos desenvolver um Sistema para Controlar os Equipamentosdos Laboratórios de Informática?

NÃO!!!

Pois se quero controlar equipamentos, a entidade PESSOA, por exemplo, não

teria importância alguma no contexto

Modelo ER: ENTIDADE

16 PERGUNTA 2 !!

Se ao invés do caso anterior, nós quiséssemos desenvolver um sistema para controlar não somente os Equipamentos existentes, mas também a Utilização dos Laboratórios ?

Neste caso temos que lembrar que quem utiliza, ou seja, as PESSOAS são

(9)

Modelo ER: PROPRIEDADES

17

 Além de especificar as entidades, ou seja, os objetos

sobre os quais se deseja manter informações, o MER deve permitir a especificação das PROPRIEDADES destas entidades.

 Estas propriedades são :

Participar de um Relacionamento Ter um ATRIBUTO

Modelo ER : ATRIBUTO

18 ATRIBUTO

 Dado que é associado a cada ocorrência de uma

entidade ou de um relacionamento (características específicas)

(10)

Modelo ER: ATRIBUTO

19 Ex 1: Projeto

• Em uma entidade Projeto, por exemplo, poderá ser importante armazenar o Código, o Tipo e no nome do Projeto. A representação gráfica deverá ficar, então:

PROJETO tipo código nome ENTIDADE ATRIBUTOS

Modelo ER: ATRIBUTO

20 Ex 2: Funcionário

• Vamos supor que em uma empresa temos uma entidade chamada Funcionario, ou seja, um objeto sobre o qual desejamos manter informações.

O que descreve FUNCIONÁRIO?

- um número de matrícula, o nome do funcionário, sua data de admissão, data de nascimento, valor do salário,...

FUNCIONÁRIO Número Matrícula Nome Data Admissão Data Nascimento Valor Salário

(11)

Modelo ER: ATRIBUTO

21 Cada ocorrência de Funcionário será formada por valores nestes atributos e o conjunto destes valores representa a informação de um funcionário que devemos visualizar como uma linha de uma tabela de dados.

Entidade: Funcionário

Matrícula Nome Data

Admissão

4456 João Carlos da Silva 29/04/91 6689 Sílvia de Oliveira 26/02/92 1203 Carla Martinez 14/04/92 7702 Pedro Guilherme Souza 01/01/92

Modelo ER: ATRIBUTO

22 CLIENTE

Endereço Nome

CPF

Os atributos podem ser de vários tipos:

monovalorado: possui apenas um valor que não pode ser decomposto. Ex:CPF

multivalorado: possui vários valores na mesma ocorrência. Ex:Telefone

composto: possui vários valores sobre o mesmo nome e quando decomposto não perde o sentido. Ex:Nome, Endereço

(12)

Modelo ER: ATRIBUTO IDENTIFICADOR

23 Cada entidade deve possuir um identificador!!! IDENTIFICADORé um conjunto de um ou mais atributos (e possivelmente relacionamentos) cujos valores servem para distinguir uma ocorrência da entidade das demais ocorrências da mesma entidade

PESSOA código nome endereço DISCIPLINA Cód. Departamento Cód. Disciplina Nome da disciplina Identificador simples Identificador composto

Modelo ER: ATRIBUTO IDENTIFICADOR

24 O identificador de uma Entidade deve obedecer UMA propriedade:

Deve ser MÍNIMOisto é, se retirarmos um dos atributos ou relacionamentos que o compõe, ele deixa de ser identificador

PESSOA

código nome endereço

Não é necessário utilizar Código e nome para identificar a entidade.

Códigoé suficiente para distinguir as ocorrências de PESSOA

(13)

Modelo ER: RELACIONAMENTO

25 RELACIONAMENTO

 Conjunto de associações entre entidades

DEPARTAMENTO LOTAÇÃO PESSOA

• Um conjunto de objetos classificados como pessoa (Entidade PESSOA) ;

• Um conjunto de objetos classificados como departamento (Entidade DEPARTAMENTO);

• Um conjunto de ASSOCIAÇÕES, cada uma ligando um departamento a uma pessoa (relacionamento LOTAÇÃO);

Modelo ER: RELACIONAMENTO

26 No nosso dia-a-dia convivemos com os mais variados tipos de entidades (objetos reais), que são descritos por uma série de atributos (características) e que expressam uma realidade de existência.

Estas entidades do dia-a-dia estão relacionadas de forma a mostrar a realidade com um conteúdo lógico:

As pessoas Moram em Apartamentos;

Os apartamentos Formam Condomínios;

Os condomínios Localizam-se em Ruas ou Avenidas;

(14)

Modelo ER: RELACIONAMENTO

27 RELACIONAMENTO

 Assim como ocorre com as entidades, temos as

ocorrências de relacionamentos.

 Isto pode ser melhor observado através do Diagrama de Ocorrências. Nele, ocorrências de entidades são representadas por círculos brancos e de relacionamentos por círculos pretos.

Modelo ER: RELACIONAMENTO

28 p1,d1 p1 p 2 p4 p5 p3 p7 p 8 d1 d2 d3 p2,d1 p4,d2 p5,d3 Diagrama de ocorrências PESSOA DEPARTAMENTO LOTAÇÃO

 Neste caso, uma ocorrência seria um par específico

formado por uma determinada ocorrência da entidade PESSOA e por uma determinada ocorrência da entidade DEPARTAMENTO

Entidade

Relacionamento

(15)

Modelo ER: RELACIONAMENTO

29 No exemplo, ATUAÇÃO possui um atributo (Função),

ou seja, o papel que um engenheiro deve desempenhar dentro de um projeto. ENGENHEIRO código nome PROJETO código título ATUAÇÃO (0,n) (0,n) Função

Assim como Entidade, Relacionamentos também podem possuir atributos

Função⇒ENGENHEIRO Função PROJETO

Modelo ER: CARDINALIDADE

30

CARDINALIDADE (mínima e máxima)

num relacionamento

É o número (mínimo,máximo) de ocorrências de uma entidade associadas a

uma ocorrência de outra entidade através do relacionamento

(16)

Modelo ER: LEITURA da CARDINALIDADE

31

HOMEM CASADO

?

MULHER

PERGUNTA:

Um homem pode estar casado com quantas mulheres?

HOMEM CASADO (0,1) MULHER

RESPOSTA:

Um homem pode não ser casado com NENHUMA mulher, portanto a cardinalidade mínima é “0”;

Um homem pode se casar com no máximo UMA mulher, portanto, a cardinalidade máxima é “1”;

Modelo ER: LEITURA da CARDINALIDADE

32

HOMEM

?

CASADO MULHER

PERGUNTA:

Uma mulher pode estar casada com quantos homens?

HOMEM (0,1) CASADO MULHER

RESPOSTA:

Uma mulher pode não ser casada com NENHUM homem, portanto a cardinalidade mínima é “0”;

Uma mulher pode se casar com no máximo UM homem, portanto, a cardinalidade máxima é “1”;

(17)

Modelo ER: LEITURA da CARDINALIDADE

33

HOMEM CASADO (0,1) MULHER

HOMEM (0,1) CASADO MULHER

HOMEM (0,1) CASADO (0,1) MULHER

Modelo ER: Cardinalidade MÍNIMA

34

 Cardinalidade Mínimaé o número mínimo de ocorrências de uma entidade associadas a uma ocorrência de outra entidade num relacionamento

 Consideram-se apenas duas cardinalidades:

Obrigatória (“1”)indica que o relacionamento deve obrigatoriamente associar uma ocorrência de uma entidade a uma ocorrência de outra entidade

Opcional (“0”)indica que o relacionamento existe independente de haver ou não uma ocorrência de uma entidade ligada à outra

(18)

Modelo ER: Cardinalidade MÍNIMA

35

 Cada empregado deve estar obrigatoriamente

alocado a um setor-departamento (“1”)

 Um setor-departamento pode existir mesmo que

não exista nenhum empregado alocado nele (“0”)

EMPREGADO

DEPARTAMENTO

ALOCAÇÃO

(

0

,n)

(

1

,1)

Modelo ER: Cardinalidade MÁXIMA

36

 Cardinalidade Máximaé o número máximo de ocorrências de uma entidade associadas a uma ocorrência de outra entidade num relacionamento

 Consideram-se apenas duas cardinalidades:

“n”indica que uma ocorrência de uma determinada entidade pode estar associada a muitas ocorrências da entidade relacionada a ela “1”indica que uma ocorrência de uma determinada entidade pode estar associada a no máximo UMA ocorrência da entidade relacionada a ela

(19)

Modelo ER: Cardinalidade MÁXIMA

37 Uma ocorrência de departamento pode estar associada a muitas (“n”) ocorrências de empregado, isto é, Departamento tem cardinalidade máxima n no relacionamento Lotação

EMPREGADO LOTAÇÃO DEPARTAMENTO

(0,n) (1,1)

Uma ocorrência de empregado pode estar associada a no máximo uma (“1”) ocorrência de departamento, isto é, empregado tem cardinalidade máxima 1 no relacionamento Lotação 38

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

TIPO DE RELACIONAMENTO

 1:1  1:N  N:N

Para a descoberta do tipo de relacionamento devemos analisar de forma macro a possibilidade de relacionamentos entre as entidades, sendo que a ocorrência de maior valor é que determina sempre o tipo do relacionamento (cardinalidade máxima). São eles:

TIPO DE RELACIONAMENTO TIPO DE RELACIONAMENTO

(20)

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

39

HOMEM (0,1) CASADO MULHER

HOMEM A • B • C • D • MULHER

X

Y

Z

W (0,1)

 Relacionamento de 1:1Cada elemento de uma

entidade relaciona-se com um e somente um elemento de outra entidade

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

40 Cada divisão é gerenciada por UM e apenas UM gerente Cada gerente administra UMA e apenas UMA divisão

Exemplo Relacionamento de 1:1

DIVISÃO GERENCIADA GERÊNCIA

(21)

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

41 MÃE A • B • C • FILHO • a • b • c • d • e • f

 Este tipo de relacionamento é o mais comum no

mundo real, entretanto, possui características específicas quanto ao sentido de leitura dos fatos e sua interpretação

 Relacionamento de 1:NCada elemento da

entidade A relaciona-se com muitos elementos da entidade B, mas cada elemento da entidade B só pode estar relacionado a um elemento da entidade A

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

42

MÃE POSSUI (1,n) FILHO

MÃE (1,1) POSSUI FILHO

MÃE (1,1) POSSUI (1,n) FILHO

A cardinalidade

determinante é sempre a máxima obtida da interpretação dos fatos

(22)

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

43

 Regra geral: um relacionamento é do tipo 1:N

quando um sentido de leitura dos fatos nos apresenta a cardinalidade máxima de 1:N e o sentido oposto apresenta obrigatoriamente cardinalidade máxima de 1:1

MÃE (1,1) POSSUI (1,n) FILHO

EMPREGADO (1,1) POSSUI (0,n) DEPENDENTE

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

44 ESTUDANTE E1 • E2 • E3 • E4 • E5 • DISCIPLINA

• D1

• D2

• D3

• D4

ESTUDANTE E1 • E2 • E3 • E4 • E5 • DISCIPLINA

• D1

• D2

• D3

• D4

 Relacionamento de N:NEm ambos os sentidos de

leitura encontramos uma cardinalidade máxima de 1:N, o que caracteriza ser então um contexto geral de N:N

(23)

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

45  Exemplo Relacionamento de N:N DISCIPLINA CURSA ALUNO (0,n) (0,n)

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

46 ALUNO E1 • E2 • E3 • E4 • E5 • DISCIPLINA

• D1

• D2

• D3

• D4

CURSA 1 • 2 • 3 • 4 • 5 • 6 • 7 • 8 •

(24)

Modelo ER: TIPO DE RELACIONAMENTO

47

Cada produto é fornecido por UM ou MUITOS fornecedores Cada fornecedor fornece UM ou MUITOS produtos

Este tipo de relacionamento caracteriza-se por apresentar atributos, isto é, o relacionamento possui dados que são

inerentes ao fato e não as entidades

FORNECEDOR (0,n) FORNECE (0,n) PRODUTO

 Exemplo Relacionamento de N:N

Vl_Unit

Modelo ER: IDENTIFICANDO ENTIDADES

48 IDENTIFICADOR Relacionamentoquando o identificador

de uma entidade é composto por atributos da própria entidade e também por relacionamentos dos quais a entidade participa

Número seqüência EMPREGADO código nome DEPENDENTE nome (1,1) (0,n)

CADA dependente está relacionado a exatamente UM empregado um dependente é identificado através do código do empregado ao qual ele está relacionado e por um número de seqüência que distingue os diferentes dependentes de um mesmo empregado

Alguns autores chamam esta entidade de “FRACA” pois ela só existe relacionada à outra entidade

(25)

49

Modelo ER: GRAU DE RELACIONAMENTO

GRAU DE RELACIONAMENTO

É o número de entidades ligadas num mesmo relacionamento. São eles:

 Grau 1 ou Auto-relacionamento  Grau 2 ou Binário

 Grau 3 ou Ternário

 N-ário (acima de 3 entidades)

Modelo ER: GRAU DE RELACIONAMENTO

50

 Grau 1 ou Auto-relacionamentoQuando existe

apenas uma entidade envolvida num relacionamento, ou seja, uma entidade se relacionando com ela mesma.

 Neste caso, é necessário definir o papel da entidade no

relacionamento, ou seja, a função que a entidade exerce dentro do relacionamento PESSOA CASAMENTO marido esposa p1 p 2 p4 p5 p3 p7 p 8 p2,p3 p4,p5

Uma ocorrência de pessoa exerce o papel de marido e a outra ocorrência exerce o papel de esposa

marido

marido esposa esposa

(26)

Modelo ER: GRAU DE RELACIONAMENTO

51

 Grau 2 ou Binárioé quando existem duas

entidades envolvidas num mesmo relacionamento. 1:1Um para Um

HOMEM 1 CASADO 1 MULHER

1:NUm para Muitos

ALUNO n INSCRIÇÃO 1 CURSO

N:NMuitos para muitos

MÉDICO n ATENDE n PACIENTE

Modelo ER: GRAU DE RELACIONAMENTO

52

CIDADE DISTRIBUIDOR

DISTRIBUIÇÃO

PRODUTO

Cada ocorrência do relacionamento DISTRIBUIÇÃO associa três ocorrências de entidade:

- um produto a ser distribuído,

- uma cidade na qual é feita a distribuição e - um distribuidor

n

1

n

 Grau 3 ou Ternárioé quando existem três

(27)

Modelo ER: GRAU DE RELACIONAMENTO

53 CIDADE DISTRIBUIDOR DISTRIBUIÇÃO

n

1

PRODUTO

n

Cada par de ocorrências de Cidade e Produto está relacionado a NO MÁXIMO um distribuidor , isto é, em cada cidade só pode haver um distribuidor para cada produto.

 Neste caso analisaremos PARES de entidades

A cardinalidade “1”refere-se a um par cidade produto

Modelo ER: GRAU DE RELACIONAMENTO

54 CIDADE DISTRIBUIDOR DISTRIBUIÇÃO

n

1

PRODUTO

n

 (Cidade, Produto) está associado a no Máximo 1

Distribuidor ⇒ Cada produto só pode ter um

distribuidor em cada cidade

 (Cidade, Distribuidor) está associada a MUITOS

produtos ⇒ um distribuidor pode distribuir muitos

produtos em uma cidade

 (Distribuidor, Produto) está associado a MUITAS

(28)

Modelo ER: EXERCÍCIOS

55 DEPARTAMENTO DISCIPLINA RESPONSÁVEL (1,1) (0,n) ALUNO CURSO DISC-CURSO INSCRIÇÃO (0,n) (1,1) (0,n) (0,n) PRÉ_REQUIS (0,n)

(

0,n

)

1) Explique a diferença entre uma entidade e uma

ocorrência de entidade.

2) Observe o MER e responda às questões:

Modelo ER: EXERCÍCIOS

56  Identifique as entidades e os relacionamentos do modelo;  Interprete cada um dos relacionamentos abaixo,

identificando o tipo de cardinalidade e o grau do relacionamento:

a)

b)

c) d)

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL DISCIPLINA

(1,1) (0,n) DISCIPLINA PRÉ_REQUIS (0,n) (0,n) (0,n) (1,1) DISCIPLINA CURSO DISC-CURSO (0,n) (0,n) INSCRIÇÃO ALUNO CURSO

(29)

Modelo ER: EXERCÍCIOS

57 3) Identifique a Cardinalidade dos relacionamentos,

exibindo os passos conforme o exemplo:

Um Aluno DEVE estar inscrito em no mínimo um curso (mínimo “1”) e somente UM curso (máximo “1”).

Um Curso pode ter NENHUM aluno inscrito ou MUITOS alunos inscritos.

a)

b)

____

____

ALUNO INSCRIÇÃO CURSO

(0,n) (1,1)

____

MÉDICO ATENDE PACIENTE

____

PROJETO

ENGENHEIRO ALOCAÇÃO

Modelo ER: EXERCÍCIOS

58 c) d) e) f) PRODUTO COMPOSIÇÃO

____

compõe

____

é composto

PEÇA FORNECE FORNECEDOR

____

____

POSSUI

____

___

MEDICAMENTO MEDICAMENTO PRESCRIÇÃO

____

___

MÉDICO EMPREGADO DEPENDENTE

(30)

Modelo ER: EXERCÍCIOS

59 4) Identifique as entidades, os relacionamentos e a

cardinalidade entre os relacionamentos, como no exercício 1. EMPREGADO DEPARTAMENTO DEPENDENTE PROJETO controla trabalha gerencia trabalha possui

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

60

É importante, durante a visualização dos dados, prestar atenção ao nível de abstração em que estamos atuando, pois, quando definimos uma entidade, estamos com a visão de uma classe genérica de dados, que pode estar incorporando, implicitamente, diversas outras classes de dados

Ou seja, temos classes diferenciadas mas que possuem características que nos permitam colocá-las sob a visão de

uma única entidade.

Por exemplo, CLIENTE é na realidade uma generalização

para diversas classes de dados de clientes, tais como:

- Cliente – Pessoa Física - Cliente – Pessoa Jurídica

(31)

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

61 Através deste conceito é possível atribuir propriedades particulares a um subconjunto das ocorrências (especializadas) de uma entidade genérica.

FILIAL CLIENTE PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA CPF Sexo CNPJ Tipo de organização nome código (0,n) (1,1) Cliente é dividida em dois subconjutnos, as entidades PESSOA FÍSICA e JURÍDICA, cada uma com propriedades específicas

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

62 • Mas por que a preocupação deste gênero?

• Quando ela se torna importante?

Ela é importante porque podemos vir a ter na análise funcional do sistema, tratamentos procedurais e diferenciados para cada subconjunto, assim como poderemos tratar simultaneamente todos os conjuntos. Desta forma, devemos representá-los de forma que possamos vir a tratá-los como um todo ou como parte do todo

(32)

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

63 HERANÇA DE PROPRIEDADE ⇒ cada ocorrência da entidade especializada possui, além de suas propriedades, também as propriedades da ocorrência da entidade genérica. FILIAL CLIENTE PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA CPF SEXO CNPJ Tipo de organização nome código (0,n) (1,1)

Pessoa Física tem como atributos nome, código, CPF e sexo.

É identificada pelo código e está obrigatoriamente relacionada a exatamente uma filial.

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

64 Generalização TOTAL⇒⇒⇒⇒ para cada ocorrência da entidade

genérica existe sempre uma ocorrência em uma das

entidades especializadas.

Isto é válido para o exemplo pois, para TODA ocorrência de cliente deve haver uma ocorrência em uma das duas especializações CLIENTE PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA CPF Sexo CNPJ Tipo de organização nome código

t

(33)

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

65 Generalização PARCIAL ⇒⇒⇒⇒ nem toda ocorrência da

entidade genérica corresponde a uma ocorrência em uma entidade especializada.

Ex: Nem todo funcionário é Motorista ou secretária!! Neste caso, há necessidade de especificar o atributo que identifica o tipo de ocorrência da entidade genérica

FUNCIONÁRIO MOTORISTA SECRETÁRIA Tipo de funcionário

p

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

66

Uma entidade pode ser especializada em qualquer número de entidades, inclusive em uma única.

FUNCIONÁRIO MOTORISTA Tipo de funcionário p VEÍCULO VEÍCULO TERRESTRE VEÍCULO AQUÁTICO AUTOMÓVEL VEÍCULO ANFÍBIO BARCO

(34)

GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

67 Só pode haver UMA ENTIDADE GENÉRICA em cada

hierarquia de generalização/Especialização

Modelo ER: ENTIDADE ASSOCIATIVA

68

MÉDICO n CONSULTA n PACIENTE

Como ficaria o modelo se quiséssemos saber QUE MEDICAMENTOS EXISTEM e QUAIS FORAM

PRESCRITOS em cada consulta?

Teríamos, claro, que definir uma nova entidade, denominada MEDICAMENTO. Mas, como esta nova entidade deveria

estar relacionada no modelo? Ou seja, ela deveria estar ligada a MÉDICO ou a PACIENTE ?

(35)

Modelo ER: ENTIDADE ASSOCIATIVA

69

MÉDICO n CONSULTA n PACIENTE

Neste caso, teríamos a informação de que médico prescreve qual medicamento. Entretanto, não teríamos a informação de quais pacientes receberam a prescrição. MEDICAMENTO PRESCRIÇÃO n n 1aOPÇÃO

Modelo ER: ENTIDADE ASSOCIATIVA

70

MÉDICO n CONSULTA n PACIENTE

Neste outro caso, teríamos a informação de quais pacientes receberam quais medicamentos, porém, não saberíamos dizer qual foi o médico que prescreveu tais medicamentos.

MEDICAMENTO PRESCRIÇÃO

n

n

(36)

Modelo ER: ENTIDADE ASSOCIATIVA

71

MÉDICO n CONSULTA n PACIENTE

MEDICAMENTO PRESCRIÇÃO

n

n

SOLUÇÃO

A entidade MEDICAMENTO, portanto, deve estar

relacionado ao relacionamento CONSULTA. A isso,

damos o nome de ENTIDADE ASSOCIATIVA, ou seja, o relacionamento que passa a ser tratado como se fosse também uma entidade.

Modelo ER: ENTIDADE ASSOCIATIVA

72 MÉDICO PACIENTE CONSULTA n n MEDICAMENTO PRESCRIÇÃO n n (1,1) (1,1)

Caso não se desejasse usar o conceito de Entidade Associativa, seria necessário transformar o relacionamento CONSULTA em uma entidade. Neste caso, uma consulta deve estar relacionada com exatamente um médico e um paciente.

Referências

Documentos relacionados

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