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Sistema de informação para o planejamento urbano e controle do uso do solo: SIPLUS

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(1)

Universidade Federal de Santa Catarina

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO

URBANO E CONTROLE DO USO DO SOLO : SIPLUS

Rossana Cláudia Ferreira de Andrade

Florianópolis

2001

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA

COMPUTAÇÃO

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO

URBANO E CONTROLE DO USO DO SOLO : SIPLUS

Rossana Cláudia Ferreira de Andrade

Dissertação submetida à Universidade Federal de

Santa Catarina para a obtenção do grau de

Mestre em Ciência da Computação.

Florianópolis

2001

(3)

III

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO

URBANO E CONTROLE DO USO DO SOLO : SIPLUS

Rossana Cláudia Ferreira de Andrade

Es t a d i s s e r t a ç ã o f o ij u l g a d a a d e q u a d ap a r a a o b t e n ç ã o d o t í t u l o d e

Me s t r e e m Ci ê n c ia d a Co m p u t a ç ã o

Ar e a d e c o n c e n t r a ç ã o Sis t e m a sd e Co m p u t a ç ã o e a p r o v a d a e m s u af o r m a

f in a lp e l o Pr o g r a m ad e Pó s-Gr a d u a ç ã o e m Ciê n c iad a Co m p u t a ç ã o

Banca Examinadora:

Fernando Ostuni Gauthier, Dr. Coordenador do Curso

O ^ í/

üvia Modesto Nassar, Dr^. Orientadora

Profwítorio Mazzola, Dr.

(4)

"... Se um dia, já homem feito e respeitado,

sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras se desmoronam,

que não há ninguém à tua volta para estender a mão,

esquece a tua maturidade, passa pela tua mocidade,

volta à tua infância e balbucia, entre lágrimas e esperanças,

as últimas palavras que sempre te restarão na alma:

Meu pai, minha mãe..."

Rui Barbosa.

Aos meus pais,

Evandilson e Sonia Andrade, por tudo.

(5)

V

A

g r a d e c i m e n t o s

Aos meus pais, Sonia e Evandilson e ao meu irmão Sandro, que sempre

estiveram ao meu lado incondicionalmente em todos os momentos.

Ao Ricardo, pelo amor e compreensão.

Ao Professor Gustavo Campos, pela amizade e incentivo.

Ao Professor João Bosco da Mota Alves, pela eterna alegria e apoio.

À Professora Silvia Modesto Nassar, por todo carinho e orientação.

A todos que colaboraram de alguma forma para o desenvolvimento

deste trabalho.

(6)

CAPÍTULO I 1. Introdução... 01 1.1. Objetivos... 03 1.1.1. Objetivo G eral... ... 03 1.1.2. Objetivos Específicos... 03 1.2. Justificativas... 04

1.3. Importância do Tem a... 04

1.4 Estrutura do Trabalho... 05

CAPÍTULO II 2. Exemplos de Sistemas de Informação... 06

CAPÍTULO in 3. Fundamentação Teórica... ... 10 3.1. Sistemas... 10 3.2. Informação... 11 3.3. Conhecimento... 13 3.4. Tecnologia da Informação... 13 3.5. Sistemas de Informação... 15

3.5.1. Componentes de um Sistema de Informação... 15

3.5.2. Classificação dos Sistemas de Informação... 17

3.5.3. Vantagens na Utilização dos Sistemas de Informação... 20

3.6. Arquitetura de um Sistema de Informação... ... 21

3.7. UM L... 24

3.7.1. Fases do Desenvolvimento em UML ... 25

(7)

CAPÍTULO IV 4. Domínio de Aplicação... 32 4.1. Base de Conhecimento... 36 4.2. Exemplos de Consulta... 39 CAPÍTULO V 5. Metodologia de Desenvolvimento... 43 5.1. Detalhamento do Modelo... 44

5.3. Pré-requisitos Pressupostos para Implementação do Modelo de A S I... 47

CAPÍTULO VI 6. Protótipo do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS ... 48 6.1. Resultados da Consulta... 55 6.2. Validação... ... 56 CAPÍTULO VII 7. Conclusões... 57 7.1. Conclusões... 57

7.2. Recomendações para Trabalhos Futuros... 60

(8)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SIGLA DESCRIÇÃO

ASI Arquitetura de Sistema de Informação BD Banco de Dados

CPD Centro de Processamento de Dados CTM Cadastro Técnico Multifmalitário IES Instituição de Ensino Superior

LCCU Lei Complementar de Controle Urbanístico

PESI Planejamento Estratégico de Sistema de Informação PMB Prefeitura Municipal de Belém

SA Sistemas de Automação SAD Sistemas de Apoio à Decisão SE Sistemas Especialista

SEURB Secretaria Municipal de Urbanismo SI Sistema de Informação

SIE Sistemas de Informação Estratégica SIG Sistemas de Informação Gerencial

SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados SPT Sistemas de Processamento de Transações TI Tecnologia da Informação

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

(9)

LISTA DE FIGURAS

Fig.l - Níveis Organizacionais... ..7

Fig.2 - Componentes do Sistema... ..11

Fig.3 - O Valor da Informação... .12

Fig.4 - Componentes de um SI... ..15

Fig.5 - Pirâmide Organizacional... ..17

Fig.6 - Integração dos Sistemas... ..19

Fig.7 - Visões em UML... ... ..27

Fig.8 - Etapas do Sistema... .33

Fig.9 - Inferências...39

Fig.10 - Modelo de ASI Utilizado... ...43

Fig.l 1 - Concepção do Sistema... ..49

Fig.12 -TelaInicial... .50

Fig. 13 - Tela de Consulta Prévia... .51

Fig. 14 - Tela de Histórico... ..52

Fig. 15 - Tela de Consultas Diversas...53

(10)

LISTA DE TABELAS

Tab.l - Características da Boa Informação... 12

Tab.2 - Eras da Tecnologia da Informação...14

Tab.3 - Quadro comparativo de modelos de A SI...22

Tab.4 - Tipos de Visões em UML... ..28

Tab.5 - Diagramas Estruturais e Comportamentais... ..31

Tab.6 - Quadro de Aplicação de Modelos Urbanísticos... .36

Tab.7 - Quadro de Modelos Urbanísticos 1...37

Tab.8 - Quadro de Modelos Urbanísticos2...38

Tab.9 - Exemplo 1... ..39

Tab.10 - Resultado do Exemplo 1...40

Tab.l 1 - Exemplo 2...41

Tab.12 - Resultado do Exemplo 2... ..41

(11)

APÊNDICES

Apêndice A Dicionário de Dados Apêndice B Esquema Lógico Apêndice C Diagrama de Classes Apêndice D Diagrama de Atividades Apêndice E Diagrama de Interação

(12)

Um dos objetivos da Administração Municipal, é o planejamento urbano e controle do uso do solo, o domínio da informação em tempo real significa controle e supervisão on-line de tudo o que acontece no espaço urbano e seus respectivos impactos ambientais.

O objetivo desta dissertação é propor um sistema de informação que forneça embasamento suficiente e eficiente ao planejamento urbano e controle do uso solo na cidade de Belém capital do Estado do Pará. A metodologia de desenvolvimento é baseada em um modelo de arquitetura voltado ao setor público, contemplando cinco elementos fundamentais: a estrutura governamental, os serviços públicos, o sistema de informação, a tecnologia da informação e os usuários.

O protótipo do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo-SIPLUS, foi submetido a validação por técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo da cidade de Belém-PA.

(13)

ABSTRACT

Municipal Administration has as one of its objectives the urban planning and control of soil use, mastering of information in real time, that is, the control and supervision on line of all that happens to the urban space and their respective environmental impacts.

This paper aims to propose an information system wich provides the indispensable grounding to the urban planning and control of the use of soil in the city of Belém, State of Pará. The development of the methodology is based on a model of architecture approaching the public section, comprising five fundamental elements: governmental structure, public services, the infomation system, information technology and users.

The Prototype of the “Sistema de Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo — SIPLUS”, (Information System to the Urban Planning and the Use of Soil - SIPLUS), was tested for validation by techinicians of “Secretaria Municipal de Urbanismo” of the city of Belém - PA.

(14)

1. Introdução

A vida modema necessita de uma exploração ordenada do espaço urbano, para que possa sempre ser oferecida, à todas as gerações uma melhor qualidade de vida, não só no que se refere ao acesso aos bens e serviços da cidade, mas também pela possibilidade de convivência harmônica com a natureza.

Sob esta alegação, em 19 de julho de 1999, foi sancionada pela Prefeitura Municipal de Belém, a LCCU, Lei Complementar de Controle Urbanístico, que detalha os planos de urbanização e reurbanização múltiplos e setoriais, como a ampliação de bairros, formação de novos núcleos urbanos, renovação de áreas envelhecidas e quaisquer outros empreendimentos parciais, integrantes de um plano geral, o Plano Diretor Urbano.

Na Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura de Belém-PA, verificou-se a crescente necessidade de criação de mecanismos que não só facilitem a aplicação desta lei, mas também viabilizem a integração de todo o município, fornecendo informações que possam ser úteis em diferentes escalões. Agilizando o trabalho dos técnicos, provendo meios para um maior controle sob o espaço urbano e fornecendo embasamento suficiente e eficiente para o desenvolvimento ordenado da cidade.

O domínio da informação em tempo real significa controle e supervisão on-line de todos os processos envolvidos na gestão municipal, do construtor ao controle da disposição final dos imóveis e seus impactos ambientais, dos movimentos da população às alterações do ambiente.

(15)

2

O desenvolvimento das comunicações e a qualificação das pessoas permitirão superar as vastas estruturas hierárquicas que eram adequadas para a época em que as comunicações à distância eram difíceis e que na era da informação não mais se justificam. Hoje em dia, é possível tomar decisões no local onde os fatos e problemas acontecem, ou mesmo à distância dos fatos, graças ao controle em tempo real, a qualquer distância. Estruturas simples, adaptáveis, com pessoas evoluindo para a autogestão e, portanto, mais sensíveis ao mercado, também são conseqüências.

Refletindo sobre esses aspectos, sendo necessário antes de tudo uma reestruturação para que se possa colocar em prática os mecanismos propostos nesta lei, provendo informações ao usuário de modo a executar e adotar decisões na pesquisa, no planejamento e no gerenciamento, propõe-se a utilização de um Sistema de Informação.

Um Sistema de Informação, é o resultado do trabalho em conjunto de três componentes: a organização, os usuários e a tecnologia, interagindo entre si com um objetivo comum, neste caso, atender aos interesses da comunidade.

As vantagens na utilização desta técnica, entre outras são:

•S Uma maior integração entre todos os níveis da instituição; S Um melhor atendimento ao público;

•S Um maior planejamento das ações;

S Auxílio no processo de tomada de decisão;

S A rotina se toma mais ágil, com uma redução nos custos e aumento na

produtividade;

(16)

1.1. Objetivos

1.1.1. Objetivo Geral

A presente pesquisa tem como objetivo geral a elaboração de um protótipo de um Sistema de Informação para prover mecanismos eficientes e eficazes de planejamento urbano e de um maior controle do uso do solo.

1.1.2. Objetivos Específicos

Tem-se como objetivos específicos:

• Analisar a Lei Complementar de Controle Urbanístico;

• Desenvolver o protótipo do sistema de informação que forneça dados sobre: - Zoneamento;

- Adequabilidade em relação ao zoneamento; - Histórico do imóvel;

- Consultas diversas sobre o imóvel. • Validar o protótipo.

(17)

4

1.2. Justificativas

•S A relevância dos serviços públicos, e a necessidade de modernização, disponibilizando

informações mais ágeis e confiáveis a todos os cidadãos;

S A necessidade da visão do conjunto: o conhecimento técnico da área de informática

aliado a experiência prática do planejamento urbano, e da administração como um todo, para o desenvolvimento de sistemas de informação;

■/ A necessidade de integração entre os componentes dos sistemas de informação: organização, tecnologia e usuários, aprimorando assim a qualidade do material disponibilizado.

1.3. Importância do Tema

Com o desenfreado crescimento urbano, os governos tendem a desenvolver mecanismos que possam regulamentar e limitar o uso do solo, mas para que essas ferramentas sejam aplicáveis é preciso uma reestruturação e melhor integração entre todos os níveis da instituição permitindo assim a elaboração não apenas de um software, mas de uma política de atuação, onde a engenharia de software aliada a tecnologia da informação forneçam meios eficientes e eficazes para a disseminação de informação confiável em todos os níveis da organização.

O sistema de informação permite esta integração, dando a mesma relevância a todos os componentes que o formam: usuários, serviços públicos, tecnologia da informação e a estrutura governamental.

A Ciência da Computação entra como conciliador, inter-relacionando o sistema de informação e a engenharia de software, provendo assim, um mecanismo eficiente e condizente a realidade governamental, tomando possível o alcance de sua principal meta, o atendimento de qualidade ao cidadão .

(18)

1.4. Estrutura do Trabalho

Neste primeiro capítulo encontram-se a apresentação inicial, os objetivos, a justificativa, a importância do tema e a divisão deste trabalho:

Com o Capítulo II apresentam-se alguns Exemplos de Sistemas de Informação correlatos.

Com o Capítulo III relata-se a fundamentação teórica deste trabalho, Sistemas de Informação e a Linguagem de Modelagem Unificada-UML.

No Capítulo IV, apresenta-se o Domínio de Aplicação.

No Capítulo V, foi detalhado o modelo de Arquitetura de Sistemas de Informação utilizado.

O Capítulo VI, apresenta o protótipo implementado.

O Capítulo VII, apresenta as conclusões e recomendações de futuras pesquisas. Seguindo da bibliografia utilizada no decorrer desta pesquisa.

(19)

CAPITULO II

2. Exemplos de Sistemas de Informação

Neste capítulo tem-se uma visão geral sobre Sistemas de Informação e são apresentados alguns trabalhos que também fizeram uso desta tecnologia nas áreas de planejamento e desenvolvimento urbano e controle e uso do solo.

De acordo com 01iveira[01iveira, 2000], em um Congresso realizado em São Paulo em 1984, a seguinte pergunta foi feita “O que você entende por Sistemas de Informação?”, e surgiram respostas como:

•S Processo pelo qual as informações percorrem a estrutura formal.

/ É u m conjunto de normas e procedimentos que objetivam transmitir através de um meio qualquer, informações entre pessoas ou órgãos.

S Um sistema de informação é um conjunto que visa captar o que acontece na

organização, apresentando de forma sucinta, a cada nível, o que lhe cabe, e tendo por objetivo dar subsídios ao processo decisório.

S Um sistema de informação é representado pelo conjunto de relatórios, normalmente

produzido por um Departamento de Informática (com este ou outro nome) que administra os recursos de processamento de dados capazes de receber os dados das várias áreas da empresa e transformá-los em informações úteis para gerência.

S São relatórios distribuídos periodicamente na empresa, para que as pessoas que deles

fazem uso tomem conhecimento dos fatos acontecidos ou que estão para acontecer, por exemplo, relatórios de contabilidade, de estatística de vendas.

(20)

Um sistema de informação, pode ser manual ou baseado em computador, o enfoque deste trabalho são os sistemas de informação baseados em computador, que não se restringem apenas ao software, ou ao hardware, que o executa, mas é um conjunto de componentes relacionados em tomo de um objetivo, software, hardware, organização e o usuário, trabalhando juntos, seguindo especificações formais para se alcançar a meta desejada.

Podem atuar em diversas áreas, e estar localizado em um dos três níveis da hierarquia organizacional: Estratégico, Tático, Operacional.

De acordo com a Fig.l, são apresentados os três níveis hierárquicos, a que se aplicam, e que tipo de ações são tomadas de acordo com estes níveis:

al or da Infor mação i

Alta Administração / Estratégico \

ORGANIZAÇÃO

Decisões

Corpo Gestor / Tático \ Planos

>

Corpo Técnico / Operacional \ Operações

Fig.l - Níveis Organizacionais

Os sistemas de informação podem ser utilizados nas mais diversas áreas. O enfoque deste trabalho é a área de planejamento urbano e controle do uso do solo, foram pesquisados alguns trabalhos correlatos nesta área:

O INFORMAM - Sistema de Informação Científica e Tecnologia da Amazônia Brasileira, foi criado em 1984, nasceu da necessidade de ter informações sobre a Amazônia Brasileira de uma forma rápida e eficiente, tendo como objetivo reunir, selecionar, organizar e divulgar informações científicas e tecnológicas sobre toda a Região Amazônica. Possui duas bases de dados e as gerencia com os SGBD Micro CDS/ISIS da UNESCO e o Papyrus. Atualmente está sendo feito uma migração para o Access e Folio Views. O INFORMAM pode ser acessado via WEB1.

(21)

8

O sistema LUCTROL [Souza, 1988], um sistema de informação, utilizando sistema especialista2, desenvolvido utilizando a shell ESTA, com uma base de conhecimento formada a partir de um SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) e o conhecimento do autor, especialista na área. O sistema tinha como objetivo o controle do uso do solo no Município de Florianópolis, fornecendo informações sobre:

S Zoneamento;

S Adequabilidade do uso com relação ao zoneamento;

✓ Limites de conservação patrimonial;

■S Limites permitidos para edificações; S Áreas de Estacionamento.

David Lemos3, desenvolveu um protótipo de um sistema de informação, o UsoSolo, utilizando sistema especialista, que tinha como finalidade servir de ferramenta de consulta, visando atender o público em geral, fornecendo a viabilidade de uso e de ocupação do solo no município de Florianópolis-SC. No desenvolvimento do sistema utilizou-se a ferramenta shell Kappa-C. O Sistema UsoSolo, fornece informações relativas à:

■S O diagnóstico e explanações com relação ao uso desejado para o solo;

■S As restrições quanto aos limites de ocupação;

■S As possíveis alternativas de uso para o terreno em questão;

•S A adequabilidade do tipo de uso em relação ao zoneamento.

2 são sistemas que aplicam técnicas de inferência e conhecimento humano em problemas específicos de um dado domínio para simular a atuação de peritos humanos.

(22)

Carvalho [Carvalho, 2000] desenvolveu um sistema de informações geográficas4, O Sistema de Gestão e Planejamento Municipal - SGPM, que objetiva a prática do gerenciamento e planejamento urbano, o sistema foi implementado em Smalltalk, e sua interface em Delphi. É composto de mapas temáticos e telas de consulta, este trabalho foi desenvolvido com base em dados do município de Balneário Camboriú-SC, fornecendo vários tipos de informações, como:

S Definição dos setores fiscais; S Controle de autuações por setores; S Identificação de inadimplências; S Projetos de Sistema Viário; S Definição de Novos Serviços;

v' Localização de Imóveis.

4 Geographic Information System (GIS) , são sistemas de informação baseados em computador que trata a informação espacial, pretende representar as relações espaciais inexistentes no mundo real, por exemplo as divisões territoriais que só existem nos mapas, mas não fisicamente. O GIS relaciona dados espaciais, coordenadas geográficas, com os dados não espaciais, que são as características do dado espacial.

(23)

CAPITULO III

3. Fundamentação Teórica

Neste capítulo são revisados alguns tópicos relevantes ao desenvolvimento do protótipo do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS, aqui proposto.

Serão revistos conceitos importantes relacionados a sistemas de informação e UML.

3.1. Sistemas

Um sistema é um conjunto de elementos dinamicamente inter-relacionados, desenvolvendo uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos, possui os seguintes componentes básicos [Oliveira, 2000]:

Entradas (dados): É tudo aquilo que o sistema necessita como material de operação e é obtido no meio ambiente com o qual interage, são os dados, a informação na sua forma bruta.

Processamento: É a função que trata as entradas, transformando-as nas saídas desejadas. Este processo depende do objetivo do sistema.

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Saídas (informação): É o produto final, decorrente do processamento das entradas. São as informações em sua forma final, ou seja, os dados foram tratados e transformados em informações.

Ambiente Organização

Entrada - ► Processamento -► Saída

Fig. 2 - Componentes do Sistema - adaptado de [Laudon & Laudon, 1999]

3.2. Informação

É um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si, é o recurso vital da empresa e integra, quando devidamente estruturada, os diversos subsistemas e, portanto, as funções das várias unidades organizacionais da empresa [Oliveira,2000].

A importância da informação é diretamente proporcional:

■S Ao impacto que a informação provoca nas decisões do alto escalão;

S A utilidade desta informação, tendo em vista o seu tempo de utilização pelo órgão.

(25)

12

Na Fig. 3, demonstram-se os fatores que influenciam no valor da informação:

Fig.3 - O Valor da Informação

Algumas características são necessárias para que a informação seja considerada boa, ou seja, precisa, confiável, relevante, entre outras, como na Tab. 1 [Oliveira, 1999]:

Tab.l - Características da Boa Informação CARACTERÍSTICAS DEFINIÇÕES Precisa Não possui erros

Completa Possui todos os fatos importantes

Econômica 0 custo da produção da informação deve ser menor que o seu valor Flexível Pode ser usada com diversas finalidades

Confiável É diretamente dependente da fonte de informação Relevante E importante para o tomador de decisões

Simples Informação em excesso, pode causar uma sobrecarga de informação, com isso, o que é realmente importante pode não ser levado em consideração

Em tempo E enviada quando necessário Verificável Pode ser checada

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3.3. Conhecimento

O conhecimento é um conjunto de idéias, regras e procedimentos que guiam as ações. Para que os dados sejam tratados e transformados em informação, exige-se conhecimento.

O conhecimento de sistemas de informação, consiste em três elementos [Laudon & Laudon, 1999]:

S Um conhecimento é uma habilidade prática com tecnologias de informação;

■S Uma compreensão ampla de organizações e indivíduos, com uma perspectiva

comportamental;

S Uma compreensão ampla de como analisar e resolver problemas.

3.4. Tecnologia da Informação

É um fator estratégico para o sucesso de algumas organizações, está amplamente relacionado ao cumprimento de metas referentes à redução de custos, melhoria da qualidade de seus produtos e serviços e aos processos de automação e otimização das operações. Com a sua utilização é possível a redução de níveis intermediários de gerência e também de mão de obra necessária à produção, em função da automação e melhoria do fluxo de trabalho.

A Tecnologia da Informação é todo o conjunto de componentes necessários para viabilizar o tratamento das informações, sejam eles físicos ou lógicos, ou seja, hardware,

software, redes, telecomunicações [Laudon&Laundon,1999]. De acordo com estes autores é

possível dividir a evolução da Tecnologia de Informação, em três eras:

Era Transacional: correspondente ao período de 1960 à 1970, utiliza a TI sob o enfoque contábil, usando o poder de processamento para executar cálculos complexos e demorados, minimizando o tempo gasto.

(27)

14

E ra Informacional: correspondente ao período de 1970 à 1990, neste período a uma proliferação do uso dos computadores, principalmente pelo advento dos microcomputadores.

Era do Conhecimento: correspondente ao período de 1990 até os dias atuais, a informação passa a ter importância fundamental na vida das pessoas e na sobrevivência das organizações.

Na tabela 2, são apresentados as principais características das eras da tecnologia da informação.

Tab.2 - Eras da Tecnologia da Informação

ERA PERÍODO CARACTERÍSTICAS Transacional 1960- 1970 Enfoque contábil

Utilização da TI, para tomar os procedimentos mais rápidos

Escassez de mão-de-obra técnica Apoio a transações

Informacional 1970- 1990 Aumento do uso dos computadores CPD

Surgimento dos BD Apoio funcional

Conhecimento Início em 1990 TI como estratégia empresarial Informação como fonte de poder Apoio ao conhecimento

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3.5. Sistemas de Informação

Um Sistema de Informação pode ser definido como um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informação com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em empresas e outras organizações [Laudon & Laudon, 1999].

Segundo Stair [Stair, 1998], é uma série de elementos ou componentes inter­ relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.

3.5.1. Componentes de um Sistema de Informação

O SI é uma parte integrante de uma organização e é um produto de três componentes:

Fig. 4 - Componentes de um SI, adaptado de [Laudon & Laudon, 1999]

(29)

16

Segundo Laudon e Laudon, [Laudon & Laudon, 1999], define-se:

•/ Departamentos: são entidades formadas por duas ou mais pessoas trabalhando juntas

e de modo estruturado, para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos.

■S Usuários: podem ser classificados em:

Operacionais: são aqueles que fazem uso do SI como ferramenta de trabalho,

atualizando suas informações.

Gerenciais: utilizam as informações provenientes do SI para a tomada de

decisão

Desenvolvedores: aqueles que desenvolvem o software.

Público: necessariamente não precisa estar vinculado à organização, é aquele

que utiliza os recursos de informática para acessar as informações de seu interesse.

• / Tecnologia: é o meio pelo qual os dados são transmitidos e organizados para a

utilização dos usuários, necessariamente isto não implica no uso de computadores, entretanto, os sistemas de informação utilizados neste trabalho são baseados em computadores.

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3.5.2. Classificação dos Sistemas de Informação

A fig. 1, apresentada no Capítulo II, mostra três níveis hierárquicos, para visualizar os sistemas de informação utilizados em cada um destes níveis, usa-se a fig. 5, proposta por Furlan [Furlan, 1991], esta figura é uma especialização da primeira, que trata inicialmente os níveis operacionais e de automação aqui descritos, como um único: o operacional, formado pelo corpo técnico da empresa, e responsável por todas as operações. Neste caso foi detalhado o nível operacional, separando não só os sistemas de automação dos sistemas de processamento de transações, mas também quem os utiliza.

Fig 5. - Pirâmide Organizacional

No nível de Automação, encontram-se os SA, Sistemas de Automação.

No nível Operacional, têm-se os SPT, Sistemas de Processamento de Transações.

No nível Gerencial, encontram-se os SAD, Sistemas de Apoio à Decisão, e os SIG, Sistemas de Informação Gerencial.

No nível Estratégico, encontram-se os SIE, Sistemas de Informação Estratégica, que ajudam os planos da gerência.

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18

De acordo com Laudon e Laudon, [Laudon & Laudon, 1999], conclui-se:

Sistemas de Automação (SA) - refere-se aos sistemas de automação industrial, comercial, bancária e de escritório, responsável pela automação básica.

Sistemas de Processamento de Transações (SPT) - monitoram as atividades e transações elementares da organização, direcionados aos procedimentos ditos rotineiros. Exemplos:

■S Planejamento e controle de produção: a quantidade produzida;

•S Faturamento: um item de venda, o preço, a data de faturamento, o valor do item; S Contas a pagar e a receber: o valor do título, a data de vencimento;

S Estoque: a quantidade do item, o tipo de material;

■S Folha de pagamento: o salário, um provento, o nome do funcionário; ■S Contabilidade fiscal: um valor do lançamento, a natureza, por exemplo.

Sistemas de Informação Gerencial (SIG) - fornecem aos gerentes informações sobre o desempenho passado e presente da empresa, facilitando assim um maior controle. Para que essas informações estejam completas os SIG dependem das informações provenientes dos sistemas subjacentes de processamento de transações, os SPT. Exemplos:

S Planejamento e controle de produção: total da quantidade produzida; S Faturamento: valor do faturamento do dia, valor acumulado do mês;

S Contas a pagar e a receber: títulos a pagar do dia, número de inadimplentes; S Estoque: relação do estoque mínimo com o estoque real;

•S Folha de pagamento: percentual dos salários em relação ao faturamento. S Contabilidade Fiscal: total de impostos a recolher, por exemplo.

Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) - são considerados uma evolução dos SIG, são operados diretamente por seus usuários, voltado às funções de planejamento e tomada de decisão.

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Sistemas de Informação Estratégica (SEE) — Possibilitam a análise estratégica da informação pelos executivos da empresa. São programas gráficos de simulação de dados e monitoramento da informação, possuindo informações sumarizadas de todos os níveis anteriores. Exemplos:

S Quantidade produzida; S Valor do faturamento; ■S Planejamento de compras; S Folha de pagamento; ■S Relacionamento bancário;

S Custo X benefício entre tecnologia e clientes; •S Prioridade em pagamentos;

S Mercado Global.

No sistema da figura. 6 os sistemas se sobrepõem, são integrados com a utilização de um banco de dados único, é uma seqüência, um ciclo a ser seguido.

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20

3.5.3.Vantagens na Utilização dos Sistemas de Informação

A utilização dos sistemas de informação, traz alguns benefícios como [Oliveira, 2000]:

V Valor agregado aos produtos (bens e serviços); s Maior segurança;

s Melhor serviço;

s Vantagens competitivas;

V Produtos de melhor qualidade;

V Maior eficiência;

V Maior produtividade;

V Administração mais eficiente;

s Custos Reduzidos;

Tomadas de decisões;

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3.6. Arquitetura de um Sistema de Informação

O termo arquitetura, antes vinculado apenas à máquina, o hardware, hoje engloba toda a estrutura dos sistemas de informação, desde o planejamento estratégico até o armazenamento de dados.

Segundo Tait [Tait et al., 1999], a arquitetura abrangente, é a que coloca a arquitetura de sistema de informação como o estabelecimento de um conjunto de elementos cuja finalidade é proporcionar o mapeamento da organização no tocante aos elementos envolvidos com o processo de desenvolvimento/implantação de SI.

A concepção da arquitetura de um sistema de informação, apresenta as seguintes contribuições [Tait, 2000]:

S Aprimorar as atividades do planejamento estratégico de SI; S Melhorar o desenvolvimento de SI;

S Racionalizar a execução de tarefas; •S Minimizar o tempo;

•S Maior controle no investimento de recursos;

•S Aumento na credibilidade de investimentos de recursos; ■S Definir e inter-relacionar dados;

•S Melhorar e integrar ferramentas e metodologias de desenvolvimento de software; ■S Fornecer contribuições para o aumento da competitividade.

Além destas contribuições, a arquitetura demonstra como tudo funciona em conjunto, fornecendo estruturas e mecanismos para considerar e projetar interfaces necessárias, obedecendo a compatibilidade e integração, resolvendo e revendo escolhas tecnológicas; implementando as necessidades de sistemas de informação e negócios, e sempre servindo a necessidade de relacionamento entre a estratégia de negócios e a estratégia da tecnologia da informação.

(35)

22

A tabela 3, mostra uma comparação resumida de alguns modelos de arquitetura de sistemas de informação propostos, vantagens e desvantagens:

Tab. 3 - Quadro comparativo de modelos de ASI - adaptado de (Tait, 2000)

Modelos/Elementos Analisados Estrutura de Zachman Modelo de Gifford Arquitetura Aris Modelo IFIP.WG CIM-OSA ASI simplificada Objetivos Fornece uma forma de ver um sistema de diferentes perspectivas e como elas estão relacionadas

Uma ASI que aplique à plataforma de hardware Estrutura para integrar SI Perspectivas e níveis de ciclo de vida de um SI Questões metodológicas gerais de SI e aplicações CIM Uma estrutura simplificada de ASI Visões Escopo, modelo de negócios da empresa; modelo de sistema; modelo de tecnologia e componentes Dados e funções associados ao hardware necessário Organização, dados, controle e função Dados, processos e procedimentos Organização, recurso, informação e função Organização, negócios, sistemas, tecnologia e usuário Organização - -Definição das necessidades; especificação do projeto; descrição da implementação ' -Permite estruturar as diferentes responsabilidades na empresa Estrutura administrativa; escopo dos negócios; ambiente da organização; integração de sistemas Negócios Projeto de negócios, entidades de negócios e processos e sua interação Plataforma adequada às atividades de negócios Diferentes graus de TI Definição das necessidades de SI Início do processo; definição das necessidades dos negócios Gerenciamento; planejamento; cliente (continua)

(36)

Sistemas projetado pelos analistas de sistemas; elementos de dados e funções que representam entidades de negócios e processos sistemas integrados de SI; análise de negócios e projeto

intrasistemas recursos; PESI; ciclo de vida; SlO e metodologias Tecnologia Detalhes das linguagens de programação; dispositivos de entrada e saída Hardware; sistema operacional; protocolos de comunicação e dados e ferramentas de aplicação e banco de dados Estrutura física -Suporte para integração fisica dos sistemas PETI, políticas e regras; hardware e software Usuários Quem faz o trabalho Função; classificação -Necessidades definidas pelos usuários Motivação; resistência; tecnologia disponível; treinamento Cultura Organizacional Considera relevante mas não detalha Processo de desenvolvimento de software Modelagem de dado Considera as fases de planejamento, análise, projeto, implementação e suporte - - -Cita no elemento sistemas: distribuição de partes de software entre desenvolvedores e combinação de hardware e software

(37)

24

3.7. Unified Modeling Language - UML

O protótipo do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS, aqui proposto, foi concebido com base nos conceitos e técnicas de programação orientada a objeto.

UML é a sigla de Unified Modeling Language, Linguagem de Modelagem Unificada, é a padronização das metodologias de desenvolvimento de sistemas baseados na orientação a objetos [Booch, 2000].

Com esta modelagem alcançam-se quatro objetivos:

S A visualização do sistema como ele é ou como deseja-se que seja; •S A especificação da estrutura ou do comportamento do sistema; ■S Ter um guia para a construção do sistema;

^ Ter uma documentação das decisões tomadas.

A unificação de métodos de modelagem tem como objetivos principais:

S Descrever qualquer tipo de sistema, utilizando os conceitos de orientação a

objetos;

■S Estabelecer que os métodos conceituais sejam executáveis;

(38)

3.7.1. Fases do Desenvolvimento em UML

O desenvolvimento de um sistema em UML divide-se em cinco fases: análise de requisitos, análise, design, implementação (programação) e testes [Booch, 2000].

Análise de Requisitos - durante esta fase, faz-se um levantamento dos objetivos e

necessidades dos usuários, especificando a função e o desempenho do software, indicando a interação do produto com todos os elementos do sistema, e delimitando sua atuação.

Análise - preocupa-se com as primeiras abstrações que farão parte no domínio do

problema. Não se leva em consideração neste momento, detalhes técnicos, como gerência de banco de dados, interfaces, etc.

Projeto - os resultados obtidos na fase de análise são expandidos e transformados em

soluções técnicas, outras classes serão adicionadas, provendo agora, o lado técnico, por exemplo: interface, interligação com outros sistemas, gerência de banco de dados, etc.

Implementação - nesta fase, as classes provenientes do projeto são convertidas para a

linguagem de programação escolhida.

Testes - o sistema é testado, durante todo o seu desenvolvimento, para adequar-se as

necessidades requeridas. Normalmente são executados em testes de unidade, integração e aceitação, nos testes de unidade verifica-se a execução dos módulos individualmente, nos testes de integração são testados os módulos que trabalham integrados de acordo com os modelos pré-determinados e nos testes de aceitação testa-se se o sistema funciona de acordo com a solicitação do usuário.

(39)

26

Nas três primeiras fases da elaboração do sistema (análise de requisitos, análise e

design) utilizam-se em seu desenvolvimento os componentes da UML: cinco tipos de visões,

nove tipos de diagramas e vários modelos de elementos que serão utilizados na criação dos diagramas e mecanismos gerais. Todos em conjunto especificam e exemplificam a definição do sistema.

S Visões : são abstrações que dão ênfase a um determinado aspecto do sistema.

S Modelos de Elementos : são os conceitos utilizados na composição dos diagramas,

por exemplo: classes, objetos, relacionamento.

Mecanismos Gerais : tratam das informações adicionais, os comentários.

3.7.2. Componentes da UML

S Diagramas : são técnicas utilizadas para descrever e definir modelos estáticos

(40)

3.7.2.I. Visões

A arquitetura de um software, pode ser descrita por cinco visões interligadas, que mostram diferentes aspectos do sistema que está sendo modelado, é uma abstração constituída de uma série de diagramas [Larman, 2000]. Podem ser:

Vocabulário Funcionalidade Gerenciamento da Configuração Montagem do Sistema Visão de Projeto Visão de Implementação Comportamento / Visão de \ V caso de uso

J

Desempenho Escalabilidade Throughput Visão de Processo Visão de Implantação Topologia do sistema Distribuição Fornecimento Instalação

Fig.7 - Visões em UML - Adaptado de [Booch, 2000]

Visão Caso de Uso: utiliza os diagramas de caso de uso e em alguns casos os diagramas de atividade. É responsável por demonstrar a funcionalidade do sistema sob o ponto de vista dos usuários.

Visão de Projeto: especifica e detalha a estrutura estática do sistema (classes, objetos e relacionamentos) utilizando os diagramas de classes e objetos, e descreve também as colaborações dinâmicas entre os objetos quanto estão executando as funções do sistema, utilizando para isto os diagramas de estado, seqüência, colaboração e atividade.

Visão de Implementação: utiliza os componentes dos diagramas. E uma descrição da implementação dos módulos e seus relacionamentos.

(41)

28

Visão de Processo: é a divisão do sistema em linhas de execução de processos concorrentes

(threads), mostrando como ocorre a comunicação e a concorrência entre os threads. Utilizam os diagramas de estado, seqüência, colaboração e atividade e os diagramas de componentes e execução.

Visão de Implantação: utiliza o diagrama de execução, e descreve a organização física do

sistema, os equipamentos e suas conexões.

Na Tab.4, são apresentados os cinco tipos de visões e os respectivos diagramas utilizados:

Tab.4 - Tipos de Visões em UML

VISAO DIAGRAMA UTILIZADO

Visão Caso de Uso Diagramas de Caso de Uso e Diagramas de Atividades

Visão de Projeto Diagramas de Classes e Objetos

Diagramas de Estado, Seqüência, Colaboração e Atividade

Visão de Implementação Os elementos dos diagramas

Visão de Processo Diagramas de Estado, Seqüência, Colaboração e Atividade e os Diagramas de Componentes e Execução

(42)

3.1.2.2. Modelos de Elementos

São os conceitos usados nos diagramas, baseados nas definições comuns da orientação a objetos. São os objetos, classes, mensagens, relacionamentos e heranças [Larman, 2000].

Objetos: é um elemento existente no mundo real que podemos manipular, acompanhar seu

comportamento, criar, destruir.

Classes: é a descrição de um tipo de objeto. Todos os objetos são instâncias de uma classe,

onde estão contidas as descrições das propriedades e do comportamento do objeto.

Estado: é o resultado das atividades executadas (evento) pelo objeto. Pacote: é onde todos os elementos podem ser agrupados.

Componente: pode ser tanto um código em linguagem de programação como um programa. Relacionamento: liga as classes/objetos entre si criando ligações lógicas entre estas

entidades. Podem ser:

Associação: é uma ligação entre duas classes, e conseqüentemente uma ligação entre

os objetos destas classes.

Generalização: é uma ligação ente um elemento mais geral a um outro mais

específico.

Dependência: é uma conexão semântica entre dois modelos de elementos, um

independente e outro dependente.

Refinamento: é um tipo de relacionamento entre duas descrições de uma mesma

(43)

30

São alguns mecanismos utilizados para tratar informações adicionais:

■S Ornamentos: ornamentos gráficos são anexados aos modelos de elementos em

diagramas e adicionam semântica ao elemento.

S Notas: podem ser colocadas em qualquer lugar em um diagrama, contendo qualquer

tipo de informação.

3.7.2.3. Mecanismos Gerais

3.7.2.4. Diagramas

São nove os tipos de diagramas utilizados em UML [Booch,2000]:

S Diagrama de Caso de Uso - utilizado na modelagem comportamental, utilizado para

descrever os requisitos funcionais de um sistema, possui três componentes: usuários, ações e o sistema modelado.

■S Diagrama de Classes - utilizado na modelagem estrutural, mostra um conjunto de

classes, interfaces, colaborações e seus relacionamentos.

S Diagrama de Objetos - utilizado na modelagem estrutural, mostra um conjunto de

objetos e seus relacionamentos.

■S Diagrama de Estado - utilizado na modelagem comportamental, demonstra uma

máquina de estados, sob o enfoque do comportamento ordenado por eventos de um objeto.

■S Diagrama de Seqüência - utilizado na modelagem comportamental, mostra uma

(44)

■S Diagrama de Colaboração - utilizado na modelagem comportamental, mostra uma

interação, dando ênfase à organização estrutural de objetos que enviam e recebem mensagens.

✓ Diagrama de Atividades - utilizado na modelagem comportamental, mostra uma

máquina de estados, dando ênfase ao fluxo de uma atividade para outra.

S Diagrama de Componentes - utilizado na modelagem estrutural, mostra um conjunto

de componentes e seus relacionamentos.

•S Diagrama de Implantação- utilizado na modelagem estrutural, mostra um conjunto

de nós e seus relacionamentos.

Tab.5 - Diagramas Estruturais e Comportamentais

DIAGRAMAS FOCO

DIAGRAMAS ESTRUTURAIS

Diagrama de Classes Classes, interfaces e colaborações Diagrama de Objetos Objetos

Diagrama de Componentes Componentes Diagrama de Implantação Nós

DIAGRAMAS COMPORTAMENTAIS

Diagrama de Caso de Uso Organiza o comportamento do sistema Diagrama de Seqüência Ordem temporal das mensagens

Diagrama de Colaboração Organização estrutural de objetos que enviam e recebem mensagens

Diagrama de Estados 0 estado de mudança de um sistema

Diagrama de Atividades 0 fluxo de controle de uma atividade para outra

A teoria aqui exposta tem como finalidade servir de embasamento para o desenvolvimento da modelagem do protótipo do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS. Por se tratar de um protótipo esta modelagem não abrange todas as visões, diagramas básicos para o entendimento do sistema, no ponto de vista da autora, foram propostos para o seu desenvolvimento, como: diagrama de classes, diagrama de casos de uso e diagrama de atividades, que serão observados no apêndice.

(45)

CAPÍTULO IV

4. Domínio de Aplicação

Este trabalho propõe o desenvolvimento de um protótipo de um sistema de informação capaz de oferecer embasamento para o planejamento urbano e controle do uso solo na cidade de Belém-PA.

Atualmente, para se ter conhecimento da viabilidade de uso e da ocupação do solo, procede-se a uma consulta de viabilidade junto ao órgão público competente que, no caso do Município de Belém, corresponde à Secretaria Municipal de Urbanismo (SEURB). Essas consultas são analisadas tendo por base, fundamentalmente, a LCCU, Lei Complementar de Controle Urbanístico, que faz parte de um plano maior, o Plano Diretor.

Em Belém, assim como na maioria dos Municípios brasileiros, a forma de operacionalização destas consultas, é manual, transformando-se em um trabalho demorado, cansativo e sujeito a erros, como qualquer outro trabalho manual. A resposta a esta consulta de viabilidade, denominada de consulta prévia, é extremamente lenta, podendo demorar alguns dias ou, até mesmo, semanas.

A Lei Complementar de Controle Urbanístico, provê informações sobre:

■S Adequabilidade do uso com relação ao zoneamento; ■S Diretrizes a serem seguidas para edificações;

(46)

E a partir destas informações, outras podem ser extraídas, por exemplo um usuário faz uma consulta sobre a viabilidade de se construir uma casa em uma determinada área da cidade. Pela inscrição imobiliária daquele imóvel, se consegue localizar todos os dados cadastrados para ele, como: endereço, área do lote, testada, lateral, travessão, confinante, etc., com esses dados, o protótipo proposto entra em ação faz o cruzamento com sua base de conhecimento, formada pela LCCU e informações fornecidas pela autora: (especialista na área de domínio) a interpretação dos dados que compõe a Lei Complementar de Controle Urbanístico, seguindo uma cadeia lógica de inferências, com isso se tem então o modelo urbanístico, que deverá ser seguido na execução do projeto e posterior construção do respectivo imóvel. Com isso, obtêm-se três passos obrigatórios a serem seguidos: a consulta prévia, aprovação de projeto e o habite-se. E claro que o proprietário do imóvel em questão não precisa construir, mas alerta a equipe de fiscalização quanto aquela área.

Com a execução do terceiro passo, a emissão do habite-se, o Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM) pode ser atualizado, com as novas informações do imóvel construído.

Fig.8 - Etapas do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo — SIPLUS

(47)

34

Este trabalho foi baseado nos dados da LCCU, Lei Complementar de Controle Urbanístico que divide a cidade de Belém nas seguintes zonas:

Zona Urbana: são constituídas de Zonas Ordinárias (ZO) e Zonas Especiais.

Zona de Expansão Urbana: são constituídas de Zonas Ordinárias (ZO) e Zonas Especiais.

Zona de Interesse Urbano Especial (ZIUE) - subdivide-se em: Zona de Interesse Urbano Especial 1 (ZIUE-1);

Zona de Interesse Urbano Especial 2 (ZIUE-2); Zona de Interesse Urbano Especial 3 (ZIUE-3). Zona Rural.

As Zonas Ordinárias podem ser:

Habitacionais (ZH) - predominância do uso habitacional; De Uso Misto (ZUM) - diversidade de usos;

De Serviços (ZS) - predominância de serviços;

De Preservação Ambiental (ZPA) - presença de elementos de interesse de preservação;

Industriais (ZI) - predominância do uso industrial.

As Zonas Especiais podem ser:

Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) - são aquelas destinadas principalmente a produção e manutenção de habitação popular;

Zonas Especiais de Preservação (ZEP) -são definidas em função da presença de elementos de interesse coletivo de preservação, manutenção e recuperação do patrimônio histórico, paisagístico, cultural e ambiental.

Faz-se necessário esta breve explanação sobre o aspecto do zoneamento, já que, a partir do cruzamento desta característica com outros dados, chegamos até a adequabilidade do uso do solo e ao modelo urbanístico necessário.

(48)

Para os fins deste trabalho e da aplicação desta Lei, os usos urbanos classificam-se em:

•S Habitação (H); ■S Comércio (C); S Serviço (S); S Indústria (I).

O Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS, aqui proposto, terá acesso a uma base de dados, de onde extrairá todos os dados referentes ao terreno em questão e, também, solicitará todas as informações necessárias, através de interfaces com o usuário. Esses conhecimentos, somados àqueles que podem ser inferidos pelo próprio sistema, irão constituir a sua base de conhecimento.

As tabelas de Aplicação de Modelos Urbanístico, de Tipos de Modelos Urbanísticos, fazem parte da base de conhecimento do sistema.

(49)

T ab .6 - Q ua dr o de A pl ic aç ão de M od el os U rb an ís ti co s - F on te : LC C U 36

4.1. Base de Conhecimento

cs • * 00 s «n s * p-s M 2 0 M 2 1 N ^ • o 'oo ss o « m m ss S ê 'í'-~ o r - — — ssss oss M 1 9 M 2 0 M 2 1 ZO N A D E S ER VIÇ OS z s * * * * r~~ 'os ss ill * ZO N A DE U SO MISTO Z UM OO I s ^í- *n \o sss MO M 8 M 1 4 « O SO o t - — <—« ssss CN 00 o r » ' — ’— ssss Ml 9 r- Is Is MO M 8 M 1 4 » MO M 7 M IO Ml 6 cs oo o r - — — ssss M 1 9 s©Is 2 MO M 8 M 1 3 M 8 M 1 3 M 1 5 M O M 7 M IO o r» <n r- — ssss M 1 9 is M 4 O 00 — —Tf m ssss M 8 M 1 3 Ml 5 o cs r-iS s s s £ 'c s 'r - o — 1— ssss M 1 9 tT sss MO M 8 M l 3 * MO M 7 M IO o cs r- — — ssss M 1 9 is ss MO M 8 M l 3 OO ^ Hm <n sss O C- OSSSn — r- o r - — i— ssss Ml 9 M 2 0 cs O ss si MO M 8 Ml 3 # O t— 0\sss MO M7 Mil Ml 7 M l 9 _ is * MO M 8 M 1 3 M 1 5 M 8 Ml 3 M l 5 «r> © r - On «— SSSS * M 1 9 C O R R E D O R DE C O M É R C IO E SE R V IÇ O C C S m is Tf «n v© sss MO M 8 M 1 4 Ml 6 OO s O so o r - — — ssss £ 'cs 00 o r - — — ssss M 1 9 CS is si MO M 8 Ml 3 Ml 5 00 s •o O r- Os — ssss MO M7 < 4> m i i <4 > M H '4 1 M 1 9 is• MO M 8 Ml 3 M 1 5 M 8 M 1 3 M 1 5 «n O M 3 \ -SSSS O ssss— — M 1 9 M 2 0 ZO N A HA B ITA C IO NA L ZH isr f m vosss o oo ossss * o t-~ ss (N 'oo o r - — — ssss M 1 9 ■^r o <— ss Tf »/■>ss o o o o \sss • MO M 7 M IO O r - — —CN 'Õo ssss M 1 9 O — ss CS "roSS O 00 Osssn M 8 M l 3 M l 5 o r-ss — "p- o r - — — ssss M 1 9 cs is al O 00 os sss 00s o r-ss — 'p- o O- •— 1— ssss M 1 9 is * o oo ss • o r-ss — p- O t““ — — M 1 9 U S O S U n if a m il ia r M u lt if a m il ia r V a re ji st a A ta c a d is ta e D e p ó si to < m < 2 £ •D < - <; O CO MÉ R C I O S E R VI ço

(50)

T ab .7 - Q ua dr o de M od el os U rb an ís ti co s 1- F on te : LC C U cn CQ O 5o Ä S*< 85ÍQm p O O n J6 <-><< z » fl o y o < 3 'S < uj £ 5 B d W h § 0 ^ 1 1 “ §1

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(51)

T ab .8 - Q ua dr o de M od el os U rb an ís ti co s 2 - F o n te : L C C U 38 N ão se rá pe rmit ido c o m p o r co m o us o h a b it a c io n a l. Perm itido com por c o m : • C o m é rc io /S e rv iç o ; • H a b it a ç ã o , q u a n d o In dústria A rt e sa n a l. o ro 0 .2 0 <n o 1 oro | 0. 7 0 0. 70 at é H= 7. 0m , de po is 0.5 0 0. 7 0 0. 70 at é H =7.0m, depo is 0.5 0 0. 70 at é H=7.0m , de po is 0. 5 0 o m o O r-; o • liv re at é H= 7.00m, depoi s 0. 70 0.70 0 T 2.0 2.0 o e 3. 0 © r~-o o cn ■ m V~i m o • 1.5 pa ra H<13.00m; 2. 0 p a ra H <22.00m ; 2. 5 pa ra H>22 .00 m, ob se rv ad o q u e até a al tu ra d e 7. 00 m nã o se rá exi gido af astamento in (N ■ ID in o ■ O 20 00 <N 20 1 2 5 /3 7 5 12 5 / 5 0 0 25 0 / 1 0 0 0 O o o o <N 25 0 /2 0 0 0 2 5 0 /2 0 0 0 5 0 0 /1 5 0 0 5 0 0 / 1 5 0 0 1 0 0 0 / -o o o 20 00 / - - / O OO Z 25 0 / 5 00 O O o cs o o 1 O o o CN Ï--s 00 O 2 M10 M il M 12 M 1 3 M 14 M 1 5 M16 r -§ M18 M19 O <N2 O ilA J S g 30I3J J U I0 3 B u i s n p d f

(52)

Exemplo 1: Um determinado usuário pretende comprar um terreno e nele deseja construir sua residência.

Antes de Adquirir o terreno, o usuário deve procurar os órgãos competentes, e verificar se naquele local vai poder ser construído e/ou funcionar o que ele deseja, e quais as normas que devem ser seguidas.

Com base na inscrição imobiliária, chave primária no cadastro multifinalitário, que identifica singularmente um lote nesta cidade, e localizada no Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, se tem acesso a outros dados como: a zona a qual pertence o terreno, área, testada, travessão, laterais, entre outros dados.

No caso deste terreno hipotético, sob a inscrição imobiliária 999999-99, chegou-se aos dados abaixo, que foram obtidos do CTM:

Tab. 9 - Exemplo 1

4.2. Exemplos de Consulta

Zona zh4 Área 100 m2 Testada 10m Lateral Direita 10m Lateral Esquerda 10 m Travessão 10m

Todo o processo de aplicação da Lei Complementar de Controle Urbanístico, é baseado em uma cadeia de inferências.

SE Premissa ENTÃO Conclusão

(53)

40

Com o acesso a zona, na tab. 6 - Quadro de Aplicação de Modelos Urbanísticos, localiza-se, qual o modelo urbanístico que deve ser aplicado naquela zona para o uso especificado anteriormente, habitação unifamiliar, residência. Chega-se a conclusão que pode ser utilizado os modelos MO e M l.

Na tab.7 e tab.8, respectivamente Quadro de Modelos Urbanísticos 1 e Quadro de Modelos Urbanísticos 2, localiza-se os modelos MO e M l, de acordo com a tab9 - Exemplo 1, a área do terreno equivale a 100 m2, ou seja é inferior a 125m2, então o modelo a ser aplicado neste caso, é o modelo MO que normatiza:

Tab. 10 - Resultado do Exemplo 1 w O Frontal -G <u 4-» Lateral -% Fundo

-Coeficiente de Aproveitamento máximo 1.8 Ocupação p/ secção transversal máxima

-T

ax

as Ocupação máxima 0.9

Permeabilização mínima

-Com base nestas informações, o projeto arquitetônico a ser desenhado, deve obedecer rigorosamente esses valores, para uma posterior aprovação.

(54)

Exemplo2: Em um terreno localizado na zona habitacional, zhl, zona habitacional 1, pretende-se estabelecer uma oficina mecânica, pela tab. 6 - Quadro de Aplicação de Modelos Urbanísticos, verifica-se que dois modelos urbanísticos podem ser aplicados nesta zona para este uso específico, modelos MO e M7, o terreno possui as seguintes características:

Tab. 11 - Exemplo 2 Área 230 m2 Testada 23 m Lateral Direita 10m Lateral Esquerda 10m Travessão 23 m

Com base na tab.7 - Quadro de Modelos Urbanísticos, verifica-se que o modelo MO não é aplicável neste caso, porque a área é superior a 125m2, então o modelo a ser aplicado é o M7, e devem ser obedecidas as seguintes regras:

Tab. 12 - Resultado do Exemplo 2 CA O Frontal -£ 0> Lateral -ci < Fundo 3

Coeficiente de Aproveitamento máximo 1.4 Ocupação p/ secção transversal máxima 0.70

Ta

xas Ocupação máxima 0.70 Permeabilização mínima 0.10

(55)

42

Exemplo3 : Um usuário hipotético, deseja estabelecer um depósito de alimentos em um determinado local , com base na inscrição imobiliária, chega-se ao zoneamento a qual ele pertence, zhl, zona habitacional 1, e neste caso pela tab. 6, o tipo de uso: comércio atacadista e depósito, não é permitido nesta zona. O licenciamento de uso, neste caso, é indeferido.

Utilizando o protótipo do Sistema de Informações para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS, aqui proposto, os dados de entrada são o número da inscrição imobiliária e o uso pretendido, com isso se chega a todas as informações necessárias para o alcance do zoneamento em questão e as adequações a serem realizadas.

(56)

5. Metodologia de Desenvolvimento

A metodologia de desenvolvimento do Sistema de Informação para o Planejamento Urbano e Controle do Uso do Solo - SIPLUS, aqui proposto segue o modelo de Arquitetura de Sistemas de Informação, proposto por Tait [Tait, 2000]. Um modelo de ASI destinado ao setor público que contempla cinco elementos fundamentais: Estrutura Governamental, Serviços Públicos, Sistemas de Informação, Tecnologia da Informação e Usuários.

(57)

44

5.1. Detalhamento do Modelo:

S Estrutura Governamental • Plataforma de Governo • Missão • Planejamento Estratégico • Cultura • Organizacional ■S Serviços Públicos

• Serviços Administrativos do Estado • Informações para a tomada de decisões • Atendimento ao Cidadão

S Sistemas de Informação

• Executivo/Governador • Gerencial

• Parte Básica/ Sistema Corporativos

• Metodologia de Desenvolvimento de SI • Recursos Humanos e Materiais • Ergonomia

• Usuários: Interno e Cidadão

■S Tecnologia da Informação

• Política de Investimento

• Desenvolvimento de Produtos • Intemet/Intranet

• Ferramenta para desenvolvimento de software • Plataforma

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• Micro-computador • Mainframe

• TI-público

S Usuários

• Visão de Atendimento ao Público • Cidadão

• Usuário Interno

• Organizações Usuárias • Treinamento

• Continuado

• Específico: troca de governo

A E strutura Governamental : possui uma visão mais integradora e completa da organização, necessita ter o domínio do conhecimento de sua missão, metas e estratégias e manter um estreito relacionamento entre as atividades desenvolvidas interna e externamente, com o atendimento ao cidadão.

Os Serviços Públicos: Antes de mais nada, o primeiro objetivo do Serviço Público é atender o cidadão com qualidade. Uma outra vertente, é o atendimento as organizações usuárias, mantendo um bom relacionamento em todas as esferas do governo facilita o bom andamento das tarefas em todos os níveis. E um ponto não menos fundamental é o fornecimento de informações para a tomada de decisão, dependendo do órgão em questão, esses três pontos são interligados.

O Sistema de Informação: deve estar dividido em duas partes: uma básica, de atendimento aos sistemas tradicionais, corporativos e de atendimento ao cidadão; e, uma parte gerencial, dependente do governo e sua plataforma política. Mas para que isso aconteça é preciso uma reestruturação na metodologia de desenvolvimento de SI, e é preciso também que sejam

(59)

46

disponibilizados mão-de-obra e recursos materiais, além de dar boas condições de trabalho a essas pessoas e um bom ambiente para que o cidadão possa ser atendido com qualidade.

A Tecnologia da Informação: A aquisição e o uso da tecnologia da informação, depende de uma política de investimentos, e claro, do que esta destinado no orçamento para a área de informática, mas um ponto deve ser observado, qual o valor da informação nesta instituição, que varia de dirigente para dirigente.

Os Usuários: Para que o usuário final, o cidadão, seja bem atendido, e fique satisfeito com o serviço prestado pela organização, o usuário interno, o funcionário, deve receber treinamento continuado e diferenciado em situações de mudança de políticas de governo, nunca esquecendo que o “negócio” da empresa pública é atender o cidadão com qualidade.

Este modelo foi proposto e validado para empresas públicas estaduais prestadoras de serviços de informática, mas verificou-se durante o processo de validação do protótipo a sua perfeita aplicabilidade em um órgão da administração municipal direta, que é prestador de serviços de fiscalização urbana e da utilização do solo.

A escolha deste modelo foi definida de acordo com algumas vantagens apresentadas e pela adequabilidade ao serviço público:

■S A identificação dos principais componentes com suas respectivas descrições; S Propõe uma estrutura básica;

S Mostra a necessidade de integração;

^ Estabelece o atendimento ao público como ponto extremamente relevante da

(60)

5.2. Pré-requisitos Pressupostos para Implementação do Modelo de ASI

Algumas precauções devem ser tomadas ao se implementar um modelo de ASI, observado as características específicas de cada órgão [Tait, 2000]:

■S Comprometimento dos níveis executivos da estrutura governamental; ■S A avaliação consistente da estrutura tecnológica disponibilizada;

S Mapeamento dos usuários, suas funções, para posterior adequação e uma participação

mais efetiva no processo de desenvolvimento e implantação do SI;

S Um levantamento dos SI e das necessidades existentes; •S A consideração da cultura organizacional do setor público;

S A disseminação da visão integradora deste modelo, demonstrando que todos os

componentes e os seus relacionamentos são de real importância.

É claro, que nenhum modelo tem a pretensão de resolver todos os problemas do setor público, mas com o modelo apresentado, fica evidente a inter-relação que deve ocorrer entre todos os componentes, juntamente com o levantamento das possíveis falhas que possam vir a acontecer para que essas sejam minimizadas sem prejudicar o desenvolvimento e o uso do sistema de informação.

Referências

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