Carmen. Rejane
Cella
ÉÚ
A
DEMoc3AT|zAçAo
Do Acesso
À
|N|=oRMÁT|cA
NA
EDucAçAo
zum
ESTUDO
AvAL|AT|yo
Do
PRo|N|=o
-
PROGRAMA
NAc|oNA|.
DE
|N|=oRMAT|cA
EDucAT|vA
.Esta dissertação foi julgada
adequada
para aobtenção
do
títulode
Mestreem
Engenharia
de
Produção, áreade concentração
em
Midia eConhecimento
eaprovada
em
sua forma
final peloPrograma
de
Pós
-Graduação
em
Engenhariade
Produção.Florianópolis, agosto de 2000.
Prof.
Mcm~
'Barcia, Ph.D.Coor
rdo Curso
BANCA
EXAMINADORA
J
Prof.
Ricaro
Mira da Barcia, Ph.D. O ~aor
E
r'
'D%¿r
/
PÉ.
FernandoA O
Gauthier, Dr. Prof. Flavio R. Lapolli, DroED|cATÓR|A
À
Aleximandro
Celia,meu
filho,fonte
de
força
e
alegriae
aos
meus
pais,AGRADECIMENTOS
Ao
Programa de Pós-Graduaçãode
Engenhariade
Produção daUFSC,
poroportunizar a realização do mestrado.
Agradeço ao
meu
orientador Prof. Ricardo Miranda Barcia, Ph.D., pelaoportunidade de participar do empreendimento
que
sua visão e iniciativacriaram.
À
Profa. Beatriz Bittencourt Collere Hanff, pelo apoio na análise dos dados.Ao
Prof. Alejandro pelas observações complementares deste trabalho.Ao
ColegaDimas
Pincinato Alves pela contribuição na elaboração dobanco
dedados.
Ao
João Vianney Valle dos Santos, pelo incentivo deste trabalho.À
Silvana Pezzi, pelas sugestões na correçãodo
trabalho.Ao
Prof. Marcos Herter, pelas contribuiçoes na revisão da literatura.Aos
funcionáriosdo
LED
-Laboratório de Ensino a Distância,pelo atendimento,em especial, Lidiane e Lecir.
Aos
professores, que tantas portas abriram nomundo
acadêmico,sempre
deixando espaço para nossa visão e aos colegas,
que
enriqueceram ocaminho
com
seus sorrisos e discussões.A
equipe do Laboratório de Inteligência Artificial, pelamanutenção da
rede epelo apoio, à equipe da Secretaria da Põs-Graduação.
Ao
Prof. Lori J. Ertel, e aos funcionários daSED/DIAM,
pelo envio dosquestionários aos
CRES
-
Coordenadores Regionais de Educação.Á
direção das escolas, pela paciência na entrega e devolução dosquestionários.
Aos
professores, diretores, orientadores e administradores das escolasque
V
Aos
colegasda SED,
pelo incentivo a este trabalho,em
especial, Ada, Geni eLeolanda.
À
Aleximandro,meu
filho, pelacompreensão
aotempo
dedicado a estetrabalho e aos
meus
pais, pelo apoio e incentivo.A
minha mãe, pelo exemplo de lutae
por estarsempre
disposta a ajudar.Aos
meus
irmãose
amigos, porsempre
apoiarem este caminho.A
todosque
de maneira direta ou indireta contribuíram para a realização destetrabalho.
“A
educação
é, antes de mais nada, desenvolvimento de potencialidadese a
apropriação
do
“saber social” (conjuntode
conhecimentos e habilidades,atitudes e valores que são produzidos pelas classes,
em
uma
situaçãohistórica
dada de
relações para dar contade
seus interesses enecessidades). Trata-se de buscar, na educação, conhecimentose
habilidades
que
permitamuma
melhorcompreensão
da realidade e envolvaa capacidade
de
fazer valer os próprios interesses econômicos,po/íticos_ e
culturais
Gryzybowski,
vii
suMÁR|o
Lista
de
Figuras ... ._ p.XllILista
de
Quadros
... ._ p.X
Listade
Tabelas ... .. p.Xl Listade
Reduções
... .. p.XlVResumo
... ._ p.XVI Abstract ... .___ ... _. p.XV|l 1INTRODUÇAO
... _. p.18 1.2 Objetivos ... _. . p.24 1.2.1 Objetivo geral ... _. p.24 1.2.2 Objetivo específico ... ._ p.24 1.3 Situação-
problema ... _. p.25 1.4 Hipóteses ... _. p.25 1.4.1 Hipótese básica ... _. p.25 1.4.2 Hipóteses secundárias ... ._ p.26 1.5 Estrutura ... .; ... .._; ... _: ... ._ p.272
REVISAO
DA
LITERATURA
-FORMAÇAO
CAPACITAÇAO
E
EDucAçÃo
coNTiNuADA
... ._ p. 312.1 Introdução ... _. p.31
2.1.2
Formação
profissional ... .. p.312.1.3 Histórico da formação profissional ... ._ p.33
2.2 Modalidades de eventos ... ._ p.38
2.3
Educação
a distância ... ._ p.242.4 Midias para a
EAD
... ._ p.492.5 Legislação na
EAD
... .. p.542.5.1 Legislação sobre
TV
aCabo
... .. p.562.6
Concepções
de aprendizagem .'... ._ p.57
2.6.1 Princípios teóricos e metodológicos ... .. p.57
2.6.2 Princípios teóricos ... _. p.58
2.6 3 Principios pedagógicos ... ._ p.6O
2.6.4
Concepções
de aprendizagem e novas linguagens ... _. p.622.7 Teoria Marxista e
Método
Dialético ... .. p.693
PROINFO: DIRETRIZES
NACIONAL
E
ESTADUAL
... .. p.743.1 Introdução ... .. p.74
3.1.1 Apresentação dos programas ... .. ... .. p.74
3.2 Programa Nacional ... .. p.77
3.3 Programa Estadual ... .. p.82
3.4 Capacitação a distância teleconferências ... .. p.87
3.5 Capacitação presencial ... .. p.91
3.6 Outras áreas
de
capacitação ... .. p.933.7 Conclusões
do
capítulo ... _. p.944
cAPAc|TAçÃo
Dos PRoFEssoREs
... .. p.964.1 Introdução ... .. p.96
4.2 Diretrizes nacional e estadual da estrutura proposta aos
NTEs
SC
p.964.3 Estrutura
RCT-SC
... .. p.994.4 Capacitação dos professores multiplicadores
-
1997 ... .. p.1014.4.1 Seleção dos cursistas ... ._ p.101
4.4.2 Critérios
de
seleção ... .. p.1024.5 Capacitação dos professores das escolas
-
1998 ... .. p.1054.5.1 Profissionais envolvidos ... .. p.105
4.5.2 Local
de
realização ... .. p.1054.5.3 Carga horária e período de realização ... _. p.105
4.5.4 Justificativa ... .. p.106
4.5.5 Objetivos gerais e específicos ... .. p.108
4.5.6
Abordagem
ao tema/conteúdo ... .. p.1094.5.7 Proposição
de
atividades ao tema/conteúdo ... .. p.1104.5.8 Corpo docente ... ._ p.111
4.5.9 Escolas e n° de professores capacitados ... .. p.111
4.5.10 Critérios para a seleção ... .. p.112
4.6 Conclusão do capítulo ... .. p.113
5
COLETA, ANÁLISE
DOS
DADOS
E
RESULTADOS
... .. p.1145.1 Apresentação ... .. p.114
5.2 Descrição dos Formulários ... .. p.114
5.3 Metodologia ... .. p.116
5.3.1 Instrumentos ... .. p.116
5.3.2
Amostragem Randômica
(Amostra Simples Aleatória) ... .._. p.1175.4 Procedimentos Metodológicos da Pesquisa ... .. p.117
5.4.1 Dificuldades na aplicação do instrumento ... .. p.119
5.5
Dados
Estatísticos ... ..5.5.1 Perfil dos Pesquisados ... ..
5.5.2 Inferências ... ..
5.6 Conhecimento/participação
em
programasde
capacitaçãoa distância ... _. 5.6.1 Cursos
de
Capacitação ... .. 5.7 Recursos Utilizados ... .. 5.8Uso do
Laboratório ... .. 5.8.1 Informações importantes ... .. 5.9 QuestionárioComplementar
... ..5.9.1 Atividades nos laboratórios ... ..
5.9.2 Opinião sobre o Programa ... ..
5.10 Conclusões parciais ... ..
6
CONCLUSÃO,
RECOMENDAÇÕES
E
TRABALHOS FUTURO
.... ..6.1 Conclusao ... ... .. 6.2
Recomendações
... .. 6.3 Trabalhos Futuros ... ..|=oNrEs B|BL|ocRÁ|=|cAs
... _. Referências bibliográficas ... .. Bibliografia ... _.APÊ_ND|cE
... _.Apêndice A: Formulário de avaliação das escolas ...
Apêndice B:
Quadro
demonstrativo das escolas pesquisadasApêndice C: Questionário complementar ... ._
ANEXOS
... .. Figuras ... .. ¡x ‹ p.122 p.122 p.129 p.131 p.133 p.138 p.144 p.144 p.151 p.153 p.154 p.157 p.158 p.158 p.162 p.164 p.168 p.168 p.173 p.177 p.178 p.183 p.187 p.188 p.189Lista de Quadros
Quadro
1: Conceitosdo
termo treinamento adaptado porBonfin
... .. p.32Quadro
2:Concepções de
aprendizagem. ... ..p.65Quadro
3:Novas
linguagens. ... .. p.67Quadro
4:Temas
das teleconferências. ... .. p.88Quadro
5:Quadro
das capacitações. ... .. p.93Quadro
6: Relação das disciplinas oferecidas ... .. p.103Quadro
7 : Professores-
Multiplicadores distribuídos porNTEs
... .. p.104Quadro
8: Capacitação dos professores por período, local,municípios e escolas ... .. p.106
Quadro
9:Tema
e carga horária capacitação 98 ... .. p.109Quadro
10:Especificação das áreasde
formação nos cursosde
especialização/ pós-graduação/ pesquisados Proinfo 98/99 p.126
Quadro
11: Outras áreas de atuação nos cursos de capacitação ... .. p.134Quadro
12:“Outras Disciplinas” Programasde Educaçäo
a DistânciaTeleconferências ... .. p.135
Quadro
13: Relação dos municípios utilizam E-mail/ICQ ... .. p.143Quadro
14: Outras disciplinas /articulações ... .. p.1511:'-_'-1 Tabel Tabei
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe.Tabe
Tabe
Tabe
TabeiTabe
TabetTabe
X1 Lista de TabelasN° de
Ues
e municípiosque
receberam os questionáriosem
relação ao n° dos questionários respondidos na avaliação
do
Proinfo 98/99 ... ..p.116Perfii dos participantes, por sexo, faixa etária e estado civil,
do
Proinfo 1998 ... ..p.122Número
de pesquisados por nivel de instrução,Proinfo 98/99. p.124N°de pesquisados por área
de
formação no cursosuperior Proinfo 98-99. ... .. p.124
Número
de pesquisadosque
freqüentam/freqüentaram cursosde pós-graduação
em
nível de especialização e mestrado.... p.125a 6: Nivel da Pós-graduação por área de formação ... .. p.127
a 7: Especificaçäo da função exercida na UE, dos
pesquisados do Proinfo 98/ 99 ... .. p.127
a 8: Nível
de
ensino, conforme a área de atuação ... .. p.128a 9: Conhecimento/participação dos pesquisados
em
programasde capacitação a distância ,em 1999. ... .. p.131
a 10: Conhecimento/participação dos pesquisados
em
programasde capacitação a distância por tipo e freqüência
em
1999.... p.132a 11A: Participação dos pesquisados nos cursos
de
capacitação .. p.133a 11B: Participação dos pesquisados nos cursos
de
capacitação,por carga horária, freqüência no ano de 1999 ... .. p.133
a 12: Participação dos pesquisados nos cursos
de
capacitaçãopor áreas/disciplinas/99 ... .. p.134 a1: a2: a3: a4: a5:
Tabela 13: Modalidades Cursos de Capacitação. ... ._ p.137
Tabela 14 A: N° de respostas dos pesquisados quanto ao tipo
de
Tabel
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe^Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabe
Tabel Tabe; Tabela 14 B: N°
de
respostas dos pesquisados quanto à freqüênciae ao tipo de recursos ... ..
N° de respostas pesquisados quanto à utilização dos
tipos de recursos ... _.
Uso
do videocassete e aparelhosde
tv por escola ... _.Utilização do videocassete x aparelhos
de
tv ... ..Utilização de fone/fax
em
N° absoluto e%
pelospesqumados
...nPossui computador para utilização na UE, Residência e
Laboratório ... _. p.141
Utilização de E-mail /ICQ quanto à freqüência e
navegação
Vna internet ... .. p.142
Uso
de multimídia no computador ... .. p.143N° de respostas dos pesquisados quanto à utilização
de
software ... ._ p.143
Uso
do laboratório ... .. p.144Avaliação
do
usodo
laboratório, pela escola ... _. p.145Auto- Avaliação nas diferentes disciplinas e áreas
de
estudo p.146: Articulação entre objetivos, conteúdos,
método
e avaliação.... p.146Discussão para o uso do laboratório no
PPP
... ._ p.148Disciplina de atuação ... .. ... .. p.149
a 29: Articulação
com
outras disciplinas ... ._ p.150a
30:Tempo de
funcionamento dos laboratórios ... ._ p.152.... .. p.138 a 15' ' .... _. p.139 p.140 p.140 a 16: a 17 a 18 p.14o
a19
a20
a21
a22
a23
a24
a25
a26
a27
a28
xin
Lista de Figuras
Figura 1: Gráfico 1:
Número
de pesquisadosde
escolas ede
municípiosenvolvidos na capacitação
do
PROINFO
x participantes napesquisa 1998/1999 ... ._ p.117
Figura 2:
Mapa
Catarinense das26
CREs
. ... ._ p.189Figura 3:
Mapa
com
o backbone daRCT-SC
... _. p.1_ 89Figura 4: Gráfico 2
-
Tabela23
-Uso
do laboratório para aulas ... _. p.190Figura 5: Gráfico 3
-
Tabela24
-Freqüência na avaliação pl uso dolaboratório ... ._ p. 1 90
Figura 6 Gráfico 4
-
Tabela25
-Auto -Avaliação nas diferentes_ disciplinas e áreas de estudo ... _. p.190
Figura 7: Gráfico 5
-
Tabela 26-
Articulação entre objetivos,conteúdos
método
e avaliação ... _. p.191Figura 8: Gráfico 6 -Tabela 27 -Discussão pl uso do laboratório no
PPP
p.191 Figura 9: Gráfico 7 -Tabela 28 -Disciplina de Atuação ... _. p.192Lista
de
Reduções
Siglas
1.
ACT
Admitidoem
caráter temporário2.
ARPANET
(ARPA:Advanded
Research Projects Agency)Nome
inicialda
INTERNET,que
financiou o Projeto..
CD-ROM
Compact
DiskRead
OnlyMemory
-_
CEFET
Centro Federal deEducação
TecnológicaCOGEN
Coordenadoria Geralde
EnsinoCRES
Coordenadoria Regional deEducação
.
DIRH
Diretoria de RecursosHumanos
da Educação
_
EAD
Ensino a Distância9.
EDUCON
Projeto dedicado a Informática naEducação
10.
EMBRATEL
Empresa
Brasileira de Telecomunicações11.EPAGRl
Ensino, pesquisa e agropecuária12.FCEE
Fundação
Catarinense deEducação
Especial13.FEESC
Fundação
para o Ensino da Engenharia de Santa Catarina14.
FUNCITEC
Fundação
deAmparo
a Ciência e Tecnologia15.
GECAP
Gerência deFormação
e Capacitação16.GEDES
Gerência de Desenvolvimento A17.GEINE
Gerência de informações Educacionais18.
INTERNET
a Intemetchamou-se
inicialmenteARPANET.
Em
1983 sedesdobrou na
MlLNET,
rede exclusiva dos militares.19.
LDB
Lei de Diretrizes eBases
daEducação
20.
LED
Laboratório de Ensino a Distância21 .
MAGISTER
Projeto dedicado a formação deeducação
Superiorde
SC
22.
MCT
Ministério de Ciência e Tecnologia23.
MEC
Ministério deEducação
e Cultura (hoje) Desporto24.
MOBRAL
Movimento Brasileiro de Alfabetização25.
NTE
Núcleo de Tecnologia Educacional26. PIB Produto Interno Bruto
27.PROEDUCAR
Fundação
de Informática Educativa -Brasília-DF
28.PROETED
Programa Estadual de Informática Educativa29.PROlNFO
Programa Nacional de Informática Educativa30.
POP
Ponto de Presença ( Internet,RCT-SC)
31 _
RCT-SC
Rede
Catarinensede
Ciência e Tecnologia de Santa Catarina32.RH
RecursosHumanos
XV
33.RNP Rede
Nacional de Pesquisa34.RS
RioGrande
do Sul35.
SED
Secretariade
Estado daEducação
e do Desporto36.
SEDIAE
Secretaria deDesempenho
e Avaliação37.
SEED
Secretaria de Avaliação e Informação Educacional doMEC
38.SENAl
Serviço Nacional deAprendizagem
Industrial39.TBC/CBT
TreinamentoBaseado
em
Computador
/Computer Based
Training
40.TCP-IP Transmission Control Protocol
-
Internet Protocol41.
TELESC
Telecomunicações de Santa Catarina42.
UDESC
Universidade Para o Desenvolvimentodo
Estadode
SantaCatarina
43.
UES
Unidades Escolares44.
UNDIME
União Nacional de Dirigentes Municipaisde Educação
45.UNED
Universidade daEspanha
r46.
UNESCO
Unlimited Export Services CorporationResumo
CELLA,
Carmen
Rejane.A
Democratização
do Acesso
à Informáticana
Educação:Um
Estudo
Avaliativodo
PROINFO
-Programa
Nacionalde
Informática Educativa FlorianópoIis,2000. 192 f. Dissertação(Mestrado
em
Engenharia de Produção)-Programade
Pós-graduaçãoem
Engenharia de Produção,UFSC,2000.O
presente trabalho caracteriza-se na democratização do acesso à informáticana educação:
um
estudo avaliativo do Prolnfo-
Programa
Nacional deInformática Educativa.
Ê
feitonum
primeiromomento
uma
abordagem
sobre obinômio: informática e educação.
Também,
é apresentadoum
quadro resumosobre as concepções de aprendizagem e as novas linguagens,
bem
como
ométodo
dialético utilizadoem
pesquisas qualitativas.Em
seguida éapresentada a experiência da Secretaria
de
,Estado daEducação
e doDesporto
-
SED em
criaruma
cultura deEducação
a Distância-
EAD,
naformação e capacitação dos profissionais da
educação
pública catarinense,utilizando as teleconferências
como
uma
das ferramentas desenvolvidaem
parceria
com
o Laboratório de Ensino a Distância-
LED/
PPGEP
-
Programade Pós-Graduação
em
Engenharia e Produção daUFSC. Após
é apresentadaas diversas modalidades utilizadas para a capacitação continuada, presencial e
a distância, as diretrizes nacional e estadual do programa Prolnfo e no final,
um
instrumento de avaliação e definição de perfil dos profissionais
que
participaram da capacitação do Prolnfo
-Programa
Nacional de Informática Educativa, no Estado de Santa Catarina, noano
de 1998, aplicadoem
1999.Palavras Chave: democratização, informática, educação, capacitação e
í
xvii
Abstract
CELLA,
Carmen
Rejane.A
Democratização
do Acesso
à Informáticana
Educação:Um
Estudo
Avaliativodo
PROINFO
-Programa
Nacionalde
lnfonnática Educativa F lorianópoIis,2000. 192 f. Dissertação(Mestrado
em
Engenharia de Produção)-Programade
Pós-graduaçãoem
Engenharia de Produção,UFSC,2000. 'The
present work focuses a study estimate to access democratization tocomputer science in the education of to informatics in education : of
PROINFO
-National Program of Educational Informatics.
First, this work conte›‹tualizes the binomial “informatics and education” and
presents a
summary
table of learning conceptions andnew
theories, as well asmethod dialect of conception used in qualitative researches. lt also presents the
experience of the State Department of Education and Sports
-SED
-in creatinga Distance Education
-EAD
culture via the formation and capacitation of publiceducation professionals in Santa Catarina State, using teleconferencing as a
tool developed in partnership with the Distance Education Laboratory
-LED-
PPEGEP
of the Graduate Program in Production Engineering. Then, thediverse modalities used for continuing education (face-to-face and distance) are presented, as well as the national and state guidelines of the
PROINFO.
Finally,an instrument (applied in 1999)for the evaluation and definition of the profiles of
professionals that participated in the
PROINFO
program in Santa CatarinaState in 1998 is described.
1
INTRODUÇAO
A
presente pesquisa analisa através de questionários e tabelas, compostos porum
banco de dados
,as diferentes tecnologias utilizadas nas escolas públicasde Santa Catarina e a inserção dessas tecnologias, no currículo escolar e no
projeto político pedagógico da escola.
Além
de traçar o perfil dos participantesda pesquisa, fez-se
um
estudo avaliativo da democratizaçãodo
acesso àinformática na
educação
em
especialcom
o uso do Proinfo-
ProgramaNacional
de
Informática Educativa.É
feita , ainda, a indicação de saidas parauso da telemática , na educação,
como
parte integrante do currículo, junto àsagências formadoras catarinense. `
A
consulta feita aos verbetesINFORMÁTICA
eEDUCATIVA,
no dicionárioescolar da língua portuguesa,
segundo
Bueno
é: substantivo feminino, significado técnica ilustrativado
tratamento automáticode
informação;comunicação cibernética. E a expressão educativa, instrutivo; esclarecedor;
elucidativo;
Ao
analisar os termos: informática (substantivo) e educativa(adjetivo), isto é,
como
o adjetivo qualifica o substantivo, então: informáticaeducativa equivale à educação ilustrativa das informações.
Partindo desse pressuposto inicial
podemos
dizerque
a introduçãoda
19
paradigma: são informações, comunicações-
que
precisam ser depuradas,traduzidas, (re) elaboradas, (re) construídas.
Nesse
sentido urgeque
a escolaadote
um
modelode
gestãoonde
todos os envolvidos participemdo
processode (re) construção, (re) elaboração
do
conhecimento. Este novo modeloescolar, requer novas relações
de
trabalhoonde
os profissionaisda educação
possam
realizar trabalhos cooperativos, novos caminhos e soluçõese, autilização das novas tecnologias passa a assumir
um
novo papel,vem
auxiliare resgatar a singularidade e não a massificação.
O
ensino dá lugar àdemocratização do saber para o saber fazer, congregando os vários recursos
existentes.Estamos no limiar de novo milênio e
podemos
pensarnuma
educação
que realmente dê acesso aum
maior contingente de pessoas.Socializar o conhecimento implica equacionar a questão
da
interatividadecom
os educandos. Mas,
como
fazerque
os programas, deeducação
a distância,destinados a grandes contingentes sejam de fatos interativos.
Segundo
NUNES
(1996), citaKEEGAN
(1991,11):“(...) a
EAD
temuma
longa história de experimentações sucessos efracassos. (chegando aos dias de hoje a utilizar multimeios que vão
desde
os impressos a simuladores on-line,em
redes de computadores,avançando
em
direção da comunicação instantânea dedados
voz-imagem
via satéliteou
por cabos de fibra Ótica,com
aplicaçãode
formasde grande interação entre o aluno e o centro produtor, quer utilizando-se
de inteligência artificial -IA
ou
mesmo
de
comunicação instantâneacom
Por isso,
devemos
aprendercom
os sistemasque
já funcionambem
e adaptá-los às necessidades particulares
de
cada estrutura institucional, e nessecontexto as novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade do
conhecimento
bem
como
a formaçãode
uma
massa
crítica, serãouma
dasferramentas para enfrentar os desafios
do
terceiro milênio.E
nesse processo, oprofessor, principal agente da comunicação, será
um
dos responsáveis paramediar o acesso a esses saberes.
De
acordocom FUSARI
(1990),“
O
professor comunicador,
como
profissional responsável pelasaulas propostas na educação escolar de cidadãos, tem, portanto,
direito a condições que lhe permitam estudar, pesquisar,
entender essa problemática, melhorar seus conhecimentos
comunicacionais, incluindo as diversas
novas
tecnologias dacomunicação e seus entrelaçamentos
com
as mais tradicionais.Tais condições precisam ser oferecidas
não
só na fonnaçãocontinuada de professores, durante seu
tempo de desempenho
profissional,
mas
também
desde
seus cursos degraduação."O
ensino dá lugar à democratização do saber para o saber fazer,congregando os vários recursos existentes.Nessa ótica, a adoção da
informática na educação dá novos rumos ao processo de
democratização do saber.O saber fazer está sendo modificado pelo
saber pensar.
Em
lugar do trabalhador isolado, adestrado para funçõesespecíficas e repetidas, valoriza-se o trabalhador habilitado para
responder criativamente a situações de imprevisto, o
que
implicaem
21
De
acordocom
MANASSÉS
(1980): “(...) o usoadequado dos
meiosdepende
do
conhecimento e conseqüente domínioque
setem
das suas possibilidadesexpressionais”.
É
fundamentalque
os projetosde
formação e capacitaçãolevem
em
conta não só o papeldo
professor mas, principalmente, o ambienteonde
está inserido,que
permitauma
interação entre o objetode
estudo e oaprendiz, seja ele professor ou aluno.
Segundo
LEVY
(1998):“ o espaço do saber
(__. )
não
deve ser confundidocom
uma
espéciede
recipiente abstrato
de
todos os saberes possíveis: ele reproduz, pelocontrário,
uma
forma específicade
saber, e reorganiza, hierarquiza,insere
no
meio ativo que é o seu osmodos
de
conhecimentoresultantes dos outro espaços antropológicos”
E
continua'“cada espaço antropológico desenvolve
um
regimede
signos,uma
semiótica específica. (...) cada acontecimento se constitui
mensagem,
etoda pessoa, mensageira.
As
palavras são potências e as falas sãoatos,
exercem
poderes”.No
entanto, é necessária a troca de informações para que as novas situaçõespropiciem de fato
um
novo espaço do saber,”saber fazer”, “saber pensar",onde
a interação, entre professor-aluno, professor-conteúdo e aluno-aluno, seja o
agente de
mudanças
no processo ensino/aprendizagem mediados ou não pelocomputador.
O
professor, principal agente demudança
deve levarem
contaque os jovens de hoje
possuem
outros hábitos, foram criadosnuma
culturaimagética: tv, video,
videogame
e computador que, de acordocom
VALENTE
“hoje,nÓs vivemos
num mundo
dominado
pela informação epor
processos
que
ocorrem de maneira muito rápida e por processos queocorrem
de
maneira muito rápida e imperceptível.Os
fatos e algunsprocessos específicos que a escola ensina, rapidamente se
tomam
obsoletos e inúteis. Portanto,
ao
invés dememorizar
informação, osestudantes
devem
ser ensinados a procurar e a usar informação”.No
entanto,não
quer dizerque
deva tornar o aprendizado, utilizando todosesses meios.
É
possível ter posturas tradicionais ou cognitivas, fazendo ounão
o uso desses recursos.
O
que
deve compreender é o“como
fazer".Como
propunha Vygostsky, é
uma
interação socialcom
o professor e os colegasque
o ajudam,
que
a criança reelabora a sua aprendizagem.Como
dizBABIN
E
KOULOUMDJlAN(1989):
a idéia que proporíamos da escola é a de
um
campus
onde
não
seviesse
em
primeiro lugar para “aprender coisas”, o quepode
ser feitoem
casa, sozinho,
com
uma
máquina,mas
para aprender a ligação que as coisastêm
com
a ação e a sabedoriade
viver.Não
uma
escola-/oja paraconsumir o saber,
mas
escola mesa.Mesa
sobre a qual se coloca juntoo que se aprende, a
fim
de ligar, isto é , de completar, relativizar, criticare confrontar o aprendido
com
a sociedade e a ação”.Portanto, espera-se que esta pesquisa contribua, na
adoção
de estratégias,para o uso da tecnologia, na postura do professor
que
venha de fato provocarmudanças
no' paradigma tecnológico, aprender sobre ou através dosas
_ ¿,¬_-
23
atividades na resolução de problemas,
que
promovam
o ensino e,principalmente, a aprendizagem.
Podemos
perceber, ao longo do tempo,deque
nada adianta ter determinadasferramentas tecnológicas,
mas
investirmos nos profissionais daeducação
quesão agentes
de
mudança.De
certa forma as palavrasde LITWIN
(1997)apud
Proposta Curricular de
SC
(1998, p. 33),confirmam
essa idéia:“(...)
como
docentesbuscamos
que os alunos construam osconhecimentos nas diferentes disciplinas, conceitualizem, participem nos
processos de negociação e
de
recriaçãode
significadosde
nossacultura,
entendam
osmodos
de pensar ede
pesquisar das diferentes disciplinas, participemde
fonna ativa e críticana
reelaboração pessoa/egrupal da cultura, opinem
com
fundamentaçõesque
rompam
com
osenso
comum, debatam
com
seus companheiros argumentando,elaborem produções
de
índole diversa'um
conto,um
mapa
conceitual,um
resumo,um
quadro estatístico,um
programa de rádio,um
jornalescolar,
um
vídeo,um
software,uma
exposição fotográfica, etc”.Para
uma
construção e produção coletiva não basta ter várias disciplinasenvolvidas no processo.
Os
professores precisam de espaço e disponibilidadepara a troca do diálogo e a reflexão compartilhada, pois as novas tecnologias
se instalam no antigo espaço organizado para o ensino. Então deve olhar o
novo, não
como
uma
novidade,mas
um
novo olhar, novas formasde
pensar.O
nosso olhar deve voltar-se para dentro de nós
mesmos.
Esta é amudança
depostura.
É
o novo paradigma.O
novo está no olhar dequem
é capaz de searriscar no desconhecido, ousar
em
fazer e experimentar, quebrar a rotina.O
Olhar o novo
com
o
olhar experientedo
velho.O
futurodeve
serpensado
apartir do passado.
Nova
postura diante das mudanças, buscade
um
processodinâmico, integrador e ,sobretudo, dialógico.
Mudando
o atual, anunciando o real o possível, antecipando oamanhã
pelo sonhode
hoje.1.2
OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Analisar o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação,
em
especial
com
o usodo
PROINFO-
Programa Nacionalde
Informática naEducação, nas escolas públicas de Santa Catarina.
1.2.2 Objetivos Específicos
a) Analisar a utilização
de
diferentes tecnologias na educação;b) Analisar propostas criativas, capazes de contribuir para a melhoria
do
fazer educacional;
c) Traçar o perfil dos participantes da pesquisa;
d) Indicar a
adoção
de estratégias para o uso das tecnologiascomo
parte25
1 3 Situação
-Problema
Qual é o papel do professor frente ao uso de diferentes tecnologias no
ensino -aprendizagem?
Será
que
a democratização do acesso à informática naeducação
mudará
a práxis pedagógica?Que
fatores determinam o uso da informática educativa no projetopolítico pedagógico das escolas catarinense?
Qual é a relação entre informática educativa e
educação
na informática?Que
fatores determinam o uso e o não usodo
computador?Quais são as relações
de
causa/conseqüência do uso da informática naeducação?
.Quais são as dificuldades e saidas para o uso
de
diferentes tecnologiasno curriculo escolar?
1
4H|póteses
1 4 1 Hipótese Básica
Profissionais da educação
que tenham
sua formação e capacitaçãotrabalhar o uso
de
diferentes tecnologias no ensino-aprendizagem doque
aqueles que não receberam capacitação?
1.4.2 Hipóteses secundárias
Profissionais
que tenham
sido preparadoscom
alguma
capacitação para uso da telemática naeducação
permite estabeleceruma
comparação
entre osque
não receberam capacitação e a
mudanças
advindas desse processo no fazereducacional.
Profissionais
que
não receberam algum tipo de capacitação para o uso deinformática educativa é possivel determinar as causas/conseqüências de sua
práxis pedagógica.
É possivel indicar a adoção de estratégias para o uso de diferentes tecnologias
no curriculo escolar e sua inserção no projeto político pedagógico da unidade
27
1
5 Estrutura
A
presente dissertação está estruturadaem
capítulos, conforme oesquema
aseguir:
O
primeiro capítulo conte›‹tualiza otema
objeto da pesquisa;O
segundo
capítulo apresentauma
contextualização bibliográfica sobre oprograma
de
formação e capacitação, aperfeiçoamento, atualização,eventos presencial e a distância,
bem
como
as modalidades de eventos naárea de
RH
eum
quadro-
resumo
sobre as concepções de aprendizageme novas linguagens,
bem
como
ométodo
dialético utilizadoem
pesquisasqualitativas ;
'
O
terceiro capitulo apresenta as diretrizes nacional e estadual doPROINFO.
Neste Capítulotambém
é apresentada a visão do estadoem
relação ao programa,
bem
como
a estrutura fisica daRCT-SC
:Rede
Catarinense de Ciência e Tecnologia,
O
quarto capítulo apresenta todo o processo de treinamento dosProfessores
-
Multiplicadores dosNTEs-
Núcleos de TecnologiaEducacional e os Professores dos Laboratórios das Unidades Escolares ;
Propõe,
também,
atividades relacionadas ao tema/conteúdo abordadas naO
quinto capitulo apresenta a análise dos dados, gráficose
tabelas. Ainda,neste capítulo é apresentado , os resultados da pesquisa, através de
um
formulário
de
avaliação, contemplando25
questões estruturadas, além deum
questionário complementar.O
formulário é divididoem
6 partes:identificação do usuário e da unidade escolar, nível
de
instrução, sexo, faixa etária, estado civil; nível de instrução, formação e pós-graduação; a funçãona escola e área de atuação identificando o perfil
do
profissional conformediretriz do
PROINFO;
formação e capacitaçãocom
carga horária, áreado
conhecimento e disciplinas e na última parte o uso do laboratório
identificando disciplinas área
de
atuação, interdisciplinaridade, articulação entre objetivos, método, avaliação e discussão no projeto políticopedagógico; apresenta,ainda, conclusões parciais, as relações entre os
dados obtidos, o problema da pesquisa e o
embasamento
teóricodado
narevisão bibliográfica..
No
sexto capítulo são apresentadas as conclusões finais,recomendações
ea proposição de trabalhos futuros, seguidas das bibliografias, os apêndices
com
os questionários da presente pesquisa, glossário das siglas, e as*Q
29
A
seguir será apresentado osegundo
capítulo, 'onde será abordada arevisão da literatura sobre formação, capacitação e
educação
continuada2
REvisÃo
DA
|.|TERA'ruRA- |=oR|v|AçÃo,
cAPAc|TAÇÃo
E
EoucAçÃo
coNr|NuApA
2.1Introdução
Neste capitulo é feita
uma
revisão da literatura sobre a formação ecapacitação,
bem
como
serão apresentadas, as terminologias referentes àeducação continuada dos profissionais da educação,
que
poderão serutilizadas nos programas
de
capacitação.O
que
se pretende é fazer além darevisão bibliográfica, situar o
tema
da capacitação, na área da educação, ecom
base nesses conceitos, apresentar as técnicas mais utilizadas nos cursosde capacitação nas modalidades presencial e a distância. Por outro lado, é
evidente que a capacitação de recursos
humanos
não se limita aum
curso detreinamento: será necessária a adoção de
um
programa especial decapacitação contínua dos professores da rede pública, além
de
propor junto àsagências formadoras (faculdades e universidades), para
que
a utilização, dasnovas tecnologias de informação e comunicação, esteja incluída no currículo
de formação dos profissionais da educação
bem
como
faça parte dasdiscussões político-pedagógicas do projeto das escolas catarinense.
Além
dos diferentes conceitos utilizados na capacitação dos profissionais daeducação, foi abordada a legislação pertinente à educação presencial e a
distância. Foi elaborado, ainda,
um
quadro-resumo sobre as concepçõesde
31
por diferentes tecnologias e os efeitos cognitivos
de
aprendizagem. Por setratar de
uma
pesquisa qualitativa,também
foi abordado ométodo
dialéticode
cunho
teórico marxistado
conhecimento dentrode
um
contexto social, político,econômico e cultural.
2.1.2
Formação
Profissional
Veremos
a seguir os termos mais utilizados naeducação
continuada dosprofissionais da
educação
.Segundo Marin (1995), os termos maiscomuns
utilizados na capacitação dos profissionais, ao longo da vida são: “recicIagem,
treinamento, aperfeiçoamento, capacitação,
educação
permanente, formaçãocontinuada,
educação
continuada".Vejamos
alguns conceitos:1. Reciclagem: esse termo
vem
sendo
utilizado para caracterizar materiaisque
sofrem algum processo de modificação.Na
área daeducação
essetermo foi
amplamente
usado, na década de 80,como
qualificação deprofissionais;
2. Treinamento: treinar é tornar destro, apto, capaz de executar
determinada tarefa. Treinamento no seu conceito tradicional é entendido
como
um
processo de desenvolvimento das aptidõesdo
individuo paraexecuçao de determinada tarefa ou atividade profissional definida.
No
conceito moderno, o treinamento visa a produtividade por meio da
capacitação da integração do profissional ao ambiente de trabalho. Vale
profissional
de
mão-de-obra foram enviados pelos fabricantesde
máquinas da lnglaterra e da Alemanha,
Segundo
Fontes (1979).A
seguir temosum
quadro representativo conceituando treinamento adaptadode
BONFIM
(1995), citado porAZEVEDO
(1998):'Quadro
1 : Conceitos do termo treinamentoII-IAMBLIN 1977
“Treinamento é qualquer atividade que procura, deliberadamente, Êgelhorar a habilidade de uma pessoa no desempenho de urna tarefa
19)
SSELIN
G
. LIN
il
1978
'Treinamento é uma seqüência de experiências ou opoitunídadej
1-destinadas a modificar o comportamento para atingir
um
objetiv Í¡declarado (p. 18).IHAMBLIN 1978
um
ensino que será útil no desempenho deum
cargo atual ou futur¡(p.15).
IF ERREIRA 1979
i'Treinamento dentro de uma empresa poderá objetivar tanto '
reparação do elemento humano para o desenvolvimento de atividade
ue virá a executar, como desenvolvimento de suas potencialidade
o melhor desempenho das que já executa (p.2 19).
CHIAVENATO
1985'Treinamento é o processo educacional, aplicado de maneira sistêmicaâ
través do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes Éiabilidades em função de objetivos definidos (p.288).
TOLEDO
1986*Treinamento na Empresa é ação de formação e capacitação de mão-de
bra, desenvolvida pela própria organização, com vistas a suprir su Êecessidades (p.88).
1987 'Treinamento é, assim, uma forma de educação. Sua característi
¡essencia1 consiste em educar para o trabalho (p.9).
tb/IACIAN
QQLDSTEIN
VARGAS
1991Ê:`ͧ%“1£'E›°E 19.96
'Treinamento é o processo de aquisição sistemática de atitudes,|
nceitos, conhecimentos, regras ou habilidades que resultem na
Fíelhoria da performance no trabalho (p. 127).
'Treinamento de pessoal é caracterizado pelo esforço dispendido pela rganizações para propiciar oportunidades de aprendizagem aos seu ntegrantes. Tem como os propósitos à. identificação e à superação d
ficiências no desempenho de empregados, à preparação
mpregados para novas funções e à introdução de nov
ecnologias. (p. 1 12).
Fonte: Adaptado de
BONFIM
(1995)1
Azovoao, Jovono M. Dissertação ao mostrado PPEGEP/UFSC, 1997.
«V 2 33 ¿ Bibilioteco Univers't ' ' * ,i
UFC 'am
0°f5@9'í*§"ã
O
treinamento está caracterizado, principalmente, naeducação
para o trabalho.Por isso
veremos
a seguirum
breve históricoda
formação profissional, noBrasil.
2.1.3 Histórico
da
Formação
ProfissionalNa
década
de 20, as escolas de ensino profissional,de
acordocom
Fontes( 1979),
eram
convocadas a participar do crescimento industrial do País, paraatender as
demandas
de mão-de-obra.1. 1909: criação das escolas de aprendizes de artífices:
2. 1922 : projeto Fidelis dos Reis, tornava o ensino profissional extensivo a
todos, pois até então era destinado a “filhos dos desfavorecidos da
fortuna”, para atender à febre da industrialização;
3. 1930: é criado o Ministério da
Educação
eSaúde
e,um
de seus órgãos,a Inspetoria do Ensino Profissional
que
em
1932 é transformadaem
Departamento de Ensino Profissional, para atender às
demandas
doparque manufatureiro;
4. 1937:
Com
a nova Constituição,aparecem
as primeiras disposições a1938: Implantação
de
cursos de aprendizagem nos estabelecimentosindustriais;
1942: promulgação da Lei Orgânica do Ensino Industrial ao nivel médio;
Decreto-Lei
4048
de 22/01/1942, a Confederação Nacional da Indústria cria oSENAI-
Sen/iço Nacional de Aprendizagem Industrial;1959: Lei 3532 de 16.02.59, concede autonomia financeira, administrativa e didática às escolas da rede federal;
1930
-
1940: educação aberta e profissionalizante-
atendimento aos“excluídos” do sistema educacional e
educação
postal- No
Brasil, os Institutos sãoamplamente
divulgados, principalmente, Instituto UniversalBrasileiro presente até os dias atuais.;
1960
-
1980: ação do governo-
Organizações Sociais, atender asdeficiências de Ensino. Principais Projetos: Minen/a, Saci e
EDUCON;.
10 1961: criação da
LDB
-
Lei de Diretrizes e Bases. Lei4024
Art. .33 de20.12.61 -= cria a
educação
de grau médio que prossegue o ensino primário;1970: introdução das técnicas- Aqui são apresentadas as mais
significativas, pois as técnicas são
adequadas de
acordocom
otreinamento.
As
técnicas são escolhidasdependendo
do nivel dotreinando, tipos de necessidades, duração dos cursos, recursos
35
estudo
de
caso: visa analisar e julgar situações, diagnosticá-las,selecionar os fatos mais significativos, organizá-los e a partir dos
problemas formulados, emitir conclusões gerais;
situação simulada :
método de
treinamento visando colocar ostreinandos
em
diferentes situações cuja dramatização éapresentada por meio de representação figurada
de
situaçõesreais de trabalho;
instrução programada ou pedagogia cibernética:permitia
ao
treinando trabalhar sozinho, pois a matéria ensinada era
decomposta
em
seqüências ordenadas .Nessa
época, outrastécnicas
eram
utilizadas como: palestra, painel, ton/elinho deidéias e seminários.
As
técnicas estavam diretamenterelacionadas a métodos (didático, ativo e intuitivo).
Além
dastécnicas, equipamentos são enviados às escolas, pelo
MEC,
como: retroprojetor, projetor de slides, o episcópio e o
mimeógrafo à álcool.
Segundo
Ticktan (1970) essesequipamentos são definidos
como
tecnologia instrucional.Além
dos equipamentos e técnicas o veiculo de comunicação mais
utilizado na América Latina foi o uso do rádio.
Uma
estratégia(1968), a contribuição do rádio para a prática educacional
e
instrucional é
bem
documentado. 212..1971: Lei
5692 de
11.08.71, incorporou o ciclo ginasial doensino médio
ao
curso primário,com
o qual passou a constituir oensino
comum
de
1° grau,com
duraçãode
oito anos,e
transformou o ciclo colegial
em
ensino de 2° grau, atribuindoum
caráter profissional;
13. 1975: foi a vez dos cursos que preparam professores para as
quatro primeiras séries
do
1° grau adaptarem seus currículos.É
criado então os cursos profissionalizantes.3
14. 1995 : Programa
TV
Escola-
“ATV
Escola éum
programa daSecretaria
de
Educação
a Distância, do Ministério daEducação
-
MEC,
dirigido à capacitação, atualização e aperfeiçoamento deprofessores de Ensino Fundamental e Ensino Médio da rede
pública. Este recurso didático permite à escola entrar
em
sintoniacom
as grandes possibilidades pedagógicas oferecidas pelaeducação
a distância.”Com
este Programa novos equipamentossão enviados às escolas: tv, vídeo e antena parabólica;4. “A
programação da
TV
Escola inclui o Programa “Salto para o2
Maiores aprofundamentos, livro Perspectivas da Tecnologia Educacional organizador João B. Araújo e
Oliveira Livraria Pioneira Editora e Técnicas .Audiovisuais de Educação, Nélio Parra, Livraria pioneira Editora
3
Ensino de 2°grau: Educação geral ou Profissionalização? Nelson Piletti, 1988, São Pau1o:EPU:Editora
da USP.
4
37
Futuro”, especificamente produzido para o aperfeiçoamento
de
professores., o Salto para o Futuro é utilizado
como
apoio aoscursos
de
formação de professores para as séries iniciais ea
participação
em um
determinadonúmero de
séries permitecontagem de
pontos para progressão na carreira.O
programautiliza material impresso, rádio, televisão, fax
e
telefone etem
momentos
interativosque
possibilitam aos professores, reunidosem
“telepostos",
um
contatoao
vivocom
especialistas notema
em
análise.”15.1996:
PROINFO
-
Programa Nacionalde
informáticaEducativa “O
MEC,
no papel político-estratégicode
coordenar aPolítica Nacional de Educaçäo, tem criado ou reformulado
mecanismos
de apoioao
sistema públicode
educação, para oqual traçou, dentre outras, as seguintes diretrizes: fortalecimento
da ação pedagógica do professor na sala
de
aula e da gestão daescola, maior envolvimento
da
sociedade na busca de soluçõeseducacionais e modernização
com
inovações tecnológicasintroduzidas no processo ensino-aprendizagem. Este Programa,
portanto, se insere no conjunto de ações desenvolvidas
em
respeito a estas diretrizes”.
Em
97/98 foi a capacitação dosmultiplicadores dos
NTEs
e professores dos laboratórios eem
99
a instalação dos laboratórios.5;
5
16. 1996: a nova
LDB
- Lei 9394/96de
20.12.96 -atravésdo
Art.80, estimula o desenvolvimento da oferta
de
programas de ensino adistância
em
todos os níveis e modalidades e reserva à União opoder de regulamentar o credenciamento
de
instituições paraprodução, implementação e avaliação de programas
de educação
adistância.
2. 2
MODALIDADES DE
EVENTOS
O
termo evento, na área de recursos humanos,vem
sendo empregado
paradistinguir as diversas modalidades
de
capacitação presencial e a distância.Dentre as diversas expressões pesquisadas, alguns termos serão descritos.
Não
se trata de apresentarum
glossário terminológico,mas
os principaistermos utilizados principalmente na área da educação
com
vistas àpromoção
profissional e passível de homologação: treinamentos, fóruns, congressos,
simpósios, jornadas, cursos, encontros, oficinas (workshops).
1. treinamento; visa a capacitação do profissional para o exercício de
determinadas funções ou tarefas que
podem
ser desenvolvida dentro oufora das organizações.
Algumas
organizaçõespossuem
centros detreinamentos próprios para tal atividade. Para as
empresas
querequeiram
um
treinamento mais especializado existe o treinamento39
locais, paises , estados e/ou outras instituições e parte é desenvolvida
dentro da própria empresa.;
fórum : é
uma
reunião que envolve a participaçãode
todo o plenárioque
difere da discussão
em
grupo, porque as perguntas e respostas sãofeitas da
mesa
para o plenário e vice-versa.A
trocade
opiniões sobre oassunto ou problema
-
previamente estabelecido - é apresentada porespecialistas ou pessoas convidadas,
com
o objetivode
possibilitaropiniões sobre os vários pontos
de
vista, para se chegar aum
denominador
comum. É
imprescindíveluma
boa
liderança paraque
oassunto não se desvie de seus objetivos.; Nesta modalidade
temos
ofórum pela internet.
O
órgão ou setorial ouempresa
escolhe o assunto,disponibiliza na
web
e as pessoas oacessam
e enviam sua contribuição.Também
poderá ser enviado e-mail parauma
determinada categoriainformando a
web
sites paraum
melhor aproveitamento.congresso: evento
que
pode combinar as suas várias modalidades, e ,para discussão de
um
tema
de interessecomum, pode
ser realizadosimultaneamente
em
locais diferentes, usando diversos meiosonde
apresenta conclusoes a e
recomendações
contidas nos Anais(documento final_);
simpósio: convidados ( oradores)
abordam
os diferentes aspectos domesmo
problema sobre determinado tema dirigidos porum
líder,com
otempo
previsto de 20 min, para cada orador e de 3 (três) a 6 (seis)6
WEB
SITE: Endereço de uma
HOME
PAGE: página disponível na intemet que inclui diversas5.
6.
7.
discursos. Concluídos os discursos, o líder
resume
as idéias expostas.Após
a discussãodo tema pode
ser aberto, à plenária, para debates.painelf a discussão
do
painel - 3 a 5 oradores - coordenados porum
líder,
compõem
a mesa,num
auditório.É
uma
permuta de idéias sobreum
determinado tema.Os
componentes
damesa ficam
sentados defrente para o plenário e o líder os apresenta,
bem como
a pauta serdiscutida, a técnica utilizada e o
tempo
de cada um.Após
a discussão éaberto ao público para a participação
de
perguntas orais ou escritas,com
um
tempo
pré - determinado.jornada : é
uma
reunião científica ou literária,onde
pesquisadores,com
interesses comuns, sobre
um
tema
definido, apresentam os trabalhos.Estes
podem
ser intercaladoscom
comentários e debates dosparticipantes.
curso : é
uma
unidade básicacom
uma
carga horária determinada,conforme,-o assunto , técnica , função , atividades, ou execução de
tarefas específica
em
determinada organização.Podem ser realizadosem
locais diferentes.Os
cursospodem
ser centralizados oudescentralizados. Centralizado
-
são os cursos considerados prioritáriospara a capacitação dos profissionais.
Os
cursos são programados ecoordenados pelo setor de RH,
em
consonânciacom
as diretrizesestabelecidas pela empresa, organização e/ou escola. Descentralizados
-
são os cursos estabelecidos,em
nível local, conforme a prioridade10.
1
41
ou região;
Os
cursostambém
são oferecidos por empresas , aoscidadãos, independente de sua vinculação a
uma
organização.palestra: exposição oral de
um
tema,sem
interrupção. Geralmente aspalestras são dividas
em
torno de 1 (uma) a 2 (duas) horaspodendo
haver perguntas ou debates, a critério da organização.
O
tema
dopalestrante é usado para aperfeiçoamento,
com
fundamentação teórica,recursos
de
técnicas e multimeios para sua exposição.Normalmente
asorganizações elaboram
uma
série 'de palestras sobreum
determinadotema, carga horária e local,
podendo
inclusive mesclar as atividadescom: painel, fórum e oficinas (workshops); '
oficina (workshop):
É
um
processo de participação teórico - prática, nãolinear, aliando experiências na elaboração, re-elaboração
de
conhecimentos. “Laboratório”,
com
finalidade prática, sobreum
conjuntode saber, destinado,
também,
ao estudo e análise experimental dosconhecimentos cientificos.
encontro: Reunião de pessoas
com
interesses comuns, intercâmbio entre profissionais deuma
mesma
área ou áreas diferentes sobre omesmo
tema
ou apresentações de conteúdo..jogo de empresa: os participantes são divididos
em
grupos dirigentes,gerentes e técnicos de
uma
organizaçaoOs
problemas saoapresentados, determinados
onde
as condições, prazos, limites sãofixados para
que
as contribuiçõesdeflnam
soluções sobre o tema ou›12.torvelinho
de
idéias ( brainstorming) : tempestade cerebral,promoção de
idéias
onde
se levantam as necessidades internas e externas, públicoalvo, local, tecnologia existente, tempo, verba, assunto . Reunião
onde
a proposição
do
problema, idéias, soluções e análises sãoapresentadas pelos participantes.
2.3 -
Educação
a DistânciaA
educação
a distância não substitui aeducação
presencial,nem
o professor.A
distância éum
desafio para nós, educadores, que vivemos outrora sob aégide de outras inovações tecnológicas,
que
sem
a devida discussão eapropriação desse saber passou a ser
um
referencial comparativo da educaçãoconvencional. Esta modalidade passou a fazer parte, das discussões
acadêmicas, há
bem
pouco tempo.No
entanto, para o paradigma a ser vencidofalta. ainda, a
adoção
de procedimentos de avaliação aos programas eprojetos.
Os
principais motivos, principalmente na esfera governamental, são adescontinuidade desses projetos e a falta de sistematização de
documentos
que
abordem
esse tema. Inclusive, a falta de legislação específica 7 temdificultado as ações que poderiam desencadear
uma
maior motivação pelaadoção de cursos e aperfeiçoamento, nesta modalidade.
7Portaria 301 de 07/04/98, regulamentação do Art. 80 da
LDB
(Lei 9394/96) e normatização dos procedimentos de credenciamento de instituições para cursos de EAD..43
Convém
definir o termo “tele”que
vem
do grego,com
o significado de:ao
longe, distante.
As
pessoas deum modo
em
geralconfundem
teleducaçãocomo
sendoeducação
por televisão.A
educação a distância tem origem naeducação por correspondência utilizados
com
grande repercussãoem
váriospaíses
como
a Rússia, Estados Unidos, Alemanha, França, Espanha,inglaterra, Austrália, Japão, China, Costa Rica, Venezuela, Colômbia, Angola,
Moçambique, Nigéria. Zaire,
Nova
Zelândia, Filipinas e muitos outros.8A
educação a distância éum
recurso utilizado para atender às novasdemandas
de treinamento, aum
maiornúmero de
pessoas, romper barreirasgeográficas,
sem
perder a qualidade deuma
modalidade convencional.Segundo
NUNES
(1994,n° 4, p. 17)“Apesar
de
certas divergências pontuais,começa-se
a chegar aum
conjunto relativamente
homogêneo
de
características queacabam
porconceituar a
educação
a distância e dar-/heuma
dimensão práticaadaptada
aos
dias atuaise às
demandas
por universalizaçãode
processos
de
ensino.”Com
relação às diferenças do ensino presencial e a distância,NUNES
(ibid),continua:
É
importante obsen/arque
aeducação
a distâncianão pode
servista
como
substitutiva daeducação
convencional, presencial.São duas
modalidades
do
mesmo
processo. (...) sígnifica essencialmenteum
desafio a ser vencido,
promovendo-se
de forma combinada, o avançona
8
utilizaçãode processos industrializados e cooperativos
na produção
demateriais
com
a conquista denovos espaços de
socializaçãodo
processo educativo. ” '
A
educação
a distância não surgiu do vácuo,Nunes
cita keegan (1991 ,11), temuma
longa história de experimentações, sucessos e fracassos.Teve
origemdesde
as cartas de Platão e das epístolasde São
Paulo às experiênciasde
educação
por correspondência,chegando
aos dias atuais aos simuladores,de
inteligência virtual.
Nesse
sentidoLUCKESI
(1989 p.10) explicita:“
Certamente
que
a educação, nas suas mais diversas modalidades,não
tem condições de sanear nossos múltiplos problemasnem
satisfazer nossas mais variadas necessidades. Ela
não
salva asociedade, porém, ao lado de outras instâncias sociais, ela
tem
um
papel no processo de distanciamento da incultura,
da
acriticidade ena
construção de
um
processo civilizatório mais dignodo
que esteque
vivemos”.
Em
consonância às afirmações de Luckesi, a Secretaria de Estado daEducação
e do Desporto,em
parceriacom
o Laboratório de Ensino a Distânciada Universidade Federal de Santa Catarina, levou ao ar
um
ciclo deteleconferências e de videos pedagógicos, no período
de
1996 a 1998 . Paracriar
uma
cultura da utilização desses meios nas escolas pública da redeestadual , conjugando os meios tecnológicos disponíveis objetivando a geração