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Ministério doT
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MDA
Brasília,2007
ORGANIZADORES
JOAQUIM MODESTO PINTO JUNIOR
Guilherme Cassel Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário Marcelo Cardona Rocha Secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário Rolf Hackbart
Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra Adoniram Peraci
Secretário de Agricultura Familiar Dino Sandro Borges de Castilhos
Secretário de Reordenamento Agrário, Substituto José Humberto Oliveira
Secretário de Desenvolvimento Territorial Caio Galvão de França
Coordenador-geral do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural – NEAD/MDA Adriana L. Lopes
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ISTÓRICASN
ORMATIVOSMDA/INCRA
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ORMATIVOSINCRA/STN
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ONEXASS
ÚMULAS
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) www.mda.gov.br
Organizadores:
Joaquim Modesto Pinto Junior Valdez Farias
Coordenação Técnica:
Moema Bonelli Henrique de Faria Equipe Técnica:
Eduardo Chaves Vanessa Vieira Lacerda João Daniel Cardoso de Lima Gislene Ferreira da Silva
Projeto gráfico, capa e diagramação Caco Bisol Produção Gráfica
caco@cacobisol.com.br Revisão
Chico Vilela
Distribuição:
Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural – NEAD/MDA SCN Quadra 1 - Bloco C,
Edifício Trade Center, 5º andar, sala 501
CEP 70711-902 - Brasília/DF Telefone: (61) 3328-8661 www.nead.org.br
B823c Brasil. Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Coletânea de legislação e jurisprudência agrária e correlata / Organizadores Joaquim Modesto Pinto Junior, Valdez Farias. -- Brasília : Ministério do
Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2007. (NEAD Especial; 7).
3v. ; 15,5 x 22,5 cm.
ISBN 978-85-60548-16-3
Conteúdo: T. 1. Dispositivos constitucionais, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Decretos-lei. T. 2. Decretos. T. 3. Normas Históricas, Normativos MDA/STN, Normas Conexas, Súmulas, Jurisprudências.
1. Direito agrário - história - Brasil. 2. Reforma agrária - aspectos constitucionais - Brasil. 3. Terra – regulamentação – Brasil. I. Título II. Pinto Junior, Joaquim Modesto. III. Farias, Valdez.
CDD 343.07600981
A
PRESENTAÇÃO
MinistériodoDesenvolvimentoAgrário
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EXPLICATIVA
À
PRESENTE
EDIÇÃOO
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ISTÓRICASLEIS
LEIDE26DEJUNHODE1375
Obrigaapráticadalavouraeosemeiodaterrapelosproprietários, arrendatários,foreiroseoutros,edáoutrasprovidências.
RESOLUÇÕES
RESOLUÇÃONº76-REINO-DECONSULTADAMESADO DESEMBARGODOPAÇODE17DEJULHODE1822
Mandasuspenderaconcessãodesesmariasfuturasatéaconvocação daAssembléiaGeralConstituinte.
ALVARÁS
ALVARÁDE3DEMARÇODE1770 (Semarias–Procedimentos)
ALVARÁDE5DEOUTUBRODE1795 (DiplomaFinaldasSesmarias)
CARTASRÉGIAS
CARTARÉGIADE27DEDEZEMBRODE1695
CartadeSuaMajestadeescritaaoGovernadoreCapitãoGeraldeste Estado,DomJoãodeAlencastro,sobreosouvidores,criadosdenovo, examinaremassesmariasquesetemdadoseestãocultivadas. (Sesmarias–4x1légua=2400ha)
S
UMÁRIO
33 37
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CARTARÉGIADE7DEDEZEMBRODE1697
CartadeSuaMajestadeescritaaoGovernadoreCapitãoGeraldeste Estado,DomJoãodeAlencastro,sobreassesmarias.
(Sesmarias–3x1légua)
HIPÓTESESDECONVALIDAÇÃODEDOMÍNIOSOBRE
TERRASPÚBLICAS
ROLDASHIPÓTESESDECONVALIDAÇÃO,ANEXOÀEXPOSIÇÃODE MOTIVOSNº77,DE10DEOUTUBRODE1978
N
ORMATIVOSMDA/INCRA
PORTARIAS
PORTARIAINCRAP/Nº41,DE25DEFEVEREIRODE1999
DeterminamedidasparaobtençãojuntoaosCorregedores-Geraisde JustiçadosEstados,dedeclaraçãodeinexistênciaecancelamentode matrículaeregistrodeimóveisruraisrealizadosemdesacordocomo art.221eseguintesdaLeinº6.015de31dejulhode1976.
PORTARIA/MEPF/Nº88,DE6DEOUTUBRODE1999 PORTARIAINCRAP/Nº558,DE15DEDEZEMBRODE1999
TratadocancelamentonoSistemaNacionaldeCadastroRural(SCNR)do CertificadodeCadastrodeImóvelRural(CCIR)dosimóveisruraiscom áreasigualouacimade10.000ha,submetidosaprocessodefiscalização. PORTARIAINCRAP/Nº596,DE5DEJULHODE2001
Determinaorecadastramentodeimóveisrurais,comáreaentre5,000,0 hae9.999,9ha,localizadosemalgunsmunicípiosdosseguintes Estados:AC,AP,AM,BA,GO,MA,MT,MS,MG,PA,PR,RO,SPeTO.
INSTRUÇÕESNORMATIVAS
INSTRUÇÃONORMATIVAIN/INCRANº42,DE25DEMAIODE2000 Estabelecediretrizesparaoprocedimentoadministrativoderatificação dasalienaçõeseconcessõesdeterrasnaFaixadeFronteira.
RESOLUÇÃONº49,DE25DEMAIODE2000
AprovaaInstruçãoNormativanº42,de25demaiode2000.
INSTRUÇÃONORMATIVAIN/INCRANº08,DE13DENOVEMBRODE2002 Aprovaosprocedimentosparaatualizaçãocadastraleosnovos formuláriosdecoletadoSistemaNacionaldeCadastroRural,instituído pelaLeinº5.868,de12dedezembrode1972,regulamentadapelo Decretonº72.106,de18deabrilde1973ealteradapelaLei
nº10.267,de28deagostode2001eemconformidadecomoart.46 daLeinº4.504,de30denovembrode1964.
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INSTRUÇÃONORMATIVAIN/INCRANº15,DE30DEMARÇODE2004 Dispõesobreoprocessodeimplantaçãoedesenvolvimentode projetosdeassentamentodereformaagrária.
INSTRUÇÃONORMATIVAIN/INCRANº16,DE24DEMARÇODE2004 Regulamentaoprocedimentoparaidentificação,reconhecimento, delimitação,demarcaçãoetitulaçãodasterrasocupadaspor
remanescentesdascomunidadesdosquilombosdequetrataoart.68 doAtodasDisposiçõesConstitucionaisTransitórias.
NORMASDEEXECUÇÃO
NORMADEEXECUÇÃOINCRA/SDNº35,DE25DEMARÇODE2004 Estabeleceprocedimentostécnicoseadministrativosnasaçõesde obtençãoderecursosfundiários.
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ORMATIVOSINCRA/STN
PORTARIAS
PORTARIASTNNº160,DE4DEMAIODE1998
ReajustaosvaloresnominaisdosTítulosdaDívidaAgráriaparaomês demaiode1998.
PORTARIASTNNº191,DE29DEMAIODE1998
ReajustaosvaloresnominaisdosTítulosdaDívidaAgráriaparaomês dejunhode1998.
PORTARIASTNNº262,DE2DEJULHODE1998
ReajustaosvaloresnominaisdosTítulosdaDívidaAgrária paraomêsdejulhode1998eparaosemitidosanteriormente ajaneirode1989.
PORTARIASTNNº315,DE5DEAGOSTODE1998
ReajustaosvaloresnominaisdosTítulosdaDívidaAgráriaparaomês deagostode1998.
PORTARIASTNNº357,DE1ºDESETEMBRODE1998
ReajustaosvaloresnominaisdosTítulosdaDívidaAgráriaparaomês desetembrode1998.
INSTRUÇÃONORMATIVACONJUNTA
INSTRUÇÃONORMATIVACONJUNTANº01,DE7DEJULHODE1995 EstabelecenormasparaolançamentodosTítulosdaDívidaAgrária– TDAs,dequetrataoDecreto.
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ORDEMDESERVIÇOCONJUNTA
ORDEMDESERVIÇOCONJUNTAPGFN/DAF/DSSNº84, DE14DESETEMBRODE1998
DispõesobreofertaeaceitaçãodeTítulosdaDívidaAgráriaaserem emitidospelaSecretariadoTesouroNacionaldoMinistériodaFazenda paraquitaçãoouamortizaçãodedívidasprevidenciárias,edáoutras providências.
N
ORMASC
ONEXASIBAMA
INSTRUÇÃONORMATIVAIN/IBAMANº003,DE10DEMAIODE2001 Defineprocedimentosdeconversãodeusodosoloatravésde autorizaçãodedesmatamentonosimóveisepropriedadesruraisna AmazôniaLegal.
INSTRUÇÃONORMATIVAIN/IBAMANº15,DE31DEAGOSTODE2001-1ªPARTE Permiteaexploraçãodasflorestasprimitivasdabaciaamazônicade quetrataoart.15daLeinº4.771,de15desetembrode1965,edas demaisformasdevegetaçãoarbóreanatural,sobaformademanejo florestalsustentáveldeusomúltiplo,medianteasmodalidadesde planosdemanejoestabelecidasnapresenteInstruçãoNormativa.
CONAMA
1984
RESOLUÇÃOCONAMANº001,DE5DEJUNHODE1984 AprovaoRegimentoInternodoConama.
RESOLUÇÃOCONAMANº005,DE5DEJUNHODE1984
DeterminaacriaçãoeimplantaçãodeÁreasdeRelevanteInteresse Ecológico.
RESOLUÇÃOCONAMANº011,DE26DESETEMBRODE1984 DeterminaacriaçãoeimplantaçãodeÁreasdeRelevanteInteresse Ecológico.
RESOLUÇÃOCONAMANº014,DE18DEDEZEMBRODE1984 DeterminaacriaçãoeimplantaçãodeÁreasdeRelevanteInteresse Ecológico.
RESOLUÇÃOCONAMANº015,DE18DEDEZEMBRODE1984 AprovaralteraçãodoRegimentoInternodoConama.
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1985
RESOLUÇÃOCONAMANº004,DE18DESETEMBRODE1985 RegulamentaasReservasEcológicasmencionadasnoart.18daLei nº6.938/81,bemcomoasestabelecidasdeacordocomoque preceituaoart.lºdoDecretonº89.336/84.
1986
RESOLUÇÃOCONAMANº001,DE23DEJANEIRODE1986
CriaaobrigatoriedadederealizaçãodeEIA/Rimaparaolicenciamento deatividadespoluidoras.
RESOLUÇÃOCONAMANº001-A,DE23DEJANEIRODE1986 RESOLUÇÃOCONAMANº006,DE24DEJANEIRODE1986 Aprovaosmodelosdepublicaçãonaimprensadepedidosde licenciamentoambientalemquaisquerdesuasmodalidades. RESOLUÇÃOCONAMANº011,DE18DEMARÇODE1986 TornaobrigatórioarealizaçãodeEIA/Rimaparaolicenciamento ambientaldeatividadesqueutilizamcarvãovegetal,derivadosou produtossimilares,emquantidadesuperioradeztoneladaspordiaepara ProjetosAgropecuáriosquecontemplemáreasacimade1.000haou menoresquandosetratardeáreasdesignificativointeresseambiental. RESOLUÇÃOCONAMANº020,DE18DEJUNHODE1986
Dispõesobreaclassificaçãodaságuasdoces,salobrasesalinasdo TerritórioNacional.
RESOLUÇÃOCONAMANº025,DE3DEDEZEMBRODE1986 AprovaonovoRegimentoInternodoConama.
1987
RESOLUÇÃOCONAMANº004,de18dejunhode1987
DeclarasítiosecológicosderelevânciaculturaltodasasUnidadesde Conservaçãoprevistasnalegislação,MonumentosNaturais,Jardins Botânicos,JardinsZoológicoseHortosFlorestaiscriadosanívelfederal, estadualemunicipal.
RESOLUÇÃOCONAMANº006,DE16DESETEMBRODE1987 Editaregrasgeraisparaolicenciamentoambientaldeobrasdegrande porte,especialmenteaquelasnasquaisaUniãotenhainteresse relevante,comoageraçãodeenergiaelétrica,nointuitodeharmonizar conceitoselinguagementreosdiversosintervenientesnoprocesso. RESOLUÇÃOCONAMANº009,DE3DEDEZEMBRODE1987 DeterminaqueaAudiênciaPúblicareferidanaResoluçãoConama Nº001/86temporfinalidadeexporaosinteressadosoconteúdodo 186
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produtoemanáliseedoseureferidoRima,dirimindodúvidase recolhendodospresentesascríticasesugestõesarespeito. RESOLUÇÃOCONAMANº010,DE3DEDEZEMBRODE1987 Determinaqueparafazerfaceàreparaçãodosdanosambientais causadospeladestruiçãodeflorestaseoutrosecossistemas,o
licenciamentodeobrasdegrandeporte,assimconsideradopeloórgão licenciadorcomfundamentonoRima,terásempre,comoumdosseus pré-requisitos,aimplantaçãodeumaEstaçãoEcológicapelaentidade ouempresaresponsávelpeloempreendimento,preferencialmente juntoàáreaafetada.
RESOLUÇÃOCONAMANº011,DE3DEDEZEMBRODE1987 DeclaracomoUnidadesdeConservaçãodiversostiposdeSítios EcológicosdeRelevânciaCultural,criadasporatosdoPoderPúblico. RESOLUÇÃOCONAMANº012,DE3DEDEZEMBRODE1987 ModificaoRegimentoInternodoConama.
1988
RESOLUÇÃOCONAMANº010,DE14DEDEZEMBRODE1988 DeterminaqueasÁreasdeProteçãoAmbiental–APAs,terãosempre umzoneamentoecológico-econômico.
1989
RESOLUÇÃOCONAMANº007,DE15DEJUNHODE1989 ModificaoRegimentoInternodoConama.
RESOLUÇÃOCONAMANº008,DE15DEJUNHODE1989 ModificaoRegimentoInternodoConama.
1990
RESOLUÇÃOCONAMANº009,DE6DEDEZEMBRODE1990 Estabelecequearealizaçãodapesquisamineral,quandoenvolvero empregodeguiadeutilização,ficasujeitaaolicenciamentoambiental peloórgãocompetente.
RESOLUÇÃOCONAMANº010,DE6DEDEZEMBRODE1990 EstabelecequeaexploraçãodebensmineraisdaClasseIIdeveráser precedidadelicenciamentoambiental.
RESOLUÇÃOCONAMANº011,DE6DEDEZEMBRODE1990 DeterminaaoIbamaque,paraosefeitosdalegislação,conceituee definaáreasdeocorrênciade“florestasnativas”,“formaçõesflorestais sucessorasnativasdeMataAtlântica”,“vegetaçãonativadeMata Atlântica”e“formaçõesflorestais”.
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1993
RESOLUÇÃOCONAMANº010,DE1ºDEOUTUBRODE1993 Estabeleceosseguintesparâmetrosbásicosparaanálisedosestágios desucessãodaMataAtlântica.
1994
RESOLUÇÃOCONAMANº001,DE31DEJANEIRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae
secundáriadeMataAtlânticanoEstadodeSãoPaulo,emcumprimento aodispostonoart6º,doDecreto750,de10defevereirode1993,ena ResoluçãoConamanº10,de10deoutubrode1993.
RESOLUÇÃOCONAMANº002,DE18DEMARÇODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoParaná.
RESOLUÇÃOCONAMANº004,DE4DEMAIODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodeSantaCatarina. RESOLUÇÃOCONAMANº005,DE4DEMAIODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodaBahia.
RESOLUÇÃOCONAMANº006,DE4DEMAIODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoRiodeJaneiro. RESOLUÇÃOCONAMANº012,DE4DEMAIODE1994 AprovaoGlossáriodeTermosTécnicos,elaboradopelaCâmara TécnicaTemporáriaparaAssuntosdeMataAtlântica.
RESOLUÇÃOCONAMANº025,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoCeará.
RESOLUÇÃOCONAMANº026,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoPiauí.
RESOLUÇÃOCONAMANº028,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodeAlagoas.
RESOLUÇÃOCONAMANº029,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoEspíritoSanto. 237
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RESOLUÇÃOCONAMANº030,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoMatoGrossodoSul. RESOLUÇÃOCONAMANº031,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoPernambuco. RESOLUÇÃOCONAMANº032,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoRioGrandedoNorte. RESOLUÇÃOCONAMANº033,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodoRioGrandedoSul. RESOLUÇÃOCONAMANº034,DE7DEDEZEMBRODE1994 Defineoquedeveserconsideradocomovegetaçãoprimáriae secundáriadeMataAtlânticanoEstadodeSergipe.
1996
RESOLUÇÃOCONAMANº002,DE18DEABRILDE1996
Determinaqueolicenciamentodeempreendimentosderelevante impactoambiental,assimconsideradopeloórgãoambiental competentecomfundamentodoEIA/Rima,terácomoumdos
requisitosaserematendidospelaentidadelicenciadaaimplantaçãode umaunidadedeconservaçãodedomíniopúblicoeusoindireto, preferencialmenteumaEstaçãoEcológica,acritériodoórgão licenciador,ouvidooempreendedor.
RESOLUÇÃOCONAMANº003,DE18DEABRILDE1996
DeterminaquevegetaçãoremanescentedeMataAtlântica,expressa noparágrafoúnicodoart.4º,doDecretonº750,de10defevereiro de1993,abrangeatotalidadedevegetaçãoprimáriaesecundáriaem estágioinicial,médioeavançadoderegeneração.
1997
RESOLUÇÃOCONAMANº237,DE19DEDEZEMBRODE1997 RegulamentaoSistemaNacionaldeLicenciamentoAmbiental.
1998
RESOLUÇÃOCONAMANº240,DE16DEABRILDE1998 DeterminaaoIbamaeaosórgãosambientaisdaBahia,em conformidadecomsuascompetências,aimediatasuspensãodas atividadesmadeireirasqueutilizemcomomatéria-primaárvores 276
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nativasdaMataAtlântica,bemcomodequalquertipodeautorização deexploraçãooudesmatedeflorestasnativasconcedidaspeloIbama oupelosórgãosambientaisestaduais,naáreadeMataAtlânticado EstadodaBahia.
1999
RESOLUÇÃOCONAMANº248,DE11DEFEVEREIRODE1999 Determinadiretrizesparaasatividadeseconômicasenvolvendo autilizaçãosustentadaderecursosflorestaisprocedentesde áreascobertasporflorestaombrófiladensa,emestágio primário,médioeavançadoderegeneraçãodaMataAtlântica noestadodaBahia.
RESOLUÇÃOCONAMANº249,DE1ºDEFEVEREIRODE1999 AprovadiretrizesparaaPolíticadeConservaçãoeDesenvolvimento SustentáveldaMataAtlântica.
RESOLUÇÃOCONAMANº261,DE30DEJUNHODE1999
Aprovaparâmetrosbásicosparaaanálisedosestágiossucessionaisde vegetaçãoderestingaparaoEstadodeSantaCatarina.
2001
RESOLUÇÃOCONAMANº289,DE25DEOUTUBRODE2001 EstabelecediretrizesparaoLicenciamentoAmbientaldeProjetosde AssentamentosdeReformaAgrária.
MINISTÉRIODOTRABALHOEEMPREGO
PORTARIANº101,DE26DEJANEIRODE1996
Dispõesobreoencaminhamentoderelatóriodefiscalizaçãodo trabalhoruralaoInstitutoNacionaldeColonizaçãoeReformaAgrária, paraosfinsdaLeiComplementarnº76,de06dejunhode1993. PORTARIAMTbNº550,DE14DEJUNHODE1995
PORTARIANº265,DE6DEJUNHODE2002
EstabelecenormasparaaatuaçãodosGruposEspeciaisdeFiscalização Móvel–GEFM,edáoutrasprovidências.
PORTARIAMTENº1.153,DE13DEOUTUBRODE2003
EstabeleceprocedimentosaseremcumpridospelosAuditores-Fiscais doTrabalhonasaçõesfiscaisparaidentificaçãoelibertaçãode trabalhadoressubmetidosaregimedetrabalhoforçadoecondição análogaàdeescravovisandoàconcessãodobenefíciodoSeguro-Desemprego.
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PORTARIAMTENº1.234,DE17DENOVEMBRODE2003 Estabeleceprocedimentosparaencaminhamentodeinformações sobreinspeçõesdotrabalhoaoutrosórgãos.
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ÚMULAS
T
RIBUNALF
EDERAL
DER
ECURSOS(TFR)
SúmulaNº13,doTFR SúmulaNº14,doTFR SúmulaNº29,doTFR SúmulaNº42,doTFR SúmulaNº70,doTFR SúmulaNº74,doTFR SúmulaNº75,doTFR SúmulaNº109,doTFR SúmulaNº110,doTFR SúmulaNº118,doTFR SúmulaNº129,doTFR SúmulaNº136,doTFR SúmulaNº137,doTFR SúmulaNº141,doTFR SúmulaNº142,doTFR SúmulaNº154,doTFR SúmulaNº175,doTFR SúmulaNº202,doTFR SúmulaNº218,doTFR
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UPREMOT
RIBUNALF
EDERAL(STF)
SúmulaNº237,doSTF SúmulaNº250,doSTF SúmulaNº263,doSTF SúmulaNº324,doSTF SúmulaNº340,doSTF SúmulaNº345,doSTF SúmulaNº346,doSTF SúmulaNº378,doSTF SúmulaNº391,doSTF SúmulaNº413,doSTF SúmulaNº416,doSTF SúmulaNº473,doSTF SúmulaNº475,doSTF SúmulaNº477,doSTF SúmulaNº479,doSTF SúmulaNº480,doSTF SúmulaNº487,doSTF SúmulaNº511,doSTF SúmulaNº546,doSTF SúmulaNº561,doSTF SúmulaNº595,doSTF SúmulaNº597,doSTF SúmulaNº618,doSTF SúmulaNº620,doSTF SúmulaNº622,doSTF SúmulaNº626,doSTF SúmulaNº644,doSTF SúmulaNº650,doSTF SúmulaNº652,doSTF SúmulaNº733,doSTF SúmulaNº734,doSTF SúmulaNº735,doSTF
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UPERIORT
RIBUNAL
DEJ
USTIÇA(STJ)
SúmulaNº98,doSTJ SúmulaNº102,doSTJ SúmulaNº105,doSTJ SúmulaNº113,doSTJ SúmulaNº114,doSTJ SúmulaNº115,doSTJ SúmulaNº116,doSTJ SúmulaNº119,doSTJ SúmulaNº123,doSTJ SúmulaNº131,doSTJ SúmulaNº139,doSTJ SúmulaNº141,doSTJ SúmulaNº150,doSTJ SúmulaNº169,doSTJ SúmulaNº177,doSTJ SúmulaNº187,doSTJ SúmulaNº190,doSTJ SúmulaNº207,doSTJ SúmulaNº216,doSTJ SúmulaNº223,doSTJ SúmulaNº224,doSTJ SúmulaNº232,doSTJ SúmulaNº235,doSTJ SúmulaNº238,doSTJ SúmulaNº253,doSTJ SúmulaNº254,doSTJ SúmulaNº255,doSTJ
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RIBUNALR
EGIONALF
EDERAL(TRF)
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URISPRUDÊNCIAS
A
CÓRDÃOS-T
RIBUNALF
EDERAL
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ECURSOS(TFR)
AGRAVODEINSTRUMENTONº32.916–RO(Ag) TFR,2ªTurma,20/08/1971–RevistaTFRnº43,pág.7 AGRAVODEINSTRUMENTONº33.497–BA(Ag) TFR,2ªTurma,20/03/1972–RevistaTFRnº43,pág.9 APELAÇÃOCÍVELNº28.078–PE(AC)
TFR,2ªTurma,24/04/1972–RevistadoTFRnº35,pág.16 APELAÇÃOCÍVELNº25.870–RJ(AC)
TFR,3ªTurma,15/10/73–RevistadoTFRnº43,pág.135 CONFLITONEGATIVODEJURISDIÇÃONº1.691–SP(CNJ) TFR,Pleno,18/10/1973–RevistadoTFRnº75,pág.297 CONFLITONEGATIVODEJURISDIÇÃONº1.760–PR(CNJ) TFR,Pleno,30/10/1973–RevistadoTFRnº44,pág.185 APELAÇÃOCÍVELNº34.211–SP(AC)
TFR,1ªTurma,23/11/1973–RevistadoTFRnº45,pág.167 EMBARGOSNAAPELAÇÃOCÍVELNº25.517–PE(EAC) TFR,Pleno,03/12/1974–RevistadoTFRnº50,pág.33 AÇÃORESCISÓRIANº399–RJ(AR)
TFR,Pleno,05/12/1974–RevistadoTFRnº49,pág.12 APELAÇÃOCÍVELNº36.906–RS(AC)
TFR,1ªTurma,23/05/1975–RevistadoTFRnº55,pág.40 APELAÇÃOCÍVELNº39.153–SC(AC)
TFR,1ªTurma,27/06/1975–RevistadoTFRnº52,pág.82 EMBARGOSNAAPELAÇÃOCÍVELNº22.855–SP(EAC) TFR,Pleno,10/09/1975–RevistadoTFRnº48,pág.129 APELAÇÃOCÍVELNº43.136–MA(AC)
TFR,3ªTurma,24/05/1976–RevistadoTFRnº52,pág.101 APELAÇÃOCÍVELNº25.315–SP(AC)
TFR,2ªTurma,04/06/1976–RevistadoTFRnº53,pág.21 APELAÇÃOCÍVELNº37.019–SP(AC)
TFR,2ªTurma,06/09/1976–RevistadoTFRnº54,pág.34 363
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APELAÇÃOCÍVELNº35.005–RJ(AC) TFR,2ªTurma,15/10/1976–RevistadoTFRnº59,pág.69 APELAÇÃOCÍVELNº40.650–AC(AC) TFR,2ªTurma,17/12/1976–RevistadoTFRnº55,pág.66 APELAÇÃOCÍVELNº38.735–PB(AC) TFR,2ªTurma,09/02/1977–RevistadoTFRnº55,pág.45 AGRAVODEINSTRUMENTONº38.577–RJ(Ag) TFR,1ªTurma,21/03/1977–RevistaTFRnº56,pág.77 AGRAVOEMMANDADODESEGURANÇANº67.655–RJ(AgMS) TFR,Pleno,25/05/1977–RevistadoTFRnº59,pág.03 EMBARGOSNAAPELAÇÃOCÍVELNº20.719–MG(EAC) TFR,Pleno,18/08/1977–RevistadoTFRnº80,pág.106 APELAÇÃOCÍVELNº46.962–SP(AC) TFR,2ªTurma,09/09/1977–RevistadoTFRnº57,pág.98 CONFLITODECOMPETÊNCIANº3.074–RJ(CC) TFR,Pleno,28/01/1978–RevistadoTFRnº83,pág.247 APELAÇÃOCÍVELNº45.930–SP(AC) TFR,2ªTurma,22/02/1978–RevistadoTFRnº60,pág.78 REMESSAEXOFFICIONº50.591–RJ(REO)
TFR,4ªTurma,07/06/1978–RevistadoTFRnº61,pág.88 APELAÇÃOCÍVELNº38.320–RJ(AC)
TFR,3ªTurma,26/06/1978–RevistadoTFRnº72,pág.42 REMESSAEXOFFICIONº52.311–AM(REO)
APELAÇÃOCÍVELNº54.912–MG(AC)
TFR,3ªTurma,28/05/1979–RevistadoTFRnº90,pág.10 CONFLITODECOMPETÊNCIANº3.563–RS(CC)
TFR,Pleno,07/06/1979–RevistadoTFRnº65,pág.221 REMESSAEXOFFICIONº52.302–AM(REO)
APELAÇÃOEMMANDADODESEGURANÇANº78.302–SP(AMS) TFR,2ªTurma,10/10/1979–DJ–12/12/1979
APELAÇÕESCÍVEISNºs25.448e28.558–RJ(AC)
TFR,1ªTurma,17/12/1979–RevistadoTFRnº86,pág.14 AGRAVONº40.617–SP(Ag) TFR,3ªTurma,22/10/1979–DJ–06/02/1980 APELAÇÃOCÍVELNº49.375–RS(AC) TFR,4ªTurma,21/11/1979–DJ–06/02/1980 AGRAVODEINSTRUMENTONº39.671–PR(Ag) TFR,3ªTurma,11/02/1980–RevistadoTFRnº88,pág.1 AGRAVONº40.166–AC(Ag) TFR,3ªTurma,22/10/1979–DJ–22/02/1980 APELAÇÃOCÍVELNº51.513–SC(AC) TFR,2ªTurma,21/11/1979–DJ–22/02/1980 AGRAVODEINSTRUMENTONº40.741–AC(Ag) TFR,3ªTurma,25/02/1980–RevistadoTFRnº69,pág.7 APELAÇÃOCÍVELNº49.932–RJ(AC) TFR,1ªTurma,05/12/1979–DJ–05/03/1980 APELAÇÃOCÍVELNº50.097–MA(AC) TFR,3ªTurma,12/12/1979–DJ–12/03/1980 APELAÇÃOCÍVELNº52.802–SP(AC) TFR,4ªTurma,06/02/1980–DJ–26/03/1980 APELAÇÃOCÍVELNº53.122–MG(AC) TFR,4ªTurma,08/02/1980–DJ–26/03/1980 AGRAVONº40.748–PR(Ag) TFR,4ªTurma,16/02/1980–DJ–26/03/1980 APELAÇÃOEMMANDADODESEGURANÇANº81.868–DF(AMS) TFR,3ªTurma,13/12/1979–DJ–02/04/1980
REMESSAEXOFFICIONº55.474–PB(REO) TFR,4ªTurma,07/03/1980–DJ–21/05/1980
AGRAVODEMANDADODESEGURANÇANº70.892–CE(AMS) TFR,2ªTurma,24/08/1980–DJ–21/05/1980
APELAÇÃOCÍVELNº51.003–RJ(AC) TFR,3ªTurma,08/09/1981–RevistadoTFRnº85,pág.75 APELAÇÃOCÍVELNº68.962–MT(AC) TFR,3ªTurma,07/08/1981–DJ–11/09/1981 APELAÇÃOCÍVELNº71.918–SP(AC) TFR,3ªTurma,04/09/1981–DJ–24/09/1981 APELAÇÃOCÍVELNº64.354–RJ(AC) TFR,2ªTurma,18/08/1981–DJ–08/10/1981 APELAÇÃOCÍVELNº71.284–CE(AC) TFR,2ªTurma,26/08/1981–DJ–08/10/1981 APELAÇÃOCÍVELNº61.811–BA(AC) TFR,8ªTurma,19/10/1981–RevistadoTFRnº88,pág.112 AGRAVONº41.037–AC(Ag) TFR,5ªTurma,04/11/1981–DJ–03/12/1981 APELAÇÃOCÍVELNº68.086–RJ(AC) TFR,2ªTurma,24/11/1981–DJ–18/02/1982 APELAÇÃOCÍVELNº50.145–RN(AC) TFR,5ªTurma,26/08/1981–DJ–26/02/1982 AGRAVODEINSTRUMENTONº42.708–AC(Ag) TFR,6ªTurma,10/03/1982–RevistadoTFRnº86,pág.11 REMESSAEXOFFICIONº93.006–RJ(REO)
AGRAVODEINSTRUMENTONº42.128–RJ(Ag) TFR,4ªTurma,22/03/1982–DJ–15/04/1982 AGRAVODEINSTRUMENTONº42.514–RJ(Ag) TFR,6ªTurma,08/02/1982–DJ–15/04/1982 RECURSOORDINÁRIONº5.285–SP(RO) TFR,2ªTurma.15/12/1981–DJ–27/04/1982 APELAÇÃOCÍVELNº51.993–RJ(AC)
TFR,6ªTurma,17/02/1982–DJ–29/04/1982 APELAÇÃOCÍVELNº52.835–GO(AC)
TFR,1ªTurma,30/04/1982–RevistadoTFRnº89,pág.31 APELAÇÃOCÍVELNº53.918–SP(AC)
TFR,4ªTurma,05/05/1982–RevistadoTFRnº89,pág.52 APELAÇÃOCÍVELNº34.950–PR(AC)
TFR,5ªTurma,10/02/1982–DJ–03/06/1982 RECURSOORDINÁRIONº5.203–PE(RO) TFR,1ªTurma,20/04/1982–DJ–31/06/1982
AGRAVOREGIMENTALNAAPELAÇÃOCÍVELNº55.100–RS (AgRegAC)
TFR,Pleno,20/05/1982–DJ–1º/07/1982 APELAÇÃOCÍVELNº75.270–PB(AC) TFR,6ªTurma,07/06/1982–DJ–05/08/1982 APELAÇÃOCÍVELNº75.703–GO(AC) TFR,5ªTurma,26/05/1982–DJ–05/08/1982 APELAÇÃOCÍVELNº72.059–PE(AC) TFR,5ªTurma,21/06/1982–DJ–19/08/1982 AGRAVODEINSTRUMENTONº38.537–MG(Ag) TFR,6ªTurma,22/09/1982–DJ–04/11/1982 AGRAVODEINSTRUMENTONº43.222–SP(Ag) TFR,6ªTurma,18/10/1982–DJ–18/11/1982 AGRAVODEINSTRUMENTONº42.881–PR(Ag) TFR,5ªTurma,30/06/1982–DJ–25/08/1982
A
CÓRDÃOS-S
UPREMOT
RIBUNALF
EDERAL(STF)
RECURSOEXTRAORDINÁRIONº7.241–SP(RE) STF,16/11/1949–DJ–05/11/1951
400
400
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404 404
MANDADODESEGURANÇANº24.095–DF(MS) STF,Pleno,1º/07/2002–DJ–23/08/2002
MANDADODESEGURANÇANº23.271–ES(MS) STF,Pleno,14/11/2002–DJ–19/12/2002
MANDADODESEGURANÇANº23.523–SC(MS) STF,Pleno,28/11/2002–DJ–14/02/2003
MANDADODESEGURANÇANº24.503–DF(MS) STF,Pleno,07/08/2003–DJ–05/09/2003
MANDADODESEGURANÇANº24.163–DF(MS) STF,Pleno,13/08/2003–DJ–19/09/2003
MANDADODESEGURANÇANº24.719/3–DF(MS) STF,Pleno,22/04/2004–DJ–14/05/2004
MANDADODESEGURANÇANº24.133–DF(MS) STF,Pleno–DJ–06/08/2004
MANDADODESEGURANÇANº24.351–DF(MS) STF,26/09/2002
A
CÓRDÃOS-S
UPERIORT
RIBUNAL
DEJ
USTIÇA(STJ)
RECURSOESPECIALNº13.947/0–PE(RESP) STJ,1ªTurma,16/11/1992–DJ–14/12/1992 RECURSOESPECIALNº35.105/RJ(RESP) STJ,6ªTurma,31/05/1993–DJ–28/06/1993 RECURSOESPECIALNº538-0–PR(RESP) STJ,1ªTurma,03/05/1993–DJ–30/08/1993 RECUSOESPECIALNº29.066–SP(RESP) STJ,1ªTurma,13/12/1993–DJ–28/02/1994 RECURSOESPECIALNº59.527–MG(RESP) STJ,1ªTurma,13/06/1996–DJ–12/08/1996 RECURSOESPECIALNº77.624–PR(RESP) STJ,1ªTurma,20/06/1996–DJ–26/08/1996 RECURSOESPECIALNº108.896–SP(RESP) STJ,1ªTurma,20/08/1998–DJ–30/11/1998 RECURSOESPECIALNº228.481–MA(RESP) STJ,1ªTurma,24/02/1999–DJ–20/03/2000 435
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RECURSOESPECIALNº123.835–SP(RESP) STJ,1ªTurma,06/06/2000–DJ–1º/08/2000 RECURSOESPECIALNº174.235–MT(RESP) STJ,1ªTurma,04/05/2000–DJ–14/08/2000 RECURSOESPECIALNº264.173–PR(RESP) STJ,1ªTurma,15/02/2001–DJ–02/04/2001 RECURSOESPECIALNº295.437–RR(RESP) STJ,1ªTurma,06/03/2001–DJ–02/04/2001 RECURSOESPECIALNº139.096–SP(RESP) STJ,1ªTurma,07/06/2001–DJ–25/03/2002 RECURSOESPECIALNº307.535–SP(RESP) STJ,1ªTurma,12/03/2002–DJ–13/05/2002 RECURSOESPECIALNº343.741–PR(RESP) STJ,2ªTurma,04/06/2002–DJ–07/10/2002
EMBARGOSDEDECLARAÇÃONOAGRAVOREGIMENTALNO RECURSOESPECIALNº255.170–SP(EARESP)
STJ,1ªTurma,1º/04/2003–DJ–22/04/2003
RECURSOESPECIALNº509.662–MG(2003/0034009-8) STJ,1ªTurma,04/11/2003–DJ–24/11/2003
RECURSOESPECIALNº602.636–MA(2003/0196492-4) STJ,1ªTurma,06/05/2004–DJ–14/06/2004
EMBARGOSDEDECLARAÇÃONORECURSOESPECIAL Nº397.684–MA(EEERSP)
STJ,1ªTurma,17/08/2004–DJ–20/09/2004
A
CÓRDÃOS-T
RIBUNALR
EGIONALF
EDERAL
DA
1ªR
EGIÃO(TRF1)
MANDADODESEGURANÇANº1998.01.00.088793/5–MG(MS) TRF1,2ªSeção,20/10/1999–DJ–06/12/1999
AGRAVODEINSTRUMENTONº1999.01.00.010113/5–GO(AI) TRF1,4ªTurma,24/11/1999–DJ–17/03/2000
AGRAVODEINSTRUMENTONº1999.01.00.016422/5–GO(AI) TRF1,4ªTurma,14/12/1999–DJ–05/05/2000
AGRAVODEINSTRUMENTONº1998.01.00.093930/6–MG(AI) TRF1,3ªTurma,20/03/2001–DJ–29/06/2001
442
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APELAÇÃOCÍVELNº1998.36.00.001103/7–MT(AC) TRF1,3ªTurma,20/08/2002–DJ–30/08/2002
A
CÓRDÃOS-T
RIBUNALR
EGIONALF
EDERAL
DA
4ªR
EGIÃO(TRF4)
APELAÇÃOCÍVELNº91.04.16348/6–PR(AC) TRF4,4ªTurma,09/06/1998–DJ–22/07/1998
AGRAVODEINSTRUMENTONº1999.04.01.061387/7/RS(AG) TRF4,3ªTurma,26/01/2000–DJU–17/05/2000
496
497
A
PRESENTAÇÃO
AobraintituladaColetâneadeLegislaçãoeJurisprudência
AgráriaeCorrelatareúneoprincipaldalegislaçãoagrária,incluindo jurisprudências–abrangendosúmulaseacórdãos–daJustiçaFede-ral,documentoshistóricosenormativosinstitucionais,eseconstitui emrelevantecontribuiçãoparapesquisadores,profissionaisepúblico emgeralinteressadonaquestãoagrária.
Suaelaboração,envolvendoacompilaçãoeorganizaçãodetoda alegislação,resultoudeumtrabalhoconjuntodeváriasestruturasdo MinistériodoDesenvolvimentoAgrário(MDA)–NúcleodeEstudos AgrárioseDesenvolvimentoRural(MDA),AssessoriaParlamentare ConsultoriaJurídica–,alémdaProcuradoriaFederalEspecializadado InstitutoNacionaldeColonizaçãoeReformaAgrária(Incra).
Oempenhoeenvolvimentodiretodoex-MinistroMiguelRos-settofoifundamentalparaaconcretizaçãodaColetânea,garantindo ainteraçãoentreasequipesdetrabalhoeaconstituiçãodeparceria comoSenadoFederalparasuapublicação.
AColetâneaapresentaumricotrabalhodesistematizaçãoins-piradoemestudosanterioresjápublicados.Iniciativasimilardatade 1978,quandooIncra,emparceriacomoSenadoFederal,publicou oVadeMecumAgrário ,obracompostaporsetevolumessobrenor-masagráriasbrasileirasabrangendoosperíodosColonial,Impérioe
República.Algunsanosdepois,nadécadade80,foipublicada,tam-bémpormeiodeparceriadessasinstituições,aobraColetânea:
LegislaçãoAgrária–LegislaçãodeRegistrosPúblicos–Jurispru-dência ,elaboradapelaDra.MariaJovitaWolneyValente,comcola-boraçõesdeLuizPintodeSouza,MarleneA.E.MartinsdePaulae MariaAlvesRodrigues,eOsmarRodrigues.
TribunaisRegionaisFederais,doSuperiorTribunaldeJustiça(STJ)e doSupremoTribunalFederal(STF),resoluçõesdoConselhoNacional doMeioAmbiente(Conama)ejurisprudênciasinovadoras,manten-doeacrescentandoàquelapublicaçãoalgumasnormashistóricase outrasrevogadas.
Faz-senecessárioexpressaraquimeuscumprimentosatodos etodasqueseenvolveramnestegrandetrabalho,compersistência ecompetência.Registro,emparticular,adedicaçãodoDr.Joaquim Modesto,Dr.ValdezFariaseMoemaBonelli.
Estanovacoletâneadeveráconstituir-seemreferênciaobriga-tóriaparaosoperadoreseoperadorasdoDireitoAgrário.Contribuirá, também,paraqueosdiversosatoressociaisinterfiram,demaneira maisqualificada,tantonoprocessodeelaboraçãodenovasnormas jurídicasbemcomodeaplicaçãodasjáexistentes.Ressalte-seainda oenriquecimentodeconteúdoquerepresentaráparaacervosde bibliotecas,instituiçõesdepesquisaeentidadespelasquaisopúblico interessadoteráacessoàobradetalimportância.
GuilhermeCassel
w
C
OLETÂNEA
DE
L
EGISLAÇÃO
E
J
URISPRUDÊNCIA
A
GRÁRIA
E
N
OTA
EXPLICATIVA
À
PRESENTE
EDIÇÃO
Emidosdadécadade1980,oGovernoFederal,poriniciativa doentãoMinistérioExtraordinárioparaAssuntosFundiários,preten-dendocriarutilidadeaosquevivenciavamproblemasagráriosde conotaçãojurídica,aquemcoubessedirimirdissídiostais,eaoses-tudiososdoDireitoAgrárioemgeral,deliberoueditarumacoletânea delegislaçãoagrária,registralejurisprudênciascorrelatas.
CabendoatarefadeelaboraçãoàDra.MariaJovitaWolney Valente,comcolaboraçõesdosservidoresLuizPintodeSouza,Mar-leneA.E.MartinsdePaulaeMariaAlvesRodrigues,auxiliadospor OsmarRodrigues,surgiuobrareferencial,tantoparaosneófitosno tema,quantoparaosiniciados,porquantoreuniuméritosdecontem- plardiplomaslegislativosantigosenovos,aliandoconcomitantemen-teoacessoaoconhecimentodanormapositivadaeàinterpretação jurisprudencialentãocorrentiaarespeito.
Duranteosanosqueseseguiram,emesmoatualmente,refe- ridaobratemexemplarmenteservidodeinestimávelfontedesubsí-diosaoperadoresjurídicosengajadosnaaplicaçãodoDireitoAgrário. Contudo,distanciando-senotempooadmirávelesforçodereunião dessessubsídios,acoletâneaveiosendocolhidapeloprocessoine-xoráveldadesatualização,porquantooDireitoédecorrênciado processosocial,cujadinâmicaevidencia-separticularmenteintensa noscontextosagrários.
Portanto,estaediçãodacoletâneanãopretendesersenão aquelamesmaobradosidosde1980,contendotodasasnormasem origemalireunidas,todasaschamadasderodapé,indicaçõesde textosrevogadosoualterados(edalegislaçãorevogadoraoualtera-dora),easmesmascorrelaçõesentredispositivoslegais,aosquais hãodecontinuaraplicando-seasmesmíssimasobservaçõeseressal-vascontidasnanotaexplicativaàediçãooriginal,delaapenastendo sidosuprimidosalgunsarestosdejurisprudência,porquantosupera-dosporsubseqüentesentendimentosdosTribunais.
Contudo,estanovaediçãodacoletâneavematualizadacom partedoamploacervolegislativoproduzidodesdeaediçãodesua predecessora,reunindo,apardasnormasejurisprudênciasagrárias ecorrelatas,tambémsúmulasdosTribunaisRegionaisFederais,do SuperiorTribunaldeJustiçaedoSupremoTribunalFederal,resoluções doConamaejurisprudênciasinovadoras,escolhidasporpertinência temáticacomassuntosjusagraristasouconexos.
Manteve-seeseacresceuàobraalgumasnormashistóricase outrasrevogadas.Objetiva-se,agora,comoantes,possibilitaraocon-sulenteacessoaconhecimentoindispensávelàresoluçãodequestões engendradasduranteavigênciadasreferidasnormas,situaçãomui-tocorriqueiranoDireitoAgrário.
Aosatualizadoresdaobranãofaltouapercepçãodaimportân-ciadohistóricodaformaçãoterritorialdoBrasil,desdeasbulaspapais precedentesaoTratadodeTordesilhas,atéosprincipaistratadosde divisas,imbricandoparalelismoscomacronologiadoregimesesma-rialimportadodePortugal,passandopelaLeideTerrasdoImpério, atéculminarnoart.64daConstituiçãoRepublicanade1891,fonte primazdaatualdualidadedejurisdiçãosobreasterrasdevolutas.
Algunsdosnovosdiplomasagregadosàcoletânea–e.g.aLei nº5.709/71,oDecretonº433/92,aLeinº8.629/93,aLeiComple- mentarnº76/93-vêmacompanhadosdetabelas,nelasorasecom-parandoosrespectivostextoscomseusdecretosregulamentadores, oraoscomparandocomleiscorrelatas,anotando-sealitudooqueo alcancecognitivodosatualizadoresverificouserpertinenteparauma rápidaintelecçãodasimplicânciasendógenaseexógenasdoscoman-dosnormativosqueinstrumentalizam.
Tambémnalinhadoquefoiexposto,anovacoletâneaagrega
tabelacomparativaentreaLeiImperialdeTerrasdoImpério(Leinº
601,de18desetembrode1850
)eseurespectivodecretoregulamen-tador(Decretonº1.318,de30dejaneirode1854),porémcomfoco
apenasnoqueatualmentepareceuaosatualizadoresavultarcomo primordialparacompreensãodeinstitutosdedireitoagrárioepara formaçãodejuízossobrelegitimidadededireitosinvocadosàluz daquelalegislação.
Emoutroscasos,alémdainclusãodastabelas,aorientação dosatualizadoresveiopermeadadapreocupaçãodeconsolidartex-toslegislativossignificativamentealteradosporinovaçõesnormativas recentes,doquesãoexemplosotextoanotadodaLeinº4.771/65 (CódigoFlorestalBrasileiro),odaprópriaLeinº8.629/93,eodaLei Complementarnº76/93.
Outrossim,apardoquearespeitodispõemartigosespecíficos doEstatutodaTerraedaLeinº8.629/93,anovaediçãodacoletânea reúneoquedemaisbasilarexisteparaacompreensãodoregime dostítulosdadívidaagrária,colmatandoumalacunarenitentenas obrasdogênero.
Alémdisso,aequipedeatualizaçãoconsideroupertinente acrescerváriasnormascorrelatas,comênfaseparaasdenatureza ambiental.Talsepensasernecessário,poisaconservaçãodosrecur- sosnaturaisrenováveiséumdoselementosbásicosdoDireitoAgrá-riopositivobrasileiro,etãoimportantequefazpartedaspremissas queolegisladorconstitucionaleinfraconstitucionalestatuiuparaque
aterracumprasuafunçãosocial.1
Demodogeral,aatualreediçãodacoletâneavemdivididaem duaspartes,estandosistematizadadaseguinteforma:
ParteI–Contémnormasagráriasecorrelatas,criterizadas medianteseparaçãoporespécienormativa,dispostasemcadagrupo emordemcronológica.
ParteII–Contém,alémdasSúmulas,jurisprudênciasdoSu-premoTribunalFederal,doSuperiorTribunaldeJustiça,doextinto TribunalFederaldeRecursosedealgunsTribunaisRegionaisFederais (amaioriaemementas,porémalgumasnaíntegra),emregrarela-cionadascomasnormascoletadas,igualmentedispostasemcada gruposegundoarespectivaordemcronológica.
Apresentepublicação,portanto,pretendecontinuarsendo, modestamente,fontedeconsultadetodososprofissionaisquemili-tamnoDireitoAgrário,noseumisterdebuscaraefetivaçãodas normasconstitucionaiselegaisaeleafetas,emespecialosmembros daadvocaciapúblicafederal.
Nãoé,contudo,comoalertadonanotaexplicativaàediçãopio- neira,obraqueesgotetodasasreferênciassobreotema.Masjusta- menteporqueresultaserapenasacontinuaçãodeumtrabalhopionei-ro,deveporjustiçaserconsignadoquetodososméritosecréditos destacoletâneasejamatribuídos,antes,comoagora,àequipepionei-rareferidaanteriormente,imputando-seàequipeatualizadoratodos oseventuaislapsos,imperfeiçõesedesacertos,pelosquaisnospeni-tenciamosantecipadamenteperanteopúblicoaquesedestina.
ValdezFarias
ProcuradorFederal Procurador-chefeda
PFE/Incra
JoaquimModesto
AdvogadodaUnião Coordenador-geralda
NORMASHISTÓRICAS
LEIS
L
EI
DE26
DEJ
UNHO
DE1375
Obrigaapráticadalavouraeosemeioda terrapelosproprietários,arrendatários,fo-reiroseoutros,edáoutrasprovidências.
EuElReiFaçosaberaosqueestaleivirem.
Todososquetiveremherdadespróprias,emprazadas,aforadas,ouporqual-queroutrotítuloquesobreasmesmaslhesdêdireito,sejamconstrangidosa lavrá-lasesemeá-las.
Seporalgummotivolegítimoasnãopuderemlavrartodas,lavremaparteque lhesparecerpodemcomodamentelavrar,abemvistasedeterminaçãodos quesobreesteobjetotiveremintendência;easmaisfaçam-nasaproveitarpor outrempelomodoquelhesparecermaisvantajosodemodoquetodasve-nhamaseraproveitadas.
Sepornegligênciaoucontumáciaosproprietáriosnãoobservaremoquefica determinado,nãotratandodeaproveitarporsiouporoutremassuasherdades, asJustiçasterritoriais,ouaspessoasquesobreissotiveremintendência,asdêem aquemaslavre,esemeieporcertotempo,apensãoouquotadeterminada. Seossenhoresdasherdadesnãoquiseremestarporaquelearbitramento,e porqualquermaneiraoembargaremporseupoderio,devemperdê-lasparao comum,aqueserãoaplicadasparasempre;devendoarrecadar-seoseuren-dimentoabenefíciocomum,emcujoterritórioforemsituadas.
EparaquevenhaestaLeiànotíciadetodos,ordeno.
SeregistraránosLivrosdaMesadoDesembargadordoPaço,CasadaSuplica-ção,ePorto,enosdasRelaçõesdosEstadosdaÍndia,eondesemelhantesleis secostumamregistrar.EestaprópriaselançaránaTorredoTombo.Dadoem Lisboa,aos26dejunhode1375.
ComarubricadeSuaMajestade.
NORMASHISTÓRICAS
RESOLUÇÕES
R
ESOLUÇÃONº76–R
EINO–
DE
C
ONSULTA
DAM
ESA
DOD
ESEMBARGO
DOP
AÇO
DE
17
DEJ
ULHO
DE1822
Mandasuspenderaconcessãodesesmarias futurasatéaconvocaçãodaAssembléiaGe-ralConstituinte.
FoiouvidaaMesadoDesembargodoPaçosobreorequerimentoemque ManoelJosédosReispedeserconservadonapossedasterrasemquevivehá maisde20anoscomasuanumerosafamíliadefilhosenetos,nãosendoja-maisasditasterrascompreendidasnamediçãodealgumassesmariasquese tenhaconcedidoposteriormente.
RespondeoProcuradordaCoroaeFazenda:Nãoécompetenteestemeio. Deveportantoinstaurarosuplicantenovorequerimentopedindoporsesmaria asterrasdequetrata,edequeseachadeposse;eassimsedeveconsultar. PareceàMesaomesmoqueaoDesembargadorProcuradordaCoroaeFazen-da,comqueseconforma.MasV.ªRealResolveráoquehouverporbem.Rio deJaneiro,8dejulhode1822.
Resolução
Fiqueosuplicantenapossedasterrasquetemcultivadoesuspenderam-se todasassesmariasfuturasatéaconvocaçãodaAssembléiaGeral,Constituinte eLegislativa.Paço,17dejulhode1822.
ComorubricadeS.ªRealoPríncipeRegente.
NORMASHISTÓRICAS
ALVARÁS
A
LVARÁ
DE3
DEM
ARÇO
DE1770
(SESMARIAS–PROCEDIMENTOS)
EuElREIFaçosaberaosqueestealvarávirem,queporMehaversidopresen-teaindispensávelnecessidadededarprontaprovidênciaparaevitarasjustas escusas(...).
7.ComoparasedaremasTerrasdeSesmarias,mandarãoatéagoraosgover- nadoresinformaraoProvedordaFazenda,paradepoisdeserouvidaaCâma-radoContinentedasmesmasTerrasnaformadaLeidoReino;erespondero ProcuradordaCoroa,mandarempassarasCartasdeSesmariaspelaSecretaria doGoverno:Ordeno,outrossim,quedaquiemdianteoGovernador,eCapitão GeneralmandeinformaroChanceler,comoMinistrodaJuntadaAdministração doditoProvedordaFazenda,possamandarpassarasditasCartas,asquais depoisderegistradas,edesehaverporelasdadoposse,seregistrarãotambém comoAutodelanaSecretaria,eCasadaFazendadaAdministração.Opondo-sealgumTerceirocomembargosaCarta,quesetiverexpedido,seremeterão aoJuízodosFeitosdaCoroa,eFazenda,paraemRelaçãosedeterminarem comoforjustiça.
(...)
Eparaquetudoseobservenasobreditaformaliteralmente,esemmaistergi-versaçãosecumpra,eguardeodispostonesteMeuAlvará,comonelese contém,eselhedêamaisinteiraobservância,semembargodeoutrasquais-querLeis,outrasDisposições,queseoponhamaoconteúdonele;asHeitodas porderrogadas,havendo-asaquiporexpressas,comosedelasfizesseliteral,e especialmenção;semembargodequaisquerestilos,usos,ecostumescontrá- rios,quedamesmamaneiraderrogoemformaespecifica,comoseaquifos-semexpressos;esemembargodequaisqueropiniõesdeDoutores,evitando-se asargúcias,esutilezasdelas,quecomosediciosas,eperturbativasdosossego públicoHeiporabolidas,eproscritas.EOrdenoqueestevalhacomoCarta passadapelaChancelaria,postoqueporelanãopasse,equeoseuefeitohaja dedurarhum,emuitosanos,nãoobstantesasOrdenações,queocontrário determinam.
AdministraçãodaFazenda,eChancellerdaRelaçãodamesmaCapitanía;Mi-nistros,emaispessoas,aquempertenceroconhecimento,eexecuçãodeste Alvará,queocumpram,eguardem,eofaçamcumprir,eguardartãointeira- mente,comonelesesontem,semdúvida,ouembargoalgum,eofaçãoregis-trarnaspartesaquepertencer,mandando-seoOriginalparaaTorredoTombo. DadonoPaláciodeNossaSenhoradaAjudaa3demarçode1770.
ComaAssinaturadeElRei,eadoMinistro.
A
LVARÁ
DE5
DEO
UTUBRO
DE1795
(DIPLOMAFINALDASSESMARIAS)
meioasmoras,edelongas,comquecomumenteseeternizamsemelhantes Litígios,dominadosmuitasvezespelamalícia,emásedaqueles,quedolosa,e clandestinamentedesfrutamterra,queounãorespeitamaosseusTítulos,ou seosnãotêmlhescustalargá-las,aquemjustamentepertencempelacompe-tência,elegitimidadedassuasCartas,cujosdanossendogravesmoverãoem conseqüênciaprejuízos,quedeterioramoscabedaisdeuns,efazeminfalívela ruínadeoutros,quenãotêmforças,nemposses,paramanteremlargosanos, ecomonerosasdespesasumaDemandamuitasvezesinjusta,esustentada outrastantasvezesporódio,opinião,ecapricho:EquerendoEuocorreratodos estesinconvenientes,eoutrosqueMetêmsidopresentes,fazendoporuma vezpôrtermoàquelesmesmosabusos,quesão,etêmsidoatéaquiaorigem dassobreditasQueixas,edasconfusões,emqueseachamemtodooEstado doBrasilasreferidasSesmarias:Conformando-MeaestesimcomoParecer domesmoConselhoUltramarino:SouservidaOrdenaraosditosrespeitoso seguinte:
I–Ordenoqueemtodas,eemcadaumadasCapitaniasdoEstadodoBrasil, seponhamnamaisindefectívelobservânciaasReaisResoluções,eOrdens, queEu,ouosSenhoresReis,MeusAugustosPredecessores,tiveremfeito expedirparaomesmoEstado,assimarespeitodasDatasdasterrasdestas Sesmarias,termos,elimitesdelas,comodassuasmedições,edemarcações, contantoquenotodo,ouemparte,nãosejamopostas,econtráriasaoque EuDetermino,eMandoseobserve,nesteAlvará,queficaráservindode Regimento,paraporeleseprocessarem,eregularemassuasDatas,medi-ções,edemarcações;
II–Item:Havendo,comohá,emmuitasdasditasCapitaniasdoBrasildiferen-tepráticanaOrdemdasDatasdestasSesmarias,porqueemalgumasdas mesmasCapitaniassenãomandamouvirasCâmarasdoContinentedas terras,quesepedem,econcedem,sendoestafaltaumerroabusivo,econ-trárioàsLeisdesteReino,quenãotoleramavariedade,eoabusoatéagora contrariamentepraticado,aestesrespeitos,OrdenoqueosGovernadores,e CapitãesGenerais,cadaumnasuarespectivaCapitania,façaprocessar,e regularassuasDatas,peloqueseachadeterminadonoParágrafosétimodo AlvarádeLeidetrêsdemarçodemilsetecentosesetenta;desorteque, antesdeseconcederem,seapure,eliqüideoDireitodaSúplicadecadaum queaspedir:Oestado,eanaturezadoterreno,outerras,quesepretende-rem:EfinalmenteajustiçadequalquerTerceiro,queselhesoponha; III–Item:Ordeno,quetodasasCartasdeSesmarias,quesederem,alémdas