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Soberania e segurança alimentar: uma análise para o fortalecimento da cultura alimentar / Sovereignty and food security: an analysis for the strengthening of food culture

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Soberania e segurança alimentar: uma análise para o fortalecimento da cultura

alimentar

Sovereignty and food security: an analysis for the strengthening of food culture

Recebimento dos originais: 13/07/2018 Aceitação para publicação: 27/08/2018

João Ernesto Pelissari Candido

Mestre em Desenvolvimento Rural

Instituição: UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul Endereço:Av. João Pessoa, 31 1º andar Porto Alegre/RS CEP: 90040000

E-mail: joao.drsa@gmail.com

Daiane Netto

Mestra em Desenvolvimento Rural

Instituição: UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul Endereço:Av. João Pessoa, 31 1º andar Porto Alegre/RS CEP: 90040000

E-mail: daiane.netto2@gmail.com

Mara Irene Engelmann

Mestra em Desenvolvimento Rural Sustentável

Instituição: Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Endereço: Rua Pernambuco, 1777 – Bloco III - 4ºPiso - Sala 42 CEP 85960-000 – Marechal Cândido Rondon - PR

E-mail: maraiengelmann@gmail.com

Rafael Lucas Alves Ferreira

Mestre em Desenvolvimento Rural Sustentável

Instituição: Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Endereço: Rua Pernambuco, 1777 – Bloco III - 4ºPiso - Sala 42 CEP 85960-000 – Marechal Cândido Rondon - PR

E-mail: rafaeldrsa@gmail.com

Karini Aparecida Scarpari

Mestranda em Políticas Públicas e Desenvolvimento

Instituição: UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-Americana Endereço: Av. Trancredo Neves, 6731, Foz do Iguaçu/PR CEP 85866-000

Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, Bloco 4, espaço 3, sala 5. E-mail: karini.scarpari@gmail.com

RESUMO

A discussão de Soberania e Segurança Alimentar contribui para o debate referente ao modelo de produção, processamento e consumo atual de alimentos. Nesta perspectiva, percebe-se que a modernização da agricultura afetou os modos de vida e as construções sociais sobre o alimento. O

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desenvolvimento rural mostra-se como uma alternativa que aproxima a soberania e os modos de vida a serem discutidos, juntamente com elementos de desenvolvimento local, regional e internacional procurando abranger, valorizar e agregar elementos regionais e valores culturais. Neste sentido, o artigo tem como objetivo discutir as relações entre soberania e segurança alimentar junto ao contexto do desenvolvimento rural. Em termos metodológicos, este artigo terá como base uma pesquisa bibliográfica com embasamento na literatura científica, buscando abordar o referencial teórico do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA).

Palavras-chave: políticas públicas, soberania e segurança alimentar, desenvolvimento rural. ABSTRACT

The discussion of Sovereignty and Food Security contributes to the debate regarding the model of production, processing and current food consumption. From this perspective, it can be seen that the modernization of agriculture has affected livelihoods and social constructions over food. Rural development shows itself as an alternative that brings together sovereignty and the ways of life to be discussed, together with elements of local, regional and international development, seeking to encompass, value and aggregate regional elements and cultural values. In this sense, the article aims to discuss the relationship between sovereignty and food security in the context of rural development. In methodological terms, this article will be based on a bibliographical research based on the scientific literature, seeking to address the theoretical framework of Human Right to Adequate Food (DHAA).

Key words: public policies, sovereignty and food security, rural development.

1 INTRODUÇÃO

Os estudos em torno da segurança alimentar e nutricional (SAN) tendem a focar em aspectos políticos, consequentemente costumam levantar questões acerca do acesso, disponibilidade, utilização e estabilidade. Estas temáticas fazem parte de um conjunto multidisciplinar que são objeto de estudos no desenvolvimento rural.

Este trabalho busca conceitos de desenvolvimento rural que fomentam a ideia de agricultura familiar para criação de políticas, em relação a uma possível perca de valores com os modelos de produção de alimentos vigentes. Em relação a agricultura brasileira, a mesma é bastante diversificada. De acordo com o IBGE (2012), um dos motivos se encontra no tamanho do seu território que é de 8 515 767,049 km², sendo o mais extenso da América Latina. Por estar situado, portanto, em uma extensa área como essa, isso proporciona ao Brasil um privilégio de ter uma produção diversificada devido a sazonalidade climática e, ainda incluí outros fatores determinantes para o destaque em se tratando de produtividade.

A população brasileira segundo o IBGE (2010) é de 190.732.694 habitantes. Deste total 84% residem na zona urbana e apenas 16% no rural, que produz para a alimentação da grande massa populacional, segundo a FAO, a agricultura familiar brasileira produz cerca de 70% da

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alimentação nacional. Segundo o Portal Brasil 2013, o número de pequenas propriedades é de 4,3 milhões, e corresponde a 84% dos estabelecimentos rurais.

A produção de bens nos séculos XIX e XX eram estimuladas pela valorização do nacional, de acordo com Canclini (1997 p.16) “o valor simbólico de consumir o nosso era sustentado por uma racionalidade econômica” os produtos nacionais costumavam ser mais baratos que importados, consumir produtos de marcas estrangeiras era recurso de prestígio. O autor ainda destaca que os objetos perderam a relação com o território a qual são originários com a industrialização e o processo das multinacionais que potencializa a produção de objetos a partir de ferramentas de diversas partes. Para Canclini (1997 p.17) “a internacionalização foi uma abertura das fronteiras geográficas de casa sociedade para incorporar bens materiais e simbólicos de outras”.

A cidadania e os direitos debatidos pelo autor são trazidos pelo viés da luta pelo reconhecimento dos sujeitos, o direito como regulador de práticas sociais para um equilíbrio entre Estado e sociedade. Diante disso Canclini (1997 p. 24) menciona que, “ao pensar cidadania em conexão com o consumo e como estratégia política conceitual em que possam ser consideradas conjuntamente as atividades do consumo cultural que configura uma dimensão da cidadania”. As práticas sociais entram em crise pelo fato das empresas alcançarem um perfil transnacional o que facilita a criação de padrões de consumo e uma abrangência maior de mercado para tais produtos.

A globalização então passa a permear o espaço da cozinha em que Luce Giard (2002) aborda um olhar próprio o sistema que vivenciou em sua casa, desde criança com a observação da condição de mulher, em que na época deveria ficar na cozinha, mas que perpassa por questões de identidade se referindo ao que comer e ao modo de comer. Em seu estudo é possível notar que a noção de globalização se dá de diversas formar além de gênero, o papel simbólico de cozinhar e o emprego como formas de padronizar o sistema alimentício.

Para a globalização do consumo deveria ser considerada alguns aspectos como cita Giard (2002 p. 218) “com raízes na urdidura das relações com os outros e consigo mesmo, marcada pelo “romance familiar” e pela história de cada uma, solidária das lembranças de infância com ritmos e estações”. A globalização como destaca Canclini não está disposta a dialogar com estes ritmos e estações trazidos por Giard, há interesses ligados ao neoliberalismo que fazem com que os alimentos também sofram uma padronização.

Giard (2002) traz a questão do emprego em que os operários passam a não ter tempo para preparar seus alimentos, o emprego dá uma identidade social, mas que em algum momento há uma identidade local que permite dialogar com os aspectos sociais privados, segundo o mesmo autor (2002 p.220) “a preparação de uma refeição oferece aquela rara felicidade de fazer pessoalmente alguma coisa” essa felicidade destacada por Giard é um sistema simbólico ligado a comida em que

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nas sociedades globalizadas perpassam as noções destacadas por Mintz, em que há maneiras de reprodução social e de identidades que estão em constante alterações.

Neste sentido Sidney Mintz (2001) traz que a comida é um elemento particular entre as sociedades, na qual ela é portadora da diversidade social, a comida é centro do aprendizado social por natureza, mas que também tem seu aspecto de ser essencial a vida.

2 SEGURANÇA ALIMENTAR E ALGUNS ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO RURAL

É no sentido de garantir o direito à alimentação que os países da América Latina vêm adotando leis de segurança e soberania alimentar, e gerando impactos positivos em vários aspectos. Segundo o Manual de DHAA (2010), que foi definida a partir de 1945 com o fim da segunda guerra mundial a qual a ONU – Organização das Nações Unidas, veio a construir o conceito de Segurança e Soberania Alimentar, nos anos posteriores o conceito foi criando maior força e nos anos 90 se reafirmando em nível mundial. Todos os pais com seus tratados se adaptam para a inserção destes direitos em suas legislações.

A América Latina teve um avanço na última década, neste aspecto, é possível esta análise a partir de Souza e Belik (2012), que, trazem exemplos de políticas de SAN – Segurança Alimentar e Nutricional, do México, do Brasil e do Peru e, discutem pontos importantes como a intersetorialidade e a unificação das políticas e o conceito de SAN, cujos, se referem aos países para a garantia deste direito. As dimensões que causam maior discussão quando se elabora ações para a segurança e soberania são: disponibilidade, estabilidade, acesso e uso dos alimentos.

O que fica visível é a construção social no entorno dos alimentos:

Para garantir o DHAA, há que se respeitar a diversidade de culturas e de hábitos dos povos, nações e coletividades regionais. Além disso, cabe considerar os princípios de adequação e sustentabilidade, de modo que não haja dúvida, por parte das pessoas, da provisão do alimento à sua mesa no dia seguinte, na semana seguinte, no mês seguinte, e assim sucessivamente. Desta forma, ao se falar que a alimentação deve ser ‘adequada’, e não apenas saudável, busca-se salientar que os alimentos ou dietas especificas devem ser apropriados a determinadas circunstâncias sociais, econômicas, culturais e ecológicas (Input MALUF.... MALUF e REIS 2005 b. p 19).

De acordo com MALUF (2005) os Estados têm papel fundamental para a garantia da alimentação adequada, com a formulação de políticas, programas e ações, que possam agir nacionalmente e internacional para a produção do desenvolvimento econômico e social. Devendo respeitar a ética para o acesso digno, a diversidade nutricional e cultural, seguindo estes aspectos haverá a construção social de políticas a favor da soberania.

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O que ocorre é a padronização, determinando aos produtores como devem produzir e como fazer. A indústria passou a exigir certificações e iniciou a exclusão dos agricultores e de sua cultura. A liberação comercial incentivou a vários impactos como a especialização produtiva e com isso a queda no preço, com a concorrência.

Este debate tem muito a caminhar diante as ações para o DHAA, que ainda vão contribuir com os países se adequando perante os acordos internacionais. A soberania alimentar é muito importante para estes acordos e trazem a agricultura camponesa como uma rica fonte de conhecimentos e valores para a sustentabilidade.

Convém aqui apresentar a ideia de que esta defesa da agricultura camponesa não nos parece corresponder a um regresso ao passado, como muitos apressadamente poderiam pensar. Em outra ocasião, sugerimos que se trata de uma refundação do termo camponês, o que permite conceber uma retomada de certos valores do passado, para contestar os descompassos do presente e, afinal, para reconstruir o futuro. De fato, a ideia permite veicular concepções compatíveis com a modernização da sociedade, ao mesmo tempo em que realça os inquietantes perigos dos caminhos percorridos. (MARQUES, 2010. p. 82)

As organizações e movimentos sociais tem papel fundamental para o fortalecimento das atividades da agricultura camponesa e familiar, fazendo o debate ser elevado em nível de Estado, esta pressão faz com que as demandas, antes pouco escutadas se tornem projetos e ações a favor da soberania e segurança alimentar. É importante ressaltar que o Estado atua em seu território sendo capaz de levar o desenvolvimento e soberania, gerando valores a sociedade. Então a entrada desta participação social é importante para combater a insegurança alimentar.

A soberania alimentar é igualmente defendida em documentos do movimento Slow Food, que merece destaque aqui pelo seu crescimento e formas de ação. Difundida por seus convívios locais, a ideia de que o ato alimentar deva ser considerado também um ato agrícola é muito fecunda. Presidente do Slow Food Internacional, Carlo Petrini sugere que os prazeres da mesa se multiplicam com o conhecimento que os alimentos podem nos proporcionar. Assim, a procedência, o modo de produção ou as características produtivas que conformam as propriedades organolépticas dos alimentos constituem aspectos que enriquecem o sabor. Portanto, saber e sabor tornam-se um par indissociável para uma gastronomia apurada. (MARQUES 2010, p. 83)

O Slow Food aparece como um mercado alternativo onde os consumidores levam em conta valores simbólicos como o bem estar, a saúde, ou mesmo o preço e a qualidade que estes produtos venham ter. Deste modo destacam-se as relações socioculturais, ligadas a tradição, origem ou ao modo de produção. Com este modo de pensamento a soberania alimentar é ricamente fortalecida.

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3 POLÍTICAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO RURAL QUE CONTRIBUEM PARA SAN

O Brasil é um importante produtor agrícola, e começou a desenvolver sua produção a partir da industrialização e de novos modelos de produção. Em 1960 o Estado começa a criar políticas públicas para o desenvolvimento do espaço rural, neste contexto as ações foram para os produtores com produção de monocultivos, esse apoio fica claro nos dados do Ministério da Agricultura (MDA) que afirma que, desde 1989 o Brasil vem aumentado sua balança comercial baseada no agronegócio.

Até meados de 1990, inexistiam políticas para os pequenos agricultores, e começou uma forte pressão dos movimentos sociais, em busca de melhores condições de vida e trabalho no campo. Então o Estado começou a investir em planos que possibilitassem o desenvolvimento destes agricultores.

“A criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) em 1995, ofertando crédito rural em condições distintas, marcou o reconhecimento do Estado à agricultura familiar e à necessidade de delinear políticas diferenciadas de desenvolvimento rural que contemplassem as suas especificidades socioeconômicas” (GRISA, 2010 p. 84).

O desenvolvimento da agricultura familiar ocorre com o fortalecimento do PRONAF, começando a se elaborar outras políticas, como cita Grisa e Wesz Junior:

Posteriormente ao PRONAF, outras políticas públicas foram elaboradas com foco nessa mesma categoria social, como, por exemplo, o Seguro da Agricultura Familiar (SEAF), o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) e o Programa Garantia Safra, sendo a maior parte destas políticas complementares ou tributárias das próprias características do PRONAF (Grisa e Wesz Junior, 2010, p. 85).

Foi criado ainda o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) em 2003. Então o Estado notando a importância destes agricultores a partir da participação da sociedade civil, e da estruturação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), criou em 2006 a Lei nº 11.326, de 24 de Julho de 2006, que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Que é importante, aos agricultores familiares que podem acessar várias políticas de incentivo a sua produção, para se manter no meio rural, produzindo para seu auto consumo e para melhorar sua qualidade de vida com a venda do excedente. A lei ainda implica na valorização de uma agricultura que possa ser estimulada através de ações do Estado.

E a partir de 2003 a agricultura familiar conta com a criação do PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que é uma política de credito, e demonstra que estas políticas públicas são de grande importância para a economia. Com o aumento de

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produtividade e da necessidade do agricultor se manter no campo o governo cria o Decreto nº 5.996, de dezembro de 2006, nomeada de Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar – PGPAF.

As políticas para a Agricultura Familiar são importantes para que não haja um endividamento dos pequenos agricultores. Ainda que possibilite a diversificação da produção, é necessário pensar que os produtores têm uma identidade diante o que já é produzido e a sua forma de produção, a possível entrada de tecnologias nem sempre é bem introduzida, a solução para esse problema seria a inserção de programas de extensão rural, para a avaliação do perfil de cada agricultor.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo para a Segurança e Soberania Alimentar é fundamental para a compreensão dos Direitos Humanos a Alimentação Adequada, pois aborda aspectos relevantes onde os Estados podem agir com ações, programas e políticas intersetoriais. Os estímulos para a produção local podem contribuir para a soberania e a reversão da erosão cultural alimentar, as políticas para desenvolvimento rural são importantes, pois analisam aspectos sobre o território para a melhor atuação das ações que envolvem soberania e segurança alimentar.

O processo para a Segurança e Soberania Alimentar é fundamental para a compreensão dos Direitos Humanos a Alimentação Adequada, pois aborda aspectos relevantes onde os Estados podem agir com ações, programas e políticas intersetoriais. A contribuição do desenvolvimento rural neste processo é relevante para se analisar maneiras sustentáveis no manejo da agrobiodiversidade junto aos processos socioambientais.

Os estímulos para a produção local podem contribuir para a soberania e a reversão da erosão cultural alimentar, as políticas para desenvolvimento rural são importantes, pois analisam aspectos sobre o território para a melhor atuação das ações que envolvem soberania e segurança alimentar. O acesso à informação aos agricultores familiares é importante para apoio ao modo de produção e troca de experiências e a pesquisa é também fator importante, mas deve contribuir sem afetar de forma má estruturada nestas comunidades. Deste modo é interessante pensar em pesquisas para desenvolvimento rural, no sentido de fomentar as práticas sustentáveis para garantia de segurança alimentar e nutricional.

REFERÊNCIAS

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