• Nenhum resultado encontrado

Medidas de sustentabilidade na Arena Pantanal através do Processo AQUA Sustainability measures in the Arena Pantanal through the process AQUA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "Medidas de sustentabilidade na Arena Pantanal através do Processo AQUA Sustainability measures in the Arena Pantanal through the process AQUA"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Medidas de sustentabilidade na Arena Pantanal através do Processo AQUA

Sustainability measures in the Arena Pantanal through the process AQUA

João Pedro Cacciatori 11, Marlon Leão 22

Resumo: Após a confirmação que Cuiabá-MT seria uma das doze cidades-sedes da Copa do mundo FIFA 2014, o estádio que outrora era conhecido como “Verdão” passou por todo um processo de reconstrução. Seu projeto foi idealizado com diretrizes construtivas voltadas para a sustentabilidade com o objetivo de atender a uma cartilha de obrigações proposta pelo órgão responsável pelo evento, a FIFA, e a construção de uma arena que atendesse a pré-requisitos determinados por uma certificação ambiental internacional a LEEDTM. Com isso vários mecanismos de sustentabilidade utilizados visavam esses parâmetros internacionais não condizentes com a realidade local. Através dessa premissa surgiu a possibilidade de confrontar uma edificação projetada sob a ótica da LEEDTM com diretrizes e parâmetros fornecidos pelo mecanismo de certificação nacional, o Processo AQUA. Esta certificação, que é muito mais exigente e muito mais complexa surgiu em 2007 e traz consigo todos os aspectos necessários para se certificar uma edificação em solo nacional. Assim foi possível confrontar dados e traçar o que dentro da metodologia do AQUA é chamado de Perfil de qualidade ambiental do edifício (QAE). Os resultados mostraram que apesar da Arena Pantanal atingir o nível “Silver” através da LEEDTM, a construção não conseguiu alcançar o perfil mínimo necessário para obter a certificação AQUA, mesmo com muitas categorias alcançando a pontuação necessária.

Palavras-chave: Sustentabilidade; Arena Pantanal; Certificação LEED; Processo AQUA.

Abstract: Through the confirmation that Cuiaba-MT would be one of the twelve host cities of the 2014 FIFA World Cup, the stadium that was once known as "Verdão" went through an entire reconstruction process. Its design was conceived with sustainable constructive guidelines in order to meet a booklet of obligations proposed by the agency responsible for the event, FIFA, and the construction of an arena that meets the prerequisites determined by an international environmental certification LEEDTM. However, many sustainability mechanisms used met the international parameters but those were not consistent to the local realities. Through this assumption, was possible to confront a building designed from the perspective of LEEDTM with guidelines and parameters provided by the national certification mechanism, the Process AQUA. This certification, which is much more demanding and more complex began in 2007 and brings all the elements necessary to certificate a building on home soil. Through it, was possible to compare data and to draw, what within the AQUA methodology is called environmental building quality profile (EBQ). In conclusion, the results showed that even though the Arena Pantanal achieve the level "Silver" by LEEDTM, the construction failed to achieve the minimum required profile for certification AQUA even with many categories reaching the required score.

Keywords: Sustainability; Arena Pantanal; LEED certification; AQUA process.

1 Introdução

Grandes eventos esportivos em sua maioria trazem consigo grandes mudanças para as cidades que os recebem. As construções tanto no que circunda a parte esportiva, como estádios e centro de treinamentos ou no âmbito das obras de infraestrutura, têm em todos os aspectos um impacto muito grande na vida da sociedade em geral. Neste caminho no ano de 2007 o Brasil foi escolhido como País-sede da XX Copa do Mundo FIFATM.

O objetivo principal deste evento no Brasil segundo PEREIRA (2013) é proporcionar uma melhor qualidade de vida aos brasileiros, de forma a recuperar anos de atraso e descaso das autoridades publicas na prestação de serviço. Com isso doze cidades foram escolhidas e se comprometeram a criar um torneio, que levassem a ideia de sustentabilidade para fora de suas fronteiras.

Com a escolha do Brasil, inúmeras responsabilidades surgiram. Uma delas fora a construção de estádios sustentáveis, para que a ideia de “Copa Verde” slogan do evento virasse uma realidade. Todos os estádios precisavam se enquadrar em medidas de um processo de certificação ambiental.

A FIFATM tem como cartilha para seus eventos o programa “Green GoalTM, que tem como objetivo

principal a consciência socioambiental dos envolvidos trabalhando em suas áreas principais: utilização de água, resíduos, energia e transporte. Neste documento também é encontrado uma determinação clara para que todos os estádios que fazem parte dos jogos organizados pela instituição têm o dever de possuir ao menos a certificação LEEDTM, programa de certificação norte americano com aspectos e análises baseadas em seu país de origem.

Portanto, todos os estádios que participaram da Copa do Mundo FIFATM seguiram este modelo previamente apresentado, porém como o modelo de certificação desses complexos esportivos foi de outro país, suas considerações e os aspectos muitas vezes não condizem com a realidade local, tanto no que diz respeito à capacidade da indústria, mão de obra especializada e quanto a peculiaridades climáticas de nossa região. Acarretando com isso possíveis gastos extras em medidas que muitas vezes não são realmente eficazes. Este artigo tem como objetivo geral comparar o que foi concebido e executado na construção da Arena Pantanal, Cuiabá-MT através da certificação LEEDTM

com as demandas do processo AQUA, selo de certificação brasileiro que se baseia em aspectos e normas nacionais para atingir o objetivo geral este trabalho também tem como objetivos específicos, as análises das catorze categorias apresentadas pela metodologia do processo AQUA e seus quatro grupos principais Eco-Construção, Eco-gestão, conforto e saúde. Podendo

1 Graduando em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop-MT,

Brasil. E-mail: jpcacciatori@gmail.com

2 Doutor, Professor adjunto, UNEMAT, Sinop-MT, Brasil.

(2)

assim ao final dessas análises traçar um comparativo entre os resultados (pontuações) das duas certificações LEEDTM X AQUA de maneira quantitativa.

2 Revisão Bibliográfica 2.1 Certificações ambientais

Pela ausência de um método comum de práticas sustentáveis, as certificações ambientais se tornaram uma referência para que diretrizes ambientais fossem adotadas e avaliadas, pelas empresas, em seus projetos denominados como Green Buildings. (PEREIRA, 2013).

Essa expressão, que teve grande aceitação no final do século XX, possibilitou assimilar todas as iniciativas dedicadas à criação de construções mais eficientes do ponto de vista energético, mais confortáveis, passíveis de adaptações, dentre outras medidas ambientais.

Os processos de certificações trouxeram consigo a credibilidade que faltava para edificações sustentáveis. A consciência de olhar para a edificação de maneira geral, acarretou em ganhos de marketing ambiental de vendas e concepções arquitetônicas mais eficientes. Hoje no mundo existem alguns países que já possuem suas próprias diretrizes de certificação ambiental como é possível se observar na Figura 01.

Figura 1: Certificações pelo Mundo. Fonte: FCAV, 2011.

Silva (2007) faz uma clara distinção das certificações ambientais em duas categorias. As primeiras têm o que é chamado de orientados para o mercado, os quais são desenvolvidos para terem uma fácil receptividade dos projetistas ou para aumentar o reconhecimento do mercado pelos esforços empregados na qualidade ambiental de projetos, execução e gerenciamento operacional, se enquadram nessas características o BREEAM, o LEEDTM, o HQE e o HK-BEAM (Hong Kong). A outra categoria é chamada de orientados para pesquisa, nesta a ênfase é o desenvolvimento de uma metodologia maior e com fundamentação cientifica se enquadram nessas características o BEPAC e o GBC.

2.2 Certificação Ambiental LEEDTM

Dentro do programa Green GoalTM existe uma citação objetiva para a certificação ambiental LEEDTM (Leadership in Energy and Environmental ou Liderança em Energia e Design Ambiental) normativa norte americana que é uma das mais utilizadas e difundidas no mundo.

Segundo a FIFA (2011), todos os novos projetos e reconstruções/renovações de estádios deverão incorporar princípios e técnicas de construção verde em sua concepção, para alcançar o mínimo de requisitos para a certificação LEEDTM. A edificação pode ser classificada em quatro categorias (Figura 02): “Certificado” (pontuação mínima entre 40-49 pontos), “Silver” (50-59 pontos), “Gold” (60-79 pontos), ou “Platinum” (acima de 80 pontos).

Figura 2: Selos LEEDTM. Fonte: GBC Brasil, 2009.

Para a obtenção destes selos é preciso pontuar dentro das sete grandes áreas que o processo de certificação leva em consideração. A Tabela 01 apresenta as áreas e os respectivos pontos.

Tabela 1. Critérios e pontuações avaliados pelo LEEDTM

Critério Pontos

Espaço sustentável 26 Uso racional da água 10 Energia e atmosfera 35 Materiais e recursos 14 Qualidade ambiental interna 15 Inovação e processo do projeto 6

Créditos regionais 4 Fonte: GBC Brasil, 2014.

Atualmente é o método com maior potencial de crescimento no concorrido mercado globalizado, pelo investimento maciço aplicado para sua difusão e aprimoramento já está presente em mais de 130 países e se encontra na sua terceira versão. Foi influenciado pelo BREEAM e pelo BEPAC tendo estrutura e conceitos muito semelhantes, mesclando aspectos prescritivos e de desempenho, em uma estrutura simplificada, o que a tornou passível de críticas (SILVA, 2007).

2.3 Certificação Ambiental AQUA

(3)

que foi denominada AQUA, em 2008.(PEREIRA, 2013).

Segundo Martins (2012), a certificação AQUA leva em conta o clima, a cultura, os parâmetros técnicos, regulamentações e as normas técnicas brasileiras. A certificação ocorre em três etapas e se baseia em catorze categorias de sustentabilidade apresentadas pela Tabela 02 divididas em quatro grupos, como o HQE: Eco-construção; Eco-gestão; Conforto e saúde. Cada um destes critérios é classificado como “BOM”, “SUPERIOR”, ou “EXCELENTE”.

Para obter o selo, é necessário ser “BOM” em todos os itens e atingir, no mínimo, quatro marcas no nível SUPERIOR e três no nível EXCELENTE. (Fundação Vanzolini, 2011).

Tabela 2. Categorias processo AQUA.

Fonte: FCAV, 2011.

A certificação é concedida ao término de cada fase (e válida até o fim da próxima), após análises presenciais precedidas de técnicos as fases são: Programa (Ideias); Concepção (Projeto); Realização (Obra); Operação (Uso). É de suma importância ter o controle do projeto em todas as suas fases, por meio do Sistema de Gestão do empreendimento (SGE), considerado o eixo central da certificação, para que assim seja possível atender os critérios de desempenho da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE) apresentado por suas catorze categorias e seus níveis como apresentados na Figura 3.

Figura 3. Perfil mínimo de QAE. Fonte: FCAV, 2011.

3 Objeto de Estudo 3.1 Arena Pantanal

Com a confirmação que Cuiabá seria uma das quatorze cidades-sedes da XX Copa do Mundo FIFATM em 2009, o projeto fora desenvolvido no mesmo ano e suas obras foram iniciadas em 2010, após a demolição do antigo estádio José Fragelli, com previsão inicial de entrega para dezembro de 2012. Porém isto ocorreu somente em dois de abril de 2014, em um jogo realizado entre os clubes Mixto e Santos. A área total do empreendimento é de 307 mil m² e terá uma nova área construída de 101 mil m², com requalificação urbana do entorno. (SECOPA, 2014) O custo estimado de todo o complexo, para 43.136 expectadores, é de 518,9 milhões de reais, sendo 285 milhões financiados pelo governo federal (BRASIL, 2010). A Arena Pantanal abrigou quatro partidas da primeira fase da competição, jogaram nos campos mato-grossenses os países: Nigéria, Chile, Colômbia, Japão, Bósnia, Rússia, Coréia do Sul e Austrália.

Sua concepção foi baseada na inserção de um equipamento de última geração, em um amplo conjunto arquitetônico adequado a realidade local e

essencialmente comprometida com a

sustentabilidade, com a responsabilidade socioambiental e com a requalificação urbana da cidade. (PEREIRA, 2013).

A construção e execução da Arena Pantanal foram realizadas graças a um projeto racional e estruturalmente mais econômicos visto que está divido em quatro módulos de arquibancadas e coberturas separadas e idênticos, dois a dois, Norte e Sul que ficam no fundo do campo e Leste e Oeste que ficam nas laterais como é possível ver na Figura 4. Com essa concepção foi possível dar um grande destaque a ventilação cruzada do projeto e ao conforto ambiental passivo da edificação. Os módulos possuem uma divisão de seis níveis que podem ser vistos na Figura 5 e Figura 6.

Grupos Categoria

Eco-construção (Sitio e Construção)

1-Relação do edifício com o seu entorno

2-Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos. 3-Canteiro de obras de baixo impacto ambiental.

Eco-Gestão

4-Gestão da energia.

5-Gestão da água.

6-Gestão de resíduos de uso e operação do edifício.

7-Manutenção: permanência do desempenho ambiental.

Conforto

8-Conforto Higrotérmico

9-Conforto acústico

10-Conforto visual 11-Conforto olfativo

Saúde

12-Qualidade sanitária dos ambientes

13-Qualidade sanitária do ar

(4)

Figura 4. Módulos das arquibancadas na Arena Pantanal. Fonte: Arena Pantanal, 2012.

Figura 5. Níveis das arquibancadas na Arena Pantanal. Fonte: Pereira, 2013.

Figura 6. Arena Pantanal. Fonte: Acervo próprio, 2014.

4 Metodologia

A metodologia buscou a comparação de medidas de sustentabilidade realizadas na Arena Pantanal, cujo processo se deu visando a certificação LEEDTM e seus parâmetros. Com os critérios encontrados nos referenciais técnicos de certificação propostos pelo Processo AQUA. Por não citar arenas esportivas ou estádios de futebol claramente em suas especificações, o perfil de qualidade do ambiente da Arena Pantanal é construído de forma direta relacionadas com a existência ou não de suas preocupações ambientais e descartando preocupações que não condizem com a edificação.

4. 1 Fluxograma de Macro Análise

A metodologia foi dividida em quatro grupos interligados entre si com o objetivo final sendo a obtenção do perfil mínimo de QAE, como é possível observar na Figura 7. Com a obtenção do perfil mínimo de QAE é possível traçar uma comparação entre as pontuações obtidas na certificação LEEDTM, com as pontuações obtidas pelas categorias em seus níveis EXCELENTES na certificação AQUA (Figura 8). .

Figura 7. Fluxograma do processo geral de macro análise da pesquisa para perfil QAE. Fonte: Autoria própria, 2015.

Figura 8. Fluxograma de comparação LEEDTM X AQUA.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Após a apresentação dos fluxogramas, cada um dos grupos tem suas especificidades e características que serão apresentadas.

4. 2 Análise in loco

A análise in loco foi dividida em três visitas a Arena Pantanal, com o objetivo de verificar as medidas de sustentabilidades executas para a obtenção da certificação LEEDTM. A Figura 9 mostra quais foram os objetivos de cada uma das três visitas.

Figura 9. Fluxograma das análises in loco. Fonte: Autoria própria, 2015.

Análise in

loco Escolha da categoria Análise de critérios Resultado

PERFIL QAE

Análise in loco

Visita 1 (06/03/2015)

Ambiente urbano e Paisagístico, Transporte e Materiais Ecológicos

Visita 2 (03/04/2015)

Água e Resíduos e Reciclagem

Visita 3 (22/05/2015)

(5)

Assim foi possível comparar as medidas sustentáveis realmente construídas na Arena Pantanal, com as medidas elencadas por Pereira (2013) durante as fases de projeto e construção.

4. 3 Perfil mínimo QAE

Com os resultados obtidos pelas visitas foi possível determinar o perfil mínimo QAE. As catorze categorias foram analisadas de maneira individual, como foi apresentado pela Tabela 2 anteriormente. Todas as catorze categorias possuem uma metodologia de análise igual seguindo o fluxograma apresentado pela Figura 10.

Figura 10. Estrutura de análise da categoria Fonte: Autoria própria, 2015.

A análise dos critérios de cada categoria seguiu a metodologia proposta pelo Referencial técnico de certificação da qualidade ambiental do edifício em renovação – Edifícios do setor de serviços, que é fragmentado e tem sua avaliação da categoria dividida em três níveis avaliativos, iniciando de BOM, passando pelo SUPERIOR e finalmente chegando ao EXCELENTE. Cada categoria tem seus critérios para a obtenção de seus níveis e pontuações extras para quando a mesma chegar ao nível EXCELENTE. Todos são expostos quando for necessário. As pontuações extras são cumulativas e a análise e demonstrada a seguir.

Preocupação da Categoria: São encontradas as divisões de subcategorias para a categoria.

Análises: São apresentadas as preocupações que o processo AQUA tem com cada uma das subdivisões de categorias, obtendo uma análise comparativa divida em quatro possíveis resultados apresentados na Tabela 3

Tabela 3. Análise das Categorias

ESPECIFICAÇÃO ANÁLISE

Em Conformidade com os critérios C

Não está em Conformidade com os critérios NC

Subcategoria apresenta Subjetividade SS

Categoria Não encontra Parâmetros para a

Arena NP

Fonte: Autoria própria (2015).

Nível: Valor encontrado na tabela de avaliação da categoria dentro do Referencial técnico de certificação da qualidade do edifício em renovação referente às subcategorias

Resultado:Neste aspecto é revelada a avaliação da categoria segundo as análises realizadas, podendo ser classificada como certificada ou não certificada, apresentando seu nível como BOM SUPERIOR e EXCELENTE. Quando a categoria apresentar alguma divergência relacionada à tipologia, mas mesmo assim ainda conseguir ser certificada é atribuído a ela um asterisco na frente de seu nível, por exemplo, BOM*. Para as categorias não certificadas não é atribuído nenhum nível.

4.4 Análise LEEDTM x AQUA

Com os resultados encontrados foi feita a análise comparativa LEEDTM x AQUA. Para a primeira foram utilizados os valores finais fornecidos por Pereira (2013) e confirmados pelas visitas in loco, para a segunda os resultados apresentados pela metodologia proposta. Para fins quantitativos não foram utilizados as pontuações obtidas por todas as categorias que alcançaram nível EXECENTE dentro do processo AQUA. Os critérios que não possuíam correlações em sua origem não foram contabilizados. 5 Análise de Resultados

5.1 Processo AQUA na Arena Pantanal

A seguir são apresentadas a estrutura e análise das quatorze categorias propostas pelo processo AQUA para se determinar um perfil mínimo de qualidade QAE.

A categoria 1 apresenta 50 pontos dos quais foram atendidos 16. Todas as preocupações de nível BOM e SUPERIOR foram atendidas, porém faltam 9 pontos para alcançar o nível excelente (Tabela 4).

Tabela 4. Categoria 1 - Relação do edifício com seu entorno.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

1.1 Implantações do empreendimento no terreno para um desenvolvimento urbano sustentável

C E8

1.2 Qualidade dos espaços exteriores para os usuários e redução de incômodos para a vizinhança

C E8

RESULTADO CERTFICADO SUPERIOR

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 2 apresenta 31 pontos dos quais foram atendidos 7. Todas as preocupações de nível BOM e SUPERIOR foram atendidas, porém faltaram 7 pontos para alcançar o nível excelente (Tabela 5).

CATEGORIA

Preocupação da categoria

Análise

Nível

(6)

Tabela 5. Categoria 2 – Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos.

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 3 apresenta 37 pontos dos quais foram atendidos 5. As preocupações de nível SUPERIOR não foram atendidas em sua totalidade no item 3.1 que exigia apresentação dos registros formais dos processos de seleção e avaliação de 100% das transportadoras e das destinações finais utilizadas (Tabela 6).

Tabela 6. Categoria 3 – Canteiro de obras com baixo impacto ambiental.

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 4 apresenta 40 pontos dos quais nenhum foi atendido, portanto a categoria não foi certificada. A categoria possui três subdivisões e somente a 4.2 foi analisada uma vez faltam dados fornecidos não foi possível encontrar o valor de transmitância térmica total da envoltória da Arena para a subcategoria 4.1 e não é oferecido um valor mínimo para o calculo de CO2 gerado pela tipologia da edificação, por último não foi realizado um estudo de viabilidade seguindo uma regulamentação francesa do ano de 2007 fornecido pelo referencial para energias renováveis locais no qual apresentaria a viabilidade técnica e econômica para tais soluções (Tabela 7).

Tabela 7. Categoria 4 – Gestão de energia.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

4.1. Redução do consumo de energia por meio da concepção

arquitetônica. NP -

4.2 Redução do consumo de

energia primária. NP -

4.3 Redução das emissões de

poluentes para a atmosfera. NP -

RESULTADO CERTIFICADO NÃO -

Fonte: Acervo Próprio (2015).

A categoria 5 apresenta 29 pontos dos quais foram atendidos 12. Todas as preocupações de nível BOM e SUPERIOR foram atendidas e com a pontuação mínima a categoria foi certificada como EXCELENTE (Tabela 8).

Tabela 8. Categoria 5 – Gestão da água.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

5.1 Redução do consumo de

água potável C E5

5.2 Gestão de águas pluviais no terreno

C E7

5.3 Gestão das águas

servidas C B

RESULTADO CERTIFICADO EXCELENTE

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 6 apresenta 11 pontos dos quais foram atendidos 2. As preocupações de nível SUPERIOR não foram atendidas. A subcategoria 6.3 não foi certificada, pois não favorece a triagem de resíduos na fonte geradora durante o uso e ocupação do edifício, entretanto esta preocupação só contempla níveis SUPERIOR e EXCELENTE, portanto como afirmado anteriormente nada interfere na certificação da categoria (Tabela 9).

Tabela 9. Categoria 6 – Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

6.1 Identificação da produção de resíduos de uso e operação do edifício e escolha das alternativas para valorização

C B

6.2 Qualidade do sistema de gerenciamento dos resíduos de uso e operação do edifício

C E2

6.3 Favorecimento da valorização dos resíduos de uso e operação do edifício

NC -

RESULTADO CERTIFICADO BOM

Fonte: Acervo Próprio (2015).

A categoria 7 apresenta 38 pontos dos quais foram atendidos 12. Todas as preocupações de nível BOM e SUPERIOR foram atendidas e com a pontuação alcançada à categoria foi certificada como EXCELENTE (Tabela 10).

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

2.1 Escolhas construtivas para a durabilidade e a

adaptabilidade da construção C E5 2.2 Escolhas construtivas

para a facilidade de

conservação da construção C E2 2.3 Escolha dos produtos de

construção a fim de limitar os impactos socioambientais da construção

C S

2.4 Escolha dos produtos de construção a fim de limitar os impactos da construção à saúde humana

C B

RESULTADO CERTIFICADO SUPERIOR

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

3.1 Otimização da gestão dos resíduos do canteiro de obras das

atividades de renovação C B

3.2 Redução dos incômodos causados pelo canteiro de obras

das atividades de renovação C E5

(7)

Tabela 10. Categoria 7 – Manutenção - Permanência do desempenho ambiental.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

7.1 Otimização da concepção dos sistemas para garantir uma

manutenção simplificada C B

7.2 Disponibilização dos meios necessários para o acompanhamento e controle do desempenho dos sistemas durante o uso e operação do edifício

C E12

RESULTADO CERTIFICADO EXCELENTE

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 8 apresenta 19 pontos dos quais nenhum foi atendido, portanto a categoria não foi certificada. O fato de não existir uma identificação dos espaços de ocupação prolongada que exijam uma temperatura estável e sem obter a temperatura de referencia adequada a estes espaços tanto no inverno quanto no verão não foi possível atender os itens 8.1 e 8.2. Por fim a subcategoria 8.3 exige que esses espaços precisem apresentar o alcance de temperaturas de referência Ticref 28°C em mais do que 60% do período de ocupação ao longo do ano (Tabela 11). Tabela 11. Categoria 8 – Conforto Higrotérmico.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

8.1. Medidas arquitetônicas para otimização do conforto Higrotérmico de verão e inverno

NC -

8.2 Criação de condições de conforto Higrotérmico no inverno

e no verão NC -

8.3 Criação de condições de conforto Higrotérmico de verão em ambientes climatizados naturalmente

NC -

RESULTADO CERTIFICADO NÃO -

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 9 apresenta 6 pontos dos quais nenhum foi atendido, portanto a categoria não foi certificada. Para atender as subcategorias é obrigatória a realização de um documento chamado "recenseamento do uso dos espaços" que verifica a concordância entre as utilizações previstas dos locais e sua utilização efetiva (Tabela 12).

Tabela 12. Categoria 9 – Conforto Acústico.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

9.1. Otimização dos elementos arquitetônicos para proteger os usuários do edifício de

incômodos acústicos NC -

9.2. Criação de uma qualidade do meio acústico adaptada aos

diferentes ambientes NC -

RESULTADO CERTIFICADO NÃO -

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 10 apresenta 13 pontos dos quais nenhum foi alcançado, entretanto todas as preocupações de nível BOM foram atendidas. As preocupações de nível SUPERIOR não foram atendidas em nenhuma das subcategorias. O Item 10.1 não apresenta a tipologia de estádio (Tabela 13). Tabela 13. Categoria 10 – Conforto Visual

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

10.1 Otimização da iluminação natural SS B

10.2 Iluminação artificial confortável C B

RESULTADO BOM -

Fonte: Autoria própria, 2015.

A Categoria 11 apresenta 6 pontos dos quais nenhum foi alcançado, entretanto todas as preocupações de nível BOM foram atendidas. Níveis superiores não alcançados. Apresenta várias subjetividades em relação a como limitar/diminuir a proliferação de odores desagradáveis (Tabela 14).

Tabela 14. Categoria 11 – Conforto Olfativo.

11. CONFORTO OLFATIVO PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

11.1 Garantir uma ventilação

eficaz SS B

11.2 Controle das fontes de odores desagradáveis e criação

de um ambiente olfativo agradável SS B

RESULTADO CERTIFICADO BOM

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 12 apresenta 16 pontos dos quais nenhuns foi atendido. As preocupações de nível SUPERIOR foram atendidas em sua totalidade apenas para o item 12.1(Tabela 15).

Tabela 15. Categoria 12 – Qualidade sanitária dos ambientes.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

12.1. Controle da exposição

eletromagnética C S

12.2. Criação de condições de

higiene específicas. C B

RESULTADO CERTIFICADO BOM

Fonte: Autoria própria, 2015.

A categoria 13 apresenta 31 pontos dos quais nenhum foi atendido. As preocupações de nível SUPERIOR foram atendidas em sua totalidade apenas para o item 13.1 já para a subcategoria 13.2 não foi possível ocorrer à certificação por não atender o pré-requisito de identificação de todas as fontes potenciais de poluição interna e a análise do grau de risco sanitário relativo a elas (Tabela 16).

Tabela 16. Categoria 13 – Qualidade sanitária do ar.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

13.1 Garantia de uma

ventilação eficaz C S

13.2 Controle das fontes de

poluição NC -

RESULTADO CERTIFICADO NÃO -

(8)

A categoria 14 apresenta 38 pontos dos quais 3 foram atendidos. As preocupações de nível SUPERIOR não foram atendidas em sua totalidade para o item 14.2 (Tabela 17).

Tabela 17. Categoria 14 – Qualidade sanitária da água.

PREOCUPAÇÃO

DA CATEGORIA ANÁLISE NÍVEL

14.1 Qualidade das redes internas C E1

14.2 Controle da temperatura das

redes internas C B

14.3 Controle dos tratamentos C E2

RESULTADO CERTIFICADO BOM

Fonte: Autoria própria, 2015.

Portanto após apresentadas as 14 análises referentes às categorias foi possível traçar um perfil QAE da Arena pantanal. A Figura 11 mostra os enquadramentos de cada uma das categorias dentro dos níveis EXCELENTE, SUPERIOR, BOM, BOM* e NÃO CERTIFICADOS.

Figura 11: Perfil QAE- ARENA PANTANAL. Fonte: Acervo próprio, 2015.

Apresentado isso é possível perceber que a Arena Pantanal não conseguiria obter a certificação apresentada pelo Processo AQUA uma vez que não obteve resultado satisfatório na somatória das categorias por consequência não atingindo o perfil mínimo exigido pela certificadora.

5.2 LEEDTM x AQUA

Após encontrar o perfil proposto pela AQUA para a Arena Pantanal foi possível fazer algumas análises em aspectos similares tanto na certificação LEEDTM quanto na certificação nacional. Sabe-se que os métodos de atribuição de pontuação são diferentes por isso foram considerados para a análise os percentuais finais e totais de todas as categorias da LEEDTM, já para a AQUA foram consideradas apenas as categorias que alcançaram pontuação no nível EXCELENTE, pois os níveis BOM e SUPERIOR não apresentam pontuação somente sua classificação positiva ou negativa.

A Tabela 18 apresenta os pontos e percentuais encontrados na certificação LEEDTM e a Tabela 19 os pontos e percentuais encontrados na AQUA.

Tabela 18. Pontuações Arena Pantanal LEEDTM.

CRITÉRI OS

PONTOS POSSÍVE

IS

PONTOS ARENA PANTAN

AL

PERCEN TUAL FINAL (%)

SELO

Espaço sustentáv

el 26 15 57,70

Uso racional

da água 10 10 100,00

Energia e

atmosfera 35 6 17,14

Materiais e

recursos 14 10 71,42

Qualidade ambiental

interna 15 7 46,66

Inovação e processo do projeto

6 5 83,33

Créditos

regionais 4 3 75,00

TOTAL 110 56 64,46

Fonte: Autoria própria, 2015.

Tabela 19. Pontuações nível EXCELENTE Arena Pantanal AQUA.

CATEGORIA POSSÍVEIS PONTOS PONTOS ARENA PANTANAL

PERCENTUAL FINAL (%)

1-Relação do edifício com seu

entorno 50 16 32,00

2-Escolha integrada de produtos, sistema e processos construtivos.

31 7 22.58

3-Canteiro de

obras 37 5 13,51

4-Gestão da

energia 40 0 -

5-Gestão da água 29 12 41,37

6-Gestão de

resíduos 11 2 18,18

7-Manutenção: permanência do desempenho ambiental

38 12 31,57

8-Conforto

Higrotérmico 19 0 -

9-Conforto

Acústico 6 0 -

10-Conforto Visual 13 0 -

11-Conforto

olfativo 12 0 -

12- Qualidade sanitária dos

ambientes 16 0 -

13- Qualidade

sanitária do ar 31 0 -

14-Qualidade

sanitária da água 38 3 7,90

(9)

Fonte: Autoria própria, 2015.

No processo AQUA apenas sete das catorze categorias alcançaram alguma pontuação no nível EXCELENTE. Quando se tenta encontrar correlações entre os percentuais de categorias semelhantes percebe-se uma diferença de pontos considerável entre as certificações.

No critério espaço sustentável e materiais e recursos apresentado pela LEEDTM a Arena Pantanal alcançou um percentual de 62,5 % dos valores possíveis, já na AQUA o grupo eco-construção que engloba as categorias Relação do edifício com seu entorno; Escolha integrada de produtos, sistema e processos construtivos e Canteiro de obras conseguiu percentual de 24%, menos da metade do apresentado pela LEEDTM. O critério Uso racional da água alcançou 100% dos pontos na LEEDTM, entretanto a categoria gestão da água na AQUA alcançou apenas 41,37 % dos pontos apresentados.

O critério energia e atmosfera que alcançou o menor valor dentre todos os critérios da LEEDTM não teve valor de comparação com a AQUA, pois nenhuma das categorias dessa certificação alcançou o valor EXCELENTE. O critério Qualidade ambiental interna obteve um valor de 46,66 % dos pontos propostos. As categorias do grupo saúde; Qualidade sanitária dos ambientes; Qualidade sanitária do ar e Qualidade sanitária da água junto à categoria Manutenção: permanência do desempenho ambiental obteve o valor de 12,2 % dos pontos apresentados pela certificação AQUA. Os critérios Inovação e processo do projeto e Créditos regionais não encontra relação com nenhuma categoria no processo AQUA.

6 Considerações finais

Após a realização das análises é possível observar alguns pontos relevantes, quando se confronta uma edificação que passará por um processo de certificação internacional e um processo de certificação nacional.

A Arena Pantanal que precisou atender as preocupações e um conjunto de normas internacionais, ainda não teve seu resultado divulgado, acredita-se que a arena conseguirá o selo silver. Apesar da obtenção deste possível selo intermediário a certificação pelo processo AQUA apresentou várias lacunas.

O Processo AQUA possui uma maneira diferente de análise e isso acarretou na não certificação da Arena Pantanal. No processo todas as preocupações mínimas precisam ser atendidas e este é um ponto crítico dos requisitos desta certificadora, uma vez que uma edificação deste porte poderá não ser certificada mesmo sendo EXCELENTE em 13 categorias. Existe um risco muito alto de um grande projeto não atingir a certificação apenas por não atender um parâmetro dentro de uma categoria especifica. Por ter mais aspectos de análises que outras certificações e tentar tratar a edificação de maneira mais global possível estes detalhes causam alguma dificuldade para realizar o processo por inteiro.

Os resultados mostraram que aspectos como relação do edifício com seu entorno, escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos, canteiro de obras com baixo impacto ambiental e gestão da água atenderam níveis muito satisfatórios e isso

poderia ter apresentado uma classificação intermediaria no Processo AQUA assim como a LEEDTM. O processo AQUA é muito rigoroso ao não sugerir níveis intermediários de certificação.

Pode-se afirmar que este fator talvez seja o principal motivo da certificação ainda não ter se tornado popular entre engenheiros e arquitetos brasileiros mesmo atendendo de forma mais responsável os aspectos regionais e culturais da construção civil Brasileira.

Agradecimentos

Agradeço a Deus por minha existência e por sua bondade.

Agradeço a minha família, meu pai Ademir, minha mãe Cleunir e meu irmão Bruno. Por sempre estarem comigo nos momentos bons, mas principalmente nos momentos difíceis.

Aos meus amigos de graduação, que participaram de uma fase importante em minha vida, aos que sempre me ajudaram e me fizeram crescer nesses cinco anos. Aos professores que me transmitiram seus conhecimentos e a todos os funcionários de minha universidade.

Ao Prof. Dr.-Ing. Marlon Leão por me orientar e sempre acreditar em mim.

Por fim a UNEMAT que me acolheu e me possibilitou crescer muito como ser humano em todos os aspectos.

Sugestões para trabalhos futuros

Como sugestão para trabalhos futuros propõe-se a comparação das duas certificações em uma edificação de nível Platinum, utilizando a metodologia desenvolvida.

Referências

Arena Pantanal - Estádio José Fragelli. Site do Governo Federal sobre a Copa do Mundo FIFA 2014. Ministério dos Esportes. 2012. Disponível em: <http://www.copa2014.gov.br/pt-br/arena/cuiaba>. Acessado em Setembro de 2014.

BRASIL, P. de C. Diretrizes Para um Modelo de Gerenciamento do Processo do Projeto em Edificações Sustentáveis. Dissertação de Mestrado em Arquitetura & Urbanismo. Área de Concentração: Projeto, Produção e Gestão do Edifício. Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, 2010. 129 p.

COPA DO MUNDO 2014- Arena pantanal,Cuiabá. (http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/historia/arena-pantanal-cuiaba-mt.html) Acessado em Agosto de 2014.

(10)

Technical Recommendations and Requirements. Zürich, Switzerland: FIFA, 4th Edition, 2011. 248 p. GREEN BUILDING COUNCIL BRASIL- Certificação

internacional LEED

(http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao). Acessado em Maio de 2015.

MARTINS, D. F. Sustentabilidade no Canteiro de Obras. Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2010. 90 p.

PEREIRA, R.P.T, Sustentabiliadde em estádios de futebol –O caso da Arena Pantanal em Cuiabá-MT, MT, UFMT, 2013 (Dissertação de Mestrado).

SECOPA- ARENA PANTANAL

(http://www.mtnacopa.com.br/index2.php?sid=296 ) Acessado em Agosto de 2014.

SILVA, V. G. da. Metodologias de Avaliação de Desempenho Ambiental de Edifícios: Estado Atual e Discussão Metodológica. In: Habitação mais Sustentável. Documento 5. Projeto FINEP 2386/04: Tecnologias para construção habitacional mais sustentável. São Paulo, 2007.

Imagem

Figura 2: Selos LEED TM . Fonte: GBC Brasil, 2009.
Tabela 2. Categorias processo AQUA.
Figura 7. Fluxograma do processo geral de macro análise da  pesquisa para perfil QAE. Fonte: Autoria própria, 2015
Figura 10. Estrutura de análise da categoria  Fonte: Autoria própria, 2015.
+3

Referências

Documentos relacionados

7 = presente durante uma porção significativa de tempo no período de 1 mês (menos se tratado com êxito) 1 = presente durante qualquer outra duração ou duração não

Assunto: Re: RES: Denuncia de poluição e degradação dos Corregos Pereira e Passa Sete Para: &#34;Eliana Piedade Alves Machado&#34;

Através dos dados obtidos foi possível perceber que o crescente aumento de reações adversas pelo uso de fitoterápicos é na maior parte das vezes relacionado com a falta

tratamentos, com aclimatação de oito dias em casa de sombra e avaliação final das mudas realizada aos 50 dias de idade. De forma geral, não se observou efeito.. significativo

Devido a ampla utilização de dispositivos móveis nos últimos tempos, e o atual ambiente virtual de aprendizagem utilizado pela Universidade Federal da Paraíba – Moodle –

Finalmente o quarto módulo representa em média 18% das disciplinas presentes nos currículos Espanhóis,é composto por Módulo sobre apresentação de relatórios financeiros

O presente documento dá a divulgar os pontos essenciais do Plano de Contingência para a Doença por Coronavírus (COVID-19), estabelecido pela Associação de Ténis de Mesa da

Na página apresentada ao usuário, ilustrada na Figura 5, deve-se fornecer os dados necessários para o processamento do cálculo, tais como: número de canais de saída (N),