UNISEB
Centro Universitário
Auditoria
17/2/2012
Profa. Alessandra Silva Santana
e
Módulo
UNISEB
Centro Universitário
NEGOCIAÇÃO
• A negociação de um produto, com
sucesso, baseia-se em duas exigências: conhecer o próprio produto, sabendo do que ele é capaz de fazer, e conhecer o
• Imparcialidade • Integridade
• Objetividade
• Independência
PREVISÃO DE HORAS
DE AUDITORIA
Áreas Horas estimadas
Planejamento 03
Demonstrações Contábeis 07
Supervisão 03
Eventos subsequentes 01
Circularização 03
Controle interno 12
Ativo circulante e RLP 13
Ativo permanente 08
Passivo e PL 10
Revisão analítica 04
PREVISÃO DE HONORÁRIO
DE AUDITORIA EXTERNA
Profissionais Horas R$ R$ - total
Júnior 22 50 1.100 Pleno 22 75 1.650 Sênior 20 100 2000
Subtotal 64 - 4.750
Gerente 14 150 2.100 Sócio 06 200 1.200 Digitador 04 50 200
Impostos - - 200
• Em grupo, elabore um orçamento de
horas para realizar um trabalho de
auditoria com inventário de estoques e
análise de controle interno. Faça também o cronograma de trabalho que inclua
desde o início dos trabalhos até a emissão e a publicação do parecer de auditoria.
CONTRATAÇÃO
• São definidos as diretrizes do trabalho, os custos e o tempo para a realização.
• Definidos os aspectos narrados,
CONHECIMENTO DA EMPRESA
• Interação dos diversos departamentos existentes.
• Identificação de suas funções e seus objetivos.
CONHECIMENTO DO SETOR
DE ATUAÇÃO
• A importância do conhecimento do setor está intimamente ligada com a definição das contas que sofrem maiores
AVALIAÇÃO DO CONTROLE
INTERNO
• Conceito
O controle interno é formado pelo plano de organização e de todos os métodos e procedimentos adotados internamente
ENRON – Os Mais Espertos da Sala
(ENRON – The Smartest Guys in the Room, 2005)
» Direção: Alex Gibney. » Roteiro: Alex Gibney. » Gênero: documentário. » Origem: Estados Unidos. » Duração: 109 minutos.
ENRON – Os Mais Espertos da Sala
(ENRON – The Smartest Guys in the Room, 2005) » Sinopse: baseado no best-seller de mesmo nome, é
um estudo sobre um dos maiores escândalos
econômicos dos EUA. O filme, indicado ao Oscar de melhor documentário, analisa um dos maiores
desastres corporativos da história, no qual os chefes executivos da sétima maior empresa do país fugiram com mais de um bilhão de dólares, deixando os
investidores e os funcionários sem nada. Por meio de depoimentos internos e gravações de som e imagem, o filme revela o drama humano que se desenrolou
entre as paredes da ENRON, modelando a economia e o código de ética americano por muitos e muitos
• Quanto melhor o controle, maior a
segurança para o trabalho e menor a necessidade de testes.
• Quanto menor o controle, mais cuidado é exigido na execução das tarefas.
FATORES E PRINCÍPIOS
• Existência de um plano de organização com adequada distribuição de
responsabilidades.
• Regime de autorização e de registros capazes de assegurar um controle
• Zelo do elemento humano no desempenho das funções a ele atribuídas.
• Qualidade e responsabilidade do pessoal, em nível adequado.
NBC T 11 – NORMAS DE
AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• 11.2.5 – ESTUDO E AVALIAÇÃO DO
• 11.2.5.1 – O sistema contábil e de
controles internos compreende o plano de organização e o conjunto integrado de
método e procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e
tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional.
NBC T 11 – NORMAS DE
AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
• 11.2.5.2 – O auditor deve efetuar o estudo e avaliação do sistema contábil e de
controles internos da entidade, como base para determinar a natureza, oportunidade e extensão da aplicação dos
procedimentos de auditoria, considerando:
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
a) o tamanho e complexidade das atividades da entidade;
b) os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto internos quanto externos;
c) as áreas de risco de auditoria;
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
d) a natureza da documentação, em face dos sistemas de informatização adotados pela entidade;
e) o grau de descentralização de decisão adotado pela administração da entidade; f) o grau de envolvimento da auditoria
interna, se existente.
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
• 11.2.5.3 – O sistema contábil e de
controles internos é de responsabilidade da administração da entidade; porém o auditor deve efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento, decorrentes de constatações feitas no decorrer do seu trabalho.
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
• 11.2.5.4 – A avaliação do sistema contábil e de controles internos pelo auditor deve considerar os seguintes aspectos:
a) o ambiente de controle existente na entidade;
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
b) os procedimentos de controle adotados pela administração da entidade.
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• 11.2.5.5 – A avaliação do ambiente de controle existente deve considerar:
a) a definição de funções de toda a administração;
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b) o processo decisório adotado na entidade;
c) a estrutura organizacional da entidade e os métodos de delegação de autoridade e responsabilidade;
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d) as políticas de pessoal e segregação de funções;
e) o sistema de controle da administração, incluindo as atribuições da auditoria
interna, se existente.
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• 11.2.5.6 – A avaliação dos procedimentos de controle deve considerar:
a) as normas para elaboração de
demonstrações contábeis e quaisquer outros informes contábeis e
administrativos, para fins quer internos quer externos;
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b) a elaboração, revisão e aprovação de conciliações de contas;
c) a sistemática revisão da exatidão aritmética dos registros;
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d) a adoção de sistemas de informação computadorizados e os controles
adotados na sua implantação, alteração, acesso a arquivos e geração de relatórios; e) os controles adotados sobre as contas
que registram as principais transações da entidade;
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f) o sistema de aprovação e guarda de documentos;
g) a comparação de dados internos com fontes externas de informação;
h) os procedimentos de inspeções físicas periódicas em ativos da entidade;
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i) a limitação do acesso físico a ativos e registros;
j) a comparação dos dados realizados com os dados projetados.
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• 11.2.6 – APLICAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
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• 11.2.6.1 – A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das
operações, por meio de provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao
auditor, com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que
dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
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• 11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes
procedimentos técnicos básicos:
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a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;
b) observação – acompanhamento de
processo ou procedimento quando de sua execução;
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c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou
entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade;
d) cálculo – conferência da exatidão
aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e
outras circunstâncias;
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e) revisão analítica – verificação do
comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes,
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
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• 11.2.6.3 – Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a
existência, efetividade e continuidade dos controles internos.
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• 11.2.6.4 – Na aplicação dos testes
substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões:
a) existência – se o componente patrimonial existe em certa data;
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b) direitos e obrigações – se efetivamente existentes em certa data;
c) ocorrência – se a transação de fato ocorreu;
d) abrangência – se todas as transações estão registradas;
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e) mensuração, apresentação e divulgação – se os itens estão avaliados, divulgados, classificados e descritos de acordo com os Princípios Fundamentais de
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
• 11.2.6.5 – Na aplicação dos
procedimentos de revisão analítica, o auditor deve considerar:
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados alcançáveis;
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b) a natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anteriores;
c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e
comparabilidade.
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
• 11.2.6.6 – Se o auditor, durante a revisão analítica, não obtiver informações
objetivas suficientes para dirimir as questões suscitadas, deve efetuar
verificações adicionais, aplicando novos procedimentos de auditoria, até alcançar conclusões satisfatórias.
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
• 11.2.6.7 – Quando o valor envolvido for expressivo em relação à posição
patrimonial e financeira e ao resultado das operações, deve o auditor:
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
a) confirmar os valores das contas a receber e a pagar, através de comunicação direta com os terceiros envolvidos;
b) acompanhar o inventário físico realizado pela entidade, executando os testes de
contagem física e procedimentos complementares aplicáveis.
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AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE
INTERNO
• O exercício de um adequado controle
interno sobre cada uma das áreas de uma empresa moderna (vendas, fabricação,
compras, tesouraria etc.) assume
fundamental importância para que se
SUBDIVISÃO DO CONTROLE
INTERNO
• Controle contábil
EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE
CONTROLE INTERNO
1º PASSO – TÉCNICA DE ENTREVISTA
• Como são feitas as vendas? • Elas são aprovadas?
• A pessoa que vende é quem aprova o cadastro?
• Qual o prazo de recebimento da venda?
• Depois de emitida a nota fiscal, para onde ela vai?
• Quem controla os recebimentos?
• Quem recebe é a mesma pessoa que faz o lançamento?
• Como a venda é contabilizada?
• Quem controla os comprovantes de entrega?
2º PASSO –
3º PASSO – TESTES DE CONTROLE
• Buscar um documento emitido e utilizá-lo como prova, mediante o acompanhamento de desde sua movimentação dentro da
empresa até sua contabilização e seu
4º PASSO – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
DO CONTROLE INTERNO (FAC)
• Onde são levantados os erros e as
possíveis fraudes, bem como verificada a existência de controles (detectivos ou
5º PASSO
TESTES SUBSTANTIVOS
• Objetivam buscar a veracidade do saldo de cada conta corrente por meio da
PAPÉIS DE TRABALHO DE
AUDITORIA
• Os papéis de trabalho constituem a
CONCLUSÃO E EMISSÃO DE
PARECER
• O parecer de auditoria é um instrumento pelo qual o auditor independente
comunica não só ao cliente, mas
TIPOS DE PARECER
a) Sem ressalva b) Com ressalva c) Adverso
PARECER SEM RESSALVA
• O auditor considera que as demonstrações contábeis apresentam de maneira
PARECER COM RESSALVA
Existem situações em que o auditor não tem condições de emitir um parecer limpo: • afastamento dos princípios;
• inconsistência na aplicação desses princípios;
• limitação ao alcance dos exames de auditoria;
PARECER ADVERSO
• O auditor deve emitir parecer adverso quando verifica que as demonstrações contábeis estão incorretas ou
PARECER COM ABSTENÇÃO
DE OPINIÃO
• O auditor deixa de emitir opinião sobre as
demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para
DATA DO PARECER
• As Normas Brasileiras de Contabilidade
estabelecem que o parecer deve ser datado ao término de todos os procedimentos
EVENTOS SUBSEQUENTES
• São acontecimentos que afetam
ENCERRAMENTO DO
TRABALHO DE AUDITORIA
• Entrega e publicação do parecer de auditoria
TESTES
1 Assinale a alternativa falsa.( )a. O auditor independente deve comprovar a participação em programa de educação
continuada.
( )b. O auditor independente deve submeter-se a exame de competência profissional.
( )c. O auditor independente é responsável pela prevenção de fraudes nas demonstrações
contábeis.
( )d. O auditor independente pode utilizar os
trabalhos de engenheiros legalmente habilitados. ( )e. O auditor independente pode utilizar os
2 De acordo com a Instrução CVM nº 308/99, a
rotatividade na prestação de serviços de auditoria de demonstração contábeis para a mesma
entidade, realizada por auditor independente, deve ocorrer, no máximo, a cada:
( )a. três anos consecutivos, com intervalo mínimo de cinco anos para sua recontratação.
( )b. cinco anos consecutivos, com intervalo mínimo de dois anos para sua recontratação.
( )c. três anos consecutivos, com intervalo mínimo de três anos para sua recontratação.
( )d. quatro anos consecutivos, com intervalo mínimo de dois anos para sua recontratação. ( )e. cinco anos consecutivos, com intervalo
3 Indique, nas opções a seguir, a entidade que emitiu e aprovou, por meio das resoluções nº
820/97 e nº 821/97, respectivamente, as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis (NBC T 11) e as Normas Profissionais de Auditor Independente (NBC P 1).
( )a. Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes (IBRACON)
( )b. Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ( )c. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ( )d. Banco Central do Brasil (Bacen)
4 De acordo com o Conselho Federal de
Contabilidade, a continuidade normal das
atividades da entidade auditada compreende o período de um ano depois:
( )a. da data da assembleia de acionistas. ( )b. da emissão do parecer dos auditores. ( )c. da publicação das demonstrações
contábeis.
QUESTÕES TEÓRICAS
1. Conceitue controle interno.
2. Como controlar áreas de risco em auditoria? 3. Quais são os procedimentos mais eficientes
no controle interno?
4. Qual é a importância do controle interno? 5. Descreva os princípios fundamentais do
controle interno.
6. Quais são as limitações do controle interno? 7. Como se realizam os exames e os
levantamentos de controle interno?
8. Quais são os pontos essenciais que o