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OS EFEITOS DO LASER TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v10., n. 2 , p. 140-154, ago.-dez. 2019.

Revisão de Literatura (Fisioterapia e Terapia Ocupacional)

Simone Lopes Caires

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA. E-mail: mone-caires@hotmail.com.

Cristielle Joner

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pela Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino - Faculdade IBRATE. E-mail: cristiellej@gmail.com.

Diego Santos Fagundes

Doutor em Farmacologia e Fisiologia pela Universidad de Zaragoza – Espanha. Professor e vice-diretor da FAEMA. E-mail: diegofagundes@hotmail.com.

Resumo:

As queimaduras são causadas por agentes diversos e classificadas em três categorias, as de 1º grau, 2º grau e 3º grau. A principal queixa relatada pelo paciente queimado é a dor, independente do grau de lesão. Outros agravantes são as alterações físicas, como, mudanças metabólicas, perda de volume líquido, deformidades no corpo e o alto risco por infecção. Existem vários recursos utilizados no tratamento, capaz de acelerar a cicatrização das queimaduras, dentre eles, podemos citar o uso do Laser terapêutico. O laser terapêutico é um recurso utilizado no tratamento das mesmas, sendo os mais comuns, os Laser Hélio-Neônio (HeNe) e o Arseneto de Gálio (AsGa), estes surtem efeitos diversos capazes de acelerar o processo cicatricial. O objetivo do presente estudo é descrever os efeitos dos lasers terapêuticos no tratamento de queimaduras. Para essa revisão bibliográfica foram realizadas buscas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e livros dispostos na Biblioteca Julio Bordignon (FAEMA). Mediante o estudo observa-se que o laser terapêutico, auxilia na regeneração tecidual, diminuindo o processo inflamatório, aumentando da proliferação de capilares, aumento da angiogênese, aumento da produção de ATP, entre outros. Independente do grau da lesão, seus efeitos são benéficos no tratamento de queimaduras, acelerando o processo cicatricial.

Palavras-chave:

Queimaduras, Laser, Cicatrização.

OS EFEITOS DO LASER TERAPÊUTICO NO

TRATAMENTO DE QUEIMADURAS

THE EFFECTS OF THERAPEUTIC LASE ON

THE TREATMENT OF BURNS

10.31072/rcf.v10i2.820

Submetido:

07 ago. 2019.

Aprovado:

19 nov. 2019.

Publicado:

13 jun. 2020.

E-mail para correspondência: mone-caires@hotmail.com. Este é um artigo de acesso aberto e distribuído sob os Termos da Creative Commons Attribution License. A licença permite o uso, a distribuição e a reprodução irrestrita, em qualquer meio, desde que creditado as fontes originais.

Imagem: StockPhotos (Todos os direitos reservados).

Open Access

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v10., n. 2 , p. 140-154, ago.-dez. 2019.

Abstract:

Burns are caused by different agents and classified into three categories, the first grade, the second grade and the third grade. The main complaint reported by the burn patient is pain, regardless of the degree of injury. Other aggravating factors are physical changes such as metabolic changes, loss of fluid volume, deformities in the body and the high risk of infection. There are several resources used in the treatment, able to accelerate the healing of burns, among them we can mention the use of therapeutic laser. Therapeutic laser is a resource used to treat them, the most common of which are Helium-Neon Laser (HeNe) and Gallium Arsenide (AsGa), which have several effects capable of accelerating the cicatricial process. The objective of the present study is to describe the effects of therapeutic lasers in the treatment of burns. For this bibliographic review, searches were conducted in the Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Academic and books arranged in the Julio Bordignon Library (FAEMA). Through the study, it is observed that the therapeutic laser helps in tissue regeneration, reducing the inflammatory process, increasing the proliferation of capillaries, increasing angiogenesis, increasing ATP production, among others. Regardless of the degree of injury, its effects are beneficial in the treatment of burns, accelerating the healing process.

Keywords

: Laser, Healing, Burns.

Introdução

A queimadura é um trauma com diversos níveis de comprometimento e uma das causas mais frequentes, que limitam e incapacitam o indivíduo em longo prazo. As queimaduras são definidas como lesões que podem ocorrer em qualquer região do corpo, podendo ser ocasionadas por agentes químicos, térmicos, físicos e radioativos. As queimaduras são classificadas em três categorias: 1º grau, 2º grau e 3º grau (1,2,3,4).

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde, as queimaduras estão entre as grandes causas de lesões cutâneas, estando entre os acidentes mais frequentes no mundo, sendo a quinta causa de morte, com 322.000 de vítimas no ano de 2002. No Brasil, estima-se que por ano, pelo menos 1.000.000 sujeitos sofram queimaduras sem distinção de sexo, idade, ou classe social (8). Destes, 100.000 pacientes buscaram atendimento hospitalar e cerca de 2.500 irão falecer direta ou indiretamente devido suas lesões (5).

As causas das queimaduras são diversas, contudo, percebe-se que, a falta de cuidado é o principal fator. O manejo sem proteção e a falta de atenção ao manipular produtos em temperaturas elevadas, como líquidos quentes ou objetos incandescentes, pode ser considerado os principais motivos das lesões (2).

As queimaduras térmicas por frio ou calor, ocorrem por contato direto. Pelo calor pode ser pelo fogo, vapor, líquidos e sólidos em alta temperatura. E pelo frio que são mais raros, pois a temperatura tem que estar a 0º grau, pessoas que usam crioterapia em tratamentos ortopédicos, a queimadura pode ocorrer. Nos acidentes que ocorrem em outros países, as lesões térmicas estão em segundo lugar, ficando para trás somente para as fraturas. Das lesões causadas por queimadura, as mais frequentes são por escaldadura, sobretudo em crianças (5,6).

Diversos cuidados são imprescindíveis no decorrer do tratamento das queimaduras, em razão da gravidade e de suas complicações advindas. As mais graves das queimaduras são as de 2° e 3° graus, a de 3º grau acomete todas as

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dificultando o processo cicatrização, além de cicatrizes de má qualidade, que podem comprometer a mobilidade do paciente (1, 7).

A dor intensa é a queixa mais frequente relatada pelos pacientes que sofreram algum tipo de queimadura. Outros agravantes também acontecem, como alterações físicas, mudanças metabólicas, perda de volume líquido, deformidades no corpo e o alto risco de infecção (8).

A reabilitação fisioterapêutica vem contribuindo no tratamento do paciente queimado, sendo de grande importância e proporcionando uma recuperação mais rápida do tecido lesionado. A melhora na qualidade do tecido cicatricial para contribuir na manutenção da amplitude de movimento (ADM), além de prevenir aderências, força muscular, melhora da autonomia nas atividades de vida diária (AVDs) e diminuir riscos de agravos futuros (5).

O tratamento do paciente acometido pela queimadura mais profunda, normalmente se realizada através de procedimentos cirúrgicos, com enxertos de pele de forma precoce, para um melhor controle e orientação da regeneração cicatricial, além do tratamento conservador como malhas compressivas e curativos. Entretanto existem vários recursos utilizados no tratamento, capaz de acelerar a cicatrização das queimaduras, dentre eles, podemos citar o uso do Laser terapêutico. Este recurso é utilizado em todas as fases da lesão, quando a queimadura está aberta até a fase de remodelamento, fotobioestimulação contribui para regeneração tecidual, formando uma cicatriz de melhor qualidade (1, 2).

Diante das informações expostas e considerando as complicações frequentes relacionados às queimaduras, este estudo tem como objetivo descrever a aplicabilidade clínica da Laserterapia, demonstrando os seus efeitos no tratamento das queimaduras, bem como os mecanismos de ação e os benefícios da utilização dele.

Metodologia

Este estudo se constituiu de uma revisão bibliográfica, através de um levantamento nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e por meio dos livros dispostos no acervo da Biblioteca Julio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, em Ariquemes/RO. Foram utilizados neste estudo, trabalhos e artigos científicos entre os anos de 2003 a 2019 que abordavam o tema proposto deste trabalho. Para esta revisão utilizou-se ainda em modo estratégico os Descritores Controlados em Ciência da Saúde (DeCS): Laser, cicatrização e queimaduras. Foi realizada uma comparação direta entre diversos autores as quais serviram de embasamento para a conclusão desta pesquisa.

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Revisão de literatura

Queimaduras

As queimaduras se estabelecem como um dos grandes traumas a qual um indivíduo pode ser exposto. A gravidade das queimaduras depende de diferentes fatores, que definem os graus de profundidade da lesão e a área de superfície lesionada (9).

As lesões por queimaduras são destacadas por serem as principais causas de morte entre a população infantil e idosa em todo o mundo. Os principais fatores de complicações durante o tempo de tratamento, são as infecções hospitalares ou por micro-organismos (10).

As queimaduras podem ser definidas como a destruição dos tecidos que reveste o corpo humano, podendo ser de forma parcial ou completa, suas causas são provenientes de diversos fatores, tais como: acidentes por agentes térmicos (quente e frio), químicos, elétricos ou radioativos. Quanto as suas classificações podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau (Figura 1) (11,12,13).

Figura 1: Ilustração das queimaduras de 1°, 2° e 3° grau.

Fonte: Google imagens.

A lesão de 1º grau acomete a camada superficial a epiderme, havendo sinais de vermelhidão e dor no local. A queimadura de 2º grau é um pouco mais profunda, atinge a epiderme e derme, a pele fica com sinais de edema, rubor e surgimento de bolhas, nesta profundidade da lesão tem acometimento das terminações nervosas, causando muita dor. Já a queimadura de 3º grau, lesiona todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos como músculos e ossos, possuem destruição total da derme e necessita de um tratamento que ajude a acelerar o processo cicatricial, evitando as complicações advindas e principalmente as contaminações do meio externo (3,12).

Ainda, as queimaduras de 1º grau em até uma semana, não ocorre mudanças na sua coloração, espessura ou textura da pele e geralmente não possui repercussões sistêmicas. As de 2 ° grau caso não possua complicações, podem ter

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uma cicatrização espontânea. Já nas queimaduras de 3° grau, como possui destruição de todas as camadas da pele, as feridas não se regeneram, pois os adjuntos dérmicos e sua reserva epitelial estão destruídos e, assim, precisam de algum tipo de cobertura cutânea, como enxerto cutâneo, por exemplo (9).

Fisiopatologia da lesão por queimadura e processo de cicatrização

A fisiopatologia básica da lesão por queimadura se dá pela destruição da integridade capilar e vascular da pele, o que leva a formação de um edema, com a concomitante extravasamento do fluído intravascular, rico em proteína, para os espaços intercelulares, haverá tentativa de cicatrização, por meio de fibras colágenas e a formação do exsudato que é rico em proteínas (2).

A cicatrização da queimadura segue todas as etapas de um processo inflamatório independente da forma que procedeu. Após a lesão ocorre uma subsequência de eventos designados, sendo eles: Fase inflamatória; Fase de proliferação e Fase de remodelamento (14).

Durante a fase inflamatória ocorre hemostasia, migração de leucócitos e início da cascata de reparação tecidual. Inicialmente, há diminuição do afluxo sanguíneo pela vasoconstrição. Ocorrerá ainda a migração de neutrófilos dos vasos sanguíneos para a ferida. Na fase de proliferação ocorre a fibroplasia, a proliferação e a repitalização. Na fibroplasia, ocorrerão a migração e proliferação de fibroblastos; na proliferação haverá a angiogênese com citocinas, essas por sua vez, ativam as células endoteliais, que darão início ao aparecimento do ativador de plasminogênio, o qual cliva o plasminogênio sérico e a pró-colagenase; Já na reepitelização há a reestruturação dos extratos de queratinócitos. A última fase do processo de cicatrização é a de remodelação, onde o colágeno é o principal componente; esta etapa constitui-se da mudança do tipo e disposição do colágeno que se constitui a pele (15).

Tratamento das queimaduras

O tratamento de queimadura é um desafio, tanto pela gravidade da lesão quanto pelas complicações que podem ocorrer durante o processo de cicatrização, que tende a deixar sequelas. Estas podem levar a incapacidades funcionais e estéticas em longo prazo, a exemplo, formação de cicatrizes hipertróficas, queloides e contraturas dos tecidos moles ou articulares (16).

Existem vários fatores associados à recuperação do paciente queimado, entre eles, a idade, desempenho do sistema imunológico, possíveis complicações e o estado nutricional. Ainda há os agravantes como: agentes etiológicos, região corporal afetada, primeiros socorros, grau da lesão e presença de infecção na ferida (17).

As complicações advindas das queimaduras incluem: septicemia, insuficiência respiratória, mudanças metabólicas, alterações cardíacas, renais e gastrointestinais. Dependendo de sua extensão e gravidade deixam, além das sequelas físicas, as psíquicas (18).

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A reabilitação de pacientes com queimaduras acontece em vários momentos das lesões, na cirurgia de enxertia de pele, controlar e orientar o tecido lesionado em sua regeneração cicatricial, que normalmente ocorre de forma desordenada e com elevado índices de consequências e infecções (19).

A intensa dor é o principal sintoma relatado pelos pacientes que sofreram algum tipo de queimadura. Dependendo de sua extensão e profundidade, a lesão pode causar vários tipos de disfunções físicas, tais como: mudanças metabólicas, perda de volume líquido, deformidades no corpo e risco por infecção (8).

Por ser difícil e delicado o tratamento de queimaduras, uma equipe multidisciplinar é necessária para uma boa assistência e reabilitação para o paciente queimado, esta equipe deve ser composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeuta, que irá desempenhar um papel importante na reabilitação destes pacientes acometidos pela lesão tecidual advinda da queimadura. São diversos os recursos fisioterapêuticos utilizados, podemos destacar a cinesioterapia, a massoterapia, a dessensibilização e a eletroterapia e fototerapia (7).

A atuação da fisioterapia no tratamento do paciente queimado é primordial, pois possui como objetivos acelerar o processo de recuperação da pele e dos tecidos moles, conservar a ADM completa, aperfeiçoar a força, auxiliar na deambulação independente, aumentar a capacidade de realização das AVDs, reduzindo o risco de comprometimentos secundários e minimizar a formação de cicatrizes e aderências (5). O tratamento fisioterapêutico a fim de alcançar seus objetivos utiliza diversos recursos, tais como: Ultrassom, crioterapia, eletroterapia, radiação infravermelha e o Laser de baixa potência. O ultrassom acelera a resposta inflamatória, promove liberações de histamina, promove a granulação de macrófagos, mastócitos e plaquetas, além de aumentar a síntese de fibroblastos e colágeno. A crioterapia permite uma vasoconstrição, restringindo a evasão do plasma e a prevenção da hipóxia secundária e redução do metabolismo celular. A eletroterapia contribui como o efeito analgésico e melhora na inervação sensorial. A radiação infravermelha é indicada para alívio da dor, melhora da mobilidade articular e reparo de lesões de tecidos moles. E o Laser de baixa potência tem como ação bioestimulação e a regeneração da área através do reparo tecidual e sua aplicabilidade é rápida, não invasiva e efetiva (2,20).

Laser terapêutico de baixa potência

A designação Laser, na realidade, originou-se das letras de light amplification

by stimulated emission of radiation, a qual significa amplificação da luz por envio

estimulado de radiação (21).

O laser é um equipamento fotocatalisador, definido por produção de energia, que lança ondas eletromagnéticas não ionizantes. Ela é determinada como uma fonte de luz monocromática, de exclusiva cor, apresentando comprimento de onda específica, coerente, colimada, sincronizada e unidirecional (22).

O laser de baixa potência mais comum a ser utilizado como recursos

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biomodeladores, com potência máxima de 500 mW (miliwatts). O que diferencia o laser é o seu comprimento de onda, quanto mais baixo o seu comprimento onda a sua atuação será mais superficial e visível (23,24,25).

A energia do laser é absorvida por uma fina camada de tecido, por este motivo recomenda-se, atualmente, a aplicação de laser de baixa penetração, com comprimentos de onda entre 640 a 940nm, com aplicação de modo pontual à lesão (26).

Neste sentido, o laser de baixa potência tem sido o mais utilizado na prática clínica, com intuito de reparo tecidual, em benefício dos comprimentos das ondas e densidades baixas utilizadas e sendo capazes de penetrar nos tecidos A radiação a qual é enviada por eles tem demonstrado efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e cicatrizantes (21).

De acordo com os autores Weis et al. (26), o laser tem que ser devidamente aferido e calibrado, para que não apresente erros e tornem o tratamento ineficaz, fazendo com que não se obtenha os resultados esperados. Neste contexto os autores discorrem:

Salienta-se a importância da aferição dos equipamentos, cujas recomendações estão expressas na Portaria nº1, de março de 1996, da Secretaria de Vigilância Sanitária [6] e na NBR IEC 601-1 de 1994 [7], que preconizam a necessidade de aferição periódica e anual dos equipamentos eletromédicos (26).

Segundo os autores Abreu e Fagundes (27) o Laser terapêutico “é caracterizado por um feixe de luz com capacidades especiais com efeitos anti-inflamatório, analgésico, regenerativo e cicatrizante”. Os autores ainda evidenciam que ele aumenta a capacidade respiratória e a síntese de adenosina trifosfato (ATP). Conforme afirma Lins et al. (28),Quando aplicado em doses apropriadas, o laser pode estimular um aumento na produção de linfócitos e ATP mitocondrial bem como um aumento na proliferação de fibroblastos promovendo efeitos anti-inflamatórios e analgésicos”.

Mecanismo de ação do Laser terapêutico

A inserção do laser como instrumento terapêutico tem sido testada desde 1960, por Theodore Maiman, em um de suas experiências publicadas sobre os efeitos do laser de baixa potência, por meio da irradiação de laser HeNe, sobre feridas de ratos durante 14 dias sucessivos (29).

A laserterapia é um recurso fototerapêutico mais utilizados na prática clínica para diminuir a inflamação e aumentar o reparo de diferentes tecidos, podendo ser eficaz nas queimaduras. Além de tudo o recurso é considerado uma terapia não invasiva, indolor e não térmica, a luz monocromática e coerente emitida pelo laser vem demonstrando os benefícios de seu mecanismo de ação e seus efeitos terapêuticos (30).

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O laser possui efeito bioquímico, que irá acarretar o aumento do fibroblasto acelerando a reconstituição do tecido e seu efeito bioenergético que irá aumentar a rapidez enzimática, induzindo a uma cicatrização mais rápida, aumento da síntese de colágeno para o reparo tecidual, ação analgésica e efeito atérmico (23).

Ainda, o autor mencionado acima cita que, para ocorrer o efeito de regeneração e cicatrização, a dosimetria do laser a ser utilizado fica entre 3 a 6 Joules por centímetro quadrado, variando com a idade do paciente, o grau de desnutrição e a cor da pele (23).

Como a penetração nos tecidos se processa de forma excepcional, para obter efeitos fisiológicos expressivos e efeitos terapêuticos, a potência e dosagem correta é alvo de debate constante. Contudo os comprimentos mais empregados em terapia são os abrangidos entre as faixas de 632.8nm a 904nm do espectro da luz. A profundidade de penetração varia de 2mm para laser na faixa visível de comprimento de onda a 5mm para o laser infravermelho (31).

As técnicas de aplicação do Laser terapêutico são as de forma pontual e varredura, sendo usada de forma individual ou conciliada. A aplicação pontual (técnica mais utilizada) é normalmente realizada em pequenas áreas lesionadas, já a aplicação por varredura é utilizada em lesões de maior amplitude (28).

O modo de utilização do laser por varredura não é indicado em feridas abertas, já que não se deve encostar o espectro do laser e arrastar, visto que há indícios que dessa forma a lesão estenderá ainda mais, além de gerar desconforto ao paciente. A aplicação pontual é usada nas áreas fora da ferida aberta, podendo encostar o laser e fazer a aplicação no Joule pré-programado e a cada dois centímetros, aplica-se em todo o contorno da ferida (7).

O laser terapêutico possui efeitos primários e secundários; a partir dos efeitos primários se produzem os efeitos secundários. Os efeitos primários do laser, que são desencadeados pela absorção da energia, são: efeito Bioquímico e efeito Bioenergético. Já o efeito secundário é o aumento da circulação local com efeitos tróficos, anti-inflamatórios e de regulação vascular (32).

Sobre o efeito do laser terapêutico os autores Tavares, Mazzer e Pastorello (33), citam:

Alguns autores [7-10] relatam que o efeito do laser terapêutico que mais se destaca é o cicatrizante. Este é caracterizado por três fatores principais: a) Incremento à produção de ATP. Acredita-se que o laser eleva a produção de ATP [11], proporcionando um aumento da atividade mitótica [7-10] e um aumento da síntese de proteína, por intermédio da mitocôndria [12,13]. Tem-se, como conseqüência, o aumento da regeneração tecidual em um processo de reparo [7-10]; b) Estímulo à microcirculação, que aumenta o aporte de elementos nutricionais associado ao aumento da velo cidade mitótica, facilitando a multiplicação das células [7,9]; c) Formação de novos vasos a partir dos pré-existentes [7-9,14,15].

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Ainda, os autores complementam que o laser He-Ne possui um efeito cicatrizante, através da estimulação da matriz colagenosa. Com base nessa afirmação os mesmos autores realizaram um estudo na cicatrização de tendão calcâneo em ratos. Com base nos resultados encontrados o laser AsGa 904nm, utilizado na dose de 4J/cm2, promoveu a deposição de colágeno no sítio da lesão na fase inicial e, na fase tardia, minimizou a presença de processo inflamatório na zona de lesão.

A radiação do Laser atua com efeitos fotoquímicos agindo, inicialmente, na célula, aumentando o metabolismo, promovendo o aumento de granulação nos tecidos, regenerando as fibras nervosas, estimulando a formação de novos vasos sanguíneos e regeneração dos linfáticos (32).

O laser de baixa potência em nível vascular, incentiva a proliferação das células endoteliais, ocasionando formação de novos vasos sanguíneos, aumento da produção do tecido de granulação, promovendo o relaxamento da musculatura vascular lisa e proporcionando, dessa forma, os efeitos analgésicos no uso dessa terapia (21).

As contraindicações do laser incluem: aplicação direta nos olhos, gestantes, neoplasias, placa epifisária, pacientes com quadro de epilepsia, indivíduos fotossensíveis ou temporariamente sensíveis por efeito medicamentoso e em casos hemorrágicos (28).

A laserterapia é utilizada na fisioterapia para tratamentos diversos, por se tratar de uma técnica não invasiva, se aplica em diversas patologias, atuando no processo de cicatrização e regeneração de todos os diferentes tecidos do corpo humano, como fibras nervosas, ossos e tecidos moles. Utilizados pela fisioterapia em pré e pós-operatórios cirúrgicos, inflamações, queimaduras entre outros (34).

Efeitos do laser terapêutico nas queimaduras

Os efeitos do laser de baixa potência podem ser notados, na atuação sobre os linfócitos, na ampliação da proliferação e ativação dos macrófagos, aumento da fagocitose; aumento da secreção de elementos de crescimento de fibroblasto e potencialização a reabsorção da fibrina e do colágeno (30).

As lesões por queimaduras trazem alterações funcionais e possíveis complicações secundárias aos pacientes. Sobre essas alterações e incapacidades Lamberti e colaboradores (10) em seu estudo discorrem:

Lima et al (1), analisaram que nos primeiros dias após a queimadura, o organismo pode sofrer alterações funcionais primárias em mais de um órgão vital, resultado da lesão tissular ou hipóxia recorrente. Após esse período, ocorre uma resposta a estímulos antigênicos, que levam a uma resposta inflamatória sistêmica, favorecendo o desenvolvimento de infecções, também conhecida como disfunções secundárias de múltiplos órgãos e sistemas. Descrevem que a queimadura promove alterações cutâneas, com grandes variações na evolução do

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processo de reparação, as quais dependem da aplicabilidade e conhecimento do trabalho terapêutico.

Nas queimaduras, principalmente as de segundo e terceiro grau, o processo de cicatrização, caso não seja modulado de forma correta poderá ocasionar demora na recuperação desta lesão e como consequência, levará o paciente a um maior sofrimento, também podendo deixar danos motores importantes que acarretarão diretamente nas atividades de vida diária desse paciente (7).

Há evidências que a utilização do laser irá favorecer o processo cicatricial da queimadura, com o uso deste, os fibroblastos são estimulados na utilização de forma precoce, sendo favorável ao tratamento do paciente, uma vez que no período cicatricial, devido à extensa perda tecidual, o processo vem a ser prolongado (1).

Em seu estudo de caso, Lambert e colaboradores (10), realizaram um tratamento em uma lesão aberta por queimadura no braço direito de um paciente que recusou ao procedimento de enxerto. O tratamento iniciou-se com laserterapia por AsGa a 6J/cm2 nas bordas da ferida, aplicado três vezes por semana, incluindo massoterapia e a cinesioterapia associada. A partir do tratamento realizado, eles observaram que houve influência dos recursos utilizados e os mesmos auxiliaram no processo de cicatrização e recuperação funcional da queimadura do paciente.

Os autores Andrade Lima e Albuquerque (1), citam em sua pesquisa, uma comparação dos efeitos dos tipos de laser de 660nm e 780nm em queimaduras terceiro grau em ratos diabéticos e não diabéticos. Os resultados revelaram maior deposição de fibras colágenas, maior tecido de granulação, maior repavimentação epitelial e aumento do número de vasos em todos os grupos irradiados, especialmente quando utilizado os 780nm nos ratos não diabéticos e 660nm nos diabéticos.

Azzi e Simões (35), em seus experimentos, afirmam que: “independente do grau da lesão de queimadura, o Laser acelera o processo cicatricial”. Relatam ainda que “as aplicações com menor comprimento de onda são mais efetivas nas fases iniciais de cicatrização, enquanto um maior comprimento parece estimular as células durante todo o processo, com maior ênfase na fase de maturação”.

Em seu estudo os autores Souza, de Matos e Rosa (5), discorrem sobre o efeito do laser de baixa intensidade como tratamento, associado ao uso da cinesioterapia em um paciente pós 3 meses de cirurgia de enxerto em algumas regiões afetadas por queimaduras. O tratamento consistia em alongamento passivo, liberação de tecidos moles com pressão maior sobre área cicatricial mais elevada e aplicação do laser de baixa intensidade, com técnica pontual, em cada articulação, com dosimetria inicial de 4 J/cm² e, após 6 atendimentos, aumentado para 5 J/cm². Ao total foram 8 sessões e como resultado do uso do laser terapêutico associado, paciente teve aumento de amplitude de movimento (ADM) no MSE (membro superior esquerdo).

Diante do exposto, evidencia-se que o tratamento a laser é um excelente recurso terapêutico, promovendo diversos benefícios tais como: angiogênese

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diminuindo o processo inflamatório; melhora a microcirculação, aumentando o consumo de oxigênio pelas células e da adenosina trifosfato (23, 25, 35). Ainda é capaz de estimular os fibroblastos e aumentar a deposição de colágeno nos tecidos, acelerando o processo cicatricial da queimadura (1).

Considerações finais

As queimaduras são definidas como um trauma corriqueiro, comum e grave que lesiona a pele ou outro tecido, distinguida por uma condição aguda e crônica. Paciente queimado tem queixas de dor intensa e comumente prolongada, que acarreta sofrimento físico e psíquico para o paciente e para os familiares.

O tratamento de queimadura é um desafio tanto por sua gravidade, quanto pelas complicações advindas, que tende a deixar sequelas, gerando incapacidades funcionais aos pacientes e questões estéticas, como formação de cicatrizes hipertróficas, queloides entre outros agravos secundários.

O laser terapêutico é um dos recursos utilizados no tratamento das queimaduras, como foi citado anteriormente, muitos estudos comprovam os benefícios de sua utilização. A partir desta revisão bibliográfica, observa-se que a utilização do laser terapêutico nas lesões, promove a proliferação de células, aumento da vascularização, promove um processo cicatricial mais rápido, além de possuir os efeitos anti-inflamatórios, proporcionando a diminuição do edema.

Em razão dos achados considera-se que o tratamento através do uso do laser terapêutico é eficaz e vantajoso no tratamento de queimaduras, contudo, são necessários mais estudos sobre o tema abordado, para proporcionar uma melhor qualidade de vida para os futuros pacientes queimados amenizando o sofrimento.

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Referências

1. Albuquerque AG et al. Efeitos do laser terapêutico no processo de cicatrização das queimaduras: uma revisão bibliográfica. Rev Bras de Queimaduras. 2013;9(1): 30.

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Imagem

Figura 1: Ilustração das queimaduras de 1°, 2° e 3° grau.

Referências

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